1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 18/04/2018
Acesse: www.cncafe.com.br
Negócios, palestras e seletiva de barismo. Veja destaques do 1º dia do Simcafé
Ascom Cocapec
18/04/2018
Nesta terça-feira, a
Cocapec deu início ao 10º
Simcafé, Simpósio do
Agronegócio Café, um dos
principais eventos do
setor, e o primeiro dia já
foi bastante movimentado.
Com início às 13h, os
visitantes já se depararam
com as seletivas do Cup
Taster, uma das
categorias dos
campeonatos de barismo
da BSCA.
O certame começou com
16 profissionais que
tiveram apenas 8 minutos para encontrar a xícara diferente em 8 triangulações. Quem teve
mais acertos se classificou para semifinal que será disputada no dia 18 pela manhã. O grande
vencedor será escolhido neste segundo dia no período da tarde. O campeão garante vaga para
a fase nacional.
Além disso, os 90 stands tiveram bastante movimento, com os participantes conhecendo as
novidades de cada empresa para a cafeicultura e criação animal.
No espaço de máquinas muitos negócios foram fechados e os cooperados adquiriram os
equipamentos em diversas modalidades, entre elas a de troca de café pelos produtos.
A cerimônia de abertura reuniu importantes nomes da cafeicultura, política e cooperativismo,
entre eles o Superintendente do Sescoop/SP, Aramis Montinho Júnior; o Presidente do
Conselho de administrativo do Sicoob Credicocapec, Mauricio Miarelli; o coordenador das
Câmaras Setoriais , Alberto Amorim que representou o secretario de agricultura do Estado de
São Paulo Francisco Jardim; o presidente do Sindicato Rural e Presidente da Fundação do
Café da Alta Mogiana, José Henrique Mendonça, o presidente da OCB, Márcio Lopes de
Freitas; o chefe de gabinete do prefeito de Franca Gilson de Souza, Orivaldo Donzelli; o
residente da AMSC; Márcio Luiz de Palma Rezende; o Diretor da CATI-EDR Franca, Pedro
Avelar; o vereador de Franca, Adermis Marini; o presidente da ACIF e do G6, Dorival Mourão
Filho e toda a diretoria da Cocapec.
Em seus discursos todos ressaltaram a importância do Simcafé e do trabalho da Cocapec em
relação ao cooperativismo. Na abertura também aconteceu o lançamento do Cappuccino
Senhor Café.
O Simcafé continua nesta quarta, e os portões abrem às 9h. A programação está repleta de
atrações o dia todo. Logo pela manhã tem a semifinal do Cup Taster e a palestra
Administrando Gerações com Juscelino Neves. A tarde é a vez do workshop do expositor
Calcário Itaú e a grande final do Cup Taster. O dia finaliza com a palestra com o tema
Macroeconomia e Mercado de Café, com o profissional Cesar de Castro.
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Encontro debate produção de café diante de mudança climática no Cerrado Mineiro
Epamig
18/04/2018
A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), a Federação dos
Cafeicultores do Cerrado e a Fundaccer promovem o III Encontro de Inovação e Tecnologia
para a Cafeicultura no Cerrado Mineiro, dia 11 de maio, no Centro de Excelência do Café –
Campo Experimental da EPAMIG, em Patrocínio, MG.
O tema principal “Desafios para produção de café diante das mudanças climáticas” terá ampla
discussão entre pesquisadores durante o painel desta edição.
Para transferir tecnologias inovadoras e promover o conhecimento de forma eficiente, o
Encontro terá cinco estações de campo, três salas temáticas, além do painel. Este formato visa
integrar a pesquisa e o setor produtivo para apoiar o desenvolvimento da Região do Cerrado
Mineiro.
A entrada no evento é gratuita, porém é necessário o credenciamento para a participação nas
estações e inscrição prévia para a participação nas salas e no painel. As inscrições podem ser
feitas no site www.cerradomineiro.org/diadecampo.
O Encontro tem o apoio do Sebrae, Unicerp, Emater, Consórcio Pesquisa Café, FAPEMIG,
CNPq, Instituto Nacional de Ciência e Tecnologias do Café e conta com patrocínio oficial da
Bayer.
Confira a programação completa:
http://www.cerradomineiro.org/diadecampo/encontro_inovacao_tecnologia_2018.pdf
Mantiqueira de Minas comemora 100 mil sacas com Selo de Procedência
CaféPoint
18/04/2018
Agora em abril, a região da Mantiqueira de
Minas está em comemoração: foram 100
mil sacas de cafés verdes que receberam
o Selo Indicação de Procedência
Mantiqueira de Minas!
Não só garantindo que o produto é
produzido em uma área demarcada, o
selo, que teve início em 2011, tem como
objetivo mostrar que o grão faz parte da
cultura do território e que foi produzido
seguindo normas e regras estabelecidas
para proteger a identidade do patrimônio
da região.
Os cafés torrados e moídos que levam a marcação estão cada vez mais sendo adquiridos por
torrefações, cafeterias, empórios e supermercados no Brasil. Lá fora, os lotes estão sendo
exportados para cerca de 14 países.
“Alguns dos pontos importantes do Selo Indicação de Procedência Mantiqueira de Minas é a
acessibilidade que ele dá ao produto e a ligação que ele faz entre o produtor e o consumidor
final. O café é reconhecido pela qualidade e pela rastreabilidade”, disse Wellington Pereira,
provador e trader da Cooperativa Regional dos Cafeicultores do Vale do Rio Verde (Cocarive).
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Nas lavouras, com a visibilidade que a marcação dá para a Mantiqueira de Minas, os
produtores estão se dedicando cada vez mais na produção e na qualidade dos cafés especiais
da região, recebendo um ágio de até 20% por saca.
Cepea: ritmo de negócios segue lento com aproximação da safra de café
Cepea Imprensa
18/04/2018
A comercialização de café está lenta no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea,
o motivo para a baixa liquidez é que agentes do setor estão à espera da intensificação da
colheita da safra 2018/19. Enquanto exportadores estão no aguardo da entrada do produto da
nova temporada, produtores seguem nos preparativos da colheita.
Quanto à temporada 2018/19, de acordo com colaboradores do Cepea, a colheita do café
robusta em Rondônia está em ritmo lento, visto que chuvas dificultam a entrada de
trabalhadores nas lavouras e a retirada dos grãos colhidos. No Espírito Santo, precipitações
esporádicas têm ocorrido sobre o estado, auxiliando os cafezais.
Para o arábica, o clima mais firme nas últimas semanas favorece a maturação dos grãos na
maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br).
Saldo comercial do agronegócio alcança US$ 7,79 bilhões em março
Ascom Mapa
18/04/2018
As exportações do agronegócio somaram US$ 9,08 bilhões, em março, registrando
crescimento de 4,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando as vendas foram de
US$ 8,73 bilhões. As importações de produtos do setor alcançaram US$ 1,29 bilhão (-6,9%
abaixo de março de 2017). Como resultado, a balança comercial do setor registrou saldo
positivo da ordem de US$ 7,79 bilhões.
Os produtos do agronegócio representaram 45,2% do total das vendas externas brasileiras no
mês, com aumento de quase dois pontos percentuais de participação comparado a março do
ano passado.
Os produtos de origem vegetal foram os que mais contribuíram para o crescimento das
exportações do setor, com incremento de US$ 417,08 milhões, principalmente em função de
produtos florestais, cujas vendas externas foram US$ 374,49 milhões superiores. Se
destacaram outros setores, como sucos (+US$ 107,51 milhões); cereais, farinhas e
preparações (+US$ 93,55 milhões); fumo e seus produtos (+US$ 78,84 milhões) e fibras e
produtos têxteis (+US$ 27,97 milhões).
Quanto ao valor exportado destacaram-se: complexo soja (44,3%), carnes (14,8%), produtos
florestais (13,9%), complexo sucroalcooleiro (7,0%) e café (4,5%). Os cinco setores
representam 84,4% das exportações do setor.
O complexo soja registrou montante de US$ 4,03 bilhões em exportações no mês, o que
representou queda de 0,8% sobre março/2017. A redução na quantidade embarcada do grão (-
1,8%), aliada a um preço médio 1% inferior, resultou na redução, em valor, de 2,8%, passando
de US$ 3,53 bilhões em março de 2017 para US$ 3,44 bilhões, explica o coordenador de
Competitividade do Departamento de acesso a Mercados do Mapa, Luiz Fernando Wosch.
Já as exportações de farelo de soja registraram crescimento de 16,8%, atingindo US$ 507,14
milhões, enquanto as exportações de óleo de soja diminuíram 5,8%, com US$ 84,47 milhões.
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Recorde – As carnes ocuparam a segunda posição no ranking, alcançando US$ 1,34 bilhão,
praticamente o mesmo valor registrado no mês em 2017. O principal produto do setor foi a
carne bovina, cujas vendas foram de US$ 591,97 milhões, recorde histórico para março. Em
relação ao mesmo mês em 2017 houve incremento de 22,1% das vendas, em função da
ampliação da quantidade em 24,1%, que compensou a queda de 1,6% no preço.
As exportações de frango apresentaram queda de 9,7%, com US$ 580,59 milhões. Além da
retração da quantidade (-1,6%), houve queda no preço médio do produto (-8,2%). Também
houve queda nas vendas de carne suína (-23,4%), decorrentes tanto da retração na quantidade
embarcada (-7,8%), quanto do preço (-16,9%).
Importações – As importações de produtos do agronegócio sofreram queda de US$ 96,09
milhões na comparação com março de 2017 e março de 2018. Os principais produtos
adquiridos pelo Brasil foram: pescados (US$ 142,72 milhões); álcool etílico (US$ 135,19
milhões); trigo (US$ 87,73 milhões); papel (US$ 78,73 milhões) e vestuário e produtos têxteis
de algodão (US$ 58,35 milhões).
Além dos pescados e do trigo, outros produtos que tiveram as maiores reduções em
importações foram arroz (-US$ 30,93 milhões); lácteos (-US$ 22,53 milhões) e malte (-US$
15,24 milhões.
Destinos – A Ásia se manteve como principal região de destino das exportações do
agronegócio, somando US$ 4,65 bilhões. A União Europeia ocupou a segunda posição no
ranking de blocos econômicos e regiões geográficas de destino das vendas externas do
agronegócio brasileiro no mês. Houve crescimento de 22,9% nas vendas ao mercado,
decorrentes, principalmente, do aumento nas exportações de celulose (+162,6%); soja em
grãos (+59,7%); sucos de laranja (+38,8%); fumo não manufaturado (+120,2%) e farelo de soja
(+12,9%).
Acumulado no ano – No acumulado do primeiro trimestre de 2018, as exportações brasileiras
do agronegócio atingiram US$ 21,47 bilhões, cifra que supera em 4,6% o resultado de igual
período do ano passado, significando recorde para resultados de janeiro a março. Tal
acréscimo atribui-se ao aumento de 6,7% na quantidade embarcada, uma vez que houve
queda de 1,9% no índice de preço.
As importações recuaram 3,9% no trimestre, caindo de US$ 3,76 bilhões para US$ 3,61
bilhões, desempenho explicado, sobretudo, pela queda de 3,8% no índice de quantidade,
enquanto o índice de preço teve ligeiro decréscimo de 0,1%, de acordo com Luiz Fernando
Wosch.
Com isso, o superavit comercial do agronegócio subiu de US$ 16,76 bilhões para US$ 17,86
bilhões, constituindo cifra recorde para períodos de janeiro-março.
Resultado em 12 meses – As exportações do agronegócio atingiram US$ 96,96 bilhões nos
últimos 12 meses, apurados entre abril de 2017 e março deste ano. O número representa
crescimento de 13,5% em relação aos US$ 85,42 bilhões exportados entre abril de 2016 e
março de 2017. O incremento das exportações ocorreu em função, principalmente, do aumento
da quantidade exportada, que subiu 13%. O índice que mede o preço das exportações
apresentou alta de 0,5%.
As importações do agronegócio diminuíram de US$ 14,35 bilhões entre abril de 2016 e março
de 2017 para US$ 14,01 bilhões entre abril de 2017 e março de 2018 (-2,4%). A queda de
9,6% no índice de preço dos produtos importados explica, em grande parte, a redução do valor
das importações. O quantum importado, por outro lado, aumentou 8,0%.
O crescimento das exportações com concomitante redução das importações fez com que o
saldo comercial do agronegócio aumentasse de US$ 71,07 bilhões registrados entre abril de
2016 e março de 2017 para US$ 82,96 bilhões entre abril de 2017 e março de 2018.
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Os cinco principais setores exportadores do agronegócio apurados em 12 meses foram:
complexo soja (participação de 32,7% nas exportações do agronegócio); carnes (participação
de 15,9%); produtos florestais (participação de 12,8%); complexo sucroalcooleiro (participação
de 11,8%); e cereais, farinhas e preparações (participação de 5,8%).
O coordenador de Competitividade do Departamento de Acesso a Mercados do Mapa
observou que, na relação dos vinte maiores importadores do agronegócio, tiveram crescimento
na aquisição de produtos brasileiros em índices acima de 30%: Egito (+92,4%; US$ 2,15
bilhões); Espanha (+49,7%; US$ 2,12 bilhões); Bangladesh (+41,3%; US$ 1,51 bilhão); Vietnã
(+33,6%; US$ 1,46 bilhão); Emirados Árabes Unidos (+33,5%; US$ 1,76 bilhão); e Hong Kong
(+31,1%; US$ 2,67 bilhões).
Inscrições abertas para o curso de Processamento Profissional Q do CQI
P&A Marketing Internacional
18/04/2018
Garanta sua vaga para o curso de Processamento Profissional Q do CQI (Instituto de
Qualidade do Café | Coffee Quality Institute), que será realizado na Fazenda Santana, em
Espírito Santo do Pinhal, região Mogiana, de 06 a 12 de maio de 2018.
O programa, dirigido a proprietários, gerentes e operadores de benefício úmido e secagem bem
como interessados no assunto, cobrirá os três processos: natural, cereja descascado (ou
“honey”) e lavado, com aulas teóricas e práticas no benefício da fazenda e provas de café em
seu laboratório de qualidade.
A versão 2018 terá também um curso básico de prova de café, o Pre-Q, também ministrado
pelo CQI. Os participantes aprovados na avaliação no final dos cursos receberão os
respectivos certificados que estão progressivamente adquirindo a mesma visibilidade e
importância que hoje caracteriza o Certificado Q e os próprios Q Graders.
O Brasil sediou tal curso pela primeira vez no ano passado, na mesma fazenda, e dentre os 25
profissionais participantes provenientes das principais regiões produtoras brasileiras, este curso
incluiu Gabriel Nunes, que ganhou o concurso Cup of Excellence - Brazil 2017, vendeu o café
vencedor pelo preço mais alto do mundo e atribuiu parte de tal sucesso a ter feito este curso do
CQI.
O Curso de Processamento Profissional Q será ministrado por Emílio López Diaz, presidente
do Roasters Guild, associação de torrefadores de cafés especiais vinculada à SCA, antiga
SCAA, produtor e exportador salvadorenho, sócio de lojas de cafés especiais nos Estados
Unidos e da Fazenda Santana. O Curso Introdutório de Prova de Café será ministrado pela
especialista colombiana Luz Stella Artajo Medina consultora independente com larga
experiência internacional no assunto e juíza de vários concursos de qualidade.
Não perca tempo! Entre em contato com Larissa Menegatto
(peamarketing@peamarketing.com.br) para mais informações e para fazer a inscrição.
Produtores de café da Colômbia pedem intervenção monetária ao Banco Central
Agência SAFRAS
18/04/2018
Lessandro Carvalho
A Federação dos Cafeicultores da Colômbia solicitou na segunda-feira ao Banco Central do
país que intervenha temporariamente na taxa de câmbio para trazer alívio às preocupações
dos produtores diante do fortalecimento do peso colombiano contra o dólar. A notícia parte da
Reuters.
6. Conselho Nacional do Café – CNC
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A Federação pediu ao governo este mês por auxílio à cadeia produtiva, que envolve mais de
meio milhão de famílias colombianas que dependem das lavouras de café e que enfrentam
dificuldades com a queda nas exportações diante da valorização do peso.
Beber chá e café pode fazer bem para quem tem doenças cardíacas
GALILEU
18/04/2018
A cafeína, quando consumida na medida, pode fazer bem para quem tem problemas cardíacos.
Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Baker, na Austrália, revela que a
substância pode ter efeitos positivos na saúde.
Para a pesquisa, que foi publicada no periódico Journal of the American College of Cardiology,
os cientistas da instituição estudaram os dados de mais de 360 mil pessoas presentes em 11
grandes estudos internacionais sobre o assunto.
Eles analisaram a relação entre o consumo de café e a taquicardia, condição que aumenta o
ritmo dos batimentos do coração. Ao analisar esses dados, observaram que o consumo de
cafeína, quando moderado, não aumenta os batimentos cardíacos das pessoas. Segundo o
estudo, 500mg da substância, que equivale a seis xícaras de café por dia, não afeta os
pacientes.
Uma análise mais específica sobre o consumo de café por pessoas que já sofreram ataques
cardíacos, inclusive, mostrou que a bebida ajudou a estabilizar os batimentos dos pacientes.
Só duas das pesquisas avaliadas relacionaram a substância com o risco de taquicardia. Mas,
nestes casos, era necessário que as pessoas ultrapassassem o limite da dose, bebendo mais
de nove xícaras de café por dia para que ela fizesse mal.
"Existe uma impressão pública de que a cafeína é um dos gatilhos para problemas cardíacos",
afirmou o médico Peter Kistler, um dos responsáveis pelo estudo, em anúncio. "Nossa extensa
análise da literatura médica sugere que esse não é o caso."
Os cientistas, no entanto, ressaltam que pacientes que já possuem problemas cardíacos
deveriam evitar energéticos, pois eles podem ter entre 160 e 500mg de cafeína concentrada.
De acordo com eles, três quartos dos pacientes com problemas do coração que beberam duas
ou mais latas desse tipo de bebida começaram a ter palpitações algumas horas depois.
"Bebidas cafeinadas como o café e o chá podem ter propriedades que, a longo prazo, ajudam a
combater a taquicardia", disse Kistler. Os dados estudados por ele e sua equipe demonstram
que pacientes que consomem café e chá de forma moderada têm menos chances de
desenvolver problemas cardíacos.