Análise das demonstrações financeiras para tomada de decisão
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Prof. Me. Hugo David Santana
ESTRUTURA E ANÁLISE DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
TEMA – REVISÃO DE CONTEÚDO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Proceder a uma revisão dos conteúdos
ministrados.
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EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE
A contabilidade evoluiu de acordo com as
necessidades da sociedade, tornando-se uma
aliada dos gestores, através dos registros dos
bens e dos gastos.
1. Balanço Patrimonial,
2. Demonstração do Resultado do Exercício;
3. Demonstrações de Mutações do Patrimônio
Líquido;
4. Demonstrações do Fluxo de Caixa
5. Demonstração do
Valor Adicionado
(quando a empresa
comercializar títulos
na BOVESPA).
Peças Obrigatórias:
“É uma maneira de transformar os dados das
peças contábeis em valores relativos, tornando-os
mais fáceis de serem comparados com outras
empresas ou com o mercado”(Azevedo, et.al. 2009
p.17)
A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
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A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Demonstrações, objeto de análise: BP + DRE
Periodicidade:
Legal Anual ou Trimestral
Gerencial A qualquer momento
CONCEITO BALANÇO PATRIMONIAL
É um demonstrativo Contábil que, em dado
momento, apresenta de forma sintética e
ordenada as contas patrimoniais agrupadas de
acordo com a natureza dos bens, direitos, ou
obrigações que representam.
Ativo Valor R$
Ativo Circulante 15
Ativo N Circulante 85
Ativo Realizável a
Longo Prazo
10
Investimentos 20
Imobilizado 50
Intangível 5
Ativo Total 100
BALANÇO PATRIMONIAL
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Passivo Valor R$
Passivo Circulante 10
Passivo N Circulante 30
Patrimônio Líquido
Capital Social 60
Reservas
Ajustes de Avaliação
Patrimonial
Reservas de Lucros
Ações em Tesouraria
Prejuízos Acumulados
Passivo Total 100
BALANÇO PATRIMONIAL
O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro
de 1976 (Lei das Sociedades por Ações), instituiu
a Demonstração do Resultado do Exercício.
DEMONSTRATIVO DO RESULTADO DO
EXERCÍCIO - DRE
É a exposição ordenada de forma dedutiva, do
resultado das operações da empresa durante um
determinado período.
Engloba todas as receitas, despesas, ganhos e
perdas do exercício.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO
EXERCÍCIO
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ESTRUTURA DA DRE
RECEITA BRUTA DAS VENDAS
Receita de Serviços
Receita de Vendas
DEDUÇÕES DA RECEITA
Abatimentos
Devoluções
Impostos
= Receita operacional liquida
CUSTOS
Custo da Mercadoria vendida (CMV)
Custo do produto vendido (CPV)
Custo do serviço prestado (CSP)
=Resultado operacional bruto
DESPESAS OPERACIONAIS
Despesas de vendas
Despesas admin. e gerais
Despesa Tributária
ESTRUTURA DA DRE
(+/-)RESULTADO FINANCEIRO
(+/-) OUTRAS RECEITAS/ DESPESAS OPERACIONAIS
= Resultado operacional/ Resultado antes da CSLL e IR
(-)DESPESA COM CSLL
= Resultado antes do IR (LAIR)
(-)DESPESA COM IR
= Resultado antes das participações
(-) PARTICIPAÇÕES DE
ADMINISTRADORES,
EMPREGADOS
= Resultado liquido do exercício
ESTRUTURA DA DRE
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TÉCNICAS DE ANÁLISES POR ÍNDICES.
• Não existe legislação específica para a apuração
e utilização dos indicadores.
• No entanto, a Lei das Sociedades Anônimas
trata da liquidez das contas, como forma de
comparar os números e comparar as análises.
ANÁLISE POR QUOCIENTE
É determinada em função da relação
existente, entre dois elementos, indicando
quantas vezes um, contém o outro ou a
proporção de um em relação ao outro.
Dividendo 21 l 17 (quociente)
Resto 0 3 (dividendo)
Exemplo:
Este é o processo de
análise mais utilizado
pelos analistas de
Balanços, porque
oferece visão global da
situação econômica e
financeira da Entidade.
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ÍNDICES DE LIQUIDEZ GERAL
Este índice leva em consideração a situação a
longo prazo da empresa, incluindo no cálculo os
direitos e obrigações a longo prazo. Estes valores
também são obtidos no balanço patrimonial.
Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável a
Longo Prazo) / (Passivo Circulante + Passivo Não
Circulante)
ÍNDICES DE LIQUIDEZ CORRENTE
Calculada a partir da Razão entre os direitos a curto
prazo da empresa (Caixas, bancos, estoques,
clientes) e a as dívidas a curto prazo (Empréstimos,
financiamentos, impostos, fornecedores).
No Balanço estas
informações são
evidenciadas
respectivamente como
Ativo Circulante e
Passivo Circulante.
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Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante
No Balanço estas informações são evidenciadas
respectivamente como Ativo Circulante e Passivo
Circulante.
Similar a liquidez corrente a liquidez Seca exclui
do cálculo acima os estoques, por não
apresentarem liquidez compatível com o grupo
patrimonial onde estão inseridos. O resultado
deste índice será invariavelmente menor ao de
liquidez corrente, sendo cauteloso com relação
ao estoque para a liquidação de obrigações.
ÍNDICES DE LIQUIDEZ SECA
O resultado deste índice será invariavelmente
menor ao de liquidez corrente, sendo cauteloso
com relação ao estoque para a liquidação de
obrigações.
Liquidez Seca = (Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante
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ÍNDICES DE LIQUIDEZ IMEDIATA
Índice conservador, considera apenas caixa, saldos
bancários e aplicações financeiras de liquidez
imediata para quitar as obrigações. Um índice de
grande importância para análise da situação a curto-
prazo da empresa.
Liquidez Imediata = Disponível / Passivo Circulante
MÉTODO DuPonT
Esta ferramenta financeira permite a análise da
rentabilidade de uma empresa através dos diversos
componentes do sistema DuPont. Assim, analisando
cada uma de suas partes é possível compreender
as razões pelas quais foi encontrada uma
determinada taxa de retorno de um período.
O cálculo deverá ser
realizado antes da
subtração de impostos
sobre as vendas.
Lucro = Lucro Líquido + Despesas Financeiras
Vendas Líquidas = Vendas Brutas – Devoluções e
Cancelamentos
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DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL)
A elaboração da Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido (DMPL) é facultativa e, de
acordo com o artigo 186, parágrafo 2º, da Lei das
S/A, a Demonstração de Lucros ou Prejuízos
Acumulados (DLPA) poderá ser incluída nesta
demonstração.
DFC - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE
CAIXA
A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a
ser um relatório obrigatório pela contabilidade para
todas as sociedades de capital aberto ou com
patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00 (dois
milhões de reais).
Esta demonstração indica a origem de todo o
dinheiro que entrou no caixa em determinado
período e, ainda, o Resultado do Fluxo Financeiro.
Assim como a Demonstração de Resultados de
Exercícios, a DFC é uma demonstração dinâmica e
também está contida no balanço patrimonial.
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DEMONSTRAÇÃO DO VALOR
ADICIONADO – DVA
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é o
informe contábil que evidencia, de forma sintética,
os valores correspondentes à formação da riqueza
gerada pela empresa em determinado período e
sua respectiva distribuição.
Obviamente, por se tratar de um demonstrativo
contábil, suas informações devem ser extraídas da
escrituração, com base nas Normas Contábeis
vigentes e tendo como base o Princípio Contábil
da Competência.
A riqueza gerada pela empresa, medida no
conceito de valor adicionado, é calculada a partir
da diferença entre o valor de sua produção e o
dos bens e serviços produzidos por terceiros
utilizados no processo de produção da empresa.
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RELATÓRIOS DE ANÁLISE DAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
É um documento, elaborado pelo analista de
Balanços, que contém as conclusões resultantes do
desenvolvimento do processo de Análise.
Em geral, o Relatório de Análise deve apresentar
informações sobe a situação econômico-financeira
da empresa e sobre seu desempenho ao longo dos
períodos analisados, bem como as tendências para
o futuro.
ATIVIDADE
1. A Análise das Demonstrações Financeiras
tem como finalidade:
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a) Extrair dados da contabilidade para elaboração
das demonstrações contábeis;
b) Transformar os dados financeiros em dados
econômicos para a tomada de decisão;
c) Extrair informações econômico-financeiras dos
dados constantes das demonstrações
contábeis;
d) Transformar os dados econômicos em dados
financeiros para a tomada de decisão;
e) Revisão das demonstrações financeiras, para
prevenir quanto a possíveis erros ou omissões.
Reposta = Letra “C”