SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 28
Descargar para leer sin conexión
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
       CAMPUS MARQUÊS DE PARANAGUÁ
   CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
        TECNOLOGIA E MÍDIAS DIGITAIS




                 Andréia Helfer Rosa
                    Bruno Tusani
            Daphine Elise Siqueira Bettoni
                 Joelson Santos Silva
                Rodrigo de Brito Silva




         CIBORGUES E A COMUNICAÇÃO




                      São Paulo
                        2010


                                                I
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
       CAMPUS MARQUÊS DE PARANAGUÁ
   CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
        TECNOLOGIA E MÍDIAS DIGITAIS




           Andréia Helfer Rosa RA00075196
              Bruno Tusani RA00073759
       Daphine Elise Siqueira Bettoni RA00073761
           Joelson Santos Silva RA00073760
          Rodrigo de Brito Silva RA00073762




         CIBORGUE E A COMUNICAÇÃO




                                Monografia apresentada á disciplina de
                           Sistema de Hipermídia do curso de Tecnologia
                           e Mídias Digitais, como parte do projeto
                           integrado.


               Prof David Oliveira Lemes




                      São Paulo
                         2010


                                                                     II
RESUMO


       Este trabalho tem como objetivo mostrar a pesquisa feita sobre como surgiram os
ciborgues, uma pequena introdução de sua história, como os ciborgues são vistos nas mais
diversas mídias, como essa tecnologia ajuda na comunicação usual, e o que podemos esperar
deste tipo de tecnologia no futuro.
       Este conteúdo servirá para alimentar as informações do site que será desenvolvido como
apresentação dos resultados do projeto integrado feito no primeiro semestre de 2010.
Apresentaremos também a distribuição que será feita dentro do site, juntando as outras partes
que ainda serão desenvolvidas, como slides utilizados e paper sobre cirbogue e a comunicação
nas religiões.




       Palavras-chave: Ciborgue, Comunicação, Socialibilidade




                                                                                          III
SUMÁRIO
   Resumo .................................................................................................................................. 3
   Sumário .................................................................................................................................. 4
   Lista de Figuras ..................................................................................................................... 5
1 - Introdução ........................................................................................................................... 6
   Objetivo ................................................................................................................................. 6
   Organização do texto ............................................................................................................. 6
   Metodologia ........................................................................................................................... 6
2 - Ciborgues ............................................................................................................................ 7
   O que são ciborgues ............................................................................................................... 7
   Robôs, Andróides e Ciborgues .............................................................................................. 8
3 - Ajudando a se comunicar ............................................................................................... 10
   Quando acontece.................................................................................................................... 9
   Sociabilidade e Educação .................................................................................................... 11
4 - Ciborgues nas mídias ...................................................................................................... 13
   Como ficaram conhecidos ................................................................................................... 13
5 - Ciborgues e o futuro ........................................................................................................ 15
   Já se fala em ciborgues no futuro?....................................................................................... 15
6 - Conclusões Finais ....................................................................................................... ......17
   Conclusão .................................................................................................................... ........ 17
   Referências Bibliográficas ........................................................................................... ........ 18
   Figuras ......................................................................................................................... ........ 20
7 - Apêndices ............................................................................................................... ...........21
   Relatório Individual – Andréia Helfer Rosa ................................................................ ........ 22
   Relatório Individual – Bruno Tusani ........................................................................... ........ 23
   Relatório Individual – Daphine Elise Siqueira Bettoni ............................................... ........ 24
   Relatório Individual – Joelson Santos Silva ................................................................ ........ 25
   Relatório Individual – Rodrigo de Brito Silva............................................................. ........ 26
   Fluxograma ...........................................................................................................................27
   Wireframe .............................................................................................................................27




                                                                                                                                              IV
LISTA DE FIGURAS

Imagem A – Rato experimental por S. Rose............................................................................ 20
Imagem B – Robô Unimate ..................................................................................................... 20




                                                                                                                                   V
1 – INTRODUÇÃO
       Os ciborgues estão muito presentes em nossa vida, apesar do termo pouco usado, ciborgues
nada mais são do que humanos que aumentaram os limites do seu corpo, introduzindo algum tipo de
tecnologia em sua biologia, seja por estética, por necessidade física, ou mesmo ficção cientifica.
     Mais especificamente trabalharemos o tema dos ciborgues atuando na comunicação, não só
nos meios, mas também na comunicação usual do ser humano, ajudando na comunicação
interpessoal de pessoas que necessitam de alguma ajuda da tecnologia para desenvolvimento de
suas habilidades na comunicação, até como os meios tratam os ciborgues nas mais variadas formas,
e o que podemos esperar dessas mídias e dos ciborgues num futuro próximo.
      1.1 - Objetivos
    O objetivo principal de mostrar conteúdo desenvolvido para a inclusão em nosso site, que será
a presença dos ciborgues nas mídias sociais, necessidade dessas tecnologias para a melhoria de vida
do ser humano, além de mostrar o que podemos esperar dos ciborgues, e o que a mídia pode
influenciar na visão que temos dos ciborgues e ao final o futuro do ciborgue em meio a
comunicação..
    Mostraremos de forma sucinta a distribuição destas informações dentro do site a ser
desenvolvido, com a inclusão dos materiais que estão sendo, ou serão, desenvolvidos nas outras
matérias envolvidas.
      1.2 – Organização do Texto
    O texto está organizado da seguinte forma: No primeiro capítulo é apresentado um pouco da
história dos ciborgues e a diferença entre robôs, andróides e ciborgues. No Capítulo seguinte é
apresentado o ciborgues atuando na comunicação interpessoal, sociabilidade e educação. Já no
Capítulo 3 são apresentados os ciborgues nas mídias e a influencia das mesmas na nossa visão dos
ciborgues. Por fim, no capítulo 4 são apresentadas as conclusões sobre este trabalho.


    1.3 - Metodologia
    Divisão de pesquisa por temática de comunicação, cada membro fez pesquisas em sites, livros
e revistas. Elaboramos um texto de acordo com o objetivo do trabalho, reunindo então todas as
informações e tornando esse trabalho acessível a todos, mesmo aqueles que nunca ouviram falar
sobre o tema principal, ciborgues.




                                                                                                     6
2 – CIBORGUES


         2.1 – O que são Ciborgues
         O termo Ciborgue originou-se em 1960, por dois cientistas, Manfred Clynes e Nathan Kline,
em um estudo que tratava a junção de homem e maquina, cib(ernético) + org(anismo), com o
intuito de ampliar as possibilidades de sobrevivência em viagens espaciais. O objeto de estudo foi
uma experiência realizada na década de 1950 com um rato, que teve acoplado em seu corpo uma
bomba osmótica, desenvolvida por S. Rose, que lhe injetava doses controladas de substâncias
químicas (ver imagem A ).
         Eles apresentaram a idéias de conectar um sistema de monitoramento e regulagem das
funções físico-químicas ao corpo dos astronautas em viagens espaciais. Com o objetivo de ter um
sistema onde os astronautas não mais precisariam se preocupar com o monitoramento do ambiente
extraterrestre para sua sobrevivência e dedicando-se essencialmente a navegação e controle dos
meios de transporte.
         Apesar de o termo ciborgue só ter sido utilizado a partir do estudo de Clynes e Kline,
podemos considerar que a idéia de um ser humano aumentado já acompanha a humanidade à alguns
séculos. A seguir faremos algumas citações do estudo sobre Wearable Computing, ou “computador
vestível”, que segue a mesma linha de raciocínio do aumento dos limites humanos.
   •     1268 – Roger Bacon faz o primeiro comentário gravado sobre o uso óculos. No entanto, na
         mesma época óculos já estavam em uso na Europa e China.
   •     1665 – Robert Hooke fala sobre os sentidos aumentados. "O cuidado seguinte a ser tomado,
         em relação aos sentidos, é um fornecedor de suas enfermidades com instrumentos, e por
         assim dizer, a adição de órgãos artificiais ao natural e como os óculos tem promovido
         fortemente a nossa visão, por isso não é improvável, mas que podem ser encontradas muitas
         invenções mecânicas para melhorar os nossos outros sentidos da audição, olfato, paladar e
         tato.".
   •     1945 – Vannevar Bush cita em seu artigo, “As We May Think”, um “Memex”, com a
         seguinte explicação: “Um memex é um dispositivo no qual um indivíduo armazena todos os
         seus livros, registros e comunicações, e que é mecanizado, para que possa ser consultado
         com extrema velocidade e flexibilidade. É um suplemento íntimo alargador da sua
         memória."
       Não basta para a definição de um ciborgue, apenas estar coerente com a idéia de um humano
aumentado, esta foi apenas a idéia inicial de parte da definição, é comum nos depararmos com
certas confusões entre o que são ciborgue, robôs ou outras entidades, vamos a seguir fazer algumas

                                                                                                7
distinções entre alguns termos encontrados, e muitas vezes confundidos.


       2.2- Robôs, Andróides e Ciborgues
       O termo Robô (robot) vem do Checo robota que significa trabalho, foi usado pela primeira
vez no romance “Rossum’s Universal Robots” de Karel Capek, os robôs citados como mão de obra
barata, tendo a vantagem de serem incansáveis. Esta é uma história de ficção onde há conflitos entre
robôs e humanos, mas o termo é aceito e serve para explicar o que é um robô.
       De acordo com o Robot Institute of America (1979) um robô é “um manipulador,
multifuncional reprogramável projetado para movimentar materiais, peças, ferramentas ou
dispositivos através de vários movimentos programados para o desempenho de uma variedade de
tarefas”. Logo um robô é qualquer mecanismo programável e reprogramável para efetuar tarefas,
independente de sua forma.
       O primeiro robô real desenvolvido foi o Unimate (veja imagem B), criado em 1956 por
George C. Devol, inventor e empresário bem sucedido, e o engenheiro Joseph F. Engelberger. O
primeiro Unimate foi instalado numa fabrica da general Motors para trabalhar com uma máquina de
fundição aquecida, assim como a maioria dos Unimates.
       Os Andróides também são seres artificiais, programáveis e reprogramáveis, mas tem a
característica de ter aspecto humano, esta é a distinção entre robôs e andróides, os robôs tem formas
variadas, como uma parafusadeira, maquina de café, etc. Um Andróide apesar de também ser um
robô por se assemelhar ao ser humano tem espaço diferenciado na ficção onde é muito trabalhado.
       Os Ciborgues se diferenciam dos Robôs e andróides, pois são diferentes em sua constituição,
pois os robôs e andróides são seres artificiais fabricados pelos humanos, sem origem natural,
enquanto o ciborgue mesmo que sendo constituído de partes mecânicas ou eletrônicas tem sua
origem biológica, como o próprio termo, cib(ernético) + org(anismo), pressupõe.
       Pela sua complexidade, o termo ciborgue ainda é causa muitos questionamentos,
argumentando-se até onde vão os limites do artificial e natural, contudo, neste estudo fixaremos
nossos esforços apenas nas relações que os ciborgues tem com a comunicação em nosso sociedade,
sendo tanto nas mídias sociais, quanto na comunicação propriamente dita.




                                                                                                   8
3 - AJUDANDO A SE COMUNICAR


       3.1 - Quando acontece
       Comunicar é o ato de tornar público informações, é um intercâmbio cultural entre sujeitos
ou objetos, formando um único “mundo”; sem a comunicação não há como compartilhar ou
transmitir mensagens, nos tornamos isolados em um “universo individual”. Ela faz parte de nosso
ambiente social e é extremamente necessária para evolução, sendo parte principal para educação,
cidadania, trabalho, contato social, cultura, conhecimento de direitos e deveres e até mesmo para
lazer e diversão.
       Para transmitir uma mensagem vários recursos são necessários, esses permitem a um
receptor captar     e   entender o      conteúdo   apresentado,   sendo   eles:   processos   técnicos
(telecomunicação), biológicos (fisiologia, evolução, função) e sociais (recursos da mídia como
jornalismo, marketing, entre outros).
       A relação entre um ciborgue e a comunicação é estreita, pois o universo cibernético nos
auxilia a ampliar a capacidade de entender o outro e ser entendido.
       A telecomunicação é um processo técnico para efetivar uma comunicação, um universo sem
fios e de alta tecnologia que nos permite trocar informações sem estar num mesmo ambiente, uma
relação homem-máquina para expor conteúdos e idéias. Como por exemplo, falar ao celular ou
sentar em frente a um computador e ficar trocando experiências pela internet, esses são meios de
telecomunicações que tornam o homem tão unido com uma máquina, que mesmo sem conexão
física, como as próteses, este acaba sendo um ciborgue.
       Os mesmos conceitos do processo técnico acabam se aplicando aos processos sociais, como
por exemplo, as agências de publicidade que dependem muito da máquina, os profissionais da área
passam mais horas conectados com um computador do que dormindo, elaborando métodos para
tornar a comunicação com mais eficiente.
       Como já foi citado, ser um ciborgue vai muito além de implantes, uma pessoa usando um
celular já pode ser considerado um ciborgue, mas o ponto principal para a comunicação é o
processo físico, pois é nele que o homem tem uma relação com a prótese e como ela pode ajudar
um humano a se comunicar melhor através das suas funcionalidades exclusivas para comunicação.
       As próteses são implantes, onde são usadas diversas tecnologias, para que uma pessoa com
necessidades especiais possam se adaptar ao cotidiano conhecido como “comum”. Ela faz parte da
atual “Era Biônica”, onde uma parte do corpo que sofreu algum tipo de lesão já pode ser substituída
por dispositivos conectados ao sistema nervoso e reagir normalmente aos comandos emitidos pelo
cérebro.

                                                                                                    9
De acordo com o professor André Lemos, da Universidade Federal da Bahia, esse grupo de
ciborgues pode receber o nome de “Cyborg Protético”, aquele que é composto por recursos
tecnológicos da engenharia genética a fim de proporcionar melhor qualidade de vida.
       As próteses têm um grande número de utilidades, mas a que vamos tratar nesse texto é a
comunicação. E para que haja comunicação precisamos do bom funcionamento de alguns sentidos,
como a visão, a audição e a fala.
       A prótese de visão é utilizada em casos de cegueira completa (neste momento não
abordaremos as lentes ou óculos como próteses), geralmente é colocada quando um paciente tem
reações a um transplante de córnea e rejeita-a depois de transplantada, o que é comum de acontecer.
A prótese é feita da seguinte forma: uma minúscula câmera ligada ao nervo óptico envia imagens ao
computador, que por sua vez simplifica o sinal que foi visto e transfere para o implante ocular, ao
transferir esse sinal simplificado, uma série de eletrodos colocados na retina que envolve células
receptoras de luz danificadas, envia estímulos visuais para o nervo óptico, transmitindo o sinal da
retina ao cérebro, que ao perceber os padrões dos eletrodos ativados faz com que os pacientes
aprendam a interpretar padrões visuais. Outra prótese é a “Ceratoprótese de Boston”, desenvolvida
na Universidade de Harvard nos Estados Unidos, ela ajuda pacientes que o organismo recusou o
implante de córnea, trata-se de uma prótese encaixada na córnea, ela possui um dispositivo de
acrílico que serve como uma janela que é colocada no centro da retina, caso a visão do paciente
comece a ficar fosca ele enxergará pela prótese. Custa em média US$ 3.000,00.
       Um exemplo é um agricultor piauiense, Antônio Duarte que depois de seis meses de um
transplante de córnea o organismo começou a rejeitar e ele começou a perder a visão novamente,
após sete anos colocou o implante corneano e hoje é capaz de enxergar.
       A prótese de audição, também denominada implante coclear, popularmente conhecido como
ouvido biônico, é diferente do implante convencional, pois é implantado em caso de surdez
extrema, restaurando a audição do paciente.
       É um equipamento eletrônico computadorizado que através de pequenos eletrodos colocados
dentro da cóclea estimula diretamente o nervo do ouvido interno, que leva os sinais ao cérebro,
aparelhos de amplificação são implantados nas unidades internas e externas do paciente. O
aparelho interno, é implantada cirurgicamente no ouvido do paciente, possui um feixe de eletrodos
que é posicionado dentro da cóclea. Este feixe se conecta a um decodificador que fica localizado
atrás da orelha (implantado por baixo da pele), com o decodificador fica uma antena e o imã e um
chip que servem para captar sinais elétricos e a unidade externa. Já o aparelho externo possui um
processador de fala, uma antena transmissora e um microfone. É a parte que fica exposta, o
microfone capta o som e passa para o processador de fala, que o transforma em impulsos elétricos

                                                                                                    10
que é transmitido através de um cabo para a antena transmissora, através da antena o sinal é
encaminhado por radiofrequência através da pele e chega à unidade interna, o chip implantado
converte códigos em sinais eletrônicos que estimulam o nervo auditivo, este estímulo é o som como
conhecemos. O componente interno e externo do implante coclear custa entre US$ 15 mil e US$ 18
mil. Este implante foi colocado em Aiden, 18 meses, filho de uma norte americana, Tammy Kenny,
o menino nasceu com surdez e agora é capaz de ouvir por conta dos 22 eletrodos implantados no
interior do ouvido que transformam as falas captadas do ambiente em sons compreensíveis.
       A prótese de fala é chamada de prótese de palato, e funciona da seguinte forma, para emitir
um som precisamos soltar um ar, esse ar sai dos pulmões percorre os brônquios e a traquéia,
chegando até a laringe, ao contrairmos os músculos regulamos a passagem do ar, que por conta das
contrações faz com que as cordas vocais vibrem e produzirem sons, ao chegar até a boca podemos
moldar o som por causa da língua, dos dentes, dos lábios, do véu palatino (céu da boca) e do
assoalho da boca. Algumas pessoas possuem obstrução na saída do ar, não conseguindo emitir sons
reconhecíveis, por isso foi inventado a prótese de palato, uma prótese que fica no céu da boca e age
juntamente com a musculatura da faringe, controlando o fluxo de ar, é presa aos dentes, podendo
servir também com implante dentário (substituindo dentes).


       3.2 - Sociabilidade e Educação
       Quando o ser humano cresce e se desenvolve ele começa a reparar nos padrões societários, a
convivência com outros seres da mesma espécie traz insatisfações com o próprio corpo, a vontade
de melhorá-lo para que seja mais parecido com os demais e adaptado às próprias necessidades.
       Antigamente, quando um indivíduo nascia incapacitado de se comunicar com outros, com
algum problema de visão, fala ou audição, era impossível um tratamento eficaz, o que dificultava a
relação entre as pessoas.
       Com o avanço cibernético e o melhoramento das próteses através de novas tecnologias, a
sociabilidade também se modificou, as pessoas estão se adaptando com a condição de ciborgues.
       Implantar uma prótese não é somente voltar a ver, a escutar ou a falar é voltar a ser aceito
em um contexto social; o motivo da não aceitação não se trata do preconceito de outros indivíduos,
mas da falta de preparo para se relacionar com pessoas diferentes em algum sentido.
       A sociabilidade do ciborgue protético é cada vez mais ampla, pois além da sociedade estar
aceitando a condição de ciborgue de uma pessoa que implantou uma prótese, está também,
aceitando o fator homem-máquina, que o homem depende ou dependerá da máquina em algum
momento de sua existência. E é baseado nesse pensamento que há a percepção que uma pessoa com
implante coclear depende tanto de seu aparelho de ouvido quanto um profissional de tecnologia

                                                                                                 11
depende de seu computador, mesmo sendo casos distintos, ambos usam tecnologias que não são
originais de seu corpo e dependem dela.
       A aceitação do indivíduo ciborgue se dá também por outro fator, quando uma pessoa com
dificuldade de se comunicar, de alguma forma, melhora essa situação e passa a entender e ser
entendida, a sociedade automaticamente a aceita, pois é um caso que condiz com a realidade que
elas vivenciam com mais frequência, portanto, estão preparadas para isso.
       Preparação não somente para entender, mas para outros fatores, como a educação, que é a
base para o indivíduo se socializar, vivenciar o que acontece ao seu redor, ter a percepção do mundo
em que vive.
       A educação de homens ciborgues é consequência da sociabilidade, uma vez incluso num
contexto social, o ciborgue protético passa a receber tratamentos semelhantes e não são mais
necessárias adaptações especiais para que o mesmo passe por um processo de aprendizagem, além
de ter mais opções do que aprender e do que fazer o novo ciborgue poderá se comunicar de melhor
forma e ampliar mais o sua cidadania e futuramente repassar experiências para novos ciborgues.




                                                                                                 12
4 - CIBORGUES NAS MIDIAS


       4.1 – Como ficaram conhecidos
       Existem inúmeros exemplos de ciborgues já presentes nas lembranças, mesmo antes de
sabermos do que se trata um ciborgue, como nas histórias infantis, com piratas que utilizavam
pernas de pau pois perderam as suas durante a vida e precisavam andar nem que fosse mancando,
também temos o famoso capitão gancho, que utilizando um gancho no lugar de sua mão que foi
arrancada por um jacaré,precisando assim implantação para tentar substituir o seu membro perdido.
       Outro exemplo é do homem de ferro, originalmente um personagem de HQ da Marvel
comics e posteriormente papel principal do filme que foi sucesso em todo mundo, sem esquecer de
seu antepassado, o Robocop, o policial, que teve boa parte de seu corpo substituído por peças
mecânicas, após ter sofrido um violento atentado.
       Com isso concluímos que à muito tempo o ciborgue já existe pelo menos em historias e
filmes e mesmo que sem conhecimento do que seja, a sociedade já convive com essa momentânea
ficção que caminha cada vez mais pra realidade.
       Mais do que conhecido principalmente entre as mulheres o silicone é uma forma de
modificação corporal, presente na sociedade com o foco principal de aumentar a auto estima e
melhorar partes do corpo que sofreram alguma degeneração ou possuem alguma anormalidade.
       Muito próximo da nossa realidade existe o caso do Stephen Hawking, que é considerado o
mais brilhante físico teórico desde Einstein que tem uma doença degenerativa “esclerose lateral
amiotrófica” uma doença que atrofia todos os músculos do corpo, mas não afeta o cérebro.
       Ele usa como meio de comunicação um sintetizador de voz e não possui movimentos
corporais que foram perdidos gradativamente conforme o desenvolvimento da doença que tirou até
mesmo a força necessária para manter a cabeça erguida, necessitando de uma cadeira de rodas para
continuar exercendo suas atividades, que continuam aparentemente as mesmas prosseguindo com
seus estudos que o tornou PhD em cosmologia.
       O desenvolvimento destes equipamentos é muito promissor, no futuro se tivermos algum
problema trocaremos a “peça” com defeito e continuaremos com nossa rotina normal, teremos
peças de reposição disponíveis para eventuais necessidades. Aumentando assim não só a
expectativa quanto a qualidade de vida dessas pessoas que necessitaram de um implante que pode
ser desde crianças, idosos ou mesmo atletas.
       Por outro lado com tantas inovações deixaremos de ser simples humanos para sermos
maquinas, teremos capacidades expandidas como maior força, precisão, maior rapidez e etc.
       E é justamente nesse ponto que está o problema, existe um preconceito e uma não aceitação

                                                                                               13
da sociedade em relação a pessoas nessas condições, elas acabam sendo vistas como se fossem algo
anormal e não tivessem mais sentimentos e incapacidades como todos os humanos, coisas que eles
ainda são, carregam consigo a vontade de ter suas pernas, braços, enfim tudo normal como todos os
outros mas por problemas que surgiram ao decorrer de suas vidas tiveram que amputar esses
membros e efetuar implantes.
       Como exemplo desse preconceito temos o velocista Oscar Pistorius que em 2007 tentava ser
aceito na equipe nacional de atletismo para os Jogos Olímpicos de Beijing em 2008, Oscar teve que
amputar seus membros inferiores antes de completar 1 ano de idade e usa próteses modernas para
correr. Alegando que sua prótese lhe dava vantagens em relação aos outros participantes.
       Porém Pistorius não obteve a marca necessária para se classificar e colocou a prova essa
idéia de que por ele possuir uma perna mecânica ele é melhor que os outros e demonstrou que como
todos os corredores ele precisa treinar e se esforçar para obter resultados.
       Muitas pessoas utilizam próteses, lentes de contato são próteses oculares e boa parte das
pessoas tem problemas de visão, existem também próteses para audição e já implantadas em muitas
pessoas fazendo com que elas conheçam o barulho do Mundo.




                                                                                              14
6 - CIBORGUES E O FUTURO


       6.1 – já se fala em ciborgue do futuro?
       O futuro dos ciborgues vem sendo muito discutido pelos meios de comunicação, mas já está
havendo certo consenso sobre a principal característica desse futuro que está mais próximo do que
se imagina. A preocupação cada vez mais intensa com a longevidade desponta como principal
dedicação da tecnologia e aumentará muito o conjunto de peças que serão incorporadas ao nosso
corpo para que ele dure mais. Num futuro mais sofisticado espera-se que seja possível a produção
de órgãos em massa, e a Escola de Medicina da Universidade Wake Forest nos EUA já saiu na
frente, criando bexigas fora do corpo a partir de células do órgão que será substituído. E ficam
prontas em dois meses. Outra novidade é a proposta do site da revista Spectrum,publicada pelo
IEEE, uma importante associação dos profissionais de tecnologia do mundo que simula um
“shopping virtual” onde o cliente interessado em diversas partes biônicas a serem implantadas por
todas as partes do corpo, escolhendo o que tem interesse.
                Recentemente também foram divulgadas notícias sobre a criação de exércitos de
robôs-médicos, que constituem em estruturas microscópicas, que em casos de câncer, levarão
medicamentos até as células cancerígenas sem afetar as sadias.
                Diante desse futuro cenário, alguns também acreditam até em uma possível
imortalidade, e com essa possibilidade algumas questões estão sendo levantadas. Muitos apontam
para um possível cenário de individualismo causado pela superpopulação global, e diante disso a
humanidade optaria pela imortalidade ao invés da reprodução, acabando assim com a natural
alternância de gerações. Assim como o surgimento de uma nova forma de dominação e
desigualdade, financiado pelo bio capital que anuncia a possibilidade de longevidade e imortalidade
a custos exorbitantes e influenciam de certa forma, uma menor preocupação com a saúde,
estimulando o consumismo, provocando doenças como diabetes e obesidade, causadas pela má
alimentação e sedentarismo.
                Partindo de uma definição mais restrita, onde praticamente todos nós somos
considerados também ciborgues, a tendência é que a relação homem - máquina se intensifique ainda
mais. Novas formas de inclusão digital possibilitarão a todos maior interação. Agora pensando nos
ciborgues com relação a próteses, hoje já encontramos próteses que permitem converter a voz, ou
sons, para sinal elétrico e depois transmitir essas informações ao cérebro, isso nos permite imaginar
um processo inverso e que vai mais longe, uma conversão de “sinal do cérebro” para elétrico e
afinal para um sinal eletromagnético, permitindo que seja transmitido como meio de
telecomunicação, assim poderiam ser descartados, ou de certa forma integrados, os celulares.

                                                                                                  15
Uma nova técnica de comunicação surgiria, na verdade uma técnica já imaginada muitas
vezes, a comunicação passaria a um nível telepático, pois poderíamos nos comunicar de “prótese
para prótese”, pois a conversão em sinal analógico, forma de som, poderia ser descartada, fazendo
uma conversão diretamente do formato eletromagnético.
       Em um futuro tal como o previsto dominado pelos ciborgues e máquinas inteligentes, quem
se recusar a fazer implantes e interagir levará uma vida difícil.




                                                                                              16
5 - CONCLUSÕES FINAIS


       Os ciborgues já estão em nossas vidas desde o inicio de sua existência, no entanto para nós a
integração dessa tecnologia já é tão comum que acabamos nem percebendo, pessoas com próteses
para comunicação como foi mencionado no texto, já estão convivendo conosco a muito tempo, no
entanto a denominação ciborgue ainda é pouco conhecida.
       Mesmo a mídia nos mostrando muito a respeito deles, como o filme “Homem de Ferro”, o
famoso “Robocop”, nos mostram que a biologia se une a tecnologia e interage com os meios de
comunicação, e com todos os tipos de públicos, do mais jovem ao mais senhor.
       Na comunicação interpessoal, a lente de contato, o aparelho auditivo, entre outros aparelhos
que facilitam a vida de tantas pessoas, já estão no convívio de todos nós sem sabermos que esse tipo
de melhoria de vida se denominaria ciborgues.
       Para um futuro não tão distante o que podemos esperar dos ciborgues, é que eles estejam
cada vez mais presentes, não só na comunicação interpessoal, mas na comunicação em massa, pois
a interação homem-máquina já é uma realidade, porem uma realidade cara, mas que com a
produção em massa dessas tecnologias, e a divulgação cada vez maior nas mídias, essas tecnologias
se tornem mais acessíveis porque os benefícios nós já conhecemos um pouco neste texto, no entanto
o custo ainda é bem alto, e geralmente quem mais precisa, ainda não dispõe de todo esse recurso.
       A mídia nos mostra vários tipos de ciborgues, agora a todos podem conhecer um pouco mais
de como eles são veiculados, qual a imagem que a população deles, e porque esse termo é ainda
desconhecido, mesmo estando tão presente.
       Mais do que mídia esperamos qualidade de vida, melhorias na interação pessoal, e preços
acessíveis a essas tecnologias, pois de que adianta tanta tecnologia se nosso país ainda não tem
condições de oferecer essa tecnologia a quem mais precisa, nesse caso os meios de comunicação em
massa poderiam ajudar a esclarecer a população que os ciborgues são mais presentes do que todo
mundo imagina, e que apesar desse nome ainda estranho para muita gente, pode sim ser a
tecnologia de acessibilidade do nosso futuro.




                                                                                                   17
5. 2 - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
•   Haraway, Donna; Kunzru, Hari; Silva, Tomaz Tadeu Da. Antropologia do Cibogue, as
    origens do pós humano, 1. ed. Autentica.
•   Cyborgs, Disponível em:
    <httphttp://www.umich.edu/~engl415/cyborgs/cyborgessay.htm#Kline>. Acesso em: 25
    abril 2010 ás 01:49.
•   Molina, Suely Fernandes. Ciborgue: A mente estendida de Andy Clark, texto desenvolvido
    para mestrado em filosofia – Universidade Federal de São Carlos, Centro de Educação e
    Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em filosofia.
•   Weareble Computing, Massachusetts Institute of Technology, Disponível em:
    <http://www.media.mit.edu/wearables/lizzy/timeline.html#1268>. Acesso em: 11 abril 2010
    ás 21:00.
•   Pires, J. Norberto. Robótica, das maquinas gregas à moderna robótica industrial, Disponível
    em: <http://robotics.dem.uc.pt/norberto/nova/pdfs/gregosxxi.pdf>. Acesso em: 11 de abril
    de 2010 às 22:40.
•   Capek, Karel, RUR Rossum’s Universal Robots. Acesso em:
    <http://capek.misto.cz/english/rur.html> dia 11 de abril de 2010 às 22:49.
•   Origem dos Robôs. Disponível em:
    <http://www.robotics.utexas.edu/rrg/learn_more/history/>. Acesso em: 11 de abril de 2010
    às 23:02.
•   Dupas, Gilberto. Ciborgues que vem por aí. Disponível em:
    <http://www.universodoconhecimento.com.br/content/view/286/57>. Acesso em: 25 de abril
    de 2010 ás 01:58.
•   http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=
•   Magnet. Simulador transforma humanos em ciborgues. Disponivel em:
    <http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI2932252-EI4802,00.html>. Acesso em: 25 de
    abril de 2010 ás 02:00.
•   Revista Super Interessante, Ed.n° 275, fevereiro de 2010, Editora Abril .
•   Os Dias da Peste, Fábio Fernandes, editora Tarja Editorial.
•   ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual, São Paulo: Pioneira/EDUSP, 1997.
•   DONDIS, Donis A.. Sintaxe da Linguagem Visual, São Paulo: Martins Fontes, 1999.
•   A era Biônica. Disponível em: <http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-
    118/proteses-bionicas-519974.shtml?page=0> acessado em: 26 de abril de 2010 as 07:53.
•   A era dos ciborgues. Disponível em: <http://viajeaqui.abril.com.br/national-

                                                                                               18
geographic/interatividades/infograficos/2010/bionicos/bionicos.shtml> acessado em: 26 de
       abril de 2010 ás 07:54.
   •   A condição Cyborg. Disponível em: <http://pt.shvoong.com/social-
       sciences/anthropology/1857339-condi%C3%A7%C3%A3o-cyborg> acessado em: 26 de
       abril de 2010 ás 07:56.
   •   Consumo regular de analgésicos leva a perda auditiva. Disponível em:
       <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd0303201001.htm> acessado em: 26 de abril de
       2010 ás 07:59.
       Próteses Auditivas. Disponível em:
<http://www.fmrp.usp.br/revista/2005/vol38n3e4/5_proteses_auditivas.pdf> acessado em: 26 de
abril de 2010 ás 07:59.
   •   Como é o mundo pelos seus olhos. Disponível em:
       <http://culturadigital.br/artedocibridismo/2010/02/10/como-e-o-mundo-pelos-seus-olhos>
       acessado em: 26 de abril de 2010 ás 08:01.
   •   Exemplos de pós-humano. Disponível em:
       <http://conversaaleatoria.blogspot.com/2008/09/1-encontrar-na-web-um-exemplo-de-
       cada.html> acessado em: 26 de abril de 2010 ás 08:02.
   •   Ouvido, sistema aditivo. Disponível em: <http://conversaaleatoria.blogspot.com/2008/09/1-
       encontrar-na-web-um-exemplo-de-cada.html> acessado em: 26 de abril de 2010 ás 08:04.




                                                                                                19
FIGURAS


Figura A:




Rato que teve acoplado ao seu corpo uma bomba osmótica, desenvolvida por S. Rose




                                                                                   20
Figura B




O robô Unimate criado em 1956 por George C. Devol.




                                                     21
7 - Apêndices


       7.1 – Relatório Individual – Andréia Helfer Rosa
       Efetuei minha pesquisa através de site da internet, fiz essa opção, pois quis me interar com o
os outros sub-temas, e à medida que eu pesquisava sobre ciborgue e a comunicação pude intercalar
a pesquisa e aprender mais.
       Outro motivo por optar pela internet é a opção da interatividade, em alguns sites como da
editora Abril, obtive um conteúdo exclusivo da revista National Geographic de forma interativa,
com imagens bem definidas e mais fácil para a compreensão.
       Por não achar uma relação direta de ciborgue e a comunicação, tive que ler e interpretar todo
conteúdo primeiro e depois associar a pesquisa ao tema, pedi ajuda aos meus colegas na parte da
associação e complemento do relatório escrito.
       Participei dando minha opinião sobre os sub-temas definidos pela equipe, reuni o conteúdo
dos meus colegas para a montagem e o design da apresentação em Power Point.
       No geral, estou muito satisfeita com o projeto final, todos trabalharam juntos e
individualmente para que esse se concretizasse com sucesso.




                                                                                                  22
7.2 – Relatório Individual – Bruno Tusani
       Pesquisa e elaboração através de sites, conhecimentos já adquiridos e revistas para retratar
como os ciborgues são vistos na mídia e as expectativas existentes nessa área que esta deixando
cada vez mais de ser ficção e se tornando presente em nossa realidade.




                                                                                                23
7.3 – Relatório Individual – Daphine Elise Siqueira Bettoni
       Minha pesquisa foi feita através de sites, revistas, mídias que já haviam apresentado algum
tipo de ciborgue. Mais que pesquisa sobre ciborgues nas mídias, procurei entender como esse tipo
de tecnologia interage com o ser humano, e como se aplica a comunicação, de todos os tipos, desde
a interpessoal, a comunicação de massas.
       Além de pesquisas, as considerações finais foram feitas baseadas nas pesquisas de meus
colegas de grupo, e nas conversas com meus colegas chegamos a várias conclusões, que estão
apresentadas aqui, e também no seminário apresentado.
       Fiz a montagem e elaboração do trabalho, incluindo introdução, sumário, conclusão,
formatação, contei com auxilio do Rodrigo, que me ajudou com as estruturas e revisões.
       Auxiliei ainda na montagem dos slides, que foram elaborados pela Andréia, auxiliei ainda na
elaboração dos textos de ciborgues nas mídias e ciborgues no futuro.




                                                                                               24
7.4 – Relatório Individual – Joelson Santos Silva
       Pesquisa e elaboração de conteúdo através de sites, revistas e livros para o tema Ciborgues e
o Futuro, descrevendo a longevidade e possível imortalidade (por causas naturais) como principais
características, apontando os métodos tecnológicos para busca dos mesmos e suas possíveis
conseqüências. Assim como as novas formas de socialização através de novas formas de linguagens
e comunicação.




                                                                                                 25
7.5 – Relatório Individual – Rodrigo de Brito Silva
           Minha pesquisa foi iniciada com a leitura do livro de Donna Haraway, A Antropologia do
cirbogue, que serviu como guia para a pesquisa do conceito de ciborgue, pois no livro já foi
abordado o surgimento do termo e ainda mostravam as fontes consultadas, que foi de grade ajuda.
           Uma dissertação de pós-graduação também auxiliou a abordagem do tema ciborgue de
maneira mais ampla, com uma visão defendida por Andy Clark.
           O site do MIT foi a maior fonte de consulta, pois por ter sido referencia para outros artigos
encontrados, mostrava segurança nas informações prestadas, além de ter sido citado até mesmo em
aulas anteriores. Encontramos no site do MIT um estudo que não se referia exatamente a cirborgues
mas segue a mesma linha de raciocínio de Andy Clark, sendo que usava-se a tecnologia como
extensão do corpo.
           Participei brevemente com idéias na montagem dos capítulos que falavam de ciborgue na
mídia, e ciborgue no futuro. Auxiliei na finalização do projeto escrito, na revisão dos conteúdos,
reescrevendo quando necessário para alinhar algum pensamento que podia gerar falta de sintonia na
leitura.




                                                                                                     26
7.6 – Fluxograma




                   27
7.7 – Wireframe




                  28

Más contenido relacionado

Similar a Ciborgues na Comunicação

Propagando Propaganda
Propagando Propaganda Propagando Propaganda
Propagando Propaganda Ballverdu
 
#OiOiOi: Os usos sociais das tecnologias digitais em um mundo colaborativo
#OiOiOi: Os usos sociais das tecnologias digitais em um mundo colaborativo#OiOiOi: Os usos sociais das tecnologias digitais em um mundo colaborativo
#OiOiOi: Os usos sociais das tecnologias digitais em um mundo colaborativoBárbara Caparroz Sobral
 
Hermes no ciberespaço - 03.11.2011 - 14h38
Hermes no ciberespaço   - 03.11.2011 - 14h38Hermes no ciberespaço   - 03.11.2011 - 14h38
Hermes no ciberespaço - 03.11.2011 - 14h38claudiocpaiva
 
A influência das Redes Sociais na Comunicação Organizacional
A influência das Redes Sociais na Comunicação OrganizacionalA influência das Redes Sociais na Comunicação Organizacional
A influência das Redes Sociais na Comunicação OrganizacionalLaís Maciel
 
V Jornada de Humanindades
V Jornada de HumanindadesV Jornada de Humanindades
V Jornada de HumanindadesCamila Clivati
 
Second Life - o Fim da fronteira real virtual ?
Second Life - o Fim da fronteira real virtual ?Second Life - o Fim da fronteira real virtual ?
Second Life - o Fim da fronteira real virtual ?Alessandro Lima
 
Twitter e Jornalismo Impresso: Do Papel ao Pixel
Twitter e Jornalismo Impresso: Do Papel ao PixelTwitter e Jornalismo Impresso: Do Papel ao Pixel
Twitter e Jornalismo Impresso: Do Papel ao PixelRodrigo dos Santos
 
MEDIALOGUE POLÍTICO 2.O - deputados e senadores, por Alexandre Secco
 MEDIALOGUE POLÍTICO 2.O - deputados e senadores, por Alexandre  Secco MEDIALOGUE POLÍTICO 2.O - deputados e senadores, por Alexandre  Secco
MEDIALOGUE POLÍTICO 2.O - deputados e senadores, por Alexandre SeccoAlexandre Secco
 
Redes Sociais e a Comunicação Empresarial
Redes Sociais e a Comunicação EmpresarialRedes Sociais e a Comunicação Empresarial
Redes Sociais e a Comunicação EmpresarialJoyce Prestes
 
Cartilha Acessibilidade BB
Cartilha Acessibilidade BBCartilha Acessibilidade BB
Cartilha Acessibilidade BBFábio Grando
 
Ciberativismo em obras-completo-11dez
Ciberativismo em obras-completo-11dezCiberativismo em obras-completo-11dez
Ciberativismo em obras-completo-11dezDaniel Graf
 
Livro panoramadacomunicacao volume101_2012
Livro panoramadacomunicacao volume101_2012Livro panoramadacomunicacao volume101_2012
Livro panoramadacomunicacao volume101_2012Aldo Maranhao
 
eBook Sobre educação e tecnologia: processos e aprendizagem
eBook Sobre educação e tecnologia: processos e aprendizagemeBook Sobre educação e tecnologia: processos e aprendizagem
eBook Sobre educação e tecnologia: processos e aprendizagemPimenta Cultural
 
TCC_MarianaJansenCarneiro_RevisaoBanca
TCC_MarianaJansenCarneiro_RevisaoBancaTCC_MarianaJansenCarneiro_RevisaoBanca
TCC_MarianaJansenCarneiro_RevisaoBancaMariana Jansen
 
Uma banda em 140 caracteres
Uma banda em 140 caracteresUma banda em 140 caracteres
Uma banda em 140 caracteresLuci Cobalchini
 
Experiencias de consumo contemporaneo-libre
Experiencias de consumo contemporaneo-libreExperiencias de consumo contemporaneo-libre
Experiencias de consumo contemporaneo-libreNathália Santos
 

Similar a Ciborgues na Comunicação (20)

Propagando Propaganda
Propagando Propaganda Propagando Propaganda
Propagando Propaganda
 
#OiOiOi: Os usos sociais das tecnologias digitais em um mundo colaborativo
#OiOiOi: Os usos sociais das tecnologias digitais em um mundo colaborativo#OiOiOi: Os usos sociais das tecnologias digitais em um mundo colaborativo
#OiOiOi: Os usos sociais das tecnologias digitais em um mundo colaborativo
 
Hermes no ciberespaço - 03.11.2011 - 14h38
Hermes no ciberespaço   - 03.11.2011 - 14h38Hermes no ciberespaço   - 03.11.2011 - 14h38
Hermes no ciberespaço - 03.11.2011 - 14h38
 
A influência das Redes Sociais na Comunicação Organizacional
A influência das Redes Sociais na Comunicação OrganizacionalA influência das Redes Sociais na Comunicação Organizacional
A influência das Redes Sociais na Comunicação Organizacional
 
Realidade virtual
Realidade virtualRealidade virtual
Realidade virtual
 
Realidade virtual
Realidade virtualRealidade virtual
Realidade virtual
 
V Jornada de Humanindades
V Jornada de HumanindadesV Jornada de Humanindades
V Jornada de Humanindades
 
Second Life - o Fim da fronteira real virtual ?
Second Life - o Fim da fronteira real virtual ?Second Life - o Fim da fronteira real virtual ?
Second Life - o Fim da fronteira real virtual ?
 
Clc 5 ciberespaço1_finale
Clc 5 ciberespaço1_finaleClc 5 ciberespaço1_finale
Clc 5 ciberespaço1_finale
 
Twitter e Jornalismo Impresso: Do Papel ao Pixel
Twitter e Jornalismo Impresso: Do Papel ao PixelTwitter e Jornalismo Impresso: Do Papel ao Pixel
Twitter e Jornalismo Impresso: Do Papel ao Pixel
 
MEDIALOGUE POLÍTICO 2.O - deputados e senadores, por Alexandre Secco
 MEDIALOGUE POLÍTICO 2.O - deputados e senadores, por Alexandre  Secco MEDIALOGUE POLÍTICO 2.O - deputados e senadores, por Alexandre  Secco
MEDIALOGUE POLÍTICO 2.O - deputados e senadores, por Alexandre Secco
 
Redes Sociais e a Comunicação Empresarial
Redes Sociais e a Comunicação EmpresarialRedes Sociais e a Comunicação Empresarial
Redes Sociais e a Comunicação Empresarial
 
Cartilha Acessibilidade BB
Cartilha Acessibilidade BBCartilha Acessibilidade BB
Cartilha Acessibilidade BB
 
4ano natureza 16out12_web
4ano natureza 16out12_web4ano natureza 16out12_web
4ano natureza 16out12_web
 
Ciberativismo em obras-completo-11dez
Ciberativismo em obras-completo-11dezCiberativismo em obras-completo-11dez
Ciberativismo em obras-completo-11dez
 
Livro panoramadacomunicacao volume101_2012
Livro panoramadacomunicacao volume101_2012Livro panoramadacomunicacao volume101_2012
Livro panoramadacomunicacao volume101_2012
 
eBook Sobre educação e tecnologia: processos e aprendizagem
eBook Sobre educação e tecnologia: processos e aprendizagemeBook Sobre educação e tecnologia: processos e aprendizagem
eBook Sobre educação e tecnologia: processos e aprendizagem
 
TCC_MarianaJansenCarneiro_RevisaoBanca
TCC_MarianaJansenCarneiro_RevisaoBancaTCC_MarianaJansenCarneiro_RevisaoBanca
TCC_MarianaJansenCarneiro_RevisaoBanca
 
Uma banda em 140 caracteres
Uma banda em 140 caracteresUma banda em 140 caracteres
Uma banda em 140 caracteres
 
Experiencias de consumo contemporaneo-libre
Experiencias de consumo contemporaneo-libreExperiencias de consumo contemporaneo-libre
Experiencias de consumo contemporaneo-libre
 

Ciborgues na Comunicação

  • 1. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO CAMPUS MARQUÊS DE PARANAGUÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA TECNOLOGIA E MÍDIAS DIGITAIS Andréia Helfer Rosa Bruno Tusani Daphine Elise Siqueira Bettoni Joelson Santos Silva Rodrigo de Brito Silva CIBORGUES E A COMUNICAÇÃO São Paulo 2010 I
  • 2. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO CAMPUS MARQUÊS DE PARANAGUÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA TECNOLOGIA E MÍDIAS DIGITAIS Andréia Helfer Rosa RA00075196 Bruno Tusani RA00073759 Daphine Elise Siqueira Bettoni RA00073761 Joelson Santos Silva RA00073760 Rodrigo de Brito Silva RA00073762 CIBORGUE E A COMUNICAÇÃO Monografia apresentada á disciplina de Sistema de Hipermídia do curso de Tecnologia e Mídias Digitais, como parte do projeto integrado. Prof David Oliveira Lemes São Paulo 2010 II
  • 3. RESUMO Este trabalho tem como objetivo mostrar a pesquisa feita sobre como surgiram os ciborgues, uma pequena introdução de sua história, como os ciborgues são vistos nas mais diversas mídias, como essa tecnologia ajuda na comunicação usual, e o que podemos esperar deste tipo de tecnologia no futuro. Este conteúdo servirá para alimentar as informações do site que será desenvolvido como apresentação dos resultados do projeto integrado feito no primeiro semestre de 2010. Apresentaremos também a distribuição que será feita dentro do site, juntando as outras partes que ainda serão desenvolvidas, como slides utilizados e paper sobre cirbogue e a comunicação nas religiões. Palavras-chave: Ciborgue, Comunicação, Socialibilidade III
  • 4. SUMÁRIO Resumo .................................................................................................................................. 3 Sumário .................................................................................................................................. 4 Lista de Figuras ..................................................................................................................... 5 1 - Introdução ........................................................................................................................... 6 Objetivo ................................................................................................................................. 6 Organização do texto ............................................................................................................. 6 Metodologia ........................................................................................................................... 6 2 - Ciborgues ............................................................................................................................ 7 O que são ciborgues ............................................................................................................... 7 Robôs, Andróides e Ciborgues .............................................................................................. 8 3 - Ajudando a se comunicar ............................................................................................... 10 Quando acontece.................................................................................................................... 9 Sociabilidade e Educação .................................................................................................... 11 4 - Ciborgues nas mídias ...................................................................................................... 13 Como ficaram conhecidos ................................................................................................... 13 5 - Ciborgues e o futuro ........................................................................................................ 15 Já se fala em ciborgues no futuro?....................................................................................... 15 6 - Conclusões Finais ....................................................................................................... ......17 Conclusão .................................................................................................................... ........ 17 Referências Bibliográficas ........................................................................................... ........ 18 Figuras ......................................................................................................................... ........ 20 7 - Apêndices ............................................................................................................... ...........21 Relatório Individual – Andréia Helfer Rosa ................................................................ ........ 22 Relatório Individual – Bruno Tusani ........................................................................... ........ 23 Relatório Individual – Daphine Elise Siqueira Bettoni ............................................... ........ 24 Relatório Individual – Joelson Santos Silva ................................................................ ........ 25 Relatório Individual – Rodrigo de Brito Silva............................................................. ........ 26 Fluxograma ...........................................................................................................................27 Wireframe .............................................................................................................................27 IV
  • 5. LISTA DE FIGURAS Imagem A – Rato experimental por S. Rose............................................................................ 20 Imagem B – Robô Unimate ..................................................................................................... 20 V
  • 6. 1 – INTRODUÇÃO Os ciborgues estão muito presentes em nossa vida, apesar do termo pouco usado, ciborgues nada mais são do que humanos que aumentaram os limites do seu corpo, introduzindo algum tipo de tecnologia em sua biologia, seja por estética, por necessidade física, ou mesmo ficção cientifica. Mais especificamente trabalharemos o tema dos ciborgues atuando na comunicação, não só nos meios, mas também na comunicação usual do ser humano, ajudando na comunicação interpessoal de pessoas que necessitam de alguma ajuda da tecnologia para desenvolvimento de suas habilidades na comunicação, até como os meios tratam os ciborgues nas mais variadas formas, e o que podemos esperar dessas mídias e dos ciborgues num futuro próximo. 1.1 - Objetivos O objetivo principal de mostrar conteúdo desenvolvido para a inclusão em nosso site, que será a presença dos ciborgues nas mídias sociais, necessidade dessas tecnologias para a melhoria de vida do ser humano, além de mostrar o que podemos esperar dos ciborgues, e o que a mídia pode influenciar na visão que temos dos ciborgues e ao final o futuro do ciborgue em meio a comunicação.. Mostraremos de forma sucinta a distribuição destas informações dentro do site a ser desenvolvido, com a inclusão dos materiais que estão sendo, ou serão, desenvolvidos nas outras matérias envolvidas. 1.2 – Organização do Texto O texto está organizado da seguinte forma: No primeiro capítulo é apresentado um pouco da história dos ciborgues e a diferença entre robôs, andróides e ciborgues. No Capítulo seguinte é apresentado o ciborgues atuando na comunicação interpessoal, sociabilidade e educação. Já no Capítulo 3 são apresentados os ciborgues nas mídias e a influencia das mesmas na nossa visão dos ciborgues. Por fim, no capítulo 4 são apresentadas as conclusões sobre este trabalho. 1.3 - Metodologia Divisão de pesquisa por temática de comunicação, cada membro fez pesquisas em sites, livros e revistas. Elaboramos um texto de acordo com o objetivo do trabalho, reunindo então todas as informações e tornando esse trabalho acessível a todos, mesmo aqueles que nunca ouviram falar sobre o tema principal, ciborgues. 6
  • 7. 2 – CIBORGUES 2.1 – O que são Ciborgues O termo Ciborgue originou-se em 1960, por dois cientistas, Manfred Clynes e Nathan Kline, em um estudo que tratava a junção de homem e maquina, cib(ernético) + org(anismo), com o intuito de ampliar as possibilidades de sobrevivência em viagens espaciais. O objeto de estudo foi uma experiência realizada na década de 1950 com um rato, que teve acoplado em seu corpo uma bomba osmótica, desenvolvida por S. Rose, que lhe injetava doses controladas de substâncias químicas (ver imagem A ). Eles apresentaram a idéias de conectar um sistema de monitoramento e regulagem das funções físico-químicas ao corpo dos astronautas em viagens espaciais. Com o objetivo de ter um sistema onde os astronautas não mais precisariam se preocupar com o monitoramento do ambiente extraterrestre para sua sobrevivência e dedicando-se essencialmente a navegação e controle dos meios de transporte. Apesar de o termo ciborgue só ter sido utilizado a partir do estudo de Clynes e Kline, podemos considerar que a idéia de um ser humano aumentado já acompanha a humanidade à alguns séculos. A seguir faremos algumas citações do estudo sobre Wearable Computing, ou “computador vestível”, que segue a mesma linha de raciocínio do aumento dos limites humanos. • 1268 – Roger Bacon faz o primeiro comentário gravado sobre o uso óculos. No entanto, na mesma época óculos já estavam em uso na Europa e China. • 1665 – Robert Hooke fala sobre os sentidos aumentados. "O cuidado seguinte a ser tomado, em relação aos sentidos, é um fornecedor de suas enfermidades com instrumentos, e por assim dizer, a adição de órgãos artificiais ao natural e como os óculos tem promovido fortemente a nossa visão, por isso não é improvável, mas que podem ser encontradas muitas invenções mecânicas para melhorar os nossos outros sentidos da audição, olfato, paladar e tato.". • 1945 – Vannevar Bush cita em seu artigo, “As We May Think”, um “Memex”, com a seguinte explicação: “Um memex é um dispositivo no qual um indivíduo armazena todos os seus livros, registros e comunicações, e que é mecanizado, para que possa ser consultado com extrema velocidade e flexibilidade. É um suplemento íntimo alargador da sua memória." Não basta para a definição de um ciborgue, apenas estar coerente com a idéia de um humano aumentado, esta foi apenas a idéia inicial de parte da definição, é comum nos depararmos com certas confusões entre o que são ciborgue, robôs ou outras entidades, vamos a seguir fazer algumas 7
  • 8. distinções entre alguns termos encontrados, e muitas vezes confundidos. 2.2- Robôs, Andróides e Ciborgues O termo Robô (robot) vem do Checo robota que significa trabalho, foi usado pela primeira vez no romance “Rossum’s Universal Robots” de Karel Capek, os robôs citados como mão de obra barata, tendo a vantagem de serem incansáveis. Esta é uma história de ficção onde há conflitos entre robôs e humanos, mas o termo é aceito e serve para explicar o que é um robô. De acordo com o Robot Institute of America (1979) um robô é “um manipulador, multifuncional reprogramável projetado para movimentar materiais, peças, ferramentas ou dispositivos através de vários movimentos programados para o desempenho de uma variedade de tarefas”. Logo um robô é qualquer mecanismo programável e reprogramável para efetuar tarefas, independente de sua forma. O primeiro robô real desenvolvido foi o Unimate (veja imagem B), criado em 1956 por George C. Devol, inventor e empresário bem sucedido, e o engenheiro Joseph F. Engelberger. O primeiro Unimate foi instalado numa fabrica da general Motors para trabalhar com uma máquina de fundição aquecida, assim como a maioria dos Unimates. Os Andróides também são seres artificiais, programáveis e reprogramáveis, mas tem a característica de ter aspecto humano, esta é a distinção entre robôs e andróides, os robôs tem formas variadas, como uma parafusadeira, maquina de café, etc. Um Andróide apesar de também ser um robô por se assemelhar ao ser humano tem espaço diferenciado na ficção onde é muito trabalhado. Os Ciborgues se diferenciam dos Robôs e andróides, pois são diferentes em sua constituição, pois os robôs e andróides são seres artificiais fabricados pelos humanos, sem origem natural, enquanto o ciborgue mesmo que sendo constituído de partes mecânicas ou eletrônicas tem sua origem biológica, como o próprio termo, cib(ernético) + org(anismo), pressupõe. Pela sua complexidade, o termo ciborgue ainda é causa muitos questionamentos, argumentando-se até onde vão os limites do artificial e natural, contudo, neste estudo fixaremos nossos esforços apenas nas relações que os ciborgues tem com a comunicação em nosso sociedade, sendo tanto nas mídias sociais, quanto na comunicação propriamente dita. 8
  • 9. 3 - AJUDANDO A SE COMUNICAR 3.1 - Quando acontece Comunicar é o ato de tornar público informações, é um intercâmbio cultural entre sujeitos ou objetos, formando um único “mundo”; sem a comunicação não há como compartilhar ou transmitir mensagens, nos tornamos isolados em um “universo individual”. Ela faz parte de nosso ambiente social e é extremamente necessária para evolução, sendo parte principal para educação, cidadania, trabalho, contato social, cultura, conhecimento de direitos e deveres e até mesmo para lazer e diversão. Para transmitir uma mensagem vários recursos são necessários, esses permitem a um receptor captar e entender o conteúdo apresentado, sendo eles: processos técnicos (telecomunicação), biológicos (fisiologia, evolução, função) e sociais (recursos da mídia como jornalismo, marketing, entre outros). A relação entre um ciborgue e a comunicação é estreita, pois o universo cibernético nos auxilia a ampliar a capacidade de entender o outro e ser entendido. A telecomunicação é um processo técnico para efetivar uma comunicação, um universo sem fios e de alta tecnologia que nos permite trocar informações sem estar num mesmo ambiente, uma relação homem-máquina para expor conteúdos e idéias. Como por exemplo, falar ao celular ou sentar em frente a um computador e ficar trocando experiências pela internet, esses são meios de telecomunicações que tornam o homem tão unido com uma máquina, que mesmo sem conexão física, como as próteses, este acaba sendo um ciborgue. Os mesmos conceitos do processo técnico acabam se aplicando aos processos sociais, como por exemplo, as agências de publicidade que dependem muito da máquina, os profissionais da área passam mais horas conectados com um computador do que dormindo, elaborando métodos para tornar a comunicação com mais eficiente. Como já foi citado, ser um ciborgue vai muito além de implantes, uma pessoa usando um celular já pode ser considerado um ciborgue, mas o ponto principal para a comunicação é o processo físico, pois é nele que o homem tem uma relação com a prótese e como ela pode ajudar um humano a se comunicar melhor através das suas funcionalidades exclusivas para comunicação. As próteses são implantes, onde são usadas diversas tecnologias, para que uma pessoa com necessidades especiais possam se adaptar ao cotidiano conhecido como “comum”. Ela faz parte da atual “Era Biônica”, onde uma parte do corpo que sofreu algum tipo de lesão já pode ser substituída por dispositivos conectados ao sistema nervoso e reagir normalmente aos comandos emitidos pelo cérebro. 9
  • 10. De acordo com o professor André Lemos, da Universidade Federal da Bahia, esse grupo de ciborgues pode receber o nome de “Cyborg Protético”, aquele que é composto por recursos tecnológicos da engenharia genética a fim de proporcionar melhor qualidade de vida. As próteses têm um grande número de utilidades, mas a que vamos tratar nesse texto é a comunicação. E para que haja comunicação precisamos do bom funcionamento de alguns sentidos, como a visão, a audição e a fala. A prótese de visão é utilizada em casos de cegueira completa (neste momento não abordaremos as lentes ou óculos como próteses), geralmente é colocada quando um paciente tem reações a um transplante de córnea e rejeita-a depois de transplantada, o que é comum de acontecer. A prótese é feita da seguinte forma: uma minúscula câmera ligada ao nervo óptico envia imagens ao computador, que por sua vez simplifica o sinal que foi visto e transfere para o implante ocular, ao transferir esse sinal simplificado, uma série de eletrodos colocados na retina que envolve células receptoras de luz danificadas, envia estímulos visuais para o nervo óptico, transmitindo o sinal da retina ao cérebro, que ao perceber os padrões dos eletrodos ativados faz com que os pacientes aprendam a interpretar padrões visuais. Outra prótese é a “Ceratoprótese de Boston”, desenvolvida na Universidade de Harvard nos Estados Unidos, ela ajuda pacientes que o organismo recusou o implante de córnea, trata-se de uma prótese encaixada na córnea, ela possui um dispositivo de acrílico que serve como uma janela que é colocada no centro da retina, caso a visão do paciente comece a ficar fosca ele enxergará pela prótese. Custa em média US$ 3.000,00. Um exemplo é um agricultor piauiense, Antônio Duarte que depois de seis meses de um transplante de córnea o organismo começou a rejeitar e ele começou a perder a visão novamente, após sete anos colocou o implante corneano e hoje é capaz de enxergar. A prótese de audição, também denominada implante coclear, popularmente conhecido como ouvido biônico, é diferente do implante convencional, pois é implantado em caso de surdez extrema, restaurando a audição do paciente. É um equipamento eletrônico computadorizado que através de pequenos eletrodos colocados dentro da cóclea estimula diretamente o nervo do ouvido interno, que leva os sinais ao cérebro, aparelhos de amplificação são implantados nas unidades internas e externas do paciente. O aparelho interno, é implantada cirurgicamente no ouvido do paciente, possui um feixe de eletrodos que é posicionado dentro da cóclea. Este feixe se conecta a um decodificador que fica localizado atrás da orelha (implantado por baixo da pele), com o decodificador fica uma antena e o imã e um chip que servem para captar sinais elétricos e a unidade externa. Já o aparelho externo possui um processador de fala, uma antena transmissora e um microfone. É a parte que fica exposta, o microfone capta o som e passa para o processador de fala, que o transforma em impulsos elétricos 10
  • 11. que é transmitido através de um cabo para a antena transmissora, através da antena o sinal é encaminhado por radiofrequência através da pele e chega à unidade interna, o chip implantado converte códigos em sinais eletrônicos que estimulam o nervo auditivo, este estímulo é o som como conhecemos. O componente interno e externo do implante coclear custa entre US$ 15 mil e US$ 18 mil. Este implante foi colocado em Aiden, 18 meses, filho de uma norte americana, Tammy Kenny, o menino nasceu com surdez e agora é capaz de ouvir por conta dos 22 eletrodos implantados no interior do ouvido que transformam as falas captadas do ambiente em sons compreensíveis. A prótese de fala é chamada de prótese de palato, e funciona da seguinte forma, para emitir um som precisamos soltar um ar, esse ar sai dos pulmões percorre os brônquios e a traquéia, chegando até a laringe, ao contrairmos os músculos regulamos a passagem do ar, que por conta das contrações faz com que as cordas vocais vibrem e produzirem sons, ao chegar até a boca podemos moldar o som por causa da língua, dos dentes, dos lábios, do véu palatino (céu da boca) e do assoalho da boca. Algumas pessoas possuem obstrução na saída do ar, não conseguindo emitir sons reconhecíveis, por isso foi inventado a prótese de palato, uma prótese que fica no céu da boca e age juntamente com a musculatura da faringe, controlando o fluxo de ar, é presa aos dentes, podendo servir também com implante dentário (substituindo dentes). 3.2 - Sociabilidade e Educação Quando o ser humano cresce e se desenvolve ele começa a reparar nos padrões societários, a convivência com outros seres da mesma espécie traz insatisfações com o próprio corpo, a vontade de melhorá-lo para que seja mais parecido com os demais e adaptado às próprias necessidades. Antigamente, quando um indivíduo nascia incapacitado de se comunicar com outros, com algum problema de visão, fala ou audição, era impossível um tratamento eficaz, o que dificultava a relação entre as pessoas. Com o avanço cibernético e o melhoramento das próteses através de novas tecnologias, a sociabilidade também se modificou, as pessoas estão se adaptando com a condição de ciborgues. Implantar uma prótese não é somente voltar a ver, a escutar ou a falar é voltar a ser aceito em um contexto social; o motivo da não aceitação não se trata do preconceito de outros indivíduos, mas da falta de preparo para se relacionar com pessoas diferentes em algum sentido. A sociabilidade do ciborgue protético é cada vez mais ampla, pois além da sociedade estar aceitando a condição de ciborgue de uma pessoa que implantou uma prótese, está também, aceitando o fator homem-máquina, que o homem depende ou dependerá da máquina em algum momento de sua existência. E é baseado nesse pensamento que há a percepção que uma pessoa com implante coclear depende tanto de seu aparelho de ouvido quanto um profissional de tecnologia 11
  • 12. depende de seu computador, mesmo sendo casos distintos, ambos usam tecnologias que não são originais de seu corpo e dependem dela. A aceitação do indivíduo ciborgue se dá também por outro fator, quando uma pessoa com dificuldade de se comunicar, de alguma forma, melhora essa situação e passa a entender e ser entendida, a sociedade automaticamente a aceita, pois é um caso que condiz com a realidade que elas vivenciam com mais frequência, portanto, estão preparadas para isso. Preparação não somente para entender, mas para outros fatores, como a educação, que é a base para o indivíduo se socializar, vivenciar o que acontece ao seu redor, ter a percepção do mundo em que vive. A educação de homens ciborgues é consequência da sociabilidade, uma vez incluso num contexto social, o ciborgue protético passa a receber tratamentos semelhantes e não são mais necessárias adaptações especiais para que o mesmo passe por um processo de aprendizagem, além de ter mais opções do que aprender e do que fazer o novo ciborgue poderá se comunicar de melhor forma e ampliar mais o sua cidadania e futuramente repassar experiências para novos ciborgues. 12
  • 13. 4 - CIBORGUES NAS MIDIAS 4.1 – Como ficaram conhecidos Existem inúmeros exemplos de ciborgues já presentes nas lembranças, mesmo antes de sabermos do que se trata um ciborgue, como nas histórias infantis, com piratas que utilizavam pernas de pau pois perderam as suas durante a vida e precisavam andar nem que fosse mancando, também temos o famoso capitão gancho, que utilizando um gancho no lugar de sua mão que foi arrancada por um jacaré,precisando assim implantação para tentar substituir o seu membro perdido. Outro exemplo é do homem de ferro, originalmente um personagem de HQ da Marvel comics e posteriormente papel principal do filme que foi sucesso em todo mundo, sem esquecer de seu antepassado, o Robocop, o policial, que teve boa parte de seu corpo substituído por peças mecânicas, após ter sofrido um violento atentado. Com isso concluímos que à muito tempo o ciborgue já existe pelo menos em historias e filmes e mesmo que sem conhecimento do que seja, a sociedade já convive com essa momentânea ficção que caminha cada vez mais pra realidade. Mais do que conhecido principalmente entre as mulheres o silicone é uma forma de modificação corporal, presente na sociedade com o foco principal de aumentar a auto estima e melhorar partes do corpo que sofreram alguma degeneração ou possuem alguma anormalidade. Muito próximo da nossa realidade existe o caso do Stephen Hawking, que é considerado o mais brilhante físico teórico desde Einstein que tem uma doença degenerativa “esclerose lateral amiotrófica” uma doença que atrofia todos os músculos do corpo, mas não afeta o cérebro. Ele usa como meio de comunicação um sintetizador de voz e não possui movimentos corporais que foram perdidos gradativamente conforme o desenvolvimento da doença que tirou até mesmo a força necessária para manter a cabeça erguida, necessitando de uma cadeira de rodas para continuar exercendo suas atividades, que continuam aparentemente as mesmas prosseguindo com seus estudos que o tornou PhD em cosmologia. O desenvolvimento destes equipamentos é muito promissor, no futuro se tivermos algum problema trocaremos a “peça” com defeito e continuaremos com nossa rotina normal, teremos peças de reposição disponíveis para eventuais necessidades. Aumentando assim não só a expectativa quanto a qualidade de vida dessas pessoas que necessitaram de um implante que pode ser desde crianças, idosos ou mesmo atletas. Por outro lado com tantas inovações deixaremos de ser simples humanos para sermos maquinas, teremos capacidades expandidas como maior força, precisão, maior rapidez e etc. E é justamente nesse ponto que está o problema, existe um preconceito e uma não aceitação 13
  • 14. da sociedade em relação a pessoas nessas condições, elas acabam sendo vistas como se fossem algo anormal e não tivessem mais sentimentos e incapacidades como todos os humanos, coisas que eles ainda são, carregam consigo a vontade de ter suas pernas, braços, enfim tudo normal como todos os outros mas por problemas que surgiram ao decorrer de suas vidas tiveram que amputar esses membros e efetuar implantes. Como exemplo desse preconceito temos o velocista Oscar Pistorius que em 2007 tentava ser aceito na equipe nacional de atletismo para os Jogos Olímpicos de Beijing em 2008, Oscar teve que amputar seus membros inferiores antes de completar 1 ano de idade e usa próteses modernas para correr. Alegando que sua prótese lhe dava vantagens em relação aos outros participantes. Porém Pistorius não obteve a marca necessária para se classificar e colocou a prova essa idéia de que por ele possuir uma perna mecânica ele é melhor que os outros e demonstrou que como todos os corredores ele precisa treinar e se esforçar para obter resultados. Muitas pessoas utilizam próteses, lentes de contato são próteses oculares e boa parte das pessoas tem problemas de visão, existem também próteses para audição e já implantadas em muitas pessoas fazendo com que elas conheçam o barulho do Mundo. 14
  • 15. 6 - CIBORGUES E O FUTURO 6.1 – já se fala em ciborgue do futuro? O futuro dos ciborgues vem sendo muito discutido pelos meios de comunicação, mas já está havendo certo consenso sobre a principal característica desse futuro que está mais próximo do que se imagina. A preocupação cada vez mais intensa com a longevidade desponta como principal dedicação da tecnologia e aumentará muito o conjunto de peças que serão incorporadas ao nosso corpo para que ele dure mais. Num futuro mais sofisticado espera-se que seja possível a produção de órgãos em massa, e a Escola de Medicina da Universidade Wake Forest nos EUA já saiu na frente, criando bexigas fora do corpo a partir de células do órgão que será substituído. E ficam prontas em dois meses. Outra novidade é a proposta do site da revista Spectrum,publicada pelo IEEE, uma importante associação dos profissionais de tecnologia do mundo que simula um “shopping virtual” onde o cliente interessado em diversas partes biônicas a serem implantadas por todas as partes do corpo, escolhendo o que tem interesse. Recentemente também foram divulgadas notícias sobre a criação de exércitos de robôs-médicos, que constituem em estruturas microscópicas, que em casos de câncer, levarão medicamentos até as células cancerígenas sem afetar as sadias. Diante desse futuro cenário, alguns também acreditam até em uma possível imortalidade, e com essa possibilidade algumas questões estão sendo levantadas. Muitos apontam para um possível cenário de individualismo causado pela superpopulação global, e diante disso a humanidade optaria pela imortalidade ao invés da reprodução, acabando assim com a natural alternância de gerações. Assim como o surgimento de uma nova forma de dominação e desigualdade, financiado pelo bio capital que anuncia a possibilidade de longevidade e imortalidade a custos exorbitantes e influenciam de certa forma, uma menor preocupação com a saúde, estimulando o consumismo, provocando doenças como diabetes e obesidade, causadas pela má alimentação e sedentarismo. Partindo de uma definição mais restrita, onde praticamente todos nós somos considerados também ciborgues, a tendência é que a relação homem - máquina se intensifique ainda mais. Novas formas de inclusão digital possibilitarão a todos maior interação. Agora pensando nos ciborgues com relação a próteses, hoje já encontramos próteses que permitem converter a voz, ou sons, para sinal elétrico e depois transmitir essas informações ao cérebro, isso nos permite imaginar um processo inverso e que vai mais longe, uma conversão de “sinal do cérebro” para elétrico e afinal para um sinal eletromagnético, permitindo que seja transmitido como meio de telecomunicação, assim poderiam ser descartados, ou de certa forma integrados, os celulares. 15
  • 16. Uma nova técnica de comunicação surgiria, na verdade uma técnica já imaginada muitas vezes, a comunicação passaria a um nível telepático, pois poderíamos nos comunicar de “prótese para prótese”, pois a conversão em sinal analógico, forma de som, poderia ser descartada, fazendo uma conversão diretamente do formato eletromagnético. Em um futuro tal como o previsto dominado pelos ciborgues e máquinas inteligentes, quem se recusar a fazer implantes e interagir levará uma vida difícil. 16
  • 17. 5 - CONCLUSÕES FINAIS Os ciborgues já estão em nossas vidas desde o inicio de sua existência, no entanto para nós a integração dessa tecnologia já é tão comum que acabamos nem percebendo, pessoas com próteses para comunicação como foi mencionado no texto, já estão convivendo conosco a muito tempo, no entanto a denominação ciborgue ainda é pouco conhecida. Mesmo a mídia nos mostrando muito a respeito deles, como o filme “Homem de Ferro”, o famoso “Robocop”, nos mostram que a biologia se une a tecnologia e interage com os meios de comunicação, e com todos os tipos de públicos, do mais jovem ao mais senhor. Na comunicação interpessoal, a lente de contato, o aparelho auditivo, entre outros aparelhos que facilitam a vida de tantas pessoas, já estão no convívio de todos nós sem sabermos que esse tipo de melhoria de vida se denominaria ciborgues. Para um futuro não tão distante o que podemos esperar dos ciborgues, é que eles estejam cada vez mais presentes, não só na comunicação interpessoal, mas na comunicação em massa, pois a interação homem-máquina já é uma realidade, porem uma realidade cara, mas que com a produção em massa dessas tecnologias, e a divulgação cada vez maior nas mídias, essas tecnologias se tornem mais acessíveis porque os benefícios nós já conhecemos um pouco neste texto, no entanto o custo ainda é bem alto, e geralmente quem mais precisa, ainda não dispõe de todo esse recurso. A mídia nos mostra vários tipos de ciborgues, agora a todos podem conhecer um pouco mais de como eles são veiculados, qual a imagem que a população deles, e porque esse termo é ainda desconhecido, mesmo estando tão presente. Mais do que mídia esperamos qualidade de vida, melhorias na interação pessoal, e preços acessíveis a essas tecnologias, pois de que adianta tanta tecnologia se nosso país ainda não tem condições de oferecer essa tecnologia a quem mais precisa, nesse caso os meios de comunicação em massa poderiam ajudar a esclarecer a população que os ciborgues são mais presentes do que todo mundo imagina, e que apesar desse nome ainda estranho para muita gente, pode sim ser a tecnologia de acessibilidade do nosso futuro. 17
  • 18. 5. 2 - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Haraway, Donna; Kunzru, Hari; Silva, Tomaz Tadeu Da. Antropologia do Cibogue, as origens do pós humano, 1. ed. Autentica. • Cyborgs, Disponível em: <httphttp://www.umich.edu/~engl415/cyborgs/cyborgessay.htm#Kline>. Acesso em: 25 abril 2010 ás 01:49. • Molina, Suely Fernandes. Ciborgue: A mente estendida de Andy Clark, texto desenvolvido para mestrado em filosofia – Universidade Federal de São Carlos, Centro de Educação e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em filosofia. • Weareble Computing, Massachusetts Institute of Technology, Disponível em: <http://www.media.mit.edu/wearables/lizzy/timeline.html#1268>. Acesso em: 11 abril 2010 ás 21:00. • Pires, J. Norberto. Robótica, das maquinas gregas à moderna robótica industrial, Disponível em: <http://robotics.dem.uc.pt/norberto/nova/pdfs/gregosxxi.pdf>. Acesso em: 11 de abril de 2010 às 22:40. • Capek, Karel, RUR Rossum’s Universal Robots. Acesso em: <http://capek.misto.cz/english/rur.html> dia 11 de abril de 2010 às 22:49. • Origem dos Robôs. Disponível em: <http://www.robotics.utexas.edu/rrg/learn_more/history/>. Acesso em: 11 de abril de 2010 às 23:02. • Dupas, Gilberto. Ciborgues que vem por aí. Disponível em: <http://www.universodoconhecimento.com.br/content/view/286/57>. Acesso em: 25 de abril de 2010 ás 01:58. • http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id= • Magnet. Simulador transforma humanos em ciborgues. Disponivel em: <http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI2932252-EI4802,00.html>. Acesso em: 25 de abril de 2010 ás 02:00. • Revista Super Interessante, Ed.n° 275, fevereiro de 2010, Editora Abril . • Os Dias da Peste, Fábio Fernandes, editora Tarja Editorial. • ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual, São Paulo: Pioneira/EDUSP, 1997. • DONDIS, Donis A.. Sintaxe da Linguagem Visual, São Paulo: Martins Fontes, 1999. • A era Biônica. Disponível em: <http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao- 118/proteses-bionicas-519974.shtml?page=0> acessado em: 26 de abril de 2010 as 07:53. • A era dos ciborgues. Disponível em: <http://viajeaqui.abril.com.br/national- 18
  • 19. geographic/interatividades/infograficos/2010/bionicos/bionicos.shtml> acessado em: 26 de abril de 2010 ás 07:54. • A condição Cyborg. Disponível em: <http://pt.shvoong.com/social- sciences/anthropology/1857339-condi%C3%A7%C3%A3o-cyborg> acessado em: 26 de abril de 2010 ás 07:56. • Consumo regular de analgésicos leva a perda auditiva. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd0303201001.htm> acessado em: 26 de abril de 2010 ás 07:59. Próteses Auditivas. Disponível em: <http://www.fmrp.usp.br/revista/2005/vol38n3e4/5_proteses_auditivas.pdf> acessado em: 26 de abril de 2010 ás 07:59. • Como é o mundo pelos seus olhos. Disponível em: <http://culturadigital.br/artedocibridismo/2010/02/10/como-e-o-mundo-pelos-seus-olhos> acessado em: 26 de abril de 2010 ás 08:01. • Exemplos de pós-humano. Disponível em: <http://conversaaleatoria.blogspot.com/2008/09/1-encontrar-na-web-um-exemplo-de- cada.html> acessado em: 26 de abril de 2010 ás 08:02. • Ouvido, sistema aditivo. Disponível em: <http://conversaaleatoria.blogspot.com/2008/09/1- encontrar-na-web-um-exemplo-de-cada.html> acessado em: 26 de abril de 2010 ás 08:04. 19
  • 20. FIGURAS Figura A: Rato que teve acoplado ao seu corpo uma bomba osmótica, desenvolvida por S. Rose 20
  • 21. Figura B O robô Unimate criado em 1956 por George C. Devol. 21
  • 22. 7 - Apêndices 7.1 – Relatório Individual – Andréia Helfer Rosa Efetuei minha pesquisa através de site da internet, fiz essa opção, pois quis me interar com o os outros sub-temas, e à medida que eu pesquisava sobre ciborgue e a comunicação pude intercalar a pesquisa e aprender mais. Outro motivo por optar pela internet é a opção da interatividade, em alguns sites como da editora Abril, obtive um conteúdo exclusivo da revista National Geographic de forma interativa, com imagens bem definidas e mais fácil para a compreensão. Por não achar uma relação direta de ciborgue e a comunicação, tive que ler e interpretar todo conteúdo primeiro e depois associar a pesquisa ao tema, pedi ajuda aos meus colegas na parte da associação e complemento do relatório escrito. Participei dando minha opinião sobre os sub-temas definidos pela equipe, reuni o conteúdo dos meus colegas para a montagem e o design da apresentação em Power Point. No geral, estou muito satisfeita com o projeto final, todos trabalharam juntos e individualmente para que esse se concretizasse com sucesso. 22
  • 23. 7.2 – Relatório Individual – Bruno Tusani Pesquisa e elaboração através de sites, conhecimentos já adquiridos e revistas para retratar como os ciborgues são vistos na mídia e as expectativas existentes nessa área que esta deixando cada vez mais de ser ficção e se tornando presente em nossa realidade. 23
  • 24. 7.3 – Relatório Individual – Daphine Elise Siqueira Bettoni Minha pesquisa foi feita através de sites, revistas, mídias que já haviam apresentado algum tipo de ciborgue. Mais que pesquisa sobre ciborgues nas mídias, procurei entender como esse tipo de tecnologia interage com o ser humano, e como se aplica a comunicação, de todos os tipos, desde a interpessoal, a comunicação de massas. Além de pesquisas, as considerações finais foram feitas baseadas nas pesquisas de meus colegas de grupo, e nas conversas com meus colegas chegamos a várias conclusões, que estão apresentadas aqui, e também no seminário apresentado. Fiz a montagem e elaboração do trabalho, incluindo introdução, sumário, conclusão, formatação, contei com auxilio do Rodrigo, que me ajudou com as estruturas e revisões. Auxiliei ainda na montagem dos slides, que foram elaborados pela Andréia, auxiliei ainda na elaboração dos textos de ciborgues nas mídias e ciborgues no futuro. 24
  • 25. 7.4 – Relatório Individual – Joelson Santos Silva Pesquisa e elaboração de conteúdo através de sites, revistas e livros para o tema Ciborgues e o Futuro, descrevendo a longevidade e possível imortalidade (por causas naturais) como principais características, apontando os métodos tecnológicos para busca dos mesmos e suas possíveis conseqüências. Assim como as novas formas de socialização através de novas formas de linguagens e comunicação. 25
  • 26. 7.5 – Relatório Individual – Rodrigo de Brito Silva Minha pesquisa foi iniciada com a leitura do livro de Donna Haraway, A Antropologia do cirbogue, que serviu como guia para a pesquisa do conceito de ciborgue, pois no livro já foi abordado o surgimento do termo e ainda mostravam as fontes consultadas, que foi de grade ajuda. Uma dissertação de pós-graduação também auxiliou a abordagem do tema ciborgue de maneira mais ampla, com uma visão defendida por Andy Clark. O site do MIT foi a maior fonte de consulta, pois por ter sido referencia para outros artigos encontrados, mostrava segurança nas informações prestadas, além de ter sido citado até mesmo em aulas anteriores. Encontramos no site do MIT um estudo que não se referia exatamente a cirborgues mas segue a mesma linha de raciocínio de Andy Clark, sendo que usava-se a tecnologia como extensão do corpo. Participei brevemente com idéias na montagem dos capítulos que falavam de ciborgue na mídia, e ciborgue no futuro. Auxiliei na finalização do projeto escrito, na revisão dos conteúdos, reescrevendo quando necessário para alinhar algum pensamento que podia gerar falta de sintonia na leitura. 26