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Grupo Claudia Murta Déborah Marques  Flavio Martins Márcia Luiza Abreu Rosilene de Sá
Definições do que seja Comunidades de Prática  por diversos autores
O termo comunidade de prática foi, inicialmente, utilizado por Wenger e Lave em 1991 (Wenger and Lave, 1991).  Muitas definições têm surgido, mas, quase todas referem-se à importância de se dividir a informação dentro de um grupo como meio de se produzir aprendizado informal, que se dissemina internamente ou por suas fronteiras.
Mitchell (2002) afirma que Comunidades de Prática são grupos de pessoas que dividem uma preocupação, um conjunto de problemas ou uma paixão a respeito de algum tema e aprofundam seu conhecimento e experiência sobre esse tema, por meio da interação contínua.
Lesser e Stork (2001) afirmam que uma comunidade de prática pode ser conceituada como um grupo cujos membros estão comprometidos em compartilhar o aprendizado, baseados em um interesse comum. Os principais elementos apresentados por esses autores são o compartilhamento de uma preocupação, a interação contínua do grupo e o compartilhamento de informações e experiências.
McDermott (1999) inclui na definição de Comunidades de Prática, o aspecto da virtualidade: Para esse autor, as comunidades virtuais de prática são mais que simples grupos trabalhando à distância e devem ser consideradas como um grupo com uma missão comum, devendo entregar um produto, baseado em trocas regulares e mútuas de informação.
Tremblay e Rolland (1998) também traçam diferenças entre grupos de trabalhos convencionais e grupos que se formam como Comunidades de Prática. Algumas dessas diferenças são a ausência de cronogramas rígidos e de objetivos pré-definidos, comuns aos grupos convencionais. As Comunidades de Prática tendem a continuar sua dinâmica por tempo indeterminado, diferentemente do que ocorre com projetos convencionais.
Diferentes estágios de desenvolvimento
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Contando histórias, preservando artefatos, coletando memórias. Memorável : A comunidade não é mais central, mas as pessoas ainda a recordam como parte de suas identidades. Mantendo contato, comunicação, participando de reuniões, solicitando recomendações. Dispersa : Membros não estão mais engajados, mas a comunidade ainda vive como um centro de conhecimento Engajando-se em atividades comuns, criando artefatos, renovando interesses, comprometimento e relacionamento. Ativa : Membros engajam-se e desenvolvem uma prática Explorando conectividade e negociando a comunidade Em coalizão : Membros agrupam-se e reconhecem seu potencial Encontrando-se e descobrindo afinidades Potencial : Indivíduos encontram-se face a situações similares, sem o benefício de compartilhar informações. Atividades típicas Estágio de desenvolvimento
As Comunidades de Prática, tratadas sob a lente de redes organizacionais são o foco de autores como Ayres (2001). Para ele, as Comunidades de Prática são a forma de operacionalizar as redes. Isso porque as redes são estabelecidas por relações horizontais, pelo intermédio da participação dos seus integrantes e do trabalho colaborativo.
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Wenger (1991) apresenta o posicionamento de centralidade e periférico dos membros em uma rede de comunidades, quando apresenta a possibilidade de participação em uma comunidade, em posição mais central ou mais distante da mesma. Para o autor, a participação pode abranger vários níveis. Na ordem de maior centralidade para maior periferalidade, a participação dos indivíduos no grupo ocorre nas formas de:
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Comunidades de prática  e comunidades de aprendizagem
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As quatro componentes de uma teoria social da aprendizagem
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Comunidade e Prática Como se expressa a prática na sua ligação com a comunidade?  A resposta, de acordo com Wenger, encontra-se em três dimensões fundamentais: empenhamento mútuo,empreendimento partilhado e reportório partilhado.
 
Prática e Identidade Na dualidade entre prática e identidade, tal como Wenger a comenta, a prática tem um carácter mais colectivo, enquanto que a identidade tem uma índole mais individual, mais ligada à construção do eu. Prática e identidade têm, contudo, naturezas muito próximas.
 
Finalizando O discurso pedagógico e a sua elaboração teórica interessaram‑se decididamente pelo assunto,dado terem‑se apercebido como o conceito central de aprendizagem se enriqueceu e tornou mais ubíquo, num processo de transformação que mudará também  a própria concepção de educação — como parece inevitável nesta sociedade digital em que nos encontramos.

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Apresentação Comunidades de Prática

  • 1.  
  • 2. Grupo Claudia Murta Déborah Marques Flavio Martins Márcia Luiza Abreu Rosilene de Sá
  • 3. Definições do que seja Comunidades de Prática por diversos autores
  • 4. O termo comunidade de prática foi, inicialmente, utilizado por Wenger e Lave em 1991 (Wenger and Lave, 1991). Muitas definições têm surgido, mas, quase todas referem-se à importância de se dividir a informação dentro de um grupo como meio de se produzir aprendizado informal, que se dissemina internamente ou por suas fronteiras.
  • 5. Mitchell (2002) afirma que Comunidades de Prática são grupos de pessoas que dividem uma preocupação, um conjunto de problemas ou uma paixão a respeito de algum tema e aprofundam seu conhecimento e experiência sobre esse tema, por meio da interação contínua.
  • 6. Lesser e Stork (2001) afirmam que uma comunidade de prática pode ser conceituada como um grupo cujos membros estão comprometidos em compartilhar o aprendizado, baseados em um interesse comum. Os principais elementos apresentados por esses autores são o compartilhamento de uma preocupação, a interação contínua do grupo e o compartilhamento de informações e experiências.
  • 7. McDermott (1999) inclui na definição de Comunidades de Prática, o aspecto da virtualidade: Para esse autor, as comunidades virtuais de prática são mais que simples grupos trabalhando à distância e devem ser consideradas como um grupo com uma missão comum, devendo entregar um produto, baseado em trocas regulares e mútuas de informação.
  • 8. Tremblay e Rolland (1998) também traçam diferenças entre grupos de trabalhos convencionais e grupos que se formam como Comunidades de Prática. Algumas dessas diferenças são a ausência de cronogramas rígidos e de objetivos pré-definidos, comuns aos grupos convencionais. As Comunidades de Prática tendem a continuar sua dinâmica por tempo indeterminado, diferentemente do que ocorre com projetos convencionais.
  • 9. Diferentes estágios de desenvolvimento
  • 10.
  • 11. Contando histórias, preservando artefatos, coletando memórias. Memorável : A comunidade não é mais central, mas as pessoas ainda a recordam como parte de suas identidades. Mantendo contato, comunicação, participando de reuniões, solicitando recomendações. Dispersa : Membros não estão mais engajados, mas a comunidade ainda vive como um centro de conhecimento Engajando-se em atividades comuns, criando artefatos, renovando interesses, comprometimento e relacionamento. Ativa : Membros engajam-se e desenvolvem uma prática Explorando conectividade e negociando a comunidade Em coalizão : Membros agrupam-se e reconhecem seu potencial Encontrando-se e descobrindo afinidades Potencial : Indivíduos encontram-se face a situações similares, sem o benefício de compartilhar informações. Atividades típicas Estágio de desenvolvimento
  • 12. As Comunidades de Prática, tratadas sob a lente de redes organizacionais são o foco de autores como Ayres (2001). Para ele, as Comunidades de Prática são a forma de operacionalizar as redes. Isso porque as redes são estabelecidas por relações horizontais, pelo intermédio da participação dos seus integrantes e do trabalho colaborativo.
  • 13.
  • 14. Wenger (1991) apresenta o posicionamento de centralidade e periférico dos membros em uma rede de comunidades, quando apresenta a possibilidade de participação em uma comunidade, em posição mais central ou mais distante da mesma. Para o autor, a participação pode abranger vários níveis. Na ordem de maior centralidade para maior periferalidade, a participação dos indivíduos no grupo ocorre nas formas de:
  • 15.
  • 16. Comunidades de prática e comunidades de aprendizagem
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21. As quatro componentes de uma teoria social da aprendizagem
  • 22.
  • 23.  
  • 24. Comunidade e Prática Como se expressa a prática na sua ligação com a comunidade? A resposta, de acordo com Wenger, encontra-se em três dimensões fundamentais: empenhamento mútuo,empreendimento partilhado e reportório partilhado.
  • 25.  
  • 26. Prática e Identidade Na dualidade entre prática e identidade, tal como Wenger a comenta, a prática tem um carácter mais colectivo, enquanto que a identidade tem uma índole mais individual, mais ligada à construção do eu. Prática e identidade têm, contudo, naturezas muito próximas.
  • 27.  
  • 28. Finalizando O discurso pedagógico e a sua elaboração teórica interessaram‑se decididamente pelo assunto,dado terem‑se apercebido como o conceito central de aprendizagem se enriqueceu e tornou mais ubíquo, num processo de transformação que mudará também a própria concepção de educação — como parece inevitável nesta sociedade digital em que nos encontramos.