1. CLIPPING – 28/08/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
Fábrica da Nestlé no Brasil não deve abrir drawback, diz coordenador do CNC
Notícias Agrícolas
28/08/2014
João Batista Olivi e Jhonatas Simião
A proposta da instalação de uma fábrica da Nestlé de cápsulas de café no Brasil
é polêmica e divide muitos produtores. A princípio, a fábrica atenderia o
mercado interno, que possui o consumo de mais de 300 milhões de cápsulas
por ano. A empresa poderia também aumentar a quantidade de café brasileiro
no blend, até chegar a 100% da composição, além de se comprometer a colocar
a marca Café do Brasil.
Em entrevista ao programa Mercado & Cia desta quarta-feira (27), o
coordenador do Conselho Nacional do Café (CNC) e presidente da Cocapec,
Maurício Miarelli (foto: divulgação CNC), falou sobre a possibilidade de
instalação da fábrica de cafés especiais da Nestlé no Brasil, assunto que tem
gerado discórdia nos últimos dias.
A empresa propõe um investimento de 180 milhões de reais com geração de pelo menos 400
empregos diretos. No entanto, a viabilização do projeto depende de alguns fatores, entre eles, a
autorização para importação de cafés especiais com objetivo de manter o chamado “padrão
sensorial” do blend, o que desagrada alguns produtores.
Segundo Maurício Miarelli, houve uma confusão com relação ao drawback. A multinacional produziria
seus blends no Brasil apenas para consumo interno em um primeiro momento e ampliaria a
composição de café brasileiro no blend de 65% para 100% em dez anos. Hoje o País consome cerca
de 300 milhões de cápsula/ano de Nespresso.
“O CNC esteve com representantes da Nestlé e acho que houve uma grande confusão no que nós
pretendemos. O blend atual da Nestlé é composto por 65% de café brasileiro, uma quantidade
pequena de café da Colômbia e do Vietnã. O compromisso da empresa é trazer essa indústria para
cá, e inicialmente não haverá exportação de café porque irá se produzir apenas o que o Brasil
consome”, disse o coordenador do CNC em entrevista ao programa Mercado & Cia, apresentado por
João Batista Olivi.
De acordo com Miarelli, a proposta da Nestlé é honesta e importante, já que agregaria valor ao
mercado exportando no futuro blends com a marca do Brasil. Assista à entrevista no site do CNC:
http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=18166.
Presidente do CNC participa da abertura do Dia de Negócios da Coopercam
Brasil Metrópole
28/08/2014
Jéssica Monteiro
Com a presença do presidente do Conselho Nacional
do Café, Silas Brasileiro, ocorreu, anteontem pela
manhã (26), a abertura da sétima edição do Dia de
Negócios.
O evento é organizado pela Cooperativa dos
Cafeicultores de Campos Gerais e Campo do Meio
(Coopercam) e acontece nas dependências da
entidade na cidade de Campos Gerais. O presidente
da Coopercam, Tarcísio Rabelo, que também é
membro do CNC e presidente da Coccamig,
juntamente com os diretores e membros do conselho
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
2. fiscal da Coopercam, deu boas vindas a todos os cooperados e visitantes do evento.
Nos três dias de evento, os cooperados conheceram o que há de mais novo nas áreas de insumos e
máquinas agrícolas. Pouco mais de trinta empresas participam e apresentam aos visitantes
inovações e oportunidade de negócios tanto na compra de insumos quanto maquinário.
Uma das novidades apresentadas é o fertilizante para café de uma única aplicação. “Esse adubo é
diferente do convencional, que precisa de quatro aplicações. Além de funcionar com uma única dose,
os resultados da produção são muito melhores em período de seca. Quanto pior o clima, melhor o
efeito. Acredito muito que esse fertilizante é uma grande tendência”, explica Sidnei dos Santos,
engenheiro agrônomo da Coopercam.
Clima no Sudeste volta a sustentar preços do café
Valor Econômico
28/08/2014
Camila Souza Ramos
A fase de florada dos cafezais no Brasil, que ocorrerá em setembro, deverá enfrentar um volume de
chuvas insuficiente, o que já preocupa produtores e compradores do grão e anima os especuladores
no mercado futuro.
A etapa é crucial para permitir um bom potencial produtivo dos pés, e a umidade baixa pode se refletir
em uma nova quebra de safra em 2015/16. Recentes previsões climáticas indicando precipitações
abaixo da média no próximo mês na região Sudeste motivaram uma elevação de 5,59% (ou 10,5
pontos) nos contratos do café arábica de segunda posição negociados na bolsa de Nova York em
apenas dois dias. Ontem, esses papéis fecharam em US$ 1,9815 a libra-peso, patamar que não se
observava desde o início de maio.
Previsões da Somar Meteorologia
indicam que a região Sudeste
deverá receber entre 50 milímetros
e 100 milímetros de chuva em
setembro, abaixo da média para o
mês, de 120 milímetros. O
problema mais grave, porém, é a
possibilidade de precipitações
irregulares, que podem provocar
um abortamento dos botões.
"Como o solo já está com um baixo
nível de umidade, precisaria chover
bem no máximo sete dias depois da
primeira chuva, senão a florada
começa a cair", afirmou Marco
Antonio dos Santos, da Somar. No cenário ideal, as regiões produtoras deveriam receber entre 20
milímetros e 30 milímetros de chuva por semana para assegurar umidade adequada.
O cenário é diferente do observado na safra 2013/14, que recebeu boas doses de precipitações na
primavera de 2013 e foi prejudicada pela seca apenas quando os grãos já estavam em fase de
enchimento. No ciclo atual, os cafezais já vêm sofrendo com a baixa umidade dos solos desde
janeiro. Além disso, a produção da temporada 2015/16 no país já tende a ser menor por conta da
bianualidade da cultura.
A perspectiva pessimista para a produção brasileira já tem oferecido suporte para os preços na bolsa
nova-iorquina e pode continuar mantendo a alta nos próximos dias, segundo Albert Scalla, vice-
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
3. presidente sênior da FCStone para a América Latina. "Se passar mais de duas semanas e ainda
tivermos seca nas lavouras do Brasil, o mercado pode ter um subida substantiva", afirmou.
O analista ressaltou que, apesar da safra menor em 2013/14, o mundo não vive um déficit de oferta
diante dos estoques ainda suficientes para atender a demanda, mas ele estima que duas quebras
consecutivas na produção podem inverter o quadro.
A florada para a próxima safra deverá ocorrer na segunda quinzena do mês que vem. Até lá, deverão
ocorrer dois episódios de chuva no Sudeste, conforme Santos, da Somar Meteorologia. Porém, a
perspectiva é que as precipitações só voltem a cair com regularidade em outubro.
Com isso, os investidores especulativos já começam a comprar novas posições - e o comportamento
das chuvas e dos preços nos próximos 30 dias deve ser determinante para definir o preço dos
próximos nove a 12 meses, estima Scalla, da FCStone.
O diretor de commodities da Newedge em Nova York, Rodrigo Costa, ressaltou, ainda, que as
cotações também tendem a oscilar em níveis acima do registrado nas últimas semanas por causa do
fim das férias de verão no Hemisfério Norte, que costuma sinalizar o início do período de compras
das torrefadoras para o consumo no inverno, que normalmente tem forte aumento.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3670862/clima-no-sudeste-volta-sustentar-precos-do-cafe#
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
ixzz3BhiZSojq
Café: perdas na safra 2014/15 de arábica podem chegar a 65%
Cepea/Esalq USP
28/08/2014
Com a colheita de café arábica da safra 2014/15 entrando na reta final nas principais
regiões do Brasil, produtores já mensuram o percentual de quebra na produção, em
decorrência da forte seca deste ano – que vai de 65% (Noroeste do Paraná) a 15%
(Mogiana), a depender da região produtora.
Neste cenário, a safra do Brasil deve totalizar volume consideravelmente inferior ao
colhido em 2013/14 e também frente ao estimado em janeiro pela Conab (Companhia Nacional de
Abastecimento). Naquele mês, a Companhia divulgou que a produção nacional (arábica e robusta)
esperada em 2014/15 poderia totalizar entre 46,53 e 50,15 milhões de sacas de 60 kg. Já em maio, a
Companhia reduziu a estimativa para 44,6 milhões de sacas, 9,3% inferior ao colhido em 2013/14.
Quanto ao mercado, nos últimos dias os preços externos do arábica subiram com força em razão das
expectativas de quebra de safra no Brasil, o que também impulsionou os valores domésticos. Na
quarta-feira, 27, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São
Paulo, fechou a R$ 457,56/saca de 60 kg, alta de 8,8% em relação à quarta anterior, 20. (Fonte:
Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)
Embrapa Café completa 15 anos de contribuições à pesquisa cafeeira
Embrapa Café
28/08/2014
Flávia Bessa e Lucas Tadeu Ferreira
De acordo com dados da Organização Internacional do Café – OIC, em 2013,
a produção mundial de café foi de aproximadamente 145 milhões de sacas e o
consumo de 142 milhões. Nesse mesmo ano, o Brasil produziu 49,1 milhões
de sacas, o que corresponde a um terço desse mercado. Ou seja, de cada
três xícaras de café consumidas no mundo, uma é brasileira. Assim, falar da
cafeicultura é contextualizar seus números em nível mundial os quais colocam
4. o Brasil como protagonista principal. É falar de um produto que muito contribuiu para o
desenvolvimento nacional desde 1727, quando as primeiras mudas de café foram plantadas em
nosso País; é destacar que o café ocupa atualmente o 5° lugar no ranking de exportação do
agronegócio brasileiro; que gera em torno de oito milhões de empregos diretos e indiretos; e que, por
força desses números, o Brasil é o maior produtor, maior exportador e segundo maior consumidor
mundial da bebida.
Mais recentemente, podemos atribuir a expressividade da produção de café no Brasil, em grande
parte, às pesquisas do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, criada com essa
missão em 30 de agosto de 1999. O objetivo principal é promover a união de esforços institucionais
para desenvolver tecnologias em áreas estratégicas da cafeicultura brasileira com sustentabilidade,
competitividade, inovação e incremento tecnológico. O aporte financeiro das pesquisas conta com
apoio do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira - Funcafé, gerido pela Secretaria de Produção e
Agroenergia - SPAE, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, além de outras
fontes federais e estaduais.
De acordo com dados do Mapa, em 1997, quando da criação do Consórcio Pesquisa Café, a
produção nacional de café era de 18,9 milhões de sacas de 60kg e produtividade de 8,0
sacas/hectare. Em 2014, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento – Conab
(maio/2014), com praticamente a mesma área cultivada – 2,3 milhões de hectares - o País deverá
produzir 44,6 milhões de sacas (incremento de 236% no período de 1997 a 2014), com produtividade
de 23,1 sacas/ha.
Para o gerente geral da Embrapa Café, Gabriel Bartholo, com a evolução da pesquisa cafeeira nos
últimos 15 anos, o Brasil tem hoje uma das cafeiculturas mais responsáveis do mundo quanto à
sustentabilidade, além de gerar renda no campo, evitar o êxodo rural e preservar o meio ambiente. "O
segredo desse salto está na parceria e atenção às necessidades do setor produtivo. Os projetos de
pesquisa são elaborados a partir de prospecções de demandas dos diversos segmentos da cadeia do
produto e das instituições consorciadas. Todas as pesquisas, direta e indiretamente, consideram em
seu desenvolvimento aspectos essenciais, como qualidade, sustentabilidade, baixo custo e adoção
no campo, conjunto de fatores que realça a ação do Consórcio e mantém a imagem do Brasil como
país de referência e excelência na produção e exportação de café. Afinal, sem o efetivo aprendizado
dos conhecimentos e adoção das técnicas no campo, a inovação não acontece".
Unidade de gestão e pesquisa – A Embrapa Café, criada em 1999 como órgão integrante da
estrutura da Embrapa, tem por finalidade promover e apoiar atividades de pesquisa e
desenvolvimento do café, tanto de Unidades Descentralizadas da Embrapa como de instituições do
Consórcio Pesquisa Café e do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária - SNPA. Além da função
de gestão do Programa Pesquisa Café e transferência de tecnologia, a Unidade, ao longo de sua
existência, passou a realizar pesquisas e ações de transferência de tecnologia, o que tem agregado
ainda mais valor às tecnologias, serviços e produtos de forma integrada com os vários segmentos
agronegócio café.
Assim, os técnicos da Embrapa Café trabalham em parceria com instituições de pesquisa de café nos
principais estados produtores estimulando o compartilhamento de conhecimento, recursos humanos,
materiais e financeiros, o que tem permitido a integração de instituições tradicionais de pesquisa,
ensino e extensão rural para geração e adoção de tecnologias.
Mapa – No âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Embrapa Café integra
os quatro Comitês Diretores do Conselho Deliberativo da Política do Café - CDPC: Comitê Diretor de
Pesquisa e Desenvolvimento do Café CDPD/Café; de Planejamento Estratégico do Agronegócio Café
- CDPE/Café; de Promoção e Marketing do Café CDPM/Café; e do Acordo Internacional do Café
CDAI/Café. "A participação da Unidade é uma conquista da pesquisa cafeeira no Brasil. Significa que
podemos participar desde o nascedouro de todas as discussões e formulações políticas públicas no
âmbito do Ministério da Agricultura e assim sintonizar nossas ações com as diretrizes do governo
para o setor e implementá-las nas entidades consorciadas e parceiras", avalia Bartholo.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
5. Resultados – Entre os trabalhos de pesquisa realizados por mais de 800 pesquisadores lotados nas
instituições consorciadas e parceiras, destacam-se estudos das seguintes áreas: melhoramento
genético, que gerou dezenas de cultivares de café arábica e conilon resistentes às principais pragas e
doenças do cafeeiro, com alta produtividade e melhor qualidade dos frutos. Entre as mais recentes
cultivares lançadas de café estão a Diamante Incaper 8112, Jequitibá Incaper 8122 e Centenária
Incaper 8132, que são altamente produtivas e possuem características para a produção de bebida
com classificação superior e foram desenvolvidas pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência
Técnica e Extensão Rural – Incaper em parceria com a Embrapa Café; as cultivares de café arábica
denominadas Catiguá MG3 e Catiguá MG4, desenvolvidas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária
de Minas Gerais – Epamig, além de outras; a IPR 103, Iapar 59, IPR 98, IPR 99, IPR 103 e IPR 107
desenvolvidas pelo Instituto Agronômico do Paraná - Iapar, entre outras; a BRS Ouro Preto, primeira
variedade de café da Embrapa (desenvolvida pela Embrapa Rondônia); e ainda as cultivares Mundo
Novo e Catuaí, entre muitas outras, desenvolvidas pelo Instituto Agronômico - IAC e que são carros-chefe
da cafeicultura brasileira, representando cerca de 90% dos cafeeiros arábicas cultivados.
Na área de biotecnologia com o desenvolvimento do Genoma Café (que resultou na construção de
um banco de dados com mais de 200 mil seqüências de DNA e na identificação de mais de 30 mil
genes responsáveis pelos diversos mecanismos fisiológicos de crescimento e desenvolvimento do
cafeeiro) e das biofábricas ou clonagem (técnica que multiplica in vitro, a partir de tecido da folha,
plantas café arábica de características favoráveis, como resistência ao bicho-mineiro e à ferrugem,
boa qualidade de bebida e alta produtividade). Manejo de pragas, doenças e do solo; manejo da
lavoura, como o sistema de produção de café irrigado, estresse hídrico, adubação fosfatada, poda
programada, sistema adensado etc., além de tecnologias de colheita e pós-colheita disponíveis para
preparo, secagem e armazenamento de grãos e ainda o Sistema de Limpeza de Águas Residuárias –
SLAR, que remove os resíduos sólidos na água proveniente do processamento de frutos viabilizando
a reutilização da água, além de outras de preparo, secagem e armazenamento de grãos. Há também
tecnologias de apoio à produção ou à qualidade do café, como o uso de geotecnologias (GPS,
sensoriamento remoto, sistemas de informação geográfica, entre outros) que têm auxiliado na
caracterização ambiental, facilitando o conhecimento de situações e atividades e a simulação de
prognósticos, inclusive nos estudos de Indicação Geográfica.
Novos projetos – Neste ano de 2014, a Embrapa Café contratou, no âmbito do Consórcio Pesquisa
Café, 92 novos projetos de pesquisa, desenvolvimento, inovação e transferência de tecnologia nas
seguintes áreas priorizadas: "Sustentabilidade da cafeicultura de montanha", "Mão de obra escassa e
de alto custo", "Estresses bióticos e abióticos", "Qualidade e Marketing para rentabilidade" e
"Deficiência dos processos de transferência de tecnologia". Tais linhas de atuação contemplaram os
principais Eixos de Atuação do Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Setor Cafeeiro –
PEDSC/Mapa, período 2012-2015, da SPAE/MAPA, e do Conselho Diretor do Consórcio - CDC:
equalização do patamar de produtividade; irrigação; nutrição; novas cultivares; investimentos em
pesquisa, desenvolvimento, inovação; capacitação de agricultores e técnicos, certificação e
sustentabilidade.
Consórcio de Pesquisa Café – Criado em 1997 por dez instituições ligadas à pesquisa e ao café:
Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
- Embrapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - Epamig, Instituto Agronômico -
IAC, Instituto Agronômico do Paraná - Iapar, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assitência Técnica e
Extensão Rural - Incaper, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, Empresa de
Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro - Pesagro-Rio, Universidade Federal de Lavras -
Ufla e Universidade Federal de Viçosa - UFV. Atualmente o Consórcio é composto por 45 instituições
de ensino, pesquisa e extensão rural, localizadas nas regiões produtoras de café do País.
Colaboradores em sinergia – Durante esses 15 anos de atividades da Embrapa Café, o grande
avanço foi e continua sendo o esforço de todos os colaboradores envolvidos nos projetos de
pesquisa, nas atividades de apoio, transferência de tecnologia, comunicação, o que inclui a equipe de
pesquisadores, professores e seus assistentes, técnicos e extensionistas das universidades,
organizações e institutos estaduais de pesquisa, instituições parceiras, entre outros. Esse avanço não
poderia também deixar de ser atribuído aos mais de 300 mil produtores de café no Brasil das
diferentes regiões produtoras de café que têm adotado as tecnologias geradas e sinalizado a
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
6. necessidade de novas pesquisas. Somente com a existência dessa sinergia do agronegócio café é
que foi possível ao Consórcio Pesquisa Café, sob a coordenação da Embrapa Café, manter a
pujança da cafeicultura brasileira em nível mundial. Parabéns a todos!
Saiba mais sobre projetos liderados por instituição consorciada com seus respectivos planos de ação
no link: http://www.sapc.embrapa.br/arquivos/consorcio/ProgAnd2014-Site.pdf.
Para mais informações sobre a Embrapa Café, o Consórcio Pesquisa Café e as entidades
consorciadas, acesse a página do Consórcio www.consorciopesquisacafe.com.br.
Esalq realiza simpósio sobre tecnologias no cultivo do cafeeiro
CaféPoint
28/08/2014
Thais Fernandes
Na segunda semana de setembro, a Universidade de São Paulo (USP), através da
Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", oferece programação voltada para a
cafeicultura. O III Simpósio sobre tecnologias no cultivo do cafeeiro terá palestras que
tratarão de técnicas de produção, doenças do cafeeiro e viabilidade econômica da
atividade.
O Grupo de Experimentação Agrícola (GEA) formado por alunos da Esalq, e o professor doutor José
Laércio Favarin (Esalq/Usp), organizaram o cronograma que inclui profissionais de variadas
instituições, como Instituto Agronômico (IAC), Universidade Federal de Lavras (Ufla) e da própria
Esalq/Usp.
Entre os palestrantes, nosso colunista e engenheiro agrônomo Celso Luis Vegro, do Instituto de
Economia Agrícola (IEA), apresenta “O que fazer para o café ser um negócio rentável?”. Outra
apresentação de destaque será a de José Antônio Quaggio, engenheiro agrônomo do IAC, tratando
sobre a fertilização via gotejo. O Seminário promove, ainda, debates sobre temas como fertilidade e
nutrição de plantas.
Serviço : III Simpósio sobre tecnologias no cultivo do cafeeiro
Quando: 10 a 11 de setembro de 2014
Onde: Anfiteatro do Pavilhão da Engenharia, na Esalq, Av.Pádua Dias, 11, em Piracicaba (SP)
Mais informações: http://fealq.org.br/informacoes-do-evento/?id=142
Coopama realiza 10ª edição de feira de negócios
Coopama
28/08/2014
A Cooperativa Agrária de Machado realizará, de 9 a 11 de
setembro, a 10ª Feira de Negócios Coopama. A Fenec tem
por objetivo aproximar os associados dos principais
fornecedores, com o intuito de proporcionar ótimos
negócios e ampliar os relacionamentos, cumprindo a
missão da entidade, que é gerar aumento da produtividade
e maximizar a rentabilidade de seus associados.
O evento, que marcará a celebração dos 70 anos da Coopama, contará com palestra do ex-ministro
da Agricultura, Roberto Rodrigues. Este ano serão três dias de feira, apresentando as principais
novidades no mercado, dentro do segmento do agronegócio, como insumos e implementos agrícolas,
oferecidos aos cooperados da Coopama com os melhores preços e condições de pagamentos.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
7. FGV: soja, café e milho puxam abrandamento da deflação do IPA em agosto
Agência Estado
28/08/2014
Na passagem de julho para agosto, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), apurado pela
Fundação Getúlio Vargas (FGV), reduziu o ritmo de deflação, ao passar de queda de 1,11% para
retração de 0,45%. Todos os grupos que compõem o indicador contribuíram para o movimento,
especialmente Matérias-Primas Brutas, que passou de -2,60% para -1,33% no período.
No estágio inicial da produção, os principais responsáveis pelo menor ritmo de queda foram soja em
grão (de -5,00% para -1,65%), café em grão (de -3,22% para 9,42%) e milho em grão (de -10,31%
para -4,49%). Em movimento contrário, destacam-se itens como mandioca (de 0,19% para -9,54%),
aves (de 1,41% para -1,27%) e bovinos (de 0,59% para 0,02%).
O índice referente a Bens Intermediários dentro do IPA também abrandou a deflação, ao sair de
queda de 0,26% em julho para retração de 0,04% em agosto. O principal responsável pelo
movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de -0,54% para -0,36%). Vale
destacar que o índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo
combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 0,06% em agosto, contra recuo de 0,26%, em
junho.
Da mesma forma, o índice relativo aos Bens Finais registrou queda de preços menos pronunciada, ao
passar de recuo de 0,71% em julho para -0,13% em agosto. Influenciou no resultado o
comportamento do subgrupo alimentos in natura (de -7,71% para -3,73%). O índice de Bens Finais
(ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, acelerou de 0,06% em julho para
0,27% neste mês.
Principais influências – De acordo com a FGV, entre as maiores influências de baixa no IPA de
agosto estão minério de ferro (de -6,37% para -5,56%), soja em grão (de -5,00% para -1,65%), milho
em grão (de -10,31 para -4,49%), mesmo com a diminuição do ritmo de queda. Com retração mais
intensa, mandioca (de 0,19% para -9,54%) e farelo de soja (-2,70 de -3,72%), também integram a
lista.
Já nas maiores influências de alta do IPA estão café em grão (de -3,22% para 9,42%), carne bovina
(0,05% para 3,34%), suínos (de 4,84% para 5,45%), sucos concentrados de laranja (de -9,39% para
11,82%) e refrigerantes (de -0,82% para 1,98%).
Consumo interno de Honduras aumenta em 100% em 10 anos
CaféPoint
28/08/2014
Reportagem: www.elheraldo.hn / Tradução: Juliana Santin
Além de ser o maior exportador de café na América Central, Honduras se une ao
restante de países produtores que reporta altas no consumo interno. Autoridades do
Instituto Hondurenho de Café (Ihcafé) indicaram que o consumo nacional duplicou nos
últimos 10 anos.
“De 250.000 sacas, passou para 500.000 sacas de café que são destinados ao consumo
interno”, disse o gerente do Ihcafé, René León Gómez. “A nível interno, estamos vendo esse
crescimento de negócios, de empresas pequenas para a distribuição de café serviço, o que fortalece
as oportunidades a produtores nacionais”.
Ele disse que isso permite que os cafeicultores já não vendam seu café unicamente como grão, mas
sim, que com um valor agregado mediante o processamento, a torra e a moagem para poder ter
acesso a melhores preços. Goméz afirmou que devido a esse crescimento no consumo interno, o
Ihcafé fomenta esse consumo, especialmente para que o grão seja de melhor qualidade, já que é
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
8. voltado a segmentos de mercado que pagam uma maior quantidade de dinheiro por esse produto. Os
consumidores hondurenhos exigem grandes de maior qualidade, alguns pagam por cafés especiais
de alta qualidade, “onde a matéria-prima foi cara e a empresa que o dispensa ou vende a preços
mais elevados, pois tem um mercado especial que demanda esse tipo de produto”.
Honduras segue a tendência mundial nesse assunto. Países como Brasil, Vietnã e Colômbia que,
juntos, produzem 60% dos grãos do mundo, e que nos últimos anos estão se convertendo em seus
principais consumidores de café. A Organização Internacional de Café (OIC), que agrupa países
consumidores e exportadores do mundo, espera que o consumo cresça duas vezes mais rápido nos
países exportadores frente aos que importam, como Itália e Estados Unidos. Dado do Euromonitor
International estimam que as compras de café embalado no Brasil são de 1,03 milhão de toneladas
ao ano, superando os Estados Unidos como o principal consumidor de café do mundo pela primeira
vez desde 1999.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck