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 Arte é a atividade humana ligada a
manifestações de ordem estética, feita
por artistas a partir de
percepção, emoções e ideias, com o objetivo
de estimular esse interesse de consciência em
um ou mais espectadores, e cada obra de arte
possui um significado único e diferente.
(copiar no caderno)
 Na história da filosofia tentou se definir a
arte como intuição, expressão, projeção,
sublimação, evasão, etc. Aristóteles
definiu a arte como a imitação da
realidade, mas Bergson ou Proust a veem
como a exacerbação da atipicidade
intrínseca ao real. Para Kant, a arte será
aquela manifestação que produza uma
“satisfação desinteressada”.
O Grito, de 1893.
Edvard Munch, ícone
do Expressionismo
alemão.
Escultura de
Aleijadinho, que
viveu em Vila Rica,
entre 1738 e 1814.
Barroco Brasileiro.
O nascimento de Vênus, 1486. de
Sandro Botticelli. Obra
renascentista, O nascimento de
Vênus.
 À luz do Romantismo, do Vitalismo,
da Fenomenologia, do Marxismo,
surgem também outras e novas
interpretações de "arte". A dificuldade
de definir arte está na sua direta
relação e dependência com a
conjuntura histórica e cultural que a
fazem surgir. E isso sucede porque ao
se instaurar e estabilizar um novo
"estilo", este rompe os sistemas e
códigos estabelecidos.
 Atualmente, arte é usada como a
atividade artística ou o produto
da atividade artística. A arte é
uma criação humana com valores
estéticos, como beleza, equilíbrio,
harmonia, que representam um
conjunto de procedimentos
utilizados para realizar obras.
 Alguns autores (como Hegel e Ricciotto
Canudo) e pensadores organizaram as
diferentes artes em uma lista numerada. A
inclusão de algumas formas de arte não foi
muito consensual, mas com a evolução da
tecnologia, esta é a lista mais comum nos dias
de hoje:
 1ª Arte - Música;
2ª Arte - Dança / Coreografia;
3ª Arte - Pintura;
4ª Arte - Escultura;
5ª Arte - Teatro;
6ª Arte - Literatura;
7ª Arte - Cinema;
8ª Arte - Fotografia;
9ª Arte - Histórias em Quadrinhos;
10ª Arte - Jogos de Computador e de Vídeo;
11ª Arte - Arte digital.
(copiar no caderno)
 a manifestação de alguma habilidade especial;
 a criação artificial de algo pelo homem;
 o desencadeamento de algum tipo de resposta no ser humano,
como o senso de prazer ou beleza;
 a apresentação de algum tipo de ordem, padrão ou harmonia;
 a transmissão de um senso de novidade e ineditismo;
 a expressão da realidade interior do criador;
 a comunicação de algo sob a forma de uma linguagem especial;
 a noção de valor e importância;
 a excitação da imaginação e a fantasia;
 a indução ou comunicação de uma experiência-pico;
 coisas que possuam reconhecidamente um sentido;
 coisas que deem uma resposta a um dado problema.
 Joaquim Maria Machado de
Assis (Rio de Janeiro, 21 de
junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29
de setembro de 1908) foi
um escritor brasileiro, amplamente
considerado como o maior nome
da literatura nacional. Escreveu em
praticamente todos os gêneros
literários, sendo poeta, romancista,
cronista, dramaturgo, contista,
folhetinista, jornalista, e crítico
literário. Testemunhou a mudança
política no país quando
a República substituiu o Império e
foi um grande comentador e relator
dos eventos político-sociais de sua
época.
Um Apólogo
Machado de Assis
Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que
vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar
insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem
cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu.
Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os
cose, senão eu?
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose
sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou
feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você,
que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante;
vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que
prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse
que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para
não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha,
pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam
andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os
dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor
poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta
distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela,
unidinha a eles, furando abaixo e acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido
por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir
palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também,
e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que
o plic-plic-plic-plic da agulha no pano.
Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda
nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se,
levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto
compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui
ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha,
perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo
parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e
diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o
balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor
experiência, murmurou à pobre agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da
vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho
para ninguém. Onde me espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!
 Escreva, em um parágrafo, o enredo, ou o que
acontece no Apólogo, de Machado de Assis,
lido agora.
 Você tem cinco minutos.
 Assim como a música, a pintura e a dança, a
Literatura é considerada uma arte. Através dela
temos contato com um conjunto de
experiências vividas pelo homem sem que seja
preciso vivê-las.
 A Literatura é um instrumento de
comunicação, pois transmite os conhecimentos
e a cultura de uma comunidade. O texto
literário nos permite identificar as marcas do
momento em que foi escrito.
 As obras literárias nos ajudam a
compreender sobre nós mesmos e sobre
as mudanças do comportamento do
homem ao longo dos séculos; e, a partir
dos exemplos, ajudam-nos a refletir sobre
nós mesmos.
 É considerado o
primeiro livro da
Sociedade Ocidental.
Sua autoria é atribuída
a Homero, mas sabe-
se que os mitos que ele
contém eram de
conhecimento da
população grega à
época.
A bela
Helena, de
Troia.
 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Na literatura, define-se manifesto como um texto de natureza
dissertativa e persuasiva, uma declaração pública de princípios e
intenções, que objetiva alertar um problema ou fazer a denúncia
pública de um problema que está ocorrendo, normalmente de
cunho político. O manifesto destina-se a declarar um ponto de
vista, denunciar um problema ou convocar uma comunidade para
uma determinada ação. Estrutura relativamente livre, mas com
alguns elementos indispensáveis: título, identificação e análise do
problema, argumentos que fundamentam o ponto de vista do(s)
autor(es) do manifesto, local, data, assinaturas dos autores e
simpatizantes da causa.
A exaltação do belo na Grécia, e na Sociedade
Ocidental deu origem aos padrões de beleza
procurado nos dias atuais. O Brasil é um dos
países do mundo que mais faz tratamentos e
cirurgias estéticas. A pessoa que não enquadra
nesses rígidos padrões muitas vezes sofre
discriminação.
 Os alunos deverão ir à biblioteca e
pegar um livro literário emprestado
a sua escolha. (o livro precisa ser
inédito)
 Por que você escolheu este livro?
 Quem é o autor? Você já o conhecia?
 Dê um palpite sobre o enredo da história.
 O que você achou da capa?
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Arte, literatura e representação - 1° ano - php

  • 1.
  • 2.
  • 3.  Arte é a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objetivo de estimular esse interesse de consciência em um ou mais espectadores, e cada obra de arte possui um significado único e diferente. (copiar no caderno)
  • 4.  Na história da filosofia tentou se definir a arte como intuição, expressão, projeção, sublimação, evasão, etc. Aristóteles definiu a arte como a imitação da realidade, mas Bergson ou Proust a veem como a exacerbação da atipicidade intrínseca ao real. Para Kant, a arte será aquela manifestação que produza uma “satisfação desinteressada”.
  • 5. O Grito, de 1893. Edvard Munch, ícone do Expressionismo alemão.
  • 6. Escultura de Aleijadinho, que viveu em Vila Rica, entre 1738 e 1814. Barroco Brasileiro.
  • 7. O nascimento de Vênus, 1486. de Sandro Botticelli. Obra renascentista, O nascimento de Vênus.
  • 8.  À luz do Romantismo, do Vitalismo, da Fenomenologia, do Marxismo, surgem também outras e novas interpretações de "arte". A dificuldade de definir arte está na sua direta relação e dependência com a conjuntura histórica e cultural que a fazem surgir. E isso sucede porque ao se instaurar e estabilizar um novo "estilo", este rompe os sistemas e códigos estabelecidos.
  • 9.  Atualmente, arte é usada como a atividade artística ou o produto da atividade artística. A arte é uma criação humana com valores estéticos, como beleza, equilíbrio, harmonia, que representam um conjunto de procedimentos utilizados para realizar obras.
  • 10.  Alguns autores (como Hegel e Ricciotto Canudo) e pensadores organizaram as diferentes artes em uma lista numerada. A inclusão de algumas formas de arte não foi muito consensual, mas com a evolução da tecnologia, esta é a lista mais comum nos dias de hoje:
  • 11.  1ª Arte - Música; 2ª Arte - Dança / Coreografia; 3ª Arte - Pintura; 4ª Arte - Escultura; 5ª Arte - Teatro; 6ª Arte - Literatura; 7ª Arte - Cinema; 8ª Arte - Fotografia; 9ª Arte - Histórias em Quadrinhos; 10ª Arte - Jogos de Computador e de Vídeo; 11ª Arte - Arte digital. (copiar no caderno)
  • 12.  a manifestação de alguma habilidade especial;  a criação artificial de algo pelo homem;  o desencadeamento de algum tipo de resposta no ser humano, como o senso de prazer ou beleza;  a apresentação de algum tipo de ordem, padrão ou harmonia;  a transmissão de um senso de novidade e ineditismo;  a expressão da realidade interior do criador;  a comunicação de algo sob a forma de uma linguagem especial;  a noção de valor e importância;  a excitação da imaginação e a fantasia;  a indução ou comunicação de uma experiência-pico;  coisas que possuam reconhecidamente um sentido;  coisas que deem uma resposta a um dado problema.
  • 13.  Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um escritor brasileiro, amplamente considerado como o maior nome da literatura nacional. Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário. Testemunhou a mudança política no país quando a República substituiu o Império e foi um grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época.
  • 14.
  • 15. Um Apólogo Machado de Assis Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha: — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo? — Deixe-me, senhora. — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça. — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros. — Mas você é orgulhosa. — Decerto que sou. — Mas por quê? — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu? — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
  • 16. — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando... — Também os batedores vão adiante do imperador. — Você é imperador? — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto... Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha: — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima... A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano.
  • 17. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile. Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe: — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá. Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça: — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!
  • 18.  Escreva, em um parágrafo, o enredo, ou o que acontece no Apólogo, de Machado de Assis, lido agora.  Você tem cinco minutos.
  • 19.  Assim como a música, a pintura e a dança, a Literatura é considerada uma arte. Através dela temos contato com um conjunto de experiências vividas pelo homem sem que seja preciso vivê-las.
  • 20.  A Literatura é um instrumento de comunicação, pois transmite os conhecimentos e a cultura de uma comunidade. O texto literário nos permite identificar as marcas do momento em que foi escrito.
  • 21.  As obras literárias nos ajudam a compreender sobre nós mesmos e sobre as mudanças do comportamento do homem ao longo dos séculos; e, a partir dos exemplos, ajudam-nos a refletir sobre nós mesmos.
  • 22.
  • 23.  É considerado o primeiro livro da Sociedade Ocidental. Sua autoria é atribuída a Homero, mas sabe- se que os mitos que ele contém eram de conhecimento da população grega à época. A bela Helena, de Troia.
  • 24.  Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.  Na literatura, define-se manifesto como um texto de natureza dissertativa e persuasiva, uma declaração pública de princípios e intenções, que objetiva alertar um problema ou fazer a denúncia pública de um problema que está ocorrendo, normalmente de cunho político. O manifesto destina-se a declarar um ponto de vista, denunciar um problema ou convocar uma comunidade para uma determinada ação. Estrutura relativamente livre, mas com alguns elementos indispensáveis: título, identificação e análise do problema, argumentos que fundamentam o ponto de vista do(s) autor(es) do manifesto, local, data, assinaturas dos autores e simpatizantes da causa.
  • 25. A exaltação do belo na Grécia, e na Sociedade Ocidental deu origem aos padrões de beleza procurado nos dias atuais. O Brasil é um dos países do mundo que mais faz tratamentos e cirurgias estéticas. A pessoa que não enquadra nesses rígidos padrões muitas vezes sofre discriminação.
  • 26.  Os alunos deverão ir à biblioteca e pegar um livro literário emprestado a sua escolha. (o livro precisa ser inédito)
  • 27.  Por que você escolheu este livro?  Quem é o autor? Você já o conhecia?  Dê um palpite sobre o enredo da história.  O que você achou da capa?  Sugira uma outra capa para o livro. (Sim, é para desenhar...)  Leia o livro e faça um resumo da história para entregar.