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O absolutismo e a formação do estado moderno

10 de Nov de 2013
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O absolutismo e a formação do estado moderno

  1. O absolutismo e a formação do Estado moderno
  2. A origem do Estado moderno   Estados nacionais: delimitação de fronteiras, unificação de leis, monopólio da justiça, forças armadas, emissão de moedas. Idade Moderna: poder centralizado nas mãos de monarcas – atualmente famílias reais têm poder apenas simbólico.
  3. A formação das monarquias nacionais        Baixa Idade Média: descentralização política – poder dos monarcas era restrito aos seus domínios pessoais. Cada senhor feudal detinha o poder sobre o seu feudo – o título do monarca era essencialmente simbólico e honorífico. Portugal: unificação no século XIV. Espanha: unificação no século XV. França: após Guerra dos Cem Anos. Inglaterra: dinastia Tudor – Guerra das Duas Rosas. Alemanha e Itália: permaneceram como um amontoado de principados, ducados e cidades independentes até o século XIX.
  4. O Estado centralizado    ⇒ - Soberania: o poder se concentrou na pessoa do rei – poder legitimado por Deus. Secularização: o exercício do governo tornou-se progressivamente independente da religião. Centralização administrativa: criação de uma burocracia estatal, de um exército permanente e de um sistema unificado de leis. Mecanismos que levaram à centralização estatal: Transição da economia de troca para economia monetária. Enfraquecimento da nobreza feudal. Formação de exércitos permanentes.
  5. Teóricos do poder absoluto    A guerra civil e a violência religiosa tornaram-se um problema para os reinos europeus. Surgiram obras que defendiam a necessidade de fortalecer a monarquia e ampliar o alcance do poder real. Pacificar e unificar os territórios só seria possível se houvesse um soberano que detivesse em suas mãos toda a autoridade e o monopólio da força.
  6. Nicolau Maquiavel    Obra: “O príncipe” O soberano seria a fonte de todo o poder e de toda autoridade em seu território. Conservar o poder era um dever político que não podia ser limitado por nenuma outra consideração de ordem moral ou religiosa.
  7. Jean Bodin    Obra: “Da república” Defendia a subordinação da Igreja ao poder soberano do monarca. O soberano (rei), não a Igreja, seria o representante legítimo de Deus para governar os homens.
  8. Jacques Bossuet    Obra: “Teoria do direito divino dos reis”. O poder real emana de Deus e exige obediência incondicional. “O trono real não é o trono de um homem, ma o trono do próprio Deus. Os reia são deuses e participam de alguma maneira da independência divina. O rei vê de mais longe e de mais alto, deve acreditar-se que ele vê melhor, e deve obedecer-selhe sem murmurar, pois o murmúrio é uma disposição para a sedição”.
  9. Thomas Hobbes      Obra: “Leviatã”. Não acreditava que o poder do monarca fosse divino e nem que o soberano fosse o representante de Deus na Terra. O governo absoluto era justificado pela necessidade de se restringir a violência e manter a sociedade unida. O papel do Estado seria o de garantir a paz, o cumprimento das leis e a coesão do território, evitando que os homens se destruíssem uns ao outros – “o homem é o lobo do homem”. Estado da natureza e contrato social.
  10. A França de Luís XIV     O “Rei Sol”: governava sem primeiro ministro, decidindo diretamento sobre todos os assuntos relativos ao Estado. É o maior representante da figura de monarca absoluto. Mediador político: aproximou-se da nobreza de espada e manteve a nobreza togada nos cargos administrativos. A França tornou-se padrão de gosto, comportamento e sofisticação da vida cotidiana: um modelo para as demais aristocracias europeias.
  11. O mercantilismo
  12. Uma nova política econômica   Origem do capitalismo no século XV: contabilidade, sistema de crédito, empréstimo a juros, trabalho assalariado. Irradiação possível apenas com as Grandes Navegações.
  13. As condições europeias    Aliança entre a burguesia e as monarquias absolutistas: a expansão marítima dependia dos investimentos da burguesia e o Estado Absolutista protegia essa iniciativa para ampliar seus domínios. A acumulação de capital: riqueza gerada com o comércio colonial, com a extração dos metais preciosos na América e com a exploração do trabalho assalariado. A nova mentalidade surgida com a Reforma Protestante: o enriquecimento pelo trabalho era uma graça divina.
  14. A intervenção do Estado na economia   O conjunto das medidas adotadas pelos Estados nacionais europeus entre os séculos XVI e XVIII para aumentar ao máximo suas riquezas ficou conhecido como Mercantilismo. Fonte de financiamento para guerras, expedições marítimas e explorações comerciais.
  15. As medidas mercantilistas     Metalismo: quanto mais um país acumulasse metais preciosos (ouro e prata), mais rico ele seria. Balança comercial favorável: exportar mais do que importar – as importações deviam se limitar apenas às matérias-primas, enquanto as exportações se voltariam para os bens manufaturados. Protecionismo alfandegário: cobrança de pesados impostos sobre produtos estrangeiros, o que os tornava mais caros. Isso estimulava os consumidores a comprarem os produtos do próprio país. Exclusivo comercial: as colônias produziam e forneciam matérias-primas baratas às metrópoles europeias, ficando obrigadas a consumir seus produtos manufaturados.
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