SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
Aplicações e consequências
Prof. Ana Rita Rainho
Engenharia genética
 Ramo da biotecnologia
dedicado à manipulação
dos genes de um
organismo, geralmente
fora do seu processo
reprodutivo.
Aplicações:
 Organismos geneticamente modificados (OGMs)
 Produção de medicamentos
 Melhoramento de alimentos
 Aplicações ambientais
 Procedimentos médicos
 Clonagem
Clonagem
Consiste na criação
de organismos
geneticamente
semelhantes a outros
Insere-se o núcleo do ser que se pretende clonar no
interior de um ovócito do ser portador. Após a
fusão, desenvolve-se um embrião que será dado à
luz pela ovelha portadora, mas que é
geneticamente semelhante a outro.
Clonagem da
ovelha Dolly
Ovelha Dolly com a
sua mãe
Apesar de a ovelha que a
deu à luz ser de face negra,
a Dolly possui os genes da
ovelha dadora, a qual foi
efectivamente clonada, pois
o material genético
encontra-se no núcleo da
célula, e não no citoplasma
do ovócito.
O que aconteceu a
Dolly?
• Dolly nasceu a 5 de Julho de 1996 e foi gerada
a partir das células mamárias de uma ovelha
adulta de 6 anos.
• Teve uma vida normal de ovelha e deu à luz
dois filhotes saudáveis, sendo sempre
cuidadosamente observada.
• Em 1999 os cientistas anunciaram que Dolly
sofria de envelhecimento precoce, o que iniciou
uma acesa discussão sobre a influência da
clonagem no processo de envelhecimento.
• Em 2002, foi anunciado que Dolly sofria de
artrite degenerativa e em Fevereiro de 2003 foi
abatida, para evitar uma morte dolorosa por
uma infecção pulmonar incurável.
• O seu corpo foi empalhado e está em exibição
no Royal Museum of Scotland, em Edimburgo.
São organismos nos quais
foram inseridos genes
estranhos com a finalidade de
os levar a adquirir uma
determinada característica.
 Técnica do DNA
recombinante
 Insere-se o gene que se
pretende num plasmídeo
bacteriano.
 As bactérias modificadas
pode depois infectar uma
cultura de células que
passam a adquirir a
característica codificada
pelo gene
Aplicações
 Produção de medicamentos
 Melhoria da qualidade alimentar
 Aumento do valor nutritivo
 Resistência a doenças e pragas
 Resistência a condições ambientais
 Melhoramento da qualidade (aspecto, sabor)
 Aplicações ambientais
 Bactérias que degradam o crude da água
 Cana do açúcar que produz biogás
Tomateiro resistente ao parasita do mosaico do tabaco.
As plantas da esquerda são geneticamente
modificadas, as da direita são normais.
Ambas foram infectadas.
Planta do tabaco resistente à seca. Estas plantas são
uma boa solução para as regiões áridas de África,
onde não se consegue uma boa agricultura.Couves resistentes ao sal. Podem
ser cultivadas em terrenos onde os
níveis de sal são muito elevados
Planta com maior capacidade de
absorver azoto do solo.
Não necessitam de adubação.
Podem ser cultivadas em solos
pobres em nutrientes.
Planta de algodão resistentes às lagartas.
Reduz a necessidade de utilização de pesticidas.
Os gastos de produção diminuem e a poluição
ambiental também é reduzida.
Golden Rice.
Arroz geneticamente modificado que
contém um gene que codifica a produção
de β-caroteno. Foi produzido para evitar
que as populações pobres da Ásia
adoecessem por avitaminoses.
Problemas
 Resistência a antibióticos
 Introdução de genes nocivos indesejados
 Perda de controlo da dispersão dos genes
 Passagem dos genes de resistência a espécies infestantes
 Monopólio da produção de comida por um número
reduzido de empresas
 Questões éticas Cfr. Ficha Informativa n.º 4
 Fecundação in-vitro
 Diagnóstico pré-natal
 Procedimentos médicos
Planeamento familiar
Fecundação in-vitro Diagnóstico pré-natal
 Permitem aos casais ter
filhos saudáveis com
recurso à engenharia
genética, nomeadamente
análise do genótipo quer
dos pais, quer do feto.
Procedimentos médicos
 Com base em células embrionárias,
é possível reconstituir órgãos e
tecidos humanos.
 Permite salvar vidas, pois reduz
o tempo de espera e o risco de
rejeição de um transplante.
 Apesar dos inegáveis
benefícios da engenharia
genética, muito há ainda
por fazer.
 A discussão sobre os
riscos e os problemas
éticos continua acesa.
Prof. Ana Rita Rainho
Mais material disponível em:
www.espacociencias.com.pt

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

8 ano GENÉTICA BÁSICA
8 ano GENÉTICA BÁSICA8 ano GENÉTICA BÁSICA
8 ano GENÉTICA BÁSICASarah Lemes
 
Aula 7º ano - Origem da vida na Terra
Aula 7º ano - Origem da vida na TerraAula 7º ano - Origem da vida na Terra
Aula 7º ano - Origem da vida na TerraLeonardo Kaplan
 
Biologia origem da vida
Biologia   origem da vidaBiologia   origem da vida
Biologia origem da vidaluam1969
 
Ecologia-Relações Ecológicas
Ecologia-Relações Ecológicas Ecologia-Relações Ecológicas
Ecologia-Relações Ecológicas Antonio Fernandes
 
A primeira lei de mendel
A primeira lei de mendelA primeira lei de mendel
A primeira lei de mendelmainamgar
 
I. 2 Origem da vida
I. 2 Origem da vidaI. 2 Origem da vida
I. 2 Origem da vidaRebeca Vale
 
Engenharia genética
Engenharia genética Engenharia genética
Engenharia genética Rayanne Leão
 
Aula completa reino monera
Aula completa reino moneraAula completa reino monera
Aula completa reino moneraNELSON COSTA
 
Alimentos transgênicos.
Alimentos transgênicos.Alimentos transgênicos.
Alimentos transgênicos.Nicole Gouveia
 
Origem dos seres vivos e evolução biologica - Profª shirley - 7º ano
Origem dos seres vivos e evolução biologica - Profª shirley - 7º anoOrigem dos seres vivos e evolução biologica - Profª shirley - 7º ano
Origem dos seres vivos e evolução biologica - Profª shirley - 7º anoAlpha Colégio e Vestibulares
 
Reprodução sexuada e assexuada
Reprodução sexuada e assexuadaReprodução sexuada e assexuada
Reprodução sexuada e assexuadaJocimar Araujo
 
Reprodução nos seres vivos
Reprodução nos seres vivosReprodução nos seres vivos
Reprodução nos seres vivosCristina Vitória
 
Modelos atômicos ( 9 ano)
Modelos atômicos ( 9 ano)Modelos atômicos ( 9 ano)
Modelos atômicos ( 9 ano)Karol Maia
 
Aulão a origem da vida
Aulão a origem da vidaAulão a origem da vida
Aulão a origem da vidaCésar Milani
 
19 basesdahereditariedade-121109202055-phpapp02
19 basesdahereditariedade-121109202055-phpapp0219 basesdahereditariedade-121109202055-phpapp02
19 basesdahereditariedade-121109202055-phpapp02nrolao
 
Origem da vida 9 ano ppt
Origem da vida 9 ano pptOrigem da vida 9 ano ppt
Origem da vida 9 ano pptKatia Nunes
 
Bactérias 7º Ano
Bactérias 7º Ano Bactérias 7º Ano
Bactérias 7º Ano guest3519e1
 
Nutrientes
NutrientesNutrientes
Nutrientescn2012
 

Mais procurados (20)

8 ano GENÉTICA BÁSICA
8 ano GENÉTICA BÁSICA8 ano GENÉTICA BÁSICA
8 ano GENÉTICA BÁSICA
 
Aula 7º ano - Origem da vida na Terra
Aula 7º ano - Origem da vida na TerraAula 7º ano - Origem da vida na Terra
Aula 7º ano - Origem da vida na Terra
 
Clonagem
ClonagemClonagem
Clonagem
 
Biologia origem da vida
Biologia   origem da vidaBiologia   origem da vida
Biologia origem da vida
 
Ecologia-Relações Ecológicas
Ecologia-Relações Ecológicas Ecologia-Relações Ecológicas
Ecologia-Relações Ecológicas
 
Reprodução Animal
Reprodução AnimalReprodução Animal
Reprodução Animal
 
A primeira lei de mendel
A primeira lei de mendelA primeira lei de mendel
A primeira lei de mendel
 
I. 2 Origem da vida
I. 2 Origem da vidaI. 2 Origem da vida
I. 2 Origem da vida
 
Engenharia genética
Engenharia genética Engenharia genética
Engenharia genética
 
Aula completa reino monera
Aula completa reino moneraAula completa reino monera
Aula completa reino monera
 
Alimentos transgênicos.
Alimentos transgênicos.Alimentos transgênicos.
Alimentos transgênicos.
 
Origem dos seres vivos e evolução biologica - Profª shirley - 7º ano
Origem dos seres vivos e evolução biologica - Profª shirley - 7º anoOrigem dos seres vivos e evolução biologica - Profª shirley - 7º ano
Origem dos seres vivos e evolução biologica - Profª shirley - 7º ano
 
Reprodução sexuada e assexuada
Reprodução sexuada e assexuadaReprodução sexuada e assexuada
Reprodução sexuada e assexuada
 
Reprodução nos seres vivos
Reprodução nos seres vivosReprodução nos seres vivos
Reprodução nos seres vivos
 
Modelos atômicos ( 9 ano)
Modelos atômicos ( 9 ano)Modelos atômicos ( 9 ano)
Modelos atômicos ( 9 ano)
 
Aulão a origem da vida
Aulão a origem da vidaAulão a origem da vida
Aulão a origem da vida
 
19 basesdahereditariedade-121109202055-phpapp02
19 basesdahereditariedade-121109202055-phpapp0219 basesdahereditariedade-121109202055-phpapp02
19 basesdahereditariedade-121109202055-phpapp02
 
Origem da vida 9 ano ppt
Origem da vida 9 ano pptOrigem da vida 9 ano ppt
Origem da vida 9 ano ppt
 
Bactérias 7º Ano
Bactérias 7º Ano Bactérias 7º Ano
Bactérias 7º Ano
 
Nutrientes
NutrientesNutrientes
Nutrientes
 

Destaque

Engenharia GenéTica
Engenharia GenéTicaEngenharia GenéTica
Engenharia GenéTicaIsabel Lopes
 
Engenharia genética
Engenharia genéticaEngenharia genética
Engenharia genéticaAna Castro
 
Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)
Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)
Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)Bio
 
Bio12-Mutações
Bio12-MutaçõesBio12-Mutações
Bio12-MutaçõesRita Rainho
 
Clonagem filosofia
Clonagem filosofiaClonagem filosofia
Clonagem filosofiaHugo Quintal
 
Fundamentos De Engenharia GenéTica
Fundamentos De Engenharia GenéTicaFundamentos De Engenharia GenéTica
Fundamentos De Engenharia GenéTicaNuno Correia
 
OGM- Organismos Geneticamente Modificados
OGM- Organismos Geneticamente ModificadosOGM- Organismos Geneticamente Modificados
OGM- Organismos Geneticamente ModificadosRobson de Aguiar
 
Aula Fundamentos Engenharia Genetica
Aula Fundamentos Engenharia GeneticaAula Fundamentos Engenharia Genetica
Aula Fundamentos Engenharia Geneticalidypvh
 
Engenharia genética
Engenharia genéticaEngenharia genética
Engenharia genéticapaulober
 
Engenharia Genetica
Engenharia GeneticaEngenharia Genetica
Engenharia GeneticaAlunos IFMA
 
Engenharia Genética - Prof. Ana Paula Christ
Engenharia Genética - Prof. Ana Paula ChristEngenharia Genética - Prof. Ana Paula Christ
Engenharia Genética - Prof. Ana Paula ChristAna Paula Christ
 

Destaque (20)

Engenharia GenéTica
Engenharia GenéTicaEngenharia GenéTica
Engenharia GenéTica
 
Engenharia genética
Engenharia genéticaEngenharia genética
Engenharia genética
 
Engenharia genética
Engenharia genéticaEngenharia genética
Engenharia genética
 
Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)
Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)
Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)
 
Bio12-Mutações
Bio12-MutaçõesBio12-Mutações
Bio12-Mutações
 
Biotecnologiaatualizadokatiaqueiroz
BiotecnologiaatualizadokatiaqueirozBiotecnologiaatualizadokatiaqueiroz
Biotecnologiaatualizadokatiaqueiroz
 
Clonagem
ClonagemClonagem
Clonagem
 
Engenharia Genética
Engenharia GenéticaEngenharia Genética
Engenharia Genética
 
Clonagem filosofia
Clonagem filosofiaClonagem filosofia
Clonagem filosofia
 
genética
genéticagenética
genética
 
Fundamentos De Engenharia GenéTica
Fundamentos De Engenharia GenéTicaFundamentos De Engenharia GenéTica
Fundamentos De Engenharia GenéTica
 
A Engenharia GenéTica
A Engenharia GenéTicaA Engenharia GenéTica
A Engenharia GenéTica
 
OGM- Organismos Geneticamente Modificados
OGM- Organismos Geneticamente ModificadosOGM- Organismos Geneticamente Modificados
OGM- Organismos Geneticamente Modificados
 
Aula Fundamentos Engenharia Genetica
Aula Fundamentos Engenharia GeneticaAula Fundamentos Engenharia Genetica
Aula Fundamentos Engenharia Genetica
 
Engenharia genética
Engenharia genéticaEngenharia genética
Engenharia genética
 
Engenharia Genetica
Engenharia GeneticaEngenharia Genetica
Engenharia Genetica
 
Clonagem
ClonagemClonagem
Clonagem
 
Engenharia Genética - Prof. Ana Paula Christ
Engenharia Genética - Prof. Ana Paula ChristEngenharia Genética - Prof. Ana Paula Christ
Engenharia Genética - Prof. Ana Paula Christ
 
Clonagem & OGM
Clonagem & OGMClonagem & OGM
Clonagem & OGM
 
Organismos geneticamente modificados
Organismos geneticamente modificadosOrganismos geneticamente modificados
Organismos geneticamente modificados
 

Semelhante a Aplicações e consequências da engenharia genética

Organismos geneticamente modificados
Organismos geneticamente modificadosOrganismos geneticamente modificados
Organismos geneticamente modificadosanabelldiogomariana
 
Riscos e benefícios das inovações científicas e tecnológicas
Riscos e benefícios das inovações científicas e tecnológicasRiscos e benefícios das inovações científicas e tecnológicas
Riscos e benefícios das inovações científicas e tecnológicasTiago Freitas
 
6. Biotecnologia e Engenharia Genética - Parte 2.pdf
6. Biotecnologia e Engenharia Genética - Parte 2.pdf6. Biotecnologia e Engenharia Genética - Parte 2.pdf
6. Biotecnologia e Engenharia Genética - Parte 2.pdfCarinaAmorim10
 
Manipulação genética aula 25
Manipulação genética   aula 25Manipulação genética   aula 25
Manipulação genética aula 25Ana Conceição
 
Avanços da biotecnologia 2013
Avanços da biotecnologia 2013Avanços da biotecnologia 2013
Avanços da biotecnologia 2013UERGS
 
Ficha informativa-engenharia-genetica não usei
Ficha informativa-engenharia-genetica não useiFicha informativa-engenharia-genetica não usei
Ficha informativa-engenharia-genetica não useiAlda Lima
 
Transgenia aplicações-práticas
Transgenia aplicações-práticasTransgenia aplicações-práticas
Transgenia aplicações-práticasGuilherme Rocha
 
Ogm arroz dourado apresentação final
Ogm   arroz dourado apresentação finalOgm   arroz dourado apresentação final
Ogm arroz dourado apresentação finalBioworld12
 
ManipulaçãO GenéTica
ManipulaçãO   GenéTicaManipulaçãO   GenéTica
ManipulaçãO GenéTicasuzy975
 
Powerpoint 7 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
Powerpoint 7   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...Powerpoint 7   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
Powerpoint 7 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...Nuno Correia
 
Universidade estadual do ceará – uece
Universidade estadual do ceará – ueceUniversidade estadual do ceará – uece
Universidade estadual do ceará – uecedayrla
 
Universidade estadual do ceará – uece
Universidade estadual do ceará – ueceUniversidade estadual do ceará – uece
Universidade estadual do ceará – uecedayrla
 
Trabalho de CN - OGN
Trabalho de CN - OGNTrabalho de CN - OGN
Trabalho de CN - OGNRui Oliveira
 

Semelhante a Aplicações e consequências da engenharia genética (20)

Organismos geneticamente modificados
Organismos geneticamente modificadosOrganismos geneticamente modificados
Organismos geneticamente modificados
 
Riscos e benefícios das inovações científicas e tecnológicas
Riscos e benefícios das inovações científicas e tecnológicasRiscos e benefícios das inovações científicas e tecnológicas
Riscos e benefícios das inovações científicas e tecnológicas
 
6. Biotecnologia e Engenharia Genética - Parte 2.pdf
6. Biotecnologia e Engenharia Genética - Parte 2.pdf6. Biotecnologia e Engenharia Genética - Parte 2.pdf
6. Biotecnologia e Engenharia Genética - Parte 2.pdf
 
Transgênicos
TransgênicosTransgênicos
Transgênicos
 
Manipulação genética aula 25
Manipulação genética   aula 25Manipulação genética   aula 25
Manipulação genética aula 25
 
Avanços da biotecnologia 2013
Avanços da biotecnologia 2013Avanços da biotecnologia 2013
Avanços da biotecnologia 2013
 
Ficha informativa-engenharia-genetica não usei
Ficha informativa-engenharia-genetica não useiFicha informativa-engenharia-genetica não usei
Ficha informativa-engenharia-genetica não usei
 
Transgenia aplicações-práticas
Transgenia aplicações-práticasTransgenia aplicações-práticas
Transgenia aplicações-práticas
 
Ogm arroz dourado apresentação final
Ogm   arroz dourado apresentação finalOgm   arroz dourado apresentação final
Ogm arroz dourado apresentação final
 
Arroz Dourado
Arroz DouradoArroz Dourado
Arroz Dourado
 
ManipulaçãO GenéTica
ManipulaçãO   GenéTicaManipulaçãO   GenéTica
ManipulaçãO GenéTica
 
Powerpoint 7 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
Powerpoint 7   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...Powerpoint 7   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
Powerpoint 7 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
 
Projectoace
ProjectoaceProjectoace
Projectoace
 
projectoace
projectoaceprojectoace
projectoace
 
Universidade estadual do ceará – uece
Universidade estadual do ceará – ueceUniversidade estadual do ceará – uece
Universidade estadual do ceará – uece
 
Universidade estadual do ceará – uece
Universidade estadual do ceará – ueceUniversidade estadual do ceará – uece
Universidade estadual do ceará – uece
 
CLONAGEM.pdf
CLONAGEM.pdfCLONAGEM.pdf
CLONAGEM.pdf
 
Trabalho de CN - OGN
Trabalho de CN - OGNTrabalho de CN - OGN
Trabalho de CN - OGN
 
Alimentos Transgênicos
Alimentos Transgênicos Alimentos Transgênicos
Alimentos Transgênicos
 
Transgênicos
TransgênicosTransgênicos
Transgênicos
 

Mais de Rita Rainho

CN7 - Rochas magmáticas
CN7 - Rochas magmáticasCN7 - Rochas magmáticas
CN7 - Rochas magmáticasRita Rainho
 
CN7 - Formação de cristais de enxofre
CN7 - Formação de cristais de enxofreCN7 - Formação de cristais de enxofre
CN7 - Formação de cristais de enxofreRita Rainho
 
BioGeo11-Replicação do ADN e Síntese Proteica
BioGeo11-Replicação do ADN e Síntese ProteicaBioGeo11-Replicação do ADN e Síntese Proteica
BioGeo11-Replicação do ADN e Síntese ProteicaRita Rainho
 
Bio12-desequilíbrios do sistema imunitário
Bio12-desequilíbrios do sistema imunitárioBio12-desequilíbrios do sistema imunitário
Bio12-desequilíbrios do sistema imunitárioRita Rainho
 
Bio12-Extensões da genética mendeliana
Bio12-Extensões da genética mendelianaBio12-Extensões da genética mendeliana
Bio12-Extensões da genética mendelianaRita Rainho
 
BioGeo10-diversidade na Biosfera
BioGeo10-diversidade na BiosferaBioGeo10-diversidade na Biosfera
BioGeo10-diversidade na BiosferaRita Rainho
 
BioGeo10-coordenação nervosa
BioGeo10-coordenação nervosaBioGeo10-coordenação nervosa
BioGeo10-coordenação nervosaRita Rainho
 
BioGeo10-respiração aeróbia
BioGeo10-respiração aeróbiaBioGeo10-respiração aeróbia
BioGeo10-respiração aeróbiaRita Rainho
 
BioGeo10-sismologia
BioGeo10-sismologiaBioGeo10-sismologia
BioGeo10-sismologiaRita Rainho
 
BioGeo10-trocas gasosas
BioGeo10-trocas gasosasBioGeo10-trocas gasosas
BioGeo10-trocas gasosasRita Rainho
 
BioGeo10-fermentacao
BioGeo10-fermentacaoBioGeo10-fermentacao
BioGeo10-fermentacaoRita Rainho
 
BioGeo10-transportes membranares
BioGeo10-transportes membranaresBioGeo10-transportes membranares
BioGeo10-transportes membranaresRita Rainho
 
BioGeo10-biomoléculas
BioGeo10-biomoléculasBioGeo10-biomoléculas
BioGeo10-biomoléculasRita Rainho
 
BioGeo10-ondas-sismicas_descontinuidades
BioGeo10-ondas-sismicas_descontinuidadesBioGeo10-ondas-sismicas_descontinuidades
BioGeo10-ondas-sismicas_descontinuidadesRita Rainho
 
BioGeo10-métodos geofísicos
BioGeo10-métodos geofísicosBioGeo10-métodos geofísicos
BioGeo10-métodos geofísicosRita Rainho
 
6 corpos sistema solar
6 corpos sistema solar6 corpos sistema solar
6 corpos sistema solarRita Rainho
 
BioGeo10-rochas sedimentares
BioGeo10-rochas sedimentaresBioGeo10-rochas sedimentares
BioGeo10-rochas sedimentaresRita Rainho
 
BioGeo10-trilobites de canelas
BioGeo10-trilobites de canelasBioGeo10-trilobites de canelas
BioGeo10-trilobites de canelasRita Rainho
 

Mais de Rita Rainho (20)

CN7 - Rochas magmáticas
CN7 - Rochas magmáticasCN7 - Rochas magmáticas
CN7 - Rochas magmáticas
 
CN7 - Formação de cristais de enxofre
CN7 - Formação de cristais de enxofreCN7 - Formação de cristais de enxofre
CN7 - Formação de cristais de enxofre
 
CN7 - Fósseis
CN7 - FósseisCN7 - Fósseis
CN7 - Fósseis
 
BioGeo11-Replicação do ADN e Síntese Proteica
BioGeo11-Replicação do ADN e Síntese ProteicaBioGeo11-Replicação do ADN e Síntese Proteica
BioGeo11-Replicação do ADN e Síntese Proteica
 
Bio12-desequilíbrios do sistema imunitário
Bio12-desequilíbrios do sistema imunitárioBio12-desequilíbrios do sistema imunitário
Bio12-desequilíbrios do sistema imunitário
 
CN7-rochas
CN7-rochasCN7-rochas
CN7-rochas
 
Bio12-Extensões da genética mendeliana
Bio12-Extensões da genética mendelianaBio12-Extensões da genética mendeliana
Bio12-Extensões da genética mendeliana
 
BioGeo10-diversidade na Biosfera
BioGeo10-diversidade na BiosferaBioGeo10-diversidade na Biosfera
BioGeo10-diversidade na Biosfera
 
BioGeo10-coordenação nervosa
BioGeo10-coordenação nervosaBioGeo10-coordenação nervosa
BioGeo10-coordenação nervosa
 
BioGeo10-respiração aeróbia
BioGeo10-respiração aeróbiaBioGeo10-respiração aeróbia
BioGeo10-respiração aeróbia
 
BioGeo10-sismologia
BioGeo10-sismologiaBioGeo10-sismologia
BioGeo10-sismologia
 
BioGeo10-trocas gasosas
BioGeo10-trocas gasosasBioGeo10-trocas gasosas
BioGeo10-trocas gasosas
 
BioGeo10-fermentacao
BioGeo10-fermentacaoBioGeo10-fermentacao
BioGeo10-fermentacao
 
BioGeo10-transportes membranares
BioGeo10-transportes membranaresBioGeo10-transportes membranares
BioGeo10-transportes membranares
 
BioGeo10-biomoléculas
BioGeo10-biomoléculasBioGeo10-biomoléculas
BioGeo10-biomoléculas
 
BioGeo10-ondas-sismicas_descontinuidades
BioGeo10-ondas-sismicas_descontinuidadesBioGeo10-ondas-sismicas_descontinuidades
BioGeo10-ondas-sismicas_descontinuidades
 
BioGeo10-métodos geofísicos
BioGeo10-métodos geofísicosBioGeo10-métodos geofísicos
BioGeo10-métodos geofísicos
 
6 corpos sistema solar
6 corpos sistema solar6 corpos sistema solar
6 corpos sistema solar
 
BioGeo10-rochas sedimentares
BioGeo10-rochas sedimentaresBioGeo10-rochas sedimentares
BioGeo10-rochas sedimentares
 
BioGeo10-trilobites de canelas
BioGeo10-trilobites de canelasBioGeo10-trilobites de canelas
BioGeo10-trilobites de canelas
 

Aplicações e consequências da engenharia genética

  • 2. Engenharia genética  Ramo da biotecnologia dedicado à manipulação dos genes de um organismo, geralmente fora do seu processo reprodutivo.
  • 3. Aplicações:  Organismos geneticamente modificados (OGMs)  Produção de medicamentos  Melhoramento de alimentos  Aplicações ambientais  Procedimentos médicos  Clonagem
  • 4. Clonagem Consiste na criação de organismos geneticamente semelhantes a outros
  • 5. Insere-se o núcleo do ser que se pretende clonar no interior de um ovócito do ser portador. Após a fusão, desenvolve-se um embrião que será dado à luz pela ovelha portadora, mas que é geneticamente semelhante a outro. Clonagem da ovelha Dolly
  • 6. Ovelha Dolly com a sua mãe Apesar de a ovelha que a deu à luz ser de face negra, a Dolly possui os genes da ovelha dadora, a qual foi efectivamente clonada, pois o material genético encontra-se no núcleo da célula, e não no citoplasma do ovócito.
  • 7. O que aconteceu a Dolly? • Dolly nasceu a 5 de Julho de 1996 e foi gerada a partir das células mamárias de uma ovelha adulta de 6 anos. • Teve uma vida normal de ovelha e deu à luz dois filhotes saudáveis, sendo sempre cuidadosamente observada. • Em 1999 os cientistas anunciaram que Dolly sofria de envelhecimento precoce, o que iniciou uma acesa discussão sobre a influência da clonagem no processo de envelhecimento. • Em 2002, foi anunciado que Dolly sofria de artrite degenerativa e em Fevereiro de 2003 foi abatida, para evitar uma morte dolorosa por uma infecção pulmonar incurável. • O seu corpo foi empalhado e está em exibição no Royal Museum of Scotland, em Edimburgo.
  • 8. São organismos nos quais foram inseridos genes estranhos com a finalidade de os levar a adquirir uma determinada característica.
  • 9.  Técnica do DNA recombinante  Insere-se o gene que se pretende num plasmídeo bacteriano.  As bactérias modificadas pode depois infectar uma cultura de células que passam a adquirir a característica codificada pelo gene
  • 10. Aplicações  Produção de medicamentos  Melhoria da qualidade alimentar  Aumento do valor nutritivo  Resistência a doenças e pragas  Resistência a condições ambientais  Melhoramento da qualidade (aspecto, sabor)  Aplicações ambientais  Bactérias que degradam o crude da água  Cana do açúcar que produz biogás
  • 11. Tomateiro resistente ao parasita do mosaico do tabaco. As plantas da esquerda são geneticamente modificadas, as da direita são normais. Ambas foram infectadas.
  • 12. Planta do tabaco resistente à seca. Estas plantas são uma boa solução para as regiões áridas de África, onde não se consegue uma boa agricultura.Couves resistentes ao sal. Podem ser cultivadas em terrenos onde os níveis de sal são muito elevados Planta com maior capacidade de absorver azoto do solo. Não necessitam de adubação. Podem ser cultivadas em solos pobres em nutrientes.
  • 13. Planta de algodão resistentes às lagartas. Reduz a necessidade de utilização de pesticidas. Os gastos de produção diminuem e a poluição ambiental também é reduzida. Golden Rice. Arroz geneticamente modificado que contém um gene que codifica a produção de β-caroteno. Foi produzido para evitar que as populações pobres da Ásia adoecessem por avitaminoses.
  • 14. Problemas  Resistência a antibióticos  Introdução de genes nocivos indesejados  Perda de controlo da dispersão dos genes  Passagem dos genes de resistência a espécies infestantes  Monopólio da produção de comida por um número reduzido de empresas  Questões éticas Cfr. Ficha Informativa n.º 4
  • 15.  Fecundação in-vitro  Diagnóstico pré-natal  Procedimentos médicos
  • 16. Planeamento familiar Fecundação in-vitro Diagnóstico pré-natal  Permitem aos casais ter filhos saudáveis com recurso à engenharia genética, nomeadamente análise do genótipo quer dos pais, quer do feto.
  • 17. Procedimentos médicos  Com base em células embrionárias, é possível reconstituir órgãos e tecidos humanos.  Permite salvar vidas, pois reduz o tempo de espera e o risco de rejeição de um transplante.
  • 18.  Apesar dos inegáveis benefícios da engenharia genética, muito há ainda por fazer.  A discussão sobre os riscos e os problemas éticos continua acesa. Prof. Ana Rita Rainho
  • 19. Mais material disponível em: www.espacociencias.com.pt