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Ecologia de Populações

Prof. Dr. Harold Gordon Fowler
popecologia@hotmail.com

Amplitude Geográfica
Amplitude Geográfica
“Espécies

distintas tendem de viver
em lugares diferentes, e lugares
diferentes tendem de ser habitados
por espécies diferentes” (Leibold e
Mikkelson, Oikos 2002).
Cada espécie possua uma
amplitude geográfica
A amplitude geográfica descreve onde os indivíduos
de uma espécie potencialmente estão.
No Brasil, a maioria das espécies pousem uma
amplitude de 4-8 estados.
As espécies cosmopolitas são exceções porque
têm uma distribuição global.
As espécies endêmicas somente se encontram em
áreas pequenas e delimitadas.
Cada espécie possua uma
amplitude geográfica
Coiote:

Raposa
vermelha
Acer
nigrum

Oxydendrum
arboreum

Acer
saccharum
Cada espécie possua uma
amplitude geográfica

Canus lupus

Ursus americanus:

Salix scouleruana:
Pressões Seletivas e a Distribuição
Geográfica
Geográfica

Macro-ecologia

Demográfica

Abundância

Metabólica

Tamanho
Amplitude Geográfica e
Ecológica

Geográficas –
conjunto de locais
atualmente ocupados

A

B

Ecológicas – conjunto
de locais com
condições apropriadas

C

Ecológicas > Geográficas
Razões pela interesse dos ecólogos
Distribuição = amplitude geográfica de
uma população
Condições bióticas e abióticas determinam onde
uma população pode sobreviver e reproduzir
As distribuições das populações mudam no tempo
A maioria das distribuições
das populações decaem
devido a destruição do
habitat pelo Homem

Outras distribuições
expandem ou
contraiam
naturalmente
Habitat Potencial
Spp 4
Spp 1
Spp 5

Spp 2
Spp 2

Spp 6

Spp 3
Spp 7
02/10/14

Poço de espécies disponíveis

10
Habitat Potencial
Spp 4
Spp 1
Spp 5

Spp 2
Spp 2

Spp 6

Spp 3
Spp 7
02/10/14

Potencial de dispersão de cada espécie 11
Habitat Potencial
Spp 4
Spp 1
Spp 5

Spp 2
Spp 2

Spp 6

Spp 3
Spp 7
02/10/14

Habitat Disponível para cada espécie

12
Habitat Potencial
Gradiente

Emergencia
Sobrevivência de plantulas
Produção de sementes viáveis
Aumento populacional significante
1930
1935
1940
1945
1950
1955
1960
1965
1970
1975
1980
1985
1990
1995
2000
2005
10 anos

30 anos

50 anos

Distribuição
atual

Distribuição
potencial

20 anos

40 anos
Distribuições no espaço e tempo
Dados empíricos deResposta da vegetação a
Aquecimento climático pós-glacial
um gradiente
ambiental
temporal:

* As espécies respondem
individualmente a mudança
climática, e não como
comunidades = seleção
natural
Overpeck et al. 1992. Geology 20:1071-1074

31
A distribuição heterogênea
dos organismos
Toda espécie têm uma
distribuição heterogênea a toda
escala espacial.
Essa distribuição heterogênea e
causada por o ambiente biótico e
abiótico que também é
heterogêneo.
Os princípios fundamentais não
são os mecanismos causais
independentes, mas a interação
dos mecanismos que incorporam.
Distribuição do musgo Tetraphis
pellucida,
Distribuição Ecológica e
Evolutiva
A pergunta principal da Ecologia: O que determina a
distribuição e abundancia das espécies?

Duas classes de respostas
– Fatores locais contemporaries (domínio da Ecologia
tradicional); como fatores físicos (profundidade
da água) limitando a ipê mais do que a arroeira
– Fatores históricos (= evolutivos)
Podem ser importantes: Por exemplo, os
mamíferos marsupiais como cangurus estão
restritos a Austrália porque os mamíferos com
placentas quase nunca chegaram a Austrália
(tectônica de placas)
Amplitude
Distribuição Geográfica
Distribuição Geográfica
Medidas de Distribuições
Geográficas

(Como os pontos se distribuem?)
Média
Mediano
Atributo Central
Distribuição Geográfica
Distribuição Geográfica
Padrão de riqueza
de Psitacideos
sul-americanos a
partir de 4 fontes
de dados (Mathias
et al. GEB, 2004)
Distribuição Geográfica
Triatoma
dimidiata
Rhodnius
prolixus
Triatoma
infestans
Área de ocorrência
versus Extensão de
ocorrência:
- Área < Extensão (a questão dos habitats e
escalas);
- Extensão total, latitudinal e longitudinal;
- Interpolação: a) polígonos mínimos convexos;
b) PCA;
c) Modelagem de nicho (e.g., GARP)
Amplitude Geográfica
Amplitude geográfica (distribuição)—área
geográfica ocupada permanentemente por
uma espécie.

A amplitude geográfica não é equivalente à
área vital ou um território de um indivíduo.
Distribuição Geográfica
Declínio

Aumenta

Genetic diversity

Diversidade Genética

Tendências da periferia ao centro da amplitude geográfica

Distancia da periferia da amplitude geográfica
Hipótese de Carson – as populações
centrais mantêm uma diversidade genética
maior, sofrendo a seleção balancante mas
as populações periféricas, pequenas,
isoladas e fragmentadas, têm uma
diversidade baixa. As condições marginais
permitem a sobrevivência de somente um
número limitado de genotipos (Carson ‘59,
Lewontin ‘74)

Hipótese de Fisher – as
populações periféricas suportam
níveis maiores da diversidade
genética, sofrendo a seleção
flutuante em ambientes
espacialmente heterogêneos e não
previsíveis mas as populações
centrais experimentam a seleção
estabilizante (Fisher ’30)
Distribuições ou
Amplitudes Geográficas
Resumem as localidades onde a espécie tive sucesso
Não informa nada sobre as localidades onde a
espécie poderia ter sucesso
Não informa nada sobre os locais onde a espécie
fracassou
O entendimento da distribuição depende do
conhecimento de quais fatores inibem a espécie de
ocupar uma localidade ou região particular
Dispersão e Distribuição
Dispersão

– O movimentação dos indivíduos é de afora
dos centros de densidade populacional alta
ou de sua área de origem?
– Contribua a distribuição global das
espécies
Distribuição de espécies
Biogeografia: o estudo dos padrões amplos
da distribuição de espécies na Terra.

Os padrões são influenciadas fortemente
por fatores históricos como a deriva
continental e barreiras incluindo
montanhas e mares.
Biogeografia Ecológica

As distribuições dos organismos são
afeitadas por suas interações com
os ambientes físicos e biológicos.
Fatores Abióticos na Biosfera
A escala global, os ecólogos reconhecem os padrões
regionais marcados da distribuição da vida
aquática e terrestre
Biogeografia
Biogeografia

A Austrália é caracterizada por mamíferos
marsupiais (cangurus, coalas) porque os
mamíferos com placentas não colonizaram
antes da separação da massa terrestre.

As antas são encontradas somente na América
do Sul e sudeste da Ásia. As populações
ancestrais se separam com a divergência da
massa terrestre.
Barreiras Geográficas e Biota Distinta
Biota marinha mais similar

Biota muito diferente
Fatores que Determinam a
Amplitude Geográfica de
uma Espécie
Historia

Tolerâncias Biológicas
Outras espécies
Uma combinação desses
Amplitude
Geográfica
Fatores históricos que
determinam a amplitude
geográfica

Várias espécies pousem uma distribuição
“Gondwandiana”. Ocorrem nos continentes
do sul de Austrália, África do Sul,
América do Sul, e as vezes Índia.

Esses locais se distam muito atualmente, mas
há 150 milhões de anos foram ligados num
continente imensos.
Fatores históricos que
determinam a amplitude
geográfica
Distribuição “Gondwandiana.
Exemplos enumeram nos milhares e
incluem muitos tipos diferentes de
espécies, como aves, e a árvore,
Nothofagus sp.
Amplitudes Geográficas
Distribuição de Nothofagus
Amplitudes Geográficas
– As distribuições das populações mudam no tempo
Mudança geográfica de Picea
rubens após glaciação
Imigração
Da África

Expansão da distribuição da garça boiadeiro
Nenhuma espécie ocorre em todo
lugar porque cada espécie se restringe
a um habitat particular.

Os habitats apropriados tendem a serem
agregados dentre da amplitude geográfica de
uma população, assim, a maior parte das espécies
é composta por grupos descontínuos chamados
populações.
As fronteiras entre populações podem ser
subjetivas.

– O que conceitue uma população depende das espécies
estudadas. Mas, os membros de uma população
interagem, reproduzem e competem entre eles com
freqüência maior do que com populações diferentes.
Mudança Histórica da
Densidade de Cervus canadensis
Identificando onde as populações aumentaram ou
diminuíram no tempo ajuda decisões onde pode ocorrer a
caça futura
Previsão da Mudança da
Disseminação de Espécies Exóticas
(Rushton et al. 1997)

Sciurus carolinensis
(Praga na RU)
Tamiascirus hudsonicus
(Nativo a RU)
Comportamento e a Seleção
do Habitat
Algumas espécies

– Não ocupam toda da amplitude geográfica
potencial

A distribuição da espécie

– Pode ser limitada pelo comportamento de
seleção de habitat
O papel da dispersão na
distribuição
Capacidade de cruzar barreiras afeita a
distribuição.

Por isso, as espécies da aves tem maiores
distribuições do que os mamíferos.
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1966
1964

1970
1965

1961
Equator 1958
1956

1960

1951

1970

1943
1937
Immigração da
Africa
Popillia japonica, 1908-1991
Distribuição
Porém, a falta de capacidade de chegar a
uma área nova não é o único fator que
limita a distribuição. A capacidade de
sobreviver numa área nova é crítica.
Para sobreviver e reproduzir, as espécies
precisam lidar com fatores bióticos e
abióticos.
A expansão do Passer
domesticus
Em 1890, um grupo
de fãs de
Shakespeare soltou
120 indivíduos no
Parque Central da
Nova Iorque
A expansão do Passer
domesticus
– O pardal europeu
já disseminou em
quase todo o
mundo, inclusive no
Brasil e na
América do Norte,
onde causa danos a
agricultura.
Introduzido em 1890
devido a menção por
Shakespeare
Como a população
humana, expande e
não tem controle

Current
1955

Atual
1955
1945

1935
1925

1945

1905
1915

1935

1925
1925
1935
A expansão do Passer
domesticus

A população do pardal nas Américas têm
características em comum com a população
humana
– Ambas estão
amenizando outras
espécies
– Ambas estão em
expansão virtualmente
sem controle
A expansão do Passer domesticus

Atualmente mais do que 100 milhões se
distribuem na América do Norte.
A escalas grandes, as distribuições sempre são agregadas
Expansões Naturais da Amplitude Geográfica

Expansões Naturais da Amplitude Geográfica
Demonstram a influencia da dispersão sobre a
distribuição

New areas
occupied

Year
1996
1989
1974
Abelha de mel
africanizada

Rio Claro –
Unesp
A dispersão contribua a distribuição
geográfica das espécies?   
                     
 Dispersão refere ao processo da distribuição de
indivíduos dentro dos limites geográficos da
população.
 
Pergunta: A distribuição de uma espécie, X, é
limitada pela dispersão?
Resposta pode virar de experimentos de
transplante.
Se um transplante for de sucesso, então os
organismos ainda chegaram a área testada.
 Se um transplante não for de sucesso, então
outros fatores limitam a distribuição da espécie,
como competição, alimentos ...
Experimentos de
Transplante Recíproca
Os experimentos de transplante
recíproca envolvem a troça de
indivíduos entre duas localidades:

– nesses experimentos, os fenótipos
observados dos indivíduos são comparados:
Mantidos em seu ambiente
transplantados to a um ambiente diferente

– Esses experimentos permitam separar as
diferencias causados pelas diferencias
genéticas versus plasticidade fenotípica
82
Transplantes de Espécies
Os transplantes de espécies

– Inclua espécies que são recolocadas
intencionalmente ou acidentalmente da
distribuição original

– Podem perturbar as comunidades ou
Transplantes de Espécies
Retirada da barreira suspeita da dispersão
Sucesso: populações transplantadas aumentam
Rejeitar: fatores físicos e químicos
Rejeitar: interações entre espécies
Apoiar: barreira de dispersão
Fracasso: populações transplantadas diminuam
Rejeitar: barreira a dispersão
Consistente com as interações das espécies
ou com fatores físicos ou químicos
Problema: considerações éticas de transplantes
Transplantes de Espécies
Soluções:
Compare ambientes ocupados e não ocupados
quais fatores principais são diferentes? -->
hipótese
Duplicar as diferencias no laboratório
O “Transplante” no laboratório; hipótese:
limitação do laboratório
Conduzir transplantes no campo sob condições
controladas
Observar espécies no momento da invasão
Limite da
Amplitude
potencia

Transplantes
de Espécies
Transplante

Co
nt
ro
le

de êxito

Amplitude
atual
Transplante
de êxito
Algumas populações se
movimentam
Algumas populações são moveis
Os bacalhaus e as andorinhas migram..

Também existe migração nas
borboletas monarcas.
Algumas populações se
movimentam

Uma única população de salmão pode reproduzir a
montante nos rios da Costa Pacífica, e depois
voltar ao oceano para se alimentar e crescer.
A maioria das interações entre os indivíduos e a
troca de alelos, ocorre entre os indivíduos que
nidificam no mesmo córrego.
Da mesma forma, a população da borboleta monarca
pode migrar, em massa, às áreas onde passam o
inverno no México, retornando a Canadá para
reproduzir durante o verão (mas nenhuma
população faz toda a viagem).
Limites de Distribuição
O ambiente físico limita a distribuição
geográfica das espécies.
– As espécies somente podem compensar
pouco da variação ambiental.
Condições internas

Homeostasia – os mecanismos fisiológicos de
um organismo que funcionam para manter um
ambiente interno constante sob a variaçao
de fatores externos. Os mecanismos de
homeostasia tipicamente requerem o gasto
de energia e somente operam dentro de uma
amplitude estreita de um fator.

Amplitude tolerável

Condições externas
Limites da Distribuição
Conectada intimamente ao conceito de
curvas de performance (o ambiente
estabelece limites sobre a distribuição)

Grand Prismatic Spring, Yellowstone Nat’l Park
Curvas de performance
ecológica
Alta
Espécie 1
Proporção da gradiente

Espécie 2
Espécie 3

Média

Baixa

Proporção da população
Temperatura e a Performance dos
Organismos
A maioria das espécies funciona melhor dentro de
uma amplitude estrita de temperaturas
Começa ao nível do enzima
–
–
–

Forma rígida a temperaturas baixas
As temperaturas muito elevadas destroem a forma
Funciona melhor a alguma temperatura intermediária

– Podemos medir a eficácia enzimática ao determinar a
concentração de substrato necessária para a função
enzimática a uma temperatura. Concentração baixa
de substrato = afinidade elevada de enzimas
O ambiente físico e seus efeitos sobre as
distribuições: o exemplo da regulação de
temperatura
Endotérmicos versus exotérmicos ou
homeotérmicos versus heterotérmicos
A distribuição
de Picea
mariana e

Picea glauca em
Canadá,
destacando a
limite do norte
dessas árvores
Os limites do norte e do leste de
Carnegiea gigantea em Arizona. Os
pontos representam os locais onde não
existem registros de mais de 36 horas
sem descongelar. As cruzes
representam locais onde essas condições
foram registradas.
Vento
Amplifica os efeitos da temperatura sobre os
organismos ao aumentar a perda de calor
devido a evaporação e convecção
Pode modificar a morfologia de plantas
Temperatura

Numero de indivíduos

As distribuições dos mamíferos também são controladas pela
temperatura. O limite do norte de Glaucomys sabrinus é relacionado
a temperatura. Nas partes nortes extremas de sua amplitude, usam
comportamento de agrupar para se esquentar.

Temperatura

Agregação maior
Montanhas

As montanhas têm efeitos significantes
sobre
–
–
–

A quantidade de luz que chega a uma área
Temperatura Local
Precipitação
1

3

2
Wind
direction

Oceano
Coast
Range

East
Sierra
Nevada
Lagos

Estação

– São sensíveis a mudança sazonal da
temperatura
– Experimentam trocas sazonais

O angulo do sol
Resulta em mudanças sazonais nos ambientes locais
O clima exerce um
impacto grande
sobre a
distribuição das
espécies

O clima determina a
distribuição e
estrutura das biomas
terrestres
O Clima é importante na

determinação do por que
as biomas terrestres se
encontram em áreas
específicas

Temperatura média anual (ºC)

Clima e as Biomas
Terrestres
Pastagem temperada

Deserto

Floresta tropical

30

15

0

−15

100

200

Floresta
Caudifera
temperada
Floresta
conífera
Tundra
Artica e
aplina
300

Precipitação média anual (cm)

400
A distribuição das biomas
terrestres principais
30°N
Tropic of
Cancer
Equador
Tropic of
Capricorn
30°S

Chave
Foresta tropical
Savana
Deserto

Chaparral
Pastagem temporada
Floresta caudifera temperada
Floresta conífera

Tundra
Montanhas altas
Capa Polar
Mudança Climática de Longo Prazo
Uma maneira de prever a mudança
climática futura

– É examinar as mudanças que ocorreram
anteriormente
4.5°C
Amplitude
atual
Amplitude
prevista
Sobreposição

6.5°C
Micro-clima
Micro-clima

– É determinado pelas diferencias de escala
fina dos fatores abióticos
Limites da Distribuição
Os limites da distribuição não sempre
determinados diretamente pelo clima. O
clima freqüentemente influencia as
distribuições das espécies indiretamente
via:
Fonte da água
Produção do alimento
Habitat
Incidência de parasitas,
doenças e competidores,
Fatores Bióticos
Os fatores bióticos que afeita a
distribuição de espécies incluem
–
–
–

Interações com outras espécies
Predação
Competição
Priodontes
maximus
(Tatu
canastra)
Priodontes maximus
(Tatu canastra)

Anacleto &
Diniz-Filho
2006
(Mammalia)
C D E F G H I J
1
2

K L M

3
4
5 B
6 A
7

N O P
Q
R S
T U
V W

8
9
10
11

X

12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25

26
Distribuição esperada sob
27
colapso por centralidade 28
29
30

31
32
33

Distribuição atual
Distribuição histórica
C D E F G H I J
1
2

Padrão de
colapso de
distribuição

K L M

3
4
5 B
6 A
7

N O P
Q
R S
T U
V W

8
9
10
11

X

12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
Competição, predação,
mutualismo e herbívora
são outras interações
bióticas que podem
afeitar a distribuição e
abundância das espécies
Joe Connell: Moluscos na Escócia

Chthamalus stellatus
Balanus balanoides
Larvas Pelagicas

Colonização
Joe Connell: Moluscos na Escócia

Exclusão Competitiva
Limitação Fisiológica
Os predadores geralmente
não limitam as amplitudes
geográficas da presa, com
exceção das espécies exóticas
Veremos exemplos de esse
na aula sobre o controle
biológico
Um caso específico da
herbivoria limitando a
distribuição
W. J. Fletcher testou os efeitos de dois animais
que se alimentam de algas, os pepinos de mar e
moluscos, sobre a abundancia de alga na
Austrália. Nas áreas próximas o local de
testemunho, ou os pepinos de mar, ou os
moluscos, ou ambos foram retirados
Fletcher observou uma diferencia grande no
crescimento de algas entre as areas com e
sem pepinos do mar.
.
Cobertura de algas

Um caso específico da herbívora
limitando a distribuição
Ambos

CONCLUSION

100

Pepino do mar

retirados
Só
pepinos
Só moluscos
retirados
retirados
Área de
controle

80

60
molusco
40
20
0
08-1982

02-1983

08-1983

02-1984

Aumento
drámatico
de algas
Sem
crescimento
de algas
Um caso específico da herbivoria
limitando a distribuição
A retirada de pepinos de mar e moluscos
resultou num aumento maior de algas,
indicando que ambos tem influencia sobre a
distribuição de algas. Porém, a retirada
somente de pepinos de mar aumento muito o
crescimento de algas e a retirada somente de
moluscos tinha pouco efeito. Fletcher
concluiu que os pepinos de mar tem maior
efeito do que os moluscos sobre a distribuição
das algas.
Como prever
amplitudes
geográficas?
Seqüências
Seqüências
Temporais
compridas

Topografia
De alta
resolução

300
250
200
150
100
50
0

74

79

84

89

Previsões
Ciclo vital, parâmetros
demográficas e de
comportamento

94

Mapeamento
da
vegetação
Fatores “naturais”

Populações
mais divididas
por
fragmentação

Maior
variabilidade
demográfica

<

<

Fatores antrópicos

>

> >

>

<

Maior depressão
genética por
endocruzamento

<

Maior
deriva
genética;
menor
habilidade
de
adaptação

•Variação ambiental
•Eventos catastróficos

Baixo
tamanho
populacional
efetivo (Ne)

E
X
T
I
N
Ç
Ã
O

•Destruição de habitat
•Degradação ambiental
•Fragmentação de habitat
•Sobre-exploração
•Efeitos de espécies
exóticas
Distribuição e
Habitat

Uso de espécies focais para mapear o
habitat funcional

Um mapa é uma hipótese
Quais são os aspectos chaves de
uma distribuição?
Um conjunto de “coisas” diferentes (habitats de tipos variados?) –
Composição*
Um tipo de arranjo de essas “coisas” (aleatório, agregado, isolado,
fragmentado) – Fisionomia (ou Configuração)*
Tamanho da área – Escala
Aspectos históricos – Tempo

Importante, esses não são sempre fisicamente
independentes no mundo real
Fatores abióticos e
Distribuições
Os fatores ambientais podem limitar as
taxas de crescimento das espécies
independentemente dos recursos
As condições ambientais podem prevenir
que uma espécie atinge uma densidade
crítica.
Controles de distribuições:
resumo
Controles das distribuições variam com a
escala espacial

 Fatores abióticos  dominantes entre
escalas
 clima, variáveis físicos e bio-físicos

 Fatores bióticos  dominantes em
escalas menores e na margem das
distribuições
 competição, predação, mutualismo
125
Padrões de distribuição
global

Refletiam as diferencias regionais de clima e
outros fatores abióticos
A heterogeneidade do
ambiente numa
escala local revela
uma mistura de
características
Algumas adaptações extraordinárias permitam que
algumas espécies vivem em temperaturas
extremas
Perturbações

– Podem destruir comunidades biológicas

Após uma perturbação
– A área é re-colonizada por organismos ou
colonizados de novo pelos indivíduos que
sobreviveram
– A estrutura da comunidade passa por uma
sucessão de mudanças
Distribuição de Tetraphis

A amplitude de uma espécie pode ser mensurada em

130
As amplitudes geográficas
variam entre espécies similares?

131
A amplitude geográfica muda
com a geografia?

Regra de Rapoport

As amplitudes geográficas diminuem desde os polos até o
equador.
Exemplo: os mamíferos canadenses têm amplitudes
geográficas grandes, mas os mamíferos mexicanos têm
amplitudes menores.

132
A amplitude
muda com a

Regra de Rapoport

geográfica
geografia?

As amplitudes geográficas diminuem desde os
polos até o equador.
Esse padrão existe em árvores, peixes,
repteis, algumas aves, e mamíferos em
quase todos os continentes.

O que pode explicar esse padrão?
Variabilidade climática
Glaciação

Não funciona bem no hemisfério austral.

Competição

133
Hipótese da Variabilidade
Climática

Onde existe mais variabilidade climática nos
oceanos?
Latitudes medianas

Exemplo: peixes marinhos

134

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Amplitude Geográfica de Espécies

  • 1. Ecologia de Populações Prof. Dr. Harold Gordon Fowler popecologia@hotmail.com Amplitude Geográfica
  • 2. Amplitude Geográfica “Espécies distintas tendem de viver em lugares diferentes, e lugares diferentes tendem de ser habitados por espécies diferentes” (Leibold e Mikkelson, Oikos 2002).
  • 3. Cada espécie possua uma amplitude geográfica A amplitude geográfica descreve onde os indivíduos de uma espécie potencialmente estão. No Brasil, a maioria das espécies pousem uma amplitude de 4-8 estados. As espécies cosmopolitas são exceções porque têm uma distribuição global. As espécies endêmicas somente se encontram em áreas pequenas e delimitadas.
  • 4. Cada espécie possua uma amplitude geográfica Coiote: Raposa vermelha
  • 6. Cada espécie possua uma amplitude geográfica Canus lupus Ursus americanus: Salix scouleruana:
  • 7. Pressões Seletivas e a Distribuição Geográfica Geográfica Macro-ecologia Demográfica Abundância Metabólica Tamanho
  • 8. Amplitude Geográfica e Ecológica Geográficas – conjunto de locais atualmente ocupados A B Ecológicas – conjunto de locais com condições apropriadas C Ecológicas > Geográficas Razões pela interesse dos ecólogos
  • 9. Distribuição = amplitude geográfica de uma população Condições bióticas e abióticas determinam onde uma população pode sobreviver e reproduzir As distribuições das populações mudam no tempo A maioria das distribuições das populações decaem devido a destruição do habitat pelo Homem Outras distribuições expandem ou contraiam naturalmente
  • 10. Habitat Potencial Spp 4 Spp 1 Spp 5 Spp 2 Spp 2 Spp 6 Spp 3 Spp 7 02/10/14 Poço de espécies disponíveis 10
  • 11. Habitat Potencial Spp 4 Spp 1 Spp 5 Spp 2 Spp 2 Spp 6 Spp 3 Spp 7 02/10/14 Potencial de dispersão de cada espécie 11
  • 12. Habitat Potencial Spp 4 Spp 1 Spp 5 Spp 2 Spp 2 Spp 6 Spp 3 Spp 7 02/10/14 Habitat Disponível para cada espécie 12
  • 13. Habitat Potencial Gradiente Emergencia Sobrevivência de plantulas Produção de sementes viáveis Aumento populacional significante
  • 14. 1930
  • 15. 1935
  • 16. 1940
  • 17. 1945
  • 18. 1950
  • 19. 1955
  • 20. 1960
  • 21. 1965
  • 22. 1970
  • 23. 1975
  • 24. 1980
  • 25. 1985
  • 26. 1990
  • 27. 1995
  • 28. 2000
  • 29. 2005
  • 30. 10 anos 30 anos 50 anos Distribuição atual Distribuição potencial 20 anos 40 anos
  • 31. Distribuições no espaço e tempo Dados empíricos deResposta da vegetação a Aquecimento climático pós-glacial um gradiente ambiental temporal: * As espécies respondem individualmente a mudança climática, e não como comunidades = seleção natural Overpeck et al. 1992. Geology 20:1071-1074 31
  • 32. A distribuição heterogênea dos organismos Toda espécie têm uma distribuição heterogênea a toda escala espacial. Essa distribuição heterogênea e causada por o ambiente biótico e abiótico que também é heterogêneo. Os princípios fundamentais não são os mecanismos causais independentes, mas a interação dos mecanismos que incorporam. Distribuição do musgo Tetraphis pellucida,
  • 33. Distribuição Ecológica e Evolutiva A pergunta principal da Ecologia: O que determina a distribuição e abundancia das espécies? Duas classes de respostas – Fatores locais contemporaries (domínio da Ecologia tradicional); como fatores físicos (profundidade da água) limitando a ipê mais do que a arroeira – Fatores históricos (= evolutivos) Podem ser importantes: Por exemplo, os mamíferos marsupiais como cangurus estão restritos a Austrália porque os mamíferos com placentas quase nunca chegaram a Austrália (tectônica de placas)
  • 34.
  • 38. Medidas de Distribuições Geográficas (Como os pontos se distribuem?) Média Mediano Atributo Central
  • 40. Distribuição Geográfica Padrão de riqueza de Psitacideos sul-americanos a partir de 4 fontes de dados (Mathias et al. GEB, 2004)
  • 45. Área de ocorrência versus Extensão de ocorrência: - Área < Extensão (a questão dos habitats e escalas); - Extensão total, latitudinal e longitudinal; - Interpolação: a) polígonos mínimos convexos; b) PCA; c) Modelagem de nicho (e.g., GARP)
  • 46. Amplitude Geográfica Amplitude geográfica (distribuição)—área geográfica ocupada permanentemente por uma espécie. A amplitude geográfica não é equivalente à área vital ou um território de um indivíduo.
  • 48. Declínio Aumenta Genetic diversity Diversidade Genética Tendências da periferia ao centro da amplitude geográfica Distancia da periferia da amplitude geográfica Hipótese de Carson – as populações centrais mantêm uma diversidade genética maior, sofrendo a seleção balancante mas as populações periféricas, pequenas, isoladas e fragmentadas, têm uma diversidade baixa. As condições marginais permitem a sobrevivência de somente um número limitado de genotipos (Carson ‘59, Lewontin ‘74) Hipótese de Fisher – as populações periféricas suportam níveis maiores da diversidade genética, sofrendo a seleção flutuante em ambientes espacialmente heterogêneos e não previsíveis mas as populações centrais experimentam a seleção estabilizante (Fisher ’30)
  • 49. Distribuições ou Amplitudes Geográficas Resumem as localidades onde a espécie tive sucesso Não informa nada sobre as localidades onde a espécie poderia ter sucesso Não informa nada sobre os locais onde a espécie fracassou O entendimento da distribuição depende do conhecimento de quais fatores inibem a espécie de ocupar uma localidade ou região particular
  • 50. Dispersão e Distribuição Dispersão – O movimentação dos indivíduos é de afora dos centros de densidade populacional alta ou de sua área de origem? – Contribua a distribuição global das espécies
  • 51. Distribuição de espécies Biogeografia: o estudo dos padrões amplos da distribuição de espécies na Terra. Os padrões são influenciadas fortemente por fatores históricos como a deriva continental e barreiras incluindo montanhas e mares.
  • 52. Biogeografia Ecológica As distribuições dos organismos são afeitadas por suas interações com os ambientes físicos e biológicos.
  • 53. Fatores Abióticos na Biosfera A escala global, os ecólogos reconhecem os padrões regionais marcados da distribuição da vida aquática e terrestre
  • 55. Biogeografia A Austrália é caracterizada por mamíferos marsupiais (cangurus, coalas) porque os mamíferos com placentas não colonizaram antes da separação da massa terrestre. As antas são encontradas somente na América do Sul e sudeste da Ásia. As populações ancestrais se separam com a divergência da massa terrestre.
  • 56. Barreiras Geográficas e Biota Distinta Biota marinha mais similar Biota muito diferente
  • 57. Fatores que Determinam a Amplitude Geográfica de uma Espécie Historia Tolerâncias Biológicas Outras espécies Uma combinação desses
  • 59. Fatores históricos que determinam a amplitude geográfica Várias espécies pousem uma distribuição “Gondwandiana”. Ocorrem nos continentes do sul de Austrália, África do Sul, América do Sul, e as vezes Índia. Esses locais se distam muito atualmente, mas há 150 milhões de anos foram ligados num continente imensos.
  • 60.
  • 61. Fatores históricos que determinam a amplitude geográfica Distribuição “Gondwandiana. Exemplos enumeram nos milhares e incluem muitos tipos diferentes de espécies, como aves, e a árvore, Nothofagus sp.
  • 64.
  • 65. Amplitudes Geográficas – As distribuições das populações mudam no tempo Mudança geográfica de Picea rubens após glaciação Imigração Da África Expansão da distribuição da garça boiadeiro
  • 66. Nenhuma espécie ocorre em todo lugar porque cada espécie se restringe a um habitat particular. Os habitats apropriados tendem a serem agregados dentre da amplitude geográfica de uma população, assim, a maior parte das espécies é composta por grupos descontínuos chamados populações. As fronteiras entre populações podem ser subjetivas. – O que conceitue uma população depende das espécies estudadas. Mas, os membros de uma população interagem, reproduzem e competem entre eles com freqüência maior do que com populações diferentes.
  • 67. Mudança Histórica da Densidade de Cervus canadensis Identificando onde as populações aumentaram ou diminuíram no tempo ajuda decisões onde pode ocorrer a caça futura
  • 68. Previsão da Mudança da Disseminação de Espécies Exóticas (Rushton et al. 1997) Sciurus carolinensis (Praga na RU) Tamiascirus hudsonicus (Nativo a RU)
  • 69. Comportamento e a Seleção do Habitat Algumas espécies – Não ocupam toda da amplitude geográfica potencial A distribuição da espécie – Pode ser limitada pelo comportamento de seleção de habitat
  • 70. O papel da dispersão na distribuição Capacidade de cruzar barreiras afeita a distribuição. Por isso, as espécies da aves tem maiores distribuições do que os mamíferos.
  • 71. Copyright © The McGraw-Hill Companies, Inc. Permission required for reproduction or display. 1966 1964 1970 1965 1961 Equator 1958 1956 1960 1951 1970 1943 1937 Immigração da Africa
  • 73. Distribuição Porém, a falta de capacidade de chegar a uma área nova não é o único fator que limita a distribuição. A capacidade de sobreviver numa área nova é crítica. Para sobreviver e reproduzir, as espécies precisam lidar com fatores bióticos e abióticos.
  • 74. A expansão do Passer domesticus Em 1890, um grupo de fãs de Shakespeare soltou 120 indivíduos no Parque Central da Nova Iorque
  • 75. A expansão do Passer domesticus – O pardal europeu já disseminou em quase todo o mundo, inclusive no Brasil e na América do Norte, onde causa danos a agricultura. Introduzido em 1890 devido a menção por Shakespeare Como a população humana, expande e não tem controle Current 1955 Atual 1955 1945 1935 1925 1945 1905 1915 1935 1925 1925 1935
  • 76. A expansão do Passer domesticus A população do pardal nas Américas têm características em comum com a população humana – Ambas estão amenizando outras espécies – Ambas estão em expansão virtualmente sem controle
  • 77. A expansão do Passer domesticus Atualmente mais do que 100 milhões se distribuem na América do Norte.
  • 78. A escalas grandes, as distribuições sempre são agregadas
  • 79. Expansões Naturais da Amplitude Geográfica Expansões Naturais da Amplitude Geográfica Demonstram a influencia da dispersão sobre a distribuição New areas occupied Year 1996 1989 1974
  • 81. A dispersão contribua a distribuição geográfica das espécies?                           Dispersão refere ao processo da distribuição de indivíduos dentro dos limites geográficos da população.   Pergunta: A distribuição de uma espécie, X, é limitada pela dispersão? Resposta pode virar de experimentos de transplante. Se um transplante for de sucesso, então os organismos ainda chegaram a área testada.  Se um transplante não for de sucesso, então outros fatores limitam a distribuição da espécie, como competição, alimentos ...
  • 82. Experimentos de Transplante Recíproca Os experimentos de transplante recíproca envolvem a troça de indivíduos entre duas localidades: – nesses experimentos, os fenótipos observados dos indivíduos são comparados: Mantidos em seu ambiente transplantados to a um ambiente diferente – Esses experimentos permitam separar as diferencias causados pelas diferencias genéticas versus plasticidade fenotípica 82
  • 83. Transplantes de Espécies Os transplantes de espécies – Inclua espécies que são recolocadas intencionalmente ou acidentalmente da distribuição original – Podem perturbar as comunidades ou
  • 84. Transplantes de Espécies Retirada da barreira suspeita da dispersão Sucesso: populações transplantadas aumentam Rejeitar: fatores físicos e químicos Rejeitar: interações entre espécies Apoiar: barreira de dispersão Fracasso: populações transplantadas diminuam Rejeitar: barreira a dispersão Consistente com as interações das espécies ou com fatores físicos ou químicos Problema: considerações éticas de transplantes
  • 85. Transplantes de Espécies Soluções: Compare ambientes ocupados e não ocupados quais fatores principais são diferentes? --> hipótese Duplicar as diferencias no laboratório O “Transplante” no laboratório; hipótese: limitação do laboratório Conduzir transplantes no campo sob condições controladas Observar espécies no momento da invasão
  • 87. Algumas populações se movimentam Algumas populações são moveis Os bacalhaus e as andorinhas migram.. Também existe migração nas borboletas monarcas.
  • 88. Algumas populações se movimentam Uma única população de salmão pode reproduzir a montante nos rios da Costa Pacífica, e depois voltar ao oceano para se alimentar e crescer. A maioria das interações entre os indivíduos e a troca de alelos, ocorre entre os indivíduos que nidificam no mesmo córrego. Da mesma forma, a população da borboleta monarca pode migrar, em massa, às áreas onde passam o inverno no México, retornando a Canadá para reproduzir durante o verão (mas nenhuma população faz toda a viagem).
  • 89.
  • 90. Limites de Distribuição O ambiente físico limita a distribuição geográfica das espécies. – As espécies somente podem compensar pouco da variação ambiental.
  • 91. Condições internas Homeostasia – os mecanismos fisiológicos de um organismo que funcionam para manter um ambiente interno constante sob a variaçao de fatores externos. Os mecanismos de homeostasia tipicamente requerem o gasto de energia e somente operam dentro de uma amplitude estreita de um fator. Amplitude tolerável Condições externas
  • 92. Limites da Distribuição Conectada intimamente ao conceito de curvas de performance (o ambiente estabelece limites sobre a distribuição) Grand Prismatic Spring, Yellowstone Nat’l Park
  • 93. Curvas de performance ecológica Alta Espécie 1 Proporção da gradiente Espécie 2 Espécie 3 Média Baixa Proporção da população
  • 94. Temperatura e a Performance dos Organismos A maioria das espécies funciona melhor dentro de uma amplitude estrita de temperaturas Começa ao nível do enzima – – – Forma rígida a temperaturas baixas As temperaturas muito elevadas destroem a forma Funciona melhor a alguma temperatura intermediária – Podemos medir a eficácia enzimática ao determinar a concentração de substrato necessária para a função enzimática a uma temperatura. Concentração baixa de substrato = afinidade elevada de enzimas
  • 95. O ambiente físico e seus efeitos sobre as distribuições: o exemplo da regulação de temperatura Endotérmicos versus exotérmicos ou homeotérmicos versus heterotérmicos
  • 96. A distribuição de Picea mariana e Picea glauca em Canadá, destacando a limite do norte dessas árvores
  • 97. Os limites do norte e do leste de Carnegiea gigantea em Arizona. Os pontos representam os locais onde não existem registros de mais de 36 horas sem descongelar. As cruzes representam locais onde essas condições foram registradas.
  • 98. Vento Amplifica os efeitos da temperatura sobre os organismos ao aumentar a perda de calor devido a evaporação e convecção Pode modificar a morfologia de plantas
  • 99. Temperatura Numero de indivíduos As distribuições dos mamíferos também são controladas pela temperatura. O limite do norte de Glaucomys sabrinus é relacionado a temperatura. Nas partes nortes extremas de sua amplitude, usam comportamento de agrupar para se esquentar. Temperatura Agregação maior
  • 100. Montanhas As montanhas têm efeitos significantes sobre – – – A quantidade de luz que chega a uma área Temperatura Local Precipitação 1 3 2 Wind direction Oceano Coast Range East Sierra Nevada
  • 101. Lagos Estação – São sensíveis a mudança sazonal da temperatura – Experimentam trocas sazonais O angulo do sol Resulta em mudanças sazonais nos ambientes locais
  • 102. O clima exerce um impacto grande sobre a distribuição das espécies O clima determina a distribuição e estrutura das biomas terrestres O Clima é importante na determinação do por que as biomas terrestres se encontram em áreas específicas Temperatura média anual (ºC) Clima e as Biomas Terrestres Pastagem temperada Deserto Floresta tropical 30 15 0 −15 100 200 Floresta Caudifera temperada Floresta conífera Tundra Artica e aplina 300 Precipitação média anual (cm) 400
  • 103. A distribuição das biomas terrestres principais 30°N Tropic of Cancer Equador Tropic of Capricorn 30°S Chave Foresta tropical Savana Deserto Chaparral Pastagem temporada Floresta caudifera temperada Floresta conífera Tundra Montanhas altas Capa Polar
  • 104. Mudança Climática de Longo Prazo Uma maneira de prever a mudança climática futura – É examinar as mudanças que ocorreram anteriormente 4.5°C Amplitude atual Amplitude prevista Sobreposição 6.5°C
  • 105. Micro-clima Micro-clima – É determinado pelas diferencias de escala fina dos fatores abióticos
  • 106. Limites da Distribuição Os limites da distribuição não sempre determinados diretamente pelo clima. O clima freqüentemente influencia as distribuições das espécies indiretamente via: Fonte da água Produção do alimento Habitat Incidência de parasitas, doenças e competidores,
  • 107. Fatores Bióticos Os fatores bióticos que afeita a distribuição de espécies incluem – – – Interações com outras espécies Predação Competição
  • 109. Priodontes maximus (Tatu canastra) Anacleto & Diniz-Filho 2006 (Mammalia)
  • 110. C D E F G H I J 1 2 K L M 3 4 5 B 6 A 7 N O P Q R S T U V W 8 9 10 11 X 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 Distribuição esperada sob 27 colapso por centralidade 28 29 30 31 32 33 Distribuição atual Distribuição histórica
  • 111. C D E F G H I J 1 2 Padrão de colapso de distribuição K L M 3 4 5 B 6 A 7 N O P Q R S T U V W 8 9 10 11 X 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33
  • 112. Competição, predação, mutualismo e herbívora são outras interações bióticas que podem afeitar a distribuição e abundância das espécies
  • 113. Joe Connell: Moluscos na Escócia Chthamalus stellatus Balanus balanoides
  • 115. Joe Connell: Moluscos na Escócia Exclusão Competitiva Limitação Fisiológica
  • 116. Os predadores geralmente não limitam as amplitudes geográficas da presa, com exceção das espécies exóticas Veremos exemplos de esse na aula sobre o controle biológico
  • 117. Um caso específico da herbivoria limitando a distribuição W. J. Fletcher testou os efeitos de dois animais que se alimentam de algas, os pepinos de mar e moluscos, sobre a abundancia de alga na Austrália. Nas áreas próximas o local de testemunho, ou os pepinos de mar, ou os moluscos, ou ambos foram retirados Fletcher observou uma diferencia grande no crescimento de algas entre as areas com e sem pepinos do mar. .
  • 118. Cobertura de algas Um caso específico da herbívora limitando a distribuição Ambos CONCLUSION 100 Pepino do mar retirados Só pepinos Só moluscos retirados retirados Área de controle 80 60 molusco 40 20 0 08-1982 02-1983 08-1983 02-1984 Aumento drámatico de algas Sem crescimento de algas
  • 119. Um caso específico da herbivoria limitando a distribuição A retirada de pepinos de mar e moluscos resultou num aumento maior de algas, indicando que ambos tem influencia sobre a distribuição de algas. Porém, a retirada somente de pepinos de mar aumento muito o crescimento de algas e a retirada somente de moluscos tinha pouco efeito. Fletcher concluiu que os pepinos de mar tem maior efeito do que os moluscos sobre a distribuição das algas.
  • 121. Fatores “naturais” Populações mais divididas por fragmentação Maior variabilidade demográfica < < Fatores antrópicos > > > > < Maior depressão genética por endocruzamento < Maior deriva genética; menor habilidade de adaptação •Variação ambiental •Eventos catastróficos Baixo tamanho populacional efetivo (Ne) E X T I N Ç Ã O •Destruição de habitat •Degradação ambiental •Fragmentação de habitat •Sobre-exploração •Efeitos de espécies exóticas
  • 122. Distribuição e Habitat Uso de espécies focais para mapear o habitat funcional Um mapa é uma hipótese
  • 123. Quais são os aspectos chaves de uma distribuição? Um conjunto de “coisas” diferentes (habitats de tipos variados?) – Composição* Um tipo de arranjo de essas “coisas” (aleatório, agregado, isolado, fragmentado) – Fisionomia (ou Configuração)* Tamanho da área – Escala Aspectos históricos – Tempo Importante, esses não são sempre fisicamente independentes no mundo real
  • 124. Fatores abióticos e Distribuições Os fatores ambientais podem limitar as taxas de crescimento das espécies independentemente dos recursos As condições ambientais podem prevenir que uma espécie atinge uma densidade crítica.
  • 125. Controles de distribuições: resumo Controles das distribuições variam com a escala espacial  Fatores abióticos  dominantes entre escalas  clima, variáveis físicos e bio-físicos  Fatores bióticos  dominantes em escalas menores e na margem das distribuições  competição, predação, mutualismo 125
  • 126. Padrões de distribuição global Refletiam as diferencias regionais de clima e outros fatores abióticos
  • 127. A heterogeneidade do ambiente numa escala local revela uma mistura de características
  • 128. Algumas adaptações extraordinárias permitam que algumas espécies vivem em temperaturas extremas
  • 129. Perturbações – Podem destruir comunidades biológicas Após uma perturbação – A área é re-colonizada por organismos ou colonizados de novo pelos indivíduos que sobreviveram – A estrutura da comunidade passa por uma sucessão de mudanças
  • 130. Distribuição de Tetraphis A amplitude de uma espécie pode ser mensurada em 130
  • 131. As amplitudes geográficas variam entre espécies similares? 131
  • 132. A amplitude geográfica muda com a geografia? Regra de Rapoport As amplitudes geográficas diminuem desde os polos até o equador. Exemplo: os mamíferos canadenses têm amplitudes geográficas grandes, mas os mamíferos mexicanos têm amplitudes menores. 132
  • 133. A amplitude muda com a Regra de Rapoport geográfica geografia? As amplitudes geográficas diminuem desde os polos até o equador. Esse padrão existe em árvores, peixes, repteis, algumas aves, e mamíferos em quase todos os continentes. O que pode explicar esse padrão? Variabilidade climática Glaciação Não funciona bem no hemisfério austral. Competição 133
  • 134. Hipótese da Variabilidade Climática Onde existe mais variabilidade climática nos oceanos? Latitudes medianas Exemplo: peixes marinhos 134

Notas do Editor

  1. Figure 17.2 Geographic distributions reflect the occurrence of suitable environmental conditions
  2. Available habitat for invasive plants can be best thought of as a gradient where at one end the abiotic and biotic environment may allow germination of the seed of the invading species, however emergence or initial seedling survival has a very low probability. A slightly better habitat may allow germination, emergence and even initial seedling survival, however the probability of a seedling reaching reproductive stage is very low. The next level of habitat suitability would allow, germination, emergence, seedling survival and production of viable offspring, however the degree to which it can produce viable offspring may determine its ability to maintain a population or metapopulation. A final level of habitat suitability allows a population or metapopulation to become established and is suitable enough that the population will grow and thus have a significant impact on the ecosystem. In a crop, significant ecosystem impacts can be equivalent to significant crop yield reductions.
  3. By 1970, they had spread around the original trees and also established some further loci 1km or so away.
  4. The rate of new trees appearing speeded up in the 70s
  5. By 1985, when we first sampled the population they were scattered on the hillsides and along linear features such as scarps and gullies
  6. By 2005 they covered about xxxxxx