3. Arte é a atividade humana ligada a
manifestações de ordem estética, feita
por artistas a partir de
percepção, emoções e ideias, com o objetivo
de estimular esse interesse de consciência em
um ou mais espectadores, e cada obra de arte
possui um significado único e diferente.
(copiar no caderno)
4. Na história da filosofia tentou se definir a
arte como intuição, expressão, projeção,
sublimação, evasão, etc. Aristóteles
definiu a arte como a imitação da
realidade, mas Bergson ou Proust a veem
como a exacerbação da atipicidade
intrínseca ao real. Para Kant, a arte será
aquela manifestação que produza uma
“satisfação desinteressada”.
5. O Grito, de 1893.
Edvard Munch, ícone
do Expressionismo
alemão.
7. O nascimento de Vênus, 1486. de
Sandro Botticelli. Obra
renascentista, O nascimento de
Vênus.
8. À luz do Romantismo, do Vitalismo,
da Fenomenologia, do Marxismo,
surgem também outras e novas
interpretações de "arte". A dificuldade
de definir arte está na sua direta
relação e dependência com a
conjuntura histórica e cultural que a
fazem surgir. E isso sucede porque ao
se instaurar e estabilizar um novo
"estilo", este rompe os sistemas e
códigos estabelecidos.
9. Atualmente, arte é usada como a
atividade artística ou o produto
da atividade artística. A arte é
uma criação humana com valores
estéticos, como beleza, equilíbrio,
harmonia, que representam um
conjunto de procedimentos
utilizados para realizar obras.
10. Alguns autores (como Hegel e Ricciotto
Canudo) e pensadores organizaram as
diferentes artes em uma lista numerada. A
inclusão de algumas formas de arte não foi
muito consensual, mas com a evolução da
tecnologia, esta é a lista mais comum nos dias
de hoje:
11. 1ª Arte - Música;
2ª Arte - Dança / Coreografia;
3ª Arte - Pintura;
4ª Arte - Escultura;
5ª Arte - Teatro;
6ª Arte - Literatura;
7ª Arte - Cinema;
8ª Arte - Fotografia;
9ª Arte - Histórias em Quadrinhos;
10ª Arte - Jogos de Computador e de Vídeo;
11ª Arte - Arte digital.
(copiar no caderno)
12. a manifestação de alguma habilidade especial;
a criação artificial de algo pelo homem;
o desencadeamento de algum tipo de resposta no ser humano,
como o senso de prazer ou beleza;
a apresentação de algum tipo de ordem, padrão ou harmonia;
a transmissão de um senso de novidade e ineditismo;
a expressão da realidade interior do criador;
a comunicação de algo sob a forma de uma linguagem especial;
a noção de valor e importância;
a excitação da imaginação e a fantasia;
a indução ou comunicação de uma experiência-pico;
coisas que possuam reconhecidamente um sentido;
coisas que deem uma resposta a um dado problema.
13. Joaquim Maria Machado de
Assis (Rio de Janeiro, 21 de
junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29
de setembro de 1908) foi
um escritor brasileiro, amplamente
considerado como o maior nome
da literatura nacional. Escreveu em
praticamente todos os gêneros
literários, sendo poeta, romancista,
cronista, dramaturgo, contista,
folhetinista, jornalista, e crítico
literário. Testemunhou a mudança
política no país quando
a República substituiu o Império e
foi um grande comentador e relator
dos eventos político-sociais de sua
época.
14.
15. Um Apólogo
Machado de Assis
Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que
vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar
insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem
cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu.
Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os
cose, senão eu?
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose
sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou
feição aos babados...
16. — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você,
que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante;
vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que
prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse
que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para
não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha,
pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam
andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os
dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor
poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta
distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela,
unidinha a eles, furando abaixo e acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido
por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir
palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também,
e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que
o plic-plic-plic-plic da agulha no pano.
17. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda
nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se,
levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto
compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui
ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha,
perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo
parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e
diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o
balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor
experiência, murmurou à pobre agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da
vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho
para ninguém. Onde me espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!
18. Escreva, em um parágrafo, o enredo, ou o que
acontece no Apólogo, de Machado de Assis,
lido agora.
Você tem cinco minutos.
19. Assim como a música, a pintura e a dança, a
Literatura é considerada uma arte. Através dela
temos contato com um conjunto de
experiências vividas pelo homem sem que seja
preciso vivê-las.
20. A Literatura é um instrumento de
comunicação, pois transmite os conhecimentos
e a cultura de uma comunidade. O texto
literário nos permite identificar as marcas do
momento em que foi escrito.
21. As obras literárias nos ajudam a
compreender sobre nós mesmos e sobre
as mudanças do comportamento do
homem ao longo dos séculos; e, a partir
dos exemplos, ajudam-nos a refletir sobre
nós mesmos.
22.
23. É considerado o
primeiro livro da
Sociedade Ocidental.
Sua autoria é atribuída
a Homero, mas sabe-
se que os mitos que ele
contém eram de
conhecimento da
população grega à
época.
A bela
Helena, de
Troia.
24. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Na literatura, define-se manifesto como um texto de natureza
dissertativa e persuasiva, uma declaração pública de princípios e
intenções, que objetiva alertar um problema ou fazer a denúncia
pública de um problema que está ocorrendo, normalmente de
cunho político. O manifesto destina-se a declarar um ponto de
vista, denunciar um problema ou convocar uma comunidade para
uma determinada ação. Estrutura relativamente livre, mas com
alguns elementos indispensáveis: título, identificação e análise do
problema, argumentos que fundamentam o ponto de vista do(s)
autor(es) do manifesto, local, data, assinaturas dos autores e
simpatizantes da causa.
25. A exaltação do belo na Grécia, e na Sociedade
Ocidental deu origem aos padrões de beleza
procurado nos dias atuais. O Brasil é um dos
países do mundo que mais faz tratamentos e
cirurgias estéticas. A pessoa que não enquadra
nesses rígidos padrões muitas vezes sofre
discriminação.
26. Os alunos deverão ir à biblioteca e
pegar um livro literário emprestado
a sua escolha. (o livro precisa ser
inédito)
27. Por que você escolheu este livro?
Quem é o autor? Você já o conhecia?
Dê um palpite sobre o enredo da história.
O que você achou da capa?
Sugira uma outra capa para o livro. (Sim, é
para desenhar...)
Leia o livro e faça um resumo da história para
entregar.