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26ª edição
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. Índice
O que é o WebShoppers.................................................................................................................................................................03
A e-bit...................................................................................................................................................................................... 04
Metodologia do relatório................................................................................................................................................................ 07
Sumário Executivo........................................................................................................................................................................ 08
Estrutura do Relatório.................................................................................................................................................................. 09
Parte I – Fechamento do 1º semestre de 2012 e expectativas do setor e o cenário na América Latina................................................................. 10
Fim de primeiro tempo!
Satisfação com o e-commerce
As categorias preferidas dos e-consumidores
O que temos pela frente
O e-commerce na América Latina
Parte II – Compras Coletivas..............................................................................................................................................................19
Compras Coletivas: Panorama do mercado
O primeiro semestre “coletivo” de 2012
Perfil dos consumidores de compras coletivas
Categorias líderes
De onde compram as ofertas?
Projeção para o segundo semestre
Parte III – Mobile Commerce....................................................................................... ......................................................................26
M-Commerce: Mais que uma tendência, uma realidade
O M-Commerce no Brasil
Perfil dos consumidores de m-commerce
Parte IV – A entrada da Amazon no Brasil...............................................................................................................................................32
Tendências: Amazon no Brasil
Parte V – Índice FIPE/Buscapé......................................................... .................................................................................................. 35
O valor da busca de preços no e-commerce brasileiro
Principais clientes e-bit................................................................................................................................................................... 38
Sobre a camara-e.net................................................................................................................. .................................................... 39
Contatos...................................................................................................................................... ............................................... 40
2
3
. O que é o WebShoppers?
Uma iniciativa da e-bit, o WebShoppers tem como objetivo difundir informações essenciais para o entendimento do
comportamento de compras dos internautas brasileiros e sua relação com o e-commerce.
O WebShoppers analisa a evolução do comércio eletrônico, as mudanças de comportamento e preferências dos e-
consumidores e também procura encontrar pontos a serem melhorados no desenvolvimento do e-commerce brasileiro.
Saiba mais sobre a e-bit e seus principais produtos no slide a seguir.
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. A e-bit
Presente no mercado brasileiro desde janeiro de 2000, a e-bit conquistou destaque no desenvolvimento do comércio
eletrônico no País tornando-se referência em informações de e-commerce.
Por meio de um sofisticado sistema de coleta de dados, a e-bit gera diariamente informações detalhadas sobre o
comércio eletrônico, a partir de dados do próprio consumidor online após a efetivação de compras em mais de 8.000
lojas virtuais brasileiras.
A e-bit já coletou mais de 14 milhões de questionários de avaliações de e-consumidores. A e-bit oferece serviços tanto
para empresas como para o consumidor online.
Para os consumidores, a e-bit atua como um consultor de compras pela internet, publicando em seu site
(www.ebit.com.br) as avaliações das pessoas que realmente compraram nas lojas virtuais fizeram das mesmas.
Já, as informações sobre os serviços direcionados às empresas podem ser encontradas no site institucional da e-bit
(www.ebitempresa.com.br).
Certificação e-bit – O bitConsumidor é um serviço de avaliação de lojas virtuais, pioneiro na América Latina e
referência para o comércio eletrônico no Brasil. A e-bit possui convênio com mais de 7.000 lojas virtuais e o
consumidor dessas lojas é convidado a responder uma pesquisa logo após fechar sua compra na internet. São duas
etapas: uma imediatamente após a compra efetiva e outra, alguns dias depois, para avaliar a entrega do produto. O
processo é automático e simples, feito pela internet.
Informações de Comércio Eletrônico – Os questionários respondidos diariamente por consumidores sobre a qualidade
dos serviços prestados pelas lojas virtuais abastecem o banco de dados da e-bit. Cruzando os dados, a e-bit emite
relatórios que traçam o perfil do consumidor online - sexo, idade, renda, escolaridade, hábitos - e também avaliam
comparativamente os serviços prestados pelas lojas virtuais, meios de pagamento, faturamento, etc.
e-Dashboard - O e-Dashboard é uma moderna ferramenta online que disponibiliza informações atualizadas
diariamente, que permitem acompanhar dia-a-dia o crescimento do e-commerce para ajudá-lo a monitorar o
desempenho de sua loja no mercado. Dessa forma, o produto ajuda na tomada de decisões, baseadas em informações
precisas, visando aumentar o volume de vendas, conversões e lucros. Os dados apresentados são provenientes da
pesquisa bitConsumidor, presente no checkout de mais de 8.000 lojas virtuais brasileiras.
Price Monitor - Além dos relatórios de acompanhamento das vendas realizadas no comércio eletrônico brasileiro, a
e-bit disponibiliza um serviço de monitoramento de preço, competitividade e intenção de compra dos consumidores
virtuais. Com esse produto, denominado “Price Monitor”, é possível acompanhar, praticamente em tempo real, o preço
dos produtos nas lojas virtuais, além de avaliar as categorias, produtos e marcas mais procuradas pelos consumidores
no momento em que utilizam a internet para efetuar uma compra, assim como os preços de frete e a intenção de
compra de um produto. Saiba mais sobre essa novidade da e-bit enviando um e-mail para negocios@ebit.com.br.
Painel de Pesquisa - A e-bit possui um painel de respondentes de pesquisas altamente qualificado formado por mais de
1,3 milhão de consumidores virtuais. Este painel pode ser convidado a participar de pesquisas quantitativas e
qualitativas através de acesso online com incentivo próprio: “bits”. É possível realizar pré-segmentação da amostra
por meio das informações – sexo, idade, renda, escolaridade, região geográfica e assuntos de interesse.
E-mail Marketing - O bitMail permite a comunicação com um público altamente qualificado: a base de associados da
e-bit. Composta fundamentalmente por e-consumidores, um público adulto de alto poder aquisitivo e inúmeras
possibilidades de segmentação. O bitMail utiliza recursos tecnológicos que permitem um excelente retorno ao cliente
apoiados em marketing de permissão (opt-in, controle de unicidade de cadastro).
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Publicidade no site e-bit - O site www.ebit.com.br é utilizado pelos consumidores virtuais como um site de referência
para suas compras online sendo visualizado mensalmente por mais de 1 milhão de usuários. Em suas páginas,
anunciantes e lojas virtuais podem divulgar seus produtos e serviços para um público adulto e de alto poder aquisitivo
com um excelente retorno em vendas e divulgação de marcas.
Gestão de Retenção de e-consumidores - Receber reclamações de clientes deve ser visto como uma dádiva no varejo
eletrônico. O pior cliente é aquele que fica insatisfeito com a compra, não reclama, mas também não volta a comprar
na loja. Pensando nisso, a e-bit desenvolveu um produto especial para as lojas que participam da Pesquisa de
Satisfação e-bit, que agora podem optar em receber em real time, comentários de clientes insatisfeitos, juntamente
com o número do pedido. Dessa forma é possível detectar imediatamente o eventual problema e tomar ações para
resolução e retenção do cliente, e revertê-lo de cliente insatisfeito em um cliente fiel. Saiba mais sobre essa novidade
da e-bit enviando um e-mail para negocios@ebit.com.br.
e-bit Ajuda - Visando facilitar a vida dos consumidores ao realizarem suas compras online, a e-bit criou um serviço
exclusivo e gratuito, que busca auxiliar o contato dos consumidores com as lojas virtuais. O e-bit Ajuda reduzirá a
dificuldade e o tempo gasto pelo consumidor com tentativas de comunicar-se com as lojas caso não receba o produto
comprado. Conte com a ajuda da e-bit e seja um e-consumidor ainda mais satisfeito!
Winke - É um espaço onde é possível compartilhar com amigos e seguidores todas as suas compras, desde as mais
corriqueiras, até suas maiores conquistas! Com a ferramenta, conte para os seus amigos qual presente que você
pretende ganhar ou alguma novidade que você está babando para comprar! Quem sabe seus desejos não são atendidos
mais rápido do que você imagina? www.winke.com.br
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. A e-bit
O WebShoppers, em sua 26ª edição, utiliza informações provenientes das pesquisas realizadas pela e-bit junto de mais
de 8.000 lojas virtuais e ao seu painel de e-consumidores.
Pesquisa bitConsumidor
Desde Janeiro de 2.000 a e-bit já coletou mais de 14 milhões de questionários respondidos após o processo de compras
online pelo sistema bitConsumidor.
Mensalmente, agrega a este volume mais de 200.000 novos questionários.
Os dados da e-bit são coletados junto aos compradores online, imediatamente após sua experiência de compra. O
bitConsumidor permite que, além de avaliar a loja e a experiência de compra, os compradores avaliem também o pós-
venda, o serviço de atendimento e a probabilidade de retorno à loja virtual.
Essas informações, compiladas, geram mensalmente relatórios de Inteligência de Mercado que indicam o perfil sócio
demográfico do e-consumidor, bem como os produtos mais vendidos, meios de pagamento mais utilizados, entre outras
informações.
Com essa 26ª edição do WebShoppers, a e-bit espera contribuir para o desenvolvimento da internet e do comércio
eletrônico no Brasil.
Boa Leitura!
Equipe e-bit
. Metodologia do relatório
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. Sumário Executivo
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 Entre o período de 01/01/2012 a 30/06/2012 foram faturados R$ 10,2 bilhões nas vendas online no país, o que significou um acréscimo nominal de 21%
perante o mesmo período do ano anterior
 No primeiro semestre do ano, 5,6 milhões de pessoas fizeram a sua primeira compra online, o que significa que já somos 37,6 milhões de e-consumidores.
 Foram realizadas aproximadamente 29,6 milhões de encomendas nas lojas virtuais brasileiras no período analisado, com um tíquete médio de R$ 346. No
primeiro semestre de 2011, haviam sido registrados 25 milhões de pedidos.
 O Dia dos Namorados e o Dia das Mães contribuíram com R$ 1,7 bilhão dos R$ 10,2 bilhões faturados no primeiro semestre, o que representa 16,6% do total de
vendas no semestre.
 Espera-se que, na segunda parte do ano, o setor cresça 20% em relação ao mesmo período do ano passado, sendo faturados mais R$ 12,2 bilhões, fechando o
ano com um total de R$ 22,5 bilhões, um crescimento nominal de 20% em relação a 2011.
 A colocação final das mais vendidas no semestre foi desenhada da seguinte forma: “Eletrodomésticos” em primeiro (13%), “Saúde, beleza e medicamentos”
em segundo (13%), seguidos de “Moda e Acessórios” (11%), “Livros, assinaturas de revistas e jornais” (10%) e “Informática” (9%) completaram o ranking.
 41% dos mexicanos compraram de duas a três vezes na internet nos últimos 6 meses. Paralelamente, 39% dos chilenos realizaram a mesma quantidade de
compras no mesmo espaço de tempo, seguidos pelos colombianos (38%) e pelos argentinos (36%).
 No primeiro semestre de 2012, o mercado de compras coletivas totalizou mais de 12 milhões de cupons vendidos a um ticket médio de R$ 60. Foram 83.233
ofertas anunciadas, cujos descontos geraram uma economia de R$ 1,4 bilhão nos bolsos dos brasileiros
 Em Junho de 2012, 1,3% das compras online foram realizadas através de aparelhos mobiles, sejam eles smartphones ou tablets. No mesmo período de 2011,
esse indicador era de 0,3%.
 A maioria dos e-consumidores que utilizam Smartphones e Tablets para efetuar compras pela internet são mulheres, com 53% de participação.
 Enquanto o tíquete médio de compras fora do país é de R$ 158,00, na Amazon é de R$ 172,00. O valor no entanto é inferior à grande concorrente da Amazon,
a BestBuy, que conta com um tíquete médio de R$ 212,00 dos brasileiros.
 26% dos clientes que já compraram na Amazon já ouviram falar que a empresa americana terá uma loja no Brasil em breve.
 Somente 4% dos respondentes informaram que não comprariam na Amazon do Brasil, enquanto 48% disseram não saber e os mesmos 48% compraria um
produto na gigante americana.
 O Índice FIPE/Buscapé, relatório que levanta, mês a mês, uma radiografia dos preços de mais de 1,3 milhão de produtos no e-commerce brasileiro, registrou
queda média de preços de -0,31% no mês de junho de 2012, reforçando a tendência deflacionária dos preços no e-commerce nos últimos 17 meses, quando
apenas em agosto/11 (0,59%) e janeiro/12 (0,90%) houve aumento de preços.
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. Estrutura do relatório
Fechamento do 1º
semestre de 2012
e expectativas do
setor e o cenário
na América Latina
Compras
Coletivas
M-Commerce Índice FIPE/Buscapé
9
Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5
A entrada da
Amazon no
Brasil
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. Estrutura do relatório
Fechamento do 1º
semestre de 2012
e expectativas do
setor e o cenário
na América Latina
Compras
Coletivas
M-Commerce Índice FIPE/Buscapé
10
Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5
A entrada da
Amazon no
Brasil
1.1 - Fim de primeiro tempo!
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Os seis primeiros meses de 2012 continuaram alavancando os números de faturamento do e-commerce brasileiro. Entre o
período de 01/01/2012 a 30/06/2012 foram faturados R$ 10,2 bilhões nas vendas online no país, o que significou um acréscimo
nominal de 21% perante o mesmo período do ano anterior, quando foram registrados R$ 8,4 bilhões.
A economia brasileira não navegou por águas tranquilas durante o primeiro semestre, enfrentando os efeitos da crise que
atingiu a Europa e os Estados Unidos, com queda de quase 26% da geração de empregos (segundo o Ministério do Trabalho) e
retração de 3,8% na produção industrial (dados do IBGE). A redução de impostos em alguns setores e o estímulo ao credito não
foram suficientes para impulsionar a economia conforme a expectativa de 25%. Apesar de uma desaceleração, ainda notamos
um crescimento sustentável no e-commerce.
1.1 - Fim de primeiro tempo!
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Mesmo com a desconfiança de que a crise mundial possa provocar impactos aqui no Brasil, o número de e-consumidores
cresceu de maneira significativa, com a contínua entrada da Classe C. No primeiro semestre do ano, 5,6 milhões de pessoas
fizeram a sua primeira compra online até hoje, o que significa que já somos 37,6 milhões de e-consumidores.
O número de pedidos também apresentou números expressivos. Foram realizadas aproximadamente 29,6 milhões de
encomendas nas lojas virtuais brasileiras no período analisado, com um tíquete médio de R$ 346. No primeiro semestre de
2011, haviam sido registrados 25 milhões de pedidos.
Um dos principais fatores que contribuem com a fidelização dos e-consumidores são os serviços prestados pelas lojas virtuais
brasileiras. Embora o Brasil ainda apresente algumas barreiras logísticas que afetam o setor, os e-consumidores continuam seguros e
confiantes em realizar compras via web. De acordo com dados levantados pela e-bit, em parceria com o Movimento Internet Segura
(MIS), comitê da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), em média, foi de 85,40% o percentual de satisfação com
o comércio virtual no primeiro semestre, dentro de uma nota de corte de excelência de 85%. Várias empresas reduziram seus prazos
de pagamento sem juros, aumentaram a cobrança de frete e estenderam os prazos de entrega aos consumidores, o que pode ter
impactado na satisfação do e-consumidor.
1.2 - Satisfação com o e-commerce
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Assim como no varejo tradicional, as datas sazonais são de enorme importância para o e-commerce, agregando números relevantes
para o setor, responsável por grande parte do faturamento. Para se ter uma ideia, o Dia dos Namorados e o Dia das Mães
contribuíram com R$ 1,7 bilhão dos R$ 10,2 bilhões faturados no primeiro semestre, o que representa 16,6% do total de vendas no
semestre.
A colaboração das datas sazonais!
1.3 - As categorias preferidas dos e-consumidores
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Não é de hoje que as preferências e opções de compra dos consumidores virtuais vêm sofrendo alterações. Historicamente, a
medida que vão ficando mais acostumados e confiantes no canal, os e-consumidores mudam suas preferências, se arriscando
em produtos que antes não eram tão comuns nos carrinhos virtuais.
No primeiro semestre do ano, não foi diferente. A categoria de “Moda e Acessórios”, que vem ganhando espaço rapidamente
nos últimos dois anos, alcançou a 3ª posição no ranking das cinco categorias mais vendidas, com 11% do volume total de
pedidos. No mesmo período do ano passado, não havia nem figurado no ranking. Isso se deve ao maior conforto em se comprar
artigos de vestuários na internet, além das próprias empresas do segmento em terem investindo em tecnologias e melhorias na
padronização dos produtos.
A colocação final das mais vendidas foi desenhada da seguinte forma: “Eletrodomésticos” em primeiro (13%), “Saúde, beleza e
medicamentos” em segundo (13%), seguidos de “Moda e Acessórios” (11%). “Livros, assinaturas de revistas e jornais” (10%) e
“Informática” (9%) completaram o ranking.
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1.4 - O que temos pela frente
Durante o restante de 2012, as vendas online devem continuar crescendo no mesmo ritmo apresentado no 1º semestre. Espera-
se que, na segunda parte do ano, o setor cresça 20% em relação ao mesmo período do ano passado, sendo faturados mais R$
12,2 bilhões, fechando o ano com um total de R$ 22,5 bilhões, um crescimento nominal de 20% em relação a 2011.
Historicamente, 55% das vendas anuais pertencem ao período entre 1º de Julho e 31 de Dezembro.
O tíquete médio deve apresentar queda no segundo semestre. Espera-se que nos últimos seis meses de 2012, o valor médio
gasto em compras online fique em torno de R$ 330,00. Isso pode ser explicado pela preferência crescente dos e-consumidores
em categorias de menor valor agregado, como o próprio segmento de “Moda e Acessórios”. No entanto, o volume de pedidos
deverá manter um bom ritmo.
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Um dos principais fatores para a maior parte do faturamento do setor referir-se ao 2º semestre é o maior número de datas
sazonais nesse período. Além de contar com o Dia dos Pais e o Dia das Crianças, que possuem grande participação financeira no
e-commerce, no final do ano, o Natal chega como a data sazonal mais acentuada e que contribui com maior volume de vendas.
Datas especiais com Black Friday (final de novembro) e Cyber Monday (pós Natal), poderão alavancar vendas como ocorrido em
2011.
Espera-se que 5,4 milhões de pessoas façam a sua primeira compra online no período de Julho/12 à Dezembro/12. Dessa
forma, teríamos 11 milhões de novos consumidores ao final de 2012, chegando a um universo de 43 milhões.
1.4 - O que temos pela frente
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1.5 – O e-commerce na América Latina
Este estudo visa identificar o perfil e os hábitos de consumo eletrônico no cenário da América Latina, ainda pouco explorado.
Os seguintes países foram explorados: Argentina, Chile, Colômbia e México. A pesquisa foi realizada no período de 4 a 13 de
Agosto de 2012, com internautas maiores de 18 anos, coletando, ao todo, 634 respostas e ainda aplicado o Critério Brasil para
classificação sócio-econômica.
Comportamento do e-consumidor LATAM
De acordo com números levantados na pesquisa, quando questionados sobre como usam a internet, 70% dos argentinos
disseram usar para realizar compras, seguidos pelos chilenos com 65% e pelos mexicanos, com 64%. Os colombianos são os que
menos utilizam a internet para comprar: 50%.
No entanto, os colombianos são os que mais utilizam o mercado exterior para suas encomendas online: 13%, contra 4% dos
argentinos e mexicanos e 3% dos chilenos.
Quando se diz respeito às compras realizadas no próprio país, os argentinos e chilenos mostram mais confiança com o mercado
interno, com 72% e 70% das encomendas dessas duas nacionalidades. Isso comprova um e-commerce mais maduro e com mais
reputação nesses dois países.
O que mais compram?
A pesquisa revelou que a preferência no carrinho dos e-consumidores latino americanos. Enquanto a categoria predileta dos
argentinos (61%) e chilenos (67%) é a de “Ingressos”, colombianos e mexicanos optam por comprar “Passagens aéreas e
reservas de hotéis”. No entanto, a categoria “Eletrônicos” aparece na segunda colocação para as quatro nacionalidades.
1.5 – O e-commerce na América Latina
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Segundo dados apontados pelo levantamento, 41% dos mexicanos compraram de duas a três vezes na internet nos últimos 6
meses. Paralelamente, 39% dos chilenos realizaram a mesma quantidade de compras no mesmo espaço de tempo, seguindos pelos
colombianos (38%) e pelos argentinos (36%).
Além desses dados, a pesquisa revelou que a suprema maioria das quatro nacionalidades pretende comprar online nos próximos 3
meses.
Quem são?
No que se refere ao sexo desses consumidores, observamos que na Colômbia (60%) e México (66%), a maioria é composta por
homens. Diferente da Argentina e Chile, ambos países com 44% da fatia masculina. No entanto, as quatro nacionalidades possuem
maior número de consumidores na faixa entre 35 a 49 anos, mesma faixa que possui maior participação também no Brasil.
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. Estrutura do relatório
Fechamento do 1º
semestre de 2012
e expectativas do
setor e o cenário
na América Latina
Compras
Coletivas
M-Commerce Índice FIPE/Buscapé
19
Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5
A entrada da
Amazon no
Brasil
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2.1 - Compras Coletivas: Panorama do mercado
As compras coletivas deixaram de ser novidade no mercado online. Após o “boom” do setor há pouco mais de dois anos, uma
nova fase se iniciou para o modelo de negócios: a maturação.
Um levantamento inédito, realizado pelo InfoSaveme, ferramenta de monitoramento do mercado de compras coletivas
desenvolvida pelo SaveMe em parceria com a e-bit, revelou os resultados do setor durante o primeiro semestre de 2012.
O monitoramento, iniciado em novembro de 2011, é realizado com base no acompanhamento de mais de 400 sites de compras
coletivas em atividade no Brasil, abrangendo 90% do total do mercado. São coletadas informações sobre ofertas, faturamento,
quantidade de cupons vendidos, economia realizada com as vendas e valor de tíquete médio.
Os relatórios do InfoSaveMe são elaborados com o balizamento das informações por parte da e-bit, que valida os dados. Com
isso, o InfoSaveMe obtém um panorama completo do mercado de compras coletivas brasileiro.
Metodologia
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2.2 - O primeiro semestre “coletivo” de 2012
Mesmo com o ritmo moderado da economia, o mercado de compras coletivas manteve-se firme e faturou mais de R$ 731
milhões no período, um crescimento de 2% em relação ao primeiro semestre de 2011, que, em termos macroeconômicos, teve
resultados mais positivos do que os atuais, que superou em R$ 14,3 milhões o resultado do primeiro semestre de 2011.
No primeiro semestre de 2012, o mercado de compras coletivas totalizou mais de 12 milhões de cupons vendidos a um tiquete
médio de R$ 60. Foram 83.233 ofertas anunciadas, cujos descontos geraram uma economia de R$ 1,4 bilhão nos bolsos dos
brasileiros – valor suficiente para comprar 56.491 carros populares*.
*Valores de referência: custo à vista do veículo mais vendido em julho de 2012.
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2.3 - Perfil dos consumidores de compras coletivas
Dos 12.202.790 cupons que circularam no semestre, 22% concentraram-se em março, por conta, principalmente, da ação
comemorativa de um dos grandes sites do setor. Os meses de janeiro, junho e maio registraram um nível similar de cupons
vendidos (em torno de 18% do total), enquanto abril (14%) e fevereiro (9%) tiveram menos vendas. Março foi também o mês em
que as ofertas geraram a maior economia do semestre, somando R$ 346,5 milhões em descontos.
Categorias líderes
As passagens aéreas, cruzeiros e hospedagens com descontos mudaram a maneira de os brasileiros planejarem suas viagens e
representaram a principal fonte de ganhos do setor de compras coletivas no primeiro semestre de 2012. Foram R$ 194,6
milhões arrecadados pelo setor de “Hotéis e Viagens” de janeiro a junho, ou 26,6% do total do período. Os resultados devem-se
especialmente ao valor de tíquete médio das ofertas, o mais alto do mercado, com média de R$ 349,25.
Junho foi o principal mês para essa categoria, que acumulou um montante próximo dos R$ 40 milhões. Os bons resultados
gerais do mês ajudaram a aquecê-la, além da aproximação das férias escolares de julho. Em maio, o bom desempenho do
mercado como um todo também turbinou os ganhos da categoria, que no período acumulou R$ 35,8 milhões.
A segunda categoria mais representativa foi a de “Produtos”, com quase R$ 180 milhões faturados a um tíquete médio de R$
65,56, uma participação de 24,5%. “Saúde e Beleza” e “Restaurantes” completam os faturamentos acima de R$ 100 milhões no
período. Juntos, esses quatro grupos somaram por volta de 85% do total dos ganhos do semestre.
Mesmo com o valor gasto médio geral mais baixo do período (R$ 24,81), a categoria de “Restaurantes” aparece entre as que
mais faturaram por conta do seu grande volume de vendas: foram 3,7 milhões de cupons, o que corresponde a 30,5% do total.
As categorias “Produtos” (21,95%) e “Saúde e Beleza” (20,37%) tiveram nas vendas o mesmo destaque do faturamento, com os
segundo e terceiro lugares, respectivamente.
2.4 – Categorias líderes
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De onde compram as ofertas?
O principal mercado do setor de coletivas é o de Ofertas Nacionais – como indica o nome, as ofertas que são anunciadas e
vendidas no Brasil inteiro. Além da maior abrangência de vendas e divulgação, esta divisão concentra a categoria de “Hotéis e
Viagens”, de maior valor agregado, e parte da categoria de “Produtos”. Isso se reflete nos altos níveis de faturamento, tíquete
médio e valor economizado atingido pelas ofertas nacionais, que acumularam R$ 261,2 milhões no primeiro semestre, ou 35,7%
do total, vendendo 1,7 milhão de cupons a um tíquete médio de R$ 145,21.
Fonte: e-bit Informação (www.ebitempresa.com.br) e InfoSaveMe (www.infosaveme.com.br)
Período: Janeiro a Junho de 2012
Ticket médio por categoria (média geral)
Categoria Ticket médio
Hotéis e Viagens R$ 349,25
Cursos e Aulas R$ 96,16
Esporte R$ 81,27
Produtos R$ 65,56
Serviços Locais R$ 55,21
Saúde e Beleza R$ 53,41
Bares e Baladas R$ 27,74
Entretenimento R$ 26,10
Restaurantes R$ 24,81
Faturamento
Categoria faturamento Total
Hotéis e Viagens R$ 194.645.806,06
Produtos R$ 179.704.413,83
Saúde e Beleza R$ 138.475.229,68
Restaurantes R$ 106.440.938,03
Serviços Locais R$ 36.748.470,75
Entretenimento R$ 31.544.641,56
Cursos e Baladas R$ 24.406.798,88
Bares e Baladas R$ 11.520.800,14
Esporte R$ 8.268.286,27
Nos mercados locais, as categorias “Saúde e Beleza", “Restaurantes”, “Serviços Locais”, “Entretenimento”, “Cursos e Aulas”,
“Bares e Baladas” e “Esportes” dão o tom, com ofertas de serviços específicos para a cidade em que as ofertas são anunciadas.
O mercado local mais rentável e que registra maior número de vendas de cupons do país é a cidade de São Paulo, que no
primeiro semestre faturou R$ 120,5 milhões e vendeu 2,3 milhões de cupons.
Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, seguido de Brasília, Belo Horizonte e Salvador. Enquanto as cinco principais posições
locais do mercado são bem definidas, o restante do setor é bastante pulverizado. No top 10 de cidades, que concentram 79%
dos resultados do mercado, da quinta à décima posição os resultados são praticamente equivalentes, oscilando entre R$ 12,2
milhões e R$ 9,9 milhões, aparecendo, na ordem, Recife, Goiânia, a região ABCD paulista, Porto Alegre e Curitiba.
2.5 – De onde compram as ofertas?
Fonte: e-bit Informação (www.ebitempresa.com.br) e InfoSaveMe (www.infosaveme.com.br)
Período: Janeiro a Junho de 2012
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Mercados Locais - 1° semestre 2012
Mercado Local Share de Faturamento Economia gerada Share de Vendas
Oferta Nacional 35,69% 27,32% 14,74%
São Paulo 16,83% 24,07% 19,50%
Rio de Janeiro 10,95% 18,90% 8,31%
Brasília 2,94% 14,46% 3,90%
Belo Horizonte 2,76% 4,74% 3,59%
Salvador 2,16% 4,42% 3,38%
Recife 1,66% 1,57% 1,77%
Goiânia 1,59% 3,33% 2,31%
São Paulo - ABCD 1,49% 1,20% 1,74%
Porto Alegre 1,46% 1,57% 2,67%
Curitiba 1,34% 1,20% 1,89%
A expectativa para a segunda metade de 2012 é que o mercado de compras coletivas continue trazendo bons resultados e
mantenha-se aquecido. O desempenho deve manter o fôlego das boas médias do segundo trimestre do ano, esperando-se que
os resultados do quarto trimestre tenham um impacto previsível com a aproximação do final de ano, o que aumenta os custos
dos consumidores. O ano de 2011 teve faturamento total de R$ 1,6 bilhão e, para 2012, é esperado um crescimento de 5% a
10%.
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2.6 – Projeção para o segundo semestre
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. Estrutura do relatório
Fechamento do 1º
semestre de 2012
e expectativas do
setor e o cenário
na América Latina
Compras
Coletivas
M-Commerce Índice FIPE/Buscapé
26
Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5
A entrada da
Amazon no
Brasil
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3.1 - M-Commerce: Mais que uma tendência, uma realidade
Este capítulo trata-se muito mais do que uma simples previsão de como o mercado deverá se comportar daqui pra frente,
trata-se de uma realidade, ainda que sutil, que deverá ganhar força de maneira significativa junto com a evolução do setor.
Para termos um comparativo, nos Estados Unidos, onde o e-commerce possui uma maturidade muito maior a nossa, o
M-commerce ainda tem muito o que se desenvolver frente ao e-commerce norte americano. A tendência, no entanto, tanto
para o Brasil, quanto para os EUA, é que o setor cresça, principalmente em virtude da maior venda de smartphones e pelo
aumento do uso de internet em dispositivos móveis.
De acordo com o eMarketer, estima-se que as vendas do comércio móvel chegarão a US$ 11,6 bilhões este ano nos EUA, o que
representa aproximadamente 5% do total das vendas no varejo, com um aumento de 73,1% em relação a 2011.
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3.2 - O M-Commerce no Brasil
O levantamento realizado pela e-bit revelou que, em Junho de 2012, 1,3% das compras online foram realizadas através de
aparelhos mobiles, sejam eles smartphones ou tablets. No mesmo período de 2011, esse indicador era de 0,3%.
De acordo com a pesquisa, a maioria dos e-consumidores que utilizam Smartphones e Tablets para efetuar compras pela
internet são mulheres, com 53% de participação. No mercado geral (pessoas que efetuaram compras pela internet) a divisão é
mais equilibrada: 50% de homens e 50% de mulheres.
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3.2 - O M-Commerce no Brasil
Esses e-consumidores, separados entre sistema operacional iOs (iPad/iPhone) e Android, também apresentam diferenças no
perfil: enquanto o público que utiliza iPad/iPhone é mais feminino, 54%, o Android conta com maioria masculina, em uma
porcentagem de 55%. Um dado interessante é que em relação ao volume de compras desses dois perfis.
Dos usuários de iPad/iPhone, 22% disseram ter feito mais de dez compras online nos últimos 6 meses que antecederam a
pesquisa, contra 11% dos usuários de Android. No entanto, os e-consumidores que utilizam este sistema operacional para
efetuar compra pela internet tem um tíquete médio maior que os demais: R$ 540,00, contra R$ 408,00 dos usuários de
iPad/iPhone.
Ainda de acordo com dados do estudo, o índice de satisfação dos e-consumidores que compram via mobile em relação aos 5
quesitos de avaliação de compra da e-bit, foi menor se comparado ao índice do e-commerce. Isso pode ser explicado pelo fato
de que grande parte desses e-consumidores são heavy users (pessoas que nos últimos seis meses efetuaram 4 ou mais compras
pela internet) e, consequentemente, mais exigentes. Outro fator importante é que nem todos os sites estão adaptados a essas
plataformas, o que torna a navegação e a usabilidade de algumas compras mais complexa para esses exigentes consumidores.
3.3 - Perfil dos consumidores de m-commerce
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3.3 - Perfil dos consumidores de m-commerce
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O levantamento também apontou que a taxa de graduados que compram através desses equipamentos é de 78%. No mercado
geral, o número de graduados chega somente a 48%. A renda familiar média desse público é de R$ 7.206, valor superior a renda
média do mercado, que é de R$ 4.073. Desses e-consumidores, 69% estão concentrados no Sudeste. No mercado geral, um
comportamento parecido: 65% fazem parte da mesma região.
A pesquisa revelou que a principal categoria consumida por esse grupo é a de “Eletrodomésticos”, categoria mais vendida
também no e-commerce. A segunda e a terceira posição ficam com "Livros" e "Saúde, beleza e medicamentos”,
respectivamente.
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. Estrutura do relatório
Fechamento do 1º
semestre de 2012
e expectativas do
setor e o cenário
na América Latina
Compras
Coletivas
M-Commerce Índice FIPE/Buscapé
32
Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5
A entrada da
Amazon no
Brasil
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4.1 – Tendências: Amazon no Brasil
Ao longo de todo o ano de 2012, falou-se muito sobre a chegada da Amazon no Brasil. Tendo isso em vista, a e-bit realizou um estudo que
buscou entender como os e-consumidores encaram a chegada da gigante no mercado nacional, traçando seu perfil e comportamento. A
pesquisa online foi realizada entre os dias 3 e 12 de Agosto de 2012 e contou com 3.125 respostas do painel de respondentes da e-bit.
Segundo revelou o levantamento, um pouco mais de um quarto dos respondentes tem o costume de comprar fora do país, sendo que,
destes, 26% já compraram na Amazon. Esses consumidores também costumam gastar mais: Enquanto o tíquete médio de compras fora do
país é de R$ 158,00, na Amazon é de R$ 172,00. O valor no entanto é inferior à grande concorrente da Amazon, a BestBuy, que conta com
um tíquete médio de R$ 212,00 dos brasileiros.
O preço, aliás, é um importante fator para os e-consumidores que compram fora do país que, apesar de gastarem mais na Amazon,
consideram o principal motivo por terem efetuado a compra.
Analisando o perfil dos consumidores que compram fora do país, constatamos o seguinte: Existe uma concentração maior no Ensino Médio
em relação ao e-consumidor brasileiro geral: 38% versus 28%. Além disso, 54% são homens e 58% pertencem à classe B, aplicado o Critério
Brasil para classificação sócio-econômica.
4.2 – Tendências: Amazon no Brasil
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O estudo também mostrou dados relevantes sobre a notoriedade da Amazon abrir uma loja no solo virtual brasileiro.
De acordo com dados, 26% dos clientes que já compraram na Amazon já ouviram falar que a empresa americana terá uma loja
no Brasil em breve.
Com as informações da pesquisa, foi possível descobrir o que os consumidores brasileiros esperam da Amazon em sua atuação
no e-commerce brasileiro: “Maior diversidade de produtos”, seguido por “Produtos inovadores”. Isso significa que, de certa
forma, os e-consumidores estão preparados para conhecer novos produtos e segmentos e compra-los pela internet.
Por fim, somente 4% dos respondentes informaram que não comprariam na Amazon do Brasil, enquanto 48% disseram não saber
e os mesmos 48% compraria um produto na gigante americana.
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Fechamento do 1º
semestre de 2012
e expectativas do
setor e o cenário
na América Latina
Compras
Coletivas
M-Commerce Índice FIPE/Buscapé
35
Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5
A entrada da
Amazon no
Brasil
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4.1 - Índice FIPE Buscapé
O Índice FIPE/Buscapé, relatório que levanta, mês a mês, uma radiografia dos preços de mais de 1,3 milhão de produtos no e-
commerce brasileiro, registrou queda média de preços de -0,31% no mês de junho de 2012, reforçando a tendência
deflacionária dos preços no e-commerce nos últimos 17 meses, quando apenas em agosto/11 (0,59%) e janeiro/12 (0,90%)
houve aumento de preços.
Entre os dez grupos de produtos, apenas Cosméticos e Perfumaria (0,22%) e Eletrodomésticos (0,21%) apresentaram aumento
de preço em junho. Entre os grupos que tiveram queda de preços destacam-se: Casa e Decoração (-1,1%), Esporte e Lazer
(-0,87%), Moda e Acessórios (-0,71%) e Eletrônicos (-0,70%).
Em um período de 12 meses (Jun12/Jun11) o Índice FIPE/Buscapé registrou queda de -7,07%, havendo significativas diferenças
de variações de preços entre os grupos de produtos que compõem o índice. A categoria com a maior queda no período foi o de
Eletrônicos (-14,85%), seguido por Telefonia (-13%). O segmento de Eletrodomésticos, uma das mais representativas no e-
commerce, teve queda de preço de -4,2% no período de Junho de 12 e Junho de 11, e aumento de 0,05% nos últimos seis
meses.
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4.2 – O valor da busca de preços no e-commerce brasileiro
Em 2012 o e-commerce brasileiro deve movimentar cerca de R$22,5 bilhões, com crescimento de 20% em relação a 2011.
Alguns impulsionadores de crescimento do comércio eletrônico são: o aumento do número de domicílios com computadores, a
difusão do acesso por banda larga, o amadurecimento e consolidação da estrutura do varejo online e a segurança nas
operações (meios de pagamento e confiabilidade na entrega).
A enorme possibilidade de escolha do e-commerce somente se traduz em valor para os consumidores em função de mais fator
que impulsiona seu crescimento: os mecanismos de busca e sites de comparações de preços. Estes mecanismos possibilitam
que os consumidores encontrem mais facilmente o que querem e criam uma enorme transparência de preço, economizando
dinheiro.
Com base nos preços do Buscapé, que fundamentam o Índice de Preços FIPE/Buscapé, foi construido para o mês de maio de
2012, um indicador preliminar para avaliar os ganhos potenciais adicionais com a busca de preços no comércio eletrônico. Se
considerarmos os 230 mil preços dos produtos que compuseram o Índice FIPE/Buscapé de maio/12, a diferença média entre os
maiores e menores preços foi de 39,2%, ou R$ 560,48, aproximadamente um salário mínimo. O menor preço médio ponderado
no e-commerce (R$1.429,37) é 14% menor que o preço médio (R$1.660,86), e é neste intervalo que se situaria o ganho
potencial adicional com base nas buscas por melhores preços. Hipoteticamente, se esta diferença entre o menor preço e o
preço médio for reduzida para 7%, a economia adicional para os consumidores no e-commerce em 2012 seria de R$1,6 bilhão,
além de seu reflexo nas compras físicas (efeito RAPA) que seria de R$2,1, totalizando ganho adicional de R$3,7 bilhões.
Considerando-se os ganhos atuais de cerca de R$5,9 bilhões estimados acima, chegamos a um ganho potencial de R$9,6 bilhões
diretamente relacionados à transparência e estímulo à concorrência derivados dos mecanismos de comparação de preço na
internet.
A diferença de 39,2% entre o maior preço e o menor preço, significa que, em média, para cada 2 produtos comprados pelos
consumidores que pagam o maior preço, o consumidor que paga o menor preço poderia comprar 3 produtos.
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A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), fundada em 07 de maio de 2001, é a principal entidade
multi-setorial da Economia Digital no Brasil e América Latina, voltada ao negócio eletrônico como fator estratégico de
desenvolvimento econômico sustentável no século XXI. Sua missão é a de capacitar indivíduos e organizações para a
prática segura dos negócios eletrônicos, através da geração e difusão de conhecimento de vanguarda, bem como
defendendo posições de consenso frente aos principais agentes públicos e privados, nacionais e internacionais,
relacionados ao fomento das tecnologias da informação e comunicação. Entre as principais prioridades da camara-
e.net está a formulação e proposição de políticas públicas, regulatórias e de mercado, que incentivem a produção e a
universalização dos benefícios das tecnologias de informação e comunicação. Os 100 sócios da entidade representam
empresas líderes dos principais setores da economia brasileira e mundial.
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WebShoppers 26ª Edição

  • 1. 26ª edição Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados
  • 2. Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados . Índice O que é o WebShoppers.................................................................................................................................................................03 A e-bit...................................................................................................................................................................................... 04 Metodologia do relatório................................................................................................................................................................ 07 Sumário Executivo........................................................................................................................................................................ 08 Estrutura do Relatório.................................................................................................................................................................. 09 Parte I – Fechamento do 1º semestre de 2012 e expectativas do setor e o cenário na América Latina................................................................. 10 Fim de primeiro tempo! Satisfação com o e-commerce As categorias preferidas dos e-consumidores O que temos pela frente O e-commerce na América Latina Parte II – Compras Coletivas..............................................................................................................................................................19 Compras Coletivas: Panorama do mercado O primeiro semestre “coletivo” de 2012 Perfil dos consumidores de compras coletivas Categorias líderes De onde compram as ofertas? Projeção para o segundo semestre Parte III – Mobile Commerce....................................................................................... ......................................................................26 M-Commerce: Mais que uma tendência, uma realidade O M-Commerce no Brasil Perfil dos consumidores de m-commerce Parte IV – A entrada da Amazon no Brasil...............................................................................................................................................32 Tendências: Amazon no Brasil Parte V – Índice FIPE/Buscapé......................................................... .................................................................................................. 35 O valor da busca de preços no e-commerce brasileiro Principais clientes e-bit................................................................................................................................................................... 38 Sobre a camara-e.net................................................................................................................. .................................................... 39 Contatos...................................................................................................................................... ............................................... 40 2
  • 3. 3 . O que é o WebShoppers? Uma iniciativa da e-bit, o WebShoppers tem como objetivo difundir informações essenciais para o entendimento do comportamento de compras dos internautas brasileiros e sua relação com o e-commerce. O WebShoppers analisa a evolução do comércio eletrônico, as mudanças de comportamento e preferências dos e- consumidores e também procura encontrar pontos a serem melhorados no desenvolvimento do e-commerce brasileiro. Saiba mais sobre a e-bit e seus principais produtos no slide a seguir. Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados
  • 4. 4 Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados . A e-bit Presente no mercado brasileiro desde janeiro de 2000, a e-bit conquistou destaque no desenvolvimento do comércio eletrônico no País tornando-se referência em informações de e-commerce. Por meio de um sofisticado sistema de coleta de dados, a e-bit gera diariamente informações detalhadas sobre o comércio eletrônico, a partir de dados do próprio consumidor online após a efetivação de compras em mais de 8.000 lojas virtuais brasileiras. A e-bit já coletou mais de 14 milhões de questionários de avaliações de e-consumidores. A e-bit oferece serviços tanto para empresas como para o consumidor online. Para os consumidores, a e-bit atua como um consultor de compras pela internet, publicando em seu site (www.ebit.com.br) as avaliações das pessoas que realmente compraram nas lojas virtuais fizeram das mesmas. Já, as informações sobre os serviços direcionados às empresas podem ser encontradas no site institucional da e-bit (www.ebitempresa.com.br). Certificação e-bit – O bitConsumidor é um serviço de avaliação de lojas virtuais, pioneiro na América Latina e referência para o comércio eletrônico no Brasil. A e-bit possui convênio com mais de 7.000 lojas virtuais e o consumidor dessas lojas é convidado a responder uma pesquisa logo após fechar sua compra na internet. São duas etapas: uma imediatamente após a compra efetiva e outra, alguns dias depois, para avaliar a entrega do produto. O processo é automático e simples, feito pela internet. Informações de Comércio Eletrônico – Os questionários respondidos diariamente por consumidores sobre a qualidade dos serviços prestados pelas lojas virtuais abastecem o banco de dados da e-bit. Cruzando os dados, a e-bit emite relatórios que traçam o perfil do consumidor online - sexo, idade, renda, escolaridade, hábitos - e também avaliam comparativamente os serviços prestados pelas lojas virtuais, meios de pagamento, faturamento, etc.
  • 5. e-Dashboard - O e-Dashboard é uma moderna ferramenta online que disponibiliza informações atualizadas diariamente, que permitem acompanhar dia-a-dia o crescimento do e-commerce para ajudá-lo a monitorar o desempenho de sua loja no mercado. Dessa forma, o produto ajuda na tomada de decisões, baseadas em informações precisas, visando aumentar o volume de vendas, conversões e lucros. Os dados apresentados são provenientes da pesquisa bitConsumidor, presente no checkout de mais de 8.000 lojas virtuais brasileiras. Price Monitor - Além dos relatórios de acompanhamento das vendas realizadas no comércio eletrônico brasileiro, a e-bit disponibiliza um serviço de monitoramento de preço, competitividade e intenção de compra dos consumidores virtuais. Com esse produto, denominado “Price Monitor”, é possível acompanhar, praticamente em tempo real, o preço dos produtos nas lojas virtuais, além de avaliar as categorias, produtos e marcas mais procuradas pelos consumidores no momento em que utilizam a internet para efetuar uma compra, assim como os preços de frete e a intenção de compra de um produto. Saiba mais sobre essa novidade da e-bit enviando um e-mail para negocios@ebit.com.br. Painel de Pesquisa - A e-bit possui um painel de respondentes de pesquisas altamente qualificado formado por mais de 1,3 milhão de consumidores virtuais. Este painel pode ser convidado a participar de pesquisas quantitativas e qualitativas através de acesso online com incentivo próprio: “bits”. É possível realizar pré-segmentação da amostra por meio das informações – sexo, idade, renda, escolaridade, região geográfica e assuntos de interesse. E-mail Marketing - O bitMail permite a comunicação com um público altamente qualificado: a base de associados da e-bit. Composta fundamentalmente por e-consumidores, um público adulto de alto poder aquisitivo e inúmeras possibilidades de segmentação. O bitMail utiliza recursos tecnológicos que permitem um excelente retorno ao cliente apoiados em marketing de permissão (opt-in, controle de unicidade de cadastro). Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados . A e-bit 5
  • 6. Publicidade no site e-bit - O site www.ebit.com.br é utilizado pelos consumidores virtuais como um site de referência para suas compras online sendo visualizado mensalmente por mais de 1 milhão de usuários. Em suas páginas, anunciantes e lojas virtuais podem divulgar seus produtos e serviços para um público adulto e de alto poder aquisitivo com um excelente retorno em vendas e divulgação de marcas. Gestão de Retenção de e-consumidores - Receber reclamações de clientes deve ser visto como uma dádiva no varejo eletrônico. O pior cliente é aquele que fica insatisfeito com a compra, não reclama, mas também não volta a comprar na loja. Pensando nisso, a e-bit desenvolveu um produto especial para as lojas que participam da Pesquisa de Satisfação e-bit, que agora podem optar em receber em real time, comentários de clientes insatisfeitos, juntamente com o número do pedido. Dessa forma é possível detectar imediatamente o eventual problema e tomar ações para resolução e retenção do cliente, e revertê-lo de cliente insatisfeito em um cliente fiel. Saiba mais sobre essa novidade da e-bit enviando um e-mail para negocios@ebit.com.br. e-bit Ajuda - Visando facilitar a vida dos consumidores ao realizarem suas compras online, a e-bit criou um serviço exclusivo e gratuito, que busca auxiliar o contato dos consumidores com as lojas virtuais. O e-bit Ajuda reduzirá a dificuldade e o tempo gasto pelo consumidor com tentativas de comunicar-se com as lojas caso não receba o produto comprado. Conte com a ajuda da e-bit e seja um e-consumidor ainda mais satisfeito! Winke - É um espaço onde é possível compartilhar com amigos e seguidores todas as suas compras, desde as mais corriqueiras, até suas maiores conquistas! Com a ferramenta, conte para os seus amigos qual presente que você pretende ganhar ou alguma novidade que você está babando para comprar! Quem sabe seus desejos não são atendidos mais rápido do que você imagina? www.winke.com.br 6 Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados . A e-bit
  • 7. O WebShoppers, em sua 26ª edição, utiliza informações provenientes das pesquisas realizadas pela e-bit junto de mais de 8.000 lojas virtuais e ao seu painel de e-consumidores. Pesquisa bitConsumidor Desde Janeiro de 2.000 a e-bit já coletou mais de 14 milhões de questionários respondidos após o processo de compras online pelo sistema bitConsumidor. Mensalmente, agrega a este volume mais de 200.000 novos questionários. Os dados da e-bit são coletados junto aos compradores online, imediatamente após sua experiência de compra. O bitConsumidor permite que, além de avaliar a loja e a experiência de compra, os compradores avaliem também o pós- venda, o serviço de atendimento e a probabilidade de retorno à loja virtual. Essas informações, compiladas, geram mensalmente relatórios de Inteligência de Mercado que indicam o perfil sócio demográfico do e-consumidor, bem como os produtos mais vendidos, meios de pagamento mais utilizados, entre outras informações. Com essa 26ª edição do WebShoppers, a e-bit espera contribuir para o desenvolvimento da internet e do comércio eletrônico no Brasil. Boa Leitura! Equipe e-bit . Metodologia do relatório 7 Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados
  • 8. . Sumário Executivo 8 Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados  Entre o período de 01/01/2012 a 30/06/2012 foram faturados R$ 10,2 bilhões nas vendas online no país, o que significou um acréscimo nominal de 21% perante o mesmo período do ano anterior  No primeiro semestre do ano, 5,6 milhões de pessoas fizeram a sua primeira compra online, o que significa que já somos 37,6 milhões de e-consumidores.  Foram realizadas aproximadamente 29,6 milhões de encomendas nas lojas virtuais brasileiras no período analisado, com um tíquete médio de R$ 346. No primeiro semestre de 2011, haviam sido registrados 25 milhões de pedidos.  O Dia dos Namorados e o Dia das Mães contribuíram com R$ 1,7 bilhão dos R$ 10,2 bilhões faturados no primeiro semestre, o que representa 16,6% do total de vendas no semestre.  Espera-se que, na segunda parte do ano, o setor cresça 20% em relação ao mesmo período do ano passado, sendo faturados mais R$ 12,2 bilhões, fechando o ano com um total de R$ 22,5 bilhões, um crescimento nominal de 20% em relação a 2011.  A colocação final das mais vendidas no semestre foi desenhada da seguinte forma: “Eletrodomésticos” em primeiro (13%), “Saúde, beleza e medicamentos” em segundo (13%), seguidos de “Moda e Acessórios” (11%), “Livros, assinaturas de revistas e jornais” (10%) e “Informática” (9%) completaram o ranking.  41% dos mexicanos compraram de duas a três vezes na internet nos últimos 6 meses. Paralelamente, 39% dos chilenos realizaram a mesma quantidade de compras no mesmo espaço de tempo, seguidos pelos colombianos (38%) e pelos argentinos (36%).  No primeiro semestre de 2012, o mercado de compras coletivas totalizou mais de 12 milhões de cupons vendidos a um ticket médio de R$ 60. Foram 83.233 ofertas anunciadas, cujos descontos geraram uma economia de R$ 1,4 bilhão nos bolsos dos brasileiros  Em Junho de 2012, 1,3% das compras online foram realizadas através de aparelhos mobiles, sejam eles smartphones ou tablets. No mesmo período de 2011, esse indicador era de 0,3%.  A maioria dos e-consumidores que utilizam Smartphones e Tablets para efetuar compras pela internet são mulheres, com 53% de participação.  Enquanto o tíquete médio de compras fora do país é de R$ 158,00, na Amazon é de R$ 172,00. O valor no entanto é inferior à grande concorrente da Amazon, a BestBuy, que conta com um tíquete médio de R$ 212,00 dos brasileiros.  26% dos clientes que já compraram na Amazon já ouviram falar que a empresa americana terá uma loja no Brasil em breve.  Somente 4% dos respondentes informaram que não comprariam na Amazon do Brasil, enquanto 48% disseram não saber e os mesmos 48% compraria um produto na gigante americana.  O Índice FIPE/Buscapé, relatório que levanta, mês a mês, uma radiografia dos preços de mais de 1,3 milhão de produtos no e-commerce brasileiro, registrou queda média de preços de -0,31% no mês de junho de 2012, reforçando a tendência deflacionária dos preços no e-commerce nos últimos 17 meses, quando apenas em agosto/11 (0,59%) e janeiro/12 (0,90%) houve aumento de preços.
  • 9. Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados . Estrutura do relatório Fechamento do 1º semestre de 2012 e expectativas do setor e o cenário na América Latina Compras Coletivas M-Commerce Índice FIPE/Buscapé 9 Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5 A entrada da Amazon no Brasil
  • 10. Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados . Estrutura do relatório Fechamento do 1º semestre de 2012 e expectativas do setor e o cenário na América Latina Compras Coletivas M-Commerce Índice FIPE/Buscapé 10 Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5 A entrada da Amazon no Brasil
  • 11. 1.1 - Fim de primeiro tempo! Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados11 Os seis primeiros meses de 2012 continuaram alavancando os números de faturamento do e-commerce brasileiro. Entre o período de 01/01/2012 a 30/06/2012 foram faturados R$ 10,2 bilhões nas vendas online no país, o que significou um acréscimo nominal de 21% perante o mesmo período do ano anterior, quando foram registrados R$ 8,4 bilhões. A economia brasileira não navegou por águas tranquilas durante o primeiro semestre, enfrentando os efeitos da crise que atingiu a Europa e os Estados Unidos, com queda de quase 26% da geração de empregos (segundo o Ministério do Trabalho) e retração de 3,8% na produção industrial (dados do IBGE). A redução de impostos em alguns setores e o estímulo ao credito não foram suficientes para impulsionar a economia conforme a expectativa de 25%. Apesar de uma desaceleração, ainda notamos um crescimento sustentável no e-commerce.
  • 12. 1.1 - Fim de primeiro tempo! Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados12 Mesmo com a desconfiança de que a crise mundial possa provocar impactos aqui no Brasil, o número de e-consumidores cresceu de maneira significativa, com a contínua entrada da Classe C. No primeiro semestre do ano, 5,6 milhões de pessoas fizeram a sua primeira compra online até hoje, o que significa que já somos 37,6 milhões de e-consumidores. O número de pedidos também apresentou números expressivos. Foram realizadas aproximadamente 29,6 milhões de encomendas nas lojas virtuais brasileiras no período analisado, com um tíquete médio de R$ 346. No primeiro semestre de 2011, haviam sido registrados 25 milhões de pedidos.
  • 13. Um dos principais fatores que contribuem com a fidelização dos e-consumidores são os serviços prestados pelas lojas virtuais brasileiras. Embora o Brasil ainda apresente algumas barreiras logísticas que afetam o setor, os e-consumidores continuam seguros e confiantes em realizar compras via web. De acordo com dados levantados pela e-bit, em parceria com o Movimento Internet Segura (MIS), comitê da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), em média, foi de 85,40% o percentual de satisfação com o comércio virtual no primeiro semestre, dentro de uma nota de corte de excelência de 85%. Várias empresas reduziram seus prazos de pagamento sem juros, aumentaram a cobrança de frete e estenderam os prazos de entrega aos consumidores, o que pode ter impactado na satisfação do e-consumidor. 1.2 - Satisfação com o e-commerce Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados13 Assim como no varejo tradicional, as datas sazonais são de enorme importância para o e-commerce, agregando números relevantes para o setor, responsável por grande parte do faturamento. Para se ter uma ideia, o Dia dos Namorados e o Dia das Mães contribuíram com R$ 1,7 bilhão dos R$ 10,2 bilhões faturados no primeiro semestre, o que representa 16,6% do total de vendas no semestre. A colaboração das datas sazonais!
  • 14. 1.3 - As categorias preferidas dos e-consumidores Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados14 Não é de hoje que as preferências e opções de compra dos consumidores virtuais vêm sofrendo alterações. Historicamente, a medida que vão ficando mais acostumados e confiantes no canal, os e-consumidores mudam suas preferências, se arriscando em produtos que antes não eram tão comuns nos carrinhos virtuais. No primeiro semestre do ano, não foi diferente. A categoria de “Moda e Acessórios”, que vem ganhando espaço rapidamente nos últimos dois anos, alcançou a 3ª posição no ranking das cinco categorias mais vendidas, com 11% do volume total de pedidos. No mesmo período do ano passado, não havia nem figurado no ranking. Isso se deve ao maior conforto em se comprar artigos de vestuários na internet, além das próprias empresas do segmento em terem investindo em tecnologias e melhorias na padronização dos produtos. A colocação final das mais vendidas foi desenhada da seguinte forma: “Eletrodomésticos” em primeiro (13%), “Saúde, beleza e medicamentos” em segundo (13%), seguidos de “Moda e Acessórios” (11%). “Livros, assinaturas de revistas e jornais” (10%) e “Informática” (9%) completaram o ranking.
  • 15. Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados15 1.4 - O que temos pela frente Durante o restante de 2012, as vendas online devem continuar crescendo no mesmo ritmo apresentado no 1º semestre. Espera- se que, na segunda parte do ano, o setor cresça 20% em relação ao mesmo período do ano passado, sendo faturados mais R$ 12,2 bilhões, fechando o ano com um total de R$ 22,5 bilhões, um crescimento nominal de 20% em relação a 2011. Historicamente, 55% das vendas anuais pertencem ao período entre 1º de Julho e 31 de Dezembro. O tíquete médio deve apresentar queda no segundo semestre. Espera-se que nos últimos seis meses de 2012, o valor médio gasto em compras online fique em torno de R$ 330,00. Isso pode ser explicado pela preferência crescente dos e-consumidores em categorias de menor valor agregado, como o próprio segmento de “Moda e Acessórios”. No entanto, o volume de pedidos deverá manter um bom ritmo.
  • 16. Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados16 Um dos principais fatores para a maior parte do faturamento do setor referir-se ao 2º semestre é o maior número de datas sazonais nesse período. Além de contar com o Dia dos Pais e o Dia das Crianças, que possuem grande participação financeira no e-commerce, no final do ano, o Natal chega como a data sazonal mais acentuada e que contribui com maior volume de vendas. Datas especiais com Black Friday (final de novembro) e Cyber Monday (pós Natal), poderão alavancar vendas como ocorrido em 2011. Espera-se que 5,4 milhões de pessoas façam a sua primeira compra online no período de Julho/12 à Dezembro/12. Dessa forma, teríamos 11 milhões de novos consumidores ao final de 2012, chegando a um universo de 43 milhões. 1.4 - O que temos pela frente
  • 17. Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados17 1.5 – O e-commerce na América Latina Este estudo visa identificar o perfil e os hábitos de consumo eletrônico no cenário da América Latina, ainda pouco explorado. Os seguintes países foram explorados: Argentina, Chile, Colômbia e México. A pesquisa foi realizada no período de 4 a 13 de Agosto de 2012, com internautas maiores de 18 anos, coletando, ao todo, 634 respostas e ainda aplicado o Critério Brasil para classificação sócio-econômica. Comportamento do e-consumidor LATAM De acordo com números levantados na pesquisa, quando questionados sobre como usam a internet, 70% dos argentinos disseram usar para realizar compras, seguidos pelos chilenos com 65% e pelos mexicanos, com 64%. Os colombianos são os que menos utilizam a internet para comprar: 50%. No entanto, os colombianos são os que mais utilizam o mercado exterior para suas encomendas online: 13%, contra 4% dos argentinos e mexicanos e 3% dos chilenos. Quando se diz respeito às compras realizadas no próprio país, os argentinos e chilenos mostram mais confiança com o mercado interno, com 72% e 70% das encomendas dessas duas nacionalidades. Isso comprova um e-commerce mais maduro e com mais reputação nesses dois países. O que mais compram? A pesquisa revelou que a preferência no carrinho dos e-consumidores latino americanos. Enquanto a categoria predileta dos argentinos (61%) e chilenos (67%) é a de “Ingressos”, colombianos e mexicanos optam por comprar “Passagens aéreas e reservas de hotéis”. No entanto, a categoria “Eletrônicos” aparece na segunda colocação para as quatro nacionalidades.
  • 18. 1.5 – O e-commerce na América Latina Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados18 Segundo dados apontados pelo levantamento, 41% dos mexicanos compraram de duas a três vezes na internet nos últimos 6 meses. Paralelamente, 39% dos chilenos realizaram a mesma quantidade de compras no mesmo espaço de tempo, seguindos pelos colombianos (38%) e pelos argentinos (36%). Além desses dados, a pesquisa revelou que a suprema maioria das quatro nacionalidades pretende comprar online nos próximos 3 meses. Quem são? No que se refere ao sexo desses consumidores, observamos que na Colômbia (60%) e México (66%), a maioria é composta por homens. Diferente da Argentina e Chile, ambos países com 44% da fatia masculina. No entanto, as quatro nacionalidades possuem maior número de consumidores na faixa entre 35 a 49 anos, mesma faixa que possui maior participação também no Brasil.
  • 19. Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados . Estrutura do relatório Fechamento do 1º semestre de 2012 e expectativas do setor e o cenário na América Latina Compras Coletivas M-Commerce Índice FIPE/Buscapé 19 Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5 A entrada da Amazon no Brasil
  • 20. Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados20 2.1 - Compras Coletivas: Panorama do mercado As compras coletivas deixaram de ser novidade no mercado online. Após o “boom” do setor há pouco mais de dois anos, uma nova fase se iniciou para o modelo de negócios: a maturação. Um levantamento inédito, realizado pelo InfoSaveme, ferramenta de monitoramento do mercado de compras coletivas desenvolvida pelo SaveMe em parceria com a e-bit, revelou os resultados do setor durante o primeiro semestre de 2012. O monitoramento, iniciado em novembro de 2011, é realizado com base no acompanhamento de mais de 400 sites de compras coletivas em atividade no Brasil, abrangendo 90% do total do mercado. São coletadas informações sobre ofertas, faturamento, quantidade de cupons vendidos, economia realizada com as vendas e valor de tíquete médio. Os relatórios do InfoSaveMe são elaborados com o balizamento das informações por parte da e-bit, que valida os dados. Com isso, o InfoSaveMe obtém um panorama completo do mercado de compras coletivas brasileiro. Metodologia
  • 21. Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados21 2.2 - O primeiro semestre “coletivo” de 2012 Mesmo com o ritmo moderado da economia, o mercado de compras coletivas manteve-se firme e faturou mais de R$ 731 milhões no período, um crescimento de 2% em relação ao primeiro semestre de 2011, que, em termos macroeconômicos, teve resultados mais positivos do que os atuais, que superou em R$ 14,3 milhões o resultado do primeiro semestre de 2011. No primeiro semestre de 2012, o mercado de compras coletivas totalizou mais de 12 milhões de cupons vendidos a um tiquete médio de R$ 60. Foram 83.233 ofertas anunciadas, cujos descontos geraram uma economia de R$ 1,4 bilhão nos bolsos dos brasileiros – valor suficiente para comprar 56.491 carros populares*. *Valores de referência: custo à vista do veículo mais vendido em julho de 2012.
  • 22. Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados22 2.3 - Perfil dos consumidores de compras coletivas Dos 12.202.790 cupons que circularam no semestre, 22% concentraram-se em março, por conta, principalmente, da ação comemorativa de um dos grandes sites do setor. Os meses de janeiro, junho e maio registraram um nível similar de cupons vendidos (em torno de 18% do total), enquanto abril (14%) e fevereiro (9%) tiveram menos vendas. Março foi também o mês em que as ofertas geraram a maior economia do semestre, somando R$ 346,5 milhões em descontos. Categorias líderes As passagens aéreas, cruzeiros e hospedagens com descontos mudaram a maneira de os brasileiros planejarem suas viagens e representaram a principal fonte de ganhos do setor de compras coletivas no primeiro semestre de 2012. Foram R$ 194,6 milhões arrecadados pelo setor de “Hotéis e Viagens” de janeiro a junho, ou 26,6% do total do período. Os resultados devem-se especialmente ao valor de tíquete médio das ofertas, o mais alto do mercado, com média de R$ 349,25. Junho foi o principal mês para essa categoria, que acumulou um montante próximo dos R$ 40 milhões. Os bons resultados gerais do mês ajudaram a aquecê-la, além da aproximação das férias escolares de julho. Em maio, o bom desempenho do mercado como um todo também turbinou os ganhos da categoria, que no período acumulou R$ 35,8 milhões. A segunda categoria mais representativa foi a de “Produtos”, com quase R$ 180 milhões faturados a um tíquete médio de R$ 65,56, uma participação de 24,5%. “Saúde e Beleza” e “Restaurantes” completam os faturamentos acima de R$ 100 milhões no período. Juntos, esses quatro grupos somaram por volta de 85% do total dos ganhos do semestre. Mesmo com o valor gasto médio geral mais baixo do período (R$ 24,81), a categoria de “Restaurantes” aparece entre as que mais faturaram por conta do seu grande volume de vendas: foram 3,7 milhões de cupons, o que corresponde a 30,5% do total. As categorias “Produtos” (21,95%) e “Saúde e Beleza” (20,37%) tiveram nas vendas o mesmo destaque do faturamento, com os segundo e terceiro lugares, respectivamente.
  • 23. 2.4 – Categorias líderes Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados23 De onde compram as ofertas? O principal mercado do setor de coletivas é o de Ofertas Nacionais – como indica o nome, as ofertas que são anunciadas e vendidas no Brasil inteiro. Além da maior abrangência de vendas e divulgação, esta divisão concentra a categoria de “Hotéis e Viagens”, de maior valor agregado, e parte da categoria de “Produtos”. Isso se reflete nos altos níveis de faturamento, tíquete médio e valor economizado atingido pelas ofertas nacionais, que acumularam R$ 261,2 milhões no primeiro semestre, ou 35,7% do total, vendendo 1,7 milhão de cupons a um tíquete médio de R$ 145,21. Fonte: e-bit Informação (www.ebitempresa.com.br) e InfoSaveMe (www.infosaveme.com.br) Período: Janeiro a Junho de 2012 Ticket médio por categoria (média geral) Categoria Ticket médio Hotéis e Viagens R$ 349,25 Cursos e Aulas R$ 96,16 Esporte R$ 81,27 Produtos R$ 65,56 Serviços Locais R$ 55,21 Saúde e Beleza R$ 53,41 Bares e Baladas R$ 27,74 Entretenimento R$ 26,10 Restaurantes R$ 24,81 Faturamento Categoria faturamento Total Hotéis e Viagens R$ 194.645.806,06 Produtos R$ 179.704.413,83 Saúde e Beleza R$ 138.475.229,68 Restaurantes R$ 106.440.938,03 Serviços Locais R$ 36.748.470,75 Entretenimento R$ 31.544.641,56 Cursos e Baladas R$ 24.406.798,88 Bares e Baladas R$ 11.520.800,14 Esporte R$ 8.268.286,27
  • 24. Nos mercados locais, as categorias “Saúde e Beleza", “Restaurantes”, “Serviços Locais”, “Entretenimento”, “Cursos e Aulas”, “Bares e Baladas” e “Esportes” dão o tom, com ofertas de serviços específicos para a cidade em que as ofertas são anunciadas. O mercado local mais rentável e que registra maior número de vendas de cupons do país é a cidade de São Paulo, que no primeiro semestre faturou R$ 120,5 milhões e vendeu 2,3 milhões de cupons. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, seguido de Brasília, Belo Horizonte e Salvador. Enquanto as cinco principais posições locais do mercado são bem definidas, o restante do setor é bastante pulverizado. No top 10 de cidades, que concentram 79% dos resultados do mercado, da quinta à décima posição os resultados são praticamente equivalentes, oscilando entre R$ 12,2 milhões e R$ 9,9 milhões, aparecendo, na ordem, Recife, Goiânia, a região ABCD paulista, Porto Alegre e Curitiba. 2.5 – De onde compram as ofertas? Fonte: e-bit Informação (www.ebitempresa.com.br) e InfoSaveMe (www.infosaveme.com.br) Período: Janeiro a Junho de 2012 Apoio: 24 Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados Mercados Locais - 1° semestre 2012 Mercado Local Share de Faturamento Economia gerada Share de Vendas Oferta Nacional 35,69% 27,32% 14,74% São Paulo 16,83% 24,07% 19,50% Rio de Janeiro 10,95% 18,90% 8,31% Brasília 2,94% 14,46% 3,90% Belo Horizonte 2,76% 4,74% 3,59% Salvador 2,16% 4,42% 3,38% Recife 1,66% 1,57% 1,77% Goiânia 1,59% 3,33% 2,31% São Paulo - ABCD 1,49% 1,20% 1,74% Porto Alegre 1,46% 1,57% 2,67% Curitiba 1,34% 1,20% 1,89%
  • 25. A expectativa para a segunda metade de 2012 é que o mercado de compras coletivas continue trazendo bons resultados e mantenha-se aquecido. O desempenho deve manter o fôlego das boas médias do segundo trimestre do ano, esperando-se que os resultados do quarto trimestre tenham um impacto previsível com a aproximação do final de ano, o que aumenta os custos dos consumidores. O ano de 2011 teve faturamento total de R$ 1,6 bilhão e, para 2012, é esperado um crescimento de 5% a 10%. Apoio: 25 Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados 2.6 – Projeção para o segundo semestre
  • 26. Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados . Estrutura do relatório Fechamento do 1º semestre de 2012 e expectativas do setor e o cenário na América Latina Compras Coletivas M-Commerce Índice FIPE/Buscapé 26 Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5 A entrada da Amazon no Brasil
  • 27. Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados27 3.1 - M-Commerce: Mais que uma tendência, uma realidade Este capítulo trata-se muito mais do que uma simples previsão de como o mercado deverá se comportar daqui pra frente, trata-se de uma realidade, ainda que sutil, que deverá ganhar força de maneira significativa junto com a evolução do setor. Para termos um comparativo, nos Estados Unidos, onde o e-commerce possui uma maturidade muito maior a nossa, o M-commerce ainda tem muito o que se desenvolver frente ao e-commerce norte americano. A tendência, no entanto, tanto para o Brasil, quanto para os EUA, é que o setor cresça, principalmente em virtude da maior venda de smartphones e pelo aumento do uso de internet em dispositivos móveis. De acordo com o eMarketer, estima-se que as vendas do comércio móvel chegarão a US$ 11,6 bilhões este ano nos EUA, o que representa aproximadamente 5% do total das vendas no varejo, com um aumento de 73,1% em relação a 2011.
  • 28. Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados28 3.2 - O M-Commerce no Brasil O levantamento realizado pela e-bit revelou que, em Junho de 2012, 1,3% das compras online foram realizadas através de aparelhos mobiles, sejam eles smartphones ou tablets. No mesmo período de 2011, esse indicador era de 0,3%. De acordo com a pesquisa, a maioria dos e-consumidores que utilizam Smartphones e Tablets para efetuar compras pela internet são mulheres, com 53% de participação. No mercado geral (pessoas que efetuaram compras pela internet) a divisão é mais equilibrada: 50% de homens e 50% de mulheres.
  • 29. Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados29 3.2 - O M-Commerce no Brasil Esses e-consumidores, separados entre sistema operacional iOs (iPad/iPhone) e Android, também apresentam diferenças no perfil: enquanto o público que utiliza iPad/iPhone é mais feminino, 54%, o Android conta com maioria masculina, em uma porcentagem de 55%. Um dado interessante é que em relação ao volume de compras desses dois perfis. Dos usuários de iPad/iPhone, 22% disseram ter feito mais de dez compras online nos últimos 6 meses que antecederam a pesquisa, contra 11% dos usuários de Android. No entanto, os e-consumidores que utilizam este sistema operacional para efetuar compra pela internet tem um tíquete médio maior que os demais: R$ 540,00, contra R$ 408,00 dos usuários de iPad/iPhone.
  • 30. Ainda de acordo com dados do estudo, o índice de satisfação dos e-consumidores que compram via mobile em relação aos 5 quesitos de avaliação de compra da e-bit, foi menor se comparado ao índice do e-commerce. Isso pode ser explicado pelo fato de que grande parte desses e-consumidores são heavy users (pessoas que nos últimos seis meses efetuaram 4 ou mais compras pela internet) e, consequentemente, mais exigentes. Outro fator importante é que nem todos os sites estão adaptados a essas plataformas, o que torna a navegação e a usabilidade de algumas compras mais complexa para esses exigentes consumidores. 3.3 - Perfil dos consumidores de m-commerce Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados30
  • 31. 3.3 - Perfil dos consumidores de m-commerce Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados31 O levantamento também apontou que a taxa de graduados que compram através desses equipamentos é de 78%. No mercado geral, o número de graduados chega somente a 48%. A renda familiar média desse público é de R$ 7.206, valor superior a renda média do mercado, que é de R$ 4.073. Desses e-consumidores, 69% estão concentrados no Sudeste. No mercado geral, um comportamento parecido: 65% fazem parte da mesma região. A pesquisa revelou que a principal categoria consumida por esse grupo é a de “Eletrodomésticos”, categoria mais vendida também no e-commerce. A segunda e a terceira posição ficam com "Livros" e "Saúde, beleza e medicamentos”, respectivamente.
  • 32. Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados . Estrutura do relatório Fechamento do 1º semestre de 2012 e expectativas do setor e o cenário na América Latina Compras Coletivas M-Commerce Índice FIPE/Buscapé 32 Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5 A entrada da Amazon no Brasil
  • 33. Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados33 4.1 – Tendências: Amazon no Brasil Ao longo de todo o ano de 2012, falou-se muito sobre a chegada da Amazon no Brasil. Tendo isso em vista, a e-bit realizou um estudo que buscou entender como os e-consumidores encaram a chegada da gigante no mercado nacional, traçando seu perfil e comportamento. A pesquisa online foi realizada entre os dias 3 e 12 de Agosto de 2012 e contou com 3.125 respostas do painel de respondentes da e-bit. Segundo revelou o levantamento, um pouco mais de um quarto dos respondentes tem o costume de comprar fora do país, sendo que, destes, 26% já compraram na Amazon. Esses consumidores também costumam gastar mais: Enquanto o tíquete médio de compras fora do país é de R$ 158,00, na Amazon é de R$ 172,00. O valor no entanto é inferior à grande concorrente da Amazon, a BestBuy, que conta com um tíquete médio de R$ 212,00 dos brasileiros. O preço, aliás, é um importante fator para os e-consumidores que compram fora do país que, apesar de gastarem mais na Amazon, consideram o principal motivo por terem efetuado a compra. Analisando o perfil dos consumidores que compram fora do país, constatamos o seguinte: Existe uma concentração maior no Ensino Médio em relação ao e-consumidor brasileiro geral: 38% versus 28%. Além disso, 54% são homens e 58% pertencem à classe B, aplicado o Critério Brasil para classificação sócio-econômica.
  • 34. 4.2 – Tendências: Amazon no Brasil Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados34 O estudo também mostrou dados relevantes sobre a notoriedade da Amazon abrir uma loja no solo virtual brasileiro. De acordo com dados, 26% dos clientes que já compraram na Amazon já ouviram falar que a empresa americana terá uma loja no Brasil em breve. Com as informações da pesquisa, foi possível descobrir o que os consumidores brasileiros esperam da Amazon em sua atuação no e-commerce brasileiro: “Maior diversidade de produtos”, seguido por “Produtos inovadores”. Isso significa que, de certa forma, os e-consumidores estão preparados para conhecer novos produtos e segmentos e compra-los pela internet. Por fim, somente 4% dos respondentes informaram que não comprariam na Amazon do Brasil, enquanto 48% disseram não saber e os mesmos 48% compraria um produto na gigante americana.
  • 35. Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados . Estrutura do relatório Fechamento do 1º semestre de 2012 e expectativas do setor e o cenário na América Latina Compras Coletivas M-Commerce Índice FIPE/Buscapé 35 Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5 A entrada da Amazon no Brasil
  • 36. Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados36 4.1 - Índice FIPE Buscapé O Índice FIPE/Buscapé, relatório que levanta, mês a mês, uma radiografia dos preços de mais de 1,3 milhão de produtos no e- commerce brasileiro, registrou queda média de preços de -0,31% no mês de junho de 2012, reforçando a tendência deflacionária dos preços no e-commerce nos últimos 17 meses, quando apenas em agosto/11 (0,59%) e janeiro/12 (0,90%) houve aumento de preços. Entre os dez grupos de produtos, apenas Cosméticos e Perfumaria (0,22%) e Eletrodomésticos (0,21%) apresentaram aumento de preço em junho. Entre os grupos que tiveram queda de preços destacam-se: Casa e Decoração (-1,1%), Esporte e Lazer (-0,87%), Moda e Acessórios (-0,71%) e Eletrônicos (-0,70%). Em um período de 12 meses (Jun12/Jun11) o Índice FIPE/Buscapé registrou queda de -7,07%, havendo significativas diferenças de variações de preços entre os grupos de produtos que compõem o índice. A categoria com a maior queda no período foi o de Eletrônicos (-14,85%), seguido por Telefonia (-13%). O segmento de Eletrodomésticos, uma das mais representativas no e- commerce, teve queda de preço de -4,2% no período de Junho de 12 e Junho de 11, e aumento de 0,05% nos últimos seis meses.
  • 37. Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados37 4.2 – O valor da busca de preços no e-commerce brasileiro Em 2012 o e-commerce brasileiro deve movimentar cerca de R$22,5 bilhões, com crescimento de 20% em relação a 2011. Alguns impulsionadores de crescimento do comércio eletrônico são: o aumento do número de domicílios com computadores, a difusão do acesso por banda larga, o amadurecimento e consolidação da estrutura do varejo online e a segurança nas operações (meios de pagamento e confiabilidade na entrega). A enorme possibilidade de escolha do e-commerce somente se traduz em valor para os consumidores em função de mais fator que impulsiona seu crescimento: os mecanismos de busca e sites de comparações de preços. Estes mecanismos possibilitam que os consumidores encontrem mais facilmente o que querem e criam uma enorme transparência de preço, economizando dinheiro. Com base nos preços do Buscapé, que fundamentam o Índice de Preços FIPE/Buscapé, foi construido para o mês de maio de 2012, um indicador preliminar para avaliar os ganhos potenciais adicionais com a busca de preços no comércio eletrônico. Se considerarmos os 230 mil preços dos produtos que compuseram o Índice FIPE/Buscapé de maio/12, a diferença média entre os maiores e menores preços foi de 39,2%, ou R$ 560,48, aproximadamente um salário mínimo. O menor preço médio ponderado no e-commerce (R$1.429,37) é 14% menor que o preço médio (R$1.660,86), e é neste intervalo que se situaria o ganho potencial adicional com base nas buscas por melhores preços. Hipoteticamente, se esta diferença entre o menor preço e o preço médio for reduzida para 7%, a economia adicional para os consumidores no e-commerce em 2012 seria de R$1,6 bilhão, além de seu reflexo nas compras físicas (efeito RAPA) que seria de R$2,1, totalizando ganho adicional de R$3,7 bilhões. Considerando-se os ganhos atuais de cerca de R$5,9 bilhões estimados acima, chegamos a um ganho potencial de R$9,6 bilhões diretamente relacionados à transparência e estímulo à concorrência derivados dos mecanismos de comparação de preço na internet. A diferença de 39,2% entre o maior preço e o menor preço, significa que, em média, para cada 2 produtos comprados pelos consumidores que pagam o maior preço, o consumidor que paga o menor preço poderia comprar 3 produtos.
  • 38. Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados38 . Créditos / Principais Clientes
  • 39. Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados39 . Créditos / Sobre a Câmara-e.net A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), fundada em 07 de maio de 2001, é a principal entidade multi-setorial da Economia Digital no Brasil e América Latina, voltada ao negócio eletrônico como fator estratégico de desenvolvimento econômico sustentável no século XXI. Sua missão é a de capacitar indivíduos e organizações para a prática segura dos negócios eletrônicos, através da geração e difusão de conhecimento de vanguarda, bem como defendendo posições de consenso frente aos principais agentes públicos e privados, nacionais e internacionais, relacionados ao fomento das tecnologias da informação e comunicação. Entre as principais prioridades da camara- e.net está a formulação e proposição de políticas públicas, regulatórias e de mercado, que incentivem a produção e a universalização dos benefícios das tecnologias de informação e comunicação. Os 100 sócios da entidade representam empresas líderes dos principais setores da economia brasileira e mundial. Acesse www.camara-e.net.
  • 40. Apoio: Copyright e-bit - Todos os Direitos Reservados40 . Contatos www.ebitempresa.com.br Pedro Guasti VP de Intellingence Marketing do Buscapé Diretor Geral e-bit Cris Rother Diretora de Negócios negocios@ebit.com.br +55 11 3848-8730 www.camara-e.net Ludovino Lopes Presidente ludovino.lopes@camara-e.net www.infosaveme.com.br Atendimento à imprensa Gabriele Bortolucci gabriele.bortolucci@v2comunicacao.com.br (11) 5083 7447 ramal 16