SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 15
Descargar para leer sin conexión
1
Calagem e adubação do feijão-vagem, feijão-fava (ou
fava-italiana), feijão-de-lima e ervilha torta (ou ervilha-de-vagem)*
Paulo Espíndola Trani (
1
)
Francisco Antonio Passos (
1
)
José Eduardo Pereira (
2
)
José Braga Semis (
3
)
(
1
) Instituto Agronômico, Centro de Horticultura, Campinas (SP). petrani@iac.sp.gov.br
(
2
) CATI – Casa da Agricultura de Itatiba (SP).
(
3
) CATI – Casa da Agricultura de Jarinu (SP).
* Campinas (SP), junho de 2015
INTRODUÇÃO
Os feijões e as ervilhas são plantas herbáceas, pertencentes à família Fabaceae. O
feijão-vagem (Phaseolus vulgaris), a espécie mais importante deste grupo de hortaliças, é
uma forma diferenciada do feijoeiro comum, tendo como parte consumida, as vagens verdes
de textura macia, sem fibra, com comprimento entre 15 e 18 cm. A porção terminal da haste
define os dois hábitos de crescimento desta espécie de hortaliça: o primeiro é denominado
determinado, anão, rasteiro ou arbustivo, cujas plantas atingem cerca de 50 cm de altura e
tem seu florescimento e produção de vagens concentradas em um curto período de tempo.
O segundo, de crescimento indeterminado, é o feijão-vagem trepador, que requer
tutoramento de suas hastes e atinge cerca de 2,5 m de altura. Produz vagens por período
mais prolongado e apresenta maior produtividade em relação ao feijão-vagem anão. O
feijão-fava (ou fava-italiana) (Vicia faba), o feijão-de-lima (Phaseolus lunatus) e a ervilha
torta (ou ervilha-de-vagem) (Pisum sativum) recebem adubação similar ao feijão-vagem. As
quantidades recomendadas e a frequência de aplicação dos nutrientes variam conforme os
resultados de análise química e granulométrica do solo, análise foliar, adubação anterior,
exigência nutricional da cultivar, densidade populacional, clima da região, época de plantio,
período de colheita e produtividade esperada.
2
1. Espaçamentos
a) 1,0 a 1,1 m x 0,5 a 0,7 m para feijão-vagem trepador e 0,5 x 0,2 m para as cultivares
anãs;
b) 1,0 x 0,5 m para feijão-fava (ou fava-italiana, ou feijão corado);
c) 1,0 x 0,5 m para feijão-de-lima trepador e 0,5 x 0,5 m para as cultivares anãs;
d) 1,0 x 0,2 m para ervilha torta (ervilha-de-vagem).
2. Ciclo
a) feijão-vagem trepador, cultivo de verão: ciclo de 60 a 100 dias, início das colheitas
aos 40 a 70 dias após a emergência das plantas, com duração de 20 a 30 dias;
b) feijão-vagem trepador, cultivo de inverno: ciclo de 80 a 140 dias, início das colheitas
aos 50 a 90 dias, com duração de 30 a 50 dias;
c) feijão-vagem trepador, cultivo de meia-estação: ciclo de 75 a 105 dias, início das
colheitas aos 50 a 70 dias com duração de 25 a 35 dias;
d) feijão-vagem anão: ciclo de 50 a 60 dias e uma única colheita, adequando-se à
colheita mecânica;
e) feijão-de-lima trepador: ciclo de 105 a 120 dias e início das colheitas aos 75 a 90
dias;
f) feijão-de-lima anão: ciclo de 95 a 105 dias e início das colheitas aos 65 a 75 dias;
g) feijão-fava: ciclo de 150 dias e início das colheitas aos 120 dias;
h) ervilha torta: ciclo de 80 a 85 dias, início das colheitas aos 65 a 70 dias e duração de
15 dias.
3
3. Irrigação
Com relação à irrigação das culturas em geral, deve-se levar em consideração os
seguintes fatores: período de cultivo no ano, ciclo da cultura, tipo de solo, declividade do
terreno, capacidade de drenagem e/ou retenção de água e insolação diária. Normalmente, o
produtor rural se baseia nas condições de temperatura e de precipitação, bem como, nas
condições do seu solo para essa prática agronômica.
O feijão-vagem exige de 200 a 300 mm de água durante o ciclo. É muito crítico o
período entre a semeadura e a floração plena, exigindo 110 a 180 mm de água.
Normalmente, a reposição da água evapotranspirada para o feijão-vagem, demais feijões e
ervilha torta nas regiões produtoras é feita a cada 2 a 3 dias, com maior frequência de
aplicação no cultivo de verão, onde ocorrem temperaturas mais elevadas. Recomenda-se a
utilização de equipamentos para monitorar a umidade do solo, como os tensiômetros, de
fácil aquisição e uso.
Os sistemas de irrigação que podem ser utilizados nos cultivos de hortaliças em geral,
inclusive os feijões e a ervilha-de-vagem são:
a) irrigação por sulcos: é o sistema de irrigação por superfície que aplica a água
para as plantas através de pequenos canais ou sulcos paralelos às linhas de plantio, por
onde se desloca ao longo do declive. A água se infiltra no fundo e nas laterais do sulco,
movimentando-se vertical e horizontalmente no perfil do solo, proporcionando assim, a
umidade necessária para o desenvolvimento das plantas. Entre os benefícios ou vantagens
da irrigação por sulcos menciona-se que a operação do mesmo é realizada sem gasto de
energia durante o processo de irrigação. Este sistema de irrigação não é afetado pela
qualidade física e biológica da água e também pode ser operado na presença de vento, que
afetaria o sistema de aspersão, por exemplo. Uma limitação da irrigação por sulcos consiste
na dificuldade do tráfego de equipamentos e tratores sobre os mesmos. Pode ainda ocorrer
dificuldades na automatização desse sistema, principalmente com relação à aplicação da
mesma vazão de água em cada sulco. O alto custo inicial de implantação do sistema quanto
4
à construção dos sulcos e ao uso mais intensivo de mão de obra necessário ao manejo da
irrigação constituem-se também em limitações desse sistema de irrigação por superfície.
b) aspersão tradicional: é o principal sistema de irrigação empregado na cultura do
feijão-vagem em Itatiba e Jarinu, principais municípios produtores do Estado de São Paulo
(Figura 1). A aspersão é o método de irrigação que aplica água simulando a chuva, ou seja, a
água é aplicada sobre as plantas e a superfície do solo na forma de gotas. As principais
vantagens são a durabilidade do equipamento (normalmente canos de PVC) e a facilidade de
deslocamento e instalação em outros locais da propriedade. Como limitação, o sistema de
aspersão favorece a incidência de algumas doenças da parte aérea e pode, inclusive, levar a
perdas de água por evaporação, principalmente em dias quentes e pela ação do vento.
Figura 1. Sistema de irrigação com uso de aspersores em lavoura adulta de feijão-vagem.
Jarinu (SP), 2014. Foto: José Braga Semis.
5
c) gotejamento: este sistema se caracteriza por aplicar pequenos volumes de água, na
forma de gotas, com alta frequência, em regiões próximas às raízes das plantas, molhando
uma fração da superfície do solo, reduzindo as perdas e apresentando altos valores de
eficiência de aplicação de água, quando comparado aos sistemas de aspersão e sulcos. Uma
limitação do gotejamento é o tratamento inadequado da água de irrigação, que pode causar
problemas de obstrução dos emissores e outras consequências operacionais, como o aumento
do tempo para limpeza do equipamento e para substituição dos gotejadores, ocasionando
maiores custos de manutenção e de operação da irrigação. Outra limitação é a menor
durabilidade dos equipamentos de gotejo em relação ao sistema de aspersão.
d) microaspersão: o sistema de irrigação por microaspersão apresenta os mesmos
componentes do gotejamento, com exceção dos emissores utilizados. Os microaspersores
apresentam vazões superiores aos gotejadores e molham áreas maiores do solo na forma
circular. Uma das vantagens da microaspersão é a facilidade de distribuição da água na
superfície do solo. Comparado ao sistema de gotejamento oferece menos riscos de
entupimento. Normalmente, exige mínima filtração e menos manutenção que os outros
sistemas. Como limitação da microaspersão cita-se a possibilidade da incidência de doenças
da parte aérea, pois permite o molhamento de parte do caule da planta, e mesmo das folhas.
Este sistema pode também ser vulnerável a ventos fortes e altas taxas de evaporação.
4. Calagem
Aplicar o calcário com antecedência de 30 a 90 dias, conforme o PRNT (Poder Relativo
de Neutralização Total), antes da semeadura, visando elevar a saturação por bases a 80% e o
teor de magnésio a um mínimo de 9 mmolc dm-3
. Incorporar o corretivo de acidez desde a
superfície do solo até 30 cm de profundidade.
6
5. Adubação orgânica
Entre 30 e 40 dias antes do plantio, incorporar ao solo de 10 a 20 t ha-1
de esterco
bovino bem curtido ou composto orgânico (Figura 2), ou 1/4 a 1/5 dessas quantidades de
esterco de frango, galinha, suínos, ovinos, caprinos, equinos, ou ainda 1/10 dessas
quantidades de torta de mamona pré-fermentada. No cálculo da quantidade do fertilizante
orgânico a ser aplicado, deve ser levado em consideração a sua concentração em nitrogênio
e o aspecto econômico.
Figura 2. À esquerda, produção de composto orgânico no campo. Saltinho (SP), 2000. À
direita, húmus embalado pronto para a aplicação. Santa Cruz do Rio Pardo (SP), 2002. Fotos:
Jairo Hanasiro e Reginaldo B. Bassetto, respectivamente.
6. Adubação mineral de plantio
Aplicar nos sulcos de plantio, de 7 a 10 dias antes da semeadura, conforme a análise
do solo, as quantidades de nutrientes apresentadas na tabela 1.
7
Tabela 1. Adubação mineral de plantio para feijão-vagem, feijão-fava, feijão-de-lima e ervilha
torta, conforme a análise do solo
Nitrogênio P (resina), mg dm-3
K+
trocável, mmolc dm -3
0-25 26-60 61-120 >120 0-1,5 1,6-3,0 3,1-6,0 >6,0
N, kg ha-1
------------ P2O5, kg ha-1
---------- ----------- K2O, kg ha-1
------------
20 a 40 320 240 120 80 120 90 60 40
B, mg dm-3
Cu, mg dm-3
Zn, mg dm -3
0-0,30 0,31-0,60 >0,60 0-0,2 0,3-0,8 >0,8 0-0,5 0,6-1,2 >1,2
------- B, kg ha-1
-------- ------- Cu, kg ha-1
-------- -------- Zn, kg ha-1
--------
1,0 0,5 0 2 1 0 3 1,5 0,5
Aplicar 20 a 30 kg ha-1
de S junto com o NPK de plantio e, em solos deficientes, 1 a 2 kg ha-1
de Mn.
Figura 3. Aspecto de plantas jovens de feijão-vagem, mostrando bom desenvolvimento em
local que recebeu adequada adubação de plantio, conforme a análise do solo. Jarinu (SP),
2014. Foto: José Braga Semis.
8
7. Adubação mineral de cobertura
Aplicar 90 a 120 kg ha-1
de N; 20 a 40 kg ha-1
de P2O5 e 30 a 60 kg ha-1
de K2O,
parcelando estas quantidades aos 20, 35 e 50 dias após a emergência das plantas nas
culturas de inverno e meia-estação. Quando o cultivo for realizado no verão (época de
temperaturas mais elevadas), parcelar as coberturas em duas aplicações, aos 20 e 40 dias
após a emergência das plantas. As mesmas quantidades de nutrientes em cobertura
indicadas para o feijão-vagem podem ser utilizadas para o feijão-fava; feijão-de-lima e
ervilha torta, com os devidos ajustes, de acordo com o ciclo e as produtividades esperadas
dessas espécies de hortaliças.
Figura 4. Plantas de feijão-vagem aos 20 dias após a emergência, período indicado para a
primeira cobertura com fertilizantes. Jarinu (SP), 2014. Foto: José Braga Semis.
9
Figura 5. Aspecto de lavoura de feijão-vagem, após a terceira cobertura com fertilizantes.
Jarinu (SP), 2014. Foto: José Braga Semis.
8. Adubação foliar
Efetuar uma pulverização para a cultura de verão e duas pulverizações para as
culturas de inverno e de meia-estação, com cloreto de cálcio a 0,2% (200 g em 100 L de
água), sulfato de magnésio heptaidratado a 0,2% (200 g em 100 L de água), molibdato de
sódio ou de amônio a 0,05% (50 g em 100 L de água) e ácido bórico a 0,1% (100 g em
100 L de água), antes da floração. Repetir este procedimento no período de formação das
vagens. No comércio existem produtos que contém tais nutrientes em formas compatíveis,
devendo ser observados os rótulos dos produtos.
9. Monitoramento nutricional - diagnose foliar
A amostragem deve ser realizada coletando-se folhas de plantas em talhões
10
homogêneos. Para o feijão-vagem, coletar a quarta folha a partir da ponta, no período entre
o florescimento e o início da formação das vagens, de 30 plantas. Para a ervilha torta,
coletar o folíolo recém-desenvolvido, no florescimento, de 50 plantas. A interpretação da
análise foliar do feijão-vagem e da ervilha torta encontra-se nas tabelas 2 e 3, a seguir.
Tabela 2. Teores adequados de macro e micronutrientes em folhas de feijão-vagem
N P K Ca Mg S
--------------------------------------------------g kg-1
-----------------------------------------------
40– 60 3 – 7 25 – 40 15 – 30 3 – 8 2 – 5
B Cu Fe Mn Mo Zn
-------------------------------------------------mg kg-1
----------------------------------------------
20 – 60 10 – 30 50 – 300 50 – 300 0,4 – 0,8 30 – 100
Tabela 3. Teores adequados de macro e micronutrientes em folhas de ervilha torta
N P K Ca Mg S
--------------------------------------------------g kg-1
-----------------------------------------------
40– 60 3 – 8 20 – 35 12 – 20 3 – 7 -
B Cu Fe Mn Mo Zn
-------------------------------------------------mg kg-1
----------------------------------------------
25 – 60 7 – 25 50 – 300 30 – 400 0,6 – 1,0 25 – 100
10. Produtividade
a) feijão-vagem trepador (cultivo de verão): 15 a 20 t ha-1
;
b) feijão-vagem trepador (cultivos de inverno e meia-estação): 20 a 25 t ha-1
;
c) feijão-vagem anão: 12 a 15 t ha-1
;
11
d) feijão-de-lima: 3 a 5 t ha-1
de vagens, correspondendo a 2,5 a 4 t ha-1
de grãos
verdes (imaturos);
e) feijão-fava: 17 t ha-1
de vagens e 6 t ha-1
de grãos verdes (imaturos);
f) ervilha torta: 9 a 13 t ha-1
de vagens.
Figura 6. Plantas de feijão-vagem mostrando boa produtividade e qualidade de vagens.
Jarinu (SP), 2014. Foto: José Braga Semis.
12
Figura 7. O produtor rural Divaldo Aparecido realizou as boas práticas agronômicas em sua
lavoura, garantindo uma produção sustentável de feijão-vagem. Jarinu (SP), 2014. Foto: José
Braga Semis.
Figura 8. Feijão-vagem pronto para comercialização, mostrando boa uniformidade e
sanidade. Campinas, 2015. Foto: Paulo Espíndola Trani.
13
11. Outras recomendações
a) no sistema orgânico de produção destas hortaliças, devem ser utilizadas fontes de
nutrientes parcialmente solúveis, tais como: torta de mamona, termofosfato e farinha de
ossos, além do sulfato de potássio de baixo índice salino;
b) diminuir em 2/3 a adubação de plantio se os feijões e a ervilha torta sucederem
outras culturas normalmente bem adubadas, como a do tomate e da batata, mantendo-se a
mesma adubação de cobertura;
c) o uso de inoculantes com bactérias nitrofixadoras reduz o consumo de fertilizantes
nitrogenados.
12. Bibliografia
ATHANAZIO, J.C. Adubação de Feijão-Vagem. In. NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DE
HORTALIÇAS, p.213-218. Anais... FERREIRA, M.E.; CASTELLANE, P.D.; CRUZ, M.C.P.
(Eds.). Piracicaba: POTAFÓS, 1993, 480p.
BARZAN, R.R.; FURLAN, F.F.; MARTINI, G.A.; SAMPAIO, M.D.L.Y.; FIRMANO, R.F.;
FREGONEZI, G.A.F.; TAKAHASHI, L.S.A. In: CONAFE-Congresso Nacional de Pesquisa de
Feijão, 11, 2014, Londrina. Extração de Nitrogênio do Feijão-Vagem de Crescimento
Determinado ‘Alessa’ na Safra da Seca. Disponível em:
www.conafe2014.com.br/_apps/trabalhos/154/154_2.rtf.
CAMARGO, A.M.M.M.P.; CAMARGO, F.P. Acomodação da Produção Olerícola no Brasil e
em São Paulo, 1990-2010: Análise Prospectiva e Tendências-2015. São Paulo: Instituto de
Economia Agrícola. 2011 (não publicado)
14
CAMARGO, L.S. As hortaliças e seu cultivo, 2.ed. Campinas: Fundação Cargill, 1984. 448p.
CARVALHO, M.G. Produção de feijão-fava em função de diferentes doses de adubação
orgânica e mineral. Dissertação. 2012. 60f. (Mestrado em Agronomia), Universidade Federal
do Piauí, Teresina, 2012.
PASSOS, F.A.; TRANI, P.E. Ervilha-de-vagem (ervilha torta) (Pisum sativum L.) In: FAHL,
J.I.; CAMARGO, M.B.P.; PIZZINATO, M.A.; BETTI, J.A.; MELO, A.M.T.; De MARIA,
I.C.;FURLANI, A.M.C. (Eds.). Instruções agrícolas para as principais culturas econômicas.
6.ed. Campinas: Instituto Agronômico. 1998. p.207-208. (Boletim 200)
PASSOS, F.A.; TRANI, P.E. Feijão-de-lima (Phaseolus lunatus L.) In: FAHL, J.I.; CAMARGO,
M.B.P.; PIZZINATO, M.A.; BETTI, J.A.; MELO, A.M.T.; De MARIA, I.C.; FURLANI, A.M.C.
(Eds.). Instruções agrícolas para as principais culturas econômicas. 6.ed. Campinas: Instituto
Agronômico. 1998. p.209. (Boletim 200)
PASSOS, F.A.; TRANI, P.E. Feijão-fava ou Fava-italiana (Vicia faba L.) In: FAHL, J.I.;
CAMARGO, M.B.P.; PIZZINATO, M.A.; BETTI, J.A.; MELO, A.M.T.; De MARIA, I.C.;
FURLANI, A.M.C. (Eds.). Instruções agrícolas para as principais culturas econômicas. 6.ed.
Campinas: Instituto Agronômico. 1998. p.210. (Boletim 200)
PASSOS, F.A.; TRANI, P.E. Feijão-vagem (Phaseolus vulgaris L.) In: FAHL, J.I.; CAMARGO,
M.B.P.; PIZZINATO, M.A.; BETTI, J.A.; MELO, A.M.T.; De MARIA, I.C.; FURLANI, A.M.C.
(Eds.). Instruções agrícolas para as principais culturas econômicas. 6.ed. Campinas: Instituto
Agronômico. 1998. p.211-212. (Boletim 200)
PEREIRA, J.E.; SEMIS, J.B. Levantamento Técnico da Cultura do Feijão-Vagem. CATI,
Casa da Agricultura de Itatiba e Casa da Agricultura de Jarinu. 2014, 3p. (não publicado)
15
SANTOS, M.S.A.; HAAG, H.P.; SARRUGE, J.R. Nutrição Mineral de Hortaliças: Absorção de
Macro e Micronutrientes pela Ervilha (Pisum sativum L.). Anais da E.S.A. Luiz de Queiróz,
Piracicaba, v.29, 1972, p.127-151.
TESTZLAF, R. Irrigação: métodos, sistemas e aplicações. Campinas, FEAGRI- Faculdade
de Engenharia Agrícola, UNICAMP, 2011. 203p.
TRANI, P.E.; PASSOS, F.A.; MELO A.M.T.; TIVELLI, S.W.; BOVI, O.A.; PIMENTEL, E.C.
Hortaliças e Plantas Medicinais: Manual Prático. 2.ed. rev. atual. Campinas: Instituto
Agronômico. 2010. 72p. (Série Tecnologia APTA, Boletim Técnico IAC, 199)
TRANI, P.E.; TRANI, A.L. Fertilizantes: cálculo de fórmulas comerciais. Campinas: Instituto
Agronômico, Série Tecnologia APTA, 2011. 29p. (Boletim Técnico IAC, 208)

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Cultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
Cultura do Feijão Caupi e Cultura do MilhoCultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
Cultura do Feijão Caupi e Cultura do MilhoÍtalo Arrais
 
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAMORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAGeagra UFG
 
Manejo Integrado de Doenças no Arroz
Manejo Integrado de Doenças no ArrozManejo Integrado de Doenças no Arroz
Manejo Integrado de Doenças no ArrozGeagra UFG
 
Princiapais doenças do algodoeiro
Princiapais doenças do algodoeiroPrinciapais doenças do algodoeiro
Princiapais doenças do algodoeiroDavid Rodrigues
 
NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DE SORGO E MILHETO.pptx
NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DE SORGO E MILHETO.pptxNUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DE SORGO E MILHETO.pptx
NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DE SORGO E MILHETO.pptxGeagra UFG
 
Grupo de Maturação e Posicionamento de Cultivares
Grupo de Maturação e Posicionamento de CultivaresGrupo de Maturação e Posicionamento de Cultivares
Grupo de Maturação e Posicionamento de CultivaresGeagra UFG
 
08.3 preparo periodico - arados de aivecas, subsolador e escarificador
08.3   preparo periodico - arados de aivecas, subsolador e escarificador08.3   preparo periodico - arados de aivecas, subsolador e escarificador
08.3 preparo periodico - arados de aivecas, subsolador e escarificadorRomulo Vinicius Tio Rominho
 
Manejo integrado de doenças da soja
Manejo integrado de doenças da sojaManejo integrado de doenças da soja
Manejo integrado de doenças da sojaSophie Gris
 
Manejo Integrado de Pragas no Arroz
Manejo Integrado de Pragas no ArrozManejo Integrado de Pragas no Arroz
Manejo Integrado de Pragas no ArrozGeagra UFG
 
Sistemas de irrigação
Sistemas de irrigaçãoSistemas de irrigação
Sistemas de irrigaçãoGETA - UFG
 
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de PlantasManejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de PlantasAgriculturaSustentavel
 
Ferramentas, Alfaias e Mecanização Agrícola 3º Nível- Curso Básico de Agro-Pe...
Ferramentas, Alfaias e Mecanização Agrícola 3º Nível- Curso Básico de Agro-Pe...Ferramentas, Alfaias e Mecanização Agrícola 3º Nível- Curso Básico de Agro-Pe...
Ferramentas, Alfaias e Mecanização Agrícola 3º Nível- Curso Básico de Agro-Pe...Epfr De Estaquinha
 
Fenologia e Fisiologia da soja
Fenologia e Fisiologia da sojaFenologia e Fisiologia da soja
Fenologia e Fisiologia da sojaGeagra UFG
 
Implantação da Cultura do Feijão
Implantação da Cultura do FeijãoImplantação da Cultura do Feijão
Implantação da Cultura do FeijãoKiller Max
 

La actualidad más candente (20)

Cultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
Cultura do Feijão Caupi e Cultura do MilhoCultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
Cultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho
 
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAMORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
 
Manejo Integrado de Doenças no Arroz
Manejo Integrado de Doenças no ArrozManejo Integrado de Doenças no Arroz
Manejo Integrado de Doenças no Arroz
 
Princiapais doenças do algodoeiro
Princiapais doenças do algodoeiroPrinciapais doenças do algodoeiro
Princiapais doenças do algodoeiro
 
NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DE SORGO E MILHETO.pptx
NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DE SORGO E MILHETO.pptxNUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DE SORGO E MILHETO.pptx
NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DE SORGO E MILHETO.pptx
 
Grupo de Maturação e Posicionamento de Cultivares
Grupo de Maturação e Posicionamento de CultivaresGrupo de Maturação e Posicionamento de Cultivares
Grupo de Maturação e Posicionamento de Cultivares
 
Hortaliças
HortaliçasHortaliças
Hortaliças
 
08.3 preparo periodico - arados de aivecas, subsolador e escarificador
08.3   preparo periodico - arados de aivecas, subsolador e escarificador08.3   preparo periodico - arados de aivecas, subsolador e escarificador
08.3 preparo periodico - arados de aivecas, subsolador e escarificador
 
Escarificadores
EscarificadoresEscarificadores
Escarificadores
 
Banana Doenças
Banana DoençasBanana Doenças
Banana Doenças
 
Manejo integrado de doenças da soja
Manejo integrado de doenças da sojaManejo integrado de doenças da soja
Manejo integrado de doenças da soja
 
Manejo Integrado de Pragas no Arroz
Manejo Integrado de Pragas no ArrozManejo Integrado de Pragas no Arroz
Manejo Integrado de Pragas no Arroz
 
Sistemas de irrigação
Sistemas de irrigaçãoSistemas de irrigação
Sistemas de irrigação
 
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de PlantasManejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
 
Podridões de órgãos de reserva
Podridões de órgãos de reservaPodridões de órgãos de reserva
Podridões de órgãos de reserva
 
Manejo de plantas daninhas
Manejo de plantas daninhasManejo de plantas daninhas
Manejo de plantas daninhas
 
Classificação de doenças de McNew
Classificação de doenças de McNewClassificação de doenças de McNew
Classificação de doenças de McNew
 
Ferramentas, Alfaias e Mecanização Agrícola 3º Nível- Curso Básico de Agro-Pe...
Ferramentas, Alfaias e Mecanização Agrícola 3º Nível- Curso Básico de Agro-Pe...Ferramentas, Alfaias e Mecanização Agrícola 3º Nível- Curso Básico de Agro-Pe...
Ferramentas, Alfaias e Mecanização Agrícola 3º Nível- Curso Básico de Agro-Pe...
 
Fenologia e Fisiologia da soja
Fenologia e Fisiologia da sojaFenologia e Fisiologia da soja
Fenologia e Fisiologia da soja
 
Implantação da Cultura do Feijão
Implantação da Cultura do FeijãoImplantação da Cultura do Feijão
Implantação da Cultura do Feijão
 

Destacado

Calagem e Adubação do Pepino
Calagem e Adubação do PepinoCalagem e Adubação do Pepino
Calagem e Adubação do PepinoRural Pecuária
 
Pragas e Doenças do Feijoeiro
Pragas e Doenças do FeijoeiroPragas e Doenças do Feijoeiro
Pragas e Doenças do FeijoeiroKiller Max
 
Album: Seminario Preparatório para Festa das Sementes
Album: Seminario Preparatório para Festa das SementesAlbum: Seminario Preparatório para Festa das Sementes
Album: Seminario Preparatório para Festa das SementesWendell Oliveira
 
Novas cultivares de quiabo para agricultura familiar
Novas cultivares de quiabo para agricultura familiarNovas cultivares de quiabo para agricultura familiar
Novas cultivares de quiabo para agricultura familiarRural Pecuária
 
Germinação de Pitaia estudo fenológico da cultura custo de produção da instal...
Germinação de Pitaia estudo fenológico da cultura custo de produção da instal...Germinação de Pitaia estudo fenológico da cultura custo de produção da instal...
Germinação de Pitaia estudo fenológico da cultura custo de produção da instal...Virna Braga Marques
 
Calagem e adubação para abobrinha italiana, moranga e outras abóboras
Calagem e adubação para abobrinha italiana, moranga e outras abóborasCalagem e adubação para abobrinha italiana, moranga e outras abóboras
Calagem e adubação para abobrinha italiana, moranga e outras abóborasRural Pecuária
 
Manual de adubacao_2004_versao_internet
Manual de adubacao_2004_versao_internetManual de adubacao_2004_versao_internet
Manual de adubacao_2004_versao_internetRogger Wins
 
Aplicações Foliares - Nutrição e Fitormônios
Aplicações Foliares - Nutrição e FitormôniosAplicações Foliares - Nutrição e Fitormônios
Aplicações Foliares - Nutrição e FitormôniosGeagra UFG
 
Adubação Foliar - Nutrição/Fitormônios
Adubação Foliar - Nutrição/Fitormônios Adubação Foliar - Nutrição/Fitormônios
Adubação Foliar - Nutrição/Fitormônios Geagra UFG
 
Lição 13 - Os últimos dias serão tempos trabalhosos e de apostasia
Lição 13 - Os últimos dias serão tempos trabalhosos e de apostasiaLição 13 - Os últimos dias serão tempos trabalhosos e de apostasia
Lição 13 - Os últimos dias serão tempos trabalhosos e de apostasiaÉder Tomé
 
Morfologia e Fenologia do Feijão
Morfologia e Fenologia do FeijãoMorfologia e Fenologia do Feijão
Morfologia e Fenologia do FeijãoKiller Max
 
Avaliação da eficiência de irrigação por sulcos para produção da cultura de t...
Avaliação da eficiência de irrigação por sulcos para produção da cultura de t...Avaliação da eficiência de irrigação por sulcos para produção da cultura de t...
Avaliação da eficiência de irrigação por sulcos para produção da cultura de t...ISPG-CHOKWE CRTT
 
Lição 13 os últimos dias serão tempos trabalhosos e de apostasia
Lição 13 os últimos dias serão tempos trabalhosos e de apostasiaLição 13 os últimos dias serão tempos trabalhosos e de apostasia
Lição 13 os últimos dias serão tempos trabalhosos e de apostasiaÉder Tomé
 
Apresentação defesa de dissertação
Apresentação defesa de dissertaçãoApresentação defesa de dissertação
Apresentação defesa de dissertaçãoLuciana Viter
 
Normas abnt - Referências. figuras, sumário
Normas abnt - Referências. figuras, sumárioNormas abnt - Referências. figuras, sumário
Normas abnt - Referências. figuras, sumárioMike Barria
 

Destacado (18)

Calagem e Adubação do Pepino
Calagem e Adubação do PepinoCalagem e Adubação do Pepino
Calagem e Adubação do Pepino
 
Pragas e Doenças do Feijoeiro
Pragas e Doenças do FeijoeiroPragas e Doenças do Feijoeiro
Pragas e Doenças do Feijoeiro
 
Album: Seminario Preparatório para Festa das Sementes
Album: Seminario Preparatório para Festa das SementesAlbum: Seminario Preparatório para Festa das Sementes
Album: Seminario Preparatório para Festa das Sementes
 
Piataya fotos
Piataya  fotosPiataya  fotos
Piataya fotos
 
Novas cultivares de quiabo para agricultura familiar
Novas cultivares de quiabo para agricultura familiarNovas cultivares de quiabo para agricultura familiar
Novas cultivares de quiabo para agricultura familiar
 
Germinação de Pitaia estudo fenológico da cultura custo de produção da instal...
Germinação de Pitaia estudo fenológico da cultura custo de produção da instal...Germinação de Pitaia estudo fenológico da cultura custo de produção da instal...
Germinação de Pitaia estudo fenológico da cultura custo de produção da instal...
 
Calagem e adubação para abobrinha italiana, moranga e outras abóboras
Calagem e adubação para abobrinha italiana, moranga e outras abóborasCalagem e adubação para abobrinha italiana, moranga e outras abóboras
Calagem e adubação para abobrinha italiana, moranga e outras abóboras
 
Manual de adubacao_2004_versao_internet
Manual de adubacao_2004_versao_internetManual de adubacao_2004_versao_internet
Manual de adubacao_2004_versao_internet
 
Aplicações Foliares - Nutrição e Fitormônios
Aplicações Foliares - Nutrição e FitormôniosAplicações Foliares - Nutrição e Fitormônios
Aplicações Foliares - Nutrição e Fitormônios
 
Manual de Instruções PST3 Tatu
Manual de Instruções PST3 TatuManual de Instruções PST3 Tatu
Manual de Instruções PST3 Tatu
 
Quiabo
QuiaboQuiabo
Quiabo
 
Adubação Foliar - Nutrição/Fitormônios
Adubação Foliar - Nutrição/Fitormônios Adubação Foliar - Nutrição/Fitormônios
Adubação Foliar - Nutrição/Fitormônios
 
Lição 13 - Os últimos dias serão tempos trabalhosos e de apostasia
Lição 13 - Os últimos dias serão tempos trabalhosos e de apostasiaLição 13 - Os últimos dias serão tempos trabalhosos e de apostasia
Lição 13 - Os últimos dias serão tempos trabalhosos e de apostasia
 
Morfologia e Fenologia do Feijão
Morfologia e Fenologia do FeijãoMorfologia e Fenologia do Feijão
Morfologia e Fenologia do Feijão
 
Avaliação da eficiência de irrigação por sulcos para produção da cultura de t...
Avaliação da eficiência de irrigação por sulcos para produção da cultura de t...Avaliação da eficiência de irrigação por sulcos para produção da cultura de t...
Avaliação da eficiência de irrigação por sulcos para produção da cultura de t...
 
Lição 13 os últimos dias serão tempos trabalhosos e de apostasia
Lição 13 os últimos dias serão tempos trabalhosos e de apostasiaLição 13 os últimos dias serão tempos trabalhosos e de apostasia
Lição 13 os últimos dias serão tempos trabalhosos e de apostasia
 
Apresentação defesa de dissertação
Apresentação defesa de dissertaçãoApresentação defesa de dissertação
Apresentação defesa de dissertação
 
Normas abnt - Referências. figuras, sumário
Normas abnt - Referências. figuras, sumárioNormas abnt - Referências. figuras, sumário
Normas abnt - Referências. figuras, sumário
 

Similar a Calagem e adubação do feijão-vagem, feijão-fava (ou fava-italiana), feijão-de-lima e ervilha torta (ou ervilha-de-vagem)

Viabilidade do cultivo de tomate
Viabilidade do cultivo de tomateViabilidade do cultivo de tomate
Viabilidade do cultivo de tomateRodrigo Caetano
 
Artigo alface 04.11 completo
Artigo alface 04.11 completoArtigo alface 04.11 completo
Artigo alface 04.11 completoEuvaldo Junior
 
Uso da água no enraizamento de estacas de Amoreira
Uso da água no enraizamento de estacas de Amoreira Uso da água no enraizamento de estacas de Amoreira
Uso da água no enraizamento de estacas de Amoreira Rural Pecuária
 
Relatório Técnico Projeto Soja Brasil 2014/2015
Relatório Técnico Projeto Soja Brasil 2014/2015Relatório Técnico Projeto Soja Brasil 2014/2015
Relatório Técnico Projeto Soja Brasil 2014/2015Portal Canal Rural
 
Fertirrega 2004 c indice 1
Fertirrega 2004 c indice 1Fertirrega 2004 c indice 1
Fertirrega 2004 c indice 1Armindo Rosa
 
Relatório Técnico - Projeto Soja Brasil 2015/2016
Relatório Técnico - Projeto Soja Brasil 2015/2016Relatório Técnico - Projeto Soja Brasil 2015/2016
Relatório Técnico - Projeto Soja Brasil 2015/2016Rikardy Tooge
 
AULA 1 Produção de mudas.ppt
AULA 1 Produção de mudas.pptAULA 1 Produção de mudas.ppt
AULA 1 Produção de mudas.pptUFV
 
Boletim técnico do IAC: Calagem e adubação do tomate de mesa
Boletim técnico do IAC: Calagem e adubação do tomate de mesa Boletim técnico do IAC: Calagem e adubação do tomate de mesa
Boletim técnico do IAC: Calagem e adubação do tomate de mesa Rural Pecuária
 
Plano para recuperação de drenados
Plano para recuperação de drenadosPlano para recuperação de drenados
Plano para recuperação de drenadosArmindo Rosa
 
Cultivo do maracujá: Aspectos a serem observados antes da implantação da cultura
Cultivo do maracujá: Aspectos a serem observados antes da implantação da culturaCultivo do maracujá: Aspectos a serem observados antes da implantação da cultura
Cultivo do maracujá: Aspectos a serem observados antes da implantação da culturaRural Pecuária
 
Gotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagens
Gotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagensGotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagens
Gotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagensRevista Cafeicultura
 
Apostila minhocario campeiro como fazer
Apostila minhocario campeiro como fazerApostila minhocario campeiro como fazer
Apostila minhocario campeiro como fazerAlexandre Panerai
 
Plantas de cobertura e calagem na implantação do sistema plantio direto
Plantas de cobertura e calagem na implantação do sistema plantio diretoPlantas de cobertura e calagem na implantação do sistema plantio direto
Plantas de cobertura e calagem na implantação do sistema plantio diretoLuciana Ramos
 
Fenações e silagens de materiais.pdf
Fenações e silagens de materiais.pdfFenações e silagens de materiais.pdf
Fenações e silagens de materiais.pdfLeonardo Brito
 
Cultivo de alface pronto
Cultivo de alface prontoCultivo de alface pronto
Cultivo de alface prontoTayza Taveira
 

Similar a Calagem e adubação do feijão-vagem, feijão-fava (ou fava-italiana), feijão-de-lima e ervilha torta (ou ervilha-de-vagem) (20)

Viabilidade do cultivo de tomate
Viabilidade do cultivo de tomateViabilidade do cultivo de tomate
Viabilidade do cultivo de tomate
 
Artigo alface 04.11 completo
Artigo alface 04.11 completoArtigo alface 04.11 completo
Artigo alface 04.11 completo
 
Uso da água no enraizamento de estacas de Amoreira
Uso da água no enraizamento de estacas de Amoreira Uso da água no enraizamento de estacas de Amoreira
Uso da água no enraizamento de estacas de Amoreira
 
Métodos de fertirrigação
Métodos de fertirrigaçãoMétodos de fertirrigação
Métodos de fertirrigação
 
III conservacao
III conservacaoIII conservacao
III conservacao
 
Relatório Técnico Projeto Soja Brasil 2014/2015
Relatório Técnico Projeto Soja Brasil 2014/2015Relatório Técnico Projeto Soja Brasil 2014/2015
Relatório Técnico Projeto Soja Brasil 2014/2015
 
Fertirrega 2004 c indice 1
Fertirrega 2004 c indice 1Fertirrega 2004 c indice 1
Fertirrega 2004 c indice 1
 
Relatório Técnico - Projeto Soja Brasil 2015/2016
Relatório Técnico - Projeto Soja Brasil 2015/2016Relatório Técnico - Projeto Soja Brasil 2015/2016
Relatório Técnico - Projeto Soja Brasil 2015/2016
 
AULA 1 Produção de mudas.ppt
AULA 1 Produção de mudas.pptAULA 1 Produção de mudas.ppt
AULA 1 Produção de mudas.ppt
 
Boletim técnico do IAC: Calagem e adubação do tomate de mesa
Boletim técnico do IAC: Calagem e adubação do tomate de mesa Boletim técnico do IAC: Calagem e adubação do tomate de mesa
Boletim técnico do IAC: Calagem e adubação do tomate de mesa
 
36 tomate orgânico
36 tomate orgânico36 tomate orgânico
36 tomate orgânico
 
Plano para recuperação de drenados
Plano para recuperação de drenadosPlano para recuperação de drenados
Plano para recuperação de drenados
 
Cultivo do maracujá: Aspectos a serem observados antes da implantação da cultura
Cultivo do maracujá: Aspectos a serem observados antes da implantação da culturaCultivo do maracujá: Aspectos a serem observados antes da implantação da cultura
Cultivo do maracujá: Aspectos a serem observados antes da implantação da cultura
 
Senar go ppv_cultprodgraos_mod1
Senar go ppv_cultprodgraos_mod1Senar go ppv_cultprodgraos_mod1
Senar go ppv_cultprodgraos_mod1
 
Gotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagens
Gotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagensGotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagens
Gotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagens
 
Como fazer uma horta
Como fazer uma hortaComo fazer uma horta
Como fazer uma horta
 
Apostila minhocario campeiro como fazer
Apostila minhocario campeiro como fazerApostila minhocario campeiro como fazer
Apostila minhocario campeiro como fazer
 
Plantas de cobertura e calagem na implantação do sistema plantio direto
Plantas de cobertura e calagem na implantação do sistema plantio diretoPlantas de cobertura e calagem na implantação do sistema plantio direto
Plantas de cobertura e calagem na implantação do sistema plantio direto
 
Fenações e silagens de materiais.pdf
Fenações e silagens de materiais.pdfFenações e silagens de materiais.pdf
Fenações e silagens de materiais.pdf
 
Cultivo de alface pronto
Cultivo de alface prontoCultivo de alface pronto
Cultivo de alface pronto
 

Más de Rural Pecuária

Pecuária leiteira de precisão: uso de sensores para monitoramento e detecção ...
Pecuária leiteira de precisão: uso de sensores para monitoramento e detecção ...Pecuária leiteira de precisão: uso de sensores para monitoramento e detecção ...
Pecuária leiteira de precisão: uso de sensores para monitoramento e detecção ...Rural Pecuária
 
50 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN).
50 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN).50 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN).
50 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN).Rural Pecuária
 
Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...
Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...
Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...Rural Pecuária
 
Staphylococcus coagulase-negativos no leite de vacas com mastite tratadas com...
Staphylococcus coagulase-negativos no leite de vacas com mastite tratadas com...Staphylococcus coagulase-negativos no leite de vacas com mastite tratadas com...
Staphylococcus coagulase-negativos no leite de vacas com mastite tratadas com...Rural Pecuária
 
Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animalTecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animalRural Pecuária
 
BRS Capiaçu: cultivar de capim-elefante de alto rendimento para produção de s...
BRS Capiaçu: cultivar de capim-elefante de alto rendimento para produção de s...BRS Capiaçu: cultivar de capim-elefante de alto rendimento para produção de s...
BRS Capiaçu: cultivar de capim-elefante de alto rendimento para produção de s...Rural Pecuária
 
Reaproveitamento de água residuária em sistemas de produção de leite em confi...
Reaproveitamento de água residuária em sistemas de produção de leite em confi...Reaproveitamento de água residuária em sistemas de produção de leite em confi...
Reaproveitamento de água residuária em sistemas de produção de leite em confi...Rural Pecuária
 
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtor
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtorBoas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtor
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtorRural Pecuária
 
Catálogo de forrageiras recomendadas pela Embrapa
Catálogo de forrageiras recomendadas pela EmbrapaCatálogo de forrageiras recomendadas pela Embrapa
Catálogo de forrageiras recomendadas pela EmbrapaRural Pecuária
 
Dez dicas para produção de milho
Dez dicas para produção de milhoDez dicas para produção de milho
Dez dicas para produção de milhoRural Pecuária
 
Criação de Bezerras Leiteiras
Criação de Bezerras LeiteirasCriação de Bezerras Leiteiras
Criação de Bezerras LeiteirasRural Pecuária
 
Como produzir-Goiaba Orgânica
Como produzir-Goiaba Orgânica Como produzir-Goiaba Orgânica
Como produzir-Goiaba Orgânica Rural Pecuária
 
Principais cogumelos comestíveis cultivados e nativos do estado de são paulo ...
Principais cogumelos comestíveis cultivados e nativos do estado de são paulo ...Principais cogumelos comestíveis cultivados e nativos do estado de são paulo ...
Principais cogumelos comestíveis cultivados e nativos do estado de são paulo ...Rural Pecuária
 
Potencial de cultivo da planta alimentícia não convencional “major gomes” ap...
Potencial de cultivo da planta alimentícia não convencional “major gomes”  ap...Potencial de cultivo da planta alimentícia não convencional “major gomes”  ap...
Potencial de cultivo da planta alimentícia não convencional “major gomes” ap...Rural Pecuária
 
Horticultura de baixo carbono e segurança hídrica no cultivo de bananeira agr...
Horticultura de baixo carbono e segurança hídrica no cultivo de bananeira agr...Horticultura de baixo carbono e segurança hídrica no cultivo de bananeira agr...
Horticultura de baixo carbono e segurança hídrica no cultivo de bananeira agr...Rural Pecuária
 
Silício auxilia as plantas na defesa contra os estresses ambientais aprovado
Silício auxilia as plantas na defesa contra os estresses ambientais  aprovadoSilício auxilia as plantas na defesa contra os estresses ambientais  aprovado
Silício auxilia as plantas na defesa contra os estresses ambientais aprovadoRural Pecuária
 
Manual Técnico de Ranicultura está disponível
Manual Técnico de Ranicultura está disponívelManual Técnico de Ranicultura está disponível
Manual Técnico de Ranicultura está disponívelRural Pecuária
 
Infiltração em viveiros escavados destinados à criação de peixes
Infiltração em viveiros escavados destinados à criação de peixesInfiltração em viveiros escavados destinados à criação de peixes
Infiltração em viveiros escavados destinados à criação de peixesRural Pecuária
 
A importância da longevidade das vacas de corte
A importância da longevidade das vacas de corteA importância da longevidade das vacas de corte
A importância da longevidade das vacas de corteRural Pecuária
 
EFEITO DO ESTANDE DE PLANTAS NA EXPRESSÃO DA VIROSE EM AMENDOIM NO ESTADO DE ...
EFEITO DO ESTANDE DE PLANTAS NA EXPRESSÃO DA VIROSE EM AMENDOIM NO ESTADO DE ...EFEITO DO ESTANDE DE PLANTAS NA EXPRESSÃO DA VIROSE EM AMENDOIM NO ESTADO DE ...
EFEITO DO ESTANDE DE PLANTAS NA EXPRESSÃO DA VIROSE EM AMENDOIM NO ESTADO DE ...Rural Pecuária
 

Más de Rural Pecuária (20)

Pecuária leiteira de precisão: uso de sensores para monitoramento e detecção ...
Pecuária leiteira de precisão: uso de sensores para monitoramento e detecção ...Pecuária leiteira de precisão: uso de sensores para monitoramento e detecção ...
Pecuária leiteira de precisão: uso de sensores para monitoramento e detecção ...
 
50 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN).
50 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN).50 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN).
50 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN).
 
Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...
Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...
Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...
 
Staphylococcus coagulase-negativos no leite de vacas com mastite tratadas com...
Staphylococcus coagulase-negativos no leite de vacas com mastite tratadas com...Staphylococcus coagulase-negativos no leite de vacas com mastite tratadas com...
Staphylococcus coagulase-negativos no leite de vacas com mastite tratadas com...
 
Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animalTecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
 
BRS Capiaçu: cultivar de capim-elefante de alto rendimento para produção de s...
BRS Capiaçu: cultivar de capim-elefante de alto rendimento para produção de s...BRS Capiaçu: cultivar de capim-elefante de alto rendimento para produção de s...
BRS Capiaçu: cultivar de capim-elefante de alto rendimento para produção de s...
 
Reaproveitamento de água residuária em sistemas de produção de leite em confi...
Reaproveitamento de água residuária em sistemas de produção de leite em confi...Reaproveitamento de água residuária em sistemas de produção de leite em confi...
Reaproveitamento de água residuária em sistemas de produção de leite em confi...
 
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtor
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtorBoas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtor
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtor
 
Catálogo de forrageiras recomendadas pela Embrapa
Catálogo de forrageiras recomendadas pela EmbrapaCatálogo de forrageiras recomendadas pela Embrapa
Catálogo de forrageiras recomendadas pela Embrapa
 
Dez dicas para produção de milho
Dez dicas para produção de milhoDez dicas para produção de milho
Dez dicas para produção de milho
 
Criação de Bezerras Leiteiras
Criação de Bezerras LeiteirasCriação de Bezerras Leiteiras
Criação de Bezerras Leiteiras
 
Como produzir-Goiaba Orgânica
Como produzir-Goiaba Orgânica Como produzir-Goiaba Orgânica
Como produzir-Goiaba Orgânica
 
Principais cogumelos comestíveis cultivados e nativos do estado de são paulo ...
Principais cogumelos comestíveis cultivados e nativos do estado de são paulo ...Principais cogumelos comestíveis cultivados e nativos do estado de são paulo ...
Principais cogumelos comestíveis cultivados e nativos do estado de são paulo ...
 
Potencial de cultivo da planta alimentícia não convencional “major gomes” ap...
Potencial de cultivo da planta alimentícia não convencional “major gomes”  ap...Potencial de cultivo da planta alimentícia não convencional “major gomes”  ap...
Potencial de cultivo da planta alimentícia não convencional “major gomes” ap...
 
Horticultura de baixo carbono e segurança hídrica no cultivo de bananeira agr...
Horticultura de baixo carbono e segurança hídrica no cultivo de bananeira agr...Horticultura de baixo carbono e segurança hídrica no cultivo de bananeira agr...
Horticultura de baixo carbono e segurança hídrica no cultivo de bananeira agr...
 
Silício auxilia as plantas na defesa contra os estresses ambientais aprovado
Silício auxilia as plantas na defesa contra os estresses ambientais  aprovadoSilício auxilia as plantas na defesa contra os estresses ambientais  aprovado
Silício auxilia as plantas na defesa contra os estresses ambientais aprovado
 
Manual Técnico de Ranicultura está disponível
Manual Técnico de Ranicultura está disponívelManual Técnico de Ranicultura está disponível
Manual Técnico de Ranicultura está disponível
 
Infiltração em viveiros escavados destinados à criação de peixes
Infiltração em viveiros escavados destinados à criação de peixesInfiltração em viveiros escavados destinados à criação de peixes
Infiltração em viveiros escavados destinados à criação de peixes
 
A importância da longevidade das vacas de corte
A importância da longevidade das vacas de corteA importância da longevidade das vacas de corte
A importância da longevidade das vacas de corte
 
EFEITO DO ESTANDE DE PLANTAS NA EXPRESSÃO DA VIROSE EM AMENDOIM NO ESTADO DE ...
EFEITO DO ESTANDE DE PLANTAS NA EXPRESSÃO DA VIROSE EM AMENDOIM NO ESTADO DE ...EFEITO DO ESTANDE DE PLANTAS NA EXPRESSÃO DA VIROSE EM AMENDOIM NO ESTADO DE ...
EFEITO DO ESTANDE DE PLANTAS NA EXPRESSÃO DA VIROSE EM AMENDOIM NO ESTADO DE ...
 

Calagem e adubação do feijão-vagem, feijão-fava (ou fava-italiana), feijão-de-lima e ervilha torta (ou ervilha-de-vagem)

  • 1. 1 Calagem e adubação do feijão-vagem, feijão-fava (ou fava-italiana), feijão-de-lima e ervilha torta (ou ervilha-de-vagem)* Paulo Espíndola Trani ( 1 ) Francisco Antonio Passos ( 1 ) José Eduardo Pereira ( 2 ) José Braga Semis ( 3 ) ( 1 ) Instituto Agronômico, Centro de Horticultura, Campinas (SP). petrani@iac.sp.gov.br ( 2 ) CATI – Casa da Agricultura de Itatiba (SP). ( 3 ) CATI – Casa da Agricultura de Jarinu (SP). * Campinas (SP), junho de 2015 INTRODUÇÃO Os feijões e as ervilhas são plantas herbáceas, pertencentes à família Fabaceae. O feijão-vagem (Phaseolus vulgaris), a espécie mais importante deste grupo de hortaliças, é uma forma diferenciada do feijoeiro comum, tendo como parte consumida, as vagens verdes de textura macia, sem fibra, com comprimento entre 15 e 18 cm. A porção terminal da haste define os dois hábitos de crescimento desta espécie de hortaliça: o primeiro é denominado determinado, anão, rasteiro ou arbustivo, cujas plantas atingem cerca de 50 cm de altura e tem seu florescimento e produção de vagens concentradas em um curto período de tempo. O segundo, de crescimento indeterminado, é o feijão-vagem trepador, que requer tutoramento de suas hastes e atinge cerca de 2,5 m de altura. Produz vagens por período mais prolongado e apresenta maior produtividade em relação ao feijão-vagem anão. O feijão-fava (ou fava-italiana) (Vicia faba), o feijão-de-lima (Phaseolus lunatus) e a ervilha torta (ou ervilha-de-vagem) (Pisum sativum) recebem adubação similar ao feijão-vagem. As quantidades recomendadas e a frequência de aplicação dos nutrientes variam conforme os resultados de análise química e granulométrica do solo, análise foliar, adubação anterior, exigência nutricional da cultivar, densidade populacional, clima da região, época de plantio, período de colheita e produtividade esperada.
  • 2. 2 1. Espaçamentos a) 1,0 a 1,1 m x 0,5 a 0,7 m para feijão-vagem trepador e 0,5 x 0,2 m para as cultivares anãs; b) 1,0 x 0,5 m para feijão-fava (ou fava-italiana, ou feijão corado); c) 1,0 x 0,5 m para feijão-de-lima trepador e 0,5 x 0,5 m para as cultivares anãs; d) 1,0 x 0,2 m para ervilha torta (ervilha-de-vagem). 2. Ciclo a) feijão-vagem trepador, cultivo de verão: ciclo de 60 a 100 dias, início das colheitas aos 40 a 70 dias após a emergência das plantas, com duração de 20 a 30 dias; b) feijão-vagem trepador, cultivo de inverno: ciclo de 80 a 140 dias, início das colheitas aos 50 a 90 dias, com duração de 30 a 50 dias; c) feijão-vagem trepador, cultivo de meia-estação: ciclo de 75 a 105 dias, início das colheitas aos 50 a 70 dias com duração de 25 a 35 dias; d) feijão-vagem anão: ciclo de 50 a 60 dias e uma única colheita, adequando-se à colheita mecânica; e) feijão-de-lima trepador: ciclo de 105 a 120 dias e início das colheitas aos 75 a 90 dias; f) feijão-de-lima anão: ciclo de 95 a 105 dias e início das colheitas aos 65 a 75 dias; g) feijão-fava: ciclo de 150 dias e início das colheitas aos 120 dias; h) ervilha torta: ciclo de 80 a 85 dias, início das colheitas aos 65 a 70 dias e duração de 15 dias.
  • 3. 3 3. Irrigação Com relação à irrigação das culturas em geral, deve-se levar em consideração os seguintes fatores: período de cultivo no ano, ciclo da cultura, tipo de solo, declividade do terreno, capacidade de drenagem e/ou retenção de água e insolação diária. Normalmente, o produtor rural se baseia nas condições de temperatura e de precipitação, bem como, nas condições do seu solo para essa prática agronômica. O feijão-vagem exige de 200 a 300 mm de água durante o ciclo. É muito crítico o período entre a semeadura e a floração plena, exigindo 110 a 180 mm de água. Normalmente, a reposição da água evapotranspirada para o feijão-vagem, demais feijões e ervilha torta nas regiões produtoras é feita a cada 2 a 3 dias, com maior frequência de aplicação no cultivo de verão, onde ocorrem temperaturas mais elevadas. Recomenda-se a utilização de equipamentos para monitorar a umidade do solo, como os tensiômetros, de fácil aquisição e uso. Os sistemas de irrigação que podem ser utilizados nos cultivos de hortaliças em geral, inclusive os feijões e a ervilha-de-vagem são: a) irrigação por sulcos: é o sistema de irrigação por superfície que aplica a água para as plantas através de pequenos canais ou sulcos paralelos às linhas de plantio, por onde se desloca ao longo do declive. A água se infiltra no fundo e nas laterais do sulco, movimentando-se vertical e horizontalmente no perfil do solo, proporcionando assim, a umidade necessária para o desenvolvimento das plantas. Entre os benefícios ou vantagens da irrigação por sulcos menciona-se que a operação do mesmo é realizada sem gasto de energia durante o processo de irrigação. Este sistema de irrigação não é afetado pela qualidade física e biológica da água e também pode ser operado na presença de vento, que afetaria o sistema de aspersão, por exemplo. Uma limitação da irrigação por sulcos consiste na dificuldade do tráfego de equipamentos e tratores sobre os mesmos. Pode ainda ocorrer dificuldades na automatização desse sistema, principalmente com relação à aplicação da mesma vazão de água em cada sulco. O alto custo inicial de implantação do sistema quanto
  • 4. 4 à construção dos sulcos e ao uso mais intensivo de mão de obra necessário ao manejo da irrigação constituem-se também em limitações desse sistema de irrigação por superfície. b) aspersão tradicional: é o principal sistema de irrigação empregado na cultura do feijão-vagem em Itatiba e Jarinu, principais municípios produtores do Estado de São Paulo (Figura 1). A aspersão é o método de irrigação que aplica água simulando a chuva, ou seja, a água é aplicada sobre as plantas e a superfície do solo na forma de gotas. As principais vantagens são a durabilidade do equipamento (normalmente canos de PVC) e a facilidade de deslocamento e instalação em outros locais da propriedade. Como limitação, o sistema de aspersão favorece a incidência de algumas doenças da parte aérea e pode, inclusive, levar a perdas de água por evaporação, principalmente em dias quentes e pela ação do vento. Figura 1. Sistema de irrigação com uso de aspersores em lavoura adulta de feijão-vagem. Jarinu (SP), 2014. Foto: José Braga Semis.
  • 5. 5 c) gotejamento: este sistema se caracteriza por aplicar pequenos volumes de água, na forma de gotas, com alta frequência, em regiões próximas às raízes das plantas, molhando uma fração da superfície do solo, reduzindo as perdas e apresentando altos valores de eficiência de aplicação de água, quando comparado aos sistemas de aspersão e sulcos. Uma limitação do gotejamento é o tratamento inadequado da água de irrigação, que pode causar problemas de obstrução dos emissores e outras consequências operacionais, como o aumento do tempo para limpeza do equipamento e para substituição dos gotejadores, ocasionando maiores custos de manutenção e de operação da irrigação. Outra limitação é a menor durabilidade dos equipamentos de gotejo em relação ao sistema de aspersão. d) microaspersão: o sistema de irrigação por microaspersão apresenta os mesmos componentes do gotejamento, com exceção dos emissores utilizados. Os microaspersores apresentam vazões superiores aos gotejadores e molham áreas maiores do solo na forma circular. Uma das vantagens da microaspersão é a facilidade de distribuição da água na superfície do solo. Comparado ao sistema de gotejamento oferece menos riscos de entupimento. Normalmente, exige mínima filtração e menos manutenção que os outros sistemas. Como limitação da microaspersão cita-se a possibilidade da incidência de doenças da parte aérea, pois permite o molhamento de parte do caule da planta, e mesmo das folhas. Este sistema pode também ser vulnerável a ventos fortes e altas taxas de evaporação. 4. Calagem Aplicar o calcário com antecedência de 30 a 90 dias, conforme o PRNT (Poder Relativo de Neutralização Total), antes da semeadura, visando elevar a saturação por bases a 80% e o teor de magnésio a um mínimo de 9 mmolc dm-3 . Incorporar o corretivo de acidez desde a superfície do solo até 30 cm de profundidade.
  • 6. 6 5. Adubação orgânica Entre 30 e 40 dias antes do plantio, incorporar ao solo de 10 a 20 t ha-1 de esterco bovino bem curtido ou composto orgânico (Figura 2), ou 1/4 a 1/5 dessas quantidades de esterco de frango, galinha, suínos, ovinos, caprinos, equinos, ou ainda 1/10 dessas quantidades de torta de mamona pré-fermentada. No cálculo da quantidade do fertilizante orgânico a ser aplicado, deve ser levado em consideração a sua concentração em nitrogênio e o aspecto econômico. Figura 2. À esquerda, produção de composto orgânico no campo. Saltinho (SP), 2000. À direita, húmus embalado pronto para a aplicação. Santa Cruz do Rio Pardo (SP), 2002. Fotos: Jairo Hanasiro e Reginaldo B. Bassetto, respectivamente. 6. Adubação mineral de plantio Aplicar nos sulcos de plantio, de 7 a 10 dias antes da semeadura, conforme a análise do solo, as quantidades de nutrientes apresentadas na tabela 1.
  • 7. 7 Tabela 1. Adubação mineral de plantio para feijão-vagem, feijão-fava, feijão-de-lima e ervilha torta, conforme a análise do solo Nitrogênio P (resina), mg dm-3 K+ trocável, mmolc dm -3 0-25 26-60 61-120 >120 0-1,5 1,6-3,0 3,1-6,0 >6,0 N, kg ha-1 ------------ P2O5, kg ha-1 ---------- ----------- K2O, kg ha-1 ------------ 20 a 40 320 240 120 80 120 90 60 40 B, mg dm-3 Cu, mg dm-3 Zn, mg dm -3 0-0,30 0,31-0,60 >0,60 0-0,2 0,3-0,8 >0,8 0-0,5 0,6-1,2 >1,2 ------- B, kg ha-1 -------- ------- Cu, kg ha-1 -------- -------- Zn, kg ha-1 -------- 1,0 0,5 0 2 1 0 3 1,5 0,5 Aplicar 20 a 30 kg ha-1 de S junto com o NPK de plantio e, em solos deficientes, 1 a 2 kg ha-1 de Mn. Figura 3. Aspecto de plantas jovens de feijão-vagem, mostrando bom desenvolvimento em local que recebeu adequada adubação de plantio, conforme a análise do solo. Jarinu (SP), 2014. Foto: José Braga Semis.
  • 8. 8 7. Adubação mineral de cobertura Aplicar 90 a 120 kg ha-1 de N; 20 a 40 kg ha-1 de P2O5 e 30 a 60 kg ha-1 de K2O, parcelando estas quantidades aos 20, 35 e 50 dias após a emergência das plantas nas culturas de inverno e meia-estação. Quando o cultivo for realizado no verão (época de temperaturas mais elevadas), parcelar as coberturas em duas aplicações, aos 20 e 40 dias após a emergência das plantas. As mesmas quantidades de nutrientes em cobertura indicadas para o feijão-vagem podem ser utilizadas para o feijão-fava; feijão-de-lima e ervilha torta, com os devidos ajustes, de acordo com o ciclo e as produtividades esperadas dessas espécies de hortaliças. Figura 4. Plantas de feijão-vagem aos 20 dias após a emergência, período indicado para a primeira cobertura com fertilizantes. Jarinu (SP), 2014. Foto: José Braga Semis.
  • 9. 9 Figura 5. Aspecto de lavoura de feijão-vagem, após a terceira cobertura com fertilizantes. Jarinu (SP), 2014. Foto: José Braga Semis. 8. Adubação foliar Efetuar uma pulverização para a cultura de verão e duas pulverizações para as culturas de inverno e de meia-estação, com cloreto de cálcio a 0,2% (200 g em 100 L de água), sulfato de magnésio heptaidratado a 0,2% (200 g em 100 L de água), molibdato de sódio ou de amônio a 0,05% (50 g em 100 L de água) e ácido bórico a 0,1% (100 g em 100 L de água), antes da floração. Repetir este procedimento no período de formação das vagens. No comércio existem produtos que contém tais nutrientes em formas compatíveis, devendo ser observados os rótulos dos produtos. 9. Monitoramento nutricional - diagnose foliar A amostragem deve ser realizada coletando-se folhas de plantas em talhões
  • 10. 10 homogêneos. Para o feijão-vagem, coletar a quarta folha a partir da ponta, no período entre o florescimento e o início da formação das vagens, de 30 plantas. Para a ervilha torta, coletar o folíolo recém-desenvolvido, no florescimento, de 50 plantas. A interpretação da análise foliar do feijão-vagem e da ervilha torta encontra-se nas tabelas 2 e 3, a seguir. Tabela 2. Teores adequados de macro e micronutrientes em folhas de feijão-vagem N P K Ca Mg S --------------------------------------------------g kg-1 ----------------------------------------------- 40– 60 3 – 7 25 – 40 15 – 30 3 – 8 2 – 5 B Cu Fe Mn Mo Zn -------------------------------------------------mg kg-1 ---------------------------------------------- 20 – 60 10 – 30 50 – 300 50 – 300 0,4 – 0,8 30 – 100 Tabela 3. Teores adequados de macro e micronutrientes em folhas de ervilha torta N P K Ca Mg S --------------------------------------------------g kg-1 ----------------------------------------------- 40– 60 3 – 8 20 – 35 12 – 20 3 – 7 - B Cu Fe Mn Mo Zn -------------------------------------------------mg kg-1 ---------------------------------------------- 25 – 60 7 – 25 50 – 300 30 – 400 0,6 – 1,0 25 – 100 10. Produtividade a) feijão-vagem trepador (cultivo de verão): 15 a 20 t ha-1 ; b) feijão-vagem trepador (cultivos de inverno e meia-estação): 20 a 25 t ha-1 ; c) feijão-vagem anão: 12 a 15 t ha-1 ;
  • 11. 11 d) feijão-de-lima: 3 a 5 t ha-1 de vagens, correspondendo a 2,5 a 4 t ha-1 de grãos verdes (imaturos); e) feijão-fava: 17 t ha-1 de vagens e 6 t ha-1 de grãos verdes (imaturos); f) ervilha torta: 9 a 13 t ha-1 de vagens. Figura 6. Plantas de feijão-vagem mostrando boa produtividade e qualidade de vagens. Jarinu (SP), 2014. Foto: José Braga Semis.
  • 12. 12 Figura 7. O produtor rural Divaldo Aparecido realizou as boas práticas agronômicas em sua lavoura, garantindo uma produção sustentável de feijão-vagem. Jarinu (SP), 2014. Foto: José Braga Semis. Figura 8. Feijão-vagem pronto para comercialização, mostrando boa uniformidade e sanidade. Campinas, 2015. Foto: Paulo Espíndola Trani.
  • 13. 13 11. Outras recomendações a) no sistema orgânico de produção destas hortaliças, devem ser utilizadas fontes de nutrientes parcialmente solúveis, tais como: torta de mamona, termofosfato e farinha de ossos, além do sulfato de potássio de baixo índice salino; b) diminuir em 2/3 a adubação de plantio se os feijões e a ervilha torta sucederem outras culturas normalmente bem adubadas, como a do tomate e da batata, mantendo-se a mesma adubação de cobertura; c) o uso de inoculantes com bactérias nitrofixadoras reduz o consumo de fertilizantes nitrogenados. 12. Bibliografia ATHANAZIO, J.C. Adubação de Feijão-Vagem. In. NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DE HORTALIÇAS, p.213-218. Anais... FERREIRA, M.E.; CASTELLANE, P.D.; CRUZ, M.C.P. (Eds.). Piracicaba: POTAFÓS, 1993, 480p. BARZAN, R.R.; FURLAN, F.F.; MARTINI, G.A.; SAMPAIO, M.D.L.Y.; FIRMANO, R.F.; FREGONEZI, G.A.F.; TAKAHASHI, L.S.A. In: CONAFE-Congresso Nacional de Pesquisa de Feijão, 11, 2014, Londrina. Extração de Nitrogênio do Feijão-Vagem de Crescimento Determinado ‘Alessa’ na Safra da Seca. Disponível em: www.conafe2014.com.br/_apps/trabalhos/154/154_2.rtf. CAMARGO, A.M.M.M.P.; CAMARGO, F.P. Acomodação da Produção Olerícola no Brasil e em São Paulo, 1990-2010: Análise Prospectiva e Tendências-2015. São Paulo: Instituto de Economia Agrícola. 2011 (não publicado)
  • 14. 14 CAMARGO, L.S. As hortaliças e seu cultivo, 2.ed. Campinas: Fundação Cargill, 1984. 448p. CARVALHO, M.G. Produção de feijão-fava em função de diferentes doses de adubação orgânica e mineral. Dissertação. 2012. 60f. (Mestrado em Agronomia), Universidade Federal do Piauí, Teresina, 2012. PASSOS, F.A.; TRANI, P.E. Ervilha-de-vagem (ervilha torta) (Pisum sativum L.) In: FAHL, J.I.; CAMARGO, M.B.P.; PIZZINATO, M.A.; BETTI, J.A.; MELO, A.M.T.; De MARIA, I.C.;FURLANI, A.M.C. (Eds.). Instruções agrícolas para as principais culturas econômicas. 6.ed. Campinas: Instituto Agronômico. 1998. p.207-208. (Boletim 200) PASSOS, F.A.; TRANI, P.E. Feijão-de-lima (Phaseolus lunatus L.) In: FAHL, J.I.; CAMARGO, M.B.P.; PIZZINATO, M.A.; BETTI, J.A.; MELO, A.M.T.; De MARIA, I.C.; FURLANI, A.M.C. (Eds.). Instruções agrícolas para as principais culturas econômicas. 6.ed. Campinas: Instituto Agronômico. 1998. p.209. (Boletim 200) PASSOS, F.A.; TRANI, P.E. Feijão-fava ou Fava-italiana (Vicia faba L.) In: FAHL, J.I.; CAMARGO, M.B.P.; PIZZINATO, M.A.; BETTI, J.A.; MELO, A.M.T.; De MARIA, I.C.; FURLANI, A.M.C. (Eds.). Instruções agrícolas para as principais culturas econômicas. 6.ed. Campinas: Instituto Agronômico. 1998. p.210. (Boletim 200) PASSOS, F.A.; TRANI, P.E. Feijão-vagem (Phaseolus vulgaris L.) In: FAHL, J.I.; CAMARGO, M.B.P.; PIZZINATO, M.A.; BETTI, J.A.; MELO, A.M.T.; De MARIA, I.C.; FURLANI, A.M.C. (Eds.). Instruções agrícolas para as principais culturas econômicas. 6.ed. Campinas: Instituto Agronômico. 1998. p.211-212. (Boletim 200) PEREIRA, J.E.; SEMIS, J.B. Levantamento Técnico da Cultura do Feijão-Vagem. CATI, Casa da Agricultura de Itatiba e Casa da Agricultura de Jarinu. 2014, 3p. (não publicado)
  • 15. 15 SANTOS, M.S.A.; HAAG, H.P.; SARRUGE, J.R. Nutrição Mineral de Hortaliças: Absorção de Macro e Micronutrientes pela Ervilha (Pisum sativum L.). Anais da E.S.A. Luiz de Queiróz, Piracicaba, v.29, 1972, p.127-151. TESTZLAF, R. Irrigação: métodos, sistemas e aplicações. Campinas, FEAGRI- Faculdade de Engenharia Agrícola, UNICAMP, 2011. 203p. TRANI, P.E.; PASSOS, F.A.; MELO A.M.T.; TIVELLI, S.W.; BOVI, O.A.; PIMENTEL, E.C. Hortaliças e Plantas Medicinais: Manual Prático. 2.ed. rev. atual. Campinas: Instituto Agronômico. 2010. 72p. (Série Tecnologia APTA, Boletim Técnico IAC, 199) TRANI, P.E.; TRANI, A.L. Fertilizantes: cálculo de fórmulas comerciais. Campinas: Instituto Agronômico, Série Tecnologia APTA, 2011. 29p. (Boletim Técnico IAC, 208)