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CONTOS DE FADAS QUE RESIGNIFICAM VIDAS DE PACIENTES
CARDÍACOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Erica C. Pereira∗
Abílio da Costa Rosa - Orientador
Universidade Estadual Paulista - Faculdade de Ciências e Letras de Assis
RESUMO: Este projeto de pesquisa visa a problematização da inclusão de contadores
de histórias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) num Hospital Geral do interior
paulista. Por meio dos contos de fadas espera-se possibilitar uma escuta analítica
culminando na resignificação das vivências dos pacientes cardíacos na UTI. Nossa
hipótese é que, atuando no plano da fantasia, os pacientes possam diminuir as
ansiedades, elaborar as angústias e os lutos, permitindo experenciação e vivência dos
conteúdos das histórias narradas. Com isso, propõe-se uma contribuição para a
humanização do ambiente hospitalar, procurando romper os entraves do discurso e a
prática médica, os quais tendem a considerar muito pouco indivíduo e suas
subjetividades como componentes atuantes nos desdobramentos das práticas de saúde.
O objetivo do estudo é uma análise e reflexão sobre os efeitos dessa prática de contar
histórias, isto é, a análise da intercessão e seus efeitos na situação concreta de pacientes
de um hospital público, verificando como a narração de contos de fadas que está sendo
realizada por mim na UTI de um Hospital Geral público pode, nessas circunstâncias,
auxiliar os pacientes cardíacos darem sentido às experiências vividas nesse momento.
Serão utilizados a fundamentação psicanalítica e seus enunciados para a compreensão e
análise do processo e seus efeitos.
pereira.ericac@gmail.com - Graduanda do Curso de Psicologia
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CONTOS DE FADAS QUE RESIGNIFICAM VIDAS DE PACIENTES
CARÍACOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Autora: Érica C. Pereira
Instituição: Universidade Estadual Paulista - Faculdade de Ciências e Letras de Assis
Orientador: Abílio da Costa Rosa
As práticas médicas e seus saberes
Na instituição hospitalar comumente imperam relações verticais entre o médico
e paciente, visto que o primeiro posiciona-se no lugar dominante do discurso médico
que, segundo Clavreul (1983) é análogo ao Discurso do Mestre, elaborado por Lacan
em 1992. Este discurso caracteriza-se por excluir a subjetividade e valorizar a
objetividade positivista, anulando tanto a pessoa do paciente quanto o próprio médico
enquanto pessoa, em função de um domínio do campo pela medicina enquanto
instituição.
“O mais importante é ensinar aos médicos que eles, não podem saber tudo e
distanciá-los do saber pragmático, do saber empírico e savoir-faire, que poderiam se
impor no lugar de um verdadeiro saber”. (Clavreul, idem, p.140).
Portanto, o saber médico possui uma representação ingenuamente fálica no que
tange a um objeto de estudo científico porque a medicina, assim como a ciência de
modo geral, teve seu desenvolvimento e progresso consolidados a partir de tentativas e
erros, sendo que somente os êxitos foram transmitidos como conhecimento.
Esse modo de relação abrange todos os leitos do hospital, inclusive os lugares
mais assépticos, como a UTI. Este local, no Hospital Regional possui doze leitos
dispostos paralelamente numa grande sala abrigando ao centro um balcão circular. À
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esquerda, encontramos o leito nº. 1, também chamado de “isolamento”. Este local é o
único com acesso a duas janelas que oferecem a vista panorâmica da cidade. Há um
forte cheiro de éter e produtos de limpeza, além do incessante barulho de respiradores,
sugadores e batimentos cardíacos. Não há distinção entre o dia e a noite, pois as luzes
fluorescentes iluminam toda a UTI, e os pacientes estáticos em seus leitos contrastam
com o dinamismo de seus corpos e o corre-corre de médicos e enfermeiros.
É nesse contexto que parece fundamental utilizar métodos que transponham a
impossibilidade de o paciente falar, criando outras maneiras de elaboração da
experiência da doença e do período de internação. Trata-se de exercitar e analisar
possíveis formas de intervenção para o psicólogo clínico, como o atendimento na UTI
do Hospital Geral, introduzindo a prática de narrar histórias como um instrumento
potencialmente capaz de arraigar efeitos profiláticos e terapêuticos.
Na UTI surgem muitos pacientes que sofrem doenças cardíacas, principalmente,
o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Nos primeiros momentos de recuperação, essas
pessoas não têm a possibilidade de verbalizar o que sentem. A hipótese é que ao contar
uma história, o contador oferece uma experiência ao ouvinte impossibilitado de falar e
simbolizar empresta algo de sua experiência e, pela história, narra sobre a morte, a dor e
a separação, amenizando sua ansiedade, e contribuindo para seu restabelecimento.
(Savater, 2001).
Na situação da UTI, enquanto o paciente fica hospitalizado recebe tratamento
clínico e cirúrgico, o que certamente pode ser muito agressivo, seu sofrimento transpõe
o físico; não havendo possibilidades nem oportunidades para falar de si, da doença, dos
medos, fantasias e suas dúvidas, ou seja, devido a essa situação de impasse subjetivo,
sua recuperação pode ficar dificultada ou mesmo prejudicada, por não poder contar com
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a colaboração que dele próprio é esperada para um desfecho bem sucedido (Massetti,
2003).
Os contos de fadas e a humanização hospitalar
O contar histórias, principalmente, contos de fadas, ultrapassa o pedagógico, a
valoração social, tornando-se terapêutico, pois as histórias podem dar subsídios para os
pacientes elaborarem a dor, a sua subjetividade, criando maneiras alternativas de lidar
com suas doenças orgânicas e psíquicas. Consequentemente observa-se atualmente a
revalorização das histórias, saindo das escolas infantis, ampliando-se para diversas
instituições, visando pessoas de todas as idades.
Um dos objetivos de contar histórias é oferecer acolhimento, humanizando o
ambiente hospitalar, cujo modelo clínico prioriza as necessidades circunstanciais do
enfermo, deixando de lado as particularidades de que a situação não exclui o
funcionamento dos vários sentidos da percepção e, sobretudo, que está em plena
atividade sua dimensão psíquica.
A partir deste ponto, deve-se pensar na pertinência de atividades visando à
humanização da UTI, daí a importância de contar histórias neste local, bem como
simplesmente falar com os indivíduos devido a nossa percepção de algo bem além do
corpo que ocupa um determinado leito, ou seja, há presença de vida ativa, embora,
algumas vezes os pacientes estejam inconscientes ou tenham dificuldade em verbalizar
suas angústias, parecendo totalmente ausentes.
Sobre a humanização hospitalar Massetti (idem, p.09) cita os Doutores da
Alegria, “... uma organização artística do terceiro setor que nasceu nos anos 90 e levou
artistas do teatro e de rua para dentro de hospitais”. A partir disso, e da figura do
palhaço, o hospital experimentou novas fronteiras colocando em sua rotina asséptica e
controlada outros aspectos da questão da vida.
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Entretanto, será que os projetos de humanização surgem como prática alternativa
para se questionar a prática atual da medicina, num momento em que a modernidade
coloca os médicos e a medicina numa circunstância cada vez mais difícil de ampliar sua
consideração sobre a complexidade da vida, ou ela acabará sendo apenas mais um
recreativo no hospital? Este é um aspecto importante, visto que, toda a equipe de
enfermagem não tem atitude diferenciada ao discurso médico.
Voltemos aos contos de fadas e sua utilização como meio para humanização
hospitalar. Segundo Bettelheim (1980) os contos de fadas ultrapassam a tênue ligação
entre consciente e inconsciente.
Desde séculos (quando não de milênios) durante os quais os contos de fadas,
sendo recontados, foram-se tornando cada vez mais refinados, e passaram a
transmitir ao mesmo tempo significados manifestos e encobertos – passaram
a falar simultaneamente a todos os níveis da personalidade humana,
comunicando de uma maneira que atinge a mente ingênua da criança tanto
quanto a do adulto sofisticado. (p.14).
Os contos de fadas podem atingir os níveis de consciência, pré-consciência e
inconsciência. Eles são desenvolvidos a partir de mitos e sagas de heróis possuindo com
estes, características comuns culminando na personificação e expressão de conflitos e
dilemas subjetivos no sentido de equacioná-los, melhorando o prognóstico, quanto a sua
solução. Nisso se encontra o fundamento para o possível poder de elaboração dos
aspectos subjetivos, certamente, presentes nas situações dos sujeitos na UTI.
Assim, faz sentido propor a utilização da contagem de histórias aos pacientes
cardíacos na situação de UTI, porque as informações captadas do ambiente são
absorvidas pelos órgãos sensoriais, principalmente o auditivo, o qual está capacitado à
percepção mesmo em situações de inconsciência ou pré-consciência, interferindo nos
processos emocionais e psíquicos num sentido mais amplo.
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Por meio da linguagem e da fantasia os contadores rompem o estado de
inconsciência e a percepção dos enfermos. Por sua vez, os mesmos mostram reações
físicas ao ouvir a história. Notam-se alterações nos sistema cardio-respiratório, faciais,
gestos bruscos, olhos atentos. A verbalização, muitas vezes, não é possível devido à
traqueostomia ou outros aparelhos.
De acordo com as minhas vivências como contadora na UTI, pude constatar que
contar histórias para pacientes cardíacos produz efeitos, aparentemente gratificantes.
Geralmente, temos respostas, como um sorriso, o aceleramento dos batimentos
cardíacos, a movimentação de mãos e pés, mas também há vezes em que os pacientes
não esboçam reações visíveis, entretanto, isso não indica obrigatoriamente que não se
operaram efeitos.
Acredito que o psicólogo hospitalar possa ir além dos aspectos suportivos e
pedagógicos relacionados à situação da doença, havendo a necessidade de superar o
modelo médico e a atuação na esfera da consciência. Ele deve buscar um resultado
qualitativo, como a resignificação da experiência da doença e de seus impactos na vida
do paciente. Diante disso, explicita-se o caráter profilático dos contos de fadas e seu
lugar como um dos instrumentos da sua ação na UTI.
Por outro lado, contar histórias na UTI pode amenizar a iminência da morte do
indivíduo ou situações psíquicas vindas das circunstâncias. Estes pacientes se deparam
freqüentemente com a morte no leito ao lado. Com elas, podemos ver que o doente
consegue se remeter a situações para além da UTI e sentir afetos relacionados ao seu
cotidiano.
Portanto, narrar histórias pode ser um instrumento que viabilize a verbalização
dos pacientes e, conseqüentemente, resulte na escuta para o psicólogo. O propósito
deste projeto é mostrar que a atividade de contar histórias é um modo de atuação do
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psicólogo no hospital geral. Daí que uma série de particularidades da atividade narrativa
justifique a necessidade de um estudo e fundamentação teórica sobre o tema.
Os hospitais gerais têm sido lugares de combate às doenças alongando a vida e
acompanhando os que morrem. Para tais necessidades, o hospital é um local de
aglutinação de trabalhadores diversificados e do outro lado há os usuários na condição
de normais ou anormais - saudáveis ou doentes. (Pitta, 1999).
Entretanto, o trabalho da equipe determina qualidade e eficácia ao mesmo tempo
em que lidar com a morte, a dor, e a doença são situações difíceis e penosas a todos.
A morte recuou e trocou a casa pelo hospital: está ausente no mundo familiar
do dia-a-dia. O homem de hoje, como conseqüência de não ver suficiente
vezes e de perto, esqueceu-a: ela tornou-se selvagem e a despeito do aparelho
científico que a envolve, perturba mais o hospital – lugar de razão e da ordem
– do que o quarto da casa, sede dos hábitos da vida cotidiana Philippe Áries,
1975. (Pitta, idem, p.25)
Ao parafrasear Ariès, faz um paralelo entre as visões de morte para o homem
medieval e moderno. A diferença para ambos é que o primeiro tinha mais conhecimento
sobre sua finitude, portanto, gozava a vida e os seus prazeres. Por outro lado, o homem
moderno dissocia a vida, em efemeridade, a naturalidade do morrer e adoecimento em
função da postergação do prazer.
Atualmente, a morte é algo inaceitável na nossa cultura porque demonstra a
impotência humana mesmo num contexto de tanta cientificidade. Nos hospitais, é
encarada como um fracasso, uma derrota, nessas circunstâncias, ela pode ser
caricaturada nas UTIs e nos doentes gravemente enfermos.
A partir do prolongamento da vida, surge o sentimento de luto antes mesmo de o
sujeito ter morrido, porque os médicos produzem dualidades entre vida e morte, saúde e
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doença, ou cura e óbito, não oferecendo estados intermediários e transitórios entre vida
e morte.
Segundo Pitta (idem), as idéias e as práxis de doenças, dor e morte foram
aprisionados e privatizados no espaço hospitalar sob novos códigos e formas de relação.
Por isso, mudou-se o modo de lidar com os doentes, ou seja, no caso de contar ou não
para os doentes de sua doença, evitar o incômodo e a emoção forte provocados pela
fealdade e agonia da morte.
Entretanto, a práxis médica se contradiz na necessidade de evitar o sofrimento
do paciente concomitante a atitudes como ignorar o paciente, tratando-o como mais um
número de prontuário é um meio do próprio médico ou a equipe evitar se deparar com
uma pessoa debilitada e um possível sofrimento após uma perda. Também, infantilizar o
doente é uma prática instituída que o submete ao paternalismo, evidenciando as relações
verticais existentes no instituído.
Nesse sentido, o discurso médico retira o indivíduo da doença prolongando
muitas vezes, a cura. Por sua vez, surge o psicólogo hospitalar para amenizar a situação
traumática, lidar com questões institucionais e familiares, a hospitalização, o ambiente
hospitalar e a relação com a equipe e sua finitude. (Torezan &Costa-Rosa, 2003).
O papel dele é dar significado as demandas do paciente aliviando as ansiedades e
angústias, por meio da utilização da narração de contos de fadas que são assimilados a
própria experiência do indivíduo.
Por outro lado, o psicólogo (analista) utilizaria os contos de fadas para nomear
conteúdos subjetivos e inconscientes, com a finalidade de facilitar os processos de
enunciação para posteriormente, criar resignificação das vivências traumáticas
elaborando-as. Portanto, a relação psicanalítica baseia-se na intersubjetividade e na
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transferência, nos quais o psicólogo recebe as demandas do paciente. (Torezan & Costa-
Rosa, idem).
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