AULA 1 | Histórico | Minom Pinho | O momento político, cultural e econômico atuas, suas tendências e oportunidades, em contraposição ao cenário vigente no momento de criação e desenvolvimento da Lei Rouanet.
Polêmica, combatida por alguns, defendida por outros, a Lei Rouanet é o mais importante mecanismo de financiamento à cultura do país. Despeja mais de um bilhão de reais todos os anos no mercado cultural. Apesar de muito concentrada, faz movimentar cerca de 150 mil empresas culturais no Brasil, segundo dados do Ministério da Cultura. Isso faz com que se torne o motor para o desenvolvimento de negócios criativos e impulsione a produção cultural, sobretudo aquelas mais afeitas a parcerias com o universo corporativo.
O curso Lei Rouanet não quer discutir as possíveis disfunções e problemas do mecanismo em uma perspectiva de política pública. Quer apresentar o mecanismo como oportunidade de negócios, apresentando sua funcionalidade para produtores e profissionais de cultura a utilizarem da melhor maneira possível, ampliando suas possibilidades de atuação em favor do setor cultural brasileiro.
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Histórico da Lei Rouanet e da cultura brasileira
1. Curso: Jornada Lei Rouanet - janeiro de 2014
AULA 1 | Histórico | Minom Pinho | O momento político, cultural e econômico
atuas, suas tendências e oportunidades, em contraposição ao cenário vigente no
momento de criação e desenvolvimento da Lei Rouanet.
2. cultura
cul.tu.ra
sf (lat cultura) 1 Ação, efeito, arte ou maneira de cultivar a terra ou certas
plantas. 2 Terreno cultivado. 3 Biol Propagação de microrganismos ou cultivação
de tecido vivo em um meio nutritivo preparado. 4 Biol Produto de tal cultivação. 5
Biol O meio junto com o material cultivado. 6 Utilização industrial de certas
produções naturais. 7 Aplicação do espírito a uma coisa; estudo. 8
Desenvolvimento que, por cuidados assíduos, se dá às faculdades naturais. 9
Desenvolvimento intelectual. 10 Adiantamento, civilização. 11 Apuro, esmero,
elegância. 12 V culteranismo. 13 Sociol Sistema de idéias, conhecimentos,
técnicas e artefatos, de padrões de comportamento e atitudes que caracteriza
uma determinada sociedade. 14 Antrop Estado ou estágio do desenvolvimento
cultural de um povo ou período, caracterizado pelo conjunto das obras,
instalações e objetos criados pelo homem desse povo ou período; conteúdo
social. 15 Arqueol Conjunto de remanescentes recorrentes, como artefatos, tipos
de casas, métodos de sepultamento e outros testemunhos de um modo de vida
que diferenciam um grupo de sítios arqueológicos.
3. criatividade
A criatividade é a faculdade/habilidade de criar ou o potencial criativo. Consiste em
encontrar métodos ou objectos para executar tarefas de uma maneira nova ou
diferente do habitual, com a intenção de satisfazer um propósito. A criatividade
permite cumprir os desejos de forma mais rápida, fácil, eficiente ou económica.
À criação de novas ideias e conceitos também se dá o nome de inventividade,
pensamento original, pensamento divergente ou imaginação construtiva. Trata-se
de conceitos que implicam o ato de inventar algo novo, a capacidade de encontrar
soluções originais e a vontade de mudar o mundo.
Com base em diversos ramos e disciplinas, a ciência tem vindo a estudar a
criatividade, em busca de objetivos e termos lógicos precisos. A inventividade pode
ser considerada do ponto de vista técnico, como um processo, como uma
característica da personalidade ou como um produto.
Para a psicologia, o pensamento divergente é uma atividade contida pela
imaginação, que consiste em realizar algo novo ou de forma diferente. Muitos
especialistas têm analisado a relação entre a criatividade e a inteligência.
Para a sociologia, no que lhe diz respeito, a imaginação construtiva surge a partir da
intervenção de três variáveis: o campo (os grupos sociais), o domínio(a área ou a
disciplina) e o indivíduo. Isto significa que uma pessoa realiza transformações num
domínio, que são avaliadas pelos grupos sociais.
4. A CULTURA DE CADA UM, A CULTURA DE TODOS
História, memória e legado
A história pessoal x história coletiva
Os empreendimentos expressam a cultura de cada um(ou de um
grupo de artistas/empreendedores) e encontram sentidos/
propósitos) coletivos na cultura compartilhada
5.
6. PANORAMA RECENTE
1991- Lei Rouanet, Lei do Audiovisual -> Patrocínio Empresarial Incentivado;
Década de 90 - Crescimento do Terceiro Setor no Brasil -> Investimento Social Privado
Início do Milênio - Incremento nos investimentos e políticas de Sustentabilidade
1995 - Barateamento do PCs e democratização do acesso à internet:
Revolução Digital, Era do Conhecimento, Cidadania Digital, Cultura Livre
2003 - Programa Cultura Viva e Pontos de Cultura ->
Brasil torna-se referência mundial em Política Cultural.
Valorização, proteção e preservação da Diversidade.
Direitos Culturais, Cidadania Cultural, Democratização e Acesso Cultural.
2006 – Convenção da UNESCO – Diversidade Cultural como Valor
2008 - Relatório Economia Criativa, UNCTAD.
2011 – Secretaria de Economia Criativa, MINC
2012 - PLANO NACIONAL DE CULTURAL
7. O QUE É ECONOMIA CRIATIVA?
Uma produção que valoriza a singularidade, o simbólico e
aquilo que é intangível: a criatividade. Esses são os três
pilares da economia criativa. Embora esse conceito
venha sendo amplamente discutido, defini-lo é um
processo em elaboração, pois envolve contextos
culturais, econômicos e sociais diferentes.
ANA CARLA FONSECA REIS
Economia criativa : como estratégia de desenvolvimento : uma visão dos
países em desenvolvimento. São Paulo : Itaú Cultural, 2008.
8. ECONOMIA -> BEM DE CONSUMO
A cada novo carro produzido, novos recursos naturais são
necessários.
Alto impacto ambiental. Uso = desgaste do bem
Desenvolvimento econômico = degradação do meio ambiente
ERA INDUSTRIAL . ECONOMIA DE ESCALA .
PADRONIZAÇÃO COMO VALOR
9. ECONOMIA -> BEM INTANGÍVEL
As músicas do álbum não perdem valor com o tempo.
A difusão / fruição digital permite que o bem seja replicado sem a
necessidade de novos recursos naturais.
Baixo impacto ambiental.
Desenvolvimento econômico -> não degrada o meio ambiente.
ERA DO CONHECIMENTO . ECONOMIA CRIATIVA .
DIVERSIDADE COMO VALOR
10. Era industrial
Sociedade do Consumo
Alto Impacto Ambiental
Bens Tangíveis
Finito
Escassez
Competição
Era do conhecimento
Sociedade da Conhecimento
Baixo Impacto Ambiental
Bens Intangíveis
Infinito
Abundância
Colaboração/Cooperação
13. LINKS
Lei Rouanet
http://www2.cultura.gov.br/site/acesso-a-informacao/projetos-incentivados/
Sociocultural em rede - Guia do Empreendedor Sociocultural
http://www.socioculturalemrede.com.br
Investimento Social Privado
www.gife.org
Convenção Unesco
http://www.cultura.gov.br/politicas5/-/asset_publisher/WORBGxCla6bB/
content/convencao-sobre-a-protecao-e-promocao-da-diversidade-dasexpressoes-culturais/10913
Relatório Unctad
http://www2.cultura.gov.br/economiacriativa/relatorio-mundial-sobreeconomia-criativa-em-portugues-ja-esta-disponivel-para-consulta-edownload/
Pontos de cultura MinC
http://www.cultura.gov.br/pontos-de-cultura1
14. LINKS
Plano da Secretaria de Economia Criativa - MINC
http://www2.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2012/08/
livro_web2edicao.pdf
Metas do Plano Nacional de Cultura
http://pnc.culturadigital.br