Ocupação e atividades econômicas na formação territorial brasileira
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2. No séc. XVI a população colonial se espalhava
de forma descontínua pela imensa costa
brasileira.
Esse modelo de povoamento tem relação com o
modelo de ocupação inicial, na qual se destaca
a divisão do território colonial em Capitanias
Hereditárias (1º Divisão Administrativa do
território).
3. No início da colonização (1530), com a
implantação da atividade açucareira, os
portugueses estabeleceram a divisão do
território brasileiro em 15 imensos lotes de
limites retilíneos, desde o litoral até a linha que
determinava o Tratado de Tordesilhas.
Ao longo dos séculos XVI e XVII, o
desenvolvimento da atividade açucareira no
Nordeste propiciou a ocupação populacional
na extensa faixa litorânea.
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5. No Séc. XVIII, a penetração dos colonizadores
portugueses no interior do território só foi
possível com a descoberta e exploração de
jazidas de metais preciosos na região de
Minas Gerais, gerando um eixo de ocupação
em direção ao interior. Fez surgir vilas e
cidades.
A atividade pecuária também se desenvolveu,
com objetivo de abastecer as regiões
mineradoras. Surgiram outros núcleos nos
atuais estados de Goiás e Mato Grosso.
6. Ciclo da mineração – Séc. XVIII;
Expansão da atividade pecuária;
Drogas do Sertão;
Ação dos Bandeirantes (apresador e
prospector);
Os conflitos de posses de terras com os
espanhois (esses ocupavam a imensa área a
oeste do Tratado de Tordesilhas);
O Tratado de Madri (assinado em 1750,
anula o Tratado de Tordesilhas e garantiu
praticamente o território que o país tem
hoje).
7. Produtos extrativos da região
amazônica, explorados durante o
Período Colonial, exportados para a
Europa, contribuindo para o início do
povoamento amazônico no Séc. XVII e
XVIII. Utilizando a mão-de-obra
indígena. Destacando-se:
→ Castanha do Pará;
→ Guaraná;
→ Urucum;
→ Cravo.
8. Modelo agrícola que foi bastante
desenvolvido no Brasil colonial e em
grande parte da América Latina.
Baseava-se principalmente nas
seguintes características:
► Produção voltada para o mercado
externo (agroexportação);
►Mão-de-obra escrava;
►Utilizando grandes Latifúndios;
► Monocultura agrícola (cana-de-
açúcar, café).
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11. Fim do Período Colonial – o Brasil se torna
independente de Portugal (1822);
Houve o declínio da mineração e da exploração
da cana-de-açúcar;
Fato que possibilitou uma mudança no eixo de
desenvolvimento territorial, surge então o ciclo
do café;
A princípio concentrado no Vale do Paraíba
(eixo RJ –SP), avançando rumo ao interior
paulista com a abertura de grandes fazendas,
permitiu o surgimento de importantes cidades.
12. Durante o Século XIX e início do XX, o café se
tornou o principal produto da base de
exportação brasileira.
Com os lucros obtidos com a exportação do
café, foram em parte investidos no
desenvolvimento da atividade industrial no
país, concentrando-se basicamente em São
Paulo.
Começa então a mudança de um país
agroexportador para um país urbano-industrial.
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14. Paralelamente ao desenvolvimento do café
(eixo SP e RJ), o norte do país vivia o ciclo de
expansão da borracha (extração do látex na
Amazônia).
Promoveu também o aumento dos focos de
tensão entre o Brasil e a Bolívia.
Essa tensão provocou a anexação do Acre ao
Brasil(1903), através de acordos diplomáticos,
alargando a fronteira amazônica.
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17. A formação territorial brasileira, deu-se da ocupação
decorrente da prática de diversas atividades
econômicas em diferentes partes do território.
OBS: PORÉM ESSAS ÁREAS ECONÔMICAS NÃO
ERAM INTEGRADAS. FATO QUE GEROU O TERMO:
“ARQUIPÉLAGO ECONÔMICO” (AS ILHAS
REGIONAIS). Veja:
►Nordeste: Cana-de-açúcar e pecuária;
►Norte: Drogas do Sertão e borracha;
►Sudeste: Mineração, pecuária e café;
► Centro Oeste e Sul: Pecuária