2. A luz
A luz influencia o comportamento dos animais,
nomeadamente a sua distribuição e atividade pelo
meio e, ainda, o comportamento morfológico de
alguns.
Fig. 2
3. A luz
O número de horas de exposição à luz designa-se por
fotoperíodo.
Fotoperiodismo – variações no comportamento dos
seres vivos em resposta às variações periódicas da luz.
Os animais apresentam fototatismo, ou seja,
sensibilidade em relação à luz, pelo que se orientam
para ela ou se afastam dela.
4. A luz
Fototaxia – direção do movimento dos animais, de
acordo com a intensidade luminosa. Há animais que se
movimentam em direção à luz (fototaxia positiva, ex.
traça) ou em direção oposta à fonte luminosa
(fototaxia negativa, ex. baratas).
Fig. 3 – Traça Fig. 4 - Barata
5. A luz
A luz influencia nestes importantes fatores:
- Reprodução;
- Formação de vitamina D na pele;
- Início da migração ou hibernação;
- Mudança da pelagem;
6. A luz
Reprodução
A luz atua sobre o desenvolvimento dos ovos dos
peixes;
Fig. 5 – Ovos de peixes
7. A luz
Reprodução
A falta de luz atrasa o desenvolvimento de larvas de
certos insectos;
Fig. 6 – Larvas de insetos
8. A luz
Reprodução
Alguns animais apenas se reproduzem quando o
fotoperíodo ultrapassa um determinado valor, outros
apenas se reproduzem quando os dias são mais curtos.
9. A luz
Formação de vitamina D
Formação de vitamina D ao nível da pele – os raios
ultra-violeta são responsáveis pela produção de
vitamina D nos vertebrados. No entanto, quando em
excesso, esses mesmo raios podem ter efeitos
prejudiciais nos organismos.
10. A luz
Início da migração ou hibernação
A duração dos dias é um fator que indica aos animais
se está na altura de iniciar a sua migração ou
hibernação. (fotoperíodo)
Fig. 7 – Hibernação de um urso
11. A luz
Mudança de pelagem
Animais como a lebre dos Alpes ou a raposa do Ártico
têm pelagem cinzenta ou acastanhada no Verão, mas
no Inverno, a sua pelagem é branca.
Fig. 8 – Raposa do Ártico no Verão Fig. 9 – Raposa do Ártico no Inverno
12. A luz
Os animais podem ser:
- Noturnos
- Diurnos
13. A luz
Animais noturnos - desenvolvem a sua atividade
principalmente durante a noite.
(espécies lucífugas)
Fig. 10 – Coruja-das-torres Fig. 11 – Peixe-ogre
14. A luz
Nestes animais, a ausência de luz faz com que os
outros sentidos sejam mais apurados.
Fig. 12 – O morcego, consegue localizar as suas presas através de ecos e
ultrassons emitidos pela sua boca e nariz.
15. A luz
Existem ainda animais noturnos que desenvolveram a
bioluminescência, isto é, produzem a sua própria luz.
Fig. 13 - Pirilampo
16. A luz
Animais diurnos - são mais ativos no período de luz.
(espécies lucífilas)
Fig. 14 – Jacaré do papo amarelo Fig. 15 – Orangotango de Sumatra
17. Experiência realizada
Na experiência que realizámos, pudemos verificar que
a luz tem influência no comportamento das minhocas,
pois assim que esta foi colocada na zona A (zona
iluminada), quis dirigir-se para a zona C (zona às
escuras), passando pela zona B (penumbra).
Fig. 16 - Minhoca