SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 27
Baixar para ler offline
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS




                      CAPÍTULO 1

                                         INTRODUÇÃO:
A EXPERIMENTAÇÃO CIENTÍFICA E A ESTATÍSTICA
             A ENGENHARIA E A ESTATÍSTICA
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO
                 PRODUÇÃO DE NOVOS
Estudo cujo objetivo                                 ESTATÍSTICA
é decidir se um    CONHECIMENTOS
novo método que
está sendo proposto de
Uma nova “mistura
é melhor produzida na
drogas” é do que                                   Como tomar
métodos
expectativa de serjá
                   mais                             decisões?
utilizados de que a
eficiente
aquela hoje existente
para o tratamento de
                  E
pacientes portadores de XPERIMENTAÇÃO
aids.
aids.
                                              VARIABILIDADE
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO
                       ESTATÍSTICA

             COMO OBTER “DADOS”?




            COMO ANALISAR “DADOS”?
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



PESQUISA CIENTIFICA:
                  1     • PROBLEMA
                  2     • HIPÓTESE(S)
                  3     • INFORMAÇÕES: DADOS
                  4     • TOMADA DE DECISÕES
                  5     • NOVAS TEORIAS
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



                       OBSERVAÇÕES
     AMOSTRAGEM                             ANÁLISE DESCRITIVA

    PLANEJAMENTO DE                          E   EXPLORATÓRIA DE

     EXPERIMENTOS                                   DADOS




F
  CIRCULARIDADE DO MÉTODO CIENTÍFICO:
  P     :
  ROBLEMA
ORMULAÇÃO DE
                            V                      ERIFICAÇÃO DAS

 HIPÓTESES                                           HIPÓTESES
                                                    FORMULADAS


                                                 INFERÊNCIA
                    DESENVOLVIMENTO              ESTATÍSTICA
                    DE NOVAS TEORIAS
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



PESQUISA CIENTÍFICA ESTATISTICAMENTE PLANEJADA:


                   PESQUISADOR




                    ESTATÍSTICO
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



PESQUISA CIENTÍFICA ESTATISTICAMENTE PLANEJADA: ETAPAS

1. Enunciado do problema com formulação de hipóteses.

2. Escolha dos fatores (variáveis independentes) que devem
    ser incluídas no estudo.

3. Escolha da unidade experimental e da unidade de
observação.

4. Escolha das variáveis que serão medidas na unidade de
observação.
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



PESQUISA CIENTÍFICA ESTATISTICAMENTE PLANEJADA: ETAPAS
5.Determinação das regras e procedimentos pelos quais os
diferentes tratamentos (combinação de níveis de fatores) são
atribuídos às unidades experimentais (ou vice-versa).
6. Análise   estatística dos resultados.

7.Relatório final contendo conclusões com medidas de
precisão das estimativas, interpretação dos resultados com
possível referência a outras pesquisas similares e uma
avaliação dos itens 1 a 6 (desta pesquisa) com sugestões para
possíveis alterações em pesquisas futuras.
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



       PESQUISA CIENTÍFICA ESTATISTICAMENTE : EXEMPLO



        A crescente automação de processos de lavagem de roupas, louças e
superfícies em geral vêm exigindo produtos detergentes não só mais eficazes na
remoção de sujeira, mas principalmente com baixo poder espumante, devido a
altas velocidades de agitação usadas nas lavagens. Uma das formas de controlar
a espuma produzida pelos detergentes é introduzir na formulação agentes
tensoativos não iônicos, como álcoois graxos, EO/PO (isto é, álcoois etoxilados,
propoxilados).
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



      PESQUISA CIENTÍFICA ESTATISTICAMENTE : EXEMPLO


        Várias outras propriedades importantes, como ponto de turvação,
tensão superficial, altura dinâmica da espuma, detergência, ponto de fulgor e
temperatura de degradação térmica, também costumam ser acompanhadas
durante a preparação de uma mistura detergente.
        O pesquisador decidiu verificar como o ponto de turvação varia com as
unidades de óxido de eteno (EO) e óxido de propeno (PO) dos álcoois graxos,
usando um fatorial 22 com um ensaio em triplicata no ponto central.
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



 PESQUISA CIENTÍFICA ESTATISTICAMENTE : EXEMPLO




Controlar a espuma produzida pelos detergentes




      Óxido de eteno (EO) e Óxido Propoeno (PO):
                      EO = 4, 5, 6 unidades
                      PO = 4, 5, 6 unidades
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



  PESQUISA CIENTÍFICA ESTATISTICAMENTE : EXEMPLO




Ensaios combinando as diferentes combinações dos fatores




Ponto de Turvação, oC
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



  PESQUISA CIENTÍFICA ESTATISTICAMENTE : EXEMPLO




Aleatorização da seqüencia dos ensaios combinando os diferentes
níveis dos fatores.
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



PESQUISA CIENTÍFICA ESTATISTICAMENTE : EXEMPLO
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



     PESQUISA CIENTÍFICA ESTATISTICAMENTE : EXEMPLO




1.     EO e PO influenciam o ponto de turvação conjuntamente?
       Como?
2.     Caso contrário, EO e PO influenciam isoladamente no ponto
       de turvação?

 3.    Podemos encontrar uma combinação ÓTIMA de valores de
       EO e PO que MAXIMIZEM o Ponto de Turvação;
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



PESQUISA CIENTÍFICA ESTATISTICAMENTE : EXEMPLO
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



PESQUISA CIENTÍFICA ESTATISTICAMENTE : EXEMPLO
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



MÉTODO CIENTÍFICO: O CASO DAS ENGENHARIAS
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



MÉTODO CIENTÍFICO: O CASO DAS ENGENHARIAS


 Os métodos que veremos independem da natureza do
 problema a que são aplicados. Servem para estudar
 reações   químicas,     sistemas     biológicos,    processos
 mecânicos (entre muitos outros), e também podem varrer
 todas as possíveis escalas de interesse, desde uma única
 reação em bancada até um processo industrial operando
 em larga escala.
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



MÉTODO CIENTÍFICO: O CASO DAS ENGENHARIAS


 O denominador comum são os princípios estatísticos
 envolvidos, que são sempre os mesmos. É claro que isso
 não significa menosprezar o conhecimento técnico que o
 especialista já detém sobre o sistema em estudo.
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



MÉTODO CIENTÍFICO: O CASO DAS ENGENHARIAS


 As ferramentas estatísticas, embora valiosas, são apenas
 um complemento a esse conhecimento. O ideal é que as
 duas coisas - conhecimento básico do problema e a
 estatística - andem juntas.
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



MÉTODO CIENTÍFICO: O CASO DAS ENGENHARIAS


                      Conhecimento            Métodos
                        Técnico              Estatísticos




                                      BOM
                                     SENSO
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



UM PROBLEMA BÁSICO: COLETA DE DADOS
O processo de coleta de dados tem inicio com a definição clara do
problema de interesse e conseqüentemente da população (ou
região experimental) para a qual deve ser tomada a decisão.

Procedimentos básicos de coleta de dados que podem ser
utilizados não apenas na Engenharia, mas em qualquer outra área
de conhecimento.
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



  UM PROBLEMA BÁSICO: COLETA DE DADOS
                                                      Em um estudo retrospectivo os
   1. ESTUDOS RETROSPECTIVOS;                         dados são obtidos a partir de
                                                      uma coleta de informações
   2. ESTUDOS OBSERVACIONAIS;                         históricas   relacionadas    ao
                                                      problema investigado.
   3. EXPERIMENTOS PLANEJADOS;
Em um estudo observacional, dados são obtidos a
                         Nos experimentos planejados, variações deliberadas ou
partir da observação de elementos da população ou
                            propositais são introduzidas de forma ser possível avaliar as
registros do processo em estudo, sem, no entanto sistema ou processo a fim de se
                           variáveis controláveis do
qualquer intervenção ou perturbação das condições
                           identificar aquelas responsáveis por mudanças nas medidas
existentes                   de interesse de acordo com a hipótese em estudo
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



ANÁLISE ESTATÍSTICA: CONSTRUÇÃO MODELOS

  1.   Imaginemos que um            2.   Um químico é encarregado
       astrônomo         queira          de   projetar   uma    fabrica
       calcular à hora em que            piloto    baseada       numa
       vai ocorrer o próximo             determinada reação recém-
       eclipse da Lua.                   desenvolvida em bancada.



       Modelo Mecanicista                     Modelo Empírico
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



OBSERVAÇÕES FINAIS:
“A essência de um bom planejamento consiste em projetar um
experimento de forma que ele seja capaz de fornecer exatamente o
tipo de informação que procuramos. Para isso precisamos saber, em
primeiro lugar, o que é mesmo que estamos procurando. Mais uma
vez, parece obvio, mas não e bem assim. Podemos mesmo dizer que
um bom experimentador é, antes de tudo, uma pessoa que sabe o que
quer. Dependendo do que ele queira, algumas técnicas serão mais
vantajosas, enquanto outras serão simplesmente inócuas”.
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS



OBSERVAÇÕES FINAIS:
 AO SE DEPARAR COM A NECESSIDADE DE REALIZAR UM
 EXPERIMENTO, REFLITA!


  O que eu gostaria de ficar sabendo quando o
  experimento tiver terminado?

  Se você não sabe para onde está indo, vai terminar
  chegando a outro lugar!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Construção do modelo teórico
Construção do modelo teóricoConstrução do modelo teórico
Construção do modelo teóricoSandra Pereira
 
Pesquisa experimental
Pesquisa experimentalPesquisa experimental
Pesquisa experimentalLucovolan
 
Tema 1 fundamentos de pesquisa científica final1
Tema 1 fundamentos de pesquisa científica final1Tema 1 fundamentos de pesquisa científica final1
Tema 1 fundamentos de pesquisa científica final1Francisco Lindume Lindume
 
Metodologia de Pesquisa: Estudo de Caso para Yin e para STAKE (comparativo)
Metodologia de Pesquisa: Estudo de Caso para Yin e para STAKE (comparativo)Metodologia de Pesquisa: Estudo de Caso para Yin e para STAKE (comparativo)
Metodologia de Pesquisa: Estudo de Caso para Yin e para STAKE (comparativo)Nayara Duarte
 
TCC- Capacitação de Treinamento Físico Militar
TCC- Capacitação de Treinamento Físico MilitarTCC- Capacitação de Treinamento Físico Militar
TCC- Capacitação de Treinamento Físico MilitarHudson Junior
 
Revisão Sistemática
Revisão SistemáticaRevisão Sistemática
Revisão SistemáticaIpub Ufrj
 
Como analisar um estudo de caso
Como analisar um estudo de casoComo analisar um estudo de caso
Como analisar um estudo de casoJheine Bessa
 
Revisões Sistemáticas e Meta-análise FOP-UNICAMP 2009
Revisões Sistemáticas e Meta-análise FOP-UNICAMP 2009Revisões Sistemáticas e Meta-análise FOP-UNICAMP 2009
Revisões Sistemáticas e Meta-análise FOP-UNICAMP 2009Fernando Neves Hugo
 
Metodologia no Artigo Acadêmico - Seminário Língua Portuguesa
Metodologia no Artigo Acadêmico - Seminário Língua PortuguesaMetodologia no Artigo Acadêmico - Seminário Língua Portuguesa
Metodologia no Artigo Acadêmico - Seminário Língua PortuguesaBrunno Hofmann
 
1 método científico - power point
1  método científico - power point1  método científico - power point
1 método científico - power pointmargaridabt
 
APRESENTAÇÃO: EXEMPLO DE META-ANALISE
APRESENTAÇÃO: EXEMPLO DE META-ANALISEAPRESENTAÇÃO: EXEMPLO DE META-ANALISE
APRESENTAÇÃO: EXEMPLO DE META-ANALISEMarcella Canto
 
Lista de verbos para projeto de pesquisa
Lista de verbos para projeto de pesquisaLista de verbos para projeto de pesquisa
Lista de verbos para projeto de pesquisamarildabacana
 
Elaboracao pesquisaqualitativa- MATERIAL MUITO BEM ELABORADO, PARABÉNS A PROF...
Elaboracao pesquisaqualitativa- MATERIAL MUITO BEM ELABORADO, PARABÉNS A PROF...Elaboracao pesquisaqualitativa- MATERIAL MUITO BEM ELABORADO, PARABÉNS A PROF...
Elaboracao pesquisaqualitativa- MATERIAL MUITO BEM ELABORADO, PARABÉNS A PROF...Rosane Domingues
 
Orientações para projeto de pesquisa
Orientações para projeto de pesquisaOrientações para projeto de pesquisa
Orientações para projeto de pesquisaCRIS TORRES
 
Metodologia pesquisa reposio (1)
Metodologia pesquisa reposio (1)Metodologia pesquisa reposio (1)
Metodologia pesquisa reposio (1)Mailson63951414
 

Mais procurados (20)

Construção do modelo teórico
Construção do modelo teóricoConstrução do modelo teórico
Construção do modelo teórico
 
Pesquisa experimental
Pesquisa experimentalPesquisa experimental
Pesquisa experimental
 
Tema 1 fundamentos de pesquisa científica final1
Tema 1 fundamentos de pesquisa científica final1Tema 1 fundamentos de pesquisa científica final1
Tema 1 fundamentos de pesquisa científica final1
 
Metodologia de Pesquisa: Estudo de Caso para Yin e para STAKE (comparativo)
Metodologia de Pesquisa: Estudo de Caso para Yin e para STAKE (comparativo)Metodologia de Pesquisa: Estudo de Caso para Yin e para STAKE (comparativo)
Metodologia de Pesquisa: Estudo de Caso para Yin e para STAKE (comparativo)
 
Leitura crítica em Medicina
Leitura crítica em MedicinaLeitura crítica em Medicina
Leitura crítica em Medicina
 
Método científico
Método científicoMétodo científico
Método científico
 
TCC- Capacitação de Treinamento Físico Militar
TCC- Capacitação de Treinamento Físico MilitarTCC- Capacitação de Treinamento Físico Militar
TCC- Capacitação de Treinamento Físico Militar
 
Revisão Sistemática
Revisão SistemáticaRevisão Sistemática
Revisão Sistemática
 
Como analisar um estudo de caso
Como analisar um estudo de casoComo analisar um estudo de caso
Como analisar um estudo de caso
 
Revisões Sistemáticas e Meta-análise FOP-UNICAMP 2009
Revisões Sistemáticas e Meta-análise FOP-UNICAMP 2009Revisões Sistemáticas e Meta-análise FOP-UNICAMP 2009
Revisões Sistemáticas e Meta-análise FOP-UNICAMP 2009
 
Metanálise
MetanáliseMetanálise
Metanálise
 
Método científico
Método científicoMétodo científico
Método científico
 
Metodologia no Artigo Acadêmico - Seminário Língua Portuguesa
Metodologia no Artigo Acadêmico - Seminário Língua PortuguesaMetodologia no Artigo Acadêmico - Seminário Língua Portuguesa
Metodologia no Artigo Acadêmico - Seminário Língua Portuguesa
 
1 método científico - power point
1  método científico - power point1  método científico - power point
1 método científico - power point
 
APRESENTAÇÃO: EXEMPLO DE META-ANALISE
APRESENTAÇÃO: EXEMPLO DE META-ANALISEAPRESENTAÇÃO: EXEMPLO DE META-ANALISE
APRESENTAÇÃO: EXEMPLO DE META-ANALISE
 
Lista de verbos para projeto de pesquisa
Lista de verbos para projeto de pesquisaLista de verbos para projeto de pesquisa
Lista de verbos para projeto de pesquisa
 
Elaboracao pesquisaqualitativa- MATERIAL MUITO BEM ELABORADO, PARABÉNS A PROF...
Elaboracao pesquisaqualitativa- MATERIAL MUITO BEM ELABORADO, PARABÉNS A PROF...Elaboracao pesquisaqualitativa- MATERIAL MUITO BEM ELABORADO, PARABÉNS A PROF...
Elaboracao pesquisaqualitativa- MATERIAL MUITO BEM ELABORADO, PARABÉNS A PROF...
 
Orientações para projeto de pesquisa
Orientações para projeto de pesquisaOrientações para projeto de pesquisa
Orientações para projeto de pesquisa
 
Metodologia pesquisa reposio (1)
Metodologia pesquisa reposio (1)Metodologia pesquisa reposio (1)
Metodologia pesquisa reposio (1)
 
Conceitos iniciais
Conceitos iniciaisConceitos iniciais
Conceitos iniciais
 

Semelhante a Ipaee capitulo 1_slides

Pobabilidade e estatistica para engenheiros ufsc i
Pobabilidade e estatistica para engenheiros ufsc iPobabilidade e estatistica para engenheiros ufsc i
Pobabilidade e estatistica para engenheiros ufsc iAnderson Araujo
 
Estatc3adstica cap-01
Estatc3adstica cap-01Estatc3adstica cap-01
Estatc3adstica cap-01Damon Farias
 
Método científico
Método científicoMétodo científico
Método científicoLuis Costa
 
Estudo de caso planejamento e método
Estudo de caso  planejamento e métodoEstudo de caso  planejamento e método
Estudo de caso planejamento e métodoRosane Domingues
 
Bioestat1 conceitos iniciais
Bioestat1 conceitos iniciaisBioestat1 conceitos iniciais
Bioestat1 conceitos iniciaisPaulo Brasil
 
Provete estatistica aplicada
Provete estatistica aplicadaProvete estatistica aplicada
Provete estatistica aplicadaJoel Pereira
 
Ementa de Estatística Aplicada a Arqueologia
Ementa de Estatística Aplicada a ArqueologiaEmenta de Estatística Aplicada a Arqueologia
Ementa de Estatística Aplicada a ArqueologiaAline Borges
 
Metodologia Científica
Metodologia CientíficaMetodologia Científica
Metodologia CientíficaCEPPAD/UFPR
 
Metodologia - Aula 1 (A pesquisa científica)
Metodologia - Aula 1 (A pesquisa científica)Metodologia - Aula 1 (A pesquisa científica)
Metodologia - Aula 1 (A pesquisa científica)Nicolau Chaud
 
Método quantitativo-finalizado- slides
Método quantitativo-finalizado- slidesMétodo quantitativo-finalizado- slides
Método quantitativo-finalizado- slidesEmanuele Chaia
 

Semelhante a Ipaee capitulo 1_slides (20)

Pobabilidade e estatistica para engenheiros ufsc i
Pobabilidade e estatistica para engenheiros ufsc iPobabilidade e estatistica para engenheiros ufsc i
Pobabilidade e estatistica para engenheiros ufsc i
 
Ipaee capitulo0
Ipaee capitulo0Ipaee capitulo0
Ipaee capitulo0
 
Ipaee capitulo 3_slides_3
Ipaee capitulo 3_slides_3Ipaee capitulo 3_slides_3
Ipaee capitulo 3_slides_3
 
Estatc3adstica cap-01
Estatc3adstica cap-01Estatc3adstica cap-01
Estatc3adstica cap-01
 
Ipaee capitulo 3_slides_2
Ipaee capitulo 3_slides_2Ipaee capitulo 3_slides_2
Ipaee capitulo 3_slides_2
 
Método científico
Método científicoMétodo científico
Método científico
 
Exp design
Exp designExp design
Exp design
 
Apostila planejamento
Apostila planejamentoApostila planejamento
Apostila planejamento
 
51048512 aula-metodologia-1
51048512 aula-metodologia-151048512 aula-metodologia-1
51048512 aula-metodologia-1
 
Estudo de caso planejamento e método
Estudo de caso  planejamento e métodoEstudo de caso  planejamento e método
Estudo de caso planejamento e método
 
Estudo de Caso
Estudo de CasoEstudo de Caso
Estudo de Caso
 
Bioestat1 conceitos iniciais
Bioestat1 conceitos iniciaisBioestat1 conceitos iniciais
Bioestat1 conceitos iniciais
 
Provete estatistica aplicada
Provete estatistica aplicadaProvete estatistica aplicada
Provete estatistica aplicada
 
Ementa de Estatística Aplicada a Arqueologia
Ementa de Estatística Aplicada a ArqueologiaEmenta de Estatística Aplicada a Arqueologia
Ementa de Estatística Aplicada a Arqueologia
 
Ipaee capitulo 5_slides_2
Ipaee capitulo 5_slides_2Ipaee capitulo 5_slides_2
Ipaee capitulo 5_slides_2
 
Metodologia Científica
Metodologia CientíficaMetodologia Científica
Metodologia Científica
 
Metodologia - Aula 1 (A pesquisa científica)
Metodologia - Aula 1 (A pesquisa científica)Metodologia - Aula 1 (A pesquisa científica)
Metodologia - Aula 1 (A pesquisa científica)
 
Método quantitativo-finalizado- slides
Método quantitativo-finalizado- slidesMétodo quantitativo-finalizado- slides
Método quantitativo-finalizado- slides
 
estistica
estisticaestistica
estistica
 
Ipaee capitulo 4_slides
Ipaee capitulo 4_slidesIpaee capitulo 4_slides
Ipaee capitulo 4_slides
 

Mais de Dharma Initiative

Manual do Usuário - Mini System Philips FW339, FW316 e FW356
Manual do Usuário - Mini System Philips FW339, FW316 e FW356Manual do Usuário - Mini System Philips FW339, FW316 e FW356
Manual do Usuário - Mini System Philips FW339, FW316 e FW356Dharma Initiative
 
Owner's Manual - Tape Deck Pioneer KEH-P4450
Owner's Manual - Tape Deck Pioneer KEH-P4450Owner's Manual - Tape Deck Pioneer KEH-P4450
Owner's Manual - Tape Deck Pioneer KEH-P4450Dharma Initiative
 
Teoria - Transferência de Calor - capítulos 1, 2 e 3
Teoria - Transferência de Calor - capítulos 1, 2 e 3Teoria - Transferência de Calor - capítulos 1, 2 e 3
Teoria - Transferência de Calor - capítulos 1, 2 e 3Dharma Initiative
 
Tabela de Ponto de Ignição - Todas as Montadoras
Tabela de Ponto de Ignição - Todas as MontadorasTabela de Ponto de Ignição - Todas as Montadoras
Tabela de Ponto de Ignição - Todas as MontadorasDharma Initiative
 
Service Manual - Sony STR-K660P
Service Manual - Sony STR-K660PService Manual - Sony STR-K660P
Service Manual - Sony STR-K660PDharma Initiative
 
Roteiro para utilização do software Origin - OriginLab
Roteiro para utilização do software Origin - OriginLabRoteiro para utilização do software Origin - OriginLab
Roteiro para utilização do software Origin - OriginLabDharma Initiative
 
Roteiro da Prática 2 - Aminoacidos e Proteinas
Roteiro da Prática 2 - Aminoacidos e ProteinasRoteiro da Prática 2 - Aminoacidos e Proteinas
Roteiro da Prática 2 - Aminoacidos e ProteinasDharma Initiative
 
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 1
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 1Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 1
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 1Dharma Initiative
 
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 5
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 5Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 5
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 5Dharma Initiative
 
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 4
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 4Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 4
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 4Dharma Initiative
 
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 3
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 3Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 3
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 3Dharma Initiative
 
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 2
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 2Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 2
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 2Dharma Initiative
 
Equilíbrio da Oxidação e Redução
Equilíbrio da Oxidação e ReduçãoEquilíbrio da Oxidação e Redução
Equilíbrio da Oxidação e ReduçãoDharma Initiative
 
Point Groups and Its Geometries
Point Groups and Its GeometriesPoint Groups and Its Geometries
Point Groups and Its GeometriesDharma Initiative
 
Tabela de Valores de Absorção no Espectro de Infravermelho para Compostos Org...
Tabela de Valores de Absorção no Espectro de Infravermelho para Compostos Org...Tabela de Valores de Absorção no Espectro de Infravermelho para Compostos Org...
Tabela de Valores de Absorção no Espectro de Infravermelho para Compostos Org...Dharma Initiative
 
Química dos Elementos de Transição Experimental - Experimento III - Tris(oxal...
Química dos Elementos de Transição Experimental - Experimento III - Tris(oxal...Química dos Elementos de Transição Experimental - Experimento III - Tris(oxal...
Química dos Elementos de Transição Experimental - Experimento III - Tris(oxal...Dharma Initiative
 
Apostila de Química Analítica Qualitativa
Apostila de Química Analítica QualitativaApostila de Química Analítica Qualitativa
Apostila de Química Analítica QualitativaDharma Initiative
 

Mais de Dharma Initiative (20)

Manual do Usuário - Mini System Philips FW339, FW316 e FW356
Manual do Usuário - Mini System Philips FW339, FW316 e FW356Manual do Usuário - Mini System Philips FW339, FW316 e FW356
Manual do Usuário - Mini System Philips FW339, FW316 e FW356
 
Owner's Manual - Tape Deck Pioneer KEH-P4450
Owner's Manual - Tape Deck Pioneer KEH-P4450Owner's Manual - Tape Deck Pioneer KEH-P4450
Owner's Manual - Tape Deck Pioneer KEH-P4450
 
Teoria - Transferência de Calor - capítulos 1, 2 e 3
Teoria - Transferência de Calor - capítulos 1, 2 e 3Teoria - Transferência de Calor - capítulos 1, 2 e 3
Teoria - Transferência de Calor - capítulos 1, 2 e 3
 
Tabela de Ponto de Ignição - Todas as Montadoras
Tabela de Ponto de Ignição - Todas as MontadorasTabela de Ponto de Ignição - Todas as Montadoras
Tabela de Ponto de Ignição - Todas as Montadoras
 
Service Manual - Sony STR-K660P
Service Manual - Sony STR-K660PService Manual - Sony STR-K660P
Service Manual - Sony STR-K660P
 
VW Santana Vista - Brochure
VW Santana Vista - BrochureVW Santana Vista - Brochure
VW Santana Vista - Brochure
 
Roteiro para utilização do software Origin - OriginLab
Roteiro para utilização do software Origin - OriginLabRoteiro para utilização do software Origin - OriginLab
Roteiro para utilização do software Origin - OriginLab
 
Roteiro da Prática 2 - Aminoacidos e Proteinas
Roteiro da Prática 2 - Aminoacidos e ProteinasRoteiro da Prática 2 - Aminoacidos e Proteinas
Roteiro da Prática 2 - Aminoacidos e Proteinas
 
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 1
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 1Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 1
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 1
 
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 5
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 5Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 5
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 5
 
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 4
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 4Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 4
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 4
 
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 3
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 3Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 3
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 3
 
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 2
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 2Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 2
Service Manual - Pioneer CDX-P1210 - 2
 
Equilíbrio da Oxidação e Redução
Equilíbrio da Oxidação e ReduçãoEquilíbrio da Oxidação e Redução
Equilíbrio da Oxidação e Redução
 
Point Groups and Its Geometries
Point Groups and Its GeometriesPoint Groups and Its Geometries
Point Groups and Its Geometries
 
Tables for Group Theory
Tables for Group TheoryTables for Group Theory
Tables for Group Theory
 
Tabela de Valores de Absorção no Espectro de Infravermelho para Compostos Org...
Tabela de Valores de Absorção no Espectro de Infravermelho para Compostos Org...Tabela de Valores de Absorção no Espectro de Infravermelho para Compostos Org...
Tabela de Valores de Absorção no Espectro de Infravermelho para Compostos Org...
 
Química dos Elementos de Transição Experimental - Experimento III - Tris(oxal...
Química dos Elementos de Transição Experimental - Experimento III - Tris(oxal...Química dos Elementos de Transição Experimental - Experimento III - Tris(oxal...
Química dos Elementos de Transição Experimental - Experimento III - Tris(oxal...
 
Apostila de Química Analítica Qualitativa
Apostila de Química Analítica QualitativaApostila de Química Analítica Qualitativa
Apostila de Química Analítica Qualitativa
 
Ipaee capitulo7
Ipaee capitulo7Ipaee capitulo7
Ipaee capitulo7
 

Ipaee capitulo 1_slides

  • 1. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO: A EXPERIMENTAÇÃO CIENTÍFICA E A ESTATÍSTICA A ENGENHARIA E A ESTATÍSTICA
  • 2. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO PRODUÇÃO DE NOVOS Estudo cujo objetivo ESTATÍSTICA é decidir se um CONHECIMENTOS novo método que está sendo proposto de Uma nova “mistura é melhor produzida na drogas” é do que Como tomar métodos expectativa de serjá mais decisões? utilizados de que a eficiente aquela hoje existente para o tratamento de E pacientes portadores de XPERIMENTAÇÃO aids. aids. VARIABILIDADE
  • 3. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO ESTATÍSTICA COMO OBTER “DADOS”? COMO ANALISAR “DADOS”?
  • 4. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS PESQUISA CIENTIFICA: 1 • PROBLEMA 2 • HIPÓTESE(S) 3 • INFORMAÇÕES: DADOS 4 • TOMADA DE DECISÕES 5 • NOVAS TEORIAS
  • 5. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS OBSERVAÇÕES AMOSTRAGEM ANÁLISE DESCRITIVA PLANEJAMENTO DE E EXPLORATÓRIA DE EXPERIMENTOS DADOS F CIRCULARIDADE DO MÉTODO CIENTÍFICO: P : ROBLEMA ORMULAÇÃO DE V ERIFICAÇÃO DAS HIPÓTESES HIPÓTESES FORMULADAS INFERÊNCIA DESENVOLVIMENTO ESTATÍSTICA DE NOVAS TEORIAS
  • 6. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS PESQUISA CIENTÍFICA ESTATISTICAMENTE PLANEJADA: PESQUISADOR ESTATÍSTICO
  • 7. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS PESQUISA CIENTÍFICA ESTATISTICAMENTE PLANEJADA: ETAPAS 1. Enunciado do problema com formulação de hipóteses. 2. Escolha dos fatores (variáveis independentes) que devem ser incluídas no estudo. 3. Escolha da unidade experimental e da unidade de observação. 4. Escolha das variáveis que serão medidas na unidade de observação.
  • 8. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS PESQUISA CIENTÍFICA ESTATISTICAMENTE PLANEJADA: ETAPAS 5.Determinação das regras e procedimentos pelos quais os diferentes tratamentos (combinação de níveis de fatores) são atribuídos às unidades experimentais (ou vice-versa). 6. Análise estatística dos resultados. 7.Relatório final contendo conclusões com medidas de precisão das estimativas, interpretação dos resultados com possível referência a outras pesquisas similares e uma avaliação dos itens 1 a 6 (desta pesquisa) com sugestões para possíveis alterações em pesquisas futuras.
  • 9. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS PESQUISA CIENTÍFICA ESTATISTICAMENTE : EXEMPLO A crescente automação de processos de lavagem de roupas, louças e superfícies em geral vêm exigindo produtos detergentes não só mais eficazes na remoção de sujeira, mas principalmente com baixo poder espumante, devido a altas velocidades de agitação usadas nas lavagens. Uma das formas de controlar a espuma produzida pelos detergentes é introduzir na formulação agentes tensoativos não iônicos, como álcoois graxos, EO/PO (isto é, álcoois etoxilados, propoxilados).
  • 10. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS PESQUISA CIENTÍFICA ESTATISTICAMENTE : EXEMPLO Várias outras propriedades importantes, como ponto de turvação, tensão superficial, altura dinâmica da espuma, detergência, ponto de fulgor e temperatura de degradação térmica, também costumam ser acompanhadas durante a preparação de uma mistura detergente. O pesquisador decidiu verificar como o ponto de turvação varia com as unidades de óxido de eteno (EO) e óxido de propeno (PO) dos álcoois graxos, usando um fatorial 22 com um ensaio em triplicata no ponto central.
  • 11. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS PESQUISA CIENTÍFICA ESTATISTICAMENTE : EXEMPLO Controlar a espuma produzida pelos detergentes Óxido de eteno (EO) e Óxido Propoeno (PO): EO = 4, 5, 6 unidades PO = 4, 5, 6 unidades
  • 12. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS PESQUISA CIENTÍFICA ESTATISTICAMENTE : EXEMPLO Ensaios combinando as diferentes combinações dos fatores Ponto de Turvação, oC
  • 13. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS PESQUISA CIENTÍFICA ESTATISTICAMENTE : EXEMPLO Aleatorização da seqüencia dos ensaios combinando os diferentes níveis dos fatores.
  • 14. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS PESQUISA CIENTÍFICA ESTATISTICAMENTE : EXEMPLO
  • 15. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS PESQUISA CIENTÍFICA ESTATISTICAMENTE : EXEMPLO 1. EO e PO influenciam o ponto de turvação conjuntamente? Como? 2. Caso contrário, EO e PO influenciam isoladamente no ponto de turvação? 3. Podemos encontrar uma combinação ÓTIMA de valores de EO e PO que MAXIMIZEM o Ponto de Turvação;
  • 16. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS PESQUISA CIENTÍFICA ESTATISTICAMENTE : EXEMPLO
  • 17. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS PESQUISA CIENTÍFICA ESTATISTICAMENTE : EXEMPLO
  • 18. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS MÉTODO CIENTÍFICO: O CASO DAS ENGENHARIAS
  • 19. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS MÉTODO CIENTÍFICO: O CASO DAS ENGENHARIAS Os métodos que veremos independem da natureza do problema a que são aplicados. Servem para estudar reações químicas, sistemas biológicos, processos mecânicos (entre muitos outros), e também podem varrer todas as possíveis escalas de interesse, desde uma única reação em bancada até um processo industrial operando em larga escala.
  • 20. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS MÉTODO CIENTÍFICO: O CASO DAS ENGENHARIAS O denominador comum são os princípios estatísticos envolvidos, que são sempre os mesmos. É claro que isso não significa menosprezar o conhecimento técnico que o especialista já detém sobre o sistema em estudo.
  • 21. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS MÉTODO CIENTÍFICO: O CASO DAS ENGENHARIAS As ferramentas estatísticas, embora valiosas, são apenas um complemento a esse conhecimento. O ideal é que as duas coisas - conhecimento básico do problema e a estatística - andem juntas.
  • 22. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS MÉTODO CIENTÍFICO: O CASO DAS ENGENHARIAS Conhecimento Métodos Técnico Estatísticos BOM SENSO
  • 23. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS UM PROBLEMA BÁSICO: COLETA DE DADOS O processo de coleta de dados tem inicio com a definição clara do problema de interesse e conseqüentemente da população (ou região experimental) para a qual deve ser tomada a decisão. Procedimentos básicos de coleta de dados que podem ser utilizados não apenas na Engenharia, mas em qualquer outra área de conhecimento.
  • 24. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS UM PROBLEMA BÁSICO: COLETA DE DADOS Em um estudo retrospectivo os 1. ESTUDOS RETROSPECTIVOS; dados são obtidos a partir de uma coleta de informações 2. ESTUDOS OBSERVACIONAIS; históricas relacionadas ao problema investigado. 3. EXPERIMENTOS PLANEJADOS; Em um estudo observacional, dados são obtidos a Nos experimentos planejados, variações deliberadas ou partir da observação de elementos da população ou propositais são introduzidas de forma ser possível avaliar as registros do processo em estudo, sem, no entanto sistema ou processo a fim de se variáveis controláveis do qualquer intervenção ou perturbação das condições identificar aquelas responsáveis por mudanças nas medidas existentes de interesse de acordo com a hipótese em estudo
  • 25. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS ANÁLISE ESTATÍSTICA: CONSTRUÇÃO MODELOS 1. Imaginemos que um 2. Um químico é encarregado astrônomo queira de projetar uma fabrica calcular à hora em que piloto baseada numa vai ocorrer o próximo determinada reação recém- eclipse da Lua. desenvolvida em bancada. Modelo Mecanicista Modelo Empírico
  • 26. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS OBSERVAÇÕES FINAIS: “A essência de um bom planejamento consiste em projetar um experimento de forma que ele seja capaz de fornecer exatamente o tipo de informação que procuramos. Para isso precisamos saber, em primeiro lugar, o que é mesmo que estamos procurando. Mais uma vez, parece obvio, mas não e bem assim. Podemos mesmo dizer que um bom experimentador é, antes de tudo, uma pessoa que sabe o que quer. Dependendo do que ele queira, algumas técnicas serão mais vantajosas, enquanto outras serão simplesmente inócuas”.
  • 27. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DE EXPERIMENTOS OBSERVAÇÕES FINAIS: AO SE DEPARAR COM A NECESSIDADE DE REALIZAR UM EXPERIMENTO, REFLITA! O que eu gostaria de ficar sabendo quando o experimento tiver terminado? Se você não sabe para onde está indo, vai terminar chegando a outro lugar!