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REGENERADOS PARA UMA VIDA DE ESPERANÇA



INTRODUÇÃO

      Queridos irmãos e irmãs...

      Estamos em Festa!!!

      Do domingo passado, Domingo da Ressurreição, até o dia 15 de maio,
Domingo de Pentecostes, a Igreja Cristã (Povo de Deus) é chamada a celebrar
cinqüenta dias de festa.

      Somos chamados a viver e celebrar estes dias como se fossem um grande e
prolongado “Domingo”.

     Assim como fiz pela manhã, gostaria de faze-lo agora. Traçar alguns
comentários do o “Domingo” – “Dia do Senhor”.

      Quem sabe, alguns irmãos ou irmãs, se lembrem da forma a qual a igreja, até
pouco tempo, tratava este dia.

      O domingo era considerado “Dia Santo”. Muita gente não recebia e nem
pagava nesse dia. Muitas pessoas “abriam mão” de coisas importantes,
considerando ser este um dia de dedicação a Deus.

      Alguém gostaria de nos ajudar lembrando de algum fato? ...

      O domingo na tradição Cristã é considerado “o” dia consagrado ao “Serviço
do Senhor”.

      Infelizmente o mundo moderno tem nos tirado desse foco. O domingo tem
sido dedicado para a realização de muitas atividades, menos para consagração ao
Senhor.

      Inclusive nós evangélicos, temos arrumado tantas coisas pra fazer, que não
temos tempo para celebrar ao Senhor neste dia.

      Arrumamos tantas atividades, que acabamos não tendo tempo de vir à igreja.

      Há alguns que até freqüentam à igreja, mas a motivação está errada.

      Vejamos, pelo menos, dois casos:

            1º) Alguns freqüentam os cultos matutinos, mas estão tão ansiosos
            com o que irão realizar no restante do dia, que não se concentram na
            celebração. Estão desejosos mesmo que tudo acabe logo e possam se
            dirigir rumo àquilo que mais lhes interessa.
2º) Outros preferem os Cultos Vespertinos. Porém, se aproximam tão
            cansados das várias coisas que realizaram, que acabam cochilando
            durante o culto. Meus irmãos, vocês não imaginam a frustração para
            quem está dirigindo o culto, ou cantando, ou pregando, quando vê na
            congregação pessoas cochilando. Isso realmente entristece.

      Eu diria, que nos dois casos, estamos diante de pessoas que estão
freqüentando a igreja por motivações erradas. Na verdade elas estão indo à igreja
como um “ato penitencial” que lhes permite aliviar a consciência. Suas vindas ao
templo, é visando aliviar um peso psicológico que lhes foram impostos num
determinado momento de suas vidas.

       Elas não estão preocupadas em     se ajuntar a outros irmãos e irmãs para um
momento de comunhão e celebração.        Na realidade o que vemos aqui é o lado
consumista da religiosidade, de querer   apaziguar o sentimento de pecado por não
freqüentar a igreja. Esta é uma visão    egocêntrica da fé. É colocar o eu como o
centro da fé.

       Precisamos retomar alguns conceitos do passado. Não devemos repetir os
legalismos, mas podemos melhorar a nossa visão sobre “O Dia do Senhor”.

       O problema tem sido o nosso descaso com relação às coisas de Deus. Não
basta freqüentar uma igreja. O que precisamos é de nos dispor a viver o projeto de
Deus para a Sua igreja.

     Quando afirmo que este período de 50 dias de festa é um longo e prolongado
domingo, gostaria que você tivesse em mente “O Domingo”, como um dia
consagrado ao Senhor.

      Não estamos falando de qualquer abordagem sobre o “Domingo”. Estamos
falando sobre a perspectiva cristã desse dia de consagração. Dia dedicado ao Culto
Público, à comunhão e ao encontro da comunidade de fé.

       Durante este período de festa somos convidados a refletir sobre o batismo
cristão e os compromissos assumidos através dele.

       Como afirmei do domingo passado, este é um tempo oportuno para que
aqueles que não são batizados assumam um compromisso e se preparem para tal.
Para aqueles que se batizaram, porém não fizeram sua Pública Profissão de Fé, que
também se preparem e assumam seu compromisso. E para aqueles que já se
batizaram e fizeram sua Profissão de Fé, é um período oportuno para renovarem
seus votos diante do Senhor e da Igreja.

       Lembremo-nos que no batismo nós participamos da morte e ressurreição de
Jesus. Morremos para o mundo, e passamos a viver para Cristo.

      Com o batismo e a profissão de Fé, passamos a percorrer o caminho
proposto por Deus de conversão e santificação.

      Portanto, durante todo este período estaremos refletindo sobre o
compromisso dos batizados. Sobre como deve ser a vida dos que assumiram a
morte e ressurreição de Jesus.
Dentre as leituras propostas pelo Lecionário Comum para hoje, encontramos
a de 1 Pe 1,3-9.

      Convido-os então à leitura deste trecho da Palavra de Deus.

      Intitulei o sermão desta noite de: Regenerados para uma vida de esperança

      Ouçamos o que nos diz o texto bíblico:



TEXTO: 1Pe 1,3-9

            3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a
            sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança,
            mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,

            4    para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível,
            reservada nos céus para vós outros

            5 que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a
            salvação preparada para revelar-se no último tempo.

            6 Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário,
            sejais contristados por várias provações,

            7 para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais
            preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde
            em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo;

            8 a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas
            crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória,

            9 obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma.



CONTEXTO



      Gostaria de fazer uma breve introdução à 1ª Epístola de Pedro:

            1º) Destinatários: Em 1,1 nos é apresentado claramente a quem se
            destina esta carta: “ aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no
            Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, eleitos, segundo a
            presciência de Deus Pai”. Esrtamos falando aqui de cinco províncias
            romanas da Ásia Menor.

            2º) Objetivo: Na Epístola é apresentada uma mensagem de conforto e
            ânimo. Diante das perseguições, do ódio, do sofrimento, das
            acusações injustas, os cristãos devem permanecer firmes em suas
            comunidades, dependendo da graça de Deus, aguardando a
            recompensa celeste que herdará somente os que se mantiverem fiéis.
3º) Autor: ainda que o título aponte como sendo o apóstolo Pedro, os
            estudiosos acreditam ser impossível. As análises, literária e teológica,
            não confirmam que seja o apóstolo.

                   Em termos literários, a qualidade literária da carta não
                   corresponde à maneira de escrever de um pescador do lago de
                   Tiberíades, pouco instruído;

                   A teologia apresentada demonstra uma reflexão             e   um
                   ensinamento bem posteriores à época de Pedro;

                   O “ambiente” descrito na carta corresponde, claramente, à
                   situação da comunidade cristã no final do primeiro século.

                   Se Pedro morreu em Roma durante a perseguição de Nero (por
                   volta do ano 67), não pode ser o autor deste escrito.

        Provavelmente o autor da carta tenha sido um cristão anônimo que viveu no
final do séc. I.

      A parte da carta a qual estamos estudando é uma ação de graças, ao estilo
das bênçãos judaicas. No entanto apresenta, desde logo, os temas principais que
serão desenvolvidos ao longo da carta.



MENSAGEM



      O autor inicia a sua carta lembrando os crentes de que pelos méritos de
Jesus Cristo eles renasceram para uma nova vida.

      Aqueles que se submetem a Jesus, aceitando-o como seu Senhor e Salvador
pessoal, vivem na alegria e na esperança, pois sabem que – aconteça o que
acontecer – lhes está reservada a Vida Eterna.

        Diante das lutas e tribulações vividas pelos irmãos ele vai afirmar que os
sofrimentos são uma espécie de “prova”, durante a qual a fé dos crentes é
purificada.

      Gostaria de trazer à nossa memória uma ilustração que foi utilizada pelo
nosso irmão Filipe Maia num estudo Bíblico realizado na Reunião de Oração da
SMM e que depois foi publicado no Boletim. Trata-se da Purificação da Prata:



            ILUSTRAÇÃO

                          Uma certa mulher ligou para um ourives e marcou um
                   horário com ele para assisti-lo em seu trabalho.
Ela não mencionou a razão de seu interesse na prata
                   nada além do que sua curiosidade sobre o processo de
                   refinamento da prata.

                          Enquanto ela o observava, ele mantinha um pedaço de
                   prata sobre o fogo e deixava-o aquecer.

                          Ele explicou que no refinamento da prata devia-se manter
                   a prata no meio do fogo onde as chamas eram mais quentes de
                   forma a queimar todas as impurezas.

                         A mulher pensou em Deus mantendo-nos num lugar tão
                   quente, depois ela pensou sobre o verso novamente, que "ele se
                   assenta como um fundidor e purificador da prata".

                          Ela perguntou ao ourives se era verdade que ele tinha
                   que se sentar em frente ao fogo o tempo todo que a prata
                   estivesse sendo refinada.

                         O homem respondeu que sim, ele não apenas tinha que
                   sentar-se lá segurando a prata, mas também tinha que manter
                   seus olhos na prata o tempo inteiro que ela estivesse no fogo.

                        Se a prata fosse deixada, apenas por um momento, em
                   demasia nas chamas ela seria destruída.

                          A mulher silenciou por um instante. Depois ela perguntou,
                   "Como você sabe quando a prata está completamente
                   refinada?".

                         Ele sorriu e respondeu, "Oh, é fácil - quando eu vejo a
                   minha imagem nela".

     Assim como o fogo purifica a prata e o ouro, as tribulações do presente
podem ser canal para a nossa purificação diante de Deus.

       O grande apelo do autor da primeira carta de Pedro é que diante das
perseguições, do ódio, do sofrimento, das acusações injustas, os cristãos
permaneçam firmes, dependendo da graça de Deus, aguardando a recompensa
celeste que herdará somente os que se mantiverem fiéis.

      O que ele faz é encorajar os irmãos a suportarem as lutas e tribulações do
presente, sem abandonarem a fé.

      Há um outro texto bíblico que afirma: “as tribulações do presente século não
se comparam com a alegria do Porvir.
APLICAÇÃO PASTORAL

       Aprendemos com este texto que o cristão não deve olhar somente para as
circunstâncias, mas sim para o SENHOR que está acima de todas as coisas. Como
nos afirmou o próprio Senhor Jesus: “No mundo tereis aflições, tende bom ânimo, eu
venci o mundo”.

       Lembremo-nos sempre que nessa vida passamos por momentos difíceis, mas
se estivermos em Deus, no final experimentaremos a vitória. Como nos afirma o
texto bíblico: “ ...todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”.

       Por confiar em Deus foi que Jesus experimentou a vitória da ressurreição. Por
vontade própria, ele não gostaria de enfrentar a morte da cruz. Mas ele confiou no
Pai. Sabia que Seus desígnios eram perfeitos. Fazendo uma paráfrase às palavras
de Jó, podemos dizer que Jesus sabia que: “nenhum dos planos do Pai poderiam
ser frustrados”.

      Por isso quando orou no Getsêmani, poucos minutos antes de ser preso,
afirmou sua confiança da Vontade do Pai. Lembram-se da oração de Jesus: “Pai se
possível afasta de mim este cálice, contudo seja feita a vossa vontade”

       Queridos irmãos e irmãs nós só experimentaremos a vitória, se
ultrapassarmos as lutas e tribulações do dia a dia, confiando em Deus. Segundo o
texto que estudamos hoje, essas tribulações levam-nos a um aperfeiçoamento.

       Precisamos aprender a mudar o foco. Ao invés de olharmos para os
problemas, as lutas e as tribulações , devemos olhar para Aquele que é
suficientemente Poderoso para nos ajudar na superação dos mesmos.

       Devemos confiar plenamente na Ação de Deus. Tudo que Ele faz é bom e
perfeito. Ainda que não entendamos momentaneamente o que esteja acontecendo,
em pouco tempo veremos que foi o melhor.

      Ao invés de olharmos para o problema, somos convidados a olhar para quem
pode solucioná-lo. Somos desafiados pelo texto bíblico a percorrer a nossa vida com
esperança, olhando para além dos problemas e dificuldades que dia a dia.

       Nossa esperança não está apenas em superarmos o problema atual. Pois
pode ser que tenhamos que conviver com ele pelo resto da vida. Mas o texto nos
fala da esperança na vida eterna.

      Gostaria de repetir aqui um jargão já muito utilizado: “Não diga a Deus que
você tem um GRANDE PROLBEMA, dia ao problema de você tem um GRANDE
DEUS”.

       Seja com problema ou sem problema, o melhor é estar com Deus. Como
afirma um outro jargão: “Se com Deus tá ruim, sem Ele é pior ainda”.

      Portanto, apeguemo-nos a Ele, pois N’Ele há Salvação.


                                                        Rev. Paulo Dias Nogueira
                                                 Catedral Metodista de Piracicaba
                                                   Culto Vespertino – 03/04//2005

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Regenerados para uma vida de esperança 03 04 2005 - 1 dom após a páscoa - culto vespertino

  • 1. REGENERADOS PARA UMA VIDA DE ESPERANÇA INTRODUÇÃO Queridos irmãos e irmãs... Estamos em Festa!!! Do domingo passado, Domingo da Ressurreição, até o dia 15 de maio, Domingo de Pentecostes, a Igreja Cristã (Povo de Deus) é chamada a celebrar cinqüenta dias de festa. Somos chamados a viver e celebrar estes dias como se fossem um grande e prolongado “Domingo”. Assim como fiz pela manhã, gostaria de faze-lo agora. Traçar alguns comentários do o “Domingo” – “Dia do Senhor”. Quem sabe, alguns irmãos ou irmãs, se lembrem da forma a qual a igreja, até pouco tempo, tratava este dia. O domingo era considerado “Dia Santo”. Muita gente não recebia e nem pagava nesse dia. Muitas pessoas “abriam mão” de coisas importantes, considerando ser este um dia de dedicação a Deus. Alguém gostaria de nos ajudar lembrando de algum fato? ... O domingo na tradição Cristã é considerado “o” dia consagrado ao “Serviço do Senhor”. Infelizmente o mundo moderno tem nos tirado desse foco. O domingo tem sido dedicado para a realização de muitas atividades, menos para consagração ao Senhor. Inclusive nós evangélicos, temos arrumado tantas coisas pra fazer, que não temos tempo para celebrar ao Senhor neste dia. Arrumamos tantas atividades, que acabamos não tendo tempo de vir à igreja. Há alguns que até freqüentam à igreja, mas a motivação está errada. Vejamos, pelo menos, dois casos: 1º) Alguns freqüentam os cultos matutinos, mas estão tão ansiosos com o que irão realizar no restante do dia, que não se concentram na celebração. Estão desejosos mesmo que tudo acabe logo e possam se dirigir rumo àquilo que mais lhes interessa.
  • 2. 2º) Outros preferem os Cultos Vespertinos. Porém, se aproximam tão cansados das várias coisas que realizaram, que acabam cochilando durante o culto. Meus irmãos, vocês não imaginam a frustração para quem está dirigindo o culto, ou cantando, ou pregando, quando vê na congregação pessoas cochilando. Isso realmente entristece. Eu diria, que nos dois casos, estamos diante de pessoas que estão freqüentando a igreja por motivações erradas. Na verdade elas estão indo à igreja como um “ato penitencial” que lhes permite aliviar a consciência. Suas vindas ao templo, é visando aliviar um peso psicológico que lhes foram impostos num determinado momento de suas vidas. Elas não estão preocupadas em se ajuntar a outros irmãos e irmãs para um momento de comunhão e celebração. Na realidade o que vemos aqui é o lado consumista da religiosidade, de querer apaziguar o sentimento de pecado por não freqüentar a igreja. Esta é uma visão egocêntrica da fé. É colocar o eu como o centro da fé. Precisamos retomar alguns conceitos do passado. Não devemos repetir os legalismos, mas podemos melhorar a nossa visão sobre “O Dia do Senhor”. O problema tem sido o nosso descaso com relação às coisas de Deus. Não basta freqüentar uma igreja. O que precisamos é de nos dispor a viver o projeto de Deus para a Sua igreja. Quando afirmo que este período de 50 dias de festa é um longo e prolongado domingo, gostaria que você tivesse em mente “O Domingo”, como um dia consagrado ao Senhor. Não estamos falando de qualquer abordagem sobre o “Domingo”. Estamos falando sobre a perspectiva cristã desse dia de consagração. Dia dedicado ao Culto Público, à comunhão e ao encontro da comunidade de fé. Durante este período de festa somos convidados a refletir sobre o batismo cristão e os compromissos assumidos através dele. Como afirmei do domingo passado, este é um tempo oportuno para que aqueles que não são batizados assumam um compromisso e se preparem para tal. Para aqueles que se batizaram, porém não fizeram sua Pública Profissão de Fé, que também se preparem e assumam seu compromisso. E para aqueles que já se batizaram e fizeram sua Profissão de Fé, é um período oportuno para renovarem seus votos diante do Senhor e da Igreja. Lembremo-nos que no batismo nós participamos da morte e ressurreição de Jesus. Morremos para o mundo, e passamos a viver para Cristo. Com o batismo e a profissão de Fé, passamos a percorrer o caminho proposto por Deus de conversão e santificação. Portanto, durante todo este período estaremos refletindo sobre o compromisso dos batizados. Sobre como deve ser a vida dos que assumiram a morte e ressurreição de Jesus.
  • 3. Dentre as leituras propostas pelo Lecionário Comum para hoje, encontramos a de 1 Pe 1,3-9. Convido-os então à leitura deste trecho da Palavra de Deus. Intitulei o sermão desta noite de: Regenerados para uma vida de esperança Ouçamos o que nos diz o texto bíblico: TEXTO: 1Pe 1,3-9 3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, 4 para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros 5 que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo. 6 Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, 7 para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo; 8 a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória, 9 obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma. CONTEXTO Gostaria de fazer uma breve introdução à 1ª Epístola de Pedro: 1º) Destinatários: Em 1,1 nos é apresentado claramente a quem se destina esta carta: “ aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, eleitos, segundo a presciência de Deus Pai”. Esrtamos falando aqui de cinco províncias romanas da Ásia Menor. 2º) Objetivo: Na Epístola é apresentada uma mensagem de conforto e ânimo. Diante das perseguições, do ódio, do sofrimento, das acusações injustas, os cristãos devem permanecer firmes em suas comunidades, dependendo da graça de Deus, aguardando a recompensa celeste que herdará somente os que se mantiverem fiéis.
  • 4. 3º) Autor: ainda que o título aponte como sendo o apóstolo Pedro, os estudiosos acreditam ser impossível. As análises, literária e teológica, não confirmam que seja o apóstolo. Em termos literários, a qualidade literária da carta não corresponde à maneira de escrever de um pescador do lago de Tiberíades, pouco instruído; A teologia apresentada demonstra uma reflexão e um ensinamento bem posteriores à época de Pedro; O “ambiente” descrito na carta corresponde, claramente, à situação da comunidade cristã no final do primeiro século. Se Pedro morreu em Roma durante a perseguição de Nero (por volta do ano 67), não pode ser o autor deste escrito. Provavelmente o autor da carta tenha sido um cristão anônimo que viveu no final do séc. I. A parte da carta a qual estamos estudando é uma ação de graças, ao estilo das bênçãos judaicas. No entanto apresenta, desde logo, os temas principais que serão desenvolvidos ao longo da carta. MENSAGEM O autor inicia a sua carta lembrando os crentes de que pelos méritos de Jesus Cristo eles renasceram para uma nova vida. Aqueles que se submetem a Jesus, aceitando-o como seu Senhor e Salvador pessoal, vivem na alegria e na esperança, pois sabem que – aconteça o que acontecer – lhes está reservada a Vida Eterna. Diante das lutas e tribulações vividas pelos irmãos ele vai afirmar que os sofrimentos são uma espécie de “prova”, durante a qual a fé dos crentes é purificada. Gostaria de trazer à nossa memória uma ilustração que foi utilizada pelo nosso irmão Filipe Maia num estudo Bíblico realizado na Reunião de Oração da SMM e que depois foi publicado no Boletim. Trata-se da Purificação da Prata: ILUSTRAÇÃO Uma certa mulher ligou para um ourives e marcou um horário com ele para assisti-lo em seu trabalho.
  • 5. Ela não mencionou a razão de seu interesse na prata nada além do que sua curiosidade sobre o processo de refinamento da prata. Enquanto ela o observava, ele mantinha um pedaço de prata sobre o fogo e deixava-o aquecer. Ele explicou que no refinamento da prata devia-se manter a prata no meio do fogo onde as chamas eram mais quentes de forma a queimar todas as impurezas. A mulher pensou em Deus mantendo-nos num lugar tão quente, depois ela pensou sobre o verso novamente, que "ele se assenta como um fundidor e purificador da prata". Ela perguntou ao ourives se era verdade que ele tinha que se sentar em frente ao fogo o tempo todo que a prata estivesse sendo refinada. O homem respondeu que sim, ele não apenas tinha que sentar-se lá segurando a prata, mas também tinha que manter seus olhos na prata o tempo inteiro que ela estivesse no fogo. Se a prata fosse deixada, apenas por um momento, em demasia nas chamas ela seria destruída. A mulher silenciou por um instante. Depois ela perguntou, "Como você sabe quando a prata está completamente refinada?". Ele sorriu e respondeu, "Oh, é fácil - quando eu vejo a minha imagem nela". Assim como o fogo purifica a prata e o ouro, as tribulações do presente podem ser canal para a nossa purificação diante de Deus. O grande apelo do autor da primeira carta de Pedro é que diante das perseguições, do ódio, do sofrimento, das acusações injustas, os cristãos permaneçam firmes, dependendo da graça de Deus, aguardando a recompensa celeste que herdará somente os que se mantiverem fiéis. O que ele faz é encorajar os irmãos a suportarem as lutas e tribulações do presente, sem abandonarem a fé. Há um outro texto bíblico que afirma: “as tribulações do presente século não se comparam com a alegria do Porvir.
  • 6. APLICAÇÃO PASTORAL Aprendemos com este texto que o cristão não deve olhar somente para as circunstâncias, mas sim para o SENHOR que está acima de todas as coisas. Como nos afirmou o próprio Senhor Jesus: “No mundo tereis aflições, tende bom ânimo, eu venci o mundo”. Lembremo-nos sempre que nessa vida passamos por momentos difíceis, mas se estivermos em Deus, no final experimentaremos a vitória. Como nos afirma o texto bíblico: “ ...todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”. Por confiar em Deus foi que Jesus experimentou a vitória da ressurreição. Por vontade própria, ele não gostaria de enfrentar a morte da cruz. Mas ele confiou no Pai. Sabia que Seus desígnios eram perfeitos. Fazendo uma paráfrase às palavras de Jó, podemos dizer que Jesus sabia que: “nenhum dos planos do Pai poderiam ser frustrados”. Por isso quando orou no Getsêmani, poucos minutos antes de ser preso, afirmou sua confiança da Vontade do Pai. Lembram-se da oração de Jesus: “Pai se possível afasta de mim este cálice, contudo seja feita a vossa vontade” Queridos irmãos e irmãs nós só experimentaremos a vitória, se ultrapassarmos as lutas e tribulações do dia a dia, confiando em Deus. Segundo o texto que estudamos hoje, essas tribulações levam-nos a um aperfeiçoamento. Precisamos aprender a mudar o foco. Ao invés de olharmos para os problemas, as lutas e as tribulações , devemos olhar para Aquele que é suficientemente Poderoso para nos ajudar na superação dos mesmos. Devemos confiar plenamente na Ação de Deus. Tudo que Ele faz é bom e perfeito. Ainda que não entendamos momentaneamente o que esteja acontecendo, em pouco tempo veremos que foi o melhor. Ao invés de olharmos para o problema, somos convidados a olhar para quem pode solucioná-lo. Somos desafiados pelo texto bíblico a percorrer a nossa vida com esperança, olhando para além dos problemas e dificuldades que dia a dia. Nossa esperança não está apenas em superarmos o problema atual. Pois pode ser que tenhamos que conviver com ele pelo resto da vida. Mas o texto nos fala da esperança na vida eterna. Gostaria de repetir aqui um jargão já muito utilizado: “Não diga a Deus que você tem um GRANDE PROLBEMA, dia ao problema de você tem um GRANDE DEUS”. Seja com problema ou sem problema, o melhor é estar com Deus. Como afirma um outro jargão: “Se com Deus tá ruim, sem Ele é pior ainda”. Portanto, apeguemo-nos a Ele, pois N’Ele há Salvação. Rev. Paulo Dias Nogueira Catedral Metodista de Piracicaba Culto Vespertino – 03/04//2005