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Clipping cnc 18062018

Assessoria de comunicação en Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA)
18 de Jun de 2018
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  1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 18/06/2018 Acesse: www.cncafe.com.br Torrefadores vivem experiência na Região do Cerrado Mineiro Abic 18/06/2018 Federação dos Cafeicultores do Cerrado Visando proporcionar cada vez mais a integração da cadeia produtiva do café, a ABIC – Associação Brasileira da Industria de Café em parceria com a Federação dos Cafeicultores do Cerrado promoveu uma Trip to Origin a Região do Cerrado Mineiro, primeira Denominação de Origem para cafés no Brasil. O grupo formado por torrefadores associados a ABIC, além do diretor Executivo da Associação, Nathan Herszkowicz e Aline Marotti, do Comitê Permanente de Qualidade, vivenciaram por dois dias todo o processo no campo, desde da colheita, preparação do grão e processos, além de fazer networking entre produtores e torrefadores e estreitar relações entre a Federação e Cooperativas. A visita teve por lema “Unidos pela Qualidade” e segundo o diretor Executivo da ABIC – Nathan Herszkowicz, o contato com o Cerrado Mineiro sempre foi muito produtivo e por isso a escolha da Região para esta primeira Trip to Origin. “Viemos conhecer e estreitar as relações com o Cerrado Mineiro, além de conhecer os tipos de cafés, as formas que são preparados e como isso pode contribuir com a melhoria da bebida para o consumidor, que o é grande objetivo da ABIC”. O grupo foi recebido pela família Tudela para um almoço na Fazenda Castelhana em Monte Carmelo. A tarde uma verdadeira aula de cafeicultura com o produtor Diogo Tudela, que percorreu todo caminho do café dentro da propriedade, desde a colheita, a seca, a separação por talhão o extremo cuidado com cada lote, até o benefício e seleção dos grãos. De lá os industriais seguiram para a monteCCer – Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado Monte Carmelo onde conheceram todos os cuidados que o café recebe na estocagem e venda. Eles também puderam provar já alguns lotes da nova safra e o potencial que a safra 2018/2019 já apresenta. À noite, o presidente da monteCCer e da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Francisco Sérgio de Assis e sua família receberam os torrefadores em sua propriedade e apresentaram também o cuidado com seus lotes. O primeiro dia foi encerrado na Fazenda Água Limpa com um jantar tipicamente mineiro. Francisco Sérgio de Assis avalia que a Região, através de sua Denominação de Origem, está pronta para atender a indústria. “O Cerrado Mineiro tem constância na entrega, alta produtividade e qualidade. A rastreabilidade é palavra de ordem e a indústria está sentindo que ela precisa ter segurança alimentar, e o selo além de garantir a Origem e Qualidade ele garante a segurança de um café produzido com ética, cumprindo toda a legislação ambiental e social brasileira. Que essa seja a primeira de muitas visitas da indústria à nossa Região” – finalizou Assis.
  2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck A fazenda Freitas da Nunes Coffee, campeã do Cup of Excellence 2017 e recordista mundial com o maior preço já atingido por uma saca de café, chegando a R$55 mil a saca de 60 quilos, também esteve no roteiro. Osmar e Gabriel Nunes receberam os torrefadores e apresentaram o trabalho feito na fazenda, entre eles os mapeamentos de qualidade feitos em todos os talhões e os testes envolvendo fermentação e diversos processamentos buscando sempre maior potencial de qualidade para cada café. O grupo visitou também o talhão que produziu o café mais caro do mundo, uma aérea de cerca de 5 hectares da variedade Bourbon Amarelo, plantado em 2014. Para conhecer mais sobre a primeira Denominação de Origem para cafés no Brasil, os torrefadores fizeram uma visita a Federação dos Cafeicultores do Cerrado, a entidade gestora da Denominação de Origem Região do Cerrado Mineiro. O superintendente da Federação, Juliano Tarabal, apresentou as ferramentas da Denominação de Origem que garantem tanto as torrefações como aos clientes finais a qualidade, a origem e a autenticidade dos cafés da Região do Cerrado Mineiro. Amilton Silva Júnior, das Industrias Brunelli de Ituiutaba destacou a importância da imersão na Região. “Esse alinhamento entre a indústria e o campo é muito benéfico para toda a cadeia. Aprender e ver todo o processo, desde a muda até o pós-colheita nos agrega muito, é muito bom ver tanta gente trabalhando pela qualidade do café. Com certeza vamos buscar aumentar nosso mix de produtos com cafés da Região do Cerrado Mineiro” – explicou ele. A Trip foi encerrada com uma visita a Expocaccer em Patrocínio, onde o grupo conferiu também os cuidados com cada lote e toda a estrutura comercial. A Dulcerrado Cafés Especiais do Produtor foi a última etapa da visita onde puderam conferir na xícara o resultado de tanto cuidado com cada café produzido no Cerrado Mineiro. Diante de tanta tecnologia e profissionalização da cafeicultura no Cerrado, Nathan Herszkowicz encerrou a visita enfatizando que “o Cerrado representa a modernidade, onde os conceitos se renovam e não há medo de arriscar, além disso a união dos produtores em torno das cooperativas também é um traço muito forte desta região” – finalizou ele.
  3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Minasul: Academia do Campo está formando a primeira turma Ascom Minasul 18/06/2018 Foram muitos dias sentados, muitas horas de atenção, muitas perguntas feitas e muitas respostas também ajuntadas. A primeira turma do projeto Academia no Campo, caminha para a conclusão. O décimo e último módulo, vem aí, trazendo a realização de um objetivo conquistado, uma etapa concluída para pequenos e grandes produtores, que durante os últimos dez meses, se sentaram lado a lado com o propósito de estudar e aprender mais sobre o próprio negócio, o café. Esse gostinho de vitória está sendo saboreado com muita alegria pelo cooperado Marcelo Henrique de Carvalho, que se dispôs a fazer o curso e não faltou em nenhum módulo, desde o dia 6 de setembro, quando tudo começou, no ano passado. Os 120 quilômetros de deslocamento nunca diminui o entusiasmo de Marcelo, nem da esposa, Heloísa Helena da Cruz carvalho, a fiel companheira de todos os momentos. “Fácil não é, mas nada é fácil, nem tão difícil para quem se dispõe. Eu e minha esposa decidimos aprender um pouco mais e encarar juntos mais esse desafio”, fala. A alegria da reta final, se soma ao do aprendizado acumulado, imprescindível, cada dia mais, conforme ele. “Foi valioso. Aprendemos muito, desde a semente, a mudinha, a lavoura, a colheita, beneficiamento, certificação, venda, tudo. Aprendemos muito sobre cada etapa. Um conhecimento que ninguém vai nos tirar”, reconhece. Nem todo mundo que começou junto, está concluindo o curso, por motivos os mais diversos, boa parte dos antigos colegas, ficaram pelo caminho. Marcelo decidiu que cada dia seria um investimento e assim prosseguiu. “Eu e minha esposa tempos muito trabalho lá na roça, mas incluímos a Academia no Campo como um desses afazeres que a gente não pode adiar, nem parar no meio, como uma das necessidades da lavoura daquelas que não pode esperar, sobre o risco de grande prejuízo. Assim, não tinha desculpa”, diz. Atentos a tudo, eles aprenderam sobre técnicas de manejo, gerenciamento empresarial da fazenda, gestão de pessoas, novas tecnologia para o campo e formas de combate a pragas e muito mais. Conhecimento que de agora em diante, passam a empregar no dia a dia, nas tarefas diárias de todo o ciclo da produção. A coordenadora de Gestão de Pessoas da Minasul, Raquel Martins, explica que todo o conteúdo dos módulos foi planejado, pensado de forma a propiciar esse conhecimento. “Nós tivemos aqui nesses meses, verdadeiros especialistas em cada um dos assuntos estudados. Foram técnicos, professores de universidades, agrônomos, especialistas em cultivos, máquinas, defensivos, estocagem, negócios, certificação. Tudo foi feito para cumprirmos bem esse propósito de levar ao produtor rural mais conhecimento sobre o manejo das lavouras e o gerenciamento da propriedade”, diz. Para os próximos meses, novos encontros estão agendados – ninguém quer ficar desatualizado. “É como uma estrada: depois que você põe o pé nela descobre que tem muito caminho pela frente, mas só quem começa a caminhar tem essa percepção”, ensina Marcelo.
  4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Tecnologia pode detectar doenças em cafeeiros um mês antes Canal Rural 18/06/2018 O manejo preventivo faz toda a diferença na lavoura, poupando agricultores de infestações graves, que acarretaram em grandes perdas de produção. Pensando nisso, a Embrapa — em parceria com a startup Agrosmart — desenvolveu uma plataforma digital capaz de detectar doenças com um mês de antecedência. A ferramenta foi construída no conceito de “internet das coisas”, que consiste na troca automática de dados, via rede, sem interferência humana. Sensores instalados no meio da lavoura monitoram temperatura e umidade do ar e das folhas. As informações são levantadas a cada 15 minutos e enviadas à central. O computador processa os dados e produz um relatório que indica riscos ao cafezal e oferece dicas de manejo. O diretor de produto da Agrosmart, Raphael Pizzi, explica que os modelos que existem no Brasil são de longa escala, baseados em grandes regiões, como, por exemplo, sul da Bahia. “A ideia do nosso sistema é que essa análise seja local. Sabemos que os microclimas mudam muito, e o produtor pode estar dentro de uma região, mas com um microclima muito específico na sua fazenda”, explica. Pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente têm coletado informações para criar uma modelo de previsão de ocorrência de doenças. Nesta primeira etapa, a mais estudada é a ferrugem do café. “A ideia é coletar os dados de incidência e severidade, e depois correlacionar os dados, para ver se estão prevendo realmente o que está ocorrendo no campo”, diz a fitopatologista Kátia Nechet. A plataforma estará disponível para uso comercial em dois anos, mas os técnicos pretendem disponibilizar uma versão gratuita até o fim de 2018. Kátia aposta que a ferramenta ajudará na redução de custos com aplicação de defensivos e aumentará a produtividade das lavouras. “Você não vai trabalhar com controle curativo, e sim preventivo. Reduzirá também o impacto ambiental da estratégia de controle”, pontua. Um estudo realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) junto ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação (MCTIC) mostra que a plataforma pode aumentar em 25% a produção de grãos no país nos próximos 12 anos. Mas, apesar da ideia ser promissora, a chefe geral da unidade de Informática da Embrapa, Silvia Massruhá, alerta que há problemas a serem solucionados. Em relação à conectividade, Silvia explica que apenas a internet comercial, existente nas grandes cidades, não é suficiente. “Também precisamos desenvolver uma rede própria, para fazer a comunicação entre as máquinas no campo”. A ausência de leis específicas, que garantam mais segurança no tráfego de informação, também é um outro ponto a ser resolvido. IEA aponta perspectiva positiva para o mercado futuro do café Último Instante 18/06/2018 A iniciativa do Federal Reserve de elevar as taxas de juros de longo prazo dos títulos de tesouro causou turbulência nas economias menos estabilizadas ao redor do mundo, obrigando nossa vizinha Argentina a recorrer ao Fundo Monetário Internacional (FMI). No Brasil, que está com as contas um pouco menos desorganizadas, mesmo a autoridade monetária afirmando que possui reservas suficientes e que poderia atuar no mercado para evitar a escalada do dólar, o cenário político conturbado causado pelas incertezas com progressivo incremento do déficit fiscal, conduzindo os investidores a apostarem contra a moeda brasileira.
  5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck De acordo com Celso Luís Vegro, pesquisador do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, “a desvalorização do real, em maio de 2018, acentuou o movimento dos investidores nos contratos futuros negociados na B3. Ainda que o País conte com expressiva reserva, a desconfiança por parte do mercado, fatalmente trará consequências nefastas para a economia já em situação de beirada de abismo”, afirmou. As cotações do mercado futuro de café arábica registradas na Bolsa de Nova York contabilizadas em maio de 2018 refletem medianamente a intensidade do movimento de desvalorização cambial brasileiro. Entre a primeira e a terceira semanas do mês, as médias das cotações futuras exibiam baixa consistente. Na posição de dezembro deste ano, por exemplo, declinaram de US$ 129,61/lbp para US$ 123,33/lbp, ou seja, declínio de 4,84% no período, percentual esse que, porém, foi parcialmente devolvido com alta sustentada nas duas semanas seguintes do mês. A Bolsa de Londres exibiu médias semanais para as cotações futuras de robusta muito próximas às registradas para o arábica em Nova York, ou seja, queda nas cotações médias entre a primeira e a terceira semanas do mês e incremento na quarta. Na última semana do mês, o robusta voltou a cair, destoando do arábica que se manteve em ligeira alta. Na região de Franca, principal cinturão produtor de arábica do Estado de São Paulo, os cafeicultores receberam, na média do mês de maio, R$ 445,14/sc pelo tipo 6, bebida dura. Comparando-se esse preço com a média da cotação futura em segunda posição (quinta semana de setembro) de US$ 123,94/lbp, após efetuar as devidas conversões e ajustes, obtêm-se uma vantagem de 5% frente à venda no mercado físico, o que, em tempos de declínio da Selic e baixo retorno para as aplicações financeiras, pode ser um atrativo relevante para aumentar o número de operações contratadas. A sinalização de que o mercado não deve encontrar constrangimentos no fluxo de suprimento é atestada pela prevalência da posição vendida entre os fundos e grandes investidores. “Em junho inicia-se o inverno no Hemisfério Sul, caso o rigor do inverno se mantenha nos mesmos moldes dos anos anteriores, uma reação para as cotações somente deve ser esperada a partir de outubro, quando começam a se formar as expectativas para a próxima safra”, concluiu o pesquisador. Bahia deve colher 2 milhões de sacas de café conilon Sistema FAEB 18/06/2018 Fonte: Jornal CORREIO Mais de 2 milhões de sacas de café conilon devem sair das fazendas do Sul e Extremo Sul da Bahia este ano. Não é uma supersafra, mas os resultados animam os produtores rurais da região, que no ano passado produziram 1 milhão e 800 mil sacas, consolidando a Bahia como segunda maior produtora desta variedade de café no Brasil. O Espírito Santo ainda ocupa a primeira posição no ranking, com cerca de 6 milhões de sacas por ano. De acordo com Gilberto Borlini, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Itabela, “este ano está sendo um ano de recuperação, devido à seca que a gente passou. As lavouras estão bonitas, mas ainda estamos colhendo e não contabilizamos. Ano que vem promete ser uma boa safra, vai ser um ano ainda mais promissor”. Alguns produtores estão colhendo até 20% a mais do que em 2017. A alta produtividade seria resultado de bons período de chuva, que possibilitaram uma recuperação depois de quase 5 anos de seca, mas sobretudo da tecnificação aplicada no cultivo.
  6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Tradição Na fazenda Luciana, em Itabela, os pés carregados de café - com hastes que chegam a pender em direção ao chão - enchem os olhos de quem visita o cafezal mantido pela família Covre. Os frutos de um vermelho-cereja intenso dão um colorido especial nos mais de 1 milhão de pés de café conillon espalhados por 350 hectares. Um cenário de beleza e eficiência. Entre as fileiras, máquinas e 150 funcionários estão em ação na colheita de uma das maiores safras dos últimos anos. São seis dias de trabalho intensos, de segunda a sábado, para dar conta de tantos frutos. Ricardo Covre, que faz parte da terceira geração da família a produzir café, ainda não sabe qual o tamanho total da produção este ano, nem quanto será colhidos em toneladas, mas adianta: A colheita deve ser concluída até o fim de junho e os produtores já planejam comemorar. “Uma boa safra, um bom ano, por isso vamos realizar a Festa do Café entre os dias 24 e 26 de agosto para celebrar”, afirma Covre. Preços Os preços ainda preocupam os cafeicultores. Com maior oferta do produto no mercado, o valor da saca está bem abaixo dos R$ 550 atingidos no ano passado. A saca de 60 kg está sendo comercializada a R$ 320. O problema é que o custo de produção está girando em torno de R$ 349, o que significa um prejuízo de pelo menos R$ 29 por saca. “Recuperou em questão de produtividade. Mas em termos financeiros ainda não é tão rápido. Os preços ainda não estão como gostaríamos, não estão muito satisfatórios. Estamos na Linha do Equador, empatados, no limite do custo de produção”, acrescente Covre. Uma das principais commodities do Brasil, o café sofre as influências do mercado internacional, das bolsas de mercadorias, das exportações, das manipulações dos grandes compradores e das variações cambiais, e isto vem prejudicando o produtor brasileiro, que muitas vezes precisa comprar insumos no mercado externo. Segundo o presidente da Associação de Produtores de Café da Bahia, João Lopes Araújo, “o preço do café hoje está inferior ao que o produtor precisa. Não fica margem para cuidar da lavoura. O agricultor está esperando que o mercado reaja e que ele possa ter uma remuneração maior”. Para baratear os custos, os cafeicultores estão investindo na mecanização da lavoura. “O custo operacional do café elevou muito e os problemas com mão de obra estão dificultando demais. A gente não sabe se o mercado vai ou não melhorar. Até 2020 não tem expectativa de melhora no preço. Sorte que a gente conseguiu entrar com maquinário na colheita e isto está ajudando a estabilizar os custos. 40% dos produtores já tem máquinas colhedeiras. A gente não pode parar”, afirma Gilberto Borlini. USDA estima safra de café recorde em 18/19 Redação Reuters 18/06/2018 Por Marcy Nicholson Reuters - O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) disse nesta sexta-feira que estima uma produção global de café em 2018/19 em um recorde de 171,2 milhões de sacas de 60 quilos, com o consumo também atingindo um recorde de 163,2 milhões de sacas, em sua primeira previsão para a próxima temporada. O USDA estimou a safra do Brasil, maior produtor do mundo, em um recorde de 60,2 milhões de sacas, acima das 50,9 milhões de sacas de 2017/18. Já a colheita do Vietnã em 2018/19,
  7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck segundo maior produtor global, foi prevista em um recorde de 29,9 milhões de sacas, ante 29,3 milhões no ano anterior. UFLA: pesquisador aponta influência dos fatores institucionais em economias cafeeiras Ascom InovaCafé 18/06/2018 Muito além do fator preço, os fatores institucionais – como a legislação e os costumes de um país – têm o poder de influenciar as relações econômicas. É isso que comprova a tese de doutorado “Os efeitos dos fatores institucionais sobre o desenvolvimento das economias cafeeiras”, de autoria de Eduardo Cesar Silva, apresentada à Universidade Federal de Lavras (UFLA) em junho de 2018, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA). Orientada pelo professor Luiz Gonzaga de Castro Júnior, a pesquisa baseou-se nos conceitos da Nova Economia Institucional (NEI) e utilizou como metodologia a detecção de outliers em séries de tempo, ou seja, observações de valor atípico geralmente causadas por intervenções políticas, mudanças econômicas ou fenômenos meteorológicos. No trabalho, foram analisadas as séries de exportação de café verde de 16 países concorrentes do Brasil: Colômbia, Venezuela, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Congo, Costa do Marfim, Etiópia, Madagascar, Quênia, Tanzânia, Uganda, Índia, Indonésia e Vietnã. Também foram objeto de estudo as séries de produção de café de cinco estados brasileiros: Bahia, Paraná, Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais. “Foi possível comprovar que a instabilidade política, entre outros fatores, afeta negativamente a exportação de café. Além disso, programas governamentais de expansão da área cultivada foram responsáveis pela consolidação de algumas das principais regiões produtoras de café atualmente”, explicou o pesquisador. Os resultados mostraram que, em determinados momentos e circunstâncias, ocorrem mudanças na estrutura das séries de exportação e produção, causadas por fatores institucionais. Como uma das constatações da pesquisa, Silva trouxe como exemplo os países africanos, cuja instabilidade política após a independência, marcada por ditaduras, golpes de estado e guerras, causou diversos outliers nas séries temporais. “Vários autores apontam que a situação precária de muitas comunidades é causada pela estrutura da cadeia produtiva, marcada pelo poder de mercado de algumas poucas empresas de exportação, importação e torrefação que deprimem os preços pagos pelo grão. Os resultados do estudo atestam que o ambiente institucional pode ser o fator preponderante, indicando um novo caminho: como construí-lo de forma inclusiva para que fomente o desenvolvimento não só da cafeicultura, mas da economia”, pontuou. Com relação aos estados brasileiros, os resultados revelaram que os programas de renovação e ampliação de lavouras realizados nas décadas de 1960 e 1970 tiveram grande impacto sobre a produção das principais regiões cafeeiras do país. Os estados de Minas Gerais e Espírito Santo foram os que mais se beneficiaram desses programas e das novas tecnologias desenvolvidas posteriormente. “Esta pesquisa comprovou que o desenvolvimento da cafeicultura depende de um ambiente institucional estável e inclusivo, que gere segurança aos cafeicultores e fomente a pesquisa”, finalizou o pesquisador.
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