1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 22 e 23/05/2018
Acesse: www.cncafe.com.br
BSCA realiza curso de Processamento de Café CQI no Brasil
P1 / Ascom BSCA
22/05/2018
Aprofundar conhecimentos sobre os
principais métodos e tecnologias de
processamento pós-colheita,
agregando boas práticas dentro da
cadeia de ações que envolvem a
busca da qualidade do café ao final
dos processos. Esse é o objetivo da
Associação Brasileira de Cafés
Especiais (BSCA) e do Coffee
Quality Institute (CQI) ao firmarem
parceria para a realização, no País,
dos cursos de Processamento de
Café "Q-Processing" em 2018.
São três cursos confirmados para
este ano, havendo a possibilidade
da realização de outras turmas,
conforme o interesse dos
participantes. O treinamento tem
duração de seis dias e será
ministrado por Joel Shuler, da Casa
Brasil, nas origens produtoras da
Denominação de Origem do
Cerrado Mineiro, na região Sul de Minas e na Indicação de Procedência da Alta Mogiana de
São Paulo.
Os cursos serão realizados em propriedades cafeeiras e abrangem os benefícios da produção
pelas vias úmida (cereja descascado, lavado e/ou despolpado) e seca (natural), com aulas
teóricas e práticas em campo e posteriores degustações sensoriais em laboratórios de
qualidade e aplicação de testes para a obtenção do certificado de Processamento de Café CQI,
reconhecida internacionalmente.
Também serão debatidos tópicos considerados essenciais no processo de pós-colheita, como
anatomia do fruto do café e suas formas de classificação; impacto da forma de processamento
na xícara; cupping comparativo dos principais métodos e dos protocolos de fermentação;
fermentação dos cafés lavados, desmucilados e naturais; processo de secagem; comparativo
de secagem natural e secagem mecânica; questões de sustentabilidade, como aquecimento
global e poluição da água, entre outros.
De acordo com a BSCA, o curso de "Q-Processing" integra um programa educacional mundial
do CQI e os profissionais aprovados na avaliação final receberão o certificado que,
brevemente, acredita-se que tenha a mesma visibilidade e a importância que atualmente
caracteriza o Certificado Q e os próprios Q-Graders.
SERVIÇO
Cursos de Processamento de Café "Q-Processing" CQI
Data: 13 a 18 de junho, na Fazenda São José, em Patrocínio (Cerrado Mineiro)
Data: 26 de junho a 1º de julho, na Fazenda Santa Cruz, em Paraguaçu (Sul de Minas)
Data: 02 a 07 de julho, na Fazenda O’Coffee, em Pedregulho (Alta Mogiana)
Mais informações e inscrições: http://.bsca.com.br/qprocessing
2. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Minasul: Expocafé 2018 supera expectativas
Ascom Minasul
22/05/2018
Foram três dias intensos. De acordo
com organizadores, a Expocafé
2018 superou as expectativas de
público e de faturamento. Atrás de
novidades, os produtores olhavam,
observavam, conferiam e faziam
perguntas. Queriam saber o preço,
como funcionava, o diferencial de
uma máquina e outra, as condições
de pagamento, as garantias. Era
preciso ver bem de perto, percorrer
toda a área, passar os olhos em
todos os estandes e depois decidir
o que levar para casa.
Esse produtor curioso, ávido por
novidades e bons negócios, esteve
também no estande da Minasul,
onde os atendentes conversaram com cada um deles, procurando identificar cada uma de suas
necessidades e o que cada um tinha por objetivo e a sua necessidade do momento.
O sistema barter, que aceita o café como moeda de pagamento, foi a modalidade de
pagamento mais utilizada. Independente da alta ou queda nos preços do café, ou do dólar, o
sistema permitiu assegurar a compra da qual os cafeicultores precisavam para o presente
momento. Agora é usar o implemento, a máquina ou insumo, para fazer a colheita render mais
e aumentar assim o poder de barganha para com o fornecedor, numa próxima oportunidade.
Para o diretor técnico da Minasul, Bernardo Reis Teixeira Paiva, a parceria entre a Cooperativa
e bons fornecedores permitiu esse ganho para toda a cadeia. “Nossa meta é sempre ampliar
possibilidades e horizontes para os nossos cooperados. A função do nosso estande é prestar
esse serviço de orientação, buscando o melhor negócio para o produtor. O sucesso mostra que
cumprimos bem a nossa parte”, comemorou.
Entre os organizadores, o mesmo sentimento de vitória. Foram R$ 220 milhões em negócios
fechados, durante os três dias de evento, 170 expositores e 14 mil visitantes. Munição que os
cafeicultores precisavam para encarar mais uma colheita e que promete ser 29% superior à do
ano passado. A torcida agora é para que o preço da saca de café também se eleve em alguns
percentuais e continue a alimentar toda essa cadeia do agronegócio.
Instituto Biológico promove colheita de café no centro da capital paulista
Portal do Governo de SP
23/05/2018
Na próxima quinta-feira (24), em celebração ao Dia Nacional do Café, o Instituto Biológico (IB)
promoverá uma atividade de colheita de café aberta para toda a população na capital paulista.
A partir das 10h, o tradicional “Sabor da Colheita” permitirá que os visitantes se paramentem
com chapéu, peneira e balaio para realizar a retirada dos grãos.
A 13º edição do evento acontecerá em um dos maiores cafezais urbanos do país, localizado
dentro do Instituto. O órgão, vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento,
conta com 2 mil pés no coração da cidade São Paulo.
3. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
A ideia da colheita é vivenciar uma atividade realizada por muito agricultores brasileiros e, sem
dúvida, relembrar a principal prática econômica do Estado durante os séculos 19 e 20.
“O público terá a oportunidade de
vivenciar uma experiência única do
trabalho que há décadas movimenta
a economia paulista. Todo o
processo será orientado por
especialistas para que seja feita a
colheita seletiva, com a retirada dos
grãos bem maduros”, explica Antonio
Batista Filho, diretor-geral do IB.
Após a colheita, os participantes
poderão aproveitar para apreciar o
café, bem como provar comidas
típicas caipiras, como broa de milho
e canjica. Ainda, parte dos grãos
colhidos será beneficiada, torrada e encaminhada ao Fundo Social de Solidariedade do Estado
de São Paulo (Fussesp), que distribuirá a entidades assistenciais do Estado.
Vale ressaltar que o Brasil é o segundo maior consumidor de café do mundo, atrás apenas dos
Estado Unidos. Para o secretário de Agricultura e Abastecimento, Francisco Jardim, essa
paixão nacional gera muitas riquezas para São Paulo e para o país.
“Nossos Institutos de pesquisa têm uma forte ligação histórica com a cultura e contribuem
muito para o sucesso da cafeicultura brasileira. O ‘Sabor da Colheita’ já é um evento tradicional
na cidade de São Paulo que aproxima nossas unidades de pesquisa da população”, afirma
Francisco Jardim, secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Cafezal Urbano
O Instituto Biológico possui uma área de 10 mil m² destinados à plantação de café. Localizada
no bairro da Vila Mariana, na capital paulista, o cafezal foi formado na década de 1950 para
servir de material de pesquisas para técnicos do IB estudarem o controle de pragas agrícolas.
“Atualmente, a maior finalidade é didática, histórica e cultural, destinando-se à população que
quer conhecer sua história e outras particularidades, como demonstração dos princípios das
boas práticas agrícolas”, explica o a pesquisadora da entidade, Harumi Hojo.
O cafezal é composto pelas variedades Mundo Novo e Catuaí, desenvolvidas pelo Instituto
Agronômico (IAC-APTA), presentes em 90% do parque cafeeiro brasileiro. Cerca de mil
estudantes, pesquisadores e estrangeiros já visitaram a atração do Instituto de pesquisa
paulista.
Café: colheita ganha ritmo no Estado do Paraná
Folha de Londrina
23/05/2018
Produtores, trabalhadores e máquinas no campo para o início da colheita do café no Paraná e,
claro, em todo o País. No Estado, aproximadamente 10% a 15% da área de 37,9 mil hectares
já foi colhida e os ânimos dos cafeicultores paranaenses, digamos, oscilam dependendo de
cada caso e região. Para alguns, a forte estiagem que castigou as lavouras recentemente
atrapalhou a qualidade e formação dos grãos. Já para os especialistas, esse impacto só chega
na próxima safra. A reportagem da FOLHA foi a campo e traz uma análise da cultura enquanto
a colheita, que segue até agosto, ganha ritmo. Ainda há expectativa de bons resultados.
4. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
No próximo dia 24 de maio é comemorado o Dia Nacional do Café e quando avalia-se o País
como um todo as projeções não poderiam ser mais otimistas. O 2º levantamento da safra 2018,
divulgado nesta semana pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), aponta para um
volume histórico de 58 milhões de sacas beneficiadas. O crescimento é 29,1% em relação aos
44,9 milhões de sacas do ano anterior. Vale dizer que o café é uma cultura bianual e 2018
trata-se da safra positiva que, associada às boas condições climáticas, justificam o provável
recorde produtivo em todo o território nacional.
No Paraná, a empolgação é menor, mas existe. Desde 2013 houve uma inversão produtiva
devido a uma forte geada, portando o Estado está em período de bienalidade negativa. Mesmo
assim, há expectativa de atingir a marca de 1 milhão de sacas. Já a produtividade média do
Estado deve ficar em 27 sacas por hectare, uma saca a menos quando comparado à safra
anterior. "Estamos na (safra de) baixa, era para cair mais a produção, mas como as condições
climáticas foram favoráveis (no ano passado), o café se recuperou e está produzindo muito
bem este ano. Não tivemos uma bienalidade marcante", explica o coordenador do Projeto
Piloto do Café e engenheiro agrônomo da Emater, Cilésio Abel Demoner.
Para o especialista, entre todos os fatores que influem na produtividade do café paranaense, o
produtor precisa olhar com mais cuidado um assunto específico: a fertilidade do solo. "Nosso
solo é um dos melhores, mas há barreiras químicas que afetam a produtividade e todo o
manejo. Não adianta jogar adubo, tem que resolver lá embaixo, aliado a uma cobertura de solo.
Hoje o produtor está consciente de que o solo não pode ficar descoberto, o sol batia
diretamente e ele chegava a brilhar. É preciso cobertura com braquiária, adubação verde, e
isso tem ajudado muito na produtividade do café."
ASSISTÊNCIA DEFICITÁRIA E AUDIÊNCIA PÚBLICA
Outro ponto que sem dúvida atrapalha o desenvolvimento da cafeicultura paranaense – que já
foi tão forte no passado – é a falta de assistência técnica em todo o parque cafeeiro. A Emater
estima que essa atenção sistemática só acontece atualmente para cerca de mil cafeicultores no
Estado – por meio do Projeto Piloto do Café, que acontece em parceria com a Anater (Agência
Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural) - com um investimento de R$ 6,23 milhões.
Outros incríveis sete mil produtores estão desassistidos. "Os produtores assistidos já superam
as 30 sacas beneficiadas por hectare. O problema é que temos muitos pequenos que não
recebem assistência técnica e estão produzindo de 12 a 15 sacas por hectare", explica
Demoner.
Para mostrar a importância de fomentar políticas públicas em relação à cultura, entidades
encabeçadas pela Câmara Setorial do Café promovem uma reunião na Assembleia Legislativa
do Paraná no dia 29 de maio. A ideia é apresentar um histórico da cafeicultura e sua
viabilidade para pequenos produtores, grande maioria no Estado. "Hoje temos basicamente
pequenos produtores, com área de cinco a seis hectares, (que precisam) desde a assistência
técnica, pesquisa, crédito rural, equipamentos comunitários para a colheita. Por meio de
políticas públicas, precisamos estruturar essas lavouras e trazer todas as informações
necessárias para ter um café de qualidade".
Em Paris, Maggi destaca avanços do agro brasileiro e o respeito ao meio ambiente
Ascom MAPA
23/05/2018
O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) disse nesta terça-feira (22)
durante entrevista coletiva, em Paris, que o Brasil promoveu “uma revolução verde no mundo”
ao transformar o campo brasileiro e mudar a posição do país de grande importador a um dos
maiores exportadores mundiais de alimentos. Isso, segundo afirmou, com uma rígida legislação
ambiental e sem o incentivo de subsídios. Maggi destacou questões que ainda dificultam o
acordo do Mercosul com a União Europeia e esclareceu sobre o uso de defensivos agrícolas.
5. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
“Em curto espaço de tempo, em 40, 45 anos, passamos a fornecer alimentos para mais de 150
países. E isso, tendo consumo interno muito grande, superior a 200 milhões de habitantes”,
disse o ministro. “Em uma atividade extremamente importante como essa, adotamos todas as
providências através de legislação, de combate a problemas que tínhamos, e levamos o país a
um patamar onde podemos discutir tudo com muita transparência”.
Blairo Maggi destacou que “o Brasil não fugiu à responsabilidade de corrigir erros, tanto nas
questões relacionadas ao trabalho, questões sociais dos colaboradores, quanto das
ambientais”. Lembrou que, hoje, “somos o quarto maior produtor de alimentos, o segundo
maior exportador, utilizando apenas 9% do território brasileiro para a agricultura e mais 13%
para pecuária”.
“Desses 9%, são retirados do solo 1,650 bilhão de toneladas de produtos, quer seja de
florestas plantadas, café, banana, cana para a produção de etanol, soja, milho”, enfatizou.
Meio ambiente
Sobre a legislação ambiental, salientou ser bastante forte, que obriga os produtores a
manterem em suas propriedades áreas de reservas ambientais de florestas, de cerrado ou de
qualquer tipo de vegetação, dependendo do bioma, sem uso. “Por exemplo, no norte, na região
onde está nossa floresta amazônica, qualquer proprietário só pode usar 20% da propriedade”.
Em relação a desmatamentos, observou que, de 2003 para cá, “não só no meu estado (Mato
Grosso), mas também nos demais estados, houve redução em torno de 90% do uso ou do
desflorestamento”. O combate ao desmatamento continua, afirmou, “e o ritmo da ocupação de
terras diminuiu pelas políticas implantadas e também porque os próprios produtores
perceberam que não adianta produzir mais se as empresas privadas no Brasil, que estão
dentro de um sistema de ajudar na proteção ambiental, deixam de comprar de quem desmata
irregularmente”.
Mercosul e UE
Questionado sobre as negociações de acordo entre o Mercosul e União Europeia, durante
entrevista, o ministro comentou que a Europa trabalha com muito subsídios, não utilizados na
agricultura brasileira e que, por isso, é preciso estar “bastante atento a essa abertura, a fim de
que não comprometa o crescimento de determinadas agroindústrias”. Mas disse que está muito
próximo o acordo comercial. “Na verdade, quando se trata de carne, a Europa é autossuficiente
e as cotas ofertadas ao Mercosul nada mais são do que recomposição de números que
tínhamos já há dez anos atrás ou coisa parecida. Então, por parte da agricultura, nós vamos,
sim, aceitar o acordo, mas não temos aquele entusiasmo, que muitos dizem que teríamos”.
Mas há pendências como a de indicação geográfica, “que preocupa, sendo um tema sensível
para Europa e também para o Brasil. Um assunto que ainda está se discutindo para chegar a
um entendimento”.
Em relação a lácteos, disse também haver “dificuldade de aceitar o mercado aberto, porque a
estrutura de produção de leite no Brasil é feita por pequenos produtores agrícolas, por uma
agricultura familiar mesmo, de subsistência. E como nós não temos um sistema de proteção via
incentivos, via subsídios, a liberação do mercado sem nenhuma condição, significaria que
milhares de pequenos produtores brasileiros não suportariam a concorrência”.
Defensivos
Maggi também falou sobre o uso de defensivos na agricultura. “Nós ouvimos aqui na Europa e
no Brasil que nosso país é um dos grandes usuários de defensivos agrícolas. Mas quando
olhamos os números, a gente vê que a história é diferente. Ao confrontarmos a quantidade por
quilo de produto, o país que mais usa por hectare é o Japão. São 11,7 quilos por hectare/ano;
em segundo lugar, vem a Holanda, com 4,59 quilos; em terceiro, a França, com 2,4 quilos por
hectare; a Alemanha, na sequência, com 1,9 quilo por hectare e; o Brasil tem 1.16 quilo para
cada hectare produzido”.
6. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
O Brasil, de acordo com Maggi, tem, “então,uso bastante moderado pelo volume de área em
que produz em duas safras por ano. “O ano inteiro, no Norte, no Sul ou no Centro-Oeste, estão
sempre ocupados com algum tipo de cultura. Isso dá ao país a posição de contestar os
números que são colocados mundo afora”.
Blairo Maggi participou de evento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)
que lançou durante a 86ª Sessão Geral da Assembleia Mundial da OIE, o Agricultural
Traceability System (Agri Trace) voltada para a rastreabilidade da cadeia produtiva de carne
bovina. Uma ação complementar às garantias sanitárias do Governo Federal.
Na quinta-feira (24), a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) irá declarar oficialmente o
Brasil como País Livre da Febre aftosa com vacinação, reconhecendo 50 anos de trabalho do
serviço veterinário e dos produtores rurais brasileiros. A diretora-geral Monique Eloit entregará
o certificado sanitário ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, a
partir das 14h30 (horário local), na sede da OIE, durante a 7ª Sessão Plenária da Organização.
Colheita do café exige cuidados com a rede elétrica
Cemig Imprensa Sul via Minasul
23/05/2018
Produtores de café do Sul de Minas
se preparam para o período da
colheita. Para que os trabalhadores
rurais evitem acidentes, a Cemig
alerta sobre os cuidados com a rede
elétrica em áreas de cultivo.
Acidentes com a rede elétrica em
áreas rurais acontecem
principalmente onde ocorre o uso de
máquinas agrícolas, como
colheitadeiras de café e de grãos,
que chegam a atingir vários metros
de altura, e podem tocar os fios da
rede elétrica. Caçambas e
escavadeiras de médio e grande
porte também podem alcançar os
fios ou provocar o desmoronamento
do terreno e a queda de estruturas
se a escavação for feita muito
próxima destas.
De acordo com o engenheiro de Segurança do Trabalho Demetrio Aguiar, da Cemig, é
imprescindível que o trabalhador mantenha sua atenção aos riscos do ambiente, antes de
iniciar qualquer atividade no campo. Por exemplo, colheitadeiras e outras máquinas de grande
porte jamais devem ficar sob os fios da rede elétrica. As barras do pulverizador devem ser
abaixadas ao passar debaixo dos fios da rede elétrica.
Ao carregar ou descarregar os graneleiros, as pessoas devem prestar atenção à localização da
fiação da rede elétrica e não deixar que nada se aproxime ou encoste nos fios. “Nunca utilize
varas de bambu ou madeira para levantar cabos para a passagem de veículos e
equipamentos. Aproximar ou tocar nos cabos pode causar sérios acidentes para as pessoas
que estão próximas do local” - alerta.
Outra recomendação é evitar transitar com o trator e outros veículos próximo dos cabos de aço
que sustentam os postes, chamados de “estais”. Quando estes cabos arrebentam, o poste
7. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
pode ceder, deixando os fios elétricos abaixo da altura regular. Quando o estai é removido
propositalmente, ainda existe o risco de o fio tocar na parte energizada no alto do poste,
provocando um choque elétrico.
“É importante seccionar e aterrar as cercas em toda a sua extensão. As cercas eletrificadas
devem ser sinalizadas a cada cem metros de distância”, complementa.
Quando for necessário transportar as máquinas sobre caminhões apropriados, deve-se
observar a altura de todo o conjunto de forma que as máquinas sobre o caminhão não atinjam
a fiação que atravessa sobre vias públicas e rurais. “Mesmo as redes telefônicas e de dados
que são bem mais baixas que as redes elétricas mas que estão nos mesmos postes podem
oferecer perigo, pois se a máquina colidir com esses fios, pode ocorrer a quebra do poste que
certamente irá cair sobre o caminhão e sobre as pessoas, colocando em risco a todos que
estiverem próximos do local. Caso isso ocorra, os ocupantes do veículo (caminhão) deverão
permanecer dentro da cabine até a chegada da Cemig. Somente em caso de incêndio, deve-se
abandonar o veículo, saltando da cabine o mais longe possível com os pés juntos e evitando se
aproximar de fios partidos” - orienta.
Se durante alguma manobra observar cabos ou condutores de energia rompidos, caídos ao
solo, ligue imediatamente para o Fale com a Cemig – telefone 116.
Plataforma Global do Café: os resultados de 2017 e os planos para o futuro
CaféPoint
22/05/2018
Por P&A Marketing e equipe
O ano de 2017 para o Programa Brasil da Plataforma Global do
Café (GCP) foi cheio de conquistas. Com o apoio de nossos 53
membros e dezenas de parceiros, atingimos o número de 587
técnicos, de mais de 50 instituições, treinados nas Boas Práticas
recomendadas pelo Currículo de Sustentabilidade do Café (CSC)
nos módulos básico e avançado. A disseminação de informação
entre técnicos também ganhou força com os excelentes resultados
do curso EaD (ensino a distância) Currículo de Sustentabilidade do
Café - Sustentabilidade na Produção de Café promovido pelo
SENAR. Estes profissionais atuam como multiplicadores do
conhecimento e tem a capacidade de alcançar milhares de
produtores em todo o Brasil.
Para auxiliar o trabalho de quem está no campo, lançamos mais um
material informativo: o Manual de Implementação dos 18 Itens
Fundamentais. Ilustrado e de fácil leitura, este material tem como
objetivo guiar o agricultor na melhoria dos principais pontos que
levam a sustentabilidade em sua propriedade.
Os parceiros da GCP também tiveram papel fundamental para os bons resultados de 2017. A
parceria com o Cecafé no Programa Produtor Informado levou conceitos de informática e
sustentabilidade a 1.220 agricultores e suas famílias; e em Rondônia a EMATER-RO está
implantando com sucesso a Metodologia de Assistência Técnica Coletiva (MATC),
desenvolvida pela HRNS, onde as famílias passam a receber uma média de 11 visitas ao ano
(mais que o triplo de visitas do modelo tradicional) isso sem aumentar os custos do serviço de
extensão. E para ilustrar ainda mais o poder da colaboração e o compromisso de nossos
membros e parceiros com a sustentabilidade, compilamos o Catálogo de Sustentabilidade,
lançado durante a Semana Internacional do Café em BH, que reuniu 116 iniciativas individuais
de mais de 30 entidades.
8. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
FUTURO E NOVIDADES
O Programa Brasil entra em uma nova fase de desenvolvimento: medir os impactos das
práticas de sustentabilidade recomendadas e disseminadas através de materiais e
treinamentos ao longo dos últimos anos. Para isso, em 2017, foram desenvolvidos de maneira
participativa e colaborativa 35 Indicadores de Sustentabilidade. Estes indicadores irão medir os
efeitos de nossos esforços a nível de campo através do Aplicativo CSC (CSC App), lançado e
amplamente divulgado no último ano. Os dados disponibilizados pelo CSC App através de 25
relatórios, poderão ser empregados para a melhoria continua das instituições. Pensando neste
processo, o Programa Brasil da GCP desenvolveu em 2017 um curso e método de implantação
do Sistema Interno de Gestão (SIG), que auxiliará instituições em sua gestão interna e
obtenção de resultados.
Para 2018, nossos planos continuam alinhados com a busca da sustentabilidade e melhoria da
cafeicultura brasileira. Iremos focar na medição dos impactos através do aplicativo e melhoria
contínua através do Sistema Interno de Gestão (SIG), usando a sólida base de conhecimento
criada pelo Currículo de Sustentabilidade do Café (CSC), através da manutenção dos
treinamentos e parcerias. Essas ferramentas serão instrumento para a criação de Regiões
Sustentáveis, que fortalecerão as origens produtoras de café no país e promoverão a melhoria
contínua do setor.
E como nova linha de trabalho, a Plataforma Global do Café (GCP) lança em 2018 as
Iniciativas de Membros, que são ferramentas que incentivam membros a desenvolver iniciativas
próprias co-financiadas por parceiros. O Programa Brasil e a GCP atuarão como articuladores
do projeto, aproveitando sua ampla rede de contatos para promover colaboração e
multiplicação de esforços através das iniciativas propostas.
Finalizando, faltou mencionar que 2018 começou com a notícia da nomeação de Carlos Brando
para a posição de novo Diretor do Conselho da GCP global. A presença de um brasileiro neste
grupo aumenta a visibilidade do país no contexto internacional e nos dá ainda mais força para
realizarmos ações em prol do setor.
Ficou interessado em saber mais sobre essa e outras atividades da Plataforma Global do Café
no Brasil? Entre em contato conosco e venha colaborar para um setor cafeeiro mais próspero e
sustentável!
Nota: A P&A coordena a Plataforma Global do Café no Brasil e está à disposição para receber
comentários ou esclarecer dúvidas em relação à iniciativa. Telefone: (19) 3651-3233.
Colômbia destina US$ 13,5 milhões para renovação de cafezais
CaféPoint
22/05/2018
As informações são da FNC / Tradução Juliana Santin
Ao final de uma sessão do Comitê Nacional de Cafeicultores, Mauricio Cárdenas, ministro da
Fazenda, anunciou que os cafeicultores colombianos terão à disposição recursos de 39 bilhões
de pesos (US$ 13,5 milhões) para a renovação de cafezais a uma taxa de 150 pesos (US$
0,05214) por árvore renovada.
Essa renovação com variedades resistentes resultará em plantações de café mais jovens e
mais produtivas, portanto, menos vulneráveis às mudanças climáticas e às doenças, como a
ferrugem. “Os recursos alcançarão a renovação de 253 milhões de árvores. Isso significa 50 mil
hectares que podem ser renovados”, disse Cárdenas.
9. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Esses recursos foram disponibilizados ao Fundo Nacional do Café (FNCN) para que a
Federação Nacional dos Cafeicultores (FNC) inicie a execução. Isso contribuirá para melhorar
a renda do cafeicultor com uma ajuda direta, via certificado do café, reduzindo custos de
renovação.
O novo fundo para reforma é resultado da realocação de 23,4 bilhões de pesos (US$ 8,1
milhões) originalmente destinados ao Incentivo à Capitalização Rural (ICR)/Linha Especial de
Crédito (LEC) pelo Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADR) e Finagro, e da
obtenção de novos recursos de excedentes anteriores da FoNC.
Na semana passada, a transferência desses recursos para a MADR foi aprovada, de modo que
foram transferidos para a FoNC. "Hoje esses recursos são incorporados à FoNC e se obtém
outros recursos de excedentes anteriores. Por essa razão, o valor de hoje é maior, 39 bilhões
de pesos (US$ 13,5 milhões)", disse o ministro.
"Agradecemos ao Governo, especialmente aos Ministros da Fazenda e Agricultura, por este
importante apoio para dar continuidade ao Programa de Renovação das Plantações de Café",
disse o gerente geral da FNC, Roberto Vélez Vallejo. "A renovação dos cafezais tem
desempenhado um papel fundamental na melhoria da produtividade dos cafezais, aumentando
a rentabilidade dos produtores. No ano passado, 73 mil hectares foram reformados. Este ano, a
meta é de 90 mil hectares”, acrescentou.
Dos 892.820 hectares de café na Colômbia, 78,1% são plantados com variedades resistentes,
com uma idade média de 7,02 anos. 84% das lavouras de café são tecnificadas jovens, 13,9%
tecnificadas envelhecidas e apenas 2% tradicionais.
Como funciona a ajuda
Os cafeicultores interessados na ajuda são registrados nos Comitês de Cafeicultores e serão
atendidos em ordem de chegada, até esgotarem os recursos. O Serviço de Extensão faz a
verificação da renovação para proceder ao depósito, através do cartão do café, do valor
correspondente.
"São recursos que chegam ao bolso do cafeicultor, mas ao mesmo tempo contribuem para
melhorar a produção de café na Colômbia", observou o Ministro, que ficou satisfeito com o fato
de que, pelo terceiro ano consecutivo, permanece por volta de 14 milhões de sacas.
O ministro também se comprometeu a continuar trabalhando nos Conpes de validade futura,
em projetos de segurança social para o setor cafeeiro e em um eventual Fundo de
Estabilização para os preços internos do café.
Adido do USDA estima safra de café do Quênia em 850 mil sacas
Agência SAFRAS
22/05/2018
Lessandro Carvalho
A produção de café total no Quênia em 2018/19 (outubro/setembro) deverá chegar a 850 mil
sacas, mesmo volume da safrinha anterior. A estimativa é do adido do Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A safra deverá ser toda de café arábica, sem café
robusta no país.
Para o adido do USDA, o consumo no país em 2018/19 deverá ficar em 80 mil sacas, contra 65
mil sacas em 2017/18. As exportações totais do país deverão ficar em 2018/19 em 800 mil
sacas, mesmo volume da temporada anterior. Os estoques finais de café da temporada
2018/19 estão projetados em 170 mil sacas, mesmo volume de 2017/18.
10. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
USDA: Venezuela deve colher 585 mil sacas de café em 2018/19
Agência SAFRAS
22/05/2018
Lessandro Carvalho
A produção de café total na Venezuela em 2018/19, que se estende de outubro a setembro,
deve alcançar 585 mil sacas de 60 quilos, contra 575 mil sacas em 2017/18. As informações
são do adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês).
Toda a produção da Venezuela é de café arábica.
O consumo venezuelano em 2018/19, por sua vez, deverá ser de 1,172 milhão de sacas,
contra 1,262 milhão de sacas em 2017/18. As importações totais da Venezuela em 2018/19
deverão ser de 603 mil sacas, com queda contra as 683 mil sacas de 2017/18, segundo o
adido do USDA.
Já as exportações da Venezuela são colocadas em 16 mil sacas em 2018/19, contra 8 mil
sacas na temporada anterior. Os estoques finais venezuelanos em 2018/19 são estimados pelo
adido em 12 mil sacas, contra zero no ciclo passado.