1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
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Volume 14 - Número 1 - 1º Semestre 2014
PROFISSÃO ENFERMAGEM: COMPETÊNCIAS E IMPACTOS NA QUALIDADE DE
VIDA DO TRABALHADOR DE ENFERMAGEM
Ariely Nunes Ferreira de Almeida
RESUMO
A enfermagem como ciência e arte do cuidar tem como propósito, desde os seus primórdios, prestar
assistência aos indivíduos sadios ou enfermos de forma holística e humanizada e, para isso, necessita
dispor de um arsenal de competências e habilidades gerenciais e assistenciais repletas de responsabi-lidade
inerentes a promoção, manutenção e recuperação da saúde daqueles submetidos aos seus cui-dados
Todavia, paradoxalmente, os trabalhadores de enfermagem estão sujeitos à condições de tra-balho
que muitas vezes têm lhes ocasionado problemas de saúde que provocam prejuízos pessoais,
sociais e econômicos e geram impactos em diversas dimensões de suas Qualidade de Vida (QV). A
proposta do estudo foi descrever as competências gerais dos profissionais de enfermagem bem como
destacar aspectos desta profissão que podem interferir negativamente na QV e saúde de seus traba-lhadores,
como forma de despertar o olhar para o gerenciamento de enfermagem não só no campo de
suas competências e habilidades, mas também voltado ao ser cuidador.
Palavras-chave: Enfermagem, Trabalhador de Enfermagem, Qualidade de Vida.
NURSING PROFESSION: SKILLS AND IMPACTS ON THE QUALITY OF LIFE OF
NURSING WORKER
ABSTRACT
Nursing as a science and art of caring has as its aims, from its beginnings, to assist the sick or healthy
individuals in a holistic and human way, therefore, it needs to have an arsenal of skills and managerial
skills and care full of inherent responsibility promotion, maintenance and restoration of health of
those subjected to their care. However, paradoxically, nursing workers are subjected to working con-ditions
that often have caused them health problems which have been causing personal injury, and
generate social and economic impacts on various dimensions of their quality of life (QOL ). The
purpose of this study was to describe the general skills of the nursing staff as well as highlighting
aspects of the profession that may have negatively impact on QoL and health of their workers as a
way to awaken looking for nursing management not only in the field of their expertise and skills, but
also returned to the caregiver .
Keywords: Nursing , Professional Nursing , Quality of Life.
2. 64
INTRODUÇÃO
A profissão de enfermagem tem o seu pro-cesso
de trabalho estruturado em um projeto in-telectual,
em torno do qual se conformam saberes
e práticas que têm a finalidade de produzir cuida-dos
individuais de diagnóstico e terapêutico, a
partir de competências e habilidades gerenciais e
assistenciais de seus profissionais (AVELLO;
GRAU, 2004). Todavia, conforme Pelliciotti
(2009) o trabalho de enfermagem tem sido con-siderado
insalubre e penoso devido às cargas de
natureza física, mental e psíquica, sobretudo no
ambiente hospitalar, onde muitas vezes as condi-ções
são precárias favorecendo e potencializando
as possibilidades de adoecimento.
Os riscos provenientes do ambiente e da
própria forma de execução do trabalho de enfer-magem
vêm contribuindo para a ocorrência de
acidentes no trabalho e para o desenvolvimento
de doenças relacionadas a este, promovendo
dessa forma, acréscimo nas taxas de absente-ísmo,
desestímulo ao trabalho, queda na produti-vidade
e principalmente na qualidade de vida
(QV) deste trabalhador (SILVA; MARZIALE,
2006; MIRANDA; STANCATO, 2008).
Ante o exposto, é notável que os trabalha-dores
de enfermagem estejam cercados de com-petências
e habilidades gerenciais e assistenciais
repletas de responsabilidade inerentes a promo-ção,
manutenção e recuperação da saúde dos in-divíduos
submetidos aos seus cuidados, mas, pa-radoxalmente,
estes profissionais da saúde estão
sujeitos à condições de trabalho que muitas vezes
têm lhes ocasionado problemas de saúde, princi-palmente
relacionados a situação e setor de tra-balho,
que provocam prejuízos pessoais, sociais
e econômicos que têm impacto em suas QV.
Deste modo, o presente estudo possui como ob-jetivo
descrever as competências gerais dos pro-fissionais
de enfermagem bem como destacar as-pectos
desta profissão que podem interferir nega-tivamente
na QV e saúde de seus trabalhadores,
a fim de que se possa despertar o olhar para o ge-renciamento
de enfermagem não só no campo de
suas competências e habilidades, mas também
voltado ao ser cuidador.
REFERENCIAL TEÓRICO
O Trabalho de Enfermagem: Competências
Históricas e Sociais
O trabalho de enfermagem tem como pro-pósito
prestar assistência a pessoa sadia ou do-ente,
família ou comunidade por meio de ativida-des
que promovam, mantenham ou recuperem a
saúde (DALRI, 2007; SILVA, 2008)
Para Dalri (2007) e Silva (2005) o termo
“enfermagem” é originário da palavra infirmus,
que significa aquele que cuida dos que não estão
firmes, e sua origem é antiga, provavelmente
tanto quanto a história da existência humana,
considerando-se que sempre existiram pessoas
enfermas e outras que lhes prestavam cuidados.
Tal atividade era exercida por mulheres em cará-ter
caritativo, tornando-se depois uma profissão
constituinte do sistema de produção, e sujeita as
mesmas determinações do trabalho em geral.
A imagem religiosa da enfermeira se de-senvolveu
na Era Cristã e Idade Média, com or-ganizações
voltadas para a caridade e o cuidado
de doentes, pobres, órfãos, viúvos, idosos, escra-vos
e prisioneiros. No Renascimento (séc. XIV a
XVI) a enfermagem era vista como um serviço
doméstico, sendo pouco desejável, devido às lon-gas
horas, da baixa remuneração e do estressante
do trabalho (NAUDERER; LIMA, 2005).
A partir do século XVIII e frente aos im-pactos
gerados pela Revolução Industrial e
avanço técnico-científico, a medicina sofreu
avanços e os hospitais começaram a se organizar
como agentes de manutenção da força de traba-lho
e produtoras de serviços de saúde. Foi nesse
momento histórico que se desenvolve a enferma-gem
moderna, ou seja, a introdução e a organiza-ção
dos conceitos científicos na prática da enfer-magem
(SILVA, 2008).
Neste contexto, a enfermagem moderna
nasce como profissão na segunda metade do sé-culo
XIX, na Inglaterra em 1860, a partir de Flo-rence
Nightingale que considerava que a enfer-meira
deveria ser delicada, recatada, observa-dora,
sagaz e discreta, sóbria e honesta, religiosa
e devotada. A mesma enfatizou também concei-tos
de ser humano e meio ambiente, fundamen-tais
para a saúde e o cuidado (SCHMIDT, 2004).
A partir daí a formação dos profissionais de
enfermagem e sua divisão técnica e social do tra-balho
teve início com as escolas nightingaleanas,
3. 65
na medida em que elas hierarquizaram tal forma-ção
em duas categorias profissionais, as ladies e
as nurses (GEOVANINI, 2002 apud SILVA,
2008).
Esse processo de profissionalização tornou
as atividades de enfermagem padronizadas, seg-mentadas
e controladas, respondendo ao modelo
capitalista de produção e ao surgimento da estru-tura
hospitalar moderna (SILVA, 2005).
No Brasil, a primeira escola de enferma-gem
a ministrar o ensino sistematizado de Enfer-magem
baseado no modelo nightingaleano foi a
Escola Ana Nery, fundada em 1923, e sob super-visão
de enfermeiras americanas. Nesta escola, a
divisão social do trabalho também foi evidenci-ada,
já que as enfermeiras eram de camadas soci-ais
mais elevadas e preparadas para desempenha-rem
tarefas com maior nível de complexidade,
reforçando características como submissão, espí-rito
de serviço, obediência, disciplina entre ou-tros,
que ficaram marcadas ao longo da história
(NAUDERER; LIMA, 2005; OGUISSO, 2005;
SILVA 2008).
Somente em 1986, através da Lei no.
7.498, é que o exercício profissional na área de
enfermagem foi regulamentado, reconhecendo as
categorias de enfermagem conforme três níveis
de formação: enfermeiros, técnicos de enferma-gem
e auxiliares de enfermagem, respectiva-mente
com formação de nível superior, médio e
fundamental; fato que expressa ainda sua divisão
técnica e social (COSTA, 2005; LOPES; LEAL,
2005; RIBEIRO; SHIMIZU, 2007).
Ao enfermeiro compete a chefia do serviço
ou unidade de enfermagem, organização e dire-ção
dos serviços de enfermagem e de suas ativi-dades
técnicas e auxiliares, planejamento, orga-nização,
coordenação, execução e avaliação da
assistência de enfermagem, o cuidado direto aos
pacientes mais graves, execução de procedimen-tos
técnicos mais complexos que exijam conhe-cimento
científico, capacidade de tomar decisões
rápidas, entre outros (COFEN 2009; COSTA,
2005; DALRI, 2007).
Ao técnico de enfermagem cabem as ativi-dades
de nível médio, orientação e acompanha-mento
do trabalho de enfermagem em grau auxi-liar,
e participação no planejamento do cuidado
de enfermagem. O auxiliar de enfermagem, por
sua vez, exerce atividade de nível médio, de ca-ráter
repetitivo, em serviços auxiliares de enfer-magem
sob supervisão, bem como a participação
em nível de execução simples em processos de
tratamento (COFEN, 2009; SILVA, 2008).
Segundo Peres e Ciampone (2006) na gra-duação,
as Diretrizes Curriculares Nacionais
(DCNs), apontam como competências e habilida-des
gerais dos profissionais de enfermagem a
atenção à saúde, a tomada de decisões, comuni-cação,
liderança, administração e gerenciamento
e educação permanente. Entretanto para Spindola
e Santos (2005) a profissão continua caracteri-zada
pela subordinação, pois apesar de certa au-tonomia
ainda é subordinada ao gerenciamento
do ato assistencial realizado pelos médicos. Em
grande parte do país o profissional de enferma-gem
encontra-se cerceado, sem soberania e sub-misso
ao seu empregador, muitas vezes supor-tando,
ordens agressivas, descasos de outros pro-fissionais
e opressão por parte do empregador.
Aliado a isto, a enfermagem passa por uma
crise de recursos humanos e materiais que inter-fere
na qualidade de sua prática assistencial. Esta
por sua vez, encontra na baixa remuneração outro
grande obstáculo, que faz com que os profissio-nais
saiam em busca de um outro trabalho, le-vando-
os a permanecer mais tempo no ambiente
hospitalar, diminuindo as chances de lazer e re-creação,
trazendo prejuízos a sua qualidade de
vida (SCHMIDT; DANTAS, 2006).
Percebe-se então que o contexto histórico e
social da enfermagem orientou as diferentes con-dições
de trabalho, em relação às cargas físicas,
psíquicas e outros aspectos da organização entre
os trabalhadores de enfermagem que, atualmente,
podem influenciar nas suas condições de trabalho
e de saúde.
Impacto da Enfermagem na Qualidade de
Vida dos seus trabalhadores
Raffone e Hennington (2005) descrevem
que, desde a década de 30, a Organização Inter-nacional
do Trabalho (OIT) em conjunto com a
Organização Mundial da Saúde (OMS) vêm es-tudando
a profissão de enfermagem e identifi-cando
a situação precária desses trabalhadores.
Em 1976, durante a 61ª Conferência da OIT, foi
colocada em discussão as condições de vida, tra-balho
e emprego desses profissionais, entre elas
as extensas jornadas de trabalho, ausência de pe-ríodos
de descanso, plantões aos domingos e fe-riados
sem justa compensação, períodos de traba-lho
fatigantes e o fato da equipe de enfermagem
4. 66
não ser ouvida quanto ao planejamento e à to-mada
de decisões da prática profissional, do en-sino
e das condições de trabalho. Segundo o au-tor,
esses problemas existem até hoje e são agra-vados
pela crise socioeconômica e pelas recentes
transformações do trabalho que interferem de
forma direta e negativa na saúde dos trabalhado-res.
Para Elias e Navarro (2006) a atual fase do
capitalismo leva a intensificação laboral e a inse-gurança
pelo medo do desemprego faz com que
as pessoas se submetam a regimes e contratos de
trabalho precários, com baixos salários, em am-bientes
desfavoráveis e de alto risco, que com-prometem
sua QV e saúde.
Ribeiro e Shimizu (2007) e Sarquis et al.
(2004) afirmam que, a partir dos anos 80 as pes-quisas
abordando a saúde dos profissionais de en-fermagem
se acentuaram, pois ficou demons-trado
que eles atuam em condições vulneráveis a
seu estado de saúde. Entre as peculiaridades do
trabalho da enfermagem citam-se o quantitativo
pessoal, a formação técnica heterogênea, organi-zação
e divisão de trabalho, a predominância do
sexo feminino, a remuneração, os turnos e a
constante vivência de tensões. Além disso, repre-senta
o maior grupo da área de assistência à sa-úde,
presta cuidados ininterruptos nas 24 horas
do dia, é responsável pela execução de cerca de
60% das ações de atendimento aos clientes e está
fisicamente mais próximo dos usuários (RI-BEIRO;
SHIMIZU, 2007; SÊCCO; GUTIER-REZ;
MATSUO, 2002).
O trabalho de enfermagem tem sido consi-derado
insalubre, penoso e perigoso principal-mente
em ambiente hospitalar, pois os profissio-nais
estão expostos à riscos biológicos, físicos,
químicos, psicossociais e ergonômicos que, se
não controlados causam inúmeros acidentes e do-enças
profissionais, citados como as principais
causas de absenteísmo nos hospitais (ELIAS;
NAVARRO, 2006; GEHRING JUNIOR et al.,
2007; PIZZOLI, 2005).
Segundo Zakabi (2004), os trabalhadores
da área de saúde ocupam uma das profissões
campeãs do estresse e este, pode gerar inúmeros
sintomas físicos, psíquicos e cognitivos por re-querer
respostas adaptativas prolongadas, para
tolerar, superar ou se adaptar a agentes estresso-res,
que podem afetar o indivíduo e as organiza-ções
(PASCHOALINI et al., 2008).
Entre os fatores geradores de estresse para
os profissionais de enfermagem estão: divisão
social do trabalho, exigências em excesso, sobre-carga
tanto quantitativa pela responsabilidade
por mais de um setor hospitalar, quanto qualita-tiva
verificada na complexidade das relações hu-manas,
dupla jornada de trabalho que favorece a
diminuição do tempo dedicado ao auto-cuidado e
ao lazer, setor de trabalho e turno de trabalho,
principalmente o noturno (MONTANHOLI; TA-VARES;
OLIVEIRA, 2006; SCHMIDT; DAN-TAS,
2006).
Para Presoto (2008) os profissionais com
jornada de trabalho superior a 44 horas estão
mais sujeitos a problemas de saúde, por conta do
excesso de trabalho em turnos ou horários, prin-cipalmente
a noite, cujo trabalho pode levar a um
pior desempenho, maiores riscos de acidentes de
trabalho e estressores ocupacionais, gerando in-capacidade
funcional precoce.
De acordo com Silva (2008) o aumento da
jornada de trabalho dos profissionais de enferma-gem
gera conseqüências em suas saúde, como
distúrbios do sono, problemas alimentares, e pre-juízo
da vida social. Neste ultimo, Lino (2004)
destaca as dificuldades na participação de ativi-dades
sócio-culturais e na manutenção de amiza-des
fora do ambiente de trabalho, que contribuem
com sentimentos de isolamento social.
Os distúrbios osteomusculares, principal-mente
as lombalgias, as dores nos ombros, nos
joelhos e na região cervical, também acometem
os profissionais de enfermagem, e são causados
por manutenção de posturas estáticas, por tempo
prolongado ou resultante de traumas cumulativos
que acontecem freqüentemente devido aos cuida-dos
diretos ao paciente (MAGNAGO et al 2007;
SILVA, 2008).
Neste cenário, verifica-se que estes traba-lhadores
estão expostos a cargas de naturezas di-versas
que comprometem a sua saúde e por isso,
vivem o paradoxo de estar tão ou mais sujeitos às
enfermidades do que o paciente entregue aos seus
cuidados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os profissionais de enfermagem, desde
suas origens, buscam assistir os indivíduos de
forma holística através da promoção, manuten-
5. 67
ção e recuperação da saúde. Entretanto, compre-ende-
se que mesmo com os grandes avanços que
a enfermagem tem alcançado e que a levou a um
status de ciência, muito ainda há para alcançar e
mudar, pois, paradoxalmente, tal grupo está su-jeito
a inúmeros agravos à saúde que podem re-percutir
nas suas condições físicas e mentais,
abalando sua QV.
Pelas peculiaridades e estressores inerentes
ao próprio trabalho, esses profissionais, na maio-ria
das vezes, negligenciam sua própria assistên-cia
entrando em estado de adoecimento, compro-metendo
aspectos essenciais ao contexto de suas
vidas.
Dessa forma, conhecer as competências ge-renciais
e assistenciais bem como os aspectos da
profissão que interferem na QV de seus trabalha-dores
é essencial para se repensar o gerencia-mento
de enfermagem de forma mais holística,
voltando o cuidado também ao “ser cuidador” de
forma que se possa planejar ações e políticas pú-blicas
para promoção e criação de melhorias nos
cuidados aos profissionais de enfermagem.
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_________________________________________
ARIELY NUNES FERREIRA DE ALMEIDA. Fisi-oterapeuta.
Enfermeira. Mestra em Ciências da Sa-úde.
Professora do Magistério Superior da Universi-dade
Federal do Amapá, colegiado de Fisioterapia.