O documento discute os elementos essenciais de cartografia usados para elaborar mapas geográficos, como escalas, projeções, legendas e outros símbolos. Explica como esses elementos permitem representar aspectos geográficos.
2. Estudar os elementos da cartografia que são
usados na elaboração dos mapas
geográficos e que permitem os aspectos
geográficos que neles são representados.
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3. Os mapas são a mais antiga representação do pensamento
geográfico. Registros que mostram que eles existiam na
Grécia antiga e no Império Romano, entre outras
da Antiguidade. Os primeiros eram feitos de madeira,
esculpidos ou pintados, ou desenhados sobre a pele de
animais. Suas funções incluíam conhecer as áreas
dominadas e as possibilidades de ampliação das fronteiras,
demarcar territórios de caça e representar a visão de
que esses povos tinham. "Desde sempre, o homem registra
registra o espaço onde vive. Trata-se de uma necessidade
social", explica Marcello Martinelli, professor de Cartografia
Estratégica no Departamento de Geografia da
Universidade de São Paulo (USP).
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6. O que é mapa?
Mapa é a representação de uma área geográfica ou parte da
superfície da Terra, desenhada ou impressa em uma superfície
plana.
Contém uma série de símbolos convencionais que representam os
diferentes elementos naturais, artificiais ou culturais de uma área
delimitada.
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7. a) MAPA TOPOGRÁFICO
É uma variedade de mapa que se caracteriza
detalhada representação do relevo,
principalmente através das curvas de nível.
Normalmente define-se mapa topográfico
que mostra tanto os relevos naturais quanto
artificiais, gerados pela ação do homem, além
fronteiras políticas.
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15. b) MAPA TEMÁTICO
É uma variedade de mapa em qualquer escala,
que representa os fenômenos geográficos,
geológicos, demográficos, econômicos,
etc., visando ao estudo, à análise e à pesquisa
temas, no seu aspecto especial.
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18. C) MAPA ANAMORFOSE
É uma variedade de mapa esquemático que não
possui escala cartográfica. Nessas representações as
áreas sofrem deformações que são
matematicamente calculadas.
Essa técnica é utilizada para representar temas,
o PIB – Produto Interno Bruto, Projeções de
População, mortalidade, números de exportação,
entre outros dados. Nesse tipo de mapa, a
de cada espaço cartografado vai mudar
proporcionalmente segundo uma variável
estabelecida.
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20. O mapa acima traz uma anamorfose que representa uma projeção da
população do mundo para o ano 2025, em que o tamanho de cada país é
proporcional à população (fonte: Relatório Mundial sobre o Desenvolvimento
Humano/1990)
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26. O título no mapa deve ser visto como ocorre em uma
apresentação de um texto escrito, ou seja, é a primeira
apresentação do conteúdo do que se quer mostrar; é o
menor resumo do que trata um documento, neste caso, a
representação cartográfica.
Quando se está diante de um “mapa temático”, por exemplo,
o título deve identificar o fenômeno ou fenômenos
representados por ele. Nesse sentido, o título deve conter
as informações mínimas que respondam as seguintes
perguntas a respeito da produção: “o quê?”, “onde?” e
“quando?”.
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TÍTULO
28. A orientação é sem dúvida um elemento
fundamental, pois sem ela fica muito difícil de
responder a pergunta “onde”.
Caso a representação não contenha coordenadas
geográficas é importante dotá-la de um norte,
ou de uma convenção que dê a direção norte da
representação, geralmente na forma de “seta” ou
ou da conhecida “rosa dos ventos”.
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ORIENTAÇÃO
30. Assim, para a melhor simbolização dos objetos e fenômenos que são
transportados e contidos em um mapa, e demais representações
cartográficas, foi necessário se aprimorar as chamadas legendas, ou seja,
a parte de uma carta ou mapa que contém o significado dos
fenômenos representados nela, geralmente traduzidos por símbolos,
cores e traços desenhados cuidadosamente para que o leitor de mapas
mapas entenda do que trata a representação cartográfica.
A legenda de um mapa está situada, geralmente, dentro da moldura do
mesmo, com todos os símbolos, cores e outros artifícios capazes de
explicar de modo resumido a ocorrência de um determinado objeto
ou fenômeno, de acordo com sua distribuição no espaço
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LEGENDA
36. O mapa é uma imagem reduzida de uma determinada superfície.
Essa redução é feita com o uso da escala que torna possível a
manutenção da proporção do espaço representado. É fácil
reconhecer um mapa do Brasil, por exemplo, independente do
tamanho em que ele é apresentado, pois a sua confecção
obedeceu a determinada escala, que mantém a sua forma. A
escala cartográfica estabelece, portanto, uma relação de
proporcionalidade entre as distâncias lineares num desenho
(mapa) e as distâncias correspondentes na realidade.
As escalas podem ser indicadas de duas maneiras, através de uma
representação gráfica ou de uma representação numérica.
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38. As escalas são representadas de acordo com o espaço a ser
representado com o grau de detalhamento que se pode
mostrar. Geralmente, uma escala maior, com mais detalhes, é
ideal para representar espaços pequenos, para representar
escalas grandes o ideal é utilizar escala menor que possui
pouco detalhamento. Vejamos os exemplos:
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Escala Menor
Escala Maior
39. Dois tipos de Escalas
E para identificar essa relação a escala pode ser definida como
escala numérica, na forma de fração, cujo denominador lhe
determina, ou como escala gráfica, definida por um seguimento
de reta fracionado e usado de acordo com a unidade de
admitida para a representação (metro, quilômetro ou outras).
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40. Escala gráfica é representada por um pequeno segmento de reta
graduado, sobre o qual está estabelecida diretamente a relação entre
distâncias no mapa, indicadas a cada trecho deste segmento, e a
distância real de um território. Observe:
De acordo com este exemplo cada segmento de 1cm é equivalente a 3
km no terreno, 2 cm a 6 km, e assim sucessivamente. Caso a distância
mapa, entre duas localidades seja de 3,5 cm, a distância real entre elas
será de 3,5 X 3, ou 10,5 km (dez quilômetros e meio). A escala gráfica
apresenta a vantagem de estabelecer direta e visualmente a relação de
proporção existente entre as distâncias do mapa e do território.
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42. Escala numérica é estabelecida através de uma relação matemática,
normalmente representada por uma razão, por exemplo: 1: 300 000 (1
por 300 000). A primeira informação que ela fornece é a quantidade
de vezes em que o espaço representado foi reduzido. Neste exemplo,
o mapa é 300 000 vezes menor que o tamanho real da superfície que
ele representa.
Na escala numérica as unidades, tanto do numerador como do
denominador, são indicadas em cm. O numerador é sempre 1 e indica
o valor de 1cm no mapa. O denominador é a unidade variável e
o valor em cm correspondente no território. No caso da escala
exemplificada (1: 300 000), 1cm no mapa representa 300 000 cm no
terreno, ou 3 km. Trata-se portanto da representação numérica da
mesma escala gráfica apresentada anteriormente.
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52. A representação da superfície terrestre em mapas,
nunca será isenta de distorções. Nesse sentido, as
projeções cartográficas são desenvolvidas para
minimizarem as imperfeições dos mapas e
proporcionarem maior rigor científico à cartografia.
No entanto, nenhuma das projeções evitará a
totalidade das deformações, elas irão valorizar
alguns aspectos da superfície representada e fazer
com que essas distorções sejam conhecidas.
Entre as principais projeções cartográficas estão:
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53. Projeção Cilíndrica: o plano da
projeção é um cilindro
a esfera terrestre. Depois de
realizada a projeção dos paralelos
e meridianos do globo para o
cilindro, este é aberto ao longo
um meridiano, tornando-se um
plano sobre o qual será
o mapa.
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Projeção Cilíndrica
54. Projeção Cônica: a superfície
terrestre é representada sobre um
cone imaginário envolvendo a
esfera terrestre. Os paralelos
formam círculos concêntricos e os
meridianos são linhas retas
convergentes para os polos. Nessa
projeção, as distorções aumentam
conforme se afasta do paralelo de
contato com o cone. A projeção
cônica é muito utilizada para
representar partes da superfície
terrestre.
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Projeção Cônica
55. Projeção Plana ou Azimutal: a
superfície terrestre é representada
sobre um plano tangente à esfera
terrestre. Os paralelos são círculos
concêntricos e os meridianos,
que se irradiam do polo. As
deformações aumentam com o
distanciamento do ponto de
tangência. É utilizada
principalmente, para representar
as regiões polares e na
de países na posição central.
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Projeção Plana ou Azimutal
56. Os tipos de propriedades geométricas que caracterizam
as projeções cartográficas, em suas relações entre a
esfera (Terra) e um plano, que é o mapa, são:
a) Conformes – os ângulos (formas) são mantidos
idênticos (na esfera e no plano) e as áreas são
deformadas.
b) Equivalentes – quando as áreas apresentam-se
idênticas e os ângulos deformados.
c) Afiláticas – quando as áreas e os ângulos
apresentam-se deformados.
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57. Os tipos de propriedades geométricas que
caracterizam as projeções cartográficas, em
suas relações entre a esfera (Terra) e um plano,
que é o mapa, são:
a)Conformes – os ângulos (formas) são mantidos
idênticos (na esfera e no plano) e as áreas são
deformadas.
b) Equivalentes – quando as áreas apresentam-se
idênticas e os ângulos deformados.
c) Afiláticas – quando as áreas e os ângulos
apresentam-se deformados.
59. Projeção de Mercator ou Projeção Cilíndrica
Conforme: conserva a forma dos continentes,
direções e os ângulos verdadeiros. Muito
para navegação marítima e aeronáutica.
Projeção de Peters ou Projeção Cilíndrica
Equivalente: não mantém as formas, direções e
ângulos, conserva a proporcionalidade das
preservando as superfícies representadas.
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60. Professor Henry
Projeção de Mercator
Nesta projeção os meridianos e os paralelos são linhas retas que se
cortam em ângulos retos. Corresponde a um tipo cilíndrico pouco
modificado. Nela as regiões polares aparecem muito exageradas.
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Projeção de Peters
Muito utilizada para planisférios é a de Arno Peters, que data de
1973. Sua base também é cilíndrica equivalente, e determina uma
distribuição dos paralelos com intervalos decrescentes desde o
Equador até os polos
65. Mapa-múndi invertido. O argumento é que, já
que a direção utilizada nos mapas é só uma
convenção, tanto faz invertê-la ou não.
Parece que as pessoas associam estar em cima
como uma coisa boa, e estar em baixo como uma
coisa ruim.
Esquisito ou não, ao vermos o mapa invertido,
temos uma sensação de que há algo muito
errado no mundo… Ou será só falta de costume?
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66. Nem todo mundo fica feliz com isso. Alguns países do
hemisfério Sul acham injusto aparecerem sempre na
parte de baixo dos mapas, como se as nações do
hemisfério Norte estivessem sempre em uma posição de
superioridade.
Por isso, na Austrália, por exemplo, decidiram publicar
mapas com o polo Sul na parte mais alta e o polo Norte
na mais baixa – tudo de cabeça para baixo, em relação às
representações mais comuns do globo.
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