O documento resume a lição final sobre a vida do profeta Eliseu. Em três frases:
1) Eliseu adoeceu e morreu como um homem, apesar de sua fé e serviço a Deus.
2) Seu último milagre, mesmo após a morte, demonstrou o poder de Deus e honrou Eliseu.
3) A lição ensina que a fé em Deus transcende a mortalidade humana.
1. A MORTE DE
ELISEU
1º Trimestre de
2013
Lição 13
Pr. Moisés Sampaio de Paula
1
2. TEXTO ÁUREO
• "E sucedeu que, enterrando
eles um homem, eis que
viram um bando e lançaram
o homem na sepultura de
Eliseu; e, caindo nela o
homem e tocando os ossos
de Eliseu, reviveu e se
levantou sobre os seus pés"
• (2 Rs 13.21).
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3. VERDADE PRÁTICA
• O último milagre relacionado
à vida de Eliseu demonstra o
poder e o exemplo de um
homem que ama e teme a
Deus.
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4. INTERAÇÃO
Nesta última lição do trimestre estudaremos os derradeiros dias do
profeta Eliseu.
• Ele foi um homem fiel ao Senhor até o fim dos seus dias. Todavia,
como homem ele era mortal. Não temos como escapar, um dia
enfrentaremos a morte.
• Eliseu começou bem seu ministério profético e o encerrou também
com excelência.
• Ele viveu todos os seus dias como servo do Senhor e com certeza
pode declarar como o apóstolo Paulo: "Combati o bom combate,
acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me
está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia [...]"
(2 Tm 4.7).
• Que quando chegar o nosso dia, possamos também declarar estas
mesmas palavras.
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5. OBJETIVOS
• Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
1.Conscientizar-se sobre a brevidade da vida e a
eternidade de Deus.
2.Compreender a natureza da profecia final de
Eliseu.
3.Explicar o propósito do último milagre de
Eliseu.
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6. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
ELISEU
Pontos fortes e êxitos
• Foi sucessor de Elias como profeta de Deus.
• Teve um ministério que durou mais de 50 anos.
• Teve um grande impacto sobre quatro nações: Israel, Judá, Moabe e Síria.
• Foi um homem íntegro que não tentou enriquecer-se à custa dos outros.
• Fez muitos milagres para ajudar aqueles que estavam sofrendo
necessidades.
Lições de vida
• Aos olhos de Deus uma medida de grandeza é a disposição para servir aos
pobres como também aos poderosos.
• Um substituto eficaz não só aprende com o seu mestre; também constrói
sobre as realizações de seu mestre.
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7. Esboço da Lição
I. A DOENÇA TERMINAL DE ELISEU
1. A velhice de Eliseu.
2. O sofrimento de Eliseu.
II. A PROFECIA FINAL DE ELISEU
1. A ação de Deus na profecia.
2. A participação humana na profecia.
III. O ÚLTIMO MILAGRE DE ELISEU
1. A eternidade e fidelidade de Deus.
2. A honra de Eliseu.
IV. O LEGADO DE ELISEU
1. Legado sócio-cultural.
2. Legado espiritual.
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8. Palavra chave: Morte
• Término das
atividades vitais do
ser humano sobre
a terra.
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9. MORTE, UMA REALIDADE BÍBLICO-
EXISTÊNCIAL
• A morte é uma realidade atestada na Bíblia e na experiência humana. O sentido da
palavra morte, na Bíblia, é bastante amplo, e apresenta aspectos distintos. É
preciso diferenciar a morte física da espiritual. Para tanto, devemos explicitar que
a palavra morte significa separação, e não o final da vida, como se costuma
pensar nos dias atuais.
1. A primeira morte, a respeito da qual trata a Bíblia, é a biológica, quando as
funções corporais param.
2. A segunda morte, a espiritual, está relacionada ao julgamento final (Mt. 8.22;
Lc. 15.15.32; Ef. 2.1-3; Cl. 2.13; I Tm. 5.6; Ap. 2.11; 20.14; 21.8).
• O materialismo predominante na sociedade contemporânea tem conduzidos
muitos à angústia em face da morte. Para alguns filósofos, como Heidegger, o
homem é um ser-para-a-morte, não pode escapar desta. Para outros, como Jean
Paul Sartre, ela é um tremendo absurdo, que nos conduz ao desespero. Mas essa
não é a realidade bíblica, as pessoas morrem, mas Jesus, que é Senhor da Vida,
tem Seus propósitos (Jo. 11.25,26). Paulo, em I Co. 15.55, destaca que, ao final, o
ferrão da morte será aniquilado. Isso acontecerá por ocasião da ressurreição,
quando o que é corruptível se revestirá da incorruptibilidade (I Co. 15.57).
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10. Os meus tempos estão nas tuas mãos
(Salmo 31.15).
• O poder de Deus é capaz de curar e livrar o ser humano de
tragédias, mas nem todas as pessoas recebem a cura e são
libertas de eventos trágicos. Eliseu faleceu com pouca
saúde e pouco vigor físico, e Estevão padeceu
tragicamente apedrejado (2 Reis 13.20-21; Atos 7.55-56).
• Nesta situaçãio, usemos o nosso espaço de tempo na
esfera física submetendo-nos à vontade Senhor.
Julguemos a nós mesmos, para que o momento da nossa
partida deste mundo - seja de maneira natural ou
motivada por doença ou tragédia - nos conduza para a
felicidade eterna na presença de Deus.
• O profeta Eliseu deixou de caminhar neste mundo e foi
recebido por Deus. E Estevão, recebendo pedradas, teve a
oportunidade de ver Jesus Cristo à direita de Deus, em pé,
aguardando o momento em que seu espírito se separaria
do corpo e iria ao seu encontro nos céus (Atos 7.55 - 56).
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11. • "Preciosa é à vista do
SENHOR a morte dos
seus santos." -
Salmos 116.1.
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12. INTRODUÇÃO
Nesta lição, acompanharemos
os últimos passos do profeta
Eliseu. Constataremos que
Eliseu foi, de fato, um gigante
espiritual. Mas, como todos
os homens, estava sujeito às
limitações comuns a todos os
mortais - nasceu, cresceu,
envelheceu e morreu.
Fica, portanto, em destaque o
fato de que os homens fazem
história, mas Deus é o Senhor
da história. Pr. Moisés Sampaio de Paula 12
13. I. A DOENÇA TERMINAL DE ELISEU
A doença não conseguiu
impedir o profeta Eliseu de
continuar sendo a voz
profética do Deus de
Israel.
1. A velhice de Eliseu.
2. O sofrimento de Eliseu.
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14. I. A DOENÇA TERMINAL DE ELISEU
1. A velhice de Eliseu.
• Os estudiosos acreditam que Eliseu
deveria estar com a idade aproximada de
oitenta anos. Eliseu fora chamado ainda
jovem para o ministério profético, mas
agora estava velho e doente.
• Às vezes, idealizamos de tal forma os
homens de Deus, que acabamos nos
esquecendo de que eles também são
humanos. Envelhecem, adoecem e
também morrem.
• O texto bíblico deixa bem patente o lado
humano do profeta. Fora um grande
homem de Deus e ainda o era, mas ainda
assim era um homem.
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15. I. A DOENÇA TERMINAL DE ELISEU
2. O sofrimento de Eliseu.
• O mesmo texto que trata da doença e
velhice de Eliseu fala também do seu
sofrimento (2 Rs 13.14,20). Eliseu
estava doente, e isso sem dúvida
causava-lhe algum sofrimento. Eliseu
envelheceu e padeceu. Mas o foco aqui
não é o sofrimento em si, mas como
Deus trata o profeta nesse momento
de sua vida e como ele responde a isso.
Mesmo alquebrado pela idade, Eliseu
continuava com o mesmo vigor
espiritual de antes. Possuía ainda a
mesma visão da obra de Deus. Em
nada a doença, ou quaisquer outras
coisas, impediu-o de continuar sendo a
voz profética do Deus de Israel.
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17. II. A PROFECIA FINAL DE ELISEU
Aprendemos mediante a
última profecia de Eliseu que
uma fé tímida obtém uma
vitória igualmente tímida.
1. A ação de Deus na
profecia
2. A participação humana na
profecia.
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18. II. A PROFECIA FINAL DE ELISEU
1. A ação de Deus na profecia.
• Eliseu, por exemplo, refletindo os
desígnios divinos, dizia ao
profetizar: "Assim diz o Senhor" (2
Rs 2.21; 3.16). A expressão "flecha
do livramento do SENHOR" (2 Rs
13.17) possui sentido semelhante. A
profecia tem sua origem em Deus e
não no homem. Eliseu não
profetizou para depois se inspirar,
mas foi primeiramente inspirado
para depois profetizar (2 Rs 3.15).
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19. • Hoje está na moda o jargão:
"Eu profetizo sobre a
tua vida". Embora muito
bonito e vestido de
roupagens espirituais, tal
jargão não passa de orgulho
e afetação humana. Isso por
uma razão bem simples:
nenhuma profecia, que se
ajuste ao modelo bíblico,
tem seu ponto de partida no
querer humano, mas na
vontade soberana de Deus
(2 Pe 1.20,21).
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20. II. A PROFECIA FINAL DE ELISEU
2. A participação humana na profecia.
• Vimos que uma profecia genuinamente bíblica
tem sua origem em Deus. Todavia, a Escritura
mostra também que existe a participação do
homem nesse processo. A indignação de Eliseu
quanto à relutância do rei Jeoás de Israel em
continuar a atirar as suas flechas, símbolo do
livramento do Senhor contra os sírios, é
bastante significativa. (2 Reis 13.14-19.)
• Deixa clara a decepção do profeta com a falta
de discernimento e perseverança do rei. Faltou
fé a Jeoás! Ele pensava certamente tratar-se de
uma mera cerimônia na qual ele teria apenas
uma participação técnica. A sua vitória seria do
tamanho da resposta que ele desse ao profeta.
Deveria ter ferido a terra cinco ou seis vezes,
mas fez apenas três. Uma fé tímida obtém uma
vitória igualmente tímida. Em o Novo
Testamento, o Senhor Jesus irá por em
destaque essa verdade (Mt 9.29).Pr. Moisés Sampaio de Paula 20
21. Uma fé tímida
obtém uma vitória
igualmente tímida.
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22. III. O ÚLTIMO MILAGRE DE ELISEU
Mesmo depois de morto,
Eliseu foi lembrado como
um autêntico homem de
Deus
1. A eternidade e fidelidade
de Deus
2. A honra de Eliseu
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23. III. O ÚLTIMO MILAGRE DE ELISEU
1. A eternidade e fidelidade de Deus
• Eliseu já estava morto quando ocorre
algo que desafia a razão humana (2 Rs
13.20,21). Temos aqui dois aspectos
dos atributos de Deus :
1. Deus é eterno. Ele não morre quando
morre um homem de Deus, nem
tampouco deixa de cumprir a sua
Palavra quando as circunstâncias
parecem dizer o contrário.
2. Deus é fiel e zela pela sua Palavra para
a cumprir. Ao permitir que o toque nos
restos mortais de Eliseu desse vida a um
morto, Deus mostrava ao rei Jeoás que
a morte de Eliseu não iria impedir aquilo
que há algum tempo ele havia
prometido a ele. Pr. Moisés Sampaio de Paula 23
24. • Não devemos fazer
comparações nem
questionar os atos
divinos (Jo 21.19-23).
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25. III. O ÚLTIMO MILAGRE DE ELISEU
2. A honra de Eliseu
• Além da fidelidade e da eternidade de
Deus, que ficam bem patentes nesse
último milagre de Eliseu, há ainda mais
uma lição que o texto deixa em relevo.
Aqui é possível perceber que, mesmo
morto, o nome de Eliseu continuaria a
ser lembrado como um autêntico
homem de Deus. Elias subiu ao céu
vivo, Eliseu deu vida mesmo estando
morto.
• Os intérpretes destacam que esse
milagre, envolvendo os restos mortais
de Eliseu, mostra que o Senhor possui
planos diferenciados para cada um de
seus filhos. A Bíblia fala de homens,
cujas ações continuam falando mesmo
depois de haverem morrido (Hb 11.4).
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26. IV. O LEGADO DE ELISEU
Como povo de Deus, não
podemos viver isolados,
mas aproveitar as
oportunidades para
abençoar os menos
favorecidos.
1. O legado sócio-cultural
2. O legado espiritual
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27. IV. O LEGADO DE ELISEU
1. Legado sócio-cultural.
• Já estudamos que Eliseu supervisionava as
escolas de profetas (2 Rs 6.1). Esse sem
dúvida foi um dos seus maiores legados.
Todavia, Eliseu fez muito mais; teve uma
participação ativa na vida espiritual, moral
e social da nação. Enquanto Elias era um
profeta do deserto, Eliseu teve uma
atuação mais urbana. Eliseu tinha acesso
aos reis e comandantes militares, e possuía
influência suficiente para deles pedir algum
favor (2 Rs 4.13). Como povo de Deus, não
podemos viver isolados, mas aproveitar as
oportunidades para abençoar os menos
favorecidos.
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28. IV. O LEGADO DE ELISEU
2. Legado espiritual.
• Há uma extensa lista de obras e
milagres operados através do profeta
Eliseu. Sem dúvida, eles demonstram
seu grande legado. Podemos enumerar
alguns: abertura do Jordão (2 Rs
2.13,14); a purificação da nascente de
água (2 Rs 2.19-22); o azeite da viúva
(2 Rs 4.1-7); o filho da sunamita (2 Rs
4.8-37); a panela envenenada (2 Rs
4.38-41); a multiplicação dos pães (2 Rs
4.42-44); a cura de Naamã (2 Rs 5.1-19)
e o machado que flutuou (2 RS 6.1-7).
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29. Conclusão
• Assim termina a vida do profeta
Eliseu. Um grande homem de
Deus que nunca deixou de ser
servo.
• Começou pondo água nas mãos
de Elias (2 Rs 3.11), um gesto
claro de sua presteza em servir, e
foi exaltado por Deus.
• Mesmo sem ter escrito uma
linha, levanta-se como um dos
maiores profetas bíblicos de
todos os tempos. Devemos imitá-
lo em sua vida de serviço e amor
a Deus.
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31. AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
• Subsídio Bibliográfico
• "Joás visitou Eliseu devido ao grande respeito que tinha pelo profeta, que estava
próximo de falecer. Sua saudação: Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus
cavaleiros!, foi a exclamação que o profeta pronunciou na ocasião em que Elias foi
levado ao céu (2 Rs 2.12).
• O fato de Joás utilizar esta expressão é uma indicação de que ele reconhecia a
proximidade da morte de Eliseu. A ordem relacionada ao uso do arco e das flechas
estava relacionada com a Síria, que era a nação que oprimia Israel. Uma flecha
lançada em direção ao oriente simbolizava a vitória em Afeca; as setas lançadas ao
solo simbolizavam a vitória de Israel sobre a Síria.
• Eliseu se indignou muito contra Joás, por saber que confiar e se apoiar em outras
nações era uma atitude errada. Era necessário ter uma completa confiança em
Deus para que fossem ajudados contra as nações estrangeiras que procuravam
oprimir Israel. O poder miraculoso associado aos ossos de Eliseu tinha a finalidade
de mostrar a Joás que o poder do Deus de Israel seria manifestado sobre a Síria,
mesmo após a morte do profeta" (Comentário Bíblico Beacon. Vol 2. 1. ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2005, pp. 360-61).
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