SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Educação Moral e
Religiosa Católica e tem como por objetivos abordar o sentido e a importância de
um dom dado chamado vida.
1.
Esta temática sempre questionou muitas pessoas, terá a vida humana um
valor? Será a vida humana mais valiosa do que a dos animais e plantas?
Muitas vezes as companhias de seguros atribuem valores numéricos à nossa
vida. O quão isso é absurdo? Muitas das nossas ações desvalorizam a vida humana,
tal como o holocausto, milhares de corpos de judeus a serem postos em valas, aos
montes como se tratasse de um aterro sanitário. O estupro de pessoas, como se de
objetos tratassem, muitos outros atentados à dignidade humana que retiram o valor
da vida humana, caso ela o tenha, pois a vida é uma dádiva e não a devemos
desperdiçar, quando muitas outras pessoas gostavam de ter uma e não o podem.
Fig. 1 – A vida deve ser preservada, da infância, até à velhice.
Os principais valores pessoais são:
 Família
 Dignidade
 Lealdade
 Fé
 Honestidade
Os principais valores sociais:
 Autoconhecimento
 respeito
 diálogo
 disciplina
 ajuda
No entanto, cada pessoa tem os seus valores, pessoais ou sociais. Sociais, porque
devemos preocuparmo-nos com os outros, com a sociedade, com o mundo,
pessoais, porque devemos preocuparmo-nos com nós próprios.
Fig. 2 – Os valores são únicos em cada pessoa e carateriza-a
Embora não seja possível construir uma definição para a dignidade
humana, existem algumas tentativas. Dentre elas a hipótese do teórico Emmanuel
Kant, para quem a dignidade é o valor de que se reveste tudo aquilo que não tem
preço, ou seja, não é passível de substituição por equivalente. Discordando da
afirmação kantiana, define-se a dignidade humana como algo privativo do ser
humano: a dignidade é destinada exclusivamente ao indivíduo em particular
representado pelo ser humano.
Vídeo 1 – Dignidade Humana
Fig. 3 – Emmanuel Kant, filósofo do séc. XVIII
Fig. 4 – Qual será o sentido da nossa vida?
Todos temos um sentido. Algo que faz parte da nossa essência. É o que
nos indica o caminho a seguir, o motiva de estarmos vivos. O sentido é maior do
que a sua personalidade, do que as suas crenças e do que aprendeu com as
outras pessoas e com o mundo sobre si próprio. É o que permite o desenvolvimento
do seu potencial e o leva a fazer diferença. Sem um sentido claro, não há como
traçar um caminho de realização pessoal. As pessoas que não procuram um
sentido, correm o risco de serem um barco à deriva, sem orientação.
2.
Grande parte da comunidade científica diz que não é um assunto que caiba à
ciência resolver, muitos cientistas tentaram entrar nesse campo estudando as chamadas
"experiências de quase-morte”. Foram encontradas três hipóteses:
• A consciência existe unicamente como resultado de correlações da matéria. Se esta
hipótese for verdadeira, a vida acaba no momento da morte.
• A consciência não tem origem física, apenas usa o corpo como instrumento para se
expressar. Esta hipótese justifica se há uma existência de consciência após a morte, o
que induziria às tentativas de validação da reencarnação.
• A consciência tem uma origem física não identificada. Essa matéria física continua
viva após da morte física do corpo. Esta hipótese valida os acontecimentos
supernaturais ocorridos no espiritismo.
No entanto está comprovado que os seres morrem e acaba a vida, mas não se
justificam acerca do espírito e da alma.
Vídeo 2 – Sentido da Vida, pelos Gato Fedorento, vídeo humorístico que retrata a perspetiva científica do “pós-morte”
(http://www.youtube.com/watch?v=bf4oaM1S7wk)
Fig. 5/6 –
Diferença entre a
cultura fúnebre
europeia
(esquerda) e a
cultura fúnebre
da américa latina
(direita)
Na cultura cristã realiza-se uma cerimónia na casa do falecido ou num
cemitério, normalmente é uma cerimónia onde a tristeza e saudade reinam.
Os ortodoxos realizam uma reunião alegre, com roupas coloridas e músicas.
No México são comemoradas como festas de aniversário com comida, dança e
diversão.
No Japão, limpam o corpo, vestem roupas formais e realizam o funeral, como
outra ação diária qualquer.
Ou seja, em cada país a morte é entendida de diversas formas, consoante a
sua cultura, por uns é um momento melancólico e de tristeza, para outros é um
momento de lembrança, um dia de felicidade e alegria.
A morte pode ser causada por diversos motivos, mas a principal é a
diferenciação entre morte natural ou morte escolhida.
A morte natural pode ser causada por vários motivos, entre os principais estão:
desastres; desnutrição; doenças; ataques repentinos (morte súbita).
A morte “escolhida” é principalmente causada por suicídio, eutanásia ou
aborto, essas pessoas escolhem morrer, pois o seu sofrimento em vida é demasiado
grande para suportar e preferem acabar com a vida. Contudo não é fácil dar uma
opinião sobre a morte desejada, uma vez que os nossos princípios defendem que a vida
deve ser preservada, no entanto o sofrimento das outras pessoas deixa-nos relutantes,
pois a vida é um direito, não uma obrigação. A Legislação Portuguesa refere que a vida
de cada indivíduo deve ser protegida, bem como a Bíblia defende o mesmo. No caso
da eutanásia e do aborto, ao proceder a ação, o médico quebra o seu juramento.
A pessoa deve sempre pensar nos aspetos positivos da sua vida, pois
certamente viverá bons momentos na vida e não tomar decisões importantes
precipitadamente.
Nick Vujicic nasceu sem pernas e sem braços, tinha
apenas um pequeno pé. Cresceu assim, diferente de todos.
Enfrentou uma enorme e sufocante solidão, pensamentos
depressivos, chegou a tentar o suicídio. Um dia, porém,
apercebeu-se de uma coisa extraordinária. Nascer assim não
fora obra do acaso. Havia um plano à sua espera, tudo o que
precisava era de aprender a viver com o que tinha. Nick
aprendeu. Começou a erguer o seu pequeno corpo, a pô-lo à
prova, a dar-lhe vida. Aprendeu a andar de skate, a fazer surf
e a tocar bateria. E descobriu que o seu exemplo valia mais do
que mil palavras. Hoje, Nick leva uma mensagem aos quatro
cantos do globo. E em todos os países é recebido por
multidões, milhares e milhares de pessoas que apenas querem
conhecer os segredos para ser feliz.
“S E E U C O N S I G O S E R F E L I Z .
PORQUE É QUE TU NÃO C O N S E G U E S ? ”
Fig. 7 – Nick Vujicic
- Nick Vujicic
Fig. 8/9 – Morte
Desejada
Fig. 10/11
– Morte
Natural
Do ponto de vista ateu e agnóstico, o fim da vida é encarada como “um sono
sem sonhos” diz Ricardo Araújo Pereira, conhecido humorista e ateu. Os ateus e
agnósticos acreditam que quando morrem vão “exatamente para o mesmo sítio onde
estavam antes de ter nascido, ou seja, lugar nenhum” diz o humorista. Em geral é esta
a opinião dos ateus em relação ao “pós-morte”.
Fig. 12 – Para Ateus e Agnósticos não há
nada antes e depois da vida.
Em termos religiosos, as diferenças são muitas. Os Judeus, apenas querem
aproveitam o melhor da vida, ignorando a morte. Na visão cristã, o ser humano é
julgado e, dependendo das suas ações vai para o inferno, purgatório (local onde se
redimem dos pecados, para poder ir para o céu) e céu. O único humano a ressuscitar foi
Jesus Cristo. O Islamismo acredita na mesma teoria cristã, com exceção de Jesus Cristo
ter ressuscitado. O Hinduísmo acredita na reencarnação das almas, ou seja a nossa alma
refletir-se noutro corpo acabado de nascer. Segundo a tradição budista, a morte é uma
transição de vários estados, a sua morte tem vindo a ser preparada por eles mesmos.
Fig. 13 – A porta do Céu e do Inferno Fig. 14 – Será a alma algo independente do corpo?
3. REFLEXÃO GLOBAL
Penso que este trabalho remete muito para a importância da vida,
principalmente a humana e a maneira de como esta deve ser tratada, respeitada e
encarada.
Sem dúvida que a vida é um dom, é algo que é muito improvável de
acontecer, pois vários fatores têm de ser conjugados para tal. A vida existe, no entanto,
qual o seu propósito? Essa pergunta tem vindo a ser feita desde os primórdios da
humanidade e continua sem resposta atualmente. Mas sim, acho que todos temos um
sentido de vida, ser feliz e fazer dos outros felizes, fazer da nossa vida o melhor possível
sem prejudicar as outras pessoas, os animais e a natureza. Quanto ao valor da vida,
penso que a vida não tem valor ou o seu valor é tão enorme que é incalculável, não há
números possíveis para avaliar a vida.
Todas as pessoas têm valores, quer pessoais, quer sociais, uns valores mais
“maléficos” do que outros. Todas as pessoas têm algo em que acreditam, e a sua
crença até pode ser não acreditar em crenças, penso que isso são valores. Os valores
são transmitidos através de: crenças, família, amigos, escola, local de trabalho e dos
meios de comunicação. Os nossos valores são influenciáveis.
Toda a pessoa deve ter direito à sua dignidade, pois a sua vida deve ser
respeitada e inviolada, atentados à dignidade são a meu ver dos piores crimes, aliás
quase todos os crimes são resultantes de ataques à dignidade humana: assaltos,
assassinatos, violações, exposição de dados pessoais, etc.
Como tudo, a vida também tem um fim, a morte. Tudo o que fazemos ao
longo da nossa vida, todas as nossas expetativas e os nossos sonhos serão em vão, pois
tudo isso irá acabar, mas será realmente em vão? Pois teremos assim uma vida feliz e, ao
sermos felizes fazemos dos outros pessoas mais felizes. Mas a morte é encarada de
diversas formas. Na nossa cultura associamos a morte a algo triste e que não queremos
falar, é quase como um tabu, sempre que alguém querido morre uma saudade e
incerteza sobre o que acontecerá cresce dentro de nós e deixa-nos melancólicos.
Noutras culturas, a morte é vivida de outra forma, fala-se abertamente sobre isso, pois é
algo natural e que acabará por acontecer a todos, outras culturas festejam até o
falecimento de uma pessoa, pois têm fé de que irá para um lugar melhor onde será feliz,
no entanto custa-nos a acreditar, pois essa pessoa não estará mais connosco, com as
pessoas de quem ele/a gostava. Cientificamente a morte é abordada como o fim de
tudo, somos apenas carne com vida e no fim da vida seremos apenas carne putrefacta
a apodrecer e a desaparecer. Mas nós temos uma diferença de qualquer outro animal,
nós temos sentimentos, pois, e para onde irão esses sentimentos? Desaparecerão, tal
como o corpo? Continuará a vaguear?
Todas as pessoas terão um fim, mas esse fim pode ser propositado ou natural.
As mortes naturais, acontecem devido a doenças adquiridas, acidentes ou subnutrição.
As mortes propositadas são aquelas causadas por vontade própria. E eu pergunto-me a
mim, como pode alguém matar-se? Acho um pouco absurdo e estúpido, mas olhando
os factos, essa pessoa deve estar a sofrer (sentimental ou fisicamente), contudo penso
que não é uma desculpa, pois tudo tem um remédio, pois, temos dor, tudo bem, mas
também temos sentimentos, estar junto de quem nos ama, isso dá valor à vida e mesmo
as pessoas que lhe quebraram os sentimentos, podem sempre seguir uma vida nova e
deixar tudo o resto para trás.
Após a morte, o que acontece à nossa alma, pessoalmente, não tenho bem a
noção do que pode acontecer, aliás, ninguém tem, apenas os mortos sabem. Porém
não acredito que haja um inferno ou um céu à nossas espera, muito menos uma
reencarnação ou ressurreição, mas intriga-me o facto de sermos dotados de sentimentos
e alma, a que acontecerá? Sinceramente, não tenho ideia nenhuma. Mas caso tenha
de escolher, penso que somos julgados pelos nossos atos no fim da vida, pois uma
pessoa que teve uma vida de maldade e atos cruéis não pode ficar impune, tem de ser
julgada.
4. CONCLUSÃO E WEBGRAFIA
Concluí que o trabalho tinha um objetivo concreto, abordar a importância da
vida.
Deste modo passei a observar a vida não como algo comum e normal, mas
como algo maravilhoso e que deve ser preservado, pois a vida é um dom, um fruto de
várias coincidências incríveis que capacitaram a existência de vida.
Também conclui que a vida não tem valor monetário, mas sim sentimental e
que cada pessoa tem os seus próprios valores que são adquiridos ao longo da vida.
De certa forma observei o ponto de vista de outras culturas e religiões acerca
do que vem a seguir à morte.
Tal como referi anteriormente a vida é um dom, no entanto pessoas
desperdiçam-na como se de um objeto tratasse, não aproveitam o que têm e que
outros desejavam ter mas não podem, no entanto a vida é um dom, não uma
obrigação.
Penso que este trabalho foi muito bom para mim, pois aprendi e expus a minha
opinião, tal como será para os seus visualizadores.
• http://laisvaloressociais.blogspot.pt/
• http://www.estig.ipbeja.pt/~ac_direito/Complak.pdf
• http://www.paulmilhazes.com/eventos.php?a=20&id=1
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Morte#P.C3.B3s-morte
• http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CCs
QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.esec-d-dinis-
cmb.rcts.pt%2FprojAlunos%2FareaProj_12%2Fcompilacao.ppt&ei=nAfCUIeZIYrLhA
fOtoH4Cg&usg=AFQjCNHEO79hzRy0dt7jp6XUiyEhGnvdWA
• http://www.uniaobudista.pt/dharma.php?show=textos&txtid=5
• http://www.clubedoslivros.org/2011/07/vida-sem-limites-de-nick-vujicic.html

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

O verdadeiro sentido da vida
O verdadeiro sentido da vidaO verdadeiro sentido da vida
O verdadeiro sentido da vida
Ipb Ananindeua
 
Autoconhecimento
AutoconhecimentoAutoconhecimento
Autoconhecimento
Dalila Melo
 
Valorização da vida - Wilma Badan CG
Valorização da vida - Wilma Badan CGValorização da vida - Wilma Badan CG
Valorização da vida - Wilma Badan CG
Mima Badan
 
Empatia - A arte de se colocar no lugar do outro
Empatia - A arte de se colocar no lugar do outroEmpatia - A arte de se colocar no lugar do outro
Empatia - A arte de se colocar no lugar do outro
Vera Lessa
 
Slide projeto de vida
Slide projeto de vidaSlide projeto de vida
Slide projeto de vida
Isabel Aguiar
 

Mais procurados (20)

O verdadeiro sentido da vida
O verdadeiro sentido da vidaO verdadeiro sentido da vida
O verdadeiro sentido da vida
 
AS EMOÇÕES
AS EMOÇÕESAS EMOÇÕES
AS EMOÇÕES
 
Autoconhecimento
AutoconhecimentoAutoconhecimento
Autoconhecimento
 
Valorização da vida
Valorização da vidaValorização da vida
Valorização da vida
 
Não se mate você não morre
Não se mate você não morreNão se mate você não morre
Não se mate você não morre
 
Emoções
EmoçõesEmoções
Emoções
 
AUTOCONHECIMENTO X AUTOESTIMA
AUTOCONHECIMENTO X AUTOESTIMAAUTOCONHECIMENTO X AUTOESTIMA
AUTOCONHECIMENTO X AUTOESTIMA
 
O Poder da Gratidão
O Poder da GratidãoO Poder da Gratidão
O Poder da Gratidão
 
Valorização da vida - Wilma Badan CG
Valorização da vida - Wilma Badan CGValorização da vida - Wilma Badan CG
Valorização da vida - Wilma Badan CG
 
Autoconhecimento e realização pessoal
Autoconhecimento e realização pessoalAutoconhecimento e realização pessoal
Autoconhecimento e realização pessoal
 
Palestra "Gratidão"
Palestra "Gratidão"Palestra "Gratidão"
Palestra "Gratidão"
 
Empatia - A arte de se colocar no lugar do outro
Empatia - A arte de se colocar no lugar do outroEmpatia - A arte de se colocar no lugar do outro
Empatia - A arte de se colocar no lugar do outro
 
O LIMITE DA TOLERÂNCIA
O LIMITE DA TOLERÂNCIAO LIMITE DA TOLERÂNCIA
O LIMITE DA TOLERÂNCIA
 
Palestra Setembro Amarelo
Palestra Setembro AmareloPalestra Setembro Amarelo
Palestra Setembro Amarelo
 
Palestra 19 mae uma homenagem
Palestra 19 mae uma homenagemPalestra 19 mae uma homenagem
Palestra 19 mae uma homenagem
 
Os Valores Da Vida
Os Valores Da VidaOs Valores Da Vida
Os Valores Da Vida
 
Solidariedade
SolidariedadeSolidariedade
Solidariedade
 
Slide projeto de vida
Slide projeto de vidaSlide projeto de vida
Slide projeto de vida
 
Respeito
RespeitoRespeito
Respeito
 
O Poder da Palavra
O Poder da PalavraO Poder da Palavra
O Poder da Palavra
 

Destaque

Destaque (13)

O Sentido Da Vida
O Sentido Da VidaO Sentido Da Vida
O Sentido Da Vida
 
Ecc historia
Ecc historiaEcc historia
Ecc historia
 
Familia e espiritualidade
Familia e espiritualidadeFamilia e espiritualidade
Familia e espiritualidade
 
Apresentação Encontro de Casais com Cristo
Apresentação Encontro de Casais com CristoApresentação Encontro de Casais com Cristo
Apresentação Encontro de Casais com Cristo
 
Diálogo com os_filhos_ecc
Diálogo com os_filhos_eccDiálogo com os_filhos_ecc
Diálogo com os_filhos_ecc
 
O casal cristão_no_mundo_de_hoje_2
O casal cristão_no_mundo_de_hoje_2O casal cristão_no_mundo_de_hoje_2
O casal cristão_no_mundo_de_hoje_2
 
Coma os morangos
Coma os morangosComa os morangos
Coma os morangos
 
Carregue a sua_cruz
Carregue a sua_cruzCarregue a sua_cruz
Carregue a sua_cruz
 
Oração conjugal ens
Oração conjugal ensOração conjugal ens
Oração conjugal ens
 
O Plano de Deus - ECC - Texto
O Plano de Deus - ECC - TextoO Plano de Deus - ECC - Texto
O Plano de Deus - ECC - Texto
 
O plano de deus (2)
O plano de deus (2)O plano de deus (2)
O plano de deus (2)
 
O Plano de Deus - ECC
O Plano de Deus - ECCO Plano de Deus - ECC
O Plano de Deus - ECC
 
Dinâmica das garrafas_vazias
Dinâmica das garrafas_vaziasDinâmica das garrafas_vazias
Dinâmica das garrafas_vazias
 

Semelhante a Sentido da vida

Como lidar com a morte
Como lidar com a morte Como lidar com a morte
Como lidar com a morte
Felipe Cruz
 
Entendendo a vida evo consolador
Entendendo a vida evo consoladorEntendendo a vida evo consolador
Entendendo a vida evo consolador
marciot
 
1ª aula, dignidade da vida
1ª aula, dignidade da vida1ª aula, dignidade da vida
1ª aula, dignidade da vida
MoralitoAGVL
 
Morte e luto
Morte e lutoMorte e luto
Morte e luto
nu9000
 
125185642 o enfermeiro_e_a_morte
125185642 o enfermeiro_e_a_morte125185642 o enfermeiro_e_a_morte
125185642 o enfermeiro_e_a_morte
Pelo Siro
 
Amorte porquetemê-la-resumo
Amorte porquetemê-la-resumoAmorte porquetemê-la-resumo
Amorte porquetemê-la-resumo
Magali ..
 
Capítulo 8 Filosofando - Aprender a morrer
Capítulo 8 Filosofando - Aprender a morrerCapítulo 8 Filosofando - Aprender a morrer
Capítulo 8 Filosofando - Aprender a morrer
Athirson Downloadz
 
Religião e o sentido da existência
Religião e o sentido da existênciaReligião e o sentido da existência
Religião e o sentido da existência
mluisavalente
 

Semelhante a Sentido da vida (20)

Como lidar com a morte
Como lidar com a morte Como lidar com a morte
Como lidar com a morte
 
Entendendo a vida evo consolador
Entendendo a vida evo consoladorEntendendo a vida evo consolador
Entendendo a vida evo consolador
 
1ª aula, dignidade da vida
1ª aula, dignidade da vida1ª aula, dignidade da vida
1ª aula, dignidade da vida
 
Vida e-morte
Vida e-morteVida e-morte
Vida e-morte
 
Morte e luto
Morte e lutoMorte e luto
Morte e luto
 
Suicídio conhecer para prevenir
Suicídio conhecer para prevenirSuicídio conhecer para prevenir
Suicídio conhecer para prevenir
 
Morte e Luto
Morte e Luto Morte e Luto
Morte e Luto
 
Morte Filos ApresentaçãO
Morte Filos ApresentaçãOMorte Filos ApresentaçãO
Morte Filos ApresentaçãO
 
Programa - Depois da morte
Programa - Depois da mortePrograma - Depois da morte
Programa - Depois da morte
 
Jornada 2008 apocalipse e os problemas humanos
Jornada 2008   apocalipse e os problemas humanosJornada 2008   apocalipse e os problemas humanos
Jornada 2008 apocalipse e os problemas humanos
 
Revista OPINIAS - nº 05 - Outubro de 2014
Revista OPINIAS - nº 05 - Outubro de 2014Revista OPINIAS - nº 05 - Outubro de 2014
Revista OPINIAS - nº 05 - Outubro de 2014
 
125185642 o enfermeiro_e_a_morte
125185642 o enfermeiro_e_a_morte125185642 o enfermeiro_e_a_morte
125185642 o enfermeiro_e_a_morte
 
MORTE E MORRER
MORTE E MORRERMORTE E MORRER
MORTE E MORRER
 
Revista Grito de Alerta -Tema Suicídio.
Revista Grito de Alerta -Tema Suicídio.Revista Grito de Alerta -Tema Suicídio.
Revista Grito de Alerta -Tema Suicídio.
 
Amorte porquetemê-la-resumo
Amorte porquetemê-la-resumoAmorte porquetemê-la-resumo
Amorte porquetemê-la-resumo
 
A morte e o morrer! ( Leonardo Pereira).
A morte e o morrer! ( Leonardo Pereira). A morte e o morrer! ( Leonardo Pereira).
A morte e o morrer! ( Leonardo Pereira).
 
Capítulo 8 Filosofando - Aprender a morrer
Capítulo 8 Filosofando - Aprender a morrerCapítulo 8 Filosofando - Aprender a morrer
Capítulo 8 Filosofando - Aprender a morrer
 
Saberes para a vida( o sentido da vida)
Saberes para a vida( o sentido da vida)Saberes para a vida( o sentido da vida)
Saberes para a vida( o sentido da vida)
 
A morte e o processo de morrer
A morte e o processo de morrerA morte e o processo de morrer
A morte e o processo de morrer
 
Religião e o sentido da existência
Religião e o sentido da existênciaReligião e o sentido da existência
Religião e o sentido da existência
 

Mais de Vitor Peixoto (15)

Diapositivos de Apoio à Apresentação de "Memorial do Convento"
Diapositivos de Apoio à Apresentação de "Memorial do Convento"Diapositivos de Apoio à Apresentação de "Memorial do Convento"
Diapositivos de Apoio à Apresentação de "Memorial do Convento"
 
Série Eletroquímica: O Caso dos Metais
Série Eletroquímica: O Caso dos MetaisSérie Eletroquímica: O Caso dos Metais
Série Eletroquímica: O Caso dos Metais
 
Modelos explicativos do conhecimento
Modelos explicativos do conhecimentoModelos explicativos do conhecimento
Modelos explicativos do conhecimento
 
Natação
NataçãoNatação
Natação
 
S. Leonardo da Galafura
S. Leonardo da GalafuraS. Leonardo da Galafura
S. Leonardo da Galafura
 
Novas correntes artísticas no início do século xx
Novas correntes artísticas no início do século xxNovas correntes artísticas no início do século xx
Novas correntes artísticas no início do século xx
 
25 de abril de 1974
25 de abril de 197425 de abril de 1974
25 de abril de 1974
 
Organização mundial de saúde
Organização mundial de saúdeOrganização mundial de saúde
Organização mundial de saúde
 
Absorção e emissão de radiação
Absorção e emissão de radiaçãoAbsorção e emissão de radiação
Absorção e emissão de radiação
 
Violação dos direitos humanos
Violação dos direitos humanosViolação dos direitos humanos
Violação dos direitos humanos
 
Cultura londrina
Cultura londrinaCultura londrina
Cultura londrina
 
Confucionismo
ConfucionismoConfucionismo
Confucionismo
 
Alcoolismo
AlcoolismoAlcoolismo
Alcoolismo
 
Bilhete de Identidade Vegetal - Azevinho
Bilhete de Identidade Vegetal - AzevinhoBilhete de Identidade Vegetal - Azevinho
Bilhete de Identidade Vegetal - Azevinho
 
A Intervenção Do Homem Nos Subsistemas Terrestres - Atmosfera
A Intervenção Do Homem Nos Subsistemas Terrestres - AtmosferaA Intervenção Do Homem Nos Subsistemas Terrestres - Atmosfera
A Intervenção Do Homem Nos Subsistemas Terrestres - Atmosfera
 

Último

matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
LeloIurk1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 

Último (20)

Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 

Sentido da vida

  • 1.
  • 2. Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica e tem como por objetivos abordar o sentido e a importância de um dom dado chamado vida.
  • 3. 1.
  • 4. Esta temática sempre questionou muitas pessoas, terá a vida humana um valor? Será a vida humana mais valiosa do que a dos animais e plantas? Muitas vezes as companhias de seguros atribuem valores numéricos à nossa vida. O quão isso é absurdo? Muitas das nossas ações desvalorizam a vida humana, tal como o holocausto, milhares de corpos de judeus a serem postos em valas, aos montes como se tratasse de um aterro sanitário. O estupro de pessoas, como se de objetos tratassem, muitos outros atentados à dignidade humana que retiram o valor da vida humana, caso ela o tenha, pois a vida é uma dádiva e não a devemos desperdiçar, quando muitas outras pessoas gostavam de ter uma e não o podem. Fig. 1 – A vida deve ser preservada, da infância, até à velhice.
  • 5. Os principais valores pessoais são:  Família  Dignidade  Lealdade  Fé  Honestidade Os principais valores sociais:  Autoconhecimento  respeito  diálogo  disciplina  ajuda No entanto, cada pessoa tem os seus valores, pessoais ou sociais. Sociais, porque devemos preocuparmo-nos com os outros, com a sociedade, com o mundo, pessoais, porque devemos preocuparmo-nos com nós próprios. Fig. 2 – Os valores são únicos em cada pessoa e carateriza-a
  • 6. Embora não seja possível construir uma definição para a dignidade humana, existem algumas tentativas. Dentre elas a hipótese do teórico Emmanuel Kant, para quem a dignidade é o valor de que se reveste tudo aquilo que não tem preço, ou seja, não é passível de substituição por equivalente. Discordando da afirmação kantiana, define-se a dignidade humana como algo privativo do ser humano: a dignidade é destinada exclusivamente ao indivíduo em particular representado pelo ser humano. Vídeo 1 – Dignidade Humana Fig. 3 – Emmanuel Kant, filósofo do séc. XVIII
  • 7. Fig. 4 – Qual será o sentido da nossa vida? Todos temos um sentido. Algo que faz parte da nossa essência. É o que nos indica o caminho a seguir, o motiva de estarmos vivos. O sentido é maior do que a sua personalidade, do que as suas crenças e do que aprendeu com as outras pessoas e com o mundo sobre si próprio. É o que permite o desenvolvimento do seu potencial e o leva a fazer diferença. Sem um sentido claro, não há como traçar um caminho de realização pessoal. As pessoas que não procuram um sentido, correm o risco de serem um barco à deriva, sem orientação.
  • 8. 2.
  • 9. Grande parte da comunidade científica diz que não é um assunto que caiba à ciência resolver, muitos cientistas tentaram entrar nesse campo estudando as chamadas "experiências de quase-morte”. Foram encontradas três hipóteses: • A consciência existe unicamente como resultado de correlações da matéria. Se esta hipótese for verdadeira, a vida acaba no momento da morte. • A consciência não tem origem física, apenas usa o corpo como instrumento para se expressar. Esta hipótese justifica se há uma existência de consciência após a morte, o que induziria às tentativas de validação da reencarnação. • A consciência tem uma origem física não identificada. Essa matéria física continua viva após da morte física do corpo. Esta hipótese valida os acontecimentos supernaturais ocorridos no espiritismo. No entanto está comprovado que os seres morrem e acaba a vida, mas não se justificam acerca do espírito e da alma. Vídeo 2 – Sentido da Vida, pelos Gato Fedorento, vídeo humorístico que retrata a perspetiva científica do “pós-morte” (http://www.youtube.com/watch?v=bf4oaM1S7wk)
  • 10. Fig. 5/6 – Diferença entre a cultura fúnebre europeia (esquerda) e a cultura fúnebre da américa latina (direita) Na cultura cristã realiza-se uma cerimónia na casa do falecido ou num cemitério, normalmente é uma cerimónia onde a tristeza e saudade reinam. Os ortodoxos realizam uma reunião alegre, com roupas coloridas e músicas. No México são comemoradas como festas de aniversário com comida, dança e diversão. No Japão, limpam o corpo, vestem roupas formais e realizam o funeral, como outra ação diária qualquer. Ou seja, em cada país a morte é entendida de diversas formas, consoante a sua cultura, por uns é um momento melancólico e de tristeza, para outros é um momento de lembrança, um dia de felicidade e alegria.
  • 11. A morte pode ser causada por diversos motivos, mas a principal é a diferenciação entre morte natural ou morte escolhida. A morte natural pode ser causada por vários motivos, entre os principais estão: desastres; desnutrição; doenças; ataques repentinos (morte súbita). A morte “escolhida” é principalmente causada por suicídio, eutanásia ou aborto, essas pessoas escolhem morrer, pois o seu sofrimento em vida é demasiado grande para suportar e preferem acabar com a vida. Contudo não é fácil dar uma opinião sobre a morte desejada, uma vez que os nossos princípios defendem que a vida deve ser preservada, no entanto o sofrimento das outras pessoas deixa-nos relutantes, pois a vida é um direito, não uma obrigação. A Legislação Portuguesa refere que a vida de cada indivíduo deve ser protegida, bem como a Bíblia defende o mesmo. No caso da eutanásia e do aborto, ao proceder a ação, o médico quebra o seu juramento. A pessoa deve sempre pensar nos aspetos positivos da sua vida, pois certamente viverá bons momentos na vida e não tomar decisões importantes precipitadamente.
  • 12. Nick Vujicic nasceu sem pernas e sem braços, tinha apenas um pequeno pé. Cresceu assim, diferente de todos. Enfrentou uma enorme e sufocante solidão, pensamentos depressivos, chegou a tentar o suicídio. Um dia, porém, apercebeu-se de uma coisa extraordinária. Nascer assim não fora obra do acaso. Havia um plano à sua espera, tudo o que precisava era de aprender a viver com o que tinha. Nick aprendeu. Começou a erguer o seu pequeno corpo, a pô-lo à prova, a dar-lhe vida. Aprendeu a andar de skate, a fazer surf e a tocar bateria. E descobriu que o seu exemplo valia mais do que mil palavras. Hoje, Nick leva uma mensagem aos quatro cantos do globo. E em todos os países é recebido por multidões, milhares e milhares de pessoas que apenas querem conhecer os segredos para ser feliz. “S E E U C O N S I G O S E R F E L I Z . PORQUE É QUE TU NÃO C O N S E G U E S ? ” Fig. 7 – Nick Vujicic - Nick Vujicic
  • 13. Fig. 8/9 – Morte Desejada Fig. 10/11 – Morte Natural
  • 14. Do ponto de vista ateu e agnóstico, o fim da vida é encarada como “um sono sem sonhos” diz Ricardo Araújo Pereira, conhecido humorista e ateu. Os ateus e agnósticos acreditam que quando morrem vão “exatamente para o mesmo sítio onde estavam antes de ter nascido, ou seja, lugar nenhum” diz o humorista. Em geral é esta a opinião dos ateus em relação ao “pós-morte”. Fig. 12 – Para Ateus e Agnósticos não há nada antes e depois da vida.
  • 15. Em termos religiosos, as diferenças são muitas. Os Judeus, apenas querem aproveitam o melhor da vida, ignorando a morte. Na visão cristã, o ser humano é julgado e, dependendo das suas ações vai para o inferno, purgatório (local onde se redimem dos pecados, para poder ir para o céu) e céu. O único humano a ressuscitar foi Jesus Cristo. O Islamismo acredita na mesma teoria cristã, com exceção de Jesus Cristo ter ressuscitado. O Hinduísmo acredita na reencarnação das almas, ou seja a nossa alma refletir-se noutro corpo acabado de nascer. Segundo a tradição budista, a morte é uma transição de vários estados, a sua morte tem vindo a ser preparada por eles mesmos. Fig. 13 – A porta do Céu e do Inferno Fig. 14 – Será a alma algo independente do corpo?
  • 17. Penso que este trabalho remete muito para a importância da vida, principalmente a humana e a maneira de como esta deve ser tratada, respeitada e encarada. Sem dúvida que a vida é um dom, é algo que é muito improvável de acontecer, pois vários fatores têm de ser conjugados para tal. A vida existe, no entanto, qual o seu propósito? Essa pergunta tem vindo a ser feita desde os primórdios da humanidade e continua sem resposta atualmente. Mas sim, acho que todos temos um sentido de vida, ser feliz e fazer dos outros felizes, fazer da nossa vida o melhor possível sem prejudicar as outras pessoas, os animais e a natureza. Quanto ao valor da vida, penso que a vida não tem valor ou o seu valor é tão enorme que é incalculável, não há números possíveis para avaliar a vida.
  • 18. Todas as pessoas têm valores, quer pessoais, quer sociais, uns valores mais “maléficos” do que outros. Todas as pessoas têm algo em que acreditam, e a sua crença até pode ser não acreditar em crenças, penso que isso são valores. Os valores são transmitidos através de: crenças, família, amigos, escola, local de trabalho e dos meios de comunicação. Os nossos valores são influenciáveis. Toda a pessoa deve ter direito à sua dignidade, pois a sua vida deve ser respeitada e inviolada, atentados à dignidade são a meu ver dos piores crimes, aliás quase todos os crimes são resultantes de ataques à dignidade humana: assaltos, assassinatos, violações, exposição de dados pessoais, etc.
  • 19. Como tudo, a vida também tem um fim, a morte. Tudo o que fazemos ao longo da nossa vida, todas as nossas expetativas e os nossos sonhos serão em vão, pois tudo isso irá acabar, mas será realmente em vão? Pois teremos assim uma vida feliz e, ao sermos felizes fazemos dos outros pessoas mais felizes. Mas a morte é encarada de diversas formas. Na nossa cultura associamos a morte a algo triste e que não queremos falar, é quase como um tabu, sempre que alguém querido morre uma saudade e incerteza sobre o que acontecerá cresce dentro de nós e deixa-nos melancólicos. Noutras culturas, a morte é vivida de outra forma, fala-se abertamente sobre isso, pois é algo natural e que acabará por acontecer a todos, outras culturas festejam até o falecimento de uma pessoa, pois têm fé de que irá para um lugar melhor onde será feliz, no entanto custa-nos a acreditar, pois essa pessoa não estará mais connosco, com as pessoas de quem ele/a gostava. Cientificamente a morte é abordada como o fim de tudo, somos apenas carne com vida e no fim da vida seremos apenas carne putrefacta a apodrecer e a desaparecer. Mas nós temos uma diferença de qualquer outro animal, nós temos sentimentos, pois, e para onde irão esses sentimentos? Desaparecerão, tal como o corpo? Continuará a vaguear?
  • 20. Todas as pessoas terão um fim, mas esse fim pode ser propositado ou natural. As mortes naturais, acontecem devido a doenças adquiridas, acidentes ou subnutrição. As mortes propositadas são aquelas causadas por vontade própria. E eu pergunto-me a mim, como pode alguém matar-se? Acho um pouco absurdo e estúpido, mas olhando os factos, essa pessoa deve estar a sofrer (sentimental ou fisicamente), contudo penso que não é uma desculpa, pois tudo tem um remédio, pois, temos dor, tudo bem, mas também temos sentimentos, estar junto de quem nos ama, isso dá valor à vida e mesmo as pessoas que lhe quebraram os sentimentos, podem sempre seguir uma vida nova e deixar tudo o resto para trás.
  • 21. Após a morte, o que acontece à nossa alma, pessoalmente, não tenho bem a noção do que pode acontecer, aliás, ninguém tem, apenas os mortos sabem. Porém não acredito que haja um inferno ou um céu à nossas espera, muito menos uma reencarnação ou ressurreição, mas intriga-me o facto de sermos dotados de sentimentos e alma, a que acontecerá? Sinceramente, não tenho ideia nenhuma. Mas caso tenha de escolher, penso que somos julgados pelos nossos atos no fim da vida, pois uma pessoa que teve uma vida de maldade e atos cruéis não pode ficar impune, tem de ser julgada.
  • 22. 4. CONCLUSÃO E WEBGRAFIA
  • 23. Concluí que o trabalho tinha um objetivo concreto, abordar a importância da vida. Deste modo passei a observar a vida não como algo comum e normal, mas como algo maravilhoso e que deve ser preservado, pois a vida é um dom, um fruto de várias coincidências incríveis que capacitaram a existência de vida. Também conclui que a vida não tem valor monetário, mas sim sentimental e que cada pessoa tem os seus próprios valores que são adquiridos ao longo da vida. De certa forma observei o ponto de vista de outras culturas e religiões acerca do que vem a seguir à morte. Tal como referi anteriormente a vida é um dom, no entanto pessoas desperdiçam-na como se de um objeto tratasse, não aproveitam o que têm e que outros desejavam ter mas não podem, no entanto a vida é um dom, não uma obrigação. Penso que este trabalho foi muito bom para mim, pois aprendi e expus a minha opinião, tal como será para os seus visualizadores.
  • 24. • http://laisvaloressociais.blogspot.pt/ • http://www.estig.ipbeja.pt/~ac_direito/Complak.pdf • http://www.paulmilhazes.com/eventos.php?a=20&id=1 • http://pt.wikipedia.org/wiki/Morte#P.C3.B3s-morte • http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CCs QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.esec-d-dinis- cmb.rcts.pt%2FprojAlunos%2FareaProj_12%2Fcompilacao.ppt&ei=nAfCUIeZIYrLhA fOtoH4Cg&usg=AFQjCNHEO79hzRy0dt7jp6XUiyEhGnvdWA • http://www.uniaobudista.pt/dharma.php?show=textos&txtid=5 • http://www.clubedoslivros.org/2011/07/vida-sem-limites-de-nick-vujicic.html