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Ecologia de Populações
O Pantanal

Prof. Dr. Harold Fowler
popecologia@hotmail.com
O que é o Pantanal?

O Pantanal é uma extensa planície inundável, a
maior do Brasil, que sofre com as épocas de
cheias e secas. Por fazer parte da baixa
bacia do Rio Paraguai e depositar muitos
sedimentos que impermeabilizam o solo
(argila), apresenta o lençol freático muito
próximo da superfície. Na época seguinte de
seca, as terras submersas surgem bastante
férteis.
Os índios locais denominavam o Pantanal como
mar dos Xaraés, a figura de um imenso lago
cheio de ilhas, possivelmente associando
essa imagem às grandes enchentes.
Mato Grosso do Sul
Pantanal: Economia

PESCA
• Principal fonte de sustento – numerosas espécies de
peixes. O Pantanal atrai cerca de 700 mil turistas por

ano, 65% dos quais são pescadores.

• Com o passar do tempo, indústrias pesqueiras se instalaram
– falta de orientação e planejamento fazem com que
afetem o desenvolvimento natural de muitas espécies.
• Diminuição do tamanho médio de peixes: uso de redes
muito finas, que aprisionam peixes ainda pequenos.
Pantanal: Economia

PECUÁRIA
• 200 anos
• Época das chuvas – gado no
cerrado se alimentado de
aguapé. Após a descida das
águas – renovação.
• Pastoreio seletivo: consumo
exclusivo por parte do animal
das espécies de melhor sabor –
desenvolvimento exagerado de
certas espécies, até mesmo
tóxicas para o gado (algodãodo-pantanal).
• Imensas áreas de terra.
Fazendeiros constroem diques:
comprometimento da qualidade
do solo e da vegetação, antes
formada naturalmente através
da fertilização pelos rios.
Pantanal: Agropecuario
Búfalo (Bubalus bubalis)
Mais recente espécie de mamífero
introduzida: não superam os 100
anos. Cerca de 5100 búfalos
Criação mais nas bordas da
planície.

Boi (Bos taurus indicus)- grupo indiano
+ recente e freqüente
Encontrado em todas as regiões
Pantanal: Economia
AGRICULTURA
• Terras mais altas – desmatamento de matas e cerrados e erosão
nos terrenos.
• Defensivos agrícolas
• Terrenos inundáveis – construção de diques.
• Desenvolvimento, porém teve um aumento exagerado.
MINERAÇÃO
Garimpagem de ouro
Cascalhos dos rios
• Processo de purificação tóxico – mercúrio
• Depósitos de ferro, magnésio e calcário
USINAS DE ÁLCOOL
• Plantações de cana-de-açúcar
• Uso de herbicidas e resíduos prejudiciais das usinas.
MT

Brasil
Bolívia

MS

Paraguai
Bolívia
Pantanal

Paragua
i

O bioma do Pantanal foi
reconhecido em 2000 como
Reserva da Biosfera. Essas
reservas, declaradas pela
Unesco, são instrumentos de
gestão e manejo sustentável
integrados que permanecem
sob a jurisdição dos países nos
quais estão localizadas.
Sistema altamente produtivo
O PANTANAL – planalto e planície
Planaltos

350.000 km2
Planície pantaneira

144.294 km²

61,9% dos quais (89.318
km2) no Mato Grosso do
Sul, e 38,1% (54.976
km2) em Mato Grosso

Bacia do Alto Paraguai no
Brasil 490.000 km²
O Pantanal equivale à soma das
áreas de quatro países europeus –
Bélgica, Suíça, Portugal e
Holanda.
Caminho Rio Claro - Aquidauna
Aquidauana - Miranda
Distancias
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RIO CLARO – SP 310 > 4 KM
SP310 – TREVO SP 225 > 33 KM
SP225 – TREVO BAURO SP300 > 180 KM
SP300 - DIVISA MS-SP > 322 KM
DIVISA MS-SP – TRÊS LAGOAS > 12 KM
BR262 - ÁGUA CLARA > 139 KM
ÁGUA CLARA – RIBAS DO RIO PARDO > 101 KM
RIBAS DE RIO PARDO – CAMPO GRANDE > 90 KM
CAMPO GRANDE – AQUIDUANA > 130 KM
AQUIDUANA – POUSADA PIONEIRA – 33 KM
POUSADA PIONEIRA – SERRA DE SANTA BARBARA – 56 KM
POUSADA PIONEIRA – PIRAPUTANGA – 66 KM
POUSADA PIONEIRA – PANTANAL DE AQUIDUANA – 80 KM
POUSADA PIONEIRA – JARDIM > 175 KM
POUSADA PIONEIRA – PARQUE NACIONAL DA BODOQUENA > 249 KM
POUSADA PIONEIRA – MORRO DO AZEITE > 142 KM
MORRO DO AZEITE – PASSO DO LONTRA > 8 KM
PASSO DA LONTRA – CURVA DO LEQUE > 38 KM
CURVA DO LEQUE - PORTO DA MANGA > 19 KM
PORTO DA MANGA – BR 262 - 57 KM
POUSADA PIONEIRA – FAZENDA SÃO FRANCISCO > 58 KM
AQUIDUANA – RIO CLARO > 1392 KM
Recomendações
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•

Deverão ser feitas anotações de todos os dados coletados no caderno de
campo.
No caderno de campo, devem contar os nomes científicos de todos os
animais observados.
Ao final de cada dia, serão recolhidos os cadernos para vistoria da equipe,
sendo estes devolvidos no dia seguinte.
Cada grupo terá o acompanhamento de um membro da equipe que terá total
autoridade para resolver problemas e dúvidas.
Os horários serão rigorosamente cumpridos. Se você se atrase, você fica.
As refeições serão pagos pelo próprio aluno. Se você tem necessidades
individuais (os seja vegetariano ou outro) leva comida com você.
A equipe organizadora não se responsabilizara pela perda de bagagens não
se comprometendo a voltar ao local, ou danos ocasionados a equipamento.
Modelo Conceitual

Mamíferos

+

Paisagem

Motorista
Levantamentos visuais de
pássaros no Pantanal –
transectos a pé
Levantamentos visuais de
pássaros no Pantanal –
transecto motorizado
Levantamentos visuais de
pássaros no Pantanal –
transecto motorizado
Levantamentos visuais de
pássaros no Pantanal – Pontos
fixos
Acidentes potenciais
Pantanal: Relevo
Pantanal: Relevo
Plano, com altitudes que variam de 100 a 300m.

O reduzido desnível da região (35 cm / 1 km)
produz a inundação periódica do Pantanal.
Além disso, o relevo faz com que o Rio
Paraguai ande bem devagar. Uma canoa à
deriva no rio demoraria cerca de seis
meses para atravessar o Pantanal.
A planície do Pantanal é rodeada de montanhas
antigas, com a Serra da Bodoquena ao Sul e a
Chapada dos Guimarães ao Norte. A placa
tectônica sobre a qual está o Brasil está
sofrendo subducção, que é o mergulho da placa
em direção ao magma. Isso mostra que a planície
do Pantanal não é resultado de erosão.
Pantanal: Relevo
Com o soerguimento da
Cordilheira dos Andes e do
Planalto Brasileiro surgiu, no
local, uma vasta depressão,
com início de sua formação a
mais de 60 milhões de anos;
Os sedimentos de regiões
adjacentes e mais elevadas
foram trazidos pelas águas e
espalhados, aterrando e
compactando lentamente a
depressão;
Pantanal: Relevo
Cortado por densa rede hidrográfica
“meandrante”, com formações de baías, corixos,
vazantes, etc;

Contrastando com o nome, o Pantanal não é um
pântano, pois quase não se encontra lodaçais
perigosos e charcos estagnados, típicos de regiões
pantanosas;
Considerado uma planície inundável, única com tais
dimensões e características;
Pantanal: Rio Paraguai

Nasce na Serra das Araras, ao norte do MS,
e tem 2.621 km de extensão (1.400 km no
Brasil);
O Pantanal faz parte da bacia do Rio
Paraguai, que possui cerca de 175
afluentes na região pantaneira. Os
principais afluentes do Rio Paraguai são:
Taquari (850 km) São Lourenço (560 km)
e Miranda (264 km).
Em território brasileiro seu curso é dividido
em:
Superior: nascente até Cáceres
Médio: Cáceres até Corumbá
Inferior: Corumbá até Porto Murtinho
A cada 24 horas, cerca de 178 bilhões de
litros de água entram na planície
pantaneira.
Baías e Vazantes
Nas partes mais baixas
formam-se ‘baías” (lagoas),
perenes ou temporárias.
Podem atingir até 10 km de
diâmetro. Muitas
apresentam água salobra e
salgada;
Drenando a região sem
acumular água são os
vazantes que encaminham as
águas para as partes mais
baixas
Corixos e Salinas
Interligando as baías aos rios existem pequenos cursos
permanentes de água que na época seca perdem a ligação com o ro.
No Pantanal esses são conhecidos como corixos. No cheio,
reestabelecem a ligação e funcionam como berçários para peixes.
Como são meandros, durante a estação seca podem se reduzir a
filetes d´água, enquanto que na cheia ficam tão volumosos que se
confundem com os rios principais.
Em locais onde existe contacto menos frequente com os rios, os
corixos podem se transformar em salinas, devido a
evapotranspiração e concentração elevados de sodio.
Pantanal:
ciclo das águas

- Os alagamentos no Pantanal são periódicos e, á medida
em que se verifica uma mudança na topografia,
percebe-se uma diferenciação idêntica nos períodos
de tempo em que cada çporção permanece inundada
durante o ano
- As cheias anuais dos rios da região atingem cerca de
80% do Pantanal e transformam a região em um
impressionante lençol d'água, afastando parte da
população rural que migra temporariamente para as
cidades ou vilas.
- Geralmente, a partir de maio, inicia-se a “vazante”, e
as águas começam a baixar lentamente;
Pantanal: Relevo

- Com o soerguimento da Cordilheira dos

Andes e do Planalto Brasileiro surgiu, no
local, uma vasta depressão, com início de
sua formação a mais de 60 milhões de
anos;

- Sedimentos de regiões adjacentes e
mais elevadas foram trazidos pelas águas
e espalhados, aterrando e compactando
lentamente a depressão;
Pantanal: Relevo
Plano, com altitudes que variam de 100 a 300m.
A planície do Pantanal é rodeada de montanhas
antigas, com a Serra da Bodoquena ao Sul e a
Chapada dos Guimarães ao Norte. A placa
tectônica sobre a qual está o Brasil está
sofrendo subducção, que é o mergulho da placa
em direção ao magma. Isso mostra que a planície
do Pantanal não é resultado de erosão.
Pantanal: Relevo
- Cortado por densa rede hidrográfica, com
formações de baías, corixos, vazantes, etc;

- Contrastando com o nome, o Pantanal não é um
pântano, pois quase não se encontra lodaçais
perigosos e charcos estagnados, típicos de regiões
pantanosas;
- Considerado uma planície inundável, única com
tais dimensões e características;
• Tem um clima tropical com características de
continentalidade; e com diferenças bem
marcantes entre as estações seca e chuvosa;
Possui quatro estações: seca (julho-setembro),
enchente (outubro-dezembro), cheia (janeiromarço) e vazante (abril-junho).
É exposta à invasão de massas frias
provenientes das porções mais meridionais, com
penetração rápida pelas planícies dos pampas e
do Chaco; Ocorrem ocasionais geadas em julho
e agosto, devido a frentes frias provenientes
do Atlântico Sul;
• A temperatura, usualmente alta, pode
baixar rapidamente (ficando as mínimas
próximas a 0ºC e as máximas a 40ºC) e até
haver ocorrências de geadas. As médias
anuais registradas no verão chuvoso e
inverno seco são em torno de 32ºC e 21ºC
respectivamente, com mínimas 15ºC e
máxima 34ºC.
Pantanal: Pluviosidade
- Não é muito alta, entre 1.100 e
1.500 mm anuais;
- Chuvas de novembro a abril,
sendo o período mais intenso de
fevereiro a abril, quando os rios
invadem os terrenos baixos,
subindo até 4 m do solo;
- Quanto mais elevadas as
altitudes, maiores os índices
pluviométricos;
Sazonalidade
Pantanal: as enchentes
-Durante as enchentes, quando os rios estão
mais volumosos, a grande maioria dos peixes
se reproduz e muitas plantas aquáticas têm
sua fase de floração. Nas baías temporárias,
ressurge a fauna e a flora;
- Na vazante, grande quantidade de
sedimentos, nutrientes e material orgânico
em decomposição são arrastados e
depositados nos solos, o que contribui para
formação dos solos e sua fertilização;
Pantanal: as enchentes

As cheias chegam a cobrir 2/3 da área
pantaneira;
O PANTANAL – estação úmida e seca

Seca

Úmida
Pantanal: as enchentes
- Caracterizadas pela subida do nível das águas do
Paraguai e seus afluentes;
- Rio Paraguai é típico de planície, raso e com barrancas
de pequena altura-> transborda e represa -> água vai se
espalhando e cobrindo várias extensões, continuamente;
- Águas provenientes das enchentes tem comportamento
ondular;
O PANTANAL – sub-regiões
Os Onze Pantanais
De acordo com as
diferenças dos
sedimentos
depositados, o
Pantanal é dividido
em 11 sub-unidades:

1

Cáceres

2

Poconé

3

Barão de Melgaço

4

Paiaguás

5

Aquiduana

6

Nhecolândia

7

Abobral

8

Rio Negro

9

Miranda

10

Nabileque

11

Porto Murtinho
Os Onze pantanais
Porcentagem em área dos dez diferentes tipos de
pantanais.
Nº PANTANAIS

ÁREA EM %

1.

CÁCERES

11,9%

2.

POCONÉ

12,9%

3.

BARÃO DE MELGAÇO

13,3%

4.

PARAGUAI

5,3%

5.

PAIAGUÁS

18,3%

6.

NHECOLÂNDIA

17,8%

7.

ABOBRAL

1,6%

8.

AQUIDAUANA

4,9%

9.

MIRANDA

4,6%

10. NABILEQUE

9,4%

11. PORTO MURTINHO

2,8%
O PANTANAL – biodiversidade
3.500 espécies de plantas
325 espécies de peixes
476 espécies de aves (117 ameaçadas) *
124 espécies de mamíferos (10 ameaçadas)*
177 espécies de répteis
41 espécies de anfíbios
* Nenhuma espécie endêmica

Cervo-do-Pantanal
Maior área inundável do planeta
Alta densidade de várias espécies de
vertebrados, algumas ameaçadas de extinção
Uma das 35 Grandes Regiões Naturais do
planeta (Wilderness)

Ariranha
Pantanal:
Vegetação

• O chamado
Complexo Pantanal
é formado por
vegetações de
cerrado,
fragmentos
florestais, campos,
mas devido à ação
antrópica, grande
parte de sua área é
dominada por
pastagens, subsídio
para economia
agropecuária.
Pantanal:
Vegetação
Possui uma cobertura vegetal que, por sua
peculiaridade e pelas dificuldades que apresenta para uma
classificação estrita, tem sido chamada de “complexo do
Pantanal”.
Não apenas pela beleza e pela grande diversidade de
espécies que apresenta mas também pela distribuição das suas
formações. Essa distribuição é influenciadas pelas condições
do clima, do solo e, principalmente, do regime das águas.
Por causa dos às alternâncias de longos períodos secos
e fases de inundações, deve a vegetação adaptar-se, mas, não
sem formar, às vezes, grandes aglomerações de indivíduos da
mesma espécie, edificando paisagens locais características.
Pantanal:
Vegetação
O Cerrado é a formação mais representativa (36%)
da vegetação do Pantanal. Sua distribuição ocorre mais
intensamente no leste e centro da planície, sobre solos
arenosos, nas sub-regiões de Cáceres, Barão de Melgaço,
Nhecolândia, Aquidauana e Miranda. Na fisionomia
pantaneira, o cerradão ocupa áreas mais elevadas e o
cerrado sensu stricto, áreas mais baixas, tendendo para
campo à medida que aumenta o grau de inundação.
Pantanal: Vegetação

A Floresta
semidecídua também
está associada a solos
mais férteis com melhor
drenagem e mais
aeração. Ocorre em
maior porcentagem nas
áreas com solos argilosos
das sub-regiões de
Poconé e Miranda. As
áreas de floresta
semidecídua totalizam
4% da vegetação.
Pantanal: Vegetação
A mata de galeria está presente principalmente ao longo do rio
Paraguai, nas sub-regiões do Paraguai (6,7%) e Poconé (4,3%), e do rio São
Lourenço, na sub-região de Barão de Melgaço (5,2%), totalizando 2,4% da
vegetação do Pantanal. As matas de galeria do Pantanal são menos atingidas
pelo transbordamento dos rios, pois situam-se em área ligeiramente mais
elevadas que a da planície.
Pantanal:
Vegetação

Os campos naturais representam 31% da vegetação no
Pantanal, sendo uma das principais fitofisionomias nas sub-regiões
do Paiaguás, Nhecolândia, Abobral e Nabileque. O campo inundado
restringiu-se à porção oeste do Pantanal, próximo ao rio Paraguai. As
proporções entre campo seco e campo inundado alternam-se em
função da precipitação local e/ou do Aporte de água (por rios
intermitentes ou não) e época do ano.
Pantanal:
Vegetação
Em áreas que permanecem com água na maior parte do ano,
ocorre a formação de brejos. Estes representaram 7,4% da vegetação
do Pantanal, distribuídos ao longo dos rios na porção oeste, nas subregiões do Paraguai (35,5%), Abobral (16,5%) e Poconé (14,8%).
Pantanal: Vegetação

No Pantanal, ocorrem áreas com grande concentração
de diversas espécies de palmeiras. O babaçual (domínio de
Orbignya oleifera Bur.) ocorre desde o extremo norte da
sub-região de Cáceres até a Nhecolândia, representando
0,3% da vegetação do Pantanal. Igualmente os buritizais
aparecem em pequena proporção,distribuídos na borda do
Pantanal, notadamente na sub-região de Barão de Melgaço.
É uma espécie freqüente nas baixadas úmidas (veredas) do
cerrado do Brasil Central.
• A fauna do pantanal apresenta baixa taxa de
endemismo, predominando espécies de ampla
distribuição.
• Dentre os mamíferos,se destacam gambás,
cuícas,morcegos, Bugio, Macaco-prego, Tamanduábandeira, Tatu-canastra, Cachorro-do-mato,
Guaxinim, Quati, Furão, Lontra-comum, Ariranha,
Onça-pintada, Anta, porco-do-mato,veados, ouriço,
cutia, paca e capivara (maior roedor do mundo).
• Estão na lista de extinção: TamanduáBandeira,Tatu-Canastra,Lobo-Guará, CachorroVinagre, Gato-do-Mato-comum, gato-maracajá,
Jaguatirica, Onça-Parda,Cervo-do-pantanal, Veadocampeiro.
Dos 113 tipos de répteis que ocorrem no
Pantanal, 85 ocorrem somente lá!!!

Caiman crocodilus yacare

Atualmente tem-se uma população mínima estimada em cerca de
3,7 milhões de jacarés, com maiores densidades nas
proximidades do rio Taquari e rio Negro.
• Dentre os répteis
do pantanal,
destacam-se
sinimbú, jacarédo-pantanal,
víbora e sucuris.

Dracaena paraguayensis

Eunectes noctaeus
O Pantanal possui a maior diversidade
de vida aquática do mundo!!!
• Outubro: Piracema – viagem dos peixes rio
acima para desova e procriação. A seguir, os
reprodutores e seus filhotes efetuam a
descida de retorno até atingir as áreas
alagadas e as lagoas.
• Espécies que preferem águas paradas: áreas
alagadas para procriação – luminosidade e
abundância de alimento para os filhotes.
• Águas baixam – “lufada” : retorno dos peixes aos
rios.
• Enorme quantidade de peixes retidos nas lagoas.
• Aparecem os jacarés, lontras, ariranhas.
• Centenas de aves assentadas na água rasa –
“banquete” – cada ave chega a consumir cerca de
150 peixinhos um dia.
• Corimbatá, piauçu, traíra, jaú, pacu, pintado,
dourado. Piranhas podem devorar bois inteiros em
minutos quando isoladas numa baía, sem alimento
suficiente.
Anfíbios

PERERECAS
Pantanal: Fauna
Existem mais
espécies de
aves no
Pantanal
do que nos
Estados
Unidos e
Canadá
JUNTOS!!!
Pantanal: Fauna
AVES
• Características relacionadas à vida em
ambiente aquático: pernaltas, longos
dedos nas patas, para facilitar a
locomoção sobre a vegetação flutuante,
possuem membranas interdigitais que
lhe facilitam o nado.
Jabiru mycteria

Pantanal:
Fauna

Mycteria americana

Gallinula chloropus

Phalacrocorax brasilianus

Platalea ajaja)

Ardea alba
Pantanal: Fauna
• Dentre as aves,
destacam-se a
araras,tucano,
urubú, tuiuiú
(ave símbolo do
pantanal),
garças, ema,
pica-paus, e
seriema.

Megaceryle torquata

Anodorhynchus hyacinthinus

Ramphastos toco
Pantanal: Fauna
Pantanal: Fauna
Rhea americana

Cariama cristata

Guira guira
Pantanal: Fauna

Sarcoramphus papa

Cathartes aura)

Coragyps atratus)
Pantanal: Fauna

Caracara plancus

Heterospizias meridionalis
Hydrochoerus
hydrochaeris

Muito abundantes: na
ordem de 76500 grupos,
com maiores densidades
registradas ao longo do
rio Negro e rio Taquari.

Tapirus
terrestris
Pantanal: Fauna

A maior parte dos mamíferos do Pantanal
vive em beira de rios!

ONÇA PINTADA

ONÇA PARDA
Pantanal: animais ameaçados
• Principal causa: destruição de habitats –
desmatamento sofreu um grande
incremento no final da década de 90.
• Áreas mais elevadas – “cordilheiras” livres de inundações. São áreas de
florestas ou cerrados – refúgios para
muitas espécies de animais silvestres em
períodos de enchente e/ou reprodução.
Pantanal: animais ameaçados
Tamanduá-mirim

(Tamandua tetradactyla)

Tamanduá-bandeira

(Myrmecophaga
tridactyla)
Pantanal: animais ameaçados
Anodorhynchus
hyacinthinus: foi muito
comercializada devido
sua beleza e tamanho.
• Maior psitacídeo do
mundo.
• Ainda comércio
clandestino para
xerimbabo.
Pantanal: animais ameaçados

Panthera onca chega a pesar 150

quilos, alimentando-se de
aproximadamente 85 espécies de
animais que vivem na região.
Panthera onca teve sua área de
distribuição bastante reduzida,
porém ainda é possível encontrar
populações vigorosas em algumas
sub-regiões do Pantanal.
Pantanal: animais ameaçados
Pteronura brasiliensis:
• Foi muito perseguida
devido à alta qualidade
de sua pele.
• Devido às leis de
proteção à fauna e
presença de
fiscalização, as
populações dessa
espécie se recuperaram
e atualmente podem ser
vistos grupos de
ariranhas em todo o
Pantanal.
Pantanal: animais ameaçados
Ozotocerus bezoarticus:

• Espécie vulnerável devido ao
hábitat que ocupa: campos.
• Com a utilização massiva das
terras do cerrado para
atividades agropecuárias, essa
espécie se tornou rara.
• Parque Nacional das Emas.

Blastocerus dichotomus: população na
ordem de 36000 animais.
O PANTANAL – ameaças
Agricultura intensiva – planalto
Soja, algodão, arroz, milho, etc.
O PANTANAL – ameaças
Pecuária – planície

Substituição por pastagens e queimadas
O PANTANAL – ameaças
Desmatamento

Ampliação de áreas para diferentes finalidades

63%

17%
O PANTANAL – ameaças
Atropelhamentos
O PANTANAL – ameaças
Carvoejamento

Impactos ambientais e sociais
O PANTANAL – ameaças
Projetos de desenvolvimento

Hidrovia, IIRSA, pólo de Corumbá, hidrelétricas

IIRSA
O PANTANAL – ameaças

Caça e Comercio
Houve uma redução de muitas espécies
que antes eram abundantes: A onça
pintada que por seu (suposto) ataque
ao gado sempre foi muito perseguida
pelo homem. Os jacarés, cuja
diminuição causa o aumento
descontrolado das populações de
piranha. As aves para serem
comercializadas no Brasil ou no
exterior, além de outros animais.
O PANTANAL – ameaças
Introdução de espécies exóticas invasoras

Mexilhão-dourado, braquiária, caramujo-africano, búfalo, porco-monteiro

Braquiári
a

Mexilhão dourado

Caramujo
africano
Pantanal: Conclusão
O Pantanal é um ambiente complexo, formado por
diferentes formações vegetais, que juntas abrigam
inúmeras espécies da fauna brasileira; porém, boa
parte dela encontra-se já reduzida e ameaçada por
atividades como a caça, o desmatamento, a pesca e
diversas outras de interesse humano.
Se o homem não se conscientizar do desequilíbrio
que causa ao ambiente pantaneiro, a situação pode se
tornar irreversível. As leis ambientais devem ser mais
rígidas e o governo precisa criar mais áreas de
preservação, que sejam significativas dentro do
Pantanal, uma vez que hoje elas preservam muito
pouco desse bioma brasileiro.
Referências Bibliográficas


Almeida, F. F. M.; Lima, M. A. Planalto Centro-Ocidental e Pantanal MatoGrossense. Rio de Janeiro: Conselho Nacional de Geografia, 1959. 159 p.

•

Assis, C; ilustrações Paulo Ferreira, Ricardo José Nogueira da Silva,
Rigoberto de Rosário Jr.; Pantanal; São Paulo : FTD, Coleção nossas
plantas;1994.

•

Mauro, R. de A. Estudos faunísticos na Embrapa Pantanal. Archivos de
Zootecnia da Universidade de Córdoba, Córdoba (España), v. 51, n. 193-194,
p. 175-185, 2002. Disponível em:
<http://www.uco.es/organiza/servicios/publica/az/articulos/2002/19394/p
df/20mauro.pdf>

•

Pantanal. Ministério do Meio Ambiente, 2006. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br>. Acesso em: 10 out. 2006.



Silva, J. S. V.; Abdon, M. M. Delimitação do pantanal brasileiro e suas
sub-regiões. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 1988. Disponível em: <
http://atlas.sct.embrapa.br>. Acesso em: 08 out. 2006

•

Silva, M. P. et al. Distribuição e quantificação de classes de vegetação do
Pantanal através de levantamento aéreo. São Paulo: Revista Brasileira de
Botânica v.23 n.2, jun. 2000. Disponível em: < http://www.scielo.br>. Acesso
em: 9 out.2006.
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Pantanal

  • 2. O Pantanal Prof. Dr. Harold Fowler popecologia@hotmail.com
  • 3.
  • 4. O que é o Pantanal? O Pantanal é uma extensa planície inundável, a maior do Brasil, que sofre com as épocas de cheias e secas. Por fazer parte da baixa bacia do Rio Paraguai e depositar muitos sedimentos que impermeabilizam o solo (argila), apresenta o lençol freático muito próximo da superfície. Na época seguinte de seca, as terras submersas surgem bastante férteis. Os índios locais denominavam o Pantanal como mar dos Xaraés, a figura de um imenso lago cheio de ilhas, possivelmente associando essa imagem às grandes enchentes.
  • 6. Pantanal: Economia PESCA • Principal fonte de sustento – numerosas espécies de peixes. O Pantanal atrai cerca de 700 mil turistas por ano, 65% dos quais são pescadores. • Com o passar do tempo, indústrias pesqueiras se instalaram – falta de orientação e planejamento fazem com que afetem o desenvolvimento natural de muitas espécies. • Diminuição do tamanho médio de peixes: uso de redes muito finas, que aprisionam peixes ainda pequenos.
  • 7. Pantanal: Economia PECUÁRIA • 200 anos • Época das chuvas – gado no cerrado se alimentado de aguapé. Após a descida das águas – renovação. • Pastoreio seletivo: consumo exclusivo por parte do animal das espécies de melhor sabor – desenvolvimento exagerado de certas espécies, até mesmo tóxicas para o gado (algodãodo-pantanal). • Imensas áreas de terra. Fazendeiros constroem diques: comprometimento da qualidade do solo e da vegetação, antes formada naturalmente através da fertilização pelos rios.
  • 8. Pantanal: Agropecuario Búfalo (Bubalus bubalis) Mais recente espécie de mamífero introduzida: não superam os 100 anos. Cerca de 5100 búfalos Criação mais nas bordas da planície. Boi (Bos taurus indicus)- grupo indiano + recente e freqüente Encontrado em todas as regiões
  • 9. Pantanal: Economia AGRICULTURA • Terras mais altas – desmatamento de matas e cerrados e erosão nos terrenos. • Defensivos agrícolas • Terrenos inundáveis – construção de diques. • Desenvolvimento, porém teve um aumento exagerado. MINERAÇÃO Garimpagem de ouro Cascalhos dos rios • Processo de purificação tóxico – mercúrio • Depósitos de ferro, magnésio e calcário USINAS DE ÁLCOOL • Plantações de cana-de-açúcar • Uso de herbicidas e resíduos prejudiciais das usinas.
  • 11. Bolívia Pantanal Paragua i O bioma do Pantanal foi reconhecido em 2000 como Reserva da Biosfera. Essas reservas, declaradas pela Unesco, são instrumentos de gestão e manejo sustentável integrados que permanecem sob a jurisdição dos países nos quais estão localizadas.
  • 13. O PANTANAL – planalto e planície Planaltos 350.000 km2 Planície pantaneira 144.294 km² 61,9% dos quais (89.318 km2) no Mato Grosso do Sul, e 38,1% (54.976 km2) em Mato Grosso Bacia do Alto Paraguai no Brasil 490.000 km² O Pantanal equivale à soma das áreas de quatro países europeus – Bélgica, Suíça, Portugal e Holanda.
  • 14. Caminho Rio Claro - Aquidauna
  • 16. Distancias • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • RIO CLARO – SP 310 > 4 KM SP310 – TREVO SP 225 > 33 KM SP225 – TREVO BAURO SP300 > 180 KM SP300 - DIVISA MS-SP > 322 KM DIVISA MS-SP – TRÊS LAGOAS > 12 KM BR262 - ÁGUA CLARA > 139 KM ÁGUA CLARA – RIBAS DO RIO PARDO > 101 KM RIBAS DE RIO PARDO – CAMPO GRANDE > 90 KM CAMPO GRANDE – AQUIDUANA > 130 KM AQUIDUANA – POUSADA PIONEIRA – 33 KM POUSADA PIONEIRA – SERRA DE SANTA BARBARA – 56 KM POUSADA PIONEIRA – PIRAPUTANGA – 66 KM POUSADA PIONEIRA – PANTANAL DE AQUIDUANA – 80 KM POUSADA PIONEIRA – JARDIM > 175 KM POUSADA PIONEIRA – PARQUE NACIONAL DA BODOQUENA > 249 KM POUSADA PIONEIRA – MORRO DO AZEITE > 142 KM MORRO DO AZEITE – PASSO DO LONTRA > 8 KM PASSO DA LONTRA – CURVA DO LEQUE > 38 KM CURVA DO LEQUE - PORTO DA MANGA > 19 KM PORTO DA MANGA – BR 262 - 57 KM POUSADA PIONEIRA – FAZENDA SÃO FRANCISCO > 58 KM AQUIDUANA – RIO CLARO > 1392 KM
  • 17. Recomendações • • • • • • • Deverão ser feitas anotações de todos os dados coletados no caderno de campo. No caderno de campo, devem contar os nomes científicos de todos os animais observados. Ao final de cada dia, serão recolhidos os cadernos para vistoria da equipe, sendo estes devolvidos no dia seguinte. Cada grupo terá o acompanhamento de um membro da equipe que terá total autoridade para resolver problemas e dúvidas. Os horários serão rigorosamente cumpridos. Se você se atrase, você fica. As refeições serão pagos pelo próprio aluno. Se você tem necessidades individuais (os seja vegetariano ou outro) leva comida com você. A equipe organizadora não se responsabilizara pela perda de bagagens não se comprometendo a voltar ao local, ou danos ocasionados a equipamento.
  • 19. Levantamentos visuais de pássaros no Pantanal – transectos a pé
  • 20. Levantamentos visuais de pássaros no Pantanal – transecto motorizado
  • 21. Levantamentos visuais de pássaros no Pantanal – transecto motorizado
  • 22. Levantamentos visuais de pássaros no Pantanal – Pontos fixos
  • 25. Pantanal: Relevo Plano, com altitudes que variam de 100 a 300m. O reduzido desnível da região (35 cm / 1 km) produz a inundação periódica do Pantanal. Além disso, o relevo faz com que o Rio Paraguai ande bem devagar. Uma canoa à deriva no rio demoraria cerca de seis meses para atravessar o Pantanal. A planície do Pantanal é rodeada de montanhas antigas, com a Serra da Bodoquena ao Sul e a Chapada dos Guimarães ao Norte. A placa tectônica sobre a qual está o Brasil está sofrendo subducção, que é o mergulho da placa em direção ao magma. Isso mostra que a planície do Pantanal não é resultado de erosão.
  • 26. Pantanal: Relevo Com o soerguimento da Cordilheira dos Andes e do Planalto Brasileiro surgiu, no local, uma vasta depressão, com início de sua formação a mais de 60 milhões de anos; Os sedimentos de regiões adjacentes e mais elevadas foram trazidos pelas águas e espalhados, aterrando e compactando lentamente a depressão;
  • 27. Pantanal: Relevo Cortado por densa rede hidrográfica “meandrante”, com formações de baías, corixos, vazantes, etc; Contrastando com o nome, o Pantanal não é um pântano, pois quase não se encontra lodaçais perigosos e charcos estagnados, típicos de regiões pantanosas; Considerado uma planície inundável, única com tais dimensões e características;
  • 28.
  • 29.
  • 30. Pantanal: Rio Paraguai Nasce na Serra das Araras, ao norte do MS, e tem 2.621 km de extensão (1.400 km no Brasil); O Pantanal faz parte da bacia do Rio Paraguai, que possui cerca de 175 afluentes na região pantaneira. Os principais afluentes do Rio Paraguai são: Taquari (850 km) São Lourenço (560 km) e Miranda (264 km). Em território brasileiro seu curso é dividido em: Superior: nascente até Cáceres Médio: Cáceres até Corumbá Inferior: Corumbá até Porto Murtinho A cada 24 horas, cerca de 178 bilhões de litros de água entram na planície pantaneira.
  • 31. Baías e Vazantes Nas partes mais baixas formam-se ‘baías” (lagoas), perenes ou temporárias. Podem atingir até 10 km de diâmetro. Muitas apresentam água salobra e salgada; Drenando a região sem acumular água são os vazantes que encaminham as águas para as partes mais baixas
  • 32. Corixos e Salinas Interligando as baías aos rios existem pequenos cursos permanentes de água que na época seca perdem a ligação com o ro. No Pantanal esses são conhecidos como corixos. No cheio, reestabelecem a ligação e funcionam como berçários para peixes. Como são meandros, durante a estação seca podem se reduzir a filetes d´água, enquanto que na cheia ficam tão volumosos que se confundem com os rios principais. Em locais onde existe contacto menos frequente com os rios, os corixos podem se transformar em salinas, devido a evapotranspiração e concentração elevados de sodio.
  • 33.
  • 34. Pantanal: ciclo das águas - Os alagamentos no Pantanal são periódicos e, á medida em que se verifica uma mudança na topografia, percebe-se uma diferenciação idêntica nos períodos de tempo em que cada çporção permanece inundada durante o ano - As cheias anuais dos rios da região atingem cerca de 80% do Pantanal e transformam a região em um impressionante lençol d'água, afastando parte da população rural que migra temporariamente para as cidades ou vilas. - Geralmente, a partir de maio, inicia-se a “vazante”, e as águas começam a baixar lentamente;
  • 35. Pantanal: Relevo - Com o soerguimento da Cordilheira dos Andes e do Planalto Brasileiro surgiu, no local, uma vasta depressão, com início de sua formação a mais de 60 milhões de anos; - Sedimentos de regiões adjacentes e mais elevadas foram trazidos pelas águas e espalhados, aterrando e compactando lentamente a depressão;
  • 36. Pantanal: Relevo Plano, com altitudes que variam de 100 a 300m. A planície do Pantanal é rodeada de montanhas antigas, com a Serra da Bodoquena ao Sul e a Chapada dos Guimarães ao Norte. A placa tectônica sobre a qual está o Brasil está sofrendo subducção, que é o mergulho da placa em direção ao magma. Isso mostra que a planície do Pantanal não é resultado de erosão.
  • 37. Pantanal: Relevo - Cortado por densa rede hidrográfica, com formações de baías, corixos, vazantes, etc; - Contrastando com o nome, o Pantanal não é um pântano, pois quase não se encontra lodaçais perigosos e charcos estagnados, típicos de regiões pantanosas; - Considerado uma planície inundável, única com tais dimensões e características;
  • 38. • Tem um clima tropical com características de continentalidade; e com diferenças bem marcantes entre as estações seca e chuvosa; Possui quatro estações: seca (julho-setembro), enchente (outubro-dezembro), cheia (janeiromarço) e vazante (abril-junho). É exposta à invasão de massas frias provenientes das porções mais meridionais, com penetração rápida pelas planícies dos pampas e do Chaco; Ocorrem ocasionais geadas em julho e agosto, devido a frentes frias provenientes do Atlântico Sul;
  • 39. • A temperatura, usualmente alta, pode baixar rapidamente (ficando as mínimas próximas a 0ºC e as máximas a 40ºC) e até haver ocorrências de geadas. As médias anuais registradas no verão chuvoso e inverno seco são em torno de 32ºC e 21ºC respectivamente, com mínimas 15ºC e máxima 34ºC.
  • 40. Pantanal: Pluviosidade - Não é muito alta, entre 1.100 e 1.500 mm anuais; - Chuvas de novembro a abril, sendo o período mais intenso de fevereiro a abril, quando os rios invadem os terrenos baixos, subindo até 4 m do solo; - Quanto mais elevadas as altitudes, maiores os índices pluviométricos;
  • 42. Pantanal: as enchentes -Durante as enchentes, quando os rios estão mais volumosos, a grande maioria dos peixes se reproduz e muitas plantas aquáticas têm sua fase de floração. Nas baías temporárias, ressurge a fauna e a flora; - Na vazante, grande quantidade de sedimentos, nutrientes e material orgânico em decomposição são arrastados e depositados nos solos, o que contribui para formação dos solos e sua fertilização;
  • 43. Pantanal: as enchentes As cheias chegam a cobrir 2/3 da área pantaneira;
  • 44. O PANTANAL – estação úmida e seca Seca Úmida
  • 45. Pantanal: as enchentes - Caracterizadas pela subida do nível das águas do Paraguai e seus afluentes; - Rio Paraguai é típico de planície, raso e com barrancas de pequena altura-> transborda e represa -> água vai se espalhando e cobrindo várias extensões, continuamente; - Águas provenientes das enchentes tem comportamento ondular;
  • 46. O PANTANAL – sub-regiões
  • 47. Os Onze Pantanais De acordo com as diferenças dos sedimentos depositados, o Pantanal é dividido em 11 sub-unidades: 1 Cáceres 2 Poconé 3 Barão de Melgaço 4 Paiaguás 5 Aquiduana 6 Nhecolândia 7 Abobral 8 Rio Negro 9 Miranda 10 Nabileque 11 Porto Murtinho
  • 48.
  • 49. Os Onze pantanais Porcentagem em área dos dez diferentes tipos de pantanais. Nº PANTANAIS ÁREA EM % 1. CÁCERES 11,9% 2. POCONÉ 12,9% 3. BARÃO DE MELGAÇO 13,3% 4. PARAGUAI 5,3% 5. PAIAGUÁS 18,3% 6. NHECOLÂNDIA 17,8% 7. ABOBRAL 1,6% 8. AQUIDAUANA 4,9% 9. MIRANDA 4,6% 10. NABILEQUE 9,4% 11. PORTO MURTINHO 2,8%
  • 50.
  • 51. O PANTANAL – biodiversidade 3.500 espécies de plantas 325 espécies de peixes 476 espécies de aves (117 ameaçadas) * 124 espécies de mamíferos (10 ameaçadas)* 177 espécies de répteis 41 espécies de anfíbios * Nenhuma espécie endêmica Cervo-do-Pantanal Maior área inundável do planeta Alta densidade de várias espécies de vertebrados, algumas ameaçadas de extinção Uma das 35 Grandes Regiões Naturais do planeta (Wilderness) Ariranha
  • 52.
  • 53. Pantanal: Vegetação • O chamado Complexo Pantanal é formado por vegetações de cerrado, fragmentos florestais, campos, mas devido à ação antrópica, grande parte de sua área é dominada por pastagens, subsídio para economia agropecuária.
  • 54. Pantanal: Vegetação Possui uma cobertura vegetal que, por sua peculiaridade e pelas dificuldades que apresenta para uma classificação estrita, tem sido chamada de “complexo do Pantanal”. Não apenas pela beleza e pela grande diversidade de espécies que apresenta mas também pela distribuição das suas formações. Essa distribuição é influenciadas pelas condições do clima, do solo e, principalmente, do regime das águas. Por causa dos às alternâncias de longos períodos secos e fases de inundações, deve a vegetação adaptar-se, mas, não sem formar, às vezes, grandes aglomerações de indivíduos da mesma espécie, edificando paisagens locais características.
  • 55. Pantanal: Vegetação O Cerrado é a formação mais representativa (36%) da vegetação do Pantanal. Sua distribuição ocorre mais intensamente no leste e centro da planície, sobre solos arenosos, nas sub-regiões de Cáceres, Barão de Melgaço, Nhecolândia, Aquidauana e Miranda. Na fisionomia pantaneira, o cerradão ocupa áreas mais elevadas e o cerrado sensu stricto, áreas mais baixas, tendendo para campo à medida que aumenta o grau de inundação.
  • 56. Pantanal: Vegetação A Floresta semidecídua também está associada a solos mais férteis com melhor drenagem e mais aeração. Ocorre em maior porcentagem nas áreas com solos argilosos das sub-regiões de Poconé e Miranda. As áreas de floresta semidecídua totalizam 4% da vegetação.
  • 57. Pantanal: Vegetação A mata de galeria está presente principalmente ao longo do rio Paraguai, nas sub-regiões do Paraguai (6,7%) e Poconé (4,3%), e do rio São Lourenço, na sub-região de Barão de Melgaço (5,2%), totalizando 2,4% da vegetação do Pantanal. As matas de galeria do Pantanal são menos atingidas pelo transbordamento dos rios, pois situam-se em área ligeiramente mais elevadas que a da planície.
  • 58. Pantanal: Vegetação Os campos naturais representam 31% da vegetação no Pantanal, sendo uma das principais fitofisionomias nas sub-regiões do Paiaguás, Nhecolândia, Abobral e Nabileque. O campo inundado restringiu-se à porção oeste do Pantanal, próximo ao rio Paraguai. As proporções entre campo seco e campo inundado alternam-se em função da precipitação local e/ou do Aporte de água (por rios intermitentes ou não) e época do ano.
  • 59. Pantanal: Vegetação Em áreas que permanecem com água na maior parte do ano, ocorre a formação de brejos. Estes representaram 7,4% da vegetação do Pantanal, distribuídos ao longo dos rios na porção oeste, nas subregiões do Paraguai (35,5%), Abobral (16,5%) e Poconé (14,8%).
  • 60. Pantanal: Vegetação No Pantanal, ocorrem áreas com grande concentração de diversas espécies de palmeiras. O babaçual (domínio de Orbignya oleifera Bur.) ocorre desde o extremo norte da sub-região de Cáceres até a Nhecolândia, representando 0,3% da vegetação do Pantanal. Igualmente os buritizais aparecem em pequena proporção,distribuídos na borda do Pantanal, notadamente na sub-região de Barão de Melgaço. É uma espécie freqüente nas baixadas úmidas (veredas) do cerrado do Brasil Central.
  • 61. • A fauna do pantanal apresenta baixa taxa de endemismo, predominando espécies de ampla distribuição. • Dentre os mamíferos,se destacam gambás, cuícas,morcegos, Bugio, Macaco-prego, Tamanduábandeira, Tatu-canastra, Cachorro-do-mato, Guaxinim, Quati, Furão, Lontra-comum, Ariranha, Onça-pintada, Anta, porco-do-mato,veados, ouriço, cutia, paca e capivara (maior roedor do mundo). • Estão na lista de extinção: TamanduáBandeira,Tatu-Canastra,Lobo-Guará, CachorroVinagre, Gato-do-Mato-comum, gato-maracajá, Jaguatirica, Onça-Parda,Cervo-do-pantanal, Veadocampeiro.
  • 62. Dos 113 tipos de répteis que ocorrem no Pantanal, 85 ocorrem somente lá!!! Caiman crocodilus yacare Atualmente tem-se uma população mínima estimada em cerca de 3,7 milhões de jacarés, com maiores densidades nas proximidades do rio Taquari e rio Negro.
  • 63. • Dentre os répteis do pantanal, destacam-se sinimbú, jacarédo-pantanal, víbora e sucuris. Dracaena paraguayensis Eunectes noctaeus
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  • 66. O Pantanal possui a maior diversidade de vida aquática do mundo!!!
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  • 68. • Outubro: Piracema – viagem dos peixes rio acima para desova e procriação. A seguir, os reprodutores e seus filhotes efetuam a descida de retorno até atingir as áreas alagadas e as lagoas. • Espécies que preferem águas paradas: áreas alagadas para procriação – luminosidade e abundância de alimento para os filhotes.
  • 69. • Águas baixam – “lufada” : retorno dos peixes aos rios. • Enorme quantidade de peixes retidos nas lagoas. • Aparecem os jacarés, lontras, ariranhas. • Centenas de aves assentadas na água rasa – “banquete” – cada ave chega a consumir cerca de 150 peixinhos um dia. • Corimbatá, piauçu, traíra, jaú, pacu, pintado, dourado. Piranhas podem devorar bois inteiros em minutos quando isoladas numa baía, sem alimento suficiente.
  • 71. Pantanal: Fauna Existem mais espécies de aves no Pantanal do que nos Estados Unidos e Canadá JUNTOS!!!
  • 72. Pantanal: Fauna AVES • Características relacionadas à vida em ambiente aquático: pernaltas, longos dedos nas patas, para facilitar a locomoção sobre a vegetação flutuante, possuem membranas interdigitais que lhe facilitam o nado.
  • 73. Jabiru mycteria Pantanal: Fauna Mycteria americana Gallinula chloropus Phalacrocorax brasilianus Platalea ajaja) Ardea alba
  • 74. Pantanal: Fauna • Dentre as aves, destacam-se a araras,tucano, urubú, tuiuiú (ave símbolo do pantanal), garças, ema, pica-paus, e seriema. Megaceryle torquata Anodorhynchus hyacinthinus Ramphastos toco
  • 79. Hydrochoerus hydrochaeris Muito abundantes: na ordem de 76500 grupos, com maiores densidades registradas ao longo do rio Negro e rio Taquari. Tapirus terrestris
  • 80.
  • 81. Pantanal: Fauna A maior parte dos mamíferos do Pantanal vive em beira de rios! ONÇA PINTADA ONÇA PARDA
  • 82. Pantanal: animais ameaçados • Principal causa: destruição de habitats – desmatamento sofreu um grande incremento no final da década de 90. • Áreas mais elevadas – “cordilheiras” livres de inundações. São áreas de florestas ou cerrados – refúgios para muitas espécies de animais silvestres em períodos de enchente e/ou reprodução.
  • 83. Pantanal: animais ameaçados Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla) Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla)
  • 84. Pantanal: animais ameaçados Anodorhynchus hyacinthinus: foi muito comercializada devido sua beleza e tamanho. • Maior psitacídeo do mundo. • Ainda comércio clandestino para xerimbabo.
  • 85. Pantanal: animais ameaçados Panthera onca chega a pesar 150 quilos, alimentando-se de aproximadamente 85 espécies de animais que vivem na região. Panthera onca teve sua área de distribuição bastante reduzida, porém ainda é possível encontrar populações vigorosas em algumas sub-regiões do Pantanal.
  • 86. Pantanal: animais ameaçados Pteronura brasiliensis: • Foi muito perseguida devido à alta qualidade de sua pele. • Devido às leis de proteção à fauna e presença de fiscalização, as populações dessa espécie se recuperaram e atualmente podem ser vistos grupos de ariranhas em todo o Pantanal.
  • 87. Pantanal: animais ameaçados Ozotocerus bezoarticus: • Espécie vulnerável devido ao hábitat que ocupa: campos. • Com a utilização massiva das terras do cerrado para atividades agropecuárias, essa espécie se tornou rara. • Parque Nacional das Emas. Blastocerus dichotomus: população na ordem de 36000 animais.
  • 88. O PANTANAL – ameaças Agricultura intensiva – planalto Soja, algodão, arroz, milho, etc.
  • 89. O PANTANAL – ameaças Pecuária – planície Substituição por pastagens e queimadas
  • 90. O PANTANAL – ameaças Desmatamento Ampliação de áreas para diferentes finalidades 63% 17%
  • 91. O PANTANAL – ameaças Atropelhamentos
  • 92. O PANTANAL – ameaças Carvoejamento Impactos ambientais e sociais
  • 93. O PANTANAL – ameaças Projetos de desenvolvimento Hidrovia, IIRSA, pólo de Corumbá, hidrelétricas IIRSA
  • 94. O PANTANAL – ameaças Caça e Comercio Houve uma redução de muitas espécies que antes eram abundantes: A onça pintada que por seu (suposto) ataque ao gado sempre foi muito perseguida pelo homem. Os jacarés, cuja diminuição causa o aumento descontrolado das populações de piranha. As aves para serem comercializadas no Brasil ou no exterior, além de outros animais.
  • 95. O PANTANAL – ameaças Introdução de espécies exóticas invasoras Mexilhão-dourado, braquiária, caramujo-africano, búfalo, porco-monteiro Braquiári a Mexilhão dourado Caramujo africano
  • 96. Pantanal: Conclusão O Pantanal é um ambiente complexo, formado por diferentes formações vegetais, que juntas abrigam inúmeras espécies da fauna brasileira; porém, boa parte dela encontra-se já reduzida e ameaçada por atividades como a caça, o desmatamento, a pesca e diversas outras de interesse humano. Se o homem não se conscientizar do desequilíbrio que causa ao ambiente pantaneiro, a situação pode se tornar irreversível. As leis ambientais devem ser mais rígidas e o governo precisa criar mais áreas de preservação, que sejam significativas dentro do Pantanal, uma vez que hoje elas preservam muito pouco desse bioma brasileiro.
  • 97. Referências Bibliográficas  Almeida, F. F. M.; Lima, M. A. Planalto Centro-Ocidental e Pantanal MatoGrossense. Rio de Janeiro: Conselho Nacional de Geografia, 1959. 159 p. • Assis, C; ilustrações Paulo Ferreira, Ricardo José Nogueira da Silva, Rigoberto de Rosário Jr.; Pantanal; São Paulo : FTD, Coleção nossas plantas;1994. • Mauro, R. de A. Estudos faunísticos na Embrapa Pantanal. Archivos de Zootecnia da Universidade de Córdoba, Córdoba (España), v. 51, n. 193-194, p. 175-185, 2002. Disponível em: <http://www.uco.es/organiza/servicios/publica/az/articulos/2002/19394/p df/20mauro.pdf> • Pantanal. Ministério do Meio Ambiente, 2006. Disponível em: <http://www.mma.gov.br>. Acesso em: 10 out. 2006.  Silva, J. S. V.; Abdon, M. M. Delimitação do pantanal brasileiro e suas sub-regiões. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 1988. Disponível em: < http://atlas.sct.embrapa.br>. Acesso em: 08 out. 2006 • Silva, M. P. et al. Distribuição e quantificação de classes de vegetação do Pantanal através de levantamento aéreo. São Paulo: Revista Brasileira de Botânica v.23 n.2, jun. 2000. Disponível em: < http://www.scielo.br>. Acesso em: 9 out.2006.