Projeto de rede e ERP para loja de materiais elétricos
1. FAREC – FACULDADE DO RECIFE
PIM
Projeto Integrado Multidisciplinar – I
Curso: Tecnólogo em Gerenciamento de Redes de Computadores (1º Período - Noite)
Profª Renata Sharliness
DISCENTES:
Wilton Francisco
Epitácio Barros
Igor Farias
Emerson Nascimento
Rogério Pereira
André Luiz
2. 1.0 Introdução
2.0 –Características do Projeto
2.1 Estrutura do centro administrativo do CENTRO ANIMAIS AQUATICOS:
2.2 Estrutura da Rede:
2.3 Quanto ao Backbone Horizontal:
2.4 Quadro Orçamentário
2.4.1 – Ativos
2.4.2 – Ativos
2.4.3 – Ativos
3.0 –Especificações Técnicas dos Materiais / Serviços
3.1 Características:
3.2 Serviços
3.3 Serviços
4.0 –Planta
5.0 –Esquema Lógico Vertical
5.1 Documentação da Rede (ANSI EIA/TIA 606)
5.2 Códigos de Identificação:
6.0 –Características Comerciais do Projeto
6.1 Infraestrutura da Empresa:
7.0 –Características Técnicas do Projeto
7.1 Equipamentos:
7.2 Estações de Trabalho:
8.0 –Configuração TCP/IP:
8.1 Serviços Necessários:
8.1.1 Administração:
8.1.2 Usuários;
8.1.3 Perfil;
3. 8.1.4 GPO (Group Police);
8.1.5 DFS (Distributed File System)
8.1.6 DHCP (Dynamic Host Control Protocol);
8.1.7 DNS (Domain Name Service);
8.1.8 IIS (Internet Information Service – HTTP, FTP, NNTP);
8.1.9 Pastas Off-Line;
8.1.10 Controle de Hardware e Impressão;
8.2 Intranet:
8.2.1 Servidor POP3 contendo:
8.2.2 Servidor SMTP contendo:
8.3 Extranet: ISA Server (Proxy Cache, Firewall, RAS);
9.0 –Politica de Backup: Backup Total ou Backup Incremental.
10.0 –Servidor Web
11.0 –Fluxograma
12.0 –Formulário Modelo
13.0 –Firewall(s)
13.1 Os softwares e recursos para proteção do ambiente físico e lógico da LAN e o
Firewall iptables
14.0 –Valor total do projeto
4. 2013
Introdução
Este projeto tem a finalidade de automatizar os processos da Loja de materiais Elétricos,
inicialmente nos departamentos Vendas, Financeiro e Estoque. Atualmente os processos são
realizados de forma manual e precária. Nosso objetivo é auxiliá-los na identificação da melhor
solução e na aquisição dos equipamentos e softwares ideais para o seu negócio.
Além do conhecimento das etapas deste Projeto, iremos definir os objetivos do
estabelecimento e quais serão os resultados esperados, para posteriormente, colher as
informações relativas à evolução das atividades e quais os benefícios obtidos.
O projeto terá duas etapas, a primeira de Infraestrutura e a segunda implantação de ERP.
Infraestrutura:
Implementar estrutura de hardware, sistema operacional e seus recursos de rede, requer um
estudo mais aprimorado da coisa. Aqui no presente documento, detalhamos o que vai ser
preciso para que o projeto seja funcional desde a parte física até a lógica seguindo o que
segue: Cabeamento Estruturado, Integração de dados e documentos, como pode ser a partir
de um sistema operacional de arquitetura aberta e arquitetura fechada, característica técnicas
dos equipamentos, detalhes e escolha dos equipamentos utilizados, Configuração de hardware
(Computadores Desktop e Servidores homologados ), utilização de fibra óptica para uma
5. comunicação mais rápida entre pontos críticos que necessitem de tal velocidade, e o principal
a segurança tanto física como lógica, para que não haja retrabalho por causas de pessoas
despreparadas ou mal intencionadas.
Implantação de ERP
Os sistemas de informação (SI) chamados de Enterprise Resource Planning (ERP) são sistemas
que integram todos os departamentos/setores de uma organização, pois tem a característica
de ter uma base de dados única. Um ERP bem estruturado da suporte para a tomada de
decisão de forma que ela seja a mais correta possível para aquele momento ou para aquela
situação. Por isso, é de extrema importância que um SI seja implantando corretamente, não
deixando para trás nenhuma etapa do processo de implantação, que são aquisição de
hardware e software, desenvolvimento da documentação, treinamento do usuário final,
acompanhamento, manutenção e a avaliação. Neste caso iremos implantar apenas dois
módulos do ERP da TOTVS, que chamado de RM Sistemas. Os módulos são os Fluxos:
financeiro e Núcleos: vendas e estoque.
Recife, 30 de maio de 2013.
A:
MATEQ– Materiais e Equipamentos Elétricos
Att.: Setor de Compras e Contratações.
Ass.: Proposta Comercial.
Ref.: Informatização e implantação de ERP da MATEQ – Garanhuns/PE.
Prezados Senhores:
De acordo a Solicitação (Abril – 2013), viemos através desta, apresentar nosso Projeto para
Informatização e implantação de ERP na MATEQ, localizado na cidade de Garanhuns / PE, conforme
segue:
1.0 - Itens constantes deste Projeto:
1.1 – Projeto Físico de Rede e de Telefonia (Cabeamento Estruturado);
1.2 – Projeto Lógico da Rede;
1.3 – Especificação dos Equipamentos de Rede;
6. 1.4 – Especificação dos Softwares da Rede (S.O. Servidores e Desktops);
1.5 – Projeto de Segurança da Rede;
1.6 – Mecanismo de Software de Gestão (Solicitação e Liberação de Recursos
Financ. p/ Pesquisa);
2.0 – Projeto de Implantação do ERP:
3.1 – Desenvolvimento de documentação – Manual do operador;
3.2 – Treinamento do usuário final;
3.3 – Acompanhamento – Suporte);
3.4 – Manutenção – Suporte;
3.5 – Avaliação – Gerencial
1.0 – Características do Projeto
1.1 Estrutura do centro administrativo:
Centro administrativo, atualmente existe apenas 01 (um) pavimento térreo.
– Visando o prospectivo crescimento da rede, o projeto disponibilizará uma caixa de
passagem (40 x 40 x 12 cm), para posterior integração de um backbone vertical.
1.2 Estrutura da Rede:
Quanto a número de pontos: Em sua totalidade, 19 (dezenove) pontos de dados serão
Instalados, dispostos da seguinte forma:
Um na recepção geral;
Um na recepção da diretoria;
Quatro na sala da administração;
Dois na diretoria;
Um na sala de reunião;
7. Sete no escritório;
Três no Suporte.
1.3 Quadro Orçamentário
1.3.1 – Ativos
Item Descrição Unid. Quant. Vlr. Unit. Vlr. Total
01
Switch 24 Portas 100Base-TX
10/100Mbps
Módulo de Fibra Óptica 100-FX(SC)
PADRÃO IEEE 802.3 / 802.3U
Und. 1 R$ 3.819,00 R$ 3.819,00
02
Switch 8 Portas 100Base-TX 10/100Mbps
Módulo de Fibra Óptica 100-FX (SC)
PADRÃO IEEE 802.3 / 802.3U
Und. 1 R$1.538.00 R$1.538.00
03 Acess point 802.11b AP Und 2 R$257,00 R$514,00
1.3.2 – Passivos
Item Descrição Unid. Quant. Vlr.
Unit.
Vlr.
Total
03 Bracket 19" x 4ua (prof. 350mm) Und. 02 R$24,00 R$48,00
04 Acomodador de cabos Und. 02 R$56,00 R$112,00
05
Patch Panel de 24 portas montável em
rack de 19”, categoria 5e
Und. 02 R$120,00 R$240,00
06
Patch-Cord de 3,0 m de comprimento,
condutores flexíveis, categoria 5e
Und. 20 R$8,00 R$160,00
07
Line-Cord de 5,0 m de comprimento,
condutores sólidos, categoria 5e
Und. 20 R$11,20 R$224,00
08
Cabo par-trançado não blindado (UTP),
condutores sólidos, 4 pares, categoria
6enhaced 10/1000ohms.
M 100 R$3,00 R$300,00
8. 09
Cabo par-trançado não blindado (UTP),
condutores sólidos, 4 pares, categoria
5enhaced 100ohms.
M 350 R$1,00 R$350,00
10
Espelho para tomada de parede simples
(4”A x 2”L) com módulo RJ-45 fêmea,
categoria 5e
Und. 19 R$3,12 R$59,28
11 Caixa para Espelho simples (4”A x 2”L) Und. 19 R$2,40 R$45,60
12
Cabo ótico tipo “tight”, composto de 4
fibras multimodo 62,5/125μm
Metro 37 R$27,00 R$999,00
13
Cordão ótico duplex, composta de 2 fibras
multimodo 62,5/125µm, com 3 m de
comprimento, conectores SC
Und. 02 R$33,20 R$66,40
14
Terminador/Bloqueador ótico para rack
com capacidade para 6 emendas óticas
Und. 01 R$55,00 R$55,00
15
Distribuidor Interno Óptico para Rack 19”
com capacidade para 6 emendas
Und. 01 R$110,00 R$110,00
1.3.3 – Serviços
Item Descrição Unid. Quant. Vlr. Unit. Vlr. Total
16 Lançamento de cabo metálico (UTP) M 450 R$1,20 R$540,00
17 Montagem de tomada lógica Und. 19 R$3,00 R$57,00
18 Montagem de patch-panel Und. 02 R$45,00 R$90,00
19 Certificação metálica Und. 19 R$6,00 R$114,00
20 Montagem de rack Und. 02 R$80,00 R$160,00
21 Lançamento de cabo ótico M 37 R$4,00 R$148,00
22 Emenda ótica Und. 08 R$200,00 R$1600,00
23 Certificação ótica Und. 04 R$15,00 R$60,00
24 Identificação Und. 01 R$100,00 R$100,00
9. VALOR DOS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE REDE R$11.509,28
1.4 Serviços
“Lançamento de cabo metálico (UTP): Backbone Horizontal: Lançamento de cabo
UTP através de infraestrutura existente, composta de tubo de PVC ¾” localizados
internamente, interligando a área de trabalho com o rack concentrador dos
respectivos pontos.
Montagem de tomada lógica: Crimpagem do cabo UTP em Jack RJ-45 com
terminais IDC 110, obedecendo ao padrão T568-A; encaixe no espelho e fixação da
tomada.
Montagem de patch-panel: Conectorização do cabo UTP nas terminações IDC 110,
obedecendo ao padrão T568-A. Os cabos deverão ser fixados na parte traseira do
patch-panel, organizados em feixes, através de braçadeiras plásticas.
Certificação metálica: Serão analisadas por equipamento de medição (field tester)
que atende o nível de precisão IIe (TIA/EIA-568-A-5 ou TIA/EIA-568-B-2), para cada
canal, as seguintes propriedades: metragem, mapa de fiação (wire-map),
atenuação, NEXT, PSNEXT, ELFEXT, PSELFEXT, perda de retorno (RL), ACR e PSACR.
Todos os itens atenderão às exigências estabelecidas pela EIA/TIA para Categoria
5e, padrão T568-A, para frequências de até 100 MHz. Os segmentos de testes
incluirão cabos de ligação ("patch cords") e painéis de passagem (“patch-panels”),
desde o conector RJ-45 do computador até o conector RJ-45 da estação. Será
entregue relatório em meio magnético e em papel encadernado contendo o
resultado detalhado de todos os testes.
Montagem de rack: Instalação de todos os acessórios e equipamentos, tais como:
patch-panel, concentrador (switch). Instalação dos patch-cords, interligando os
pontos ativos do patch-panel para o concentrador, utilizando as guias de forma a
garantir a melhor organização dos cabos e facilitar posteriores manutenções.
Fixação do rack na parede, observado o espaçamento (frontal, traseiro e lateral)
adequado ao acesso para manutenção.
10. Lançamento de cabo ótico: (Backbone Vertical) Lançamento de cabo ótico através
de infraestrutura existente, interligando o rack concentrador do cabeamento
horizontal do térreo com o rack concentrador do cabeamento horizontal do 2º
andar (ver projeto).
Emenda Ótica: Emenda de fibra ótica através de fusão por descarga elétrica.
Interligando o distribuidor interno ótico, instalado no rack do térreo com o
terminador ótico do segundo andar. Em cada emenda deverá ser aplicada luva de
proteção de 40 ou 60 mm. O equipamento deverá inspecionar, após a fusão, o
ângulo de clivagem, erros de emenda e estimativa de perda, devendo o limite de
esta última ser, para fibras multímodo, de 0,05 dB.
Certificação Ótica: Serão analisadas por equipamento de medição (field tester)
que atende o nível de precisão IIe (TIA/EIA-568-A-5 ou TIA/EIA-568-B-2), para cada
fibra, as seguintes propriedades: metragem, atenuação máxima (dB/Km) e perda
de retorno, para comprimentos de onde de 850 e 1310nm. Todos os itens
atenderão às exigências estabelecidas pela EIA/TIA 568-B. Serão entregues
relatórios em meio magnético e em papel encadernado contendo o resultado
detalhado de todos os testes.
1.5 Identificação:
1. Tomada Lógica - Identificação do ponto através de etiqueta adesiva
apropriada, com impressão permanente, fixada na parte frontal do espelho,
observada a correspondência das portas no patch-panel.
2. Cabos de manobra (Patch Cables) – Identificação de cada cabo, através de
etiqueta adesiva apropriada, com impressão permanente, em ambas as
extremidades;
3. Cabeamento Horizontal – As terminações (área de trabalho e armário de
telecomunicações) de cada lance de cabo horizontal serão identificadas de
forma única, por meio de etiqueta apropriada, de impressão permanente, ou
através de anilhas plásticas;
4. Cabo ótico – Identificação do cabo ótico, em todos os pontos de acesso,
através de plaqueta plástica de cor amarela, contendo, em impressão
permanente, os seguintes dizeres: “Cuidado! Cabo Ótico”.
14. 3.1 – Documentação da Rede (ANSI EIA/TIA 606)
Padrão de Documentação: DXYZNNN
3.2 Códigos de Identificação:
Código Descrição
D1 Rack 01
D2 Rack 02
D1A Path Panel A, Rack 01
D2B Path Panel B, Rack 02
D1AT Andar Térreo, Path Panel A, Rack 01
Pavimento Térreo
D1AT001 Ponto 001, Path Panel A, Rack 01 (Diretoria)
D1AT002 Ponto 002, Path Panel A, Rack 01 (Diretoria)
D1AT003 Ponto 003, Path Panel A, Rack 01 (Recepção)
D1AT004 Ponto 004, Path Panel A, Rack 01 (Financeiro)
D1AT005 Ponto 005, Path Panel A, Rack 01 (Financeiro)
D1AT006 Ponto 006, Path Panel A, Rack 01 (Estoque)
D1AT007 Ponto 007, Path Panel A, Rack 01 (Estoque)
D1AT008 Ponto 008, Path Panel A, Rack 01 (Estoque)
15. D2BT009 Ponto 009, Path Panel B, Rack 02 (Estoque)
D2BT010 Ponto 010, Path Panel B, Rack 02 (Vendas)
D2BT011 Ponto 011, Path Panel B, Rack 02 (Vendas)
D2BT012 Ponto 012, Path Panel B, Rack 02 (Vendas)
D2BT013 Ponto 013, Path Panel B, Rack 02 (Vendas)
D2BT014 Ponto 014, Path Panel B, Rack 02 01 (Vendas)
D2BT015 Ponto 015, Path Panel B, Rack 02 (Vendas)
D2BT016 Ponto 016, Path Panel B, Rack 02 (Vendas)
D2BT017 Ponto 017, Path Panel B, Rack 02 (Suporte)
D2BT018 Ponto 018, Path Panel B, Rack 02 (Suporte)
D2BT019 Ponto 019, Path Panel B, Rack 02 (Suporte)
16. 4.0 Características Comerciais do Projeto
As Características Comerciais referem-se à disposição da estrutura da empresa, quanto ao
prédio, departamentos, funcionários e todas suas tecnologias requeridas.
4.1 Infraestrutura da Empresa:
Garanhuns / PE. (Matriz);
Departamentos;
Diretoria, Recepção, Financeiro, Vendas, Estoque.
Funcionários (Usuários):
15 Usuários;
Tecnologias Requeridas:
Servidor de Logon: Servidor responsável pela autenticação de usuários na rede
/ Domínio, tornado assim disponível os serviços da rede aos usuários.
Políticas de Segurança: Diretivas responsáveis pela proteção da integridade
das configurações dos computadores (estações de trabalho) e Backup.
Armazenamento Remoto: Compartilhamento de pastas na rede. Onde
ocorrerá a centralização de dados/arquivos na rede, facilitando e otimizando, o
gerenciamento e utilização das mesmas.
Servidor de E-mail (POP, SMTP, NNTP): Servidor responsável pelo
envio/recebimento de e-mail’s de outras aplicações (Clientes/Servidores).
Servidor Web: Servidor responsável pela hospedagem dos sites da empresa
(WWW, FTP);
17. Acesso à internet: Compartilhamento do acesso a Internet, com controle e
segurança.
Firewall: Sistema de segurança para evitar acessos não autorizados para a sua
rede interna.
VPN (Virtual Private Network): Integração das redes locais (matriz e filiais),
formando assim uma rede de longa distância (WAN).
5.0 Características Técnicas do Projeto
As Características Técnicas do Projeto são resultados técnicos detalhados de como serão
atendidas as demandas tecnológicas da empresa, no que se refere a recursos e serviços de
rede.
5.1 Equipamentos:
Servidores:
Hardware (Mínimo):
Dual Xeon® E5-2600 4-Core,
16 Gb RAM,
HD de 1 Tera.
Hardware (Recomendado):
Dual Xeon® E5-2600 8-Core,
32 GB RAM,
HD de 2 TB.
Matriz:
Servidor 1 – IP: 192.168.0.1 (IIS, ISA,);
Servidor 2 – IP: 192.168.0.2 (AD, DNS, DFS);
5.2 Estações de Trabalho:
Hardware (Mínimo):
Pentium® processor G2020 (3M Cache, 2.9 GHz)
2 GB de RAM
HD de 320 GB
Hardware (Recomendado):
18. Core™ i5-3470S (2.9GHz até 3.6GHz)
Memória 4GB
HD 500GB
Obs.: Todas as estações de trabalho terão suas configurações padrão,
visando e a otimização de desempenho e manutenção, e rodando o Windows
7 Professional.
6.0 Configuração TCP/IP:
Levando em consideração a quantidade de computadores, que é relativamente
pequena, podemos fazer uso da Classe “C” para atribuição de IP’s, onde haverá a
possibilidade de segmentar em sub-redes, a Matriz e as filiais. Os mesmo serão
atribuídos dinamicamente para estações de trabalho, através do serviço DHCP, com
exceção dos servidores que receberão IP’s fixos. As informações referentes à
configuração dos protocolos TCP/IP seguem a descrição abaixo:
Descrição Matriz Filial “A” Filial “B”
Endereço de Rede 192.168.0.0 192.168.1.0 192.168.2.0
Endereço de Broadcast 192.168.0.255 192.168.1.255 192.168.2.255
Máscara de Rede 255.255.255.0 255.255.255.0 255.255.255.0
Gateway Padrão 192.168.0.1 192.168.1.1 192.168.2.1
Servidor DNS 192.168.0.2 192.168.0.2 192.168.0.2
6.1 Serviços Necessários:
6.1.1 Administração:
1.1.1.1 AD (Active Directory);
Levando e consideração os elementos básicos do AD, que são os
domínios e as unidades organizacionais, organizaremos a estrutura de
nossa em Empresa em domínios e UO’s dispostas numa floresta da
seguinte forma:
Domínios:
Matriz - matec.com
6.1.2 Usuários;
Os usuários poderão se logar de qualquer estação com sua senha
pessoal, teram uma unidade de disco no servidor, a partir dos perfis
citado abaixo. O usuário também terá o seu horário de utilização da
rede, não poderá se logar fora do seu horário de trabalho, não poderá
19. utilizar qualquer maquina da rede, por exemplo, a maquina do
supervisor ou gerente de um setor, isso só poderá ser feito a partir da
permissão do responsável pelo setor. Sendo isso controlado a partir da
ferramenta já implantada “Active Directory”.
6.1.3 Perfil;
Pefil Móvel: A partir deste perfil os usuários poderão de logar de
qualquer estação carregando as suas configurações evitando assim o
deslocamento desnecessário para sua estação.
Perfil Mandatório (Obrigatório): A partir deste perfil os usuários não
podem fazer alterações em suas configurações de desktop, toda a
configuração que for alterada antes de fazer logout é aceita, após o
logout, as configurações se resetam, tornando as opções default do
servidor de domínio onde está alocado o perfil. E será colocado por
padrão o logotipo da empresa na área de trabalho e no protetor de
tela.
6.1.4 GPO (Group Police);
Considerando que criaremos contas e grupos de usuários, não fariam
sentido se não tivéssemos controle sobre as mesmas. Para tal, temos
em mãos o GPO, onde poderemos criar planos de segurança,
bloqueando ou autorizando o acesso determinados recursos nas
estações de trabalho participantes do domínio integrado ao AD. Como
por exemplo, podemos bloquear o acesso ao Painel de Controle, que
dá acesso às configurações do computador. Como as contas de
usuários foram criadas de acordo com as UO’s, serão sobre elas
aplicado às políticas de grupos. Este item ligado à tecnologia requerida,
Política de Segurança.
6.1.5 DFS (Distributed File System);
O Armazenamento Remoto requerido no projeto será atendido através
deste recurso, onde iremos compartilhar pastas de arquivos de
maneira centralizada. Através dele, ao invés de se utilizar várias
Unidades Mapeadas de Rede, esse trabalho ficara mais centralizado
num servidor onde terá todos os atalhos de unidades mapeadas.
6.1.6 DHCP (Dynamic Host Control Protocol);
Será responsável pela atribuição de IP’s nas estações de trabalho que
estarão sujeitas a obtenção de um IP automático, conforme escopo
previamente definido. Antes iremos reservar os IP’s destinados aos
servidores.
6.1.7 DNS (Domain Name Service);
O DNS é o serviço responsável pela resolução de IP’s, onde fornecemos
um determinado domínio, e ele nos encaminha ao destino. Uma vez
que iremos publicar sites, em nossa intranet e extranet,
necessitaremos deste serviço em nossa rede.
20. 6.1.8 IIS (Internet Information Service – HTTP, FTP, NNTP);
O IIS fornece recursos que darão suporte ao nosso servidor web e de e-
mail (SMTP, NNTP). Através dele será possível armazenar e publicar
nossos sites (WWW, FTP) por meio da internet ou intranet.
6.1.9 Pastas Off-Line;
Este recurso será implementado visando o desempenho da rede. Uma
vez inserido, será responsável por criar cópias de arquivos na memória
cache dos computadores, otimizando assim a resposta da rede e
reduzindo o tráfego da mesma.
6.1.10 Controle de Hardware e Impressão;
Esse serviço funcionará da seguinte maneira. Usuário só tem
permissão para utilizar os recursos de hardware e impressão, sem
poder alterar nem acrescentar nenhum novo recurso com sua senha
de usuário, isso só poderá ser feito por alguém do suporte técnico,
com o devido conhecimento para tal problema. Isso também inclui a
instalação de um novo Hardware. Em relação à impressão serão
controladas todas as impressões enviadas para uma determinada
impressora, ficara registrado quem mandou imprimir que horas de
onde, isso com a ajuda do spooler de impressão para manter as
impressões organizadas, para várias pessoas.
6.2 Intranet:
Mail (SMTP, POP); Cada usuário terá sua conta de e-mail registrado no servidor
local de e-mail, que poderá ser da plataforma Linux ou Microsoft. Por
segurança será utilizado esse servidor local de mensagens, agilizando assim
também a transferência das mensagens.
6.2.1 Servidor POP3 contendo:
Autenticação na base de usuários do Windows NT/2003/2008
Gerenciamento por grupo
6.2.2 Servidor SMTP contendo:
Entrega direta ou via relay e com fila de transmissão remota
Controle de tamanho de mensagens
Filtro de anexos
Assinatura corporativa de e-mails
Anti-Spam baseado em RBL / Mensagens Suspeitas / Filtro de mensagens
6.3 Extranet: ISA Server (Proxy Cache, Firewall, RAS);
A ISA Server 2008 será uma atualização bastante grande ao serviço de firewall
e cache da Microsoft, principalmente no que diz respeito à interface de
administração e às diretrizes de configuração do servidor, sendo muito mais
21. fácil administrá-lo. Serão criadas funções como a seção Monitoring e as várias
regras de publicação facilitam e organizam a manutenção do firewall.
As regras de cache web ajudaram a melhorar o desempenho das requisições
para internet, além de poupar largura de banda de sua conexão. Usando
autenticação (como o RSA SecurID e usuários RADIUS) aumentam a segurança
das requisições ao servidor ISA e evitam que usuários não autorizados ocupem
sua conexão.
7.0 Politica de Backup: Backup Total ou Backup Incremental.
Estratégias de Backup
Backup Rotativo Padrão
Em situações normais de sistemas uma combinação de backup total com parcial
atende muito bem no que tange custo (tempo de parada ou sobrecarga, número de
mídias envolvidas, etc.) Uma sugestão deste tipo de estratégia poderia ser o seguinte:
Sugerimos a Estratégia B11
Esta estratégia utiliza 11 fitas ou mídias de backup, exige pouco em termos de
administração e cobre um bom período de tempo com relação à retroação do sistema.
Este backup supõe não haver processamento no fim de semana que não seja o
fechamento do último dia útil da semana.
A estratégia
Os backups são sempre tirados após a verificação da consistência dos dados. As fitas
são assim etiquetas:
D2 - Parcial da segunda-feira,
D3 - Parcial da terça-feira
D4 - Parcial da quarta-feira
D5 - Parcial da quinta-feira
FS1 - Total do primeiro fim-de-semana do mês
FS2 - Total do segundo fim-de-semana do mês
FS3 - Total do terceiro fim-de-semana do mês
FS4 - Total do quarto fim-de-semana do mês
MS1 - Mensal 1 (Janeiro, Abril, Julho, Outubro)
MS2 - Mensal 2 (Fevereiro, Maio, Agosto, Novembro)
MS3 - Mensal 3 (Março, Junho, Setembro, Dezembro)
8.0 Servidor Web contendo:
Administração de Sites Web e FTP Gerenciando conteúdos
Administração remotamente
Gerenciamento de Web Sites usando scripts internos
22. Aplicações Web
Configurando aplicações Web remotamente
Permissões de acesso no servidor Web
Autenticação no servidor Web
Utilizando certificados de Client
Assegurando a comunicação Web com SSL
Monitorando e utilizando o uso de memória
Monitorando e utilizando o uso de CPU
Monitorando e utilizando o uso de banda disponível
Gerenciando arquivos de LOG
Configurando IIS para prover suporte a E-mail
Suporte a SMTP
Controle de mensagens de E-mail
Gerenciando SMTP
9.0 Firewall(s) e modelo de regras de filtros de modo a obter o nível de proteção mais
adequado:
Protocolo Endereço de
Origem
Porta de origem Endereço de
destino
Porta de
destino
Permitir/negar
SMTP 192.168.0.1 1100 192.168.0.10 25 permitir
POP3 192.168.0.15 3389 192.168.0.21 110 permitir
HTTP 192.168.0.5 6891 192.168.0.51 80 negar
FTP 192.168.0.2 3128 192.168.0.60 21 negar
Descrição Matriz Filial “A” Filial “B”
Endereço de Rede 192.168.0.0 192.168.1.0 192.168.2.0
Endereço de Broadcast 192.168.0.255 192.168.1.255 192.168.2.255
Máscara de Rede 255.255.255.0 255.255.255.0 255.255.255.0
Gateway Padrão 192.168.0.1 192.168.1.1 192.168.2.1
Servidor DNS 192.168.0.2 192.168.0.2 192.168.0.2
23. 9.1 Os softwares e recursos para proteção do ambiente físico e lógico da LAN e o
Firewall iptables
Na versão 2.2 do kernel Linux usava a aplicação ipchains para controlar o firewall. Para
fazer um firewall padrão, o ipchains é uma solução decente. Nós ainda o utilizamos em
algumas de nossas máquinas, e ainda há um argumento positivo para os firewalls
baseados em kernel 2.2, que é o fato que o kernel 2.4 ainda possui alguns problemas
de estabilidade sob carga pesada.
Colocando de lado este problema de estabilidade, o kernel 2.4 possui uma riqueza de
funções de rede que o 2.2 não tem. Entre estas está incluída “stateful firewalling” e
opções de qualidade de serviço sólido. Pode-se dizer que o kernel 2.4, e seu código de
firewall iptables, possibilita que qualquer um construa firewalls intrincados capazes de
competir com o Checkpoint e assemelhados.
10.0 Implantação do ERP
Depois de uma análise de mercado foi escolhido o ERP da TOTVS, que atualmente é chamado
de RM Sistemas, que é dividido em módulos.
O RM é um sistema que gerencia as informações financeiras e operacionais da empresa de
maneira totalmente integrada, com processamento em tempo real, em uma única base de
dados.
Os módulos que iremos implantar são dois: Fluxos: Atenderá o financeiro e Nucleus: vendas
e estoque.
Nessa sessão é apresentado o processo de implantação de um sistema ERP, na organização
pesquisada. A mesma vem vivenciando ao longo dos últimos anos, um processo agressivo de
crescimento e, em consequência, da modernização surgiu a necessidade da implantação de
um SI para otimizar os processos.
Os trabalhos de planejamento para a implantação do ERP iniciaram-se no segundo semestre
do ano de 2013, mais especificamente em meados do mês de julho. Porém, os primeiros dados
serão inseridos somente no mês de novembro de 2013, em fase de teste.
Inicialmente planejou-se entrar com o módulo de Estoque, Vendas e Financeiro (Contas a
Pagar), pensando estrategicamente em iniciar o ano fiscal de 2014. A implantação de todos os
módulos que totalizam três.
O prazo estipulado para a implantação total foi de 24 meses.
A aquisição do software foi feita após reunião com a diretoria, na qual foi analisado o melhor
custo/benefício.
Todo o processo de implantação do ERP foi elaborado pelo setor de TI da contratada, em
conjunto com os responsáveis pelos setores de vendas, almoxarifado e contas a pagar que
deveram ser colocados em prática para o perfeito funcionamento do aplicativo.
24. 11.0 Treinamento Pré-Implantação
O treinamento pré-implantação, será de dois dos operadores (usuários chave).
O treinamento dos usuários é ministrado por instrutores qualificados, através de cursos
estruturados com apostilas e material áudio visual, que simula as rotinas do dia-a-dia e facilita
a assimilação do conteúdo.
O objetivo é propiciar o conhecimento da ferramenta, a fim de aperfeiçoar as habilidades
técnicas e administrativas da equipe para lidar com a coordenação e execução de serviços
utilizando o software.
O treinamento é realizado nas instalações do Cliente, para até 8 treinandos, em sala com 1
microcomputador para cada 2 alunos e é fornecido certificado de participação e apostila
impressa.
Após o treinamento será realizado um pesquisa com questionário, informando se o tempo de
treinamento foi satisfatório e se as ferramentas usadas não foram adequadas, possibilitando
confrontar teoria e prática. Ficando claro que o treinamento oferecido foi adequado.
12.0 Acompanhamento – (Pós-implantação)
O acompanhamento após a implantação de um SI é muito importante e se torna indispensável,
pois nem sempre todas as dúvidas são sanadas no treinamento feito antes da implantação, e
isso se torna ainda mais necessário quando no treinamento pré-implantação não é possível
comparar teoria com a prática, e somente no andamento da fase inicial de operação as
dúvidas começam a surgir, possibilitando o sucesso da implantação.
13.0 Principais mudanças Pós-Implantação
Na visão dos diretores, as principais mudanças ocorridas na empresa estudada após a
implantação do RM foram:
- maior rapidez na obtenção de dados (operacionais e gerenciais);
- integração de dados vendas, estoque e financeiro.
Essas mudanças só são possíveis quando há a implantação de um ERP. Com isso as
informações são imputadas com o intuito de controlar minuciosamente as operações da
empresa, que por fim auxiliará na tomada de decisão da alta administração.
Em relação às mudanças observadas na gestão da empresa no nível gerencial, ou seja, em
relação à administração dos processos, é possível observar que o departamento financeiro
(contas a pagar) e o de vendas (recebimento pedidos e faturamento) que antes não tinham
qualquer tipo de sistema no qual poderia imputar informações para que na sequência das
operações pudessem obter relatórios, hoje os dois departamentos usam de forma intensiva o
novo sistema e por sua vez beneficia-se dos seus recursos.
14.0 CONCLUSÃO
25. Conclui-se com essa pesquisa que ocorreu uma formalização daqueles processos que antes
existiam apenas informalmente na organização estudada. Foram estabelecidos novos
procedimentos em consequência das operações que o novo sistema necessita para um melhor
processamento interno. O benefício mais visível foi à integração das informações, com todos
os departamentos/setores realizando suas próprias entradas no sistema e seus controles.
Atualmente, as atividades são desempenhadas por todos os usuários que participam do
manuseio do sistema e por consequência são responsáveis por uma parte do processo e não
mais está centralizado em uma só pessoa que anteriormente não tinha meios para obter
informações com rapidez e eficiência e muito menos com exatidão.
As mudanças nos processos da empresa foram bastante profundas nos últimos meses, a
maioria delas creditadas ao novo sistema, visto que o investimento feito na aquisição de um
ERP faz parte de uma transformação que está ocorrendo na empresa em todas as áreas,
devido ao processo agressivo de crescimento que a empresa enfrenta. Por isso o ambiente
organizacional exigiu algumas mudanças extremamente necessárias para o bom andamento da
gestão da empresa feita pela alta administração.
Hoje a utilização de um SI é mais que uma tendência, é uma necessidade para uma
organização que precisa controlar melhor suas operações almejando o crescimento contínuo.
O fator tendência vem em um segundo momento, no qual a empresa começa a observar que
seus fornecedores e também clientes já possuem ou estão implantando algum tipo de SI, que
os auxiliem no processo de tomada de decisão.
Analisando a teoria já descrita anteriormente, fica claro que quando algum gerente precisa
tomar uma decisão, o SI é uma ferramenta de extrema importância, visto que, obter
rapidamente e assertivamente uma simples informação de como está o nível de estoque da
empresa , por exemplo, pode representar o acerto da decisão. Se essa informação
tivesse que ser obtida manualmente a porcentagem de erro na decisão poderia ser grande
sem mencionar ainda a demora na obtenção da mesma.
26. 15.0 Bibliografia
FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. 3. Ed. São Paulo: Saraiva 2001.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. Ed. São Paulo Atlas, 1999.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2012.
GORDON, S. R.; GORDON, J. R. Sistemas de informação: uma abordagem gerencial. Rio de
Janeiro: LTC, 2006.
MELO, I. S. Administração de sistemas de informação. 1. Ed. São Paulo: Pioneira, 2011.
16.0 Fluxograma
Introdução