14. TAREFAS Tarefa como um objetivo a ser atingido ou como um resultado a obter. A tarefa de um digitador é realizar entrada de dados em um banco de dados e a tarefa de um atendente de telemarketing é propiciar o contato entre a empresa e seus clientes. Base conceitual
15. TAREFAS Os operadores de nossos exemplos precisam de meios para atingir seus objetivos, ou realizar suas tarefas: o digitador necessita de um computador e de acesso ao sistema de entrada de dados, enquanto que para o atendente de telemarketing é necessário aparelho de telefone e computador com dados dos clientes. Base conceitual
16. TAREFAS Para que a tarefa seja executa é necessário, ainda, um conjunto de ações que chamamos atividades. São os gestos como atender o telefone, discar o número do cliente, tocar o teclado com os dedos e os deslocamentos como sentar-se. Também existem as atividades mentais, onde são tomadas decisões. Base conceitual
17. USUÁRIOS Ao se adotar a abordagem de projeto centrado no usuário, em que se considera o ser humano como elemento fundamental, a tecnologia deve servir para atender as necessidades e características e humanas. Neste sentido, há que se destacar que a tecnologia não existe isoladamente, há o usuário que é influenciado por ela e que também a influencia em um ciclo iterativo de uso. Base conceitual
18. USUÁRIOS A abordagem de projeto centrado no usuário assume que é a pessoa que controla o sistema, que o opera, que dirige o seu curso e monitora as suas atividades. Base conceitual
19. USUÁRIOS As pessoas trazem para o sistema um conjunto de fraquezas e qualidades inerentes, como incluindo experiências, expectativas, motivação e assim por diante. O entendimento dessas características contribui para a melhoria do sistema, a partir da adoção de critérios como eficiência e segurança. Base conceitual
20. USUÁRIOS Os usuários devem ser envolvidos no projeto para que seja resolvido um problema de comunicação, pois o propósito de uma interface é comunicar com o usuário, entretanto, projetistas e usuários têm preocupações e repertórios um pouco diferentes. Base conceitual
21. USUÁRIOS Por isso, é muito difícil para o projetista predizer que efeito determinada decisão de projeto terá no comportamento do usuário. O desenvolvimento de produto centrado no ser humano é o processo que se inicia com usuários e suas necessidades ao invés de se iniciar com a tecnologia. Base conceitual
22. CONTEXTO DE USO Podemos definir contexto como sendo um conjunto de elementos, onde se destacam: o ambiente físico, a tecnologia utilizada, além da motivação. Assim, contexto é sempre algo maior dentro do qual as pessoas utilizam determinados produtos ou websites. Base conceitual
23. Contexto de uso Amanda passou a manhã de sábado no clube com as amigas e fizeram várias fotos com sua câmera fotográfica digital. À tardinha, já em casa, decide enviar as fotos com as outras meninas e escolhe um famoso website para compartilhamento de imagens. Como Amanda sempre usa esse website, já tem nome de usuário e senha cadastrados, então rapidamente conecta a câmera digital ao computador por meio de um cabo, transfere as imagens para o disco rígido e, em seguida, as enviar para o servidor que atualiza as imagens quase que imediatamente na tela. Então Amanda escreve um e-mail para suas amigas onde insere um link para que todas vejam as imagens. Base conceitual
24. Contexto de uso Às nove da manhã Marcos sai de casa apressado e, em cerca de 30 minutos, chega na empresa. Sabe que durante a tarde deverá participar de duas reuniões, então terá tempo para almoçar por perto do préio onde trabalha, apesar de saber que precisa pagar duas importantes contas. Acessa o website de seu banco, entra na área restrita, por meio de seu nome de usuário e de sua senha. O telefone toca e ele precisa solucinar uma dúvida simples com o um cliente. Após o telefonema, volta ao website do banco e percebe que precisa redigitar nome de usuário e senha pois, por razões de segurança, depois de alguns minutos de inatividade o acesso restrito precisa ser reiniciado. Consegue realizar os pagamentos por meio da digitação do código de barra e de uma nova senha para operações bancárias como pagamentos e transferências. Ele grava os comprovantes de pagamento e os envia para seu endereço de e-mail doméstico. Base conceitual
25. Contexto de uso Assim, o contexto determina fortemente a maneira como as tarefas são realizadas e deve ser bem conhecido e bem entendido compreendido por qualquer pessoas que pretenda realizar um estudo de usabilidade. Base conceitual
39. Experiência do usuário trata de como um produto funciona por fora, onde uma pessoa entra em contato com ele e com ele realiza um trabalho. Base conceitual
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46. Com a pesquisa quantitativa se deseja obter dados objetivos e mensuráveis a respeito do uso de uma interface ou de um sistema. Com esses dados é possível quantificar, por exemplo, o grau de satisfação do usuário por meio de um tratamento estatístico. Base conceitual
47. A pesquisa qualitativa , por sua vez, gera resultados que não podem ser obtidos por meio de procedimentos estatísticos. O levantamento qualitativo visa coletar dados que permitam uma análise flexível das atitudes, motivações, sensações e do contexto de uso. Base conceitual
48. Os dados qualitativos, de maneira geral, apresentam-se na forma de palavras que descrevem sentimentos e informações de nível cognitivo relacionados à utilização de interfaces de aplicativo. Base conceitual
49. Todo fenômeno qualitativo é dotado também e naturalmente de faces quantitativas e vice-versa. Entre qualidade e quantidade não existe dicotomia, pois são faces diferenciadas do mesmo fenômeno. Métodos qualitativos e quantitativos precisam ser tomados como complementares e como regra. Propõe-se, então, os conceitos de INTENSIDADE e EXTENSÃO . Base conceitual
50. QUALIDADE INTENSIDADE Dialética não-linear Dinâmica regular/írregular Criatividade Profunda, envolvente, participativa Subjetividade Emocional e individual Complexidade Multiplicidade e ambivalência Perfectibilidade Inovação permanente Politicidade Negociação de potencialidades e oportunidades Processualidade “Vir a ser” permanente Base conceitual
51. SUBJETIVIDADE A comunicação se faz mais pelo que há de implícito do que pelo que é dito explicitamente. Por isso sempre é possível entender o que o outro diz, mas nunca sabemos bem o que o outro quis dizer. Pois o outro também não sabe exatamente o que queria dizer, por conta de seu inconsciente e de todos os componentes implícitos de qualquer fala não-problemática. Base conceitual
52. SUBJETIVIDADE A informação qualitativa não busca ser neutra ou objetiva , mas permeável à argumentacão consensual crítica dentro do meio termo sempre difícil de exarar: num extremo estará o questionamento de tudo; no outro, a crença fácil em tudo sem atinar para o implícito e o contraditório. Base conceitual
53. SUBJETIVIDADE A informação qualitativa é resultado da comunicação discutida , na qual o sujeito pode questionar o que se diz, e o sujeito-objeto também. Ao entender o outro estou sendo mais fiel ao que o outro é do que à minha expectativa de interpretação. Base conceitual
54. SUBJETIVIDADE A rota qualitativa, sem desprezar a quantitativa, aposta em consensos possíveis e provisórios em torno da informação, tomando a sério o processo de reconstrução. Base conceitual
55. SUBJETIVIDADE Uma pessoa entrevistada insiste em dizer que leva uma vida muito feliz, mas, na conversa, o entrevistador percebe que se trata de alegação duvidosa. Essa desconfiança pode emergir pelos silêncios na fala, pelos exageros nas adjetivações, pelo incômodo mostrado em torno do assunto, pela necessidade de fazer boa figura e assim por diante. O papel do entrevistador não será, jamais, apenas o de anotar que ouve, mas literalmente questionar interpretativamente a fala considerada duvidosa para que seja possível elucidar,até onde for possível, essa dúvida. Base conceitual