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CADERNO TÉCNICO                                      CD-2000-760-CONSULTEK-001_00
                      CLIENTE:                                                                               FOLHA
                                  PRESÍDIO PROF° ANÍBAL BRUNO UNIDADE PRISIONAL 03                                      1 de 170
                      PROGRAMA:
                                        SISTEMA DE SEGURANÇA E AUTOMAÇÃO                                         SEP:       1847
                      ÁREA:                                                                                      AS:
                                        COMPLEXO ANÍBAL BRUNO

                      TÍTULO
ENGENHARIA                             CADERNO TÉCNICO DE SISTEMA DE SEGURANÇA E AUTOMAÇÃO
                                             Nº CONTRATO                               RESP TÉCNICO.:

                                                                                       A. R. F.
                                             PROGRAMA: WORD 2000                       Nº CREA.:
                                             ARQUIVO DIGITAL: CD-2000-760-
                                             CONSULTEK-001_00                          0600928920
ÍNDICE DE REVISÕES

REV.         DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

0            EMISSÃO “ORIGINAL”




                       PRESÍDIO PROFESSOR ANÍBAL BRUNO
                             UNIDADE PRISIONAL 03




                                       SECRETARIA EXECUTIVA DE
                                          RESSOCIALIZAÇÃO




             REV. 0           REV. A        REV. B    REV. C      REV. D      REV. E       REV. F       REV. G          REV. H
DATA         30/03/2011
PROJETO      ROCHA
EXECUÇÃO        ROCHA
VERIFICAÇÃ      AVELAR
O
APROVAÇÃO       ARF
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA SECRETÁRIA DE SEGURANÇA PUBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, SENDO
PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO BASEADO A NORMA PETROBRAS N-381-REV.G ANEXO A – FIGURA A-1
NO                                                                         REV.
                                            CADERNO TÉCNICO                                            CD-2000-760-CONSULTEK-001_00                                                    0
                                 AREA:
                                                      COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3                                                             FOLHA:               2 DE 170
                                 TÍTULO:


                                                  CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA




                                                                                         Índice
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................... 8
2 OBJETIVO .......................................................................................................................................................................... 8
3 APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................................................. 8
4 DESCRIÇÃO DO PROJETO............................................................................................................................................. 9
•     4.1 PAVILHÕES D / E / F (PD / PE / PF) ................................................................................................................. 9
•     4.2 PRÉDIO DA ADMINISTRAÇÃO (PA) ............................................................................................................ 9
•     4.3 ÁREAS EXTERNAS (PÁTIO DE SOL E MURADA) ..................................................................................... 9
A - NORMAS, INFRA-ESTRUTURA, SISTEMAS, DOCUMENTAÇÕES E CRITÉRIOS ....................................... 10
A.1 INSTITUIÇÕES E NORMAS ...................................................................................................................................... 10
A.1.1 INSTITUIÇÕES ......................................................................................................................................................... 10
A.1.2 NORMAS TÉCNICAS COMPLEMENTARES ...................................................................................................... 11
A.2 TERMINOLOGIA ........................................................................................................................................................ 12
A.3 SIMBOLOGIAS ............................................................................................................................................................ 12
A.4 UNIDADES DE MEDIDA E IDIOMA ........................................................................................................................ 12
A.5 SISTEMAS PROPOSTOS ............................................................................................................................................ 12
A.6 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA........................................................................................................................... 13
A.7 CRITÉRIOS GERAIS DE EXECUÇÃO ..................................................................................................................... 13
A.7.1 DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................................................... 13
A.7.2 CRITÉRIOS DE SIMILARIDADE .......................................................................................................................... 14
A.7.3 ENSAIOS, TESTES E AVERIGUAÇÕES ............................................................................................................... 15
A.8 ALTERAÇÕES DO PROJETO E "AS BUILT" ........................................................................................................ 16
B - INFRA–ESTRUTURA PARA OS PROJETOS DE CFTV, AUTOMAÇÃO E CONTROLE DE ACESSO ........ 17
B.1 REDE DE TELECOMUNICAÇÕES ........................................................................................................................... 17
B.1.1 PREMISSAS DE CABEAMENTO ESTRUTURADO ............................................................................................ 17
B.1.1.1 GENERALIDADES ................................................................................................................................................ 17
B.1.1.2 CARACTERISTICAS DO SISTEMA DE CABEAMENTO ............................................................................... 17
B.1.1.3 SALA DE TELECOMUNICAÇÕES (SEGURANÇA E DE CONTROLE) ....................................................... 18
B.1.1.4 BACKBONE DE VOZ............................................................................................................................................. 18
B.1.1.5 CABEAMENTO HORIZONTAL .......................................................................................................................... 19
B.2 DESCRIÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO .............................................................................................................. 19
B.2.1 INFRA- ESTRUTURA PARA OS SISTEMAS ........................................................................................................ 19
B.2.2 CABOS ÓPTICOS REDE EXTERNA – PERÍMETRO DE RESTRIÇÃO (MURADAS) ................................... 20
B.2.3 LINK PRIMÁRIO ...................................................................................................................................................... 20
B.2.4 LINK SECUNDÁRIO ................................................................................................................................................ 20
B.2.5 CABOS ÓPTICOS - PAVILHÕES “D”, “E”, “F” ................................................................................................... 20
B.2.5.1 INTERLIGAÇÕES COM A SALA DE SEGURANÇA ........................................................................................ 20
B.2.6 PAVILHÕES “F” E PAVILHÃO “D” ....................................................................................................................... 21
B.2.6.1 LINK PRIMÁRIO ................................................................................................................................................... 21
B.2.6.2 LINK SECUNDÁRIO ............................................................................................................................................. 21
B.2.7 PAVILHÃO “E” ......................................................................................................................................................... 22
B.2.7.1 LINK PRIMÁRIO - INTERLIGAÇÃO ENTRE PAVILHÃO “F” E PAVILHÃO “E” .................................... 22
B.2.7.2 LINK SECUNDÁRIO - INTERLIGAÇÃO ENTRE PAVILHÃO “F” E PAVILHÃO “E” .............................. 22
B.2.7.3 LINK PRIMÁRIO - INTERLIGAÇÃO ENTRE PAVILHÃO “D” E PAVILHÃO “E” ................................... 22
B.2.7.4 LINK SECUNDÁRIO - INTERLIGAÇÃO ENTRE PAVILHÃO “D” E PAVILHÃO “E” .............................. 22
B.2.8 SISTEMA REDE SEM FIO PONTO A PONTO PARA SEGURANÇA PÚBLICA NA FREQUÊNCIA 4.9
GHZ....................................................................................................................................................................................... 22
B2.9 ESPECIFICAÇÃO DO RÁDIO ENLACE ................................................................................................................ 23
B.2.10 BACKBONE DE DADOS (CORE DE REDE) ....................................................................................................... 25
B.2.10.1 REDUNDÂNCIA ATIVA ..................................................................................................................................... 25
NO                                                                        REV.
                                           CADERNO TÉCNICO                                          CD-2000-760-CONSULTEK-001_00                                                 0
                                AREA:
                                                    COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3                                                           FOLHA:             3 DE 170
                                TÍTULO:


                                                 CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA


B.2.10.2 ARQUITETURA ................................................................................................................................................... 26
B.2.10.3 TOPOLOGIA (DESENHO DA SOLUÇÃO) ....................................................................................................... 27
B.2.10.3.1 ROUTING &SWICHING (R&S) ...................................................................................................................... 28
B.2.10.3.2 PREVISÃO DE TELEFONIA IP ...................................................................................................................... 28
B.2.10.4 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS ....................................................................................................................... 29
B.2.10.5 GERENCIAMENTO............................................................................................................................................. 34
B.2.10.6 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DOS
ATIVOS DE REDE .............................................................................................................................................................. 34
B.2.10.6.1 SERVIÇOS .......................................................................................................................................................... 34
B.3 JUSTIFICATIVA .......................................................................................................................................................... 35
B.3.1 SEGURANÇA EM R&S............................................................................................................................................. 35
B.3.2 SEGURANÇA NA PREVISÃO DE TELEFONIA IP .............................................................................................. 36
B.3.3 SEGURANÇA NOS ACESSOS EXTERNOS .......................................................................................................... 37
B.3.4 DISPONIBILIDADE DE DADOS ............................................................................................................................. 37
B.3.4.1 CÁLCULO DO TRÁFEGO DE VÍDEO ................................................................................................................ 38
B.3.4.2 DISPONIBILIDADE FÍSICA E LÓGICA DE R&S ............................................................................................. 40
B.3.5 ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA CONFIÁVEL – NO-BREAK‘S ............................................................................. 40
B.3.5.1SALA DE SEGURANÇA E CÂMERAS EXTERNAS .......................................................................................... 40
B.3.5.2 SALAS DE EQUIPAMENTOS DOS PAVILHÕES “D”, “E”, “F” ..................................................................... 41
B.4 DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DA REDE ...................................................................................................... 42
B.4.1FIBRAS ÓPTICAS, CÂMERAS EXTERNAS, PARTINDO DA SALA DE SEGURANÇA ................................ 42
B.4.2 FIBRAS ÓPTICAS, PARTINDO DA SALA DE SEGURANÇA PARA OS PAVILHÕES .................................. 42
B.4.3 CORDÕES ÓPTICOS ................................................................................................................................................ 42
B.4.4 DISTRIBUIDOR INTERNO ÓPTICO – DIO, INSTALADOS NA SALA DE SEGURANÇA ............................ 42
B.4.5 DISTRIBUIDORE INTERNO ÓPTICO – DIO, INSTALADOS NOS PAVILHÕES .......................................... 43
B.4.6 CONECTOR SC ......................................................................................................................................................... 43
B.4.7 CABOS UTP................................................................................................................................................................ 43
B.4.8 CONECTOR RJ-45 .................................................................................................................................................... 44
B.4.9 CABO DE ESTAÇÃO ................................................................................................................................................ 44
B.4.10 PATCH CABLE ........................................................................................................................................................ 44
B.4.11 CABO DE MANOBRA............................................................................................................................................. 44
B.4.12 RACK S” DAS SALAS DE EQUIPAMENTOS DOS PAVILHÕES “D”,”E”, “F” ............................................. 45
B.4.13 RACK S” DA SALA DE SEGURANÇA DO PRÉDIO ADMINISTRATIVO ..................................................... 45
B.4.14 IDENTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES DA REDE ........................................................................................ 45
B.4.15 CERTIFICAÇÃO DA REDE................................................................................................................................... 45
B.5 PRODUTOS ................................................................................................................................................................... 46
B.5.1 EQUIPAMENTOS PASSIVOS DA REDE ............................................................................................................... 46
B.6 GERAIS E EXECUÇÃO ............................................................................................................................................... 51
B.6.1 INSTALAÇÕES DE IMAGEM, DADOS, VOZ, SUPERVISÃO E CONTROLE ................................................ 51
B.6.1.1 VISTORIA EM CAMPO ........................................................................................................................................ 52
B.6.1.2 INSTALAÇÃO FÍSICA E ROTAS DE CABOS .................................................................................................... 52
B.6.1.3 ROTEAMENTO DE CABOS ................................................................................................................................. 52
B.6.1.4 TERMINAÇÃO DA ÁREA DE TRABALHO ....................................................................................................... 53
B.6.1.5 FORÇA DE TRAÇÃO............................................................................................................................................. 54
B.6.1.6 RAIO DE CURVATURA ........................................................................................................................................ 54
B.6.1.7 RESERVA DE CABOS ........................................................................................................................................... 54
B.6.1.8 ABRAÇADEIRAS DE CABOS .............................................................................................................................. 54
B.6.1.9 ATERRAMENTO ................................................................................................................................................... 54
B.6.1.10 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO ................................................................................................................... 55
B.6.1.11 MÃO DE OBRA ..................................................................................................................................................... 55
B.7 ESCOPO DOS SERVIÇOS DAS EMPRESAS CONTRATADAS ............................................................................ 55
B.7.1 CABEAMENTO ......................................................................................................................................................... 55
B.7.2 RACKS ........................................................................................................................................................................ 55
B.7.3 REQUISITOS PARA AS EMPRESAS CONTRATADAS ...................................................................................... 56
B.7.4 DOCUMENTAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO ......................................................................................................... 56
B.7.4.1 DESENHOS ............................................................................................................................................................. 56
B.7.4.2 REGISTROS ............................................................................................................................................................ 57
NO                                                                          REV.
                                            CADERNO TÉCNICO                                           CD-2000-760-CONSULTEK-001_00                                                   0
                                AREA:
                                                      COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3                                                            FOLHA:              4 DE 170
                                TÍTULO:


                                                  CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA


B.7.4.3 RELATÓRIOS......................................................................................................................................................... 57
B.8 GARANTIA ................................................................................................................................................................... 57
B.8.1 GARANTIA PARA CATEGORIA 6......................................................................................................................... 57
B.8.2 GARANTIA DE PRODUTOS ................................................................................................................................... 58
B.8.3 APLICAÇÕES PERMITIDAS .................................................................................................................................. 58
B.8.4TESTES E AVERIGUAÇÕES ................................................................................................................................... 58
B.8.4.1TESTE DO CABEAMENTO METÁLICO ............................................................................................................ 58
B.8.5 EQUIPAMENTO DE TESTE .................................................................................................................................... 59
B.8.6TESTE DO CABEAMENTO ÓPTICO ..................................................................................................................... 60
B.8.6.1 TESTE DE FIBRA – CABEAMENTO HORIZONTAL ...................................................................................... 60
B.9 TESTE DO BACKBONE DE FIBRA .......................................................................................................................... 61
B.10 INFRA-ESTRUTURA ................................................................................................................................................. 63
B.10.1 ELETRODUTOS, CAIXAS, ELETROCALHAS .................................................................................................. 63
B.10.1.1 GERAL ................................................................................................................................................................... 63
B.10.2 EXECUÇÃO ............................................................................................................................................................. 63
B.10.2.1 GENERALIDADES .............................................................................................................................................. 63
B.10.3 PINTURA .................................................................................................................................................................. 64
B.11 GARANTIA ................................................................................................................................................................. 64
C - SISTEMA DE CIRCUITO FECHADO DE TV .......................................................................................................... 65
C.1 DESCRIÇÃO GERAL .................................................................................................................................................. 65
C.2 DESCRIÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO .............................................................................................................. 65
C.3 SOLUÇÃO PROPOSTA ................................................................................................................................................. 66
C.3.1TABELA DE LOCAÇÃO DE CÂMERAS ................................................................................................................... 68
C.3.2 PARÂMETROS E RESULTADOS ESPERADOS .................................................................................................. 77
C.3.4 INTEGRAÇÃO DAS OPERAÇÕES ........................................................................................................................ 77
C.3.5 METODOLOGIA PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO .................................................. 78
C.4 ESPECIFICAÇÃO DO SISTEMA DE VÍDEO IP/HD - HARDWARE E SOFTWARE ...................................... 78
C.4.1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................................... 78
C.4.2 VÍDEO AO VIVO NAS ESTAÇÕES DO CENTRO DE CONTROLE .................................................................. 79
C.4.3 ÁUDIO EM VÍDEO AO VIVO .................................................................................................................................. 81
C.4.4 CONTROLE PTZ....................................................................................................................................................... 81
C.4.5 MATRIZ VIRTUAL .................................................................................................................................................. 81
C.4.6 VÍDEO EM PLAYBACK........................................................................................................................................... 82
C.4.7 DETECÇÃO DE MOVIMENTO DE VÍDEO (DMV) EM VÍDEO AO VIVO E GRAVADO ............................. 82
C.4.8 RASTREAMENTO DIRECIONAL DE OBJETO .................................................................................................. 83
C.4.9 CONTROLE DE CERCA VIRTUAL ....................................................................................................................... 84
C.4.10 ALARME DE AUSÊNCIA DE MOVIMENTO ..................................................................................................... 84
C.4.11 GRAVAÇÃO ............................................................................................................................................................ 84
C.4.12 OPERAÇÃO ESPECIAL ........................................................................................................................................ 84
C.4.13 ALARMES ................................................................................................................................................................ 84
C.4.14 MONITORAMENTO E DIAGNOSTICO ............................................................................................................. 85
C.4.15 USUÁRIOS ............................................................................................................................................................... 85
C.4.16 AUDITORIA ............................................................................................................................................................. 86
C.4.17 MAPAS ...................................................................................................................................................................... 87
C.4.19 CONTROLE DE BANDA DE TRANSMISSÃO DE DADOS ............................................................................... 87
C.4.20 FERRAMENTAS PARA DESENVOLVIMENTO DE INTERFACES DE SOFTWARE ................................. 88
C.4.21 REQUISITOS DAS ESTAÇÕES DO CENTRO DE CONTROLE ...................................................................... 89
C.4.22 REQUISITOS DOS TRANSMISSORES DE VÍDEO E REQUISITOS GERAIS DO TRANSMISSOR DE
VÍDEO .................................................................................................................................................................................. 89
C.4.23 SEGURANÇA DE REDE......................................................................................................................................... 89
C.4.24 DETECÇÃO DE MOVIMENTO DE VÍDEO (DMV) “ONBOARD” .................................................................. 92
C.4.25 ALARMES - ENTRADAS E SAÍDAS .................................................................................................................... 92
C.4.26 REQUISITOS DO GRAVADOR DE VÍDEO DE REDE (NVR) .......................................................................... 93
C.5.1 CÂMERAS FIXAS ..................................................................................................................................................... 93
C.5.2 CAMERA FIXA EXTERNA RESOLUÇÃO TIPO HD: ......................................................................................... 93
NO                                                                         REV.
                                           CADERNO TÉCNICO                                           CD-2000-760-CONSULTEK-001_00                                                   0
                                AREA:
                                                     COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3                                                            FOLHA:              5 DE 170
                                TÍTULO:


                                                  CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA


C.5.3 CAMERA IP FIXA TIPO DOME RESISTENTE A VANDALISMO ................................................................... 95
C.5.4 CAMERA IP FIXA PARA CAIXA DE PROTEÇÃO ............................................................................................. 97
C.5.5 CÂMERAS MÓVEIS TIPO PTZ IP QUE DEVERÃO POSSUIR AS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS
MÍNIMAS ............................................................................................................................................................................. 99
C.5.6 CARACTERÍSTICAS DA CÂMERA: 35X DAY/NIGHT...................................................................................... 99
C.5.7 CARACTERÍSTICAS DO CODIFICADOR DE VÍDEO ....................................................................................... 99
C.5.8 CARACTERÍSTICAS GERAIS ............................................................................................................................. 100
C.5.9 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS ...................................................................................................................... 100
C.5.10 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS .................................................................................................................. 100
C.5.11 GRAVADOR DE VIDEO EM REDE ................................................................................................................... 100
C.5 12 TECLADO DE CONTROLE................................................................................................................................. 101
C.6 GARANTIA ................................................................................................................................................................. 102
C.7 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................................................ 102
D - SISTEMA DE CONTROLE DE ACESSO ................................................................................................................ 104
D.1 DESCRIÇÃO ............................................................................................................................................................... 104
D.2 FUNCIONAMENTO .................................................................................................................................................. 105
D.2.1 COMUNICAÇÃO DOS COLETORES COM O SOFTWARE ............................................................................ 106
D.3 PRODUTOS ................................................................................................................................................................. 107
D.3.1 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA .......................................................................................................................... 107
D.3.1.1 LEITORES BIOMÉTRICOS ............................................................................................................................... 107
D.3.1.2 CATRACAS E CANCELAS ................................................................................................................................. 107
D.3.1.3 COLETORES BIOMÉTRICOS DE IMPRESSÃO DIGITAL PARA CADASTRO ....................................... 107
D.3.1.4 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS MÍNIMAS PARA OS COLETORES ...................................................... 108
D.3.1.4.1 COLETORES BIOMÉTRICOS PARA CADASTRO..................................................................................... 108
D.3.1.4.2 COLETORES BIOMÉTRICOS UTILIZADOS PARA ACESSO (PAREDE).............................................. 108
D.3.1.4.3 COLETORES BIOMÉTRICOS PARA CATRACAS ..................................................................................... 110
D.3.1.5 SENSORES DE PORTA ....................................................................................................................................... 110
D.3.1.6 FECHADURAS ELETROMAGNÉTICAS......................................................................................................... 111
D.3.1.7 CATRACAS ........................................................................................................................................................... 111
D.3.1.7 INTERFONES (IFN) ............................................................................................................................................. 112
D.3.1.8 BOTÕES DE DESTRAVE .................................................................................................................................... 112
D.3.1.9 SERVIDOR ............................................................................................................................................................ 113
D.3.1.10 CLIENTE (WORKSTATION) ........................................................................................................................... 115
D.4. INFRAESTRUTURA ................................................................................................................................................. 115
D.5 EXECUÇÃO ................................................................................................................................................................ 116
D.6 GARANTIA ................................................................................................................................................................. 116
D.7. JUSTIFICATIVA ....................................................................................................................................................... 116
E - SISTEMA DE AUTOMAÇÃO, SUPERVISÃO E CONTROLE PREDIAL ......................................................... 117
E.1 OBJETIVO .................................................................................................................................................................. 117
E.2 GENERALIDADES .................................................................................................................................................... 117
E.3 ARQUITETURA DO SISTEMA ................................................................................................................................ 118
E.4 REDE DE COMUNICAÇÃO .............................................................................................................................................. 118
E.5 CARACTERÍSTICA DE OPERAÇÃO DAS PORTAS DE CELA ......................................................................... 119
E.5.1 GERAL ...................................................................................................................................................................... 119
E.5.2 SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÃO DAS PORTAS DE CELA, ACIONADAS PELAS CONTROLADAS ............ 120
E.5.3 SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÃO DAS PORTAS DE ACESSO NOS PAVILHÕES, ALAS 1, 2, 3, 4 -
ACIONADAS PELAS CONTROLADAS. ....................................................................................................................... 120
E.5.4 SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÃO DAS PORTAS DE ACESSO A GALERIA TÉCNICA - ACIONADAS PELAS
CONTROLADAS............................................................................................................................................................... 121
E.5.5 SEGUE DIAGRAMA GERAL DO SISTEMA DE CONTROLE E SUPERVISÃO DAS PORTAS DAS
CELAS ................................................................................................................................................................................ 122
E.6 HARDWARE DAS ESTAÇÕES DE OPERAÇÃO .................................................................................................. 123
E.7 HARDWARE DE CAMPO ......................................................................................................................................... 124
E.7.1 UNIDADES DE CONTROLE LOCAL (UCL OU CONTROLADORAS) .......................................................... 124
E.7.2 SENSORES E ATUADORES .................................................................................................................................. 124
NO                                                                        REV.
                                           CADERNO TÉCNICO                                          CD-2000-760-CONSULTEK-001_00                                                 0
                                AREA:
                                                    COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3                                                           FOLHA:             6 DE 170
                                TÍTULO:


                                                 CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA


E.7.3 SISTEMA ELÉTRICO ................................................................................................................................................... 125
E.7.3.1 QUADROS GERAIS DE BAIXA TENSÃO ........................................................................................................ 125
E.7.3.2 ILUMINAÇÃO ...................................................................................................................................................... 125
E.7.4 SISTEMA HIDRÁULICO ....................................................................................................................................... 125
E.7.4.1 SISTEMA DE CONTROLE DE FORNECIMENTO DE ÁGUA DOS RAIOS ................................................ 125
E.8 ESCOPO DE FORNECIMENTO .............................................................................................................................. 126
E.9 CARACTERÍSTICAS DE CONSTRUÇÃO E FABRICAÇÃO .............................................................................. 128
E.10 DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................................................................................... 128
E.11 CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO..................................................................................................................... 129
E.11.1 UNIDADES DE CONTROLE LOCAL................................................................................................................. 129
E.11.2 SENSORES E ATUADORES (FECHOS, CONTATORES, RELÉS, ETC.) ..................................................... 130
E.11.3 SUPORTES E LIGAÇÕES .................................................................................................................................... 130
E.11.4 IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS .............................................................................................................. 130
E.11.5 INSTALAÇÃO........................................................................................................................................................ 131
E.12 LIMITES DE FORNECIMENTO............................................................................................................................ 131
E.12.1 GERAL .................................................................................................................................................................... 131
E.12.2 SISTEMA ELÉTRICO .......................................................................................................................................... 132
E.12.3 PAINÉIS .................................................................................................................................................................. 132
E.12.4 SISTEMA HIDRÁULICO ..................................................................................................................................... 132
E.12.5 SISTEMA DE CONTROLE DAS PORTAS ......................................................................................................... 133
E.12.6 DESENHOS E DOCUMENTAÇÕES ................................................................................................................... 133
E.12.7 TESTES ................................................................................................................................................................... 134
E.12.8 TREINAMENTO DE OPERAÇÃO ...................................................................................................................... 135
E.12.9 INFRA ESTRUTURA ............................................................................................................................................ 135
E.13 GARANTIAS TÉCNICAS ........................................................................................................................................ 135
E.14 JUSTIFICATIVAS .................................................................................................................................................... 135
F - SISTEMA DE PORTA ELETROMECANICA AUTOMATIZADA ...................................................................... 136
F.1 OBJETIVO ................................................................................................................................................................... 136
F.2 GENERALIDADES..................................................................................................................................................... 136
F.2.1UNIDADES DE MEDIDA E IDIOMA ..................................................................................................................... 137
F.2.2 CONDIÇÕES AMBIENTES E DE SERVIÇO ....................................................................................................... 137
F.2.3 NORMAS APLICÁVEIS ......................................................................................................................................... 138
F.3 ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA ................................................................................................................................... 138
F.3.1 PROTEÇÃO DOS CIRCUITOS ............................................................................................................................. 139
F.3.2 CARACTERÍSTICAS DE CONSTRUÇÃO, FABRICAÇÃO E MONTAGEM ................................................. 139
F.4 DESCRIÇÃO DO SISTEMA ...................................................................................................................................... 140
F.4.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS .............................................................................................................................. 140
F.4.2 PORTAS COM ACIONAMENTO AUTOMATIZADO/MOVIMENTO LINEAR ............................................ 140
F.4.3 PORTA PIVOTANTE .............................................................................................................................................. 141
F.4.3.1 PORTAS ................................................................................................................................................................. 141
F.4.3.2 EIXO DE TRANSFERENCIA DE CURSO ......................................................................................................... 143
F.4.4 FUNCIONAMENTO ................................................................................................................................................ 143
F.4.4.1 MOVIMENTAÇÃO DA PORTA ......................................................................................................................... 143
F.4.4.2 CONTROLES DE ABERTURA E FECHAMENTO .......................................................................................... 143
F.4.4.3 ACIONAMENTO MANUAL................................................................................................................................ 145
F.5 DESENHOS E INFORMAÇÕES ............................................................................................................................... 147
F.6 TESTES ........................................................................................................................................................................ 147
F.7 TREINAMENTO DE OPERAÇÃO ........................................................................................................................... 148
F.8 GARANTIAS TÉCNICAS .......................................................................................................................................... 148
F.9 JUSTIFICATIVAS ...................................................................................................................................................... 148
G - SISTEMA SOFTWARE DE AUTOMAÇÃO, SUPERVISÃO E INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS ................. 149
G.1 SOFTWARE ................................................................................................................................................................ 149
G.2 SISTEMA OPERACIONAL ...................................................................................................................................... 149
G.3 SOFTWARE DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO ........................................................................................... 150
G.4 SOFTWARE DA INTERFACE DE OPERAÇÃO ................................................................................................... 150
NO                                                                       REV.
                                          CADERNO TÉCNICO                                          CD-2000-760-CONSULTEK-001_00                                                 0
                                AREA:
                                                    COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3                                                          FOLHA:             7 DE 170
                                TÍTULO:


                                                 CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA


G.5 SOFTWARE DEDICADO ESPECÍFICO LOCAL ................................................................................................. 151
G.6 SOFTWARE DAS UNIDADES DE CONTROLE LOCAL (UCL) ......................................................................... 153
G.7 INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS ......................................................................................................... 154
G.7.1 SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA ..................................................................................................... 154
G.7.2 SISTEMA DE CONTROLE DE ACESSO DAS PORTAS DAS SALAS DE EQUIPAMENTOS, GALERIAS
TÉCNICAS ......................................................................................................................................................................... 154
G.8 APRESENTAÇÃO DO SISTEMA ............................................................................................................................ 155
G.9 ACIONAMENTO DE PERIFÉRICOS ..................................................................................................................... 156
G.10 ACIONAMENTOS MANUAIS ............................................................................................................................... 156
G.11 ACIONAMENTOS AUTOMÁTICOS .................................................................................................................... 156
G.12 MONITORAMENTO DO SISTEMA ..................................................................................................................... 156
G.13 MÓDULO CLIENTE ............................................................................................................................................... 156
G.14 FUNÇÕES ................................................................................................................................................................. 157
G.15 ACIONAMENTO DE PERIFÉRICOS ................................................................................................................... 157
G.16 PROGRAMAÇÕES HORÁRIAS ........................................................................................................................... 157
G.17 RELATÓRIOS .......................................................................................................................................................... 157
G.18 MÓDULO ADMINISTRATIVO ............................................................................................................................. 158
G.19 MÓDULO SERVIDOR – OPERAÇÃO ................................................................................................................. 161
G.20 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................................................................... 165
H – CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................................................... 166
H.1 GARANTIAS TÉCNICAS ......................................................................................................................................... 166
H.2 SERVIÇOS COMPLEMENTARES DE INSTALAÇÕES ..................................................................................... 166
H.3 GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA AVANÇADA DOS SISTEMAS ........................................................... 167
H.4 DETECTORES DE METAIS E RAIO X ................................................................................................................. 167
H.5 HABILITAÇÕES ........................................................................................................................................................ 167
H.5.1 HABILITAÇÃO TÉCNICA ................................................................................................................................... 167
H.5.1 HABILITAÇÃO JURÍDICA .................................................................................................................................. 168
H.5.1.1 REGULARIDADE FISCAL ................................................................................................................................ 169
H.6 INSTALAÇÕES DE SISTEMAS NÃO CONSIDERADAS NO PROJETO ......................................................... 169
H.7 ATUALIZAÇÕES DE SISTEMAS ........................................................................................................................... 170
NO                                       REV.
                          CADERNO TÉCNICO               CD-2000-760-CONSULTEK-001_00               0
                AREA:
                             COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3                 FOLHA:      8 DE 170
                TÍTULO:


                            CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA




1 INTRODUÇÃO

O presente memorial refere-se à descrição do projeto de segurança eletrônica das instalações de
automação e controle de portas e automação predial, cftv e sala de segurança para a Unidade
Prisional Pavilhões D, E e F, no COMPLEXO PENITENCIÁRIO ANÍBAL BRUNO UNIDADE 3, da
SECRETÁRIA EXECUTIVA DE RESSOCIALIZAÇÃO, que será reformado nas edificações
existentes, situada à Avenida Liberdade KM 233 na cidade de Recife - PE.


2 OBJETIVO
Este documento tem pôr objetivo complementar as informações constantes dos desenhos de
projeto executivo, apresentando as descrições dos sistemas previstos, especificações, parâmetros
de dimensionamento, normas técnicas correspondentes e a especificação dos produtos utilizados.



3 APRESENTAÇÃO

O COMPLEXO PENITENCIÁRIO ANÍBAL BRUNO UNIDADE 3, está construído e utilizado por
população carcerária habitando em diversos pavilhões, cumprindo suas penas. Atualmente o
COMPLEXO PENITENCIÁRIO ANÍBAL BRUNO está dividido em 03 subunidades, com a
finalidade de o ESTADO poder melhor controlar os internos e reduzir os riscos para controlar
eventuais rebeliões.
Para atender a política nacional de RESSOCIALIZAÇÃO e REABILITAÇÃO dos APENADOS, a
SECRETÁRIA tem necessidade de obter em tempo real, o controle e a segurança, manter a
disciplina, coibindo abusos e desvios de toda a natureza, que para a realidade atual e nas
condições das unidades, fica impossibilitada de garantir qualquer controle intramuros.
Com o objetivo de mudar radicalmente esta situação, este projeto busca na sua essência garantir
para este COMPLEXO PENITENCIÁRIO uma nova realidade, e vir a tornar-se REFERÊNCIA
NACIONAL como exemplo de UNIDADE PRISIONAL PENITENCIÁRIA DE SEGURANÇA
MÁXIMA, pelos meios de controles e tecnologias projetadas. Este projeto pode ser implantado em
módulos ou mesmo na sua integralidade, pois ele aproveita as estruturas de construção existente,
sofrendo adaptações necessárias para atender ao aqui especificado.
NO                                  REV.
                           CADERNO TÉCNICO             CD-2000-760-CONSULTEK-001_00          0
                 AREA:
                              COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3             FOLHA:   9 DE 170
                 TÍTULO:


                             CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA



4 DESCRIÇÃO DO PROJETO

O complexo penitenciário compreende 03 pavilhões sendo denominados de Pavilhão “D”, “E”, “F”
alem de outros aqui não considerados neste projeto que integram este complexo.
Possui uma área total construída destes 03 (três) pavilhões aproximada de 1.480 m2, com as
seguintes características:


• 4.1 PAVILHÕES D / E / F (PD / PE / PF)

- Pavimento Térreo (existente);
- Saguão de acesso (existente);
- Corredores e Celas (existente);
- Cobertura (a edificar);
- Áreas Técnicas (a instalar).



• 4.2 PRÉDIO DA ADMINISTRAÇÃO (PA)

- Pavimento Térreo (existente);
- Portaria, Entrada de Veículos ( a construir);
- Saguão de acesso (existente);
- Salas da administração (existente);
- Central de segurança (a construir);
- Cobertura (existente).                 .



• 4.3 ÁREAS EXTERNAS (PÁTIO DE SOL E MURADA)

- Muradas (existente);
- Guaritas (existente);
- Alambrados (a construir);
- Caixas de passagens (a construir);
- Rede de envelopes (a construir);
- Acessos aos Pavilhões D, E, F (a construir).
NO                                  REV.
                          CADERNO TÉCNICO                CD-2000-760-CONSULTEK-001_00          0
                AREA:
                             COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3                FOLHA: 10 DE 170
                TÍTULO:


                            CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA



A - NORMAS, INFRA-ESTRUTURA, SISTEMAS, DOCUMENTAÇÕES E
CRITÉRIOS

A.1 INSTITUIÇÕES E NORMAS
A.1.1 INSTITUIÇÕES

Para o desenvolvimento das soluções apresentadas, devem ser observadas as seguintes normas
das instituições a seguir relacionadas:
-   TELEMAR – concessionária de telecomunicações

-   ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

-   ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações

-   MINISTÉRIO DA JUSTIÇA – DEPEN

-   ANSI - American National Standards Institute;

-   ASA - American Standards Association;

-   ASTM -American Society for Testing and Materials;

-   DIN - Deutsche Industrie Normen;

-   EIA - Electronic Industries Association.

-   IEC - International Electrotechnical Commission;

-   IEEE - Institute of Electrical and Electronic Engineers;

-   NEC - National Electric Code;

-   NEMA - National Electrical Manufactures Association;

Nota: E outras especificadas a cada unidade particular dos sistemas de utilidades.
NO                                  REV.
                          CADERNO TÉCNICO                 CD-2000-760-CONSULTEK-001_00          0
                AREA:
                             COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3               FOLHA: 11 DE 170
                TÍTULO:


                            CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA




A.1.2 NORMAS TÉCNICAS COMPLEMENTARES
Deverão ser seguidas as normas das instituições citadas no item A.5.1 deste documento e de
caráter obrigatório as que seguem nesse item, conforme relacionadas abaixo:
- NBR-5410: Instalações elétricas de baixa tensão;
- NBR-5414: Execução de instalações elétricas de baixa tensão;
- NBR-5419: Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas;
- ANSI/TIA/EIA – 568 – B .1 (2001): Commercial Building Telecommunications Cabling Standard.
Part. 1: General Requirements. Especifica um sistema genérico de cabeamento de
telecomunicações para edifícios comerciais;
- ANSI/TIA/EIA – 568 – B .2 (2001): Commercial Building Telecommunications Cabling Standard.
Part. 2: Balanced Twisted-Pair Cabling Components. Especifica requisições mínimas para
componentes de cabeamento em cobre de 100 Ohms (UTP e ScTP/FTP), categoria 5e;
- ANSI/TIA/EIA – 568 – B.2-1 (2002): Transmission Performance Specifications for 4-Pair 100
ohms Category 6 Cabling, Especifica requisitos mínimos para componentes e sistemas de
cabeamento em cobre de 100 OHMS (blindados e sem blindagem), categoria 6;
- ANSI/TIA/EIA – 568 – B.3 (2000): Optical Fiber Cabling Components Standard.Especifica
requisitos mínimos para componentes de cabeamento em fibra óptica;
- ANSI/TIA/EIA – 569 – A (1998): Commercial Building Standard for Telecommunications
Pathways and Spaces. Normatiza práticas de projeto e construção (em suporte a meios e
equipamentos de telecomunicações) dentro de, e entre COMPLEXO PENITENCIÁRIO;
- ANSI/TIA/EIA – 606 – A (2002): Administration Standard for the Telecommunications
Infraestructure of Commercial Buildings. Apresenta um esquema uniforme de administração que é
independente de aplicações e estabelece recomendações para as pessoas envolvidas em
administração da Infra-estrutura de telecomunicações;
- ANSI/TIA/EIA – 942 – A (2005): Padrão de Infra-estrutura de Telecomunicações para Centro de
Dados. Esta norma visa assegurar a operabilidade de um CPD, garantindo maior segurança,
redundância e um maior controle em manutenções e uma atualização on-line das documentações
e das modificações efetuadas;
- STD – 607-A (2002): Commercial Building Grounding (earthing) and Bonding Requirements’ for
Telecommunications. Apresenta as práticas para aterramento e equipotencialização de terras da
Infra-estrutura de telecomunicações e estabelece a conexão entre o sistema de aterramento do
edifício e o de telecomunicações;
- ABNT/NBR 14565 (2007): Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de
telecomunicações para rede interna estruturada. Incorpora critérios mínimos para elaboração de
NO                                       REV.
                             CADERNO TÉCNICO            CD-2000-760-CONSULTEK-001_00              0
                   AREA:
                                COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3             FOLHA: 12 DE 170
                   TÍTULO:


                               CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA


projetos de rede interna estruturada de telecomunicações, em edificações de uso comercial,
independente do seu porte, aterramentos, administração e identificação.
-
Nota: Os casos não abordados serão definidos pela fiscalização, de maneira a manter o padrão
de qualidade previsto para a obra em questão e, de acordo com as normas vigentes nacionais ou
internacionais. As instalações elétricas devem ser executadas, de acordo com as normas
apresentadas e, a fim de complementar as normas vigentes da ABNT deverão ser utilizadas as
seguintes publicações:
- NFPA - National Fire Protection Association;
- IEC - International Electrical Commission.
Os casos não abordados serão definidos pela fiscalização, de maneira a manter o padrão de
qualidade previsto para a obra em questão e, de acordo com as normas vigentes nacionais ou
internacionais.

A.2 TERMINOLOGIA
NBR-5473: Eletrotécnica e eletrônica - instalações de baixa tensão.


A.3 SIMBOLOGIAS
NBR-5446: Símbolos de relacionamento usados na confecção de esquemas.
NBR-5259: Símbolos gráficos de eletricidade - instrumentos indicadores.


A.4 UNIDADES DE MEDIDA E IDIOMA
As unidades de medida do sistema métrico decimal devem ser usadas para todas as referências
do projeto e tem inclusive descrição técnica, especificação, desenhos e quaisquer documentos ou
dados adicionais. O idioma oficial padrão de todos os documentos é o Português (Brasil).
Toda correspondência, folhetos, livros de instrução e relatórios emitidos devem ser sempre
redigidos em português ou traduzidos por tradutor juramentado, utilizando unidades do sistema
métrico decimal.

A.5 SISTEMAS PROPOSTOS
1.   Sistema de voz sobre IP via Câmeras;
2.   Sistema de Automação e Controle de Porta;
3.   Sistema de circuito fechado de televisão (CFTV);
4.   Sistema de Automação Predial;
5.   Sistema de Controle de acesso.
NO                                     REV.
                          CADERNO TÉCNICO               CD-2000-760-CONSULTEK-001_00             0
                AREA:
                             COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3                FOLHA: 13 DE 170
                TÍTULO:


                            CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA



A.6 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Para o desenvolvimento dos projetos de instalações devem ser utilizados os seguintes
documentos de referência:
MC- 2000-760-CONSULTEK-001_00 / MEMÓRIA DE CALCÚLO
LI-2000-760-CONSULTEK-001_00 / LISTA DE MATERIAIS
LD-2000-760-CONSULTEK-001_00 / LISTA DE DOCUMENTOS
LP-2000-760-CONSULTEK-001_00 / LISTA DE PONTOS DE AUTOMAÇÃO
DE-2000-760-CONSULTEK-001_00 / SISTEMA DE SEGURANÇA E AUTOMAÇÃO - IMPLANTAÇÃO
DE-2000-760-CONSULTEK-002_00 / ARQUITETURA DE SISTEMAS DE CFTV E AUTOMAÇÃO
DE-2000-760-CONSULTEK-003_00 / ARQUITETURA DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO
DE-2000-760-CONSULTEK-004_00 / PLANTA BAIXA DO PAVILHÃO “F” - TERREO
DE-2000-760-CONSULTEK-005_00 / PLANTA BAIXA DO PAVILHÃO “F” - GALERIA TÉCNICA
DE-2000-760-CONSULTEK-006_00 / CADERNO DE DETALHES
DE-200-760-CONSULTEK-007_00 / DIAGRAMA DE BLOCOS DO SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO


A.7 CRITÉRIOS GERAIS DE EXECUÇÃO

A.7.1 DISPOSIÇÕES GERAIS

Por ser um COMPLEXO PENITENCIÁRIO com a parte estrutural existente, as contratadas
deverão no mínimo seguir as seguintes orientações abaixo descritas. São elas:
A.7.1.1 Para elaboração da proposta, deve-se visitar o local e tomar conhecimento e confirmação
de tudo o que existe e sua interferência com o novo projeto;
Solicitar esclarecimento sobre o projeto sempre oficialmente seguindo orientação do Edital de
Licitação.
A.7.1.2 Aceita e concorda que os serviços objeto dos documentos contratuais, deverão ser
completados em todos os seus detalhes, ainda que cada item necessariamente envolvido não
seja especificamente mencionado;
A.7.1.3 Não deve prevalecer-se de qualquer erro involuntário, ou de qualquer omissão
eventualmente existente para eximir-se de suas responsabilidades;
A.7.1.4 Obriga-se a satisfazer todos os requisitos constantes dos desenhos e das especificações;
A.7.1.5 No caso de erros ou discrepâncias, as especificações deverão prevalecer sobre os
desenhos, devendo o fato de qualquer modo ser comunicado a fiscalização;
A.7.1.6 Se no contrato constarem condições especiais e especificações gerais, estas
condições deverão prevalecer sobre as plantas e especificações gerais, quando existirem
discrepâncias entre as mesmas;
NO                                       REV.
                          CADERNO TÉCNICO              CD-2000-760-CONSULTEK-001_00               0
                AREA:
                             COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3                FOLHA: 14 DE 170
                TÍTULO:


                            CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA


A.7.1.7 Todos os adornos, melhoramentos, etc, indicados nos desenhos ou nos detalhes ou
parcialmente desenhados para qualquer área ou local em particular, deverão ser considerados
para áreas ou locais semelhantes, a não ser que haja indicação ou anotação em contrário;
A.7.1.8 Igualmente, se com relação a quaisquer outras partes dos serviços, apenas uma parte
estiver desenhada ou detalhada e assim deverá ser considerado, para continuar através de todas
as áreas locais semelhantes, a menos que indicado ou anotado diferentemente;
A.7.1.9 Para os serviços de execução das instalações constantes do projeto e descrito nos
respectivos memoriais, a contratada se obriga a seguir as normas oficiais vigentes, bem como as
práticas usuais consagradas para uma perfeita execução dos serviços;
A.7.1.10 Será necessário, manter contato com as repartições competentes, a fim de obter as
necessárias aprovações dos serviços a serem executados, bem como fazer os pedidos de
ligações e inspeções;
A.7.1.11 Os materiais a serem empregados nesta obra serão novos e comprovadamente de
primeira qualidade;
A.7.1.12 Os empregos dos materiais na obra, pela contratada, só serão aceitos após
apresentação e aprovação dos mesmos pela fiscalização;
A.7.1.13 Os materiais que chegarem à obra, devem além de todas as checagens estipuladas, ser
comparados com as amostras aprovadas;
A.7.1.14 Os materiais que se encontrarem na obra e já aprovados pela fiscalização, devem ser
guardados e conservados cuidadosamente até a conclusão da obra;
A.7.1.15 Os materiais não aprovados pela fiscalização, devem ser retirados da obra pela
contratada em um prazo máximo de 72 horas. É proibida a permanência dos materiais não
aprovados no recinto da obra.

A.7.2 CRITÉRIOS DE SIMILARIDADE
A seguir, estipulamos os critérios de similaridade que pautam, caso seja necessário, a eventual
substituição de algumas das especificações deste memorial. A mudança somente ocorrerá após
aprovação da fiscalização e a solicitação devidamente documentada. Os critérios para nortear a
similaridade ou analogia são:
A.7.2.1 Dois ou mais materiais ou equipamentos, quando apresentarem idêntica função
construtiva e mesmas características de serviço, da especificação, serão considerados similar
com equivalência técnica;
A.7.2.2 Se apresentarem a mesma função construtiva e divergirem nas características de serviço
desta especificação será considerado similar parcial com equivalência técnica;
A.7.2.3 A similaridade quando existir poderá ser feita sem haver compensação financeira para as
NO                                    REV.
                           CADERNO TÉCNICO                CD-2000-760-CONSULTEK-001_00            0
                 AREA:
                              COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3               FOLHA: 15 DE 170
                 TÍTULO:


                             CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA


partes;
A.7.2.4 Na similaridade parcial, a substituição se for feita, será mediante compensação financeira
para uma das partes como relacionado em contrato;
A.7.2.5 A fiscalização após análise registrará no documento da obra o tipo de similaridade
solicitada;
A.7.2.6 A contratada poderá a qualquer momento requerer a similaridade, porém não será
admitido que esta consulta sirva de pretexto para qualquer atraso no andamento dos trabalhos.

A.7.3 ENSAIOS, TESTES E AVERIGUAÇÕES
Os testes de aceitação, aqui especificados, serão definidos como testes de inspeção, requeridos
para determinar quando o equipamento poderá ser energizado para os testes operacionais finais e
verificação do sistema elétrico.
A aceitação final dependerá das características de desempenho, determinadas por estes testes,
além de operacionais, para indicar que os equipamentos e as instalações, executarem as funções
para as quais devem ser projetados. Estes testes se destinam a verificar que a mão de obra ou os
métodos e materiais empregados na instalação do equipamento em referência e a instalação
elétrica, estejam de acordo com as normas IEE, IPCE, NBR-5410 e com a NEC - National Electric
Code e principalmente, de acordo com:
• Especificações de serviços elétricos do projeto;
• Instruções do fabricante;
• Exigências do proprietário;
• Item 7 da norma NBR-5410.
A.8.73.1 A Contratada será responsável por todos os testes. Os testes deverão ser executados
somente por pessoas qualificadas e com experiência no tipo de teste;
A.7.3.2 Todos os materiais de testes de inspeção, com completa informação de todas as leituras
tomadas, deverão ser incluídos num relatório para cada equipamento e sistema testado;
A.7.3.3 Todos os relatórios de testes devem ser preparados pela Contratada, assinados por
pessoa acompanhante, autorizado e aprovado pelo engenheiro da fiscalização. Nenhum teste
deverá ser feito sem a sua presença;
A.7.3.4 No mínimo, 2 (duas) cópias dos relatórios devidamente assinadas pelos executores e
fiscalização dos testes devem ser fornecidas à fiscalização, no máximo 5 (cinco) dias após o
término de cada teste;
A.7.3.5 A Contratada deverá fornecer todos os equipamentos de testes necessários e, será
responsável pela inspeção desses equipamentos e qualquer outro trabalho preliminar, na
preparação para os testes de aceitação;
NO                                   REV.
                          CADERNO TÉCNICO               CD-2000-760-CONSULTEK-001_00           0
                AREA:
                             COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3              FOLHA: 16 DE 170
                TÍTULO:


                            CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA


A.7.3.6 A Contratada será responsável pela limpeza, aspecto e facilidade de acesso ou manuseio
de equipamento, antes do teste;
A.7.3.7 Os representantes do fabricante deverão ser informados de todos os resultados dos
testes;
A.7.3.8 Os testes, ensaios e qualquer outro procedimento só serão liberados quando a
apresentação do certificado de credenciamento for entregue com antecipação. Poderá ser aceito
casos onde a entrega do certificado de credenciamento seja junto com o teste ou exame realizado
em equipamentos;
A.7.3.9 Serão somente aceitos os testes elaborados em laboratórios devidamente credenciados
pelo Instituto Nacional de Metrologia (INMETRO);
A.7.3.10 Caberá ao contratado apresentar os “certificados de credenciamento” atualizados para a
fiscalização.

A.8 ALTERAÇÕES DO PROJETO E "AS BUILT"
O projeto, acima citado, só poderá ser modificado e ou acrescido, a qualquer tempo, a critério
exclusivo da Contratante que de acordo com a Integradora, fixará as implicações e acertos
decorrentes visando a boa continuidade da obra. Sendo que as correções de todo o projeto em
desenhos copiativos, serão de responsabilidade da Integradora.
NO                                      REV.
                          CADERNO TÉCNICO              CD-2000-760-CONSULTEK-001_00              0
                AREA:
                             COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3                FOLHA: 17 DE 170
                TÍTULO:


                            CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA




B - INFRA–ESTRUTURA PARA OS PROJETOS DE CFTV, AUTOMAÇÃO
E CONTROLE DE ACESSO

B.1 REDE DE TELECOMUNICAÇÕES

B.1.1 PREMISSAS DE CABEAMENTO ESTRUTURADO

B.1.1.1 GENERALIDADES

Onde houver interligações de equipamentos de CFTV e Automação, essas interligações devem
ser feitas através de um sistema de cabeamento estruturado para facilitar as conexões entre
painéis de distribuição de cabos aos equipamentos, sendo esses equipamentos: câmeras,
servidores, switches, interfaces, controladoras, IHMs, roteadores, modens, leitoras biometricas e
outros componentes necessários para o perfeito funcionamento dos sistemas envolvidos.
A contratada deve atender as premissas de cabeamento estruturado em todas as suas
particularidades e normas, sendo essas “obrigatórias” para as instalações de painéis para
distribuições de cabos (Patch Panels), tomadas de telecomunicações, Patch Cables e todas as
conexões físicas que forem necessárias para o perfeito funcionamento dos sistemas.
Atender todas as requisições das normas para a instalação de uma infra-estrutura adequada para
o sistema de cabeamento estruturado.
Deve-se entender que os sistemas aqui descritos neste caderno técnico, atuam com tecnologia de
comunicação TCP/IP, principalmente o sistema de CFTV, composto totalmente em plataforma de
vídeo IP em alta definição, essa tecnologia conhecemos como IPTV.
Conforme compreendemos a tecnologia de CFTV especificada neste documento, entendemos
também a necessidade de implementar uma rede de cabeamento estruturado de alto padrão para
suportar a demanda de pacotes de vídeos envolvidos neste projeto.

B.1.1.2 CARACTERISTICAS DO SISTEMA DE CABEAMENTO

O sistema de telecomunicações possui dois tipos de componentes: passivo e o ativo.
O componente passivo é representado pelo conjunto de elementos responsáveis pelo transporte
de dados, voz,imagens e comando, através de um meio físico, e é composto pelos cabos, patch
panels, tomadas RJ45, blocos IDC, acessórios de cabeamento e infra-estrutura.
O componente ativo por sua vez compreende os dispositivos eletrônicos, suas tecnologias e a
topologia envolvida na transmissão de dados, voz, vídeo e outros sinais entre os usuários do
Controle e Supervisão deste Complexo.
NO                                       REV.
                          CADERNO TÉCNICO               CD-2000-760-CONSULTEK-001_00               0
                AREA:
                             COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3                 FOLHA: 18 DE 170
                TÍTULO:


                            CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA


Um sistema de cabeamento estruturado consiste de um conjunto de produtos de conectividade
empregado de acordo com regras específicas de engenharia, cujas características principais são:
• Arquitetura aberta;
• Meios de transmissão e disposição física padronizados;
• Aderência a padrões internacionais;
• Projeto e instalação sistematizados.
Esse sistema integra diversos meios de transmissão (cabos metálicos, fibra óptica, rádio, etc.) que
suportam múltiplas aplicações incluindo voz, vídeo, dados, sinalização e controle.
O conjunto de especificações garante uma implantação modular com capacidade de expansão
programada. Os produtos utilizados deverão assegurar a conectividade máxima para os
dispositivos de rede existentes e futuros, assegurando a esta infra-estrutura a evolução para as
tecnologias emergentes.
A topologia empregada facilita a identificação e recuperação de falhas e o crescimento de portas
de usuários.



B.1.1.3 SALA DE TELECOMUNICAÇÕES (SEGURANÇA E DE CONTROLE)
A sala de Telecomunicações é o local onde estarão os equipamentos de telecomunicações.
Ela tem a finalidade de realizar as funções de entroncamento, roteamento e comutação. Nessa
sala, portanto, os equipamentos de LAN e distribuição de voz, vídeo, imagens e controle estarão
montados e em operação. É uma área onde acontece a concentração do tráfego de todos os
dados.A sala de equipamentos recebe ainda as conexões externas (fibras ópticas, cabos de pares
metálicos) vindas de outras salas de Telecomunicações (Pavilhões “D”, “E”,”F”) e das estações de
trabalho.



B.1.1.4 BACKBONE DE VOZ
Para a interligação da sala de telecomunicações do prédio da ADMINISTRAÇÃO ao DG principal
do Presídio ANÍBAL BRUNO (sala da central telefônica), deve ser construído um envelope de
concreto contendo 4 eletrodutos de aço galvanizado de 4”, esse deve seguir até a uma caixa
externa ao Presídio e a partir dela será utilizada a infra-estrutura existente da concessionária de
telefonia do estado de Pernambuco.
NO                                     REV.
                           CADERNO TÉCNICO               CD-2000-760-CONSULTEK-001_00             0
                 AREA:
                              COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3                   FOLHA: 19 DE 170
                 TÍTULO:


                             CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA


B.1.1.5 CABEAMENTO HORIZONTAL
O cabeamento horizontal será o responsável pela conexão de postos de trabalho, interligações de
câmeras, controladoras e outros elementos necessários para as conexões, com os ativos e
passivos da rede, através dos quais serão providas todas as aplicações de voz, dados, imagens e
controle dos prédios.
Para as conexões de equipamentos e postos de trabalho, devem ser adotados 4 tipos de tomadas
com as seguintes características:
TM1 – um conector RJ 45 fêmea. CAT6 (embutida ou aparente na parede);
TM2 – dois conectores RJ 45 fêmea. CAT6 (embutida ou aparente no piso ou na parede);
TM3 – três conectores RJ 45 fêmea. CAT6 (embutida ou aparente no piso ou na parede);
CPE – caixa de tomadas para piso elevado com três conectores RJ 45 fêmea. CAT6 (embutida na
placa de piso elevado);
A distribuição horizontal será feita por três maneiras distintas, sendo as seguintes:
Para as tomadas do tipo TM1 sempre serão utilizados eletrodutos e eletrocalhas, desde o posto
de trabalho até o rack de telecomunicações de forma aparente ou embutida de acordo com a
característica de cada tomada;
Para as tomadas do tipo TM2 e TM3 serão distribuídas por eletrocalhas partindo do rack de
telecomunicações que caminha pela laje, derivando desta para tomadas, através de eletrodutos
de forma aparente ou embutida.



B.2 DESCRIÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO
A meta do relativo Projeto executivo é a Implantação de um Sistema de Vídeo Vigilância
Inteligente com transmissão tipo IP no Pavilhão “F” e para o prédio administrativo, pátio,
perímetros e prevendo infra-estrutura para os demais complexos do Presídio Aníbal Bruno,
através de uma rede de fibras ópticas e equipamentos de conectividades e seus componentes
passivos.



B.2.1 INFRA- ESTRUTURA PARA OS SISTEMAS

O projeto de infra-estrura para a rede de cabos ópticos, deve seguir todos os parâmetros das
normas técnicas descritas no item (A.1.2), respeitando todos os requisitos das normas seguintes
ao item, sendo obrigatória a apresentação de relatórios técnicos da certificação de todos os links
envolvidos no projeto.
NO                                      REV.
                          CADERNO TÉCNICO              CD-2000-760-CONSULTEK-001_00              0
                AREA:
                             COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3               FOLHA: 20 DE 170
                TÍTULO:


                            CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA



B.2.2 CABOS ÓPTICOS REDE EXTERNA – PERÍMETRO DE RESTRIÇÃO (MURADAS)
Para a interligação das câmeras externas locadas nas muradas, o projeto prevê topologia em anel
para os links ópticos, sendo utilizados dois cabos ópticos de 44 fibras monomodo. Desta forma
asseguramos a redundância do sistema no caso de sabotagem ou acidentes que possam
comprometer um dos cabos, garantindo o funcionamento do sistema.



B.2.3 LINK PRIMÁRIO
A redundância dos cabos se dará por encaminhamentos opostos, sendo um cabo (cabo primário
02), entendido como link principal. Esse cabo parte da sala de segurança, localizada no Prédio
administrativo, protegido em envelope de concreto, chegando a caixa de passagem CPE-01,
desta caixa deriva-se para a caixa de passagem de conexão CPC-01, instalada e fixada na
murada de restrição. Apartir da CPC-01 o cabo segue em direção a câmera CF-01, seguindo e
contornando todo o perímetro das muradas até chegar à câmera CF-18, conforme apresentado no
desenho executivo, DE-2000-760-CONSULTEK-001_00.



B.2.4 LINK SECUNDÁRIO
O cabo de redundância (cabo 02 secundário), sendo esse entendido como link secundário, o cabo
parte da sala de segurança, localizada no Prédio administrativo, protegido em envelope de
concreto, chegando a caixa de passagem CPE-01, desta caixa o cabo deriva-se para a caixa de
passagem de conexão CPC-01, instalada e fixada na murada de restrição. Apartir da CPC-01 o
cabo segue em direção a câmera CF-18, contornando todo o perímetro das muradas até chegar à
câmera CF-01, encaminhamento oposto ao link primário, conforme apresentado no desenho
executivo, DE-2000-760-CONSULTEK-001_00.
Nota: A redundância também será feita através de distribuidores ópticos (Backbones ópticos) que
estão localizados na sala de segurança, sendo um distribuidor geral para o link principal e outro
distribuidor geral para o link secundário, conforme apresentado na arquitetura de sistemas,
desenho DE-2000-760-CONSULTEK-002_00.



B.2.5 CABOS ÓPTICOS - PAVILHÕES “D”, “E”, “F”

B.2.5.1 INTERLIGAÇÕES COM A SALA DE SEGURANÇA
O projeto define as interligações ópticas para o sistema de CFTV nos blocos “D”, “E”, “F”, com o
objetivo de atender as câmeras á serem instaladas nos pavilhões. O conceito do projeto prevê, 2
NO                                      REV.
                         CADERNO TÉCNICO              CD-2000-760-CONSULTEK-001_00              0
               AREA:
                            COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3                FOLHA: 21 DE 170
               TÍTULO:


                           CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA


links ópticos para cada pavilhão, um principal e outro redundante, encaminhados por trajetórias
opostas. A solução define uma topologia em anel para os links ópticos, empregando dois cabos
ópticos de 4 fibras monomodo para cada Pavilhão. Desta forma asseguramos a redundância do
sistema no caso de sabotagem ou acidentes que possam comprometer o funcionamento do
sistema.



B.2.6 PAVILHÕES “F” e PAVILHÃO “D”

B.2.6.1 LINK PRIMÁRIO
Encaminhamento do link primário (cabo primário 01), o cabo deve partir da sala de segurança,
localizada no Prédio administrativo, protegido em envelope de concreto, chegando até a caixa de
passagem CPE-01, desta caixa o cabo segue para a caixa de passagem de conexão CPC-01,
instalada e fixada na murada de restrição. Apartir da CPC-01 o cabo segue em direção a caixa de
passagem CP-02 percorrendo todo o trajeto da infra-estrutura (eletrodutos e caixas de passagens)
até a caixa de passagem CPE-02.
Na caixa de passagem CPE-02 o cabo deve ser seccionado em dois novos cabos de 2XFO,
utilizando uma caixa de emenda óptica pressurizada. Apartir dessa caixa de emenda devem
seguir os cabos de 2XFO, um dos cabos segue da CPE- 02, e deve continuar pelo envelopamento
até a sala de equipamentos do pavilhão “F”. E outro cabo de 2XFO, deve prosseguir apartir da
caixa de emenda até a caixa de passagem CPE-03, desta caixa o cabo deve continuar pelo
envelope de concreto até chegar à sala de equipamentos do pavilhão “D”.



B.2.6.2 LINK SECUNDÁRIO
Para o encaminhamento do link secundário (cabo secundário 01), esse cabo deve partir da sala
de segurança, localizada no Prédio administrativo, protegido em envelope de concreto, chegando
até a caixa de passagem CPE-01, desta caixa o cabo segue para a caixa de passagem de
conexão CPC-01, instalada e fixada na murada de restrição.
Apartir da CPC-01 o cabo segue em direção a caixa de passagem CP-56, percorrendo todo o
trajeto da infra-estrutura (eletrodutos e caixas de passagens) até a caixa de passagem CPE-03.
Na caixa de passagem CPE-03 o cabo deve ser seccionado, utilizando uma caixa de emenda
óptica pressurizada. Na caixa de passagem CPE-03 o cabo deve ser seccionado em dois novos
cabos de 2XFO, utilizando uma caixa de emenda óptica pressurizada.
Apartir dessa caixa de emenda devem seguir os cabos de 2XFO, um dos cabos segue da CPE-
03, e deve continuar pelo envelopamento até a sala de equipamentos do pavilhão “D”.
NO                                      REV.
                         CADERNO TÉCNICO              CD-2000-760-CONSULTEK-001_00              0
               AREA:
                            COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3                FOLHA: 22 DE 170
               TÍTULO:


                           CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA


E outro cabo de 2XFO, deve prosseguir a partir da caixa de emenda até a caixa de passagem
CPE-02, desta caixa o cabo deve continuar pelo envelope de concreto até chegar à sala de
equipamentos do pavilhão “F”.

B.2.7 PAVILHÃO “E”

B.2.7.1 LINK PRIMÁRIO - INTERLIGAÇÃO ENTRE PAVILHÃO “F” E PAVILHÃO “E”
O encaminhamento do link primário (cabo primário), o cabo óptico 2XFO, deve partir da sala de
equipamentos do pavilhão “F”, protegido em envelope de concreto e por eletrodutos de aço,
chegando até à sala de equipamentos do pavilhão “E”, conforme apresentados nos desenhos DE-
2000-760-CONSULTEK-001_00 e desenho DE-2000-760-CONSULTEK-002_00.



B.2.7.2 LINK SECUNDÁRIO - INTERLIGAÇÃO ENTRE PAVILHÃO “F” E PAVILHÃO “E”
O encaminhamento do link secundário (cabo secundário), o cabo óptico 2XFO, deve partir da sala
de equipamentos do pavilhão “F”, protegido em envelope de concreto e por eletrodutos de aço,
chegando até à sala de equipamentos do pavilhão “E”, conforme apresentados nos desenhos DE-
2000-760-CONSULTEK-001_00 e desenho DE-2000-760-CONSULTEK-002_00.



B.2.7.3 LINK PRIMÁRIO - INTERLIGAÇÃO ENTRE PAVILHÃO “D” E PAVILHÃO “E”
O encaminhamento do link primário (cabo primário), o cabo óptico 2XFO, deve partir da sala de
equipamentos do pavilhão “D”, protegido em envelope de concreto e por eletrodutos de aço,
chegando até à sala de equipamentos do pavilhão “E”, conforme apresentados nos desenhos DE-
2000-760-CONSULTEK-001_00 e desenho DE-2000-760-CONSULTEK-002_00.



B.2.7.4 LINK SECUNDÁRIO - INTERLIGAÇÃO ENTRE PAVILHÃO “D” E PAVILHÃO “E”
O encaminhamento do link Secundário (cabo secundário), o cabo óptico 2XFO, deve partir da sala
de equipamentos do pavilhão “D”, protegido em envelope de concreto e por eletrodutos de aço,
chegando até à sala de equipamentos do pavilhão “E”, conforme apresentados nos desenhos DE-
2000-760-CONSULTEK-001_00 e desenho DE-2000-760-CONSULTEK-002_00.



B.2.8 SISTEMA REDE SEM FIO PONTO A PONTO PARA SEGURANÇA PÚBLICA NA
FREQUÊNCIA 4.9 GHZ
O projeto prevê redundância por meio de rádio enlace, para os sistemas de CFTV e Automação,
tendo como objetivo garantir a funcionalidade dos sistemas no caso de falha da rede óptica. Esta
NO                                   REV.
                          CADERNO TÉCNICO               CD-2000-760-CONSULTEK-001_00           0
                AREA:
                             COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3                 FOLHA: 23 DE 170
                TÍTULO:


                            CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA


prevista uma base de rádio enlace no prédio administrativo com 6 canais de dados. Para os
pavilhões “D”, “E”, “F”, estão previstos um enlace de rádio para cada pavilhão, interligados ao
prédio da Administração.



B2.9 ESPECIFICAÇÃO DO RÁDIO ENLACE
ODU: Unidade Externa com Antena Integrada de ganho mínimo de 19 dBi e máxima de 25 dBi,
com abertura de feixe de 9° Deverá também apresent ar possibilidade de trabalhar com antena
                          .
externa de polarização dupla. Deverá prover potência de saída na faixa de 18 dBm a 25 dBm,
ajustáveis.
IDU: A unidade indoor deverá possuir no mínimo 01 (uma) porta Ethernet RJ45, possibilitando
expansão opcional a até 02 (duas) portas Ethernet RJ45 para dados e 01 (uma) porta RJ45 para
dados e alimentação elétrica da ODU. Deverá possuir também entrada para alimentação 110V-
240V (VAC), 50-60Hz, 1.5A.
•   ODU e IDU deverão ser conectados entre si por cabos Ethernet Cat5e do tipo STP (blindado,
para uso externo), suportando distância máxima de 100 m. entre estas unidades.
•   Deverá operar na faixa de freqüência entre 4.950 a 4.980 GHz.
•   Deverá suportar tecnologia de duplexação TDD.
•   Modulação adaptativa: BPSK, QPSK, 16QAM, 64QAM.
•   Atender todas as exigências dos padrões G.703, G.826, G.823, G.824.
•   Suportar seleção automática de canais.
•   O Equipamento deverá suportar gerenciamento através de protocolos “SNMP-Based e
Telnet”.
•   BER < 1x 10-11.
•   Suportar modo simples, diversidade e MIMO.
•   Suporte a TDM e IP/Ethernet no mesmo link (equipamento).
•   Latência mínima de 3msec para Ethernet.
•   Latência mínima de 8msec para TDM e 3 msec para Ethernet.
•   Suportar VLAN de forma a separar o tráfego de dados do gerenciamento.
•   Suportar sistema de indicação de falha.
•   Possuir segurança por no mínimo 02 níveis de senha.
•   Criptografia AES-128. O sistema não poderá permitir desabilitar a criptografia.
•   A IDU deverá suportar fonte de alimentação que trabalhe entre 100-240VAC com detecção
automática para tensão de entrada.
NO                                     REV.
                          CADERNO TÉCNICO              CD-2000-760-CONSULTEK-001_00             0
                AREA:
                             COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3                FOLHA: 24 DE 170
                TÍTULO:


                            CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA



•   O rádio deve ter baixo consumo de energia (menor ou igual a 35W para IDU+ODU).
•   Possuir mecanismo de empilhamento e sincronismo da base de tempo dos frames TDD,
permitindo a instalação de vários enlaces em um mesmo site sem a necessidade de espaçamento
entre antenas e não necessite de banda de guarda entre canais adjacentes.
•   Deverá ser fornecido cabo para sincronização dos rádios com conector RJ45.
•   Deverá prover pontos de aterramentos independentes para IDU e ODU.
•   A ODU deverá suportar alimentação via POE de -48 VDC de acordo com o padrão 802.3af.
•   Suportar transmissão de dados Ethernet de no mínimo 6,5 Mbps de throughput agregado
podendo ser configurado para chegar a 100 Mbps Full Duplex assimétrico.
•   O rádio deve operar nas seguintes larguras de banda: 10, 20 e 40 MHz.
•   O rádio deve operar para distâncias de até 120Km.
•   O IDU deverá apresentar proteção do tipo “ESD”
•   O ODU deverá possuir supressor de surto interno.
•   O equipamento Rádio deverá suportar “VLAN” nos padrões 802.1p e Q
•   O Equipamento deverá operar na condição de linha de visada obstruída (NLOS) para
ambientes urbanos.
•   O equipamento deverá suportar as condições de “Jitter” e “Wander” conforme recomendações
G.823 e G.824
•   O Equipamento deverá possuir certificado de homologação válido junto à ANATEL.
•   O Equipamento deverá suportar software de monitoramento
•   O equipamento deverá suportar atualização de software remoto
•   Quando o equipamento rádio perder sua conexão com a ponta remota, as portas de dados
“Ethernet” deverão assumir a condição sem tráfego (“Down”)
•   O equipamento deverá suportar “VLAN” no sistema de gerência
•   O Equipamento deverá suportar alimentação opcional DC nas faixas de -48 VDC e -24 VDC.
•   O Equipamento deverá suportar trabalhar na configuração de anel.
•   O Equipamento deverá prover suporte a seleção automática de canais.
•   O equipamento deverá suportar quadros (“Frames”) de até 2048 Bytes
•   O Equipamento deverá suportar QoS.
•   O Equipamento deverá possuir internamente a função de análise de espectro.
A empresa contratada devera fazer a instalação de todos os equipamentos de radio fornecidos;
Deverão ser fornecidos todos os acessórios e insumos de instalação, tais como: rack, conectores,
rabichos, cabos diversos, abraçadeiras, parafusos e outros;
NO                                     REV.
                         CADERNO TÉCNICO              CD-2000-760-CONSULTEK-001_00             0
               AREA:
                            COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3               FOLHA: 25 DE 170
               TÍTULO:


                           CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA


Deverão ser adaptados na caixa de equipamentos e rack, de forma a ter organização, robustez e
boas condições de funcionamento em ambiente externo.


Operar na faixa de Freqüência da Banda: 4.940 – 4.990 GHz seguindo o Regulamento de
Radiocomunicações da União Internacional de Telecomunicações – UIT e compatíveis com a
Resolução no 494 de 24 de março de 2008 da ANATEL para a faixa de 4.940 a 4.990 GHz.
AIRMUX 400 – RAD




B.2.10 BACKBONE DE DADOS (CORE DE REDE)

B.2.10.1 REDUNDÂNCIA ATIVA
O sistema também prevê redundância para o core da rede de CFTV e automação, o projeto não
separa por meios físicos as redes de automação e CFTV, por entender que a separação se dará
pelas camadas de enlaces da rede lógica e por Vlan especificas para a separação dos tráfegos de
dados. A proposta é para uma tecnologia de rede com largura de banda suficiente para suportar
volumes de alta velocidade de tráfego, atendendo com precisão às necessidades atuais e futuras,
oferecendo facilidade quando da necessidade de migração para outras tecnologias e quando da
necessidade de expansão da rede.
A implantação do core de rede (Backbone de dados) vem proporcionar o aproveitamento dos
benefícios de uma rede de alta velocidade, dando aos usuários maior rapidez na utilização das
aplicações e segurança das informações da rede. Esse backbone deve operar em modo de
redundância e balanceamento de carga através de módulos IRF que dobra sua velocidade de
conexão e largura de banda, assegurando assim maior segurança e confiabilidade para os
NO                                    REV.
                           CADERNO TÉCNICO             CD-2000-760-CONSULTEK-001_00            0
                 AREA:
                              COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3             FOLHA: 26 DE 170
                 TÍTULO:


                             CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA


sistemas, assim estabelecendo um conceito único de core de rede, dividindo o trafego da rede em
iguais proporções.
Desta forma cada equipamento operará com 50% de sua capacidade, no caso de falha de um
equipamento, o outro automaticamente assume o sistema com sua capacidade total. Todos os
Backbones secundários que estarão locados nos pavilhões “D”, “E”, “F” (Switches departamentais
– cabeça de pilha) devem ser conectados ao backbone principal, localizados na sala de
segurança do prédio administrativo, através de cabos ópticos monomodo a 10GIGABIT Ethernet
por segundo, Garantindo a velocidade e qualidades das imagens do sistema de CFTV e a
confiabilidade dos comandos do sistema de automação. Assim prevendo um ótimo desempenho
de todas as aplicações dos sistemas envolvidos.
Dentre as necessidades devem ser considerados ainda:
•   Fornecimento de equipamentos switches para a rede Core (CFTV/Automação), Distribuição e
Borda para interligação de dispositivos IP como desktops, câmeras e sistemas de automação e
controle;
•   Fornecimento de uma solução de Previsão de Telefonia IP para comunicação de voz para os
funcionários do presídio;
•   Fornecimento de Firewalls para proteção da rede interna do presídio e os acessos externos
(WAN/Internet;
•   Fornecimento de dispositivos conversores de mídia com objetivo de integrar interfaces
10/100/1000BASE-T (RJ-45) com interfaces de fibra óptica multímodo 1000BASE-LX e ativar as
câmeras IP na rede do presídio;
•   Fornecimento de um sistema de gerenciamento para os ativos rede de dados IP a serem
fornecidos nesta solução de R&S e Previsão de Telefonia IP;
•   Serviço de Instalação e Configuração para todos os elementos componentes nestas soluções.


B.2.10.2 ARQUITETURA

Nesta solução esta sendo considerada especificação de tecnologia para transmissão de dados
em alta velocidade a ampla largura de banda. Estamos considerando especificações de switches
para toda a rede R&S, com previsão para a solução de previsão de Telefonia IP, Firewalls, e os
conversores serão utilizados switches HP E4210 por causa dos dois pares de fibra que cada
Câmera IP irá utilizar.
Nos itens abaixo, segue a topologia e os equipamentos a serem utilizados na solução adotada:
Sistema de segurança e automação do presídio
Sistema de segurança e automação do presídio
Sistema de segurança e automação do presídio
Sistema de segurança e automação do presídio
Sistema de segurança e automação do presídio
Sistema de segurança e automação do presídio
Sistema de segurança e automação do presídio
Sistema de segurança e automação do presídio
Sistema de segurança e automação do presídio
Sistema de segurança e automação do presídio
Sistema de segurança e automação do presídio
Sistema de segurança e automação do presídio
Sistema de segurança e automação do presídio
Sistema de segurança e automação do presídio
Sistema de segurança e automação do presídio
Sistema de segurança e automação do presídio
Sistema de segurança e automação do presídio
Sistema de segurança e automação do presídio
Sistema de segurança e automação do presídio
Sistema de segurança e automação do presídio
Sistema de segurança e automação do presídio
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Sistema de segurança e automação do presídio
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Sistema de segurança e automação do presídio
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  • 1. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 CLIENTE: FOLHA PRESÍDIO PROF° ANÍBAL BRUNO UNIDADE PRISIONAL 03 1 de 170 PROGRAMA: SISTEMA DE SEGURANÇA E AUTOMAÇÃO SEP: 1847 ÁREA: AS: COMPLEXO ANÍBAL BRUNO TÍTULO ENGENHARIA CADERNO TÉCNICO DE SISTEMA DE SEGURANÇA E AUTOMAÇÃO Nº CONTRATO RESP TÉCNICO.: A. R. F. PROGRAMA: WORD 2000 Nº CREA.: ARQUIVO DIGITAL: CD-2000-760- CONSULTEK-001_00 0600928920 ÍNDICE DE REVISÕES REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS 0 EMISSÃO “ORIGINAL” PRESÍDIO PROFESSOR ANÍBAL BRUNO UNIDADE PRISIONAL 03 SECRETARIA EXECUTIVA DE RESSOCIALIZAÇÃO REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H DATA 30/03/2011 PROJETO ROCHA EXECUÇÃO ROCHA VERIFICAÇÃ AVELAR O APROVAÇÃO ARF AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA SECRETÁRIA DE SEGURANÇA PUBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE. FORMULÁRIO BASEADO A NORMA PETROBRAS N-381-REV.G ANEXO A – FIGURA A-1
  • 2. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 2 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA Índice 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................... 8 2 OBJETIVO .......................................................................................................................................................................... 8 3 APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................................................. 8 4 DESCRIÇÃO DO PROJETO............................................................................................................................................. 9 • 4.1 PAVILHÕES D / E / F (PD / PE / PF) ................................................................................................................. 9 • 4.2 PRÉDIO DA ADMINISTRAÇÃO (PA) ............................................................................................................ 9 • 4.3 ÁREAS EXTERNAS (PÁTIO DE SOL E MURADA) ..................................................................................... 9 A - NORMAS, INFRA-ESTRUTURA, SISTEMAS, DOCUMENTAÇÕES E CRITÉRIOS ....................................... 10 A.1 INSTITUIÇÕES E NORMAS ...................................................................................................................................... 10 A.1.1 INSTITUIÇÕES ......................................................................................................................................................... 10 A.1.2 NORMAS TÉCNICAS COMPLEMENTARES ...................................................................................................... 11 A.2 TERMINOLOGIA ........................................................................................................................................................ 12 A.3 SIMBOLOGIAS ............................................................................................................................................................ 12 A.4 UNIDADES DE MEDIDA E IDIOMA ........................................................................................................................ 12 A.5 SISTEMAS PROPOSTOS ............................................................................................................................................ 12 A.6 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA........................................................................................................................... 13 A.7 CRITÉRIOS GERAIS DE EXECUÇÃO ..................................................................................................................... 13 A.7.1 DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................................................... 13 A.7.2 CRITÉRIOS DE SIMILARIDADE .......................................................................................................................... 14 A.7.3 ENSAIOS, TESTES E AVERIGUAÇÕES ............................................................................................................... 15 A.8 ALTERAÇÕES DO PROJETO E "AS BUILT" ........................................................................................................ 16 B - INFRA–ESTRUTURA PARA OS PROJETOS DE CFTV, AUTOMAÇÃO E CONTROLE DE ACESSO ........ 17 B.1 REDE DE TELECOMUNICAÇÕES ........................................................................................................................... 17 B.1.1 PREMISSAS DE CABEAMENTO ESTRUTURADO ............................................................................................ 17 B.1.1.1 GENERALIDADES ................................................................................................................................................ 17 B.1.1.2 CARACTERISTICAS DO SISTEMA DE CABEAMENTO ............................................................................... 17 B.1.1.3 SALA DE TELECOMUNICAÇÕES (SEGURANÇA E DE CONTROLE) ....................................................... 18 B.1.1.4 BACKBONE DE VOZ............................................................................................................................................. 18 B.1.1.5 CABEAMENTO HORIZONTAL .......................................................................................................................... 19 B.2 DESCRIÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO .............................................................................................................. 19 B.2.1 INFRA- ESTRUTURA PARA OS SISTEMAS ........................................................................................................ 19 B.2.2 CABOS ÓPTICOS REDE EXTERNA – PERÍMETRO DE RESTRIÇÃO (MURADAS) ................................... 20 B.2.3 LINK PRIMÁRIO ...................................................................................................................................................... 20 B.2.4 LINK SECUNDÁRIO ................................................................................................................................................ 20 B.2.5 CABOS ÓPTICOS - PAVILHÕES “D”, “E”, “F” ................................................................................................... 20 B.2.5.1 INTERLIGAÇÕES COM A SALA DE SEGURANÇA ........................................................................................ 20 B.2.6 PAVILHÕES “F” E PAVILHÃO “D” ....................................................................................................................... 21 B.2.6.1 LINK PRIMÁRIO ................................................................................................................................................... 21 B.2.6.2 LINK SECUNDÁRIO ............................................................................................................................................. 21 B.2.7 PAVILHÃO “E” ......................................................................................................................................................... 22 B.2.7.1 LINK PRIMÁRIO - INTERLIGAÇÃO ENTRE PAVILHÃO “F” E PAVILHÃO “E” .................................... 22 B.2.7.2 LINK SECUNDÁRIO - INTERLIGAÇÃO ENTRE PAVILHÃO “F” E PAVILHÃO “E” .............................. 22 B.2.7.3 LINK PRIMÁRIO - INTERLIGAÇÃO ENTRE PAVILHÃO “D” E PAVILHÃO “E” ................................... 22 B.2.7.4 LINK SECUNDÁRIO - INTERLIGAÇÃO ENTRE PAVILHÃO “D” E PAVILHÃO “E” .............................. 22 B.2.8 SISTEMA REDE SEM FIO PONTO A PONTO PARA SEGURANÇA PÚBLICA NA FREQUÊNCIA 4.9 GHZ....................................................................................................................................................................................... 22 B2.9 ESPECIFICAÇÃO DO RÁDIO ENLACE ................................................................................................................ 23 B.2.10 BACKBONE DE DADOS (CORE DE REDE) ....................................................................................................... 25 B.2.10.1 REDUNDÂNCIA ATIVA ..................................................................................................................................... 25
  • 3. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 3 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA B.2.10.2 ARQUITETURA ................................................................................................................................................... 26 B.2.10.3 TOPOLOGIA (DESENHO DA SOLUÇÃO) ....................................................................................................... 27 B.2.10.3.1 ROUTING &SWICHING (R&S) ...................................................................................................................... 28 B.2.10.3.2 PREVISÃO DE TELEFONIA IP ...................................................................................................................... 28 B.2.10.4 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS ....................................................................................................................... 29 B.2.10.5 GERENCIAMENTO............................................................................................................................................. 34 B.2.10.6 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DOS ATIVOS DE REDE .............................................................................................................................................................. 34 B.2.10.6.1 SERVIÇOS .......................................................................................................................................................... 34 B.3 JUSTIFICATIVA .......................................................................................................................................................... 35 B.3.1 SEGURANÇA EM R&S............................................................................................................................................. 35 B.3.2 SEGURANÇA NA PREVISÃO DE TELEFONIA IP .............................................................................................. 36 B.3.3 SEGURANÇA NOS ACESSOS EXTERNOS .......................................................................................................... 37 B.3.4 DISPONIBILIDADE DE DADOS ............................................................................................................................. 37 B.3.4.1 CÁLCULO DO TRÁFEGO DE VÍDEO ................................................................................................................ 38 B.3.4.2 DISPONIBILIDADE FÍSICA E LÓGICA DE R&S ............................................................................................. 40 B.3.5 ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA CONFIÁVEL – NO-BREAK‘S ............................................................................. 40 B.3.5.1SALA DE SEGURANÇA E CÂMERAS EXTERNAS .......................................................................................... 40 B.3.5.2 SALAS DE EQUIPAMENTOS DOS PAVILHÕES “D”, “E”, “F” ..................................................................... 41 B.4 DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DA REDE ...................................................................................................... 42 B.4.1FIBRAS ÓPTICAS, CÂMERAS EXTERNAS, PARTINDO DA SALA DE SEGURANÇA ................................ 42 B.4.2 FIBRAS ÓPTICAS, PARTINDO DA SALA DE SEGURANÇA PARA OS PAVILHÕES .................................. 42 B.4.3 CORDÕES ÓPTICOS ................................................................................................................................................ 42 B.4.4 DISTRIBUIDOR INTERNO ÓPTICO – DIO, INSTALADOS NA SALA DE SEGURANÇA ............................ 42 B.4.5 DISTRIBUIDORE INTERNO ÓPTICO – DIO, INSTALADOS NOS PAVILHÕES .......................................... 43 B.4.6 CONECTOR SC ......................................................................................................................................................... 43 B.4.7 CABOS UTP................................................................................................................................................................ 43 B.4.8 CONECTOR RJ-45 .................................................................................................................................................... 44 B.4.9 CABO DE ESTAÇÃO ................................................................................................................................................ 44 B.4.10 PATCH CABLE ........................................................................................................................................................ 44 B.4.11 CABO DE MANOBRA............................................................................................................................................. 44 B.4.12 RACK S” DAS SALAS DE EQUIPAMENTOS DOS PAVILHÕES “D”,”E”, “F” ............................................. 45 B.4.13 RACK S” DA SALA DE SEGURANÇA DO PRÉDIO ADMINISTRATIVO ..................................................... 45 B.4.14 IDENTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES DA REDE ........................................................................................ 45 B.4.15 CERTIFICAÇÃO DA REDE................................................................................................................................... 45 B.5 PRODUTOS ................................................................................................................................................................... 46 B.5.1 EQUIPAMENTOS PASSIVOS DA REDE ............................................................................................................... 46 B.6 GERAIS E EXECUÇÃO ............................................................................................................................................... 51 B.6.1 INSTALAÇÕES DE IMAGEM, DADOS, VOZ, SUPERVISÃO E CONTROLE ................................................ 51 B.6.1.1 VISTORIA EM CAMPO ........................................................................................................................................ 52 B.6.1.2 INSTALAÇÃO FÍSICA E ROTAS DE CABOS .................................................................................................... 52 B.6.1.3 ROTEAMENTO DE CABOS ................................................................................................................................. 52 B.6.1.4 TERMINAÇÃO DA ÁREA DE TRABALHO ....................................................................................................... 53 B.6.1.5 FORÇA DE TRAÇÃO............................................................................................................................................. 54 B.6.1.6 RAIO DE CURVATURA ........................................................................................................................................ 54 B.6.1.7 RESERVA DE CABOS ........................................................................................................................................... 54 B.6.1.8 ABRAÇADEIRAS DE CABOS .............................................................................................................................. 54 B.6.1.9 ATERRAMENTO ................................................................................................................................................... 54 B.6.1.10 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO ................................................................................................................... 55 B.6.1.11 MÃO DE OBRA ..................................................................................................................................................... 55 B.7 ESCOPO DOS SERVIÇOS DAS EMPRESAS CONTRATADAS ............................................................................ 55 B.7.1 CABEAMENTO ......................................................................................................................................................... 55 B.7.2 RACKS ........................................................................................................................................................................ 55 B.7.3 REQUISITOS PARA AS EMPRESAS CONTRATADAS ...................................................................................... 56 B.7.4 DOCUMENTAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO ......................................................................................................... 56 B.7.4.1 DESENHOS ............................................................................................................................................................. 56 B.7.4.2 REGISTROS ............................................................................................................................................................ 57
  • 4. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 4 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA B.7.4.3 RELATÓRIOS......................................................................................................................................................... 57 B.8 GARANTIA ................................................................................................................................................................... 57 B.8.1 GARANTIA PARA CATEGORIA 6......................................................................................................................... 57 B.8.2 GARANTIA DE PRODUTOS ................................................................................................................................... 58 B.8.3 APLICAÇÕES PERMITIDAS .................................................................................................................................. 58 B.8.4TESTES E AVERIGUAÇÕES ................................................................................................................................... 58 B.8.4.1TESTE DO CABEAMENTO METÁLICO ............................................................................................................ 58 B.8.5 EQUIPAMENTO DE TESTE .................................................................................................................................... 59 B.8.6TESTE DO CABEAMENTO ÓPTICO ..................................................................................................................... 60 B.8.6.1 TESTE DE FIBRA – CABEAMENTO HORIZONTAL ...................................................................................... 60 B.9 TESTE DO BACKBONE DE FIBRA .......................................................................................................................... 61 B.10 INFRA-ESTRUTURA ................................................................................................................................................. 63 B.10.1 ELETRODUTOS, CAIXAS, ELETROCALHAS .................................................................................................. 63 B.10.1.1 GERAL ................................................................................................................................................................... 63 B.10.2 EXECUÇÃO ............................................................................................................................................................. 63 B.10.2.1 GENERALIDADES .............................................................................................................................................. 63 B.10.3 PINTURA .................................................................................................................................................................. 64 B.11 GARANTIA ................................................................................................................................................................. 64 C - SISTEMA DE CIRCUITO FECHADO DE TV .......................................................................................................... 65 C.1 DESCRIÇÃO GERAL .................................................................................................................................................. 65 C.2 DESCRIÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO .............................................................................................................. 65 C.3 SOLUÇÃO PROPOSTA ................................................................................................................................................. 66 C.3.1TABELA DE LOCAÇÃO DE CÂMERAS ................................................................................................................... 68 C.3.2 PARÂMETROS E RESULTADOS ESPERADOS .................................................................................................. 77 C.3.4 INTEGRAÇÃO DAS OPERAÇÕES ........................................................................................................................ 77 C.3.5 METODOLOGIA PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO .................................................. 78 C.4 ESPECIFICAÇÃO DO SISTEMA DE VÍDEO IP/HD - HARDWARE E SOFTWARE ...................................... 78 C.4.1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................................... 78 C.4.2 VÍDEO AO VIVO NAS ESTAÇÕES DO CENTRO DE CONTROLE .................................................................. 79 C.4.3 ÁUDIO EM VÍDEO AO VIVO .................................................................................................................................. 81 C.4.4 CONTROLE PTZ....................................................................................................................................................... 81 C.4.5 MATRIZ VIRTUAL .................................................................................................................................................. 81 C.4.6 VÍDEO EM PLAYBACK........................................................................................................................................... 82 C.4.7 DETECÇÃO DE MOVIMENTO DE VÍDEO (DMV) EM VÍDEO AO VIVO E GRAVADO ............................. 82 C.4.8 RASTREAMENTO DIRECIONAL DE OBJETO .................................................................................................. 83 C.4.9 CONTROLE DE CERCA VIRTUAL ....................................................................................................................... 84 C.4.10 ALARME DE AUSÊNCIA DE MOVIMENTO ..................................................................................................... 84 C.4.11 GRAVAÇÃO ............................................................................................................................................................ 84 C.4.12 OPERAÇÃO ESPECIAL ........................................................................................................................................ 84 C.4.13 ALARMES ................................................................................................................................................................ 84 C.4.14 MONITORAMENTO E DIAGNOSTICO ............................................................................................................. 85 C.4.15 USUÁRIOS ............................................................................................................................................................... 85 C.4.16 AUDITORIA ............................................................................................................................................................. 86 C.4.17 MAPAS ...................................................................................................................................................................... 87 C.4.19 CONTROLE DE BANDA DE TRANSMISSÃO DE DADOS ............................................................................... 87 C.4.20 FERRAMENTAS PARA DESENVOLVIMENTO DE INTERFACES DE SOFTWARE ................................. 88 C.4.21 REQUISITOS DAS ESTAÇÕES DO CENTRO DE CONTROLE ...................................................................... 89 C.4.22 REQUISITOS DOS TRANSMISSORES DE VÍDEO E REQUISITOS GERAIS DO TRANSMISSOR DE VÍDEO .................................................................................................................................................................................. 89 C.4.23 SEGURANÇA DE REDE......................................................................................................................................... 89 C.4.24 DETECÇÃO DE MOVIMENTO DE VÍDEO (DMV) “ONBOARD” .................................................................. 92 C.4.25 ALARMES - ENTRADAS E SAÍDAS .................................................................................................................... 92 C.4.26 REQUISITOS DO GRAVADOR DE VÍDEO DE REDE (NVR) .......................................................................... 93 C.5.1 CÂMERAS FIXAS ..................................................................................................................................................... 93 C.5.2 CAMERA FIXA EXTERNA RESOLUÇÃO TIPO HD: ......................................................................................... 93
  • 5. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 5 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA C.5.3 CAMERA IP FIXA TIPO DOME RESISTENTE A VANDALISMO ................................................................... 95 C.5.4 CAMERA IP FIXA PARA CAIXA DE PROTEÇÃO ............................................................................................. 97 C.5.5 CÂMERAS MÓVEIS TIPO PTZ IP QUE DEVERÃO POSSUIR AS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS MÍNIMAS ............................................................................................................................................................................. 99 C.5.6 CARACTERÍSTICAS DA CÂMERA: 35X DAY/NIGHT...................................................................................... 99 C.5.7 CARACTERÍSTICAS DO CODIFICADOR DE VÍDEO ....................................................................................... 99 C.5.8 CARACTERÍSTICAS GERAIS ............................................................................................................................. 100 C.5.9 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS ...................................................................................................................... 100 C.5.10 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS .................................................................................................................. 100 C.5.11 GRAVADOR DE VIDEO EM REDE ................................................................................................................... 100 C.5 12 TECLADO DE CONTROLE................................................................................................................................. 101 C.6 GARANTIA ................................................................................................................................................................. 102 C.7 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................................................ 102 D - SISTEMA DE CONTROLE DE ACESSO ................................................................................................................ 104 D.1 DESCRIÇÃO ............................................................................................................................................................... 104 D.2 FUNCIONAMENTO .................................................................................................................................................. 105 D.2.1 COMUNICAÇÃO DOS COLETORES COM O SOFTWARE ............................................................................ 106 D.3 PRODUTOS ................................................................................................................................................................. 107 D.3.1 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA .......................................................................................................................... 107 D.3.1.1 LEITORES BIOMÉTRICOS ............................................................................................................................... 107 D.3.1.2 CATRACAS E CANCELAS ................................................................................................................................. 107 D.3.1.3 COLETORES BIOMÉTRICOS DE IMPRESSÃO DIGITAL PARA CADASTRO ....................................... 107 D.3.1.4 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS MÍNIMAS PARA OS COLETORES ...................................................... 108 D.3.1.4.1 COLETORES BIOMÉTRICOS PARA CADASTRO..................................................................................... 108 D.3.1.4.2 COLETORES BIOMÉTRICOS UTILIZADOS PARA ACESSO (PAREDE).............................................. 108 D.3.1.4.3 COLETORES BIOMÉTRICOS PARA CATRACAS ..................................................................................... 110 D.3.1.5 SENSORES DE PORTA ....................................................................................................................................... 110 D.3.1.6 FECHADURAS ELETROMAGNÉTICAS......................................................................................................... 111 D.3.1.7 CATRACAS ........................................................................................................................................................... 111 D.3.1.7 INTERFONES (IFN) ............................................................................................................................................. 112 D.3.1.8 BOTÕES DE DESTRAVE .................................................................................................................................... 112 D.3.1.9 SERVIDOR ............................................................................................................................................................ 113 D.3.1.10 CLIENTE (WORKSTATION) ........................................................................................................................... 115 D.4. INFRAESTRUTURA ................................................................................................................................................. 115 D.5 EXECUÇÃO ................................................................................................................................................................ 116 D.6 GARANTIA ................................................................................................................................................................. 116 D.7. JUSTIFICATIVA ....................................................................................................................................................... 116 E - SISTEMA DE AUTOMAÇÃO, SUPERVISÃO E CONTROLE PREDIAL ......................................................... 117 E.1 OBJETIVO .................................................................................................................................................................. 117 E.2 GENERALIDADES .................................................................................................................................................... 117 E.3 ARQUITETURA DO SISTEMA ................................................................................................................................ 118 E.4 REDE DE COMUNICAÇÃO .............................................................................................................................................. 118 E.5 CARACTERÍSTICA DE OPERAÇÃO DAS PORTAS DE CELA ......................................................................... 119 E.5.1 GERAL ...................................................................................................................................................................... 119 E.5.2 SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÃO DAS PORTAS DE CELA, ACIONADAS PELAS CONTROLADAS ............ 120 E.5.3 SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÃO DAS PORTAS DE ACESSO NOS PAVILHÕES, ALAS 1, 2, 3, 4 - ACIONADAS PELAS CONTROLADAS. ....................................................................................................................... 120 E.5.4 SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÃO DAS PORTAS DE ACESSO A GALERIA TÉCNICA - ACIONADAS PELAS CONTROLADAS............................................................................................................................................................... 121 E.5.5 SEGUE DIAGRAMA GERAL DO SISTEMA DE CONTROLE E SUPERVISÃO DAS PORTAS DAS CELAS ................................................................................................................................................................................ 122 E.6 HARDWARE DAS ESTAÇÕES DE OPERAÇÃO .................................................................................................. 123 E.7 HARDWARE DE CAMPO ......................................................................................................................................... 124 E.7.1 UNIDADES DE CONTROLE LOCAL (UCL OU CONTROLADORAS) .......................................................... 124 E.7.2 SENSORES E ATUADORES .................................................................................................................................. 124
  • 6. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 6 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA E.7.3 SISTEMA ELÉTRICO ................................................................................................................................................... 125 E.7.3.1 QUADROS GERAIS DE BAIXA TENSÃO ........................................................................................................ 125 E.7.3.2 ILUMINAÇÃO ...................................................................................................................................................... 125 E.7.4 SISTEMA HIDRÁULICO ....................................................................................................................................... 125 E.7.4.1 SISTEMA DE CONTROLE DE FORNECIMENTO DE ÁGUA DOS RAIOS ................................................ 125 E.8 ESCOPO DE FORNECIMENTO .............................................................................................................................. 126 E.9 CARACTERÍSTICAS DE CONSTRUÇÃO E FABRICAÇÃO .............................................................................. 128 E.10 DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................................................................................... 128 E.11 CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO..................................................................................................................... 129 E.11.1 UNIDADES DE CONTROLE LOCAL................................................................................................................. 129 E.11.2 SENSORES E ATUADORES (FECHOS, CONTATORES, RELÉS, ETC.) ..................................................... 130 E.11.3 SUPORTES E LIGAÇÕES .................................................................................................................................... 130 E.11.4 IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS .............................................................................................................. 130 E.11.5 INSTALAÇÃO........................................................................................................................................................ 131 E.12 LIMITES DE FORNECIMENTO............................................................................................................................ 131 E.12.1 GERAL .................................................................................................................................................................... 131 E.12.2 SISTEMA ELÉTRICO .......................................................................................................................................... 132 E.12.3 PAINÉIS .................................................................................................................................................................. 132 E.12.4 SISTEMA HIDRÁULICO ..................................................................................................................................... 132 E.12.5 SISTEMA DE CONTROLE DAS PORTAS ......................................................................................................... 133 E.12.6 DESENHOS E DOCUMENTAÇÕES ................................................................................................................... 133 E.12.7 TESTES ................................................................................................................................................................... 134 E.12.8 TREINAMENTO DE OPERAÇÃO ...................................................................................................................... 135 E.12.9 INFRA ESTRUTURA ............................................................................................................................................ 135 E.13 GARANTIAS TÉCNICAS ........................................................................................................................................ 135 E.14 JUSTIFICATIVAS .................................................................................................................................................... 135 F - SISTEMA DE PORTA ELETROMECANICA AUTOMATIZADA ...................................................................... 136 F.1 OBJETIVO ................................................................................................................................................................... 136 F.2 GENERALIDADES..................................................................................................................................................... 136 F.2.1UNIDADES DE MEDIDA E IDIOMA ..................................................................................................................... 137 F.2.2 CONDIÇÕES AMBIENTES E DE SERVIÇO ....................................................................................................... 137 F.2.3 NORMAS APLICÁVEIS ......................................................................................................................................... 138 F.3 ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA ................................................................................................................................... 138 F.3.1 PROTEÇÃO DOS CIRCUITOS ............................................................................................................................. 139 F.3.2 CARACTERÍSTICAS DE CONSTRUÇÃO, FABRICAÇÃO E MONTAGEM ................................................. 139 F.4 DESCRIÇÃO DO SISTEMA ...................................................................................................................................... 140 F.4.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS .............................................................................................................................. 140 F.4.2 PORTAS COM ACIONAMENTO AUTOMATIZADO/MOVIMENTO LINEAR ............................................ 140 F.4.3 PORTA PIVOTANTE .............................................................................................................................................. 141 F.4.3.1 PORTAS ................................................................................................................................................................. 141 F.4.3.2 EIXO DE TRANSFERENCIA DE CURSO ......................................................................................................... 143 F.4.4 FUNCIONAMENTO ................................................................................................................................................ 143 F.4.4.1 MOVIMENTAÇÃO DA PORTA ......................................................................................................................... 143 F.4.4.2 CONTROLES DE ABERTURA E FECHAMENTO .......................................................................................... 143 F.4.4.3 ACIONAMENTO MANUAL................................................................................................................................ 145 F.5 DESENHOS E INFORMAÇÕES ............................................................................................................................... 147 F.6 TESTES ........................................................................................................................................................................ 147 F.7 TREINAMENTO DE OPERAÇÃO ........................................................................................................................... 148 F.8 GARANTIAS TÉCNICAS .......................................................................................................................................... 148 F.9 JUSTIFICATIVAS ...................................................................................................................................................... 148 G - SISTEMA SOFTWARE DE AUTOMAÇÃO, SUPERVISÃO E INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS ................. 149 G.1 SOFTWARE ................................................................................................................................................................ 149 G.2 SISTEMA OPERACIONAL ...................................................................................................................................... 149 G.3 SOFTWARE DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO ........................................................................................... 150 G.4 SOFTWARE DA INTERFACE DE OPERAÇÃO ................................................................................................... 150
  • 7. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 7 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA G.5 SOFTWARE DEDICADO ESPECÍFICO LOCAL ................................................................................................. 151 G.6 SOFTWARE DAS UNIDADES DE CONTROLE LOCAL (UCL) ......................................................................... 153 G.7 INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS ......................................................................................................... 154 G.7.1 SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA ..................................................................................................... 154 G.7.2 SISTEMA DE CONTROLE DE ACESSO DAS PORTAS DAS SALAS DE EQUIPAMENTOS, GALERIAS TÉCNICAS ......................................................................................................................................................................... 154 G.8 APRESENTAÇÃO DO SISTEMA ............................................................................................................................ 155 G.9 ACIONAMENTO DE PERIFÉRICOS ..................................................................................................................... 156 G.10 ACIONAMENTOS MANUAIS ............................................................................................................................... 156 G.11 ACIONAMENTOS AUTOMÁTICOS .................................................................................................................... 156 G.12 MONITORAMENTO DO SISTEMA ..................................................................................................................... 156 G.13 MÓDULO CLIENTE ............................................................................................................................................... 156 G.14 FUNÇÕES ................................................................................................................................................................. 157 G.15 ACIONAMENTO DE PERIFÉRICOS ................................................................................................................... 157 G.16 PROGRAMAÇÕES HORÁRIAS ........................................................................................................................... 157 G.17 RELATÓRIOS .......................................................................................................................................................... 157 G.18 MÓDULO ADMINISTRATIVO ............................................................................................................................. 158 G.19 MÓDULO SERVIDOR – OPERAÇÃO ................................................................................................................. 161 G.20 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................................................................... 165 H – CONSIDERAÇÕES GERAIS.................................................................................................................................... 166 H.1 GARANTIAS TÉCNICAS ......................................................................................................................................... 166 H.2 SERVIÇOS COMPLEMENTARES DE INSTALAÇÕES ..................................................................................... 166 H.3 GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA AVANÇADA DOS SISTEMAS ........................................................... 167 H.4 DETECTORES DE METAIS E RAIO X ................................................................................................................. 167 H.5 HABILITAÇÕES ........................................................................................................................................................ 167 H.5.1 HABILITAÇÃO TÉCNICA ................................................................................................................................... 167 H.5.1 HABILITAÇÃO JURÍDICA .................................................................................................................................. 168 H.5.1.1 REGULARIDADE FISCAL ................................................................................................................................ 169 H.6 INSTALAÇÕES DE SISTEMAS NÃO CONSIDERADAS NO PROJETO ......................................................... 169 H.7 ATUALIZAÇÕES DE SISTEMAS ........................................................................................................................... 170
  • 8. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 8 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA 1 INTRODUÇÃO O presente memorial refere-se à descrição do projeto de segurança eletrônica das instalações de automação e controle de portas e automação predial, cftv e sala de segurança para a Unidade Prisional Pavilhões D, E e F, no COMPLEXO PENITENCIÁRIO ANÍBAL BRUNO UNIDADE 3, da SECRETÁRIA EXECUTIVA DE RESSOCIALIZAÇÃO, que será reformado nas edificações existentes, situada à Avenida Liberdade KM 233 na cidade de Recife - PE. 2 OBJETIVO Este documento tem pôr objetivo complementar as informações constantes dos desenhos de projeto executivo, apresentando as descrições dos sistemas previstos, especificações, parâmetros de dimensionamento, normas técnicas correspondentes e a especificação dos produtos utilizados. 3 APRESENTAÇÃO O COMPLEXO PENITENCIÁRIO ANÍBAL BRUNO UNIDADE 3, está construído e utilizado por população carcerária habitando em diversos pavilhões, cumprindo suas penas. Atualmente o COMPLEXO PENITENCIÁRIO ANÍBAL BRUNO está dividido em 03 subunidades, com a finalidade de o ESTADO poder melhor controlar os internos e reduzir os riscos para controlar eventuais rebeliões. Para atender a política nacional de RESSOCIALIZAÇÃO e REABILITAÇÃO dos APENADOS, a SECRETÁRIA tem necessidade de obter em tempo real, o controle e a segurança, manter a disciplina, coibindo abusos e desvios de toda a natureza, que para a realidade atual e nas condições das unidades, fica impossibilitada de garantir qualquer controle intramuros. Com o objetivo de mudar radicalmente esta situação, este projeto busca na sua essência garantir para este COMPLEXO PENITENCIÁRIO uma nova realidade, e vir a tornar-se REFERÊNCIA NACIONAL como exemplo de UNIDADE PRISIONAL PENITENCIÁRIA DE SEGURANÇA MÁXIMA, pelos meios de controles e tecnologias projetadas. Este projeto pode ser implantado em módulos ou mesmo na sua integralidade, pois ele aproveita as estruturas de construção existente, sofrendo adaptações necessárias para atender ao aqui especificado.
  • 9. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 9 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA 4 DESCRIÇÃO DO PROJETO O complexo penitenciário compreende 03 pavilhões sendo denominados de Pavilhão “D”, “E”, “F” alem de outros aqui não considerados neste projeto que integram este complexo. Possui uma área total construída destes 03 (três) pavilhões aproximada de 1.480 m2, com as seguintes características: • 4.1 PAVILHÕES D / E / F (PD / PE / PF) - Pavimento Térreo (existente); - Saguão de acesso (existente); - Corredores e Celas (existente); - Cobertura (a edificar); - Áreas Técnicas (a instalar). • 4.2 PRÉDIO DA ADMINISTRAÇÃO (PA) - Pavimento Térreo (existente); - Portaria, Entrada de Veículos ( a construir); - Saguão de acesso (existente); - Salas da administração (existente); - Central de segurança (a construir); - Cobertura (existente). . • 4.3 ÁREAS EXTERNAS (PÁTIO DE SOL E MURADA) - Muradas (existente); - Guaritas (existente); - Alambrados (a construir); - Caixas de passagens (a construir); - Rede de envelopes (a construir); - Acessos aos Pavilhões D, E, F (a construir).
  • 10. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 10 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA A - NORMAS, INFRA-ESTRUTURA, SISTEMAS, DOCUMENTAÇÕES E CRITÉRIOS A.1 INSTITUIÇÕES E NORMAS A.1.1 INSTITUIÇÕES Para o desenvolvimento das soluções apresentadas, devem ser observadas as seguintes normas das instituições a seguir relacionadas: - TELEMAR – concessionária de telecomunicações - ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas - ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações - MINISTÉRIO DA JUSTIÇA – DEPEN - ANSI - American National Standards Institute; - ASA - American Standards Association; - ASTM -American Society for Testing and Materials; - DIN - Deutsche Industrie Normen; - EIA - Electronic Industries Association. - IEC - International Electrotechnical Commission; - IEEE - Institute of Electrical and Electronic Engineers; - NEC - National Electric Code; - NEMA - National Electrical Manufactures Association; Nota: E outras especificadas a cada unidade particular dos sistemas de utilidades.
  • 11. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 11 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA A.1.2 NORMAS TÉCNICAS COMPLEMENTARES Deverão ser seguidas as normas das instituições citadas no item A.5.1 deste documento e de caráter obrigatório as que seguem nesse item, conforme relacionadas abaixo: - NBR-5410: Instalações elétricas de baixa tensão; - NBR-5414: Execução de instalações elétricas de baixa tensão; - NBR-5419: Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas; - ANSI/TIA/EIA – 568 – B .1 (2001): Commercial Building Telecommunications Cabling Standard. Part. 1: General Requirements. Especifica um sistema genérico de cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais; - ANSI/TIA/EIA – 568 – B .2 (2001): Commercial Building Telecommunications Cabling Standard. Part. 2: Balanced Twisted-Pair Cabling Components. Especifica requisições mínimas para componentes de cabeamento em cobre de 100 Ohms (UTP e ScTP/FTP), categoria 5e; - ANSI/TIA/EIA – 568 – B.2-1 (2002): Transmission Performance Specifications for 4-Pair 100 ohms Category 6 Cabling, Especifica requisitos mínimos para componentes e sistemas de cabeamento em cobre de 100 OHMS (blindados e sem blindagem), categoria 6; - ANSI/TIA/EIA – 568 – B.3 (2000): Optical Fiber Cabling Components Standard.Especifica requisitos mínimos para componentes de cabeamento em fibra óptica; - ANSI/TIA/EIA – 569 – A (1998): Commercial Building Standard for Telecommunications Pathways and Spaces. Normatiza práticas de projeto e construção (em suporte a meios e equipamentos de telecomunicações) dentro de, e entre COMPLEXO PENITENCIÁRIO; - ANSI/TIA/EIA – 606 – A (2002): Administration Standard for the Telecommunications Infraestructure of Commercial Buildings. Apresenta um esquema uniforme de administração que é independente de aplicações e estabelece recomendações para as pessoas envolvidas em administração da Infra-estrutura de telecomunicações; - ANSI/TIA/EIA – 942 – A (2005): Padrão de Infra-estrutura de Telecomunicações para Centro de Dados. Esta norma visa assegurar a operabilidade de um CPD, garantindo maior segurança, redundância e um maior controle em manutenções e uma atualização on-line das documentações e das modificações efetuadas; - STD – 607-A (2002): Commercial Building Grounding (earthing) and Bonding Requirements’ for Telecommunications. Apresenta as práticas para aterramento e equipotencialização de terras da Infra-estrutura de telecomunicações e estabelece a conexão entre o sistema de aterramento do edifício e o de telecomunicações; - ABNT/NBR 14565 (2007): Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada. Incorpora critérios mínimos para elaboração de
  • 12. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 12 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA projetos de rede interna estruturada de telecomunicações, em edificações de uso comercial, independente do seu porte, aterramentos, administração e identificação. - Nota: Os casos não abordados serão definidos pela fiscalização, de maneira a manter o padrão de qualidade previsto para a obra em questão e, de acordo com as normas vigentes nacionais ou internacionais. As instalações elétricas devem ser executadas, de acordo com as normas apresentadas e, a fim de complementar as normas vigentes da ABNT deverão ser utilizadas as seguintes publicações: - NFPA - National Fire Protection Association; - IEC - International Electrical Commission. Os casos não abordados serão definidos pela fiscalização, de maneira a manter o padrão de qualidade previsto para a obra em questão e, de acordo com as normas vigentes nacionais ou internacionais. A.2 TERMINOLOGIA NBR-5473: Eletrotécnica e eletrônica - instalações de baixa tensão. A.3 SIMBOLOGIAS NBR-5446: Símbolos de relacionamento usados na confecção de esquemas. NBR-5259: Símbolos gráficos de eletricidade - instrumentos indicadores. A.4 UNIDADES DE MEDIDA E IDIOMA As unidades de medida do sistema métrico decimal devem ser usadas para todas as referências do projeto e tem inclusive descrição técnica, especificação, desenhos e quaisquer documentos ou dados adicionais. O idioma oficial padrão de todos os documentos é o Português (Brasil). Toda correspondência, folhetos, livros de instrução e relatórios emitidos devem ser sempre redigidos em português ou traduzidos por tradutor juramentado, utilizando unidades do sistema métrico decimal. A.5 SISTEMAS PROPOSTOS 1. Sistema de voz sobre IP via Câmeras; 2. Sistema de Automação e Controle de Porta; 3. Sistema de circuito fechado de televisão (CFTV); 4. Sistema de Automação Predial; 5. Sistema de Controle de acesso.
  • 13. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 13 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA A.6 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Para o desenvolvimento dos projetos de instalações devem ser utilizados os seguintes documentos de referência: MC- 2000-760-CONSULTEK-001_00 / MEMÓRIA DE CALCÚLO LI-2000-760-CONSULTEK-001_00 / LISTA DE MATERIAIS LD-2000-760-CONSULTEK-001_00 / LISTA DE DOCUMENTOS LP-2000-760-CONSULTEK-001_00 / LISTA DE PONTOS DE AUTOMAÇÃO DE-2000-760-CONSULTEK-001_00 / SISTEMA DE SEGURANÇA E AUTOMAÇÃO - IMPLANTAÇÃO DE-2000-760-CONSULTEK-002_00 / ARQUITETURA DE SISTEMAS DE CFTV E AUTOMAÇÃO DE-2000-760-CONSULTEK-003_00 / ARQUITETURA DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO DE-2000-760-CONSULTEK-004_00 / PLANTA BAIXA DO PAVILHÃO “F” - TERREO DE-2000-760-CONSULTEK-005_00 / PLANTA BAIXA DO PAVILHÃO “F” - GALERIA TÉCNICA DE-2000-760-CONSULTEK-006_00 / CADERNO DE DETALHES DE-200-760-CONSULTEK-007_00 / DIAGRAMA DE BLOCOS DO SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO A.7 CRITÉRIOS GERAIS DE EXECUÇÃO A.7.1 DISPOSIÇÕES GERAIS Por ser um COMPLEXO PENITENCIÁRIO com a parte estrutural existente, as contratadas deverão no mínimo seguir as seguintes orientações abaixo descritas. São elas: A.7.1.1 Para elaboração da proposta, deve-se visitar o local e tomar conhecimento e confirmação de tudo o que existe e sua interferência com o novo projeto; Solicitar esclarecimento sobre o projeto sempre oficialmente seguindo orientação do Edital de Licitação. A.7.1.2 Aceita e concorda que os serviços objeto dos documentos contratuais, deverão ser completados em todos os seus detalhes, ainda que cada item necessariamente envolvido não seja especificamente mencionado; A.7.1.3 Não deve prevalecer-se de qualquer erro involuntário, ou de qualquer omissão eventualmente existente para eximir-se de suas responsabilidades; A.7.1.4 Obriga-se a satisfazer todos os requisitos constantes dos desenhos e das especificações; A.7.1.5 No caso de erros ou discrepâncias, as especificações deverão prevalecer sobre os desenhos, devendo o fato de qualquer modo ser comunicado a fiscalização; A.7.1.6 Se no contrato constarem condições especiais e especificações gerais, estas condições deverão prevalecer sobre as plantas e especificações gerais, quando existirem discrepâncias entre as mesmas;
  • 14. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 14 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA A.7.1.7 Todos os adornos, melhoramentos, etc, indicados nos desenhos ou nos detalhes ou parcialmente desenhados para qualquer área ou local em particular, deverão ser considerados para áreas ou locais semelhantes, a não ser que haja indicação ou anotação em contrário; A.7.1.8 Igualmente, se com relação a quaisquer outras partes dos serviços, apenas uma parte estiver desenhada ou detalhada e assim deverá ser considerado, para continuar através de todas as áreas locais semelhantes, a menos que indicado ou anotado diferentemente; A.7.1.9 Para os serviços de execução das instalações constantes do projeto e descrito nos respectivos memoriais, a contratada se obriga a seguir as normas oficiais vigentes, bem como as práticas usuais consagradas para uma perfeita execução dos serviços; A.7.1.10 Será necessário, manter contato com as repartições competentes, a fim de obter as necessárias aprovações dos serviços a serem executados, bem como fazer os pedidos de ligações e inspeções; A.7.1.11 Os materiais a serem empregados nesta obra serão novos e comprovadamente de primeira qualidade; A.7.1.12 Os empregos dos materiais na obra, pela contratada, só serão aceitos após apresentação e aprovação dos mesmos pela fiscalização; A.7.1.13 Os materiais que chegarem à obra, devem além de todas as checagens estipuladas, ser comparados com as amostras aprovadas; A.7.1.14 Os materiais que se encontrarem na obra e já aprovados pela fiscalização, devem ser guardados e conservados cuidadosamente até a conclusão da obra; A.7.1.15 Os materiais não aprovados pela fiscalização, devem ser retirados da obra pela contratada em um prazo máximo de 72 horas. É proibida a permanência dos materiais não aprovados no recinto da obra. A.7.2 CRITÉRIOS DE SIMILARIDADE A seguir, estipulamos os critérios de similaridade que pautam, caso seja necessário, a eventual substituição de algumas das especificações deste memorial. A mudança somente ocorrerá após aprovação da fiscalização e a solicitação devidamente documentada. Os critérios para nortear a similaridade ou analogia são: A.7.2.1 Dois ou mais materiais ou equipamentos, quando apresentarem idêntica função construtiva e mesmas características de serviço, da especificação, serão considerados similar com equivalência técnica; A.7.2.2 Se apresentarem a mesma função construtiva e divergirem nas características de serviço desta especificação será considerado similar parcial com equivalência técnica; A.7.2.3 A similaridade quando existir poderá ser feita sem haver compensação financeira para as
  • 15. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 15 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA partes; A.7.2.4 Na similaridade parcial, a substituição se for feita, será mediante compensação financeira para uma das partes como relacionado em contrato; A.7.2.5 A fiscalização após análise registrará no documento da obra o tipo de similaridade solicitada; A.7.2.6 A contratada poderá a qualquer momento requerer a similaridade, porém não será admitido que esta consulta sirva de pretexto para qualquer atraso no andamento dos trabalhos. A.7.3 ENSAIOS, TESTES E AVERIGUAÇÕES Os testes de aceitação, aqui especificados, serão definidos como testes de inspeção, requeridos para determinar quando o equipamento poderá ser energizado para os testes operacionais finais e verificação do sistema elétrico. A aceitação final dependerá das características de desempenho, determinadas por estes testes, além de operacionais, para indicar que os equipamentos e as instalações, executarem as funções para as quais devem ser projetados. Estes testes se destinam a verificar que a mão de obra ou os métodos e materiais empregados na instalação do equipamento em referência e a instalação elétrica, estejam de acordo com as normas IEE, IPCE, NBR-5410 e com a NEC - National Electric Code e principalmente, de acordo com: • Especificações de serviços elétricos do projeto; • Instruções do fabricante; • Exigências do proprietário; • Item 7 da norma NBR-5410. A.8.73.1 A Contratada será responsável por todos os testes. Os testes deverão ser executados somente por pessoas qualificadas e com experiência no tipo de teste; A.7.3.2 Todos os materiais de testes de inspeção, com completa informação de todas as leituras tomadas, deverão ser incluídos num relatório para cada equipamento e sistema testado; A.7.3.3 Todos os relatórios de testes devem ser preparados pela Contratada, assinados por pessoa acompanhante, autorizado e aprovado pelo engenheiro da fiscalização. Nenhum teste deverá ser feito sem a sua presença; A.7.3.4 No mínimo, 2 (duas) cópias dos relatórios devidamente assinadas pelos executores e fiscalização dos testes devem ser fornecidas à fiscalização, no máximo 5 (cinco) dias após o término de cada teste; A.7.3.5 A Contratada deverá fornecer todos os equipamentos de testes necessários e, será responsável pela inspeção desses equipamentos e qualquer outro trabalho preliminar, na preparação para os testes de aceitação;
  • 16. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 16 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA A.7.3.6 A Contratada será responsável pela limpeza, aspecto e facilidade de acesso ou manuseio de equipamento, antes do teste; A.7.3.7 Os representantes do fabricante deverão ser informados de todos os resultados dos testes; A.7.3.8 Os testes, ensaios e qualquer outro procedimento só serão liberados quando a apresentação do certificado de credenciamento for entregue com antecipação. Poderá ser aceito casos onde a entrega do certificado de credenciamento seja junto com o teste ou exame realizado em equipamentos; A.7.3.9 Serão somente aceitos os testes elaborados em laboratórios devidamente credenciados pelo Instituto Nacional de Metrologia (INMETRO); A.7.3.10 Caberá ao contratado apresentar os “certificados de credenciamento” atualizados para a fiscalização. A.8 ALTERAÇÕES DO PROJETO E "AS BUILT" O projeto, acima citado, só poderá ser modificado e ou acrescido, a qualquer tempo, a critério exclusivo da Contratante que de acordo com a Integradora, fixará as implicações e acertos decorrentes visando a boa continuidade da obra. Sendo que as correções de todo o projeto em desenhos copiativos, serão de responsabilidade da Integradora.
  • 17. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 17 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA B - INFRA–ESTRUTURA PARA OS PROJETOS DE CFTV, AUTOMAÇÃO E CONTROLE DE ACESSO B.1 REDE DE TELECOMUNICAÇÕES B.1.1 PREMISSAS DE CABEAMENTO ESTRUTURADO B.1.1.1 GENERALIDADES Onde houver interligações de equipamentos de CFTV e Automação, essas interligações devem ser feitas através de um sistema de cabeamento estruturado para facilitar as conexões entre painéis de distribuição de cabos aos equipamentos, sendo esses equipamentos: câmeras, servidores, switches, interfaces, controladoras, IHMs, roteadores, modens, leitoras biometricas e outros componentes necessários para o perfeito funcionamento dos sistemas envolvidos. A contratada deve atender as premissas de cabeamento estruturado em todas as suas particularidades e normas, sendo essas “obrigatórias” para as instalações de painéis para distribuições de cabos (Patch Panels), tomadas de telecomunicações, Patch Cables e todas as conexões físicas que forem necessárias para o perfeito funcionamento dos sistemas. Atender todas as requisições das normas para a instalação de uma infra-estrutura adequada para o sistema de cabeamento estruturado. Deve-se entender que os sistemas aqui descritos neste caderno técnico, atuam com tecnologia de comunicação TCP/IP, principalmente o sistema de CFTV, composto totalmente em plataforma de vídeo IP em alta definição, essa tecnologia conhecemos como IPTV. Conforme compreendemos a tecnologia de CFTV especificada neste documento, entendemos também a necessidade de implementar uma rede de cabeamento estruturado de alto padrão para suportar a demanda de pacotes de vídeos envolvidos neste projeto. B.1.1.2 CARACTERISTICAS DO SISTEMA DE CABEAMENTO O sistema de telecomunicações possui dois tipos de componentes: passivo e o ativo. O componente passivo é representado pelo conjunto de elementos responsáveis pelo transporte de dados, voz,imagens e comando, através de um meio físico, e é composto pelos cabos, patch panels, tomadas RJ45, blocos IDC, acessórios de cabeamento e infra-estrutura. O componente ativo por sua vez compreende os dispositivos eletrônicos, suas tecnologias e a topologia envolvida na transmissão de dados, voz, vídeo e outros sinais entre os usuários do Controle e Supervisão deste Complexo.
  • 18. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 18 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA Um sistema de cabeamento estruturado consiste de um conjunto de produtos de conectividade empregado de acordo com regras específicas de engenharia, cujas características principais são: • Arquitetura aberta; • Meios de transmissão e disposição física padronizados; • Aderência a padrões internacionais; • Projeto e instalação sistematizados. Esse sistema integra diversos meios de transmissão (cabos metálicos, fibra óptica, rádio, etc.) que suportam múltiplas aplicações incluindo voz, vídeo, dados, sinalização e controle. O conjunto de especificações garante uma implantação modular com capacidade de expansão programada. Os produtos utilizados deverão assegurar a conectividade máxima para os dispositivos de rede existentes e futuros, assegurando a esta infra-estrutura a evolução para as tecnologias emergentes. A topologia empregada facilita a identificação e recuperação de falhas e o crescimento de portas de usuários. B.1.1.3 SALA DE TELECOMUNICAÇÕES (SEGURANÇA E DE CONTROLE) A sala de Telecomunicações é o local onde estarão os equipamentos de telecomunicações. Ela tem a finalidade de realizar as funções de entroncamento, roteamento e comutação. Nessa sala, portanto, os equipamentos de LAN e distribuição de voz, vídeo, imagens e controle estarão montados e em operação. É uma área onde acontece a concentração do tráfego de todos os dados.A sala de equipamentos recebe ainda as conexões externas (fibras ópticas, cabos de pares metálicos) vindas de outras salas de Telecomunicações (Pavilhões “D”, “E”,”F”) e das estações de trabalho. B.1.1.4 BACKBONE DE VOZ Para a interligação da sala de telecomunicações do prédio da ADMINISTRAÇÃO ao DG principal do Presídio ANÍBAL BRUNO (sala da central telefônica), deve ser construído um envelope de concreto contendo 4 eletrodutos de aço galvanizado de 4”, esse deve seguir até a uma caixa externa ao Presídio e a partir dela será utilizada a infra-estrutura existente da concessionária de telefonia do estado de Pernambuco.
  • 19. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 19 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA B.1.1.5 CABEAMENTO HORIZONTAL O cabeamento horizontal será o responsável pela conexão de postos de trabalho, interligações de câmeras, controladoras e outros elementos necessários para as conexões, com os ativos e passivos da rede, através dos quais serão providas todas as aplicações de voz, dados, imagens e controle dos prédios. Para as conexões de equipamentos e postos de trabalho, devem ser adotados 4 tipos de tomadas com as seguintes características: TM1 – um conector RJ 45 fêmea. CAT6 (embutida ou aparente na parede); TM2 – dois conectores RJ 45 fêmea. CAT6 (embutida ou aparente no piso ou na parede); TM3 – três conectores RJ 45 fêmea. CAT6 (embutida ou aparente no piso ou na parede); CPE – caixa de tomadas para piso elevado com três conectores RJ 45 fêmea. CAT6 (embutida na placa de piso elevado); A distribuição horizontal será feita por três maneiras distintas, sendo as seguintes: Para as tomadas do tipo TM1 sempre serão utilizados eletrodutos e eletrocalhas, desde o posto de trabalho até o rack de telecomunicações de forma aparente ou embutida de acordo com a característica de cada tomada; Para as tomadas do tipo TM2 e TM3 serão distribuídas por eletrocalhas partindo do rack de telecomunicações que caminha pela laje, derivando desta para tomadas, através de eletrodutos de forma aparente ou embutida. B.2 DESCRIÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO A meta do relativo Projeto executivo é a Implantação de um Sistema de Vídeo Vigilância Inteligente com transmissão tipo IP no Pavilhão “F” e para o prédio administrativo, pátio, perímetros e prevendo infra-estrutura para os demais complexos do Presídio Aníbal Bruno, através de uma rede de fibras ópticas e equipamentos de conectividades e seus componentes passivos. B.2.1 INFRA- ESTRUTURA PARA OS SISTEMAS O projeto de infra-estrura para a rede de cabos ópticos, deve seguir todos os parâmetros das normas técnicas descritas no item (A.1.2), respeitando todos os requisitos das normas seguintes ao item, sendo obrigatória a apresentação de relatórios técnicos da certificação de todos os links envolvidos no projeto.
  • 20. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 20 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA B.2.2 CABOS ÓPTICOS REDE EXTERNA – PERÍMETRO DE RESTRIÇÃO (MURADAS) Para a interligação das câmeras externas locadas nas muradas, o projeto prevê topologia em anel para os links ópticos, sendo utilizados dois cabos ópticos de 44 fibras monomodo. Desta forma asseguramos a redundância do sistema no caso de sabotagem ou acidentes que possam comprometer um dos cabos, garantindo o funcionamento do sistema. B.2.3 LINK PRIMÁRIO A redundância dos cabos se dará por encaminhamentos opostos, sendo um cabo (cabo primário 02), entendido como link principal. Esse cabo parte da sala de segurança, localizada no Prédio administrativo, protegido em envelope de concreto, chegando a caixa de passagem CPE-01, desta caixa deriva-se para a caixa de passagem de conexão CPC-01, instalada e fixada na murada de restrição. Apartir da CPC-01 o cabo segue em direção a câmera CF-01, seguindo e contornando todo o perímetro das muradas até chegar à câmera CF-18, conforme apresentado no desenho executivo, DE-2000-760-CONSULTEK-001_00. B.2.4 LINK SECUNDÁRIO O cabo de redundância (cabo 02 secundário), sendo esse entendido como link secundário, o cabo parte da sala de segurança, localizada no Prédio administrativo, protegido em envelope de concreto, chegando a caixa de passagem CPE-01, desta caixa o cabo deriva-se para a caixa de passagem de conexão CPC-01, instalada e fixada na murada de restrição. Apartir da CPC-01 o cabo segue em direção a câmera CF-18, contornando todo o perímetro das muradas até chegar à câmera CF-01, encaminhamento oposto ao link primário, conforme apresentado no desenho executivo, DE-2000-760-CONSULTEK-001_00. Nota: A redundância também será feita através de distribuidores ópticos (Backbones ópticos) que estão localizados na sala de segurança, sendo um distribuidor geral para o link principal e outro distribuidor geral para o link secundário, conforme apresentado na arquitetura de sistemas, desenho DE-2000-760-CONSULTEK-002_00. B.2.5 CABOS ÓPTICOS - PAVILHÕES “D”, “E”, “F” B.2.5.1 INTERLIGAÇÕES COM A SALA DE SEGURANÇA O projeto define as interligações ópticas para o sistema de CFTV nos blocos “D”, “E”, “F”, com o objetivo de atender as câmeras á serem instaladas nos pavilhões. O conceito do projeto prevê, 2
  • 21. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 21 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA links ópticos para cada pavilhão, um principal e outro redundante, encaminhados por trajetórias opostas. A solução define uma topologia em anel para os links ópticos, empregando dois cabos ópticos de 4 fibras monomodo para cada Pavilhão. Desta forma asseguramos a redundância do sistema no caso de sabotagem ou acidentes que possam comprometer o funcionamento do sistema. B.2.6 PAVILHÕES “F” e PAVILHÃO “D” B.2.6.1 LINK PRIMÁRIO Encaminhamento do link primário (cabo primário 01), o cabo deve partir da sala de segurança, localizada no Prédio administrativo, protegido em envelope de concreto, chegando até a caixa de passagem CPE-01, desta caixa o cabo segue para a caixa de passagem de conexão CPC-01, instalada e fixada na murada de restrição. Apartir da CPC-01 o cabo segue em direção a caixa de passagem CP-02 percorrendo todo o trajeto da infra-estrutura (eletrodutos e caixas de passagens) até a caixa de passagem CPE-02. Na caixa de passagem CPE-02 o cabo deve ser seccionado em dois novos cabos de 2XFO, utilizando uma caixa de emenda óptica pressurizada. Apartir dessa caixa de emenda devem seguir os cabos de 2XFO, um dos cabos segue da CPE- 02, e deve continuar pelo envelopamento até a sala de equipamentos do pavilhão “F”. E outro cabo de 2XFO, deve prosseguir apartir da caixa de emenda até a caixa de passagem CPE-03, desta caixa o cabo deve continuar pelo envelope de concreto até chegar à sala de equipamentos do pavilhão “D”. B.2.6.2 LINK SECUNDÁRIO Para o encaminhamento do link secundário (cabo secundário 01), esse cabo deve partir da sala de segurança, localizada no Prédio administrativo, protegido em envelope de concreto, chegando até a caixa de passagem CPE-01, desta caixa o cabo segue para a caixa de passagem de conexão CPC-01, instalada e fixada na murada de restrição. Apartir da CPC-01 o cabo segue em direção a caixa de passagem CP-56, percorrendo todo o trajeto da infra-estrutura (eletrodutos e caixas de passagens) até a caixa de passagem CPE-03. Na caixa de passagem CPE-03 o cabo deve ser seccionado, utilizando uma caixa de emenda óptica pressurizada. Na caixa de passagem CPE-03 o cabo deve ser seccionado em dois novos cabos de 2XFO, utilizando uma caixa de emenda óptica pressurizada. Apartir dessa caixa de emenda devem seguir os cabos de 2XFO, um dos cabos segue da CPE- 03, e deve continuar pelo envelopamento até a sala de equipamentos do pavilhão “D”.
  • 22. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 22 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA E outro cabo de 2XFO, deve prosseguir a partir da caixa de emenda até a caixa de passagem CPE-02, desta caixa o cabo deve continuar pelo envelope de concreto até chegar à sala de equipamentos do pavilhão “F”. B.2.7 PAVILHÃO “E” B.2.7.1 LINK PRIMÁRIO - INTERLIGAÇÃO ENTRE PAVILHÃO “F” E PAVILHÃO “E” O encaminhamento do link primário (cabo primário), o cabo óptico 2XFO, deve partir da sala de equipamentos do pavilhão “F”, protegido em envelope de concreto e por eletrodutos de aço, chegando até à sala de equipamentos do pavilhão “E”, conforme apresentados nos desenhos DE- 2000-760-CONSULTEK-001_00 e desenho DE-2000-760-CONSULTEK-002_00. B.2.7.2 LINK SECUNDÁRIO - INTERLIGAÇÃO ENTRE PAVILHÃO “F” E PAVILHÃO “E” O encaminhamento do link secundário (cabo secundário), o cabo óptico 2XFO, deve partir da sala de equipamentos do pavilhão “F”, protegido em envelope de concreto e por eletrodutos de aço, chegando até à sala de equipamentos do pavilhão “E”, conforme apresentados nos desenhos DE- 2000-760-CONSULTEK-001_00 e desenho DE-2000-760-CONSULTEK-002_00. B.2.7.3 LINK PRIMÁRIO - INTERLIGAÇÃO ENTRE PAVILHÃO “D” E PAVILHÃO “E” O encaminhamento do link primário (cabo primário), o cabo óptico 2XFO, deve partir da sala de equipamentos do pavilhão “D”, protegido em envelope de concreto e por eletrodutos de aço, chegando até à sala de equipamentos do pavilhão “E”, conforme apresentados nos desenhos DE- 2000-760-CONSULTEK-001_00 e desenho DE-2000-760-CONSULTEK-002_00. B.2.7.4 LINK SECUNDÁRIO - INTERLIGAÇÃO ENTRE PAVILHÃO “D” E PAVILHÃO “E” O encaminhamento do link Secundário (cabo secundário), o cabo óptico 2XFO, deve partir da sala de equipamentos do pavilhão “D”, protegido em envelope de concreto e por eletrodutos de aço, chegando até à sala de equipamentos do pavilhão “E”, conforme apresentados nos desenhos DE- 2000-760-CONSULTEK-001_00 e desenho DE-2000-760-CONSULTEK-002_00. B.2.8 SISTEMA REDE SEM FIO PONTO A PONTO PARA SEGURANÇA PÚBLICA NA FREQUÊNCIA 4.9 GHZ O projeto prevê redundância por meio de rádio enlace, para os sistemas de CFTV e Automação, tendo como objetivo garantir a funcionalidade dos sistemas no caso de falha da rede óptica. Esta
  • 23. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 23 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA prevista uma base de rádio enlace no prédio administrativo com 6 canais de dados. Para os pavilhões “D”, “E”, “F”, estão previstos um enlace de rádio para cada pavilhão, interligados ao prédio da Administração. B2.9 ESPECIFICAÇÃO DO RÁDIO ENLACE ODU: Unidade Externa com Antena Integrada de ganho mínimo de 19 dBi e máxima de 25 dBi, com abertura de feixe de 9° Deverá também apresent ar possibilidade de trabalhar com antena . externa de polarização dupla. Deverá prover potência de saída na faixa de 18 dBm a 25 dBm, ajustáveis. IDU: A unidade indoor deverá possuir no mínimo 01 (uma) porta Ethernet RJ45, possibilitando expansão opcional a até 02 (duas) portas Ethernet RJ45 para dados e 01 (uma) porta RJ45 para dados e alimentação elétrica da ODU. Deverá possuir também entrada para alimentação 110V- 240V (VAC), 50-60Hz, 1.5A. • ODU e IDU deverão ser conectados entre si por cabos Ethernet Cat5e do tipo STP (blindado, para uso externo), suportando distância máxima de 100 m. entre estas unidades. • Deverá operar na faixa de freqüência entre 4.950 a 4.980 GHz. • Deverá suportar tecnologia de duplexação TDD. • Modulação adaptativa: BPSK, QPSK, 16QAM, 64QAM. • Atender todas as exigências dos padrões G.703, G.826, G.823, G.824. • Suportar seleção automática de canais. • O Equipamento deverá suportar gerenciamento através de protocolos “SNMP-Based e Telnet”. • BER < 1x 10-11. • Suportar modo simples, diversidade e MIMO. • Suporte a TDM e IP/Ethernet no mesmo link (equipamento). • Latência mínima de 3msec para Ethernet. • Latência mínima de 8msec para TDM e 3 msec para Ethernet. • Suportar VLAN de forma a separar o tráfego de dados do gerenciamento. • Suportar sistema de indicação de falha. • Possuir segurança por no mínimo 02 níveis de senha. • Criptografia AES-128. O sistema não poderá permitir desabilitar a criptografia. • A IDU deverá suportar fonte de alimentação que trabalhe entre 100-240VAC com detecção automática para tensão de entrada.
  • 24. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 24 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA • O rádio deve ter baixo consumo de energia (menor ou igual a 35W para IDU+ODU). • Possuir mecanismo de empilhamento e sincronismo da base de tempo dos frames TDD, permitindo a instalação de vários enlaces em um mesmo site sem a necessidade de espaçamento entre antenas e não necessite de banda de guarda entre canais adjacentes. • Deverá ser fornecido cabo para sincronização dos rádios com conector RJ45. • Deverá prover pontos de aterramentos independentes para IDU e ODU. • A ODU deverá suportar alimentação via POE de -48 VDC de acordo com o padrão 802.3af. • Suportar transmissão de dados Ethernet de no mínimo 6,5 Mbps de throughput agregado podendo ser configurado para chegar a 100 Mbps Full Duplex assimétrico. • O rádio deve operar nas seguintes larguras de banda: 10, 20 e 40 MHz. • O rádio deve operar para distâncias de até 120Km. • O IDU deverá apresentar proteção do tipo “ESD” • O ODU deverá possuir supressor de surto interno. • O equipamento Rádio deverá suportar “VLAN” nos padrões 802.1p e Q • O Equipamento deverá operar na condição de linha de visada obstruída (NLOS) para ambientes urbanos. • O equipamento deverá suportar as condições de “Jitter” e “Wander” conforme recomendações G.823 e G.824 • O Equipamento deverá possuir certificado de homologação válido junto à ANATEL. • O Equipamento deverá suportar software de monitoramento • O equipamento deverá suportar atualização de software remoto • Quando o equipamento rádio perder sua conexão com a ponta remota, as portas de dados “Ethernet” deverão assumir a condição sem tráfego (“Down”) • O equipamento deverá suportar “VLAN” no sistema de gerência • O Equipamento deverá suportar alimentação opcional DC nas faixas de -48 VDC e -24 VDC. • O Equipamento deverá suportar trabalhar na configuração de anel. • O Equipamento deverá prover suporte a seleção automática de canais. • O equipamento deverá suportar quadros (“Frames”) de até 2048 Bytes • O Equipamento deverá suportar QoS. • O Equipamento deverá possuir internamente a função de análise de espectro. A empresa contratada devera fazer a instalação de todos os equipamentos de radio fornecidos; Deverão ser fornecidos todos os acessórios e insumos de instalação, tais como: rack, conectores, rabichos, cabos diversos, abraçadeiras, parafusos e outros;
  • 25. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 25 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA Deverão ser adaptados na caixa de equipamentos e rack, de forma a ter organização, robustez e boas condições de funcionamento em ambiente externo. Operar na faixa de Freqüência da Banda: 4.940 – 4.990 GHz seguindo o Regulamento de Radiocomunicações da União Internacional de Telecomunicações – UIT e compatíveis com a Resolução no 494 de 24 de março de 2008 da ANATEL para a faixa de 4.940 a 4.990 GHz. AIRMUX 400 – RAD B.2.10 BACKBONE DE DADOS (CORE DE REDE) B.2.10.1 REDUNDÂNCIA ATIVA O sistema também prevê redundância para o core da rede de CFTV e automação, o projeto não separa por meios físicos as redes de automação e CFTV, por entender que a separação se dará pelas camadas de enlaces da rede lógica e por Vlan especificas para a separação dos tráfegos de dados. A proposta é para uma tecnologia de rede com largura de banda suficiente para suportar volumes de alta velocidade de tráfego, atendendo com precisão às necessidades atuais e futuras, oferecendo facilidade quando da necessidade de migração para outras tecnologias e quando da necessidade de expansão da rede. A implantação do core de rede (Backbone de dados) vem proporcionar o aproveitamento dos benefícios de uma rede de alta velocidade, dando aos usuários maior rapidez na utilização das aplicações e segurança das informações da rede. Esse backbone deve operar em modo de redundância e balanceamento de carga através de módulos IRF que dobra sua velocidade de conexão e largura de banda, assegurando assim maior segurança e confiabilidade para os
  • 26. NO REV. CADERNO TÉCNICO CD-2000-760-CONSULTEK-001_00 0 AREA: COMPLEXO ANIBAL BRUNO UNIDADE 3 FOLHA: 26 DE 170 TÍTULO: CADERNO TÉCNICO DO SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA sistemas, assim estabelecendo um conceito único de core de rede, dividindo o trafego da rede em iguais proporções. Desta forma cada equipamento operará com 50% de sua capacidade, no caso de falha de um equipamento, o outro automaticamente assume o sistema com sua capacidade total. Todos os Backbones secundários que estarão locados nos pavilhões “D”, “E”, “F” (Switches departamentais – cabeça de pilha) devem ser conectados ao backbone principal, localizados na sala de segurança do prédio administrativo, através de cabos ópticos monomodo a 10GIGABIT Ethernet por segundo, Garantindo a velocidade e qualidades das imagens do sistema de CFTV e a confiabilidade dos comandos do sistema de automação. Assim prevendo um ótimo desempenho de todas as aplicações dos sistemas envolvidos. Dentre as necessidades devem ser considerados ainda: • Fornecimento de equipamentos switches para a rede Core (CFTV/Automação), Distribuição e Borda para interligação de dispositivos IP como desktops, câmeras e sistemas de automação e controle; • Fornecimento de uma solução de Previsão de Telefonia IP para comunicação de voz para os funcionários do presídio; • Fornecimento de Firewalls para proteção da rede interna do presídio e os acessos externos (WAN/Internet; • Fornecimento de dispositivos conversores de mídia com objetivo de integrar interfaces 10/100/1000BASE-T (RJ-45) com interfaces de fibra óptica multímodo 1000BASE-LX e ativar as câmeras IP na rede do presídio; • Fornecimento de um sistema de gerenciamento para os ativos rede de dados IP a serem fornecidos nesta solução de R&S e Previsão de Telefonia IP; • Serviço de Instalação e Configuração para todos os elementos componentes nestas soluções. B.2.10.2 ARQUITETURA Nesta solução esta sendo considerada especificação de tecnologia para transmissão de dados em alta velocidade a ampla largura de banda. Estamos considerando especificações de switches para toda a rede R&S, com previsão para a solução de previsão de Telefonia IP, Firewalls, e os conversores serão utilizados switches HP E4210 por causa dos dois pares de fibra que cada Câmera IP irá utilizar. Nos itens abaixo, segue a topologia e os equipamentos a serem utilizados na solução adotada: