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Em família
os GRANDES desafios da educação
baseado na obra: Educar com Amor
de Heloisa Pires
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A família é antes de tudo, um laboratório de experiências reparadoras, na qual a
felicidade e dor se alternam programando a paz futura.
Não resides com família-problema por fator fortuito (...) Tendências, aptidões,
percepções são lembranças evocadas inconscientemente que renascem em forma de
impressões atraentes, dominantes, assim como limitações, repulsas, frustrações,
agressividade e psicoses constituem impositivos constritores ou restritivos — não
poucas vezes dolorosos — de que se utilizam as Leis Divinas para corrigir e
disciplinar o rebelde que, apesar da manifestação física em período infantil, é
espírito relapso, mais de uma vez acumpliciado com o erro, a ele fortemente
vinculado, em fracassos morais sucessivos. (...) Ante o filho difícil... Ama-o mais e
completa-lhe as limitações com teus recursos, preenchendo os vazios que ele
experimenta.
Os filhos são patrimônio superior que a Divindade concede por empréstimo —,
através dos liames que a consangüinidade enseja, facultam o reajustamento
emocional de Espíritos antipáticos entre si, a sublimação de afeições entre os que
já se amam, o caldeamento de experiências e o delinear de programas de difícil
estruturação evolutiva, pelo que merecem todo um investimento de amor, de
vigilância e de sacrifício por parte dos genitores.
SOS família - Joanna de Ângelis
A família
3. Sempre que possível dar o leite materno
Mas mais importante que esse alimento
fisiológico é o psicológico e emocional –
amor!
Aconchegá-lo ao peito quando
alimentando-o, mimá-lo no colo quando
bem esperto, dando ambientes distintos
para brincar, descobrir-se e descobrir o
mundo diuturnamente e para descansar à
noite
Acalmá-lo ao som da voz meiga e serena,
de músicas de embalar ou clássicas
Após o nascimento
4. Estimulá-lo com sons e movimentos, com o
toque humano e com brinquedos apropriados
ao momento ontológico presente (não futuro)
Garantir a temperatura adequada ao bem estar
Não apertar ou acumular excessivamente de
roupa e acessórios a criança – dar espaço!
Permitir a aproximação ao sol, à natureza, mas
sem excessos
Alimentar de acordo com a necessidade
promovendo a regularização dos hábitos de
alimentação como os de sono e de brincadeira
Após o nascimento
5. As decisões importantes que digam respeito
à educação e encaminhamento de vida da
criança deverão ser decididas em conjunto
Isto posto, muitas ocasiões surgirão em que
as crianças confrontarão os pais
isoladamente com pedidos/propostas…
O casal perante os filhos
6. conseguindo prevê-las os pais poderão ter
estabelecido previamente a atitude a tomar;
em tal não sendo possível devem garantir
coerência: dar sua opinião requerendo o
questionamento ao cônjuge; dirigir-se e esse
buscando decidir na hora e em conjunto; ou
adiar a resposta ao assunto até que possam ter
falado, digerido e decidido
Perante resposta intempestiva cuja decisão não
seja apoiada pelo outro elemento do casal, o
debate do assunto/a discordância deve ser
discutida longe da criança
O casal perante os filhos
7. Estes cuidados garantem a harmonia familiar, a
boa comunicação entre todos os elementos - a
educação como uma ação conjunta daqueles
que têm pela criança o maior amor e
responsabilidade, a perceção do valor do
conjunto versus o indivíduo, do não-egoísmo,
do respeito entre todos (opiniões individuais
decisão conjunta), valorizando
particularmente a sabedoria de experiência feita
e daqueles que mais viveram, importância do
diálogo, da compreensão, da paciência e do
equilíbrio emocional face aos desafios
O casal perante os filhos
8. Acaso surjam momentos de desgaste, desconforto,
inconformação, inconcordância ou mesmo zangas,
estes devem A TODO O CUSTO ser adiados para
momentos e espaços em que se encontrem a sós e
em serenidade
Evitar particularmente o calor do momento em que
se dizem coisas impensadas e muitas vezes nem
sentidas, mas que podem marcar indelevelmente a
relação
Na medida do possível conversar e quando com
dificulades de comunicação privilegiar o silêncio –
não se consegue desdizer o dito, mas estamos
sempre a tempo de falar...
Discussões
9. As revistas côr-de-rosa, as novelas, os
romances literários, o cinema… mostram
uma imagem as mais das vezes “pintada”
dos famosos, mas não a sua realidade
muitas vezes bem dura e sem
liberdade/fuga
Abdicando dos sonhos ilusórios das
efémeras aparências
Aperceber-nos-emos da nossa realidade de
verdade, paz, bondade, trabalho esforçado
mas capaz e cheio de amor!
Pôr os pés no chão
10. Educar com amor
Amar também é saber dizer não
É preparar para a vida, para a deceção, para
a dificuldade e o constrangimento, para a
compreensão do outro das necessidades e
da adaptabilidade
Há que ser doce mas firme
Procurar a coerência, regularidade, rigor
Disciplina
11. Educamo-nos mutuamente se
soubermos compreender-nos, aceitando
as diferenças peculiares a cada um,
cedendo em parte
Quando um elemento familiar cede
sempre, o ressentimento cava
progressivamente abismos profundos,
gerando o desequilíbrio entre todos
Aprender a dialogar
12. Cada ser é uma entidade única, individual,
com desejos, gostos, anseios e necessidades
Devemos saber perscrutar o outro na sua
essência e pontualmente mimá-lo um
pouco com a atenção por ele
Essas pequenas atenções não devem ter as
cobranças respetivas como se de uma
transação se tratasse – damos como
gostaríamos de receber mas sem exigir de
volta (ou não é dádiva mas negócio)!
Saber ver/saber ouvir
13. Comece diálogo educador fazendo referência
aos aspetos em que a criança se tem mostrado
capaz e em transformação, valorizando o seu
esforço e captando a sua atenção
Estabelecida a ponte das qualidades, aponte
o(s) defeito(s) não espezinhando mas
mostrando o como fazer diferente e melhor
Dialogando de modo calmo, maduro,
introspetivo e não acusatório.
Repreensão e Elogio
14. O grito invalida o diálogo, agride e
desestrutura, provocando uma resposta
equivalente de retorno!
Evitando o grito
Quantas vezes
muito mais eficaz
se mostra o
SILÊNCIO que o
falatório e o
DESPREZO que
a valorização do
erro…
15. Ensine que todos temos direitos e deveres e
que um não existe sem o outro
Que conforme plantarmos assim colheremos,
em carinho e respeito ante a família e o
mundo!
Que toda a plantação dá trabalho, exige
cuidados e atenção, mas que, no tempo certo,
que não é o imediato, é garantido!
Direitos & Deveres
16. Compreendamos e ensinemos a família como
célula mais simples e basilar da sociedade,
como ponte de base, de reforço, de força, de
união, de apoio biunívoco e incondicional
Extrapolemos o sentido de família
compreendido ao grupo escolar, regional,
nacional, mundial e universal tendo em vista
Deus enquanto criador
Família- conceito equipa
17. Com os ascendentes: avós, pais, tios
Com os educadores: professores, monitores
Com os mais velhos (sabedoria/experiência)
Quanto fizermos, ensinamos, quanto
ensinarmos, vivenciaremos mais tarde…
Iniciação ao Amor
18. Desde o berço reverenciar a Deus, Pai
criador e ensinar a moral Cristã
Amar ao próximo como a si mesmo
Fraternidade universal perante o Criador
Que o maior se faça o menor
Perdão 70 x 7x (para sermos perdoados)
O amor que cobre a multidão dos pecados
Não saiba a mão esquerda o que dá a direita
Cristo - a Vida Abundante!
20. Dos problemas mais desafiantes para casais
harmoniosos é o filho rebelde, indisciplinado,
necessitado de maior dose de Amor!
Almas frágeis requerem cuidados especiais;
“o é o antibiótico natural que vai
curar as doenças da sua alma” que o faz crescer
de dia para dia, auto-superando-se seguindo as
instruções de Cristo sob a ótica espírita (desde
o nascimento assim a casa tenha essa
disponibilidade de atividades)
Crescer na Casa Espírita
21. O mais forte ampare o mais fraco
O mais sábio ensine o que menos sabe
O mais hábil facilite o desenvolvimento do
inepto
O mais rápido exercite o mais lento
O mais nobre auxilie a todos indistintamente
O mais humilde faça desenvolver corações
O mais tudo “faça-se tudo perante todos, para,
por todos os meios, chegar a salvar alguns”Paulo
SEMPRE EM EQUIPA! A união leva à
concretização, a partilha à perfeição!
Os “mais”…
22. Perante si mesmo, não traindo suas convicções/seus
ideais por facilitismo
Perante o cônjuge, amparando-o com paciência na
construção do plano de existência conjunta
Perante os filhos, cumprindo com os deveres
parentais mínimos (alimentação/ higiene/ sono/
escola) mas também os superiores (educação moral,
cívica, AMOR incondicional)
Perante o familiar dependente assumindo com
afinco as trocas energéticas que asseguram a
estabilidade e superação de qualquer dificuldade.
Perante o patrão, trabalhando com afinco nas horas
de serviço, mas vivendo a família fora deste!
Perante a sociedade, cumprindo com os deveres
sociais de amparo ao mais fraco - voluntariado
Fidelidade