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         Boletim Informativo do Grupo de                      Estudos         Espírita “Leon Denis”
                 ANO II N° 12 Mongaguá-SP                    Julho/Agosto de 2011

           PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS                                                              NESTA EDIÇÃO:

    EXISTÊNCIA DE DEUS                          ATRIBUTOS DA DIVINDADE                       -O Problema da Ido-          02




C                                                 D
                                                                                             latria entre espíritas
             onta-se que um velho árabe                        eus é eterno. Se tivesse
             analfabeto orava com tanto                        tido princípio, teria saído   -A Evolução anímica          03
             fervor e com tanto carinho,                       do nada, ou, então, tam-
             cada noite, que, certa vez, o                     bém teria sido criado por     -O que representa a          04
rico chefe de grande caravana chamou-o à       um ser anterior.                              ação espírita em nos-
                                                                                             sa realização pessoal
sua presença e lhe perguntou:                        É imutável. Se estivesse sujeito a
   - Por que oras com tanta fé? Como sa-       mudanças, as leis que regem o Universo        -A Lei de Cooperação         05
bes que Deus existe, quando nem ao me-         nenhuma estabilidade teriam.
nos sabes ler?                                       É imaterial. Quer isto dizer que a      -A Vida no Mundo             06
   O servo humilde explicou-se:                sua natureza difere de tudo o que cha-        Espiritual
   - Quando o senhor recebe uma carta de       mamos matéria.                                -Problemas do Amor
pessoa ausente, como reconhece quem a                É único. Se muitos deuses houves-       -A Mediunidade de            07
escreveu?                                      se, não haveria unidade de vistas, nem        Jesus
  - Pela letra.                                unidade de poder na ordenação do Uni-
   - Quando o senhor recebe uma jóia, co-      verso.                                        -O Mundo em suas             08
mo é que se informa quanto ao autor dela?            É onipotente. Ele o é, porque é úni-    mãos
   - Pela marca do ourives.                    co. Se não dispusesse do soberano po-         -Examinando o sofri-         09
   O empregado sorriu e acrescentou:           der, algo haveria mais poderoso ou tão        mento
   - Quando ouve passos de animais, ao         poderoso quanto ele, que então não te-
                                                                                             -Lição de uma Jovem          10
redor da tenda, como sabe, depois, se foi      ria feito todas as coisas.
                                                                                             Enfermeira
um carneiro, um cavalo ou um boi?                    É soberanamente justo e bom. A
   - Pelos rastros _respondeu o chefe, sur-    sabedoria providencial das leis divinas
preendido.                                     se revela, assim nas mais pequeninas coi-     -Eventos Espíritas           11
   Então, o velho crente convidou-o para       sas, como nas maiores, e essa sabedoria
fora da barraca e, mostrando-lhe o céu         não permite se duvide nem da justiça          INTERESSES ESPECIAIS
onde a lua brilhava, cercada por multidões     nem da bondade de Deus.                       - O PROBLEMA DA IDOLARIA
de estrelas, exclamou, respeitoso:                 Para acreditar em Deus, basta ao ho-      ENTRE OS ESPÍRITAS:-Não
   - Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não   mem lançar os olhos sobre as obras da         devemos transformar nossas
                                                                                             atividades em veículo de desta-
podem ser dos homens!                          criação.Duvidar da existência de Deus         que e adoração de nossos com-
   Nesse momento, o orgulhoso caravanei-       seria negar que todo efeito tem uma           panheiros espíritas.
ro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na        causa e admitir que o nada pode fazer
                                                                                             - O QUE REPRESENTA A
areia e começou a orar também.                 alguma coisa.                                 AÇÃO ESPÍRITA EM NOSSA
 Francisco C .Xavier – Pelo Espírito Meimei        Allan Kardec: O Livro dos Espíritos       REALIZAÇÃO PESSOAL? -
                                                                                             Nunca,em todas as épocas da
                    Livraria Espírita “Léon Denis”                                           Humanidade, se teve tanto aces-
                                                                                             so ao entendimento de nossos
      VISITE NOSSA LIVRARIA - NOVOS LANÇAMENTOS - PREÇOS PROMOCIONAIS                        anseios.
                                                                                             - A LEI DE COOPERAÇÃO:- A
                                                                                             vida em sociedade nem sempre
                                                                                             é fácil. Há muitas divergências
                                                                                             entre as pessoas.
                                                                                             - EXAMINANDO O SOFRIMEN-
                                                                                             TO:- O sofrimento é alta conces-
                                                                                             são divina. Sem eles ignoraría-
                                                                                             mos a paz, desconsideraríamos
                                                                                             a alegria, maldiríamos a saúde.
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 Boletim         Informativo do                   Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis”                          Página 2

              ANO II N° 12          Mongaguá-SP - Julho /Agosto de 2011

          O PROBLEMA DA IDOLATRIA ENTRE OS ESPÍRITAS
                                            honrarias fantasiosas. É necessário reco- diz o seguinte: : “As faculdades
                                            nhecer que aí temos um perigo sutil, de que gozam os médiuns lhes
                                            através do qual, inúmeros trabalhadores atraem os elogios dos homens,
                                            têm resvalado para o despenhadeiro da os cumprimentos e as adulações:
                                            inutilidade”.                             eis o seu tropeço”.
                                                      As emoções da admiração                 Assim sendo a“adoração”
                                            abusiva, voltadas a médiuns, líderes e consciente ou inconsciente dirigi-
                                            oradores       bri-                                           da a pessoas
                                            lhantes não dei-
                                            xam de ser belas             ...não devemos transfor- que se desta-
                                                                                                          cam no aben-
                                            e emocionantes. mar nossas atividades doutriná- çoado Movi-




J
                                            Repletas de re- rias, sessões mediúnicas, reuni- mento Espíri-
                                            conhecimento e                                                ta (dirigentes,
                                            muito entusias- ões de estudo, semanas espírita, facilitadores,
          á é de nosso conhecimento         madas, agradam confraternizações, etc., em veí- médiuns, es-
          que a idolatria a seres huma-     a todos os que culo para o destaque e a adora- critores, ex-
                                            as recebem em ção de nossos companheiros positores,
nos é mais prejudicial espiritualmente,
                                            todos os setores                                              evangelizado-
do que a adoração a ídolos de barro,        de nosso Movi- espíritas!
pedra, madeira, ouro, etc.. A cristaliza-                                                                 res, etc.) im-
                                            mento Espírita.                                               pede o cresci-
ção mental acaba por mediar o cresci-       No entanto, essas manifestações me- mento moral, pois paralisa, alge-
mento aberrante de energias psíquicas       recem muito cuidado no que diz res- ma e entorpece as nossas energi-
viciadas, voltadas para o terreno panta-    peito a disciplina, prudência e ao e- as salutares na prática da verda-
noso, viscoso e hipnotizador de ilusão      quilíbrio.                                deira caridade e verdadeira fra-
e fantasia, fascinação e fanatismo, baju-             Sem darmos conta dos riscos, ternidade cristã.
lação e vaidade, exaltação e elogios,       vamos introduzindo as exposições                  Sob este aspecto, não
envolvimento hipnótico e deslumbra-         descabidas de sentimentalismo exalta- devemos transformar nossas ati-
mento.                                      do, endeusamento obstinado, elogios vidades doutrinárias, sessões me-
                                            infindáveis,destaque desregrado, baju- diúnicas, reuniões de estudo, se-
         Emmanuel faz menção a este         lação sistemática, visando à competi- manas espírita, confraternizações,
nocivo hábito no livro Pão Nosso, cap.      ção silenciosa de dominação para sus- etc., em veículo para o destaque
52, sob o título “Perigos Sutis”: “Aqui e   tentar a supremacia ideológica e sim- e a adoração de nossos compa-
acolá, surgem pruridos de adoração que      patia por determinada interpretação nheiros espíritas!
se faz imprescindível combater.Não mais     doutrinária nas diversas regiões da
imagens dos círculos humanos, nem ins-                                                         J. RIVERA
trumentos físicos supostamente santifica-   grandiosa seara espírita.
dos para cerimônias convencionais, mas                Em o Livros dos Médiuns, no
entidades amigas e médiuns terrenos que     seu cap. XXXI, item XII, vamos en-
a inconsciência alheia vai entronizan-      contrar uma importante mensagem,
do,inadvertidamente, no altar frágil de     ditada pelo espírito Joana D’Arc, que




                     I
    A SABEDORIA ESTÁ EM NÃO PENSARES QUE SABES AQUILO QUE NÃO SABES.


                             sto vai endereçado àqueles que criticam as coisas de que, frequentemente, nada sa-
                             bem. Platão completa este pensamento de Sócrates, ao dizer;_” Tentamos, primeiro
                    torná-los, se possível, mais honestos nas palavras; se não conseguirmos, não nos ocupemos
                    deles, e não busquemos mais do que a verdade. Tratemos de nos instruir, mas não nos abor-
                    reçamos.” É assim que devem agir os espíritas, com relação aos seus contraditores de boa
                    ou má fé. Se Platão revivesse hoje, encontraria as coisas mais ou menos como no seu tempo ,
                    e poderia usar a mesma linguagem. Sócrates também encontraria quem zombasse de sua
                    crença nos Espíritos e o tratasse de louco, assim como ao seu discípulo Platão.
Por haver professado esses princípios, Sócrates foi primeiro ridicularizado, depois acusado de impiedade e conde-
nado a beber a cicuta. Tanto é certo que as grandes verdades novas, levantando contra elas os interesses e os pre-
conceitos que ferem, não podem ser estabelecidas sem lutas e sem mártires.
                                                    ( n° 11 cap IV )

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          Boletim     Informativo do Grupo de               Estudos      Espírita     “ Leon Denis”                     Página 3 3
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         ANO II N° 12               Mongaguá-SP -                Julho/Agosto de 2011

                              A EVOLUÇÃO ANÍMICA
                                                                   aperfeiçoamento, uma transformação da espécie
                CELSO MARTINS                                     imediatamente inferior.‖




A
                                                                    Na Austrália existe o ornitorrinco. Ele é um mamífero
            Biologia ensina-nos que houve os naturalistas         ao qual não deixam de faltar caracteres de ave. Por e-
           fixistas, ou seja os cientistas que defendiam a        xemplo: é um mamífero porque tem pêlos e mamas,
           tese segundo a qual as espécies atualmente             tem glândulas mamárias. Todavia, como as aves ele põe
           existentes, tanto animais como vegetais, seri-         ovos, tem bico e patas parecidas como as de um palmí-
am exatamente as mesmas colocadas por Deus na Terra               pede para poder nadar. Vemos ser uma transição entre
quando da criação do mundo. Assim pensavam e prega-               as aves e os mamíferos. Há um vegetal também chama-
vam Aristóteles, Linneu, Cuvier, Agassiz e outros. De             do de Selaginela que é transição entre pteridófitas (as
igual modo assim admitem os católicos, os protestantes,           samambaias) e as ginospermas (árvores de Natal, se-
aferrando-se ao texto bíblico. Se bem que, entre os               quóia,pinheiro do Paraná).
católicos, já houve quem pensasse diferentemente co-                Ainda com base em Kardec, vamos ler O Livro dos
mo o padre e o paleontólogo Telhard de Chardin, cujas             Espíritos, na questão n° 607 – a esta explicação dos Es-
idéias levaram a Igreja a admitir a evolução das espécies,        píritos Superiores:-
reservando à alma sua natureza e origem diretamente                 “É nesses seres que o princípio inteligente se ela-
da parte de Deus.                                                 bora, se individualiza pouco a pouco e ensaia para
  E a mesma Biologia ensina-nos que houve naturalistas            a vida. É de certa forma um trabalho preparativo,
evolucionistas, ou seja, os cientistas que defendem a             como o da germinação, em seguida ao qual o prin-
tese de que os seres vivos que hoje conhecemos são o              cípio inteligente sofre transformação e se torna Es-
resultado de um lento mas progressivo processo, que se            pírito. É então que começa para ele o período da
deu no passado e ainda se dá no presente. Como evolu-             humanidade e com este passa a tomar consciência
cionistas temos o francês Lamark e o inglês Carlos Dar-           de seu futuro, a fazer a distinção entre o Bem e o
win, o mais importante biólogo transformista, famoso              Mal e se torna responsável por seus atos.‖
por ter lançado, depois de viajar pelo mundo, em 1859,
o polêmico livro “A Origem das Espécies”.
  Bem, consultando Kardec, sobretudo no livro A Gê-
nese, lançada em 1868, no capítulo X, vamos encontrar
estas palavras do Codificador do Espiritismo:
  ―Por pouco que se observe a escala dos seres vi-
vos, do ponto de vista do organismo, é-se forçado
reconhecer que, desde o líquen à árvore, e desde o
zoófito até o homem, há uma cadeia que se eleva
gradativamente, sem solução de continuidade e cu-
jos anéis todos têm um ponto de contacto com o
anel precedente. Acompanhando-se passo a passo a
série dos seres, dir-se-ia que cada espécie é um

                                 PERISPÍRITO E DESLOCAMENTO


O
              s bons Espíritos vão a qualquer parte.              Na Colônia, porém, é evitado o seu uso para não humilhar a
                A maneira como se deslocam os Espírito, varia     grande maioria dos que ali habitam e que não têm condições
              de acordo com o grau de progresso já alcançado.     de praticá-la.
                Do mesmo modo que na Terra se usa como               No Mundo Espiritual, gozam também os Espíritos de perfei-
meio de deslocamento o “caminhar”, também na Espiritualida-       to serviço de tráfego. É natural que ali ninguém goze do
de se faz o mesmo, e isto acontece com a maioria dos recém        “privilégio” do carro particular, pois na Espiritualidade todos
desencarnados.                                                    os patrimônios são de ordem coletiva.
   Porém, os Espíritos que se emancipam através da espiritua-        André Luiz nos fala de alguns desses veículos ali usados: o
lização gozam da possibilidade de “volitação.”                    “aeróbus”, por exemplo, espécie de coletivo percorrendo
   A “volitação” é uma espécie de vôo deslizante, com capaci-     itinerários comuns. Também nos revela a existência de veícu-
dade de deslocamento vertiginoso. Ela atende com perfeição        los de tração animal utilizados durante trabalhos de socorro
as necessidades dos Espíritos evoluídos, quando estes necessi-    nas regiões umbralinas, quando aborda o problema do corpo
tam cobrir longos percursos para a execução de suas tarefas.      espiritual nos animais.
Foi André Luiz quem vulgarizou o tempo “volitação”. Diz-nos
ele que, fora dos muros da Colônia Espiritual “Nosso Lar”, ela                         JOÃO SÉRGIO SELL
é comumente usada.
4


 Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis”                                                             Página 4

        ANO II N° 12          Mongaguá-SP           -     Julho/Agosto de 2011

     O QUE REPRESENTA A AÇÃO ESPÍRITA EM NOSSA REALIZAÇÃO PESSOAL?
                  ―O verdadeiro                     O conforto que temos à                  Voltamos assim ao início des-
                  homem        de          mão, a Ciência e suas conquistas        se artigo, em que enumeramos tama-
                  bem (...) estu-          maravilhosas,a Tecnologia a serviço     nhos desafios que precisamos e deve-
                  da as suas               da comunidade, as Leis que permi-       mos encarar face a face, pois quanto
                  próprias im-             tem-nos uma convivência mais civi-      mais se limpa nossa casa íntima de
                  perfeições e             lizada, a Engenharia, a Arquitetura,    tralhas que representam as dificulda-
                  trabalha sem             as geniais descobertas da Medicina      des que sempre tivemos de sobrevi-
                  cessar      em           e da Biologia, e a enxurrada de fa-     ver em uma sociedade muito injusta e
                  combatê-las.             cilidades criadas por tamanho de-       desigual, mais os buracos da parede
                  Todos os seus            senvolvimento do conhecimento           estão sendo expostos, os defeitos na
                  esforços ten-            humano são atestados do quanto          pintura aparecem, as manchas no teto
dem a permitir-lhe dizer, ama-             nos projetamos na arte de tornar a      são percebidas, as telhas quebradas
nhã, que traz em si alguma coisa           vida mais descomplicada.                são apontadas facilmente,os cupins
melhor do que na véspera‖. Allan                                                   nos tacos e nas tábuas do piso são
Kardec “O Evangelho Segundo o Espiritis-            Contudo, todos esses as-       vistos, o perigo dos fios e cabos elé-
mo”, cap.XVII –item 3, “O Homem de         pectos representam acessórios que       tricos espalhados desorganizadamen-




J
Bem”.                                      propiciam à criatura humana a o-        te é claramente sentido, enfim, nos
                                           portunidade de caminhar na dire-
                                                                                   damos conta da profunda reforma
                                           ção do principal, que é o próprio       pela qual precisa passar nossa casa
          á estamos avançando e pro-       ser humano e sua capacidade de
                                                                                   interior.
          fundamente adentrando na         interagir com seus semelhantes.
          movimentação deste século                                                         Basta de maquiar tais defici-
                                                    Tantos confortos expuse-       ências! Chega de fugirmos de nós
e deste milênio.                           ram as chagas que ainda trazemos
                                                                                   próprios,como vimos fazendo há sé-
         A realidade está a nos des-       em nosso mundo íntimo: o egoís-         culos! É chegada a hora de nos auto
pertar para os modernos desafios           mo, o orgulho, a vaidade, o perso-      descobrirmos e trabalharmos o rico
da sociedade atual, não mais apenas        nalismo, a egolatria,o narcisismo, a
                                                                                   acervo de nossas emoções, desejos e
convidando, mas conclamando e              ambição, o desejo de supremacia,
                                           entre tantas neuroses e transtor-       conquistas.
gritando, para o homem e a mulher
do século XXI encararem o desafio          nos de auto-paixão.                              A civilização humana alcançou
de frente e aplicarem soluções ur-                                                 um momento crucial: ou aprendemos
                                                    Nunca, em todas as épocas      a nos comportar como civilizados, ou
gentes para solucioná-los.                 da Humanidade, se teve tanto aces-      nossa abençoada escola chamada Ter-
         O meio ambiente, as desi-         so ao atendimento de nossos an-         ra não poderá servir-nos de educan-
gualdades sociais, a frágil linha de       seios materiais; no entanto, nunca
                                                                                   dário nobre e especial, pois que o
funcionamento da Economia Mundi-           tiveram homens e mulheres tantos
                                                                                   gongo do Novo Milênio já soou, e
al, a violência, a explosão da liberti-    e complexos conflitos íntimos, já       não mais haverá espaço para posturas
nagem sexual, a juventude perdida          sendo nomeado este primeiro sé-
                                           culo do novo Milênio como o sé-         medievais de seus educandos.
entre tantos prazeres desequilibran-
tes, as drogas, a corrupção, a crise       culo da depressão.                               Assim, o motivo da série de
moral sem precedentes, a escalada                                                  transtornos do sentimento, do com-
                                                    Tem causado tristeza e         portamento e do psiquismo está na
da depressão e da angústia nos se-         preocupação a quantidade de ho-
res humanos, a falta de identidade                                                 fuga ao convite de trabalharmos todo
                                           mens, mulheres,ricos, pobres, eu-       o material íntimo que trazemos em
da criatura para com o Criador, etc.       ropeus, americanos, africanos, asiá-    nós, convite esse para que nos trans-
         Caramba! Só tem coisa ruim        ticos, idosos, jovens e até crianças    formemos interiormente, modifican-
                                           de 13, 14 anos frequentando assi-       do hábitos, alijando ví-
acontecendo?                               duamente consultórios de terapeu-
                                                                                   cios,conquistando virtudes, conhecen-
         Assim será a reação de mui-       tas,psicólogos, psiquiatras, e outros
                                                                                   do mais nossas reações, aquilatando
tos tendo lido até aqui nossas consi-      profissionais do gênero pedindo         os bons valores que já trazemos e
derações...                                socorro para suas crises de incapa-     vencendo as imperfeições, obstáculos
         Logicamente que não estão         cidade de lidar com seu mundo           e deficiências de fundo moral e espiri-
                                           interior, apesar de tantas conquis-
tão somente ocorrendo coisas ruins                                                 tual.
                                           tas do mundo exterior.
e catastróficas.                                                                            É a hora de substituirmos o
                                                    Tal incapacidade de lidar
         A relação de coisas boas                                                  “homem velho” pelo “homem novo”.
                                           conosco mesmos se acentuou jus-
que temos acesso no mundo de
hoje é bastante extensa, refletindo        tamente porque as dificuldades                      JoamarZanolini Nazareté
                                           enfrentadas pelas gerações anterio-
o avanço social que o Homem (e a                                                    Advogado, professor universitário, jornalista,
                                           res absorviam esforços e energias,      radialista, escritor), orador e conferencista, É
Mulher, é claro!)conseguiu imprimir
                                           escondendo (de nós mesmos)              um dos diretores do Centro Espírita "Aurélio
em nossa escola planetária.                grande parte de nossas necessida-       Agostinho", com atuação em serviços sociais e
         O conforto que temos à            des morais e espirituais.               coordenador de eventos
5


    Boletim        Informativo do Grupo de Estudos                        Espírita       “Leon Denis”        Página 5

      ANO II       N° 12            Mongaguá-SP          Julho/Agosto de 2011


                     A LEI              DE          COOPERAÇÃO
                                                               Dotado de extrema sabedoria e pureza, ainda assim
                                                       buscou companheiros para auxiliá-lo na tarefa.
                                                               Escolheu doze apóstolos, aos quais ministrou os
                                                       mais variados ensinamentos
                                                              Orientou-os, burilou-os e amparou-os para que no
                                                       tempo devido sustentassem a vivência do Evangelho no
                                                       mundo.
                                                             Os Apóstolos eram diferentes entre si.
                                                             Havia os reflexivos, os exaltados, os emotivos e os
                                                       práticos.
                                                             Jesus a nenhum desprezou. Antes, soube aproveitar




   A
                                                       suas diferentes habilidades para o sucesso da empreitada
                                                       evangélica.
                                                             Certamente, ao assim agir, o Mestre Divino sinalizou
                Espiritualidade Superior ensina que o  a importância da cooperação e da tolerância.
               isolamento é contrário à                                                Dotado de poderes magné-
natureza humana.                             A vida em sociedade nem ticos desconhecidos e de ex-
      Segundo ela, o homem é instintiva- sempre é fácil.                             traordinária sabedoria, nem
mente gregário por motivos providenci-          Entre pessoas de visões e por isso quis fazer tudo sozi-
ais.
      Ele precisa progredir e o progresso
                                             habilidades diversas, por ve- nho.
                                                                                       Soube dividir o peso da ta-
é sempre fruto da colaboração de muitos. zes surgem discussões e de- refa com homens rudes e que
      Em regra, o homem busca a vida em sentendimentos.                              não o compreendiam bem.
sociedade por razões pessoais.                                                         Esse eloqüente exemplo
      Ocorre que as criaturas possuem diferentes ha- demanda detida reflexão.
bilidades e caracteres.                                      A vida em sociedade nem sempre é fácil.
      Mediante o convívio, elas se aproveitam dos ta-        Entre pessoas de visões e habilidades diversas, por
lentos recíprocos e aprendem umas com as outras.       vezes surgem discussões e desentendimentos.
      Justamente por isso, a força de uma sociedade          Ocorre que o bem pujante nunca é obra de um ho-
advem da diversidade de seus integrantes.              mem só.
      Quando a diversidade é valorizada, tem-se um           Toda realização de importância é sempre fruto do
organismo social dinâmico e eficiente.                 esforço de incontáveis envolvidos.
      Ao contrário, toda tentativa de uniformização,         Apenas é preciso ser tolerante para conviver com o
com intolerância ao diferente, implica enfraquecimen- diferente.
to.                                                          A fim de que o melhor resultado surja,, importa a-
      Pode-se entender que vigora no âmbito humano prender a admirar opiniões divergentes.
uma Lei geral de Cooperação.                                 Não apenas tolerá-las, mas valorizá-las, no que apre-
      Ela se apresenta nos mais variados contextos,    sentem de positivo.
dos triviais aos sublimes.                                   Sem dúvida, é possível agir sozinho na luta por um
      Por exemplo, Jesus encarnou na Terra para ensi- ideal.
nar e exemplificar a vivência do bem, na conformidade        Ocorre que, quando várias mãos se juntam, o bem se
dos desígnios Divinos.                                 multiplica e expande.
                                                          Pense nisso.

                                      Mundo Espírita – FEP

‘”O ser humano que venceu na vida é aquele que viveu bem, riu muitas vezes e amou mui-
to; que conquistou o respeito das pessoas inteligentes e o amor das crianças; que preen-
cheu um lugar e cumpriu uma missão; que deixou o mundo melhor do que o encontrou, se-
ja com uma flor, um poema perfeito ou com o salvamento de uma alma; que procurou o
melhor de nós e deu o melhor de si.” .” ROBERT L. STEVENSON
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    Boletim Informativo do                      Grupo de            Estudos           Espírita “Leon             Página 6

        ANO II N° 12 Mongaguá-SP                -     Julho/Agosto de 2011


                              A VIDA NO MUNDO ESPIRITUAL
              A VIDA ESPIRITUAL                                             A VIDA ESPIRITUAL
            DO HOMEM PRIMITIVO                                          DO HOMEM NÃO PRIMITIVO



                  O                                                                       O
                                s Espíritos primitivos, ao
                                desencarnar, voltam-se para                                            s desencarnados,
                                a grei donde pertenceram,                                              não primitivos, re-
                                buscando uma espécie de                                                presentam      uma
                   segurança, devido às saudades do lar. É                                             gama de seres em
                   bem possível que as repetições desse                                   diversos graus evolutivos. Quan-
                   processo forjassem, o nascimento do                                    to menos evoluídos o ser, me-
                   culto aos antepassados, observado em         nores serão as percepções na dimensão onde se encon-
determinadas civilizações. O homem selvagem (...) desper-       tra. Encetando, pois, a sua iniciação no plano espiritual,
ta, fora do corpo denso, qual menino aterrado, que em se        de consciência desperta e responsável, o homem come-
sentindo incapaz da separação para arrostar o desconheci-       ça a penetrar na essência da lei de causa e efeito, encon-
do, permanece, tímido, ao pé dos seus, em cuja companhi-        trando em si mesmo os resultados enobrecedores ou
a passa a viver, noutras condições vibratórias, em proces-      deprimentes das próprias ações. Quando dilacerado e
sos multifários de simbiose, ansioso por retornar à vida        desditoso, grita a própria aflição, ao longo dos largos
física que lhe surge à imaginação como sendo a única abor-      continentes do Espaço Cósmico, reunindo-se a outros
dável à própria mente. Não dispõe, nessa fase, de supri-        culpados do mesmo jaez, com os quais permuta os qua-
mento espiritual que o ajude a pensar em termos diferen-        dros inquietantes da imaginação em desvarios, tecendo,
tes da vida tribal em que se apóia.(...) O homem primitivo      com o plasma sutil do pensamento contínuo e atormen-
que desencarnou (...) não tem outro pensamento senão            tado, as telas infernais em que as conseqüências de suas
voltar – voltar ao convívio revitalizante daqueles que lhe      faltas se desenvolvem, mediante as profundas e estranhas
usam a linguagem e lhe comungam os interesses. Ressurgir        fecundações de loucura e sofrimento que antecedem as
na própria taba e renascer na carne (...) constituem aspira-    reencarnações reparadoras.
ção incessante do selvagem desencarnado.
                                            FUNDAMENTAÇÃO ESPÍRITA – FEB


                              PROBLEMAS DO AMOR
        ―...que vosso amor cresça cada vez mais no pleno conhecimento e em todo o discernimento.‖
                                           Paulo.Filipenses, 1:9.




                     O
                                   amor é força divina do Universo.
                                    É imprescindível, porém, muita vigilância para que não a desviemos na justa aplica-
                                  ção.
                                    Quando um homem se devota, de maneira absoluta, aos seus cofres perecíveis,
                     essa energia, no coração dele, denomina-se “avareza”; quando se atormenta, de modo exclusivo,
                     pela defesa do que possui, julgando-se o centro da vida, no lugar em que se encontra, essa mesma
                     força converte-se nele em “egoísmo”; quando só vê motivos para louvar o que representa, o que
                     sente e o que faz, com manifesto desrespeito pelos valores alheios, o sentimento que predomina
                     em sua órbita chama-se “inveja”.
                       Paulo, escrevendo à amorosa comunidade filipense, formula indicação de elevado alcance. Asse-
                     gura que “ o amor deve crescer, cada vez mais, no conhecimento e no discernimento, a fim de
que o aprendiz possa aprovar as coisas que são excelentes”.
  Instruamo-nos, pois, para conhecer.
  Eduquemo-nos para discernir.
  Cultura intelectual e aprimoramento moral são imperativos da vida, possibilitando-nos a manifestação do amor, no
império da sublimação que nos aproxima de Deus.
  Atendamos ao conselho apostólico e cresçamos em valores espirituais para a eternidade, porque muitas vezes, o
nosso amor é simplesmente querer e tão-somente com o “querer” é possível desfigurar, impensadamente, os mais
belos quadros da vida.
                          Fonte Viva – Francisco C Xavier – pelo Espírito Emmanuel.
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Boletim           Informativo do Grupo de Estudos                            Espírita „Leon Denis”               Página 7

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                                         MEDIUNIDADE
                       A MEDIUNIDADE E JESUS


   A
                mediunidade é em si mesma, uma facul-       mitivas embrutecem-na; as ambições vulgares conspur-
               dade que possibilita o intercâmbio consci-   cam-na; os interesses egoístas ensoberbecem-na, con-
               ente ou não com os espíritos, quer estes     denando-a a distonias físicas e psíquicas irrecuperáveis.
               se encontrem domiciliados no corpo físi-            Não pode ser aplicada como meio de vida, porém
co ou fora dele, além da morte orgânica.                    como instrumento de relevantes valores para a vida.
      Neutra, do ponto de vista filosófico e religioso,            Nos últimos tempos, poderemos identificá-la em
tem sido utilizada através da história para os fins que     situações diferentes, ora constrangedoras, ora grandio-
lhe destinam os grupos sociais nos quais se apresenta.      sas, conforme a finalidade a que a destinaram os seus
      Inata à natureza humana, contribui para demons-       portadores.
trar com segurança a transitoriedade da organização                A relação daqueles que se fizeram missionários do
biológica, ao mesmo tempo em que favorece a indiscu-        bem em favor do seu próximo é longa, entregando-se à
tível realidade da vida imortal.                            atividade mediúnica sob rígido controle moral e cristão.
      A sua utilização assinala-a com bênçãos ou desali-           Iluminando a consciência do médium e aplainando
nhos, de acordo com a conduta do medianeiro, bem            -lhe o caráter, a doutrina espírita propõe o exercício da
como daqueles entre os quais este se movimenta.             faculdade em favor de metas relevantes, nas quais o
      Expressa-se, automaticamente, despertando curio-      sacrifício, a abnegação e a caridade do servidor se tor-
sidade, chamando a atenção, impondo, no entanto, um         nam indispensáveis para o êxito do empreendimento.
comportamento saudável, a fim de oferecer resultados               Esta conduta é a da mediunidade com Jesus – Pro-
proveitosos.                                                tótipo do intercâmbio superior com Deus em favor da
      Descuidada, torna-se veículo de sofrimento; utili-    humanidade – através cujo exercício adquire as caracte-
zada em espetáculos, concorre para o desequilíbrio e o      rísticas essenciais para o seu superior desiderato, auxi-
ridículo; vendida, tomba nos perigosos meandros da          liando os homens, encarnados ou desencarnados, a tri-
mentira a serviço da irresponsabilidade; posta em favor     lharem pela senda renovadora.
do bem, converte-se em portal de luz, abrindo espaços              Considerando-se a multidão de inditosos a pulula-
libertadores para os homens e os espíritos.                 rem na erraticidade inferior, o médium consciente e
    De acordo com a conduta moral do médium, atrai          responsável deve brindar-se à tarefa da enfermagem
entidades equivalentes que a manipulam, dando curso         espiritual, em favor do seu próximo, contribuindo para
ao caráter que possuem, tornando-a fator de alegria ou      que este seja esclarecido e guiado ao reequilíbrio, dan-
de tormento.                                                do curso ao impositivo da caridade, desta forma evitan-
      Essencialmente, deve destinar-se à obra de conso-     do-se as quedas desastrosas no abismo em que tom-
lação das criaturas, demonstrando-lhes a sobrevivência      bam os insensatos, os presunçosos, os irrequietos e
ao túmulo e reconfortando, também, aqueles que o            invigilantes que, em se utilizando da mediunidade em
atravessaram com desaviso, tormento e loucura.              favor da ambição, recebem o efeito da própria escolha.
      Os desvios morais entorpecem-na; as paixões pri-         Divaldo P Franco – pelo Espírito Vianna de Carvalho – Mé-
                                                                               diuns e Mediunidades

                                           APTIDÕES


A
            cada ingresso na esfera carnal, trazes contigo compromissos que te permitirão desenvolver novas apti-
           dões.
           Acumulando valiosas experiências, vais crescendo como alma, que busca incessantemente a perfeição.
           O caminho é longo e cada trecho percorrido deve ser preenchido com devotamento e amor.
   O corpo físico, cadinho de experiências por vezes dolorosa, é imenso santuário do Espírito que deve ser cui-
dado com extrema dedicação e responsabilidade.
   Não queiras abarcar grandes conquistas numa única vida, mas dá-te a oportunidade de amadurecer lentamente,
assentando um terreno seguro onde possas trilhar futuramente para novas investidas no campo da evolução.
   Reserva-te o direito de errar, sem excluíres o dever de vencer a ti mesmo, refazendo teus atos com amor, es-
perança e fé.
   Ergue-te dos próprios tropeços e lembra-te de que, adiante, tu mesmo irás usufruir das conquistas de agora.
   Se grato por esta vida porque esta representa oportunidade reprisada de vencer as tuas limitações.
   , descobrindo que és um universo inexplorado, onde tesouros incalculáveis se encontram enterrados, sob a su-
cata da ignorância, e aguardam o momento de brilhar.
   E assim, ante cada etapa vencida com êxito, pelo menos mais uma aptidão resplandecerá como adorno eterno
de tua alma. SUPERANDO A ANSIEDADE—EULÁLIA BUENO - MENSAGENS DE MARIA DO ROSÁRIO DEL PILAR
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                                 O MUNDO EM SUAS MÃOS




                                              Richard simonetti




     N
                   o esforço de manter-se ocupado, há                Nesse momento, enquanto lê estas linhas, você
                   algo muito importante:                         não está na prisão. Em pensamento, livre como um
                   Não deixe passar um só dia sem o em-           pássaro, viaja comigo no maravilhoso país das idéias.
                   prenho de aprender.
      Nossa mente, se assim posso dizer, tem proprieda-                   ----oooo0000oooo -- --
  des elásticas. Quanto mais coisas botamos dentro dela,
  mais cresce, mais poderosa fica, mais capaz.                        Talvez você não goste de ler. Não está sozinho.
      E quanto mais aprendemos, melhor compreende-                    Muitas pessoas jamais abriram um livro. Não sa-
  mos a vida, mais equilibrados ficamos, mais felizes vive-       bem o que estão perdendo...
  mos.                                                                Mas não é tão difícil cultivar a leitura. Basta criar o
      Sócrates, que foi um grande sábio da Antiguidade            hábito.
  dizia :                                                             Hábito é aquilo que a gente está acostumado a
      Só ha um mal - a ignorância.                                fazer.
      Só há um bem - o conhecimento.                                  Fazemos automaticamente, com facilidade, sem
      Ele queria dizer que os males em que nos envolve-           esforço...
  mos nascem sempre de não sabermos como lidar com                    Por exemplo:
  a Vida.                                                             Falar mal da vida alheia.
      Mais exatamente, nascem de nossa ignorância.                    Muita gente gosta disso. Basta se reunirem duas ou
      Analisando friamente a questão você fatalmente re-          mais pessoas e dali a pouco estão fofocando.
  conhecerá que se conhecesse melhor as coisas, se ti-                É um mau hábito.
  vesse uma visão mais clara sobre a Vida, certamente                 Não traz nenhum proveito. Ao contrário, só gera
  não estaria numa prisão.                                        confusão, desentendimento, discórdia, brigas...
      Por isso Sócrates afirma que o único bem é o co-                Ler é um bom hábito.
  nhecimento.                                                         No começo é meio enjoado, cansativo. A gente
      Quem adquire conhecimento fica sabendo o que é              não consegue prestar atenção, tem dificuldade para
  realmente importante em favor de sua felicidade.                entender.
                                                                      Mas se insistirmos, lendo todo dia um pouco, aca-
          ---oooo0000 oooo ----                                   baremos gostando, e leremos cada vez mais, e enten-
                                                                  deremos cada vez melhor.
     Nessa busca de conhecimento há um amigo muito                Experimente.
  especial, disposto a nos acompanhar onde estivermos,                Em princípio faça como um dever.
  até na prisão. Está sempre pronto a nos atender e ensi-             Assuma perante você mesmo um compromisso:
  nar, a qualquer momento.                                            Ler, todos os dias, algumas páginas de um bom
      Nunca se cansa. Nunca se aborrece. Nunca se re-             livro, aquele que lhe ofereça conhecimento.
  cusa.                                                               Aos poucos você começará a ler mais páginas e
      Esse amigo de todas as horas é o livro.                     haverá de gostar.
      Com ele aprendemos as coisas mais interessantes,                Verá que é muito bom.
  aumentamos a nossa capacidade de pensar, viajamos...



Q
           uando o Sublime Governador da Terra se corporificou entre os homens, considerou o trabalho atendendo aos im-
           positivos da ação na comunidade; respeitou a indumentária, submeteu-se às contingências da época; manteve ami-
           gos em círculos de afeição, atento à vida em sociedade; aceitou problemas comuns, compreendendo as limitações
           mentais dos que o cercavam; mas, sobretudo, preparou-se para o serviço de salvação dos espíritos, entregando-se,
Ele mesmo, às maiores renúncias, às mais pungentes dores, às mais graves aflições para, através da cruz, em morte imerecida,
atestar que as fronteiras do reino da alegria perfeita começam com as primeiras tintas da madrugada, que brilha na esfera ex-
celsa da imortalidade, depois de todas as preocupações, vencida a morte...
                                    Divaldo P. Franco – Pelo Espírito Joanna de Ângelis
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   Boletim          Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis”                                              Página 9

               ANO II N° 12 –         Mongaguá– SP              Julho/Agosto de 2011


                        EXAMINANDO O SOFRIMENTO

           Fugir da aflição! Libertar-se da dor!                para vencer a dor, enfrentando-a com nobreza e fé




   E
                                                                    Sócrates, o maior filósofo da Humanidade,encarcerado pela
            squecer...Esquecer que se sofre! _ Exclamam os intolerância do ignóbil julgamento Heliastas preceituava, mesmo
            simplistas que pensam em solucionar o magno e da prisão, o culto da moral e da virtude para vencer o sofrimen-
            palpitante problema do sofrimento não o consi- to, suportando com estoicismo a injusta imposição.
            derando, como se, ignorando a enfermidade e a             Francisco de Assis, o pobrezinho, desdenhando todas as
dor, a dor e a enfermidade ignorassem o homem.                  coisas da Terra, experimentou a zombaria e sofreu aflições sem
      Muitos dos que se filiaram às diversas correntes religio- nome, mantendo a força do amor no exercício das virtudes
sas do Cristianismo procuram, por processo de transferência, cristãs, como chave do enigma angustiante do sofrimento. Ben-
oscilar acima das águas tumultuadas do sofrer, orando, e na dizia a dor!
prece, a libertação gratuita, como se o papel da Divindade            Joana d’Arc encarcerada por circunstâncias óbvias procu-
fosse o de incluir solicitações aos títulos característicos do rou escutar suas Vozes e, animada pelos Amigos Espirituais que
mérito ou do demérito.                                          a norteavam, suportou o cárcere, a humilhação, o vexame
      Alguns, vinculados às cor-                                               quando queimada, após infamante e arbitrário
rentes do materialismo filosófi-     O sofrimento é alta con- julgamento, chamando por Jesus e superando a
co ou científico, fogem em bus- cessão divina.                                 própria dor...
ca do prazer como se este, en-                                                   O sofrimento é alta concessão divina.
torpecendo o caráter, pudesse           Aflição é exercício para Aflição é exercício para fixação do bem.
anular a sede dos registros do fixação do bem.                                   Sem eles ignoraríamos a paz, desconsideraría-
passado culposo, libertando os          Sem eles ignoraríamos a                mos a alegria, maldiríamos a saúde.
infratores sem a regularização                                                   Aquele que sofre está sendo aquinhoado com
dos seus débitos. E como o paz, desconsideraríamos a a- os exercícios de fixação do bem nas telas men-
prazer não consegue atender a legria, maldiríamos a saúde.                     tais.
sede de gozo e o gozo da fuga,                                                   No leito de dor, na cadeira de rodas, nas amar-
fogem, desvairados, para os labirintos das drogas estupefaci- ras ortopédicas; sob os ferrões morais, nos tormentos familia-
entes, procurando, na consciência em desalinho e em exalta- res, nos cipós limitativos das aspirações; no corpo, na mente, na
ção, uma felicidade a que não fazem jus, uma paz que não me- alma; na família, em sociedade, no trabalho; onde esteja a arder
recem.                                                          e queimar brasas do sofrimento, agradece a Deus a oportunida-
      E o sofrimento – esse desconhecido servidor da alma – de de aprender e reparar.
continua, imperturbável no afã de sacudir e despertar mentes,         Mesmo que o teu céu esteja carregado de cúmulos em
realizando o impositivo divino de reequilíbrio da Lei.          forma de dores e preocupações, e aparentemente te encontres
      Reponta aquí e surge adiante, de mil formas, falando amesquinhado por angústias, caminhando em terrível tristeza,
vigorosa linguagem que somente raros conseguem escutar e levanta a cabeça, descripa as mãos e torna-as de amor para com
entender.                                                       elas louvar ao Senhor no trabalho e no bem com os quais alça-
      Zenão de Cítio, o filósofo grego do século IV antes de rás vôo às Regiões da liberdade após o resgate que o sofrimen-
Cristo, contemplando o panorama de dor que se apresentava to te enseja.
afligente em todo lugar, elaborou a atitude inabalável diante         Recebe-o, pois, com amor e não desvaries.
da alegria e da tristeza, através do qual o desdém às coisas                          DIVALDO PEREIRA FRANCO
materiais e o culto às virtudes seriam os meios únicos de                            pelo Espírito Joanna de Ângelis
promover o equilíbrio no homem, desse modo valorizando                                   Dimensões da Verdade

                                   O SONO E OS SONHOS
           QUESTÃO 404 – O QUE PENSAR DA SIGNIFICAÇÃO ATRIBUIDA AOS SONHOS ?




                     O
                               s sonhos não tem o significado que certos adivinhos lhe atribuem. É um absurdo a-
                               creditar que sonhar com isso significa aquilo. São verdadeiros no sentido de que
                               apresentam imagens real ao Espírito, mas muitas vezes não tem relação com que se
                               passa na vida corporal; são também como dissemos, uma lembrança. Algumas vezes,
                   podem ser um pressentimento do futuro, se Deus o permite, ou a visão do que se passa nesse
                   momento em outro lugar para onde a alma se transporta. Não tendes numerosos exemplos de
                   pessoas que aparecem em sonho e vem advertir seus parentes ou amigos do que lhes está acon-
                   tecendo ? O que são essas aparições, senão a alma ou Espírito dessas pessoas que vem se comu-
                   nicar com o vosso? Quando estais certos de que o que vistes realmente aconteceu, não é uma
prova de que a imaginação não tomou parte em nada, principalmente se as ocorrências do sonho não estavam de
modo algum e vosso pensamento enquanto acordados ?
10


        Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis” Página 10
           ANO II N° 12 Mongaguá -SP                Julho /Agosto de 2011

   LIÇÃO DE UMA JOVEM ENFERMEIRA
                ―Dizeis que o amor e a caridade são virtudes dos An-
jos e que os Anjos estão no céu. No entanto,não te esqueças de que
podes encontrá-los nos hospitais, em forma humana aqui na Terra
                    mesmo.‖ GUILHERME VICTOR                                         Candeia


                    U
                                ma jovem enfermeira escreveu um
                                artigo sobre sua luta para aprender a
                                enxergar em um paciente a imagem               Av Emb.PEDRO DE TOLEDO,382
                                de Deus sob um “doloroso disfarce.”                    Jd. AGUAPEÚ
                     Aconteceu algumas semanas antes do Natal.                   11730-000 MONGAGUÁ -SP
                     Joana foi uma das primeiras pacientes, um caso
                     completamente sem esperanças. “Um aneuris-
ma cerebral (rompimento de veias do cérebro) “, escreve a enfer-             Tel: (013) 3448- 3218 (013) 3448-3973
meira, “impedia que ela tivesse consciência do que ocorria em todo                 www.geeld.blosgspot.com
o seu corpo”. Logo os médicos concluiriam que Joana estava total-                    geeld@yahoo.com.br
mente inconsciente, incapaz de sentir dor e alheia a tudo o que se
passava a seu redor. A equipe de enfermagem do hospital tinha res-
ponsabilidade desvirá-la no leito a cada hora para evitar a formação
de escaras e de alimentá-la duas vezes por dia “ com uma espécie
                                                                                 GRUPO DE ESTUDOS
de mingau ralo que passava por um tubo até chegar ao estômago”,                ESPÍRITA “LÉON DENIS”
Cuidar dela era uma tarefa ingrata.
    - Em estados tão graves como esse – dissera-lhe uma enfermeira
mais antiga do hospital – você precisa desligar-se emocionalmente            CONHEÇA O ESPIRITISMO, ESTUDE O
da situação.                                                                   ESPIRITISMO, COMPREENDA O
    Em conseqüência disso, Joana começou a ser tratada cada vez                  ESPIRITISMO, VIVENCIE O
mais como objeto, um vegetal...                                                        ESPIRITISMO
    A jovem enfermeira, porém, decidiu que não trataria aquela paci-
                                                                                            DIRETORIA
ente assim. Ela conversava com Joana, cantava para ela, incentivava-a                        Presidente
e chegou até presenteá-la com algumas lembranças.                                    VERA LÚCIA S.N PEREIRA
                                                                                          Vice Presidente
    Certo dia, quando a situação ficou realmente muito complicada,                 DIONÍCIA MENDEZ RIVERA
sendo ocasião ideal para a jovem enfermeira descarregar toda sua                           1º Secretário
frustração sobre a paciente, ela, pelo contrário, agiu com extrema                PARAGUASSU NUNES PEREIRA
                                                                                           2º Secretário
bondade. Era dia de Natal, e a enfermeira disse à paciente:                      MARCIA SINIGAGLIA N. PEREIRA
    - Eu estava muito mal humorada esta manhã, Joana, porque hoje                          1ºTesoureiro
seria o meu dia de folga. Mas , agora que estou aqui, sinto-me feliz.                 JOSÉ ALVAREZ RIVERA
                                                                                           2º Tesoureiro
Eu não poderia deixar de vê-la no dia de Natal. Voce sabia que ho-                    DURVALINO BARRETO
je é dia de Natal?                                                                        Conselho Fiscal
                                                                            MARIA ISABEL MACEDO, ADIRSON PEREIRA
    Nesse exato momento, o telefone tocou. Enquanto se virava pa-           GOMES e RAMATHIS MACEDO DA ROCHA
ra atendê-lo, a enfermeira olhou de relance para a paciente. Ela rela-                  —-oooOOOooo—-
tou: “- Joana estava olhando para mim, chorando. Grandes lágrimas                   Responsáveis pelo CANDEIA
                                                                            PARAGUASSU N PEREIRA e VERA LÚCIA S.N
caíram sobre o travesseiro,e seu corpo inteiro tremia.”                                      PEREIRA
    Aquela única manifestação de emoção que Joana deixou trans-                                Revisão
parecer foi suficiente para mudar a atitude de todos os funcionários        JOSÉ A.RIVERA, PARAGUASSU N. PEREIRA e
                                                                                     VERA LÚCIA S.N. PEREIRA
do hospital em relação a ela. Pouco tempo depois, Joana faleceu. A                          Diagramação
jovem enfermeira encerra seu depoimento dizendo:                                  PARAGUASSU NUNES PEREIRA
                                                                                             Impressão
    - Continuo a pensar nela.... Ocorreu-me que devo muito a ela.                      GRÁFICA ITANHAÉM
Se não fosse Joana, eu jamais saberia o que significa dedicar-se a              (013) 34222-2077 - ITANHAÉM-SP
alguém que não pode oferecer nada em troca.
    Podemos viver do que recebemos, mas nossa vida é feita daquilo                É fundamental que todos nós tenha-
que damos. Lembremo-nos do que diz a carta aos Gálatas.                  mos um objetivo na vida. Cada dia estamos
    ―Carreguem os fardos uns dos outros, e assim vocês estarão           construindo nosso futuro. Não se pode
cumprindo a lei de Cristo.‖                                              construir sem plano. A meditação e a pre-
                                                                         ce auxiliam-nos a ter uma noção de nosso
   HISTÓRIAS QUE TOCAM O CORAÇÃO– Guilherme Victor M. Cordeiro.          objetivo espiritual. RODRIGUES CAMARGO
11

                                                                          Página 11
    Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis”
          ANO II N° 12      Mongaguá -SP          Julho /Agosto de 2011

                                    EVENTOS ESPÍRITA




O           Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis”,
           esteve em festa no mês de junho passado, ao
completar seu quarto ano de existência no dia 29.
    O carinho de seus trabalhadores, colaboradores e
freqüentadores, vem consolidando cada vez mais essa
caminhada de luz.
   Fortalecidos por esse ideal maior, todos parabeniza-
ram O Grupo de Estudos Espírita “Léon Denis” pe-
las vitórias conseguidas durante os primeiros anos na
doutrinação e divulgação do Espiritismo.
   Ensejamos que continue sempre por essa causa que
engrandece a todos.
12
                                                                                  Página 12
  Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis”
           ANO II   N° 12   Mongaguá -SP     Julho/Agosto de 2011




                BAZAR BANEFICENTE “ LÉON DENIS”




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ABERTO:-    NAS SEGUNDAS—TERÇAS       E NAS QUINTAS FEIRA - DAS 14H00 ÀS 17H00
13

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Candeia julho e agosto de 2011

  • 1. Candeia Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis” ANO II N° 12 Mongaguá-SP Julho/Agosto de 2011 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS NESTA EDIÇÃO: EXISTÊNCIA DE DEUS ATRIBUTOS DA DIVINDADE -O Problema da Ido- 02 C D latria entre espíritas onta-se que um velho árabe eus é eterno. Se tivesse analfabeto orava com tanto tido princípio, teria saído -A Evolução anímica 03 fervor e com tanto carinho, do nada, ou, então, tam- cada noite, que, certa vez, o bém teria sido criado por -O que representa a 04 rico chefe de grande caravana chamou-o à um ser anterior. ação espírita em nos- sa realização pessoal sua presença e lhe perguntou: É imutável. Se estivesse sujeito a - Por que oras com tanta fé? Como sa- mudanças, as leis que regem o Universo -A Lei de Cooperação 05 bes que Deus existe, quando nem ao me- nenhuma estabilidade teriam. nos sabes ler? É imaterial. Quer isto dizer que a -A Vida no Mundo 06 O servo humilde explicou-se: sua natureza difere de tudo o que cha- Espiritual - Quando o senhor recebe uma carta de mamos matéria. -Problemas do Amor pessoa ausente, como reconhece quem a É único. Se muitos deuses houves- -A Mediunidade de 07 escreveu? se, não haveria unidade de vistas, nem Jesus - Pela letra. unidade de poder na ordenação do Uni- - Quando o senhor recebe uma jóia, co- verso. -O Mundo em suas 08 mo é que se informa quanto ao autor dela? É onipotente. Ele o é, porque é úni- mãos - Pela marca do ourives. co. Se não dispusesse do soberano po- -Examinando o sofri- 09 O empregado sorriu e acrescentou: der, algo haveria mais poderoso ou tão mento - Quando ouve passos de animais, ao poderoso quanto ele, que então não te- -Lição de uma Jovem 10 redor da tenda, como sabe, depois, se foi ria feito todas as coisas. Enfermeira um carneiro, um cavalo ou um boi? É soberanamente justo e bom. A - Pelos rastros _respondeu o chefe, sur- sabedoria providencial das leis divinas preendido. se revela, assim nas mais pequeninas coi- -Eventos Espíritas 11 Então, o velho crente convidou-o para sas, como nas maiores, e essa sabedoria fora da barraca e, mostrando-lhe o céu não permite se duvide nem da justiça INTERESSES ESPECIAIS onde a lua brilhava, cercada por multidões nem da bondade de Deus. - O PROBLEMA DA IDOLARIA de estrelas, exclamou, respeitoso: Para acreditar em Deus, basta ao ho- ENTRE OS ESPÍRITAS:-Não - Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não mem lançar os olhos sobre as obras da devemos transformar nossas atividades em veículo de desta- podem ser dos homens! criação.Duvidar da existência de Deus que e adoração de nossos com- Nesse momento, o orgulhoso caravanei- seria negar que todo efeito tem uma panheiros espíritas. ro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na causa e admitir que o nada pode fazer - O QUE REPRESENTA A areia e começou a orar também. alguma coisa. AÇÃO ESPÍRITA EM NOSSA Francisco C .Xavier – Pelo Espírito Meimei Allan Kardec: O Livro dos Espíritos REALIZAÇÃO PESSOAL? - Nunca,em todas as épocas da Livraria Espírita “Léon Denis” Humanidade, se teve tanto aces- so ao entendimento de nossos VISITE NOSSA LIVRARIA - NOVOS LANÇAMENTOS - PREÇOS PROMOCIONAIS anseios. - A LEI DE COOPERAÇÃO:- A vida em sociedade nem sempre é fácil. Há muitas divergências entre as pessoas. - EXAMINANDO O SOFRIMEN- TO:- O sofrimento é alta conces- são divina. Sem eles ignoraría- mos a paz, desconsideraríamos a alegria, maldiríamos a saúde.
  • 2. 2 Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis” Página 2 ANO II N° 12 Mongaguá-SP - Julho /Agosto de 2011 O PROBLEMA DA IDOLATRIA ENTRE OS ESPÍRITAS honrarias fantasiosas. É necessário reco- diz o seguinte: : “As faculdades nhecer que aí temos um perigo sutil, de que gozam os médiuns lhes através do qual, inúmeros trabalhadores atraem os elogios dos homens, têm resvalado para o despenhadeiro da os cumprimentos e as adulações: inutilidade”. eis o seu tropeço”. As emoções da admiração Assim sendo a“adoração” abusiva, voltadas a médiuns, líderes e consciente ou inconsciente dirigi- oradores bri- da a pessoas lhantes não dei- xam de ser belas ...não devemos transfor- que se desta- cam no aben- e emocionantes. mar nossas atividades doutriná- çoado Movi- J Repletas de re- rias, sessões mediúnicas, reuni- mento Espíri- conhecimento e ta (dirigentes, muito entusias- ões de estudo, semanas espírita, facilitadores, á é de nosso conhecimento madas, agradam confraternizações, etc., em veí- médiuns, es- que a idolatria a seres huma- a todos os que culo para o destaque e a adora- critores, ex- as recebem em ção de nossos companheiros positores, nos é mais prejudicial espiritualmente, todos os setores evangelizado- do que a adoração a ídolos de barro, de nosso Movi- espíritas! pedra, madeira, ouro, etc.. A cristaliza- res, etc.) im- mento Espírita. pede o cresci- ção mental acaba por mediar o cresci- No entanto, essas manifestações me- mento moral, pois paralisa, alge- mento aberrante de energias psíquicas recem muito cuidado no que diz res- ma e entorpece as nossas energi- viciadas, voltadas para o terreno panta- peito a disciplina, prudência e ao e- as salutares na prática da verda- noso, viscoso e hipnotizador de ilusão quilíbrio. deira caridade e verdadeira fra- e fantasia, fascinação e fanatismo, baju- Sem darmos conta dos riscos, ternidade cristã. lação e vaidade, exaltação e elogios, vamos introduzindo as exposições Sob este aspecto, não envolvimento hipnótico e deslumbra- descabidas de sentimentalismo exalta- devemos transformar nossas ati- mento. do, endeusamento obstinado, elogios vidades doutrinárias, sessões me- infindáveis,destaque desregrado, baju- diúnicas, reuniões de estudo, se- Emmanuel faz menção a este lação sistemática, visando à competi- manas espírita, confraternizações, nocivo hábito no livro Pão Nosso, cap. ção silenciosa de dominação para sus- etc., em veículo para o destaque 52, sob o título “Perigos Sutis”: “Aqui e tentar a supremacia ideológica e sim- e a adoração de nossos compa- acolá, surgem pruridos de adoração que patia por determinada interpretação nheiros espíritas! se faz imprescindível combater.Não mais doutrinária nas diversas regiões da imagens dos círculos humanos, nem ins- J. RIVERA trumentos físicos supostamente santifica- grandiosa seara espírita. dos para cerimônias convencionais, mas Em o Livros dos Médiuns, no entidades amigas e médiuns terrenos que seu cap. XXXI, item XII, vamos en- a inconsciência alheia vai entronizan- contrar uma importante mensagem, do,inadvertidamente, no altar frágil de ditada pelo espírito Joana D’Arc, que I A SABEDORIA ESTÁ EM NÃO PENSARES QUE SABES AQUILO QUE NÃO SABES. sto vai endereçado àqueles que criticam as coisas de que, frequentemente, nada sa- bem. Platão completa este pensamento de Sócrates, ao dizer;_” Tentamos, primeiro torná-los, se possível, mais honestos nas palavras; se não conseguirmos, não nos ocupemos deles, e não busquemos mais do que a verdade. Tratemos de nos instruir, mas não nos abor- reçamos.” É assim que devem agir os espíritas, com relação aos seus contraditores de boa ou má fé. Se Platão revivesse hoje, encontraria as coisas mais ou menos como no seu tempo , e poderia usar a mesma linguagem. Sócrates também encontraria quem zombasse de sua crença nos Espíritos e o tratasse de louco, assim como ao seu discípulo Platão. Por haver professado esses princípios, Sócrates foi primeiro ridicularizado, depois acusado de impiedade e conde- nado a beber a cicuta. Tanto é certo que as grandes verdades novas, levantando contra elas os interesses e os pre- conceitos que ferem, não podem ser estabelecidas sem lutas e sem mártires. ( n° 11 cap IV ) VISITE NOSSO SITE: www.geeld.blogspot.com FALE CONOSCO:- geeld@yahoo.com.br
  • 3. 3 Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “ Leon Denis” Página 3 3 Página ANO II N° 12 Mongaguá-SP - Julho/Agosto de 2011 A EVOLUÇÃO ANÍMICA aperfeiçoamento, uma transformação da espécie CELSO MARTINS imediatamente inferior.‖ A Na Austrália existe o ornitorrinco. Ele é um mamífero Biologia ensina-nos que houve os naturalistas ao qual não deixam de faltar caracteres de ave. Por e- fixistas, ou seja os cientistas que defendiam a xemplo: é um mamífero porque tem pêlos e mamas, tese segundo a qual as espécies atualmente tem glândulas mamárias. Todavia, como as aves ele põe existentes, tanto animais como vegetais, seri- ovos, tem bico e patas parecidas como as de um palmí- am exatamente as mesmas colocadas por Deus na Terra pede para poder nadar. Vemos ser uma transição entre quando da criação do mundo. Assim pensavam e prega- as aves e os mamíferos. Há um vegetal também chama- vam Aristóteles, Linneu, Cuvier, Agassiz e outros. De do de Selaginela que é transição entre pteridófitas (as igual modo assim admitem os católicos, os protestantes, samambaias) e as ginospermas (árvores de Natal, se- aferrando-se ao texto bíblico. Se bem que, entre os quóia,pinheiro do Paraná). católicos, já houve quem pensasse diferentemente co- Ainda com base em Kardec, vamos ler O Livro dos mo o padre e o paleontólogo Telhard de Chardin, cujas Espíritos, na questão n° 607 – a esta explicação dos Es- idéias levaram a Igreja a admitir a evolução das espécies, píritos Superiores:- reservando à alma sua natureza e origem diretamente “É nesses seres que o princípio inteligente se ela- da parte de Deus. bora, se individualiza pouco a pouco e ensaia para E a mesma Biologia ensina-nos que houve naturalistas a vida. É de certa forma um trabalho preparativo, evolucionistas, ou seja, os cientistas que defendem a como o da germinação, em seguida ao qual o prin- tese de que os seres vivos que hoje conhecemos são o cípio inteligente sofre transformação e se torna Es- resultado de um lento mas progressivo processo, que se pírito. É então que começa para ele o período da deu no passado e ainda se dá no presente. Como evolu- humanidade e com este passa a tomar consciência cionistas temos o francês Lamark e o inglês Carlos Dar- de seu futuro, a fazer a distinção entre o Bem e o win, o mais importante biólogo transformista, famoso Mal e se torna responsável por seus atos.‖ por ter lançado, depois de viajar pelo mundo, em 1859, o polêmico livro “A Origem das Espécies”. Bem, consultando Kardec, sobretudo no livro A Gê- nese, lançada em 1868, no capítulo X, vamos encontrar estas palavras do Codificador do Espiritismo: ―Por pouco que se observe a escala dos seres vi- vos, do ponto de vista do organismo, é-se forçado reconhecer que, desde o líquen à árvore, e desde o zoófito até o homem, há uma cadeia que se eleva gradativamente, sem solução de continuidade e cu- jos anéis todos têm um ponto de contacto com o anel precedente. Acompanhando-se passo a passo a série dos seres, dir-se-ia que cada espécie é um PERISPÍRITO E DESLOCAMENTO O s bons Espíritos vão a qualquer parte. Na Colônia, porém, é evitado o seu uso para não humilhar a A maneira como se deslocam os Espírito, varia grande maioria dos que ali habitam e que não têm condições de acordo com o grau de progresso já alcançado. de praticá-la. Do mesmo modo que na Terra se usa como No Mundo Espiritual, gozam também os Espíritos de perfei- meio de deslocamento o “caminhar”, também na Espiritualida- to serviço de tráfego. É natural que ali ninguém goze do de se faz o mesmo, e isto acontece com a maioria dos recém “privilégio” do carro particular, pois na Espiritualidade todos desencarnados. os patrimônios são de ordem coletiva. Porém, os Espíritos que se emancipam através da espiritua- André Luiz nos fala de alguns desses veículos ali usados: o lização gozam da possibilidade de “volitação.” “aeróbus”, por exemplo, espécie de coletivo percorrendo A “volitação” é uma espécie de vôo deslizante, com capaci- itinerários comuns. Também nos revela a existência de veícu- dade de deslocamento vertiginoso. Ela atende com perfeição los de tração animal utilizados durante trabalhos de socorro as necessidades dos Espíritos evoluídos, quando estes necessi- nas regiões umbralinas, quando aborda o problema do corpo tam cobrir longos percursos para a execução de suas tarefas. espiritual nos animais. Foi André Luiz quem vulgarizou o tempo “volitação”. Diz-nos ele que, fora dos muros da Colônia Espiritual “Nosso Lar”, ela JOÃO SÉRGIO SELL é comumente usada.
  • 4. 4 Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis” Página 4 ANO II N° 12 Mongaguá-SP - Julho/Agosto de 2011 O QUE REPRESENTA A AÇÃO ESPÍRITA EM NOSSA REALIZAÇÃO PESSOAL? ―O verdadeiro O conforto que temos à Voltamos assim ao início des- homem de mão, a Ciência e suas conquistas se artigo, em que enumeramos tama- bem (...) estu- maravilhosas,a Tecnologia a serviço nhos desafios que precisamos e deve- da as suas da comunidade, as Leis que permi- mos encarar face a face, pois quanto próprias im- tem-nos uma convivência mais civi- mais se limpa nossa casa íntima de perfeições e lizada, a Engenharia, a Arquitetura, tralhas que representam as dificulda- trabalha sem as geniais descobertas da Medicina des que sempre tivemos de sobrevi- cessar em e da Biologia, e a enxurrada de fa- ver em uma sociedade muito injusta e combatê-las. cilidades criadas por tamanho de- desigual, mais os buracos da parede Todos os seus senvolvimento do conhecimento estão sendo expostos, os defeitos na esforços ten- humano são atestados do quanto pintura aparecem, as manchas no teto dem a permitir-lhe dizer, ama- nos projetamos na arte de tornar a são percebidas, as telhas quebradas nhã, que traz em si alguma coisa vida mais descomplicada. são apontadas facilmente,os cupins melhor do que na véspera‖. Allan nos tacos e nas tábuas do piso são Kardec “O Evangelho Segundo o Espiritis- Contudo, todos esses as- vistos, o perigo dos fios e cabos elé- mo”, cap.XVII –item 3, “O Homem de pectos representam acessórios que tricos espalhados desorganizadamen- J Bem”. propiciam à criatura humana a o- te é claramente sentido, enfim, nos portunidade de caminhar na dire- damos conta da profunda reforma ção do principal, que é o próprio pela qual precisa passar nossa casa á estamos avançando e pro- ser humano e sua capacidade de interior. fundamente adentrando na interagir com seus semelhantes. movimentação deste século Basta de maquiar tais defici- Tantos confortos expuse- ências! Chega de fugirmos de nós e deste milênio. ram as chagas que ainda trazemos próprios,como vimos fazendo há sé- A realidade está a nos des- em nosso mundo íntimo: o egoís- culos! É chegada a hora de nos auto pertar para os modernos desafios mo, o orgulho, a vaidade, o perso- descobrirmos e trabalharmos o rico da sociedade atual, não mais apenas nalismo, a egolatria,o narcisismo, a acervo de nossas emoções, desejos e convidando, mas conclamando e ambição, o desejo de supremacia, entre tantas neuroses e transtor- conquistas. gritando, para o homem e a mulher do século XXI encararem o desafio nos de auto-paixão. A civilização humana alcançou de frente e aplicarem soluções ur- um momento crucial: ou aprendemos Nunca, em todas as épocas a nos comportar como civilizados, ou gentes para solucioná-los. da Humanidade, se teve tanto aces- nossa abençoada escola chamada Ter- O meio ambiente, as desi- so ao atendimento de nossos an- ra não poderá servir-nos de educan- gualdades sociais, a frágil linha de seios materiais; no entanto, nunca dário nobre e especial, pois que o funcionamento da Economia Mundi- tiveram homens e mulheres tantos gongo do Novo Milênio já soou, e al, a violência, a explosão da liberti- e complexos conflitos íntimos, já não mais haverá espaço para posturas nagem sexual, a juventude perdida sendo nomeado este primeiro sé- culo do novo Milênio como o sé- medievais de seus educandos. entre tantos prazeres desequilibran- tes, as drogas, a corrupção, a crise culo da depressão. Assim, o motivo da série de moral sem precedentes, a escalada transtornos do sentimento, do com- Tem causado tristeza e portamento e do psiquismo está na da depressão e da angústia nos se- preocupação a quantidade de ho- res humanos, a falta de identidade fuga ao convite de trabalharmos todo mens, mulheres,ricos, pobres, eu- o material íntimo que trazemos em da criatura para com o Criador, etc. ropeus, americanos, africanos, asiá- nós, convite esse para que nos trans- Caramba! Só tem coisa ruim ticos, idosos, jovens e até crianças formemos interiormente, modifican- de 13, 14 anos frequentando assi- do hábitos, alijando ví- acontecendo? duamente consultórios de terapeu- cios,conquistando virtudes, conhecen- Assim será a reação de mui- tas,psicólogos, psiquiatras, e outros do mais nossas reações, aquilatando tos tendo lido até aqui nossas consi- profissionais do gênero pedindo os bons valores que já trazemos e derações... socorro para suas crises de incapa- vencendo as imperfeições, obstáculos Logicamente que não estão cidade de lidar com seu mundo e deficiências de fundo moral e espiri- interior, apesar de tantas conquis- tão somente ocorrendo coisas ruins tual. tas do mundo exterior. e catastróficas. É a hora de substituirmos o Tal incapacidade de lidar A relação de coisas boas “homem velho” pelo “homem novo”. conosco mesmos se acentuou jus- que temos acesso no mundo de hoje é bastante extensa, refletindo tamente porque as dificuldades JoamarZanolini Nazareté enfrentadas pelas gerações anterio- o avanço social que o Homem (e a Advogado, professor universitário, jornalista, res absorviam esforços e energias, radialista, escritor), orador e conferencista, É Mulher, é claro!)conseguiu imprimir escondendo (de nós mesmos) um dos diretores do Centro Espírita "Aurélio em nossa escola planetária. grande parte de nossas necessida- Agostinho", com atuação em serviços sociais e O conforto que temos à des morais e espirituais. coordenador de eventos
  • 5. 5 Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis” Página 5 ANO II N° 12 Mongaguá-SP Julho/Agosto de 2011 A LEI DE COOPERAÇÃO Dotado de extrema sabedoria e pureza, ainda assim buscou companheiros para auxiliá-lo na tarefa. Escolheu doze apóstolos, aos quais ministrou os mais variados ensinamentos Orientou-os, burilou-os e amparou-os para que no tempo devido sustentassem a vivência do Evangelho no mundo. Os Apóstolos eram diferentes entre si. Havia os reflexivos, os exaltados, os emotivos e os práticos. Jesus a nenhum desprezou. Antes, soube aproveitar A suas diferentes habilidades para o sucesso da empreitada evangélica. Certamente, ao assim agir, o Mestre Divino sinalizou Espiritualidade Superior ensina que o a importância da cooperação e da tolerância. isolamento é contrário à Dotado de poderes magné- natureza humana. A vida em sociedade nem ticos desconhecidos e de ex- Segundo ela, o homem é instintiva- sempre é fácil. traordinária sabedoria, nem mente gregário por motivos providenci- Entre pessoas de visões e por isso quis fazer tudo sozi- ais. Ele precisa progredir e o progresso habilidades diversas, por ve- nho. Soube dividir o peso da ta- é sempre fruto da colaboração de muitos. zes surgem discussões e de- refa com homens rudes e que Em regra, o homem busca a vida em sentendimentos. não o compreendiam bem. sociedade por razões pessoais. Esse eloqüente exemplo Ocorre que as criaturas possuem diferentes ha- demanda detida reflexão. bilidades e caracteres. A vida em sociedade nem sempre é fácil. Mediante o convívio, elas se aproveitam dos ta- Entre pessoas de visões e habilidades diversas, por lentos recíprocos e aprendem umas com as outras. vezes surgem discussões e desentendimentos. Justamente por isso, a força de uma sociedade Ocorre que o bem pujante nunca é obra de um ho- advem da diversidade de seus integrantes. mem só. Quando a diversidade é valorizada, tem-se um Toda realização de importância é sempre fruto do organismo social dinâmico e eficiente. esforço de incontáveis envolvidos. Ao contrário, toda tentativa de uniformização, Apenas é preciso ser tolerante para conviver com o com intolerância ao diferente, implica enfraquecimen- diferente. to. A fim de que o melhor resultado surja,, importa a- Pode-se entender que vigora no âmbito humano prender a admirar opiniões divergentes. uma Lei geral de Cooperação. Não apenas tolerá-las, mas valorizá-las, no que apre- Ela se apresenta nos mais variados contextos, sentem de positivo. dos triviais aos sublimes. Sem dúvida, é possível agir sozinho na luta por um Por exemplo, Jesus encarnou na Terra para ensi- ideal. nar e exemplificar a vivência do bem, na conformidade Ocorre que, quando várias mãos se juntam, o bem se dos desígnios Divinos. multiplica e expande. Pense nisso. Mundo Espírita – FEP ‘”O ser humano que venceu na vida é aquele que viveu bem, riu muitas vezes e amou mui- to; que conquistou o respeito das pessoas inteligentes e o amor das crianças; que preen- cheu um lugar e cumpriu uma missão; que deixou o mundo melhor do que o encontrou, se- ja com uma flor, um poema perfeito ou com o salvamento de uma alma; que procurou o melhor de nós e deu o melhor de si.” .” ROBERT L. STEVENSON
  • 6. 6 Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Página 6 ANO II N° 12 Mongaguá-SP - Julho/Agosto de 2011 A VIDA NO MUNDO ESPIRITUAL A VIDA ESPIRITUAL A VIDA ESPIRITUAL DO HOMEM PRIMITIVO DO HOMEM NÃO PRIMITIVO O O s Espíritos primitivos, ao desencarnar, voltam-se para s desencarnados, a grei donde pertenceram, não primitivos, re- buscando uma espécie de presentam uma segurança, devido às saudades do lar. É gama de seres em bem possível que as repetições desse diversos graus evolutivos. Quan- processo forjassem, o nascimento do to menos evoluídos o ser, me- culto aos antepassados, observado em nores serão as percepções na dimensão onde se encon- determinadas civilizações. O homem selvagem (...) desper- tra. Encetando, pois, a sua iniciação no plano espiritual, ta, fora do corpo denso, qual menino aterrado, que em se de consciência desperta e responsável, o homem come- sentindo incapaz da separação para arrostar o desconheci- ça a penetrar na essência da lei de causa e efeito, encon- do, permanece, tímido, ao pé dos seus, em cuja companhi- trando em si mesmo os resultados enobrecedores ou a passa a viver, noutras condições vibratórias, em proces- deprimentes das próprias ações. Quando dilacerado e sos multifários de simbiose, ansioso por retornar à vida desditoso, grita a própria aflição, ao longo dos largos física que lhe surge à imaginação como sendo a única abor- continentes do Espaço Cósmico, reunindo-se a outros dável à própria mente. Não dispõe, nessa fase, de supri- culpados do mesmo jaez, com os quais permuta os qua- mento espiritual que o ajude a pensar em termos diferen- dros inquietantes da imaginação em desvarios, tecendo, tes da vida tribal em que se apóia.(...) O homem primitivo com o plasma sutil do pensamento contínuo e atormen- que desencarnou (...) não tem outro pensamento senão tado, as telas infernais em que as conseqüências de suas voltar – voltar ao convívio revitalizante daqueles que lhe faltas se desenvolvem, mediante as profundas e estranhas usam a linguagem e lhe comungam os interesses. Ressurgir fecundações de loucura e sofrimento que antecedem as na própria taba e renascer na carne (...) constituem aspira- reencarnações reparadoras. ção incessante do selvagem desencarnado. FUNDAMENTAÇÃO ESPÍRITA – FEB PROBLEMAS DO AMOR ―...que vosso amor cresça cada vez mais no pleno conhecimento e em todo o discernimento.‖ Paulo.Filipenses, 1:9. O amor é força divina do Universo. É imprescindível, porém, muita vigilância para que não a desviemos na justa aplica- ção. Quando um homem se devota, de maneira absoluta, aos seus cofres perecíveis, essa energia, no coração dele, denomina-se “avareza”; quando se atormenta, de modo exclusivo, pela defesa do que possui, julgando-se o centro da vida, no lugar em que se encontra, essa mesma força converte-se nele em “egoísmo”; quando só vê motivos para louvar o que representa, o que sente e o que faz, com manifesto desrespeito pelos valores alheios, o sentimento que predomina em sua órbita chama-se “inveja”. Paulo, escrevendo à amorosa comunidade filipense, formula indicação de elevado alcance. Asse- gura que “ o amor deve crescer, cada vez mais, no conhecimento e no discernimento, a fim de que o aprendiz possa aprovar as coisas que são excelentes”. Instruamo-nos, pois, para conhecer. Eduquemo-nos para discernir. Cultura intelectual e aprimoramento moral são imperativos da vida, possibilitando-nos a manifestação do amor, no império da sublimação que nos aproxima de Deus. Atendamos ao conselho apostólico e cresçamos em valores espirituais para a eternidade, porque muitas vezes, o nosso amor é simplesmente querer e tão-somente com o “querer” é possível desfigurar, impensadamente, os mais belos quadros da vida. Fonte Viva – Francisco C Xavier – pelo Espírito Emmanuel.
  • 7. 7 Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita „Leon Denis” Página 7 ANO II N° 12 – Mongaguá– SP - Julho/Agosto de 2011 MEDIUNIDADE A MEDIUNIDADE E JESUS A mediunidade é em si mesma, uma facul- mitivas embrutecem-na; as ambições vulgares conspur- dade que possibilita o intercâmbio consci- cam-na; os interesses egoístas ensoberbecem-na, con- ente ou não com os espíritos, quer estes denando-a a distonias físicas e psíquicas irrecuperáveis. se encontrem domiciliados no corpo físi- Não pode ser aplicada como meio de vida, porém co ou fora dele, além da morte orgânica. como instrumento de relevantes valores para a vida. Neutra, do ponto de vista filosófico e religioso, Nos últimos tempos, poderemos identificá-la em tem sido utilizada através da história para os fins que situações diferentes, ora constrangedoras, ora grandio- lhe destinam os grupos sociais nos quais se apresenta. sas, conforme a finalidade a que a destinaram os seus Inata à natureza humana, contribui para demons- portadores. trar com segurança a transitoriedade da organização A relação daqueles que se fizeram missionários do biológica, ao mesmo tempo em que favorece a indiscu- bem em favor do seu próximo é longa, entregando-se à tível realidade da vida imortal. atividade mediúnica sob rígido controle moral e cristão. A sua utilização assinala-a com bênçãos ou desali- Iluminando a consciência do médium e aplainando nhos, de acordo com a conduta do medianeiro, bem -lhe o caráter, a doutrina espírita propõe o exercício da como daqueles entre os quais este se movimenta. faculdade em favor de metas relevantes, nas quais o Expressa-se, automaticamente, despertando curio- sacrifício, a abnegação e a caridade do servidor se tor- sidade, chamando a atenção, impondo, no entanto, um nam indispensáveis para o êxito do empreendimento. comportamento saudável, a fim de oferecer resultados Esta conduta é a da mediunidade com Jesus – Pro- proveitosos. tótipo do intercâmbio superior com Deus em favor da Descuidada, torna-se veículo de sofrimento; utili- humanidade – através cujo exercício adquire as caracte- zada em espetáculos, concorre para o desequilíbrio e o rísticas essenciais para o seu superior desiderato, auxi- ridículo; vendida, tomba nos perigosos meandros da liando os homens, encarnados ou desencarnados, a tri- mentira a serviço da irresponsabilidade; posta em favor lharem pela senda renovadora. do bem, converte-se em portal de luz, abrindo espaços Considerando-se a multidão de inditosos a pulula- libertadores para os homens e os espíritos. rem na erraticidade inferior, o médium consciente e De acordo com a conduta moral do médium, atrai responsável deve brindar-se à tarefa da enfermagem entidades equivalentes que a manipulam, dando curso espiritual, em favor do seu próximo, contribuindo para ao caráter que possuem, tornando-a fator de alegria ou que este seja esclarecido e guiado ao reequilíbrio, dan- de tormento. do curso ao impositivo da caridade, desta forma evitan- Essencialmente, deve destinar-se à obra de conso- do-se as quedas desastrosas no abismo em que tom- lação das criaturas, demonstrando-lhes a sobrevivência bam os insensatos, os presunçosos, os irrequietos e ao túmulo e reconfortando, também, aqueles que o invigilantes que, em se utilizando da mediunidade em atravessaram com desaviso, tormento e loucura. favor da ambição, recebem o efeito da própria escolha. Os desvios morais entorpecem-na; as paixões pri- Divaldo P Franco – pelo Espírito Vianna de Carvalho – Mé- diuns e Mediunidades APTIDÕES A cada ingresso na esfera carnal, trazes contigo compromissos que te permitirão desenvolver novas apti- dões. Acumulando valiosas experiências, vais crescendo como alma, que busca incessantemente a perfeição. O caminho é longo e cada trecho percorrido deve ser preenchido com devotamento e amor. O corpo físico, cadinho de experiências por vezes dolorosa, é imenso santuário do Espírito que deve ser cui- dado com extrema dedicação e responsabilidade. Não queiras abarcar grandes conquistas numa única vida, mas dá-te a oportunidade de amadurecer lentamente, assentando um terreno seguro onde possas trilhar futuramente para novas investidas no campo da evolução. Reserva-te o direito de errar, sem excluíres o dever de vencer a ti mesmo, refazendo teus atos com amor, es- perança e fé. Ergue-te dos próprios tropeços e lembra-te de que, adiante, tu mesmo irás usufruir das conquistas de agora. Se grato por esta vida porque esta representa oportunidade reprisada de vencer as tuas limitações. , descobrindo que és um universo inexplorado, onde tesouros incalculáveis se encontram enterrados, sob a su- cata da ignorância, e aguardam o momento de brilhar. E assim, ante cada etapa vencida com êxito, pelo menos mais uma aptidão resplandecerá como adorno eterno de tua alma. SUPERANDO A ANSIEDADE—EULÁLIA BUENO - MENSAGENS DE MARIA DO ROSÁRIO DEL PILAR
  • 8. 8 Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis” Página 8 ANO II N° 12 – Mongaguá– SP - Julho/Agosto de 2011 O MUNDO EM SUAS MÃOS Richard simonetti N o esforço de manter-se ocupado, há Nesse momento, enquanto lê estas linhas, você algo muito importante: não está na prisão. Em pensamento, livre como um Não deixe passar um só dia sem o em- pássaro, viaja comigo no maravilhoso país das idéias. prenho de aprender. Nossa mente, se assim posso dizer, tem proprieda- ----oooo0000oooo -- -- des elásticas. Quanto mais coisas botamos dentro dela, mais cresce, mais poderosa fica, mais capaz. Talvez você não goste de ler. Não está sozinho. E quanto mais aprendemos, melhor compreende- Muitas pessoas jamais abriram um livro. Não sa- mos a vida, mais equilibrados ficamos, mais felizes vive- bem o que estão perdendo... mos. Mas não é tão difícil cultivar a leitura. Basta criar o Sócrates, que foi um grande sábio da Antiguidade hábito. dizia : Hábito é aquilo que a gente está acostumado a Só ha um mal - a ignorância. fazer. Só há um bem - o conhecimento. Fazemos automaticamente, com facilidade, sem Ele queria dizer que os males em que nos envolve- esforço... mos nascem sempre de não sabermos como lidar com Por exemplo: a Vida. Falar mal da vida alheia. Mais exatamente, nascem de nossa ignorância. Muita gente gosta disso. Basta se reunirem duas ou Analisando friamente a questão você fatalmente re- mais pessoas e dali a pouco estão fofocando. conhecerá que se conhecesse melhor as coisas, se ti- É um mau hábito. vesse uma visão mais clara sobre a Vida, certamente Não traz nenhum proveito. Ao contrário, só gera não estaria numa prisão. confusão, desentendimento, discórdia, brigas... Por isso Sócrates afirma que o único bem é o co- Ler é um bom hábito. nhecimento. No começo é meio enjoado, cansativo. A gente Quem adquire conhecimento fica sabendo o que é não consegue prestar atenção, tem dificuldade para realmente importante em favor de sua felicidade. entender. Mas se insistirmos, lendo todo dia um pouco, aca- ---oooo0000 oooo ---- baremos gostando, e leremos cada vez mais, e enten- deremos cada vez melhor. Nessa busca de conhecimento há um amigo muito Experimente. especial, disposto a nos acompanhar onde estivermos, Em princípio faça como um dever. até na prisão. Está sempre pronto a nos atender e ensi- Assuma perante você mesmo um compromisso: nar, a qualquer momento. Ler, todos os dias, algumas páginas de um bom Nunca se cansa. Nunca se aborrece. Nunca se re- livro, aquele que lhe ofereça conhecimento. cusa. Aos poucos você começará a ler mais páginas e Esse amigo de todas as horas é o livro. haverá de gostar. Com ele aprendemos as coisas mais interessantes, Verá que é muito bom. aumentamos a nossa capacidade de pensar, viajamos... Q uando o Sublime Governador da Terra se corporificou entre os homens, considerou o trabalho atendendo aos im- positivos da ação na comunidade; respeitou a indumentária, submeteu-se às contingências da época; manteve ami- gos em círculos de afeição, atento à vida em sociedade; aceitou problemas comuns, compreendendo as limitações mentais dos que o cercavam; mas, sobretudo, preparou-se para o serviço de salvação dos espíritos, entregando-se, Ele mesmo, às maiores renúncias, às mais pungentes dores, às mais graves aflições para, através da cruz, em morte imerecida, atestar que as fronteiras do reino da alegria perfeita começam com as primeiras tintas da madrugada, que brilha na esfera ex- celsa da imortalidade, depois de todas as preocupações, vencida a morte... Divaldo P. Franco – Pelo Espírito Joanna de Ângelis
  • 9. 9 Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis” Página 9 ANO II N° 12 – Mongaguá– SP Julho/Agosto de 2011 EXAMINANDO O SOFRIMENTO Fugir da aflição! Libertar-se da dor! para vencer a dor, enfrentando-a com nobreza e fé E Sócrates, o maior filósofo da Humanidade,encarcerado pela squecer...Esquecer que se sofre! _ Exclamam os intolerância do ignóbil julgamento Heliastas preceituava, mesmo simplistas que pensam em solucionar o magno e da prisão, o culto da moral e da virtude para vencer o sofrimen- palpitante problema do sofrimento não o consi- to, suportando com estoicismo a injusta imposição. derando, como se, ignorando a enfermidade e a Francisco de Assis, o pobrezinho, desdenhando todas as dor, a dor e a enfermidade ignorassem o homem. coisas da Terra, experimentou a zombaria e sofreu aflições sem Muitos dos que se filiaram às diversas correntes religio- nome, mantendo a força do amor no exercício das virtudes sas do Cristianismo procuram, por processo de transferência, cristãs, como chave do enigma angustiante do sofrimento. Ben- oscilar acima das águas tumultuadas do sofrer, orando, e na dizia a dor! prece, a libertação gratuita, como se o papel da Divindade Joana d’Arc encarcerada por circunstâncias óbvias procu- fosse o de incluir solicitações aos títulos característicos do rou escutar suas Vozes e, animada pelos Amigos Espirituais que mérito ou do demérito. a norteavam, suportou o cárcere, a humilhação, o vexame Alguns, vinculados às cor- quando queimada, após infamante e arbitrário rentes do materialismo filosófi- O sofrimento é alta con- julgamento, chamando por Jesus e superando a co ou científico, fogem em bus- cessão divina. própria dor... ca do prazer como se este, en- O sofrimento é alta concessão divina. torpecendo o caráter, pudesse Aflição é exercício para Aflição é exercício para fixação do bem. anular a sede dos registros do fixação do bem. Sem eles ignoraríamos a paz, desconsideraría- passado culposo, libertando os Sem eles ignoraríamos a mos a alegria, maldiríamos a saúde. infratores sem a regularização Aquele que sofre está sendo aquinhoado com dos seus débitos. E como o paz, desconsideraríamos a a- os exercícios de fixação do bem nas telas men- prazer não consegue atender a legria, maldiríamos a saúde. tais. sede de gozo e o gozo da fuga, No leito de dor, na cadeira de rodas, nas amar- fogem, desvairados, para os labirintos das drogas estupefaci- ras ortopédicas; sob os ferrões morais, nos tormentos familia- entes, procurando, na consciência em desalinho e em exalta- res, nos cipós limitativos das aspirações; no corpo, na mente, na ção, uma felicidade a que não fazem jus, uma paz que não me- alma; na família, em sociedade, no trabalho; onde esteja a arder recem. e queimar brasas do sofrimento, agradece a Deus a oportunida- E o sofrimento – esse desconhecido servidor da alma – de de aprender e reparar. continua, imperturbável no afã de sacudir e despertar mentes, Mesmo que o teu céu esteja carregado de cúmulos em realizando o impositivo divino de reequilíbrio da Lei. forma de dores e preocupações, e aparentemente te encontres Reponta aquí e surge adiante, de mil formas, falando amesquinhado por angústias, caminhando em terrível tristeza, vigorosa linguagem que somente raros conseguem escutar e levanta a cabeça, descripa as mãos e torna-as de amor para com entender. elas louvar ao Senhor no trabalho e no bem com os quais alça- Zenão de Cítio, o filósofo grego do século IV antes de rás vôo às Regiões da liberdade após o resgate que o sofrimen- Cristo, contemplando o panorama de dor que se apresentava to te enseja. afligente em todo lugar, elaborou a atitude inabalável diante Recebe-o, pois, com amor e não desvaries. da alegria e da tristeza, através do qual o desdém às coisas DIVALDO PEREIRA FRANCO materiais e o culto às virtudes seriam os meios únicos de pelo Espírito Joanna de Ângelis promover o equilíbrio no homem, desse modo valorizando Dimensões da Verdade O SONO E OS SONHOS QUESTÃO 404 – O QUE PENSAR DA SIGNIFICAÇÃO ATRIBUIDA AOS SONHOS ? O s sonhos não tem o significado que certos adivinhos lhe atribuem. É um absurdo a- creditar que sonhar com isso significa aquilo. São verdadeiros no sentido de que apresentam imagens real ao Espírito, mas muitas vezes não tem relação com que se passa na vida corporal; são também como dissemos, uma lembrança. Algumas vezes, podem ser um pressentimento do futuro, se Deus o permite, ou a visão do que se passa nesse momento em outro lugar para onde a alma se transporta. Não tendes numerosos exemplos de pessoas que aparecem em sonho e vem advertir seus parentes ou amigos do que lhes está acon- tecendo ? O que são essas aparições, senão a alma ou Espírito dessas pessoas que vem se comu- nicar com o vosso? Quando estais certos de que o que vistes realmente aconteceu, não é uma prova de que a imaginação não tomou parte em nada, principalmente se as ocorrências do sonho não estavam de modo algum e vosso pensamento enquanto acordados ?
  • 10. 10 Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis” Página 10 ANO II N° 12 Mongaguá -SP Julho /Agosto de 2011 LIÇÃO DE UMA JOVEM ENFERMEIRA ―Dizeis que o amor e a caridade são virtudes dos An- jos e que os Anjos estão no céu. No entanto,não te esqueças de que podes encontrá-los nos hospitais, em forma humana aqui na Terra mesmo.‖ GUILHERME VICTOR Candeia U ma jovem enfermeira escreveu um artigo sobre sua luta para aprender a enxergar em um paciente a imagem Av Emb.PEDRO DE TOLEDO,382 de Deus sob um “doloroso disfarce.” Jd. AGUAPEÚ Aconteceu algumas semanas antes do Natal. 11730-000 MONGAGUÁ -SP Joana foi uma das primeiras pacientes, um caso completamente sem esperanças. “Um aneuris- ma cerebral (rompimento de veias do cérebro) “, escreve a enfer- Tel: (013) 3448- 3218 (013) 3448-3973 meira, “impedia que ela tivesse consciência do que ocorria em todo www.geeld.blosgspot.com o seu corpo”. Logo os médicos concluiriam que Joana estava total- geeld@yahoo.com.br mente inconsciente, incapaz de sentir dor e alheia a tudo o que se passava a seu redor. A equipe de enfermagem do hospital tinha res- ponsabilidade desvirá-la no leito a cada hora para evitar a formação de escaras e de alimentá-la duas vezes por dia “ com uma espécie GRUPO DE ESTUDOS de mingau ralo que passava por um tubo até chegar ao estômago”, ESPÍRITA “LÉON DENIS” Cuidar dela era uma tarefa ingrata. - Em estados tão graves como esse – dissera-lhe uma enfermeira mais antiga do hospital – você precisa desligar-se emocionalmente CONHEÇA O ESPIRITISMO, ESTUDE O da situação. ESPIRITISMO, COMPREENDA O Em conseqüência disso, Joana começou a ser tratada cada vez ESPIRITISMO, VIVENCIE O mais como objeto, um vegetal... ESPIRITISMO A jovem enfermeira, porém, decidiu que não trataria aquela paci- DIRETORIA ente assim. Ela conversava com Joana, cantava para ela, incentivava-a Presidente e chegou até presenteá-la com algumas lembranças. VERA LÚCIA S.N PEREIRA Vice Presidente Certo dia, quando a situação ficou realmente muito complicada, DIONÍCIA MENDEZ RIVERA sendo ocasião ideal para a jovem enfermeira descarregar toda sua 1º Secretário frustração sobre a paciente, ela, pelo contrário, agiu com extrema PARAGUASSU NUNES PEREIRA 2º Secretário bondade. Era dia de Natal, e a enfermeira disse à paciente: MARCIA SINIGAGLIA N. PEREIRA - Eu estava muito mal humorada esta manhã, Joana, porque hoje 1ºTesoureiro seria o meu dia de folga. Mas , agora que estou aqui, sinto-me feliz. JOSÉ ALVAREZ RIVERA 2º Tesoureiro Eu não poderia deixar de vê-la no dia de Natal. Voce sabia que ho- DURVALINO BARRETO je é dia de Natal? Conselho Fiscal MARIA ISABEL MACEDO, ADIRSON PEREIRA Nesse exato momento, o telefone tocou. Enquanto se virava pa- GOMES e RAMATHIS MACEDO DA ROCHA ra atendê-lo, a enfermeira olhou de relance para a paciente. Ela rela- —-oooOOOooo—- tou: “- Joana estava olhando para mim, chorando. Grandes lágrimas Responsáveis pelo CANDEIA PARAGUASSU N PEREIRA e VERA LÚCIA S.N caíram sobre o travesseiro,e seu corpo inteiro tremia.” PEREIRA Aquela única manifestação de emoção que Joana deixou trans- Revisão parecer foi suficiente para mudar a atitude de todos os funcionários JOSÉ A.RIVERA, PARAGUASSU N. PEREIRA e VERA LÚCIA S.N. PEREIRA do hospital em relação a ela. Pouco tempo depois, Joana faleceu. A Diagramação jovem enfermeira encerra seu depoimento dizendo: PARAGUASSU NUNES PEREIRA Impressão - Continuo a pensar nela.... Ocorreu-me que devo muito a ela. GRÁFICA ITANHAÉM Se não fosse Joana, eu jamais saberia o que significa dedicar-se a (013) 34222-2077 - ITANHAÉM-SP alguém que não pode oferecer nada em troca. Podemos viver do que recebemos, mas nossa vida é feita daquilo É fundamental que todos nós tenha- que damos. Lembremo-nos do que diz a carta aos Gálatas. mos um objetivo na vida. Cada dia estamos ―Carreguem os fardos uns dos outros, e assim vocês estarão construindo nosso futuro. Não se pode cumprindo a lei de Cristo.‖ construir sem plano. A meditação e a pre- ce auxiliam-nos a ter uma noção de nosso HISTÓRIAS QUE TOCAM O CORAÇÃO– Guilherme Victor M. Cordeiro. objetivo espiritual. RODRIGUES CAMARGO
  • 11. 11 Página 11 Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis” ANO II N° 12 Mongaguá -SP Julho /Agosto de 2011 EVENTOS ESPÍRITA O Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis”, esteve em festa no mês de junho passado, ao completar seu quarto ano de existência no dia 29. O carinho de seus trabalhadores, colaboradores e freqüentadores, vem consolidando cada vez mais essa caminhada de luz. Fortalecidos por esse ideal maior, todos parabeniza- ram O Grupo de Estudos Espírita “Léon Denis” pe- las vitórias conseguidas durante os primeiros anos na doutrinação e divulgação do Espiritismo. Ensejamos que continue sempre por essa causa que engrandece a todos.
  • 12. 12 Página 12 Boletim Informativo do Grupo de Estudos Espírita “Leon Denis” ANO II N° 12 Mongaguá -SP Julho/Agosto de 2011 BAZAR BANEFICENTE “ LÉON DENIS” ROUPAS CALÇADOS UTENSÍLIOS DOMÉSTICO ELETRÔNICOS ABERTO:- NAS SEGUNDAS—TERÇAS E NAS QUINTAS FEIRA - DAS 14H00 ÀS 17H00
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