O documento discute os achados eletrocardiográficos em quatro condições: Síndrome de Brugada, marcapassos, repolarização precoce e vagotonia. A Síndrome de Brugada é caracterizada por alterações no ECG com supradesnível do ST e arritmias ventriculares potencialmente fatais. Marcapassos mostram padrões característicos no ECG dependendo do modo de estimulação. Repolarização precoce apresenta supradesnível do ST, ondas T simétricas e nódulo
1. ELETROCARDIOGRAMA EM PACIENTES COM SIND. DE BRUGADA, MARCAPASSO, REPOLARIZAÇÃO PRECOCE E VAGOTONIA DR. PAULO SÉRGIO ANESTESIOLOGISTA DA EQUIPE DE CIRURGIA CARDÍACA E PLANTONISTA DA UTI CARDÍACA DO HJM
2. SÍNDROME DE BRUGADA Síndrome com padrão clínico e eletrocardiológico característicos, que cursa com arritmias malignas (TV polimórfica e FV) e morte súbita. Descrita em 1992 por dois irmãos médicos espanhóis: Joseph e Pedro Brugada.
3. Endêmica alguns países da Ásia (Laos, Filipinas e Tailândia) e no Japão Acomete >> sexo M em idade entre a 3ª e 4ª décadas de vida Doença genética autossômica dominante com baixa penetração Mal funcionamento dos canais de Na+ em regiões epicárdicas de VD potencial de ação diferente de outras celulasARRITMIAS www.brugada.org
4. Responsável por 4 a 12% de todos os casos de morte súbita / 50% das mortes súbitas em jovens com coração normal/ 40 a 60% de todas as FV idiopáticas Diagnóstico: - História clínica de síncope (devido a taquiarritmias ventriculares), ou paragem cardíaca prévia - História familiar de morte súbita - Coração estruturalmente normal - Alterações eletrocardiográficas típicas com: BRD Supra desnivelamento de ST em V1, V2 e V3
7. Prognóstico geralmente sombrio – 40% cursa com arritmias malignas e morte súbita em 2 a 3 anos após o diagnóstico / mortalidade anual de 16 a 38% Tratamento: Adaptado de Brugada e cols, 1998
8.
9. Casos refratários que permanecem com clinica característica (síncopes) mesmo com o uso dos fármacos em dose adequadas, marcapasso, simpatectomia e as outras medidas associadas
14. RÍTMO DE MARCAPASSO (MP) Modos de Estimulação: NASPE e BPEG - código composto de 5 letras: Primeira letra - representa a câmara estimulada: A (átrio), V(ventrículo), D(átrio e ventrículo) e O (nenhuma); Segunda letra - indica a câmara sentida: A, V, D ou O Terceira letra - comportamento do aparelho frente a um sinal intrínseco do paciente: T (deflagra), I (inibe), D (deflagração e inibição) e O (nenhum); Quarta letra - indica as capacidades de progamabilidade Quinta letra - funções antitaquicardia
15.
16. Modo VVI - estimula o Ventrículo, sente Ventriculo e se Inibe na presença de uma onda “R” . Síndrome do MP
17. Modo DDD - marcapasso bicameral, estimula Átrio e Ventrículo, deflagra em Ventrículo um determinado tempo após sentir o átrio e inibe a liberação da espícula em ambas as câmaras .
18. Batimentos de fusão e pseudo-fusão: Quando uma câmara é despolarizada em parte pelo estímulo natural, em parte pela espícula do marcapasso
22. SRP definida por, no mínimo, dois dos seguintes critérios: 1) elevação do segmento ST >1mV; 2) morfologia do ST com a concavidade para cima; 3) nódulo ou entalhe no final do QRS; 4) onda T simétrica e apiculada; 5) onda U