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Mercado Europeu das Licenças
        de Carbono



       A Análise do Mercado Europeu




                               1º Ano GSC – 1º Semestre
                                Introdução à Economia
                                Prof. Pedro Barroso
Agenda

1.    Introdução
2.    O aparecimento das licenças de Carbono
3.    Comércio Europeu de Licenças de Emissão
4.    O funcionamento do Mercado CELE
5.    Volume de Licenças negociado
6.    Preço das Licenças de Emissão de Carbono
7.    Impacto da recessão económica
8.    Países
9.    Enquadramento de Portugal no Mercado
10.   Conclusão
11.   Questões
12.   Bibliografia
1. Introdução


A definição inicial do mercado
internacional das licenças de carbono
começou a ser discutida em meados de
1996, no entanto desde de 2006 que se
tornou um assunto mais proeminente do
que apenas para o meio académico.

A proposta oficial de criação de um
esquema de comércio internacional de
emissões foi delineada no Quadro das
Nações Unidas sobre a Mudança do
Clima – CQNUMC, em Quioto em Janeiro
de 1997 – Protocolo de Quioto.
2. O aparecimento das licenças de
              Carbono

A proposta da União Europeia para a partilha de
obrigações dentro da própria comunidade estaria
também em sintonia com a definição do comércio
de emissões, no entanto as quotas de cada país
não poderiam ser negociadas.

Num sistema de licenças negociáveis, são
estabelecidos limites máximos de poluição
admissíveis (cap) e distribuídas entre as
empresas/países sob a forma de licenças. As
empresas que mantêm seus níveis de emissões
abaixo do nível atribuído poderão vender o
excedente a outras empresas ou usá-las para
equilibrar as emissões em excesso noutras partes
das suas instalações.
3. Comércio Europeu de Licenças de
             Emissão

  Em 2005 surge o primeiro sistema de comércio internacional para as
  emissões de CO2 no mundo, o Comércio Europeu de Licenças de Emissão
  de gases com efeito de estufa (CELE), sendo considerado o sustentáculo da
  estratégia da União Europeia para combater as alterações climáticas

  O principal intuito foi criar condições para que os Estados Membros
  pudessem atingir os seus compromissos para limitar ou reduzir as emissões
  de gases de efeito estufa de forma economicamente efectiva.

  A premissa inicial é permitir às empresas envolvidas no mercado a compra e
  venda de licenças de emissão de CO2 o que representa uma vantagem a
  nível económico, sendo possível reduzir as emissões ao menor custo.
3. Comércio Europeu de Licenças de
         Emissão (cont.)


  Em Janeiro de 2008 este sistema comercial foi expandido, aplicando-se neste
  momento aos 27 Estados Membros da EU e aos outros três membros do Espaço
  Económico Europeu – Noruega, Islândia e Liechtenstein.

  Neste momento o CELE abrange 10.000 instalações em sectores energético e
  industrial.

  As quais são colectivamente responsáveis por cerca de metade das emissões da União
  Europeia de CO2 e 40% das emissões totais de gases com efeito de estufa, uma das
  últimas alterações à directiva RCLE-UE em 2008 definiu uma inclusão do sector da
  aviação neste sistema a partir de 2012.

  A Directiva RCLE-EU (Regime de Comércio de Licenças de Emissão da União Europeia)
  define que os Estados-Membros devem destinar parte das receitas do RCLE, quer para
  medidas de mitigação, quer para medidas de adaptação.
4. O funcionamento do Mercado CELE


  O CELE é um sistema “cap and trade”, define os limites dos níveis globais de emissões
  permitidas mas, dentro desse limite, permite aos intervenientes no sistema comprar e
  vender licenças de que necessitem.

  Essas licenças são a "moeda" da negociação comum dentro do sistema. Uma licença
  confere ao seu detentor o direito de emitir uma tonelada de CO2 ou a quantidade
  equivalente de outro gás com efeito de estufa.

  O limite do número total de licenças cria a escassez no mercado.

  Se os emissores individuais produzem mais emissões do que têm licenças, poderão
  adquirir licenças adicionais.

  Os governos podem fixar o nível de emissões escolhendo o número de licenças de
  emissão, mas o preço das licenças será definido pelo mercado, e é, portanto, incerto.
4. O funcionamento do Mercado CELE
              (cont.)

  No período de negociação, os Estados-Membros tiveram de elaborar planos nacionais
  de atribuição (PNA) que determinaram o seu nível total de emissões (ETS) e quantas
  licenças de emissão seriam atribuídas a cada instalação no seu país.

  No final de cada ano as instalações devem devolver licenças de emissão equivalentes
  às suas emissões.

  As empresas que mantenham as suas emissões abaixo do nível das suas licenças
  podem vender as licenças em excesso. Aqueles que enfrentam dificuldades em manter
  as suas emissões, de acordo com as suas quotas, deverão optar por tomar medidas
  para reduzir as emissões :

  Investir em tecnologias mais eficientes ou usando fontes de energia menos intensas
  em emissões de carbono, ou comprar as licenças adicionais de que necessitam no
  mercado, ou ainda uma combinação dos dois.
5. Volume de Licenças negociado




    Fonte: Comissão Europeia, The EU Emissions Trading Scheme 2009, Banco Mundial

                 0.3 Biliões de TonCO2 em 2005
                 6 Biliões de EUA’s em 2009 equivalente a
                 118Biliões de USD
                 Mercado mundial vale 144 Biliões/USD
6. Preço das Licenças de Emissão de
              Carbono
     Preço da Tonelada/CO2 entre Abril de 2008 e Abril de 2010




    Fonte: Banco Mundial 2010
7. Impacto da recessão económica

Diminuição da produção;
Diminuição do valor negociado;
Menor procura;
Redução do preço;
Expectativa;
Menor investimento.
8. Países
                 Emissões por País entre 2008 e 2009




Fonte: European Environment Agency
9. Enquadramento de Portugal no
           Mercado

Emissão de 36.413 milhões de toneladas de
dióxido de carbono em 2005;

Plano nacional de alocação de licenças de
emissões entre o período de 2005 e 2007
previa uma quota média anual de 36.989
milhões;

Sector dos transportes como uma das
principais causas de emissão;

Projecto Quioto – Portugal assumiu reduzir as
emissões em 27% no periodo entre 2008 e
2012.
9. Enquadramento de Portugal no
             Mercado

Definição de estratégias:

  Programa Nacional para as Alterações
  Climáticas (PNAC);

  Plano Nacional de Atribuição de
  Licenças de Emissão ( PNALE );

  Fundo Português de Carbono

  Compra de licenças de Emissão à
  Letónia equivalente a 4 toneladas.
10. Conclusão
Criação de um novo mercado activo;

É o maior mercado mundial para a negociação de
CO2 (90%);

Força politicas de eficiência em cada pais (PNALE
em Portugal);

O valor negociado tem aumentado
exponencialmente (6BTonCO2 em 2009);

Afectado pela recessão;

Novas metas a atingir até 2020 e 2050 (85 a 90%)
na redução das emissões.
11. Questões?
12. Bibliografia


Comissão Europeia, The EU Emissions Trading Scheme 2009, World Bank.
Janeiro de 2011 <www.worldbank.org/>
Committee on Climate Change (CCC). Janeiro de 2011 <www.theccc.org.uk/>
Dados das Emissões de Carbono. Janeiro de 2011.
<http://mdgs.un.org/unsd/mdg/SeriesDetail.aspx?srid=749>
Emissions Trading System, European Commission Climate Action. Janeiro
2011 <http://ec.europa.eu/clima/faq/ets/index_en.htm>
Emissions Trading, Wikipedia - Janeiro de 2011
<http://en.wikipedia.org/wiki/Emissions_tradingCELE>
European Environment Agency. Janeiro de 2011
<http://dataservice.eea.europa.eu>
Szabo, Michael and Chestney, Nina. Global CO2 market up in 2009 as finance
falls – Janeiro de 2011
<http://www.reuters.com/article/idUSTRE64P22520100526>

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(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
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Análise do Mercado Europeu de Licenças de Carbono

  • 1. Mercado Europeu das Licenças de Carbono A Análise do Mercado Europeu 1º Ano GSC – 1º Semestre Introdução à Economia Prof. Pedro Barroso
  • 2. Agenda 1. Introdução 2. O aparecimento das licenças de Carbono 3. Comércio Europeu de Licenças de Emissão 4. O funcionamento do Mercado CELE 5. Volume de Licenças negociado 6. Preço das Licenças de Emissão de Carbono 7. Impacto da recessão económica 8. Países 9. Enquadramento de Portugal no Mercado 10. Conclusão 11. Questões 12. Bibliografia
  • 3. 1. Introdução A definição inicial do mercado internacional das licenças de carbono começou a ser discutida em meados de 1996, no entanto desde de 2006 que se tornou um assunto mais proeminente do que apenas para o meio académico. A proposta oficial de criação de um esquema de comércio internacional de emissões foi delineada no Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima – CQNUMC, em Quioto em Janeiro de 1997 – Protocolo de Quioto.
  • 4. 2. O aparecimento das licenças de Carbono A proposta da União Europeia para a partilha de obrigações dentro da própria comunidade estaria também em sintonia com a definição do comércio de emissões, no entanto as quotas de cada país não poderiam ser negociadas. Num sistema de licenças negociáveis, são estabelecidos limites máximos de poluição admissíveis (cap) e distribuídas entre as empresas/países sob a forma de licenças. As empresas que mantêm seus níveis de emissões abaixo do nível atribuído poderão vender o excedente a outras empresas ou usá-las para equilibrar as emissões em excesso noutras partes das suas instalações.
  • 5. 3. Comércio Europeu de Licenças de Emissão Em 2005 surge o primeiro sistema de comércio internacional para as emissões de CO2 no mundo, o Comércio Europeu de Licenças de Emissão de gases com efeito de estufa (CELE), sendo considerado o sustentáculo da estratégia da União Europeia para combater as alterações climáticas O principal intuito foi criar condições para que os Estados Membros pudessem atingir os seus compromissos para limitar ou reduzir as emissões de gases de efeito estufa de forma economicamente efectiva. A premissa inicial é permitir às empresas envolvidas no mercado a compra e venda de licenças de emissão de CO2 o que representa uma vantagem a nível económico, sendo possível reduzir as emissões ao menor custo.
  • 6. 3. Comércio Europeu de Licenças de Emissão (cont.) Em Janeiro de 2008 este sistema comercial foi expandido, aplicando-se neste momento aos 27 Estados Membros da EU e aos outros três membros do Espaço Económico Europeu – Noruega, Islândia e Liechtenstein. Neste momento o CELE abrange 10.000 instalações em sectores energético e industrial. As quais são colectivamente responsáveis por cerca de metade das emissões da União Europeia de CO2 e 40% das emissões totais de gases com efeito de estufa, uma das últimas alterações à directiva RCLE-UE em 2008 definiu uma inclusão do sector da aviação neste sistema a partir de 2012. A Directiva RCLE-EU (Regime de Comércio de Licenças de Emissão da União Europeia) define que os Estados-Membros devem destinar parte das receitas do RCLE, quer para medidas de mitigação, quer para medidas de adaptação.
  • 7. 4. O funcionamento do Mercado CELE O CELE é um sistema “cap and trade”, define os limites dos níveis globais de emissões permitidas mas, dentro desse limite, permite aos intervenientes no sistema comprar e vender licenças de que necessitem. Essas licenças são a "moeda" da negociação comum dentro do sistema. Uma licença confere ao seu detentor o direito de emitir uma tonelada de CO2 ou a quantidade equivalente de outro gás com efeito de estufa. O limite do número total de licenças cria a escassez no mercado. Se os emissores individuais produzem mais emissões do que têm licenças, poderão adquirir licenças adicionais. Os governos podem fixar o nível de emissões escolhendo o número de licenças de emissão, mas o preço das licenças será definido pelo mercado, e é, portanto, incerto.
  • 8. 4. O funcionamento do Mercado CELE (cont.) No período de negociação, os Estados-Membros tiveram de elaborar planos nacionais de atribuição (PNA) que determinaram o seu nível total de emissões (ETS) e quantas licenças de emissão seriam atribuídas a cada instalação no seu país. No final de cada ano as instalações devem devolver licenças de emissão equivalentes às suas emissões. As empresas que mantenham as suas emissões abaixo do nível das suas licenças podem vender as licenças em excesso. Aqueles que enfrentam dificuldades em manter as suas emissões, de acordo com as suas quotas, deverão optar por tomar medidas para reduzir as emissões : Investir em tecnologias mais eficientes ou usando fontes de energia menos intensas em emissões de carbono, ou comprar as licenças adicionais de que necessitam no mercado, ou ainda uma combinação dos dois.
  • 9. 5. Volume de Licenças negociado Fonte: Comissão Europeia, The EU Emissions Trading Scheme 2009, Banco Mundial 0.3 Biliões de TonCO2 em 2005 6 Biliões de EUA’s em 2009 equivalente a 118Biliões de USD Mercado mundial vale 144 Biliões/USD
  • 10. 6. Preço das Licenças de Emissão de Carbono Preço da Tonelada/CO2 entre Abril de 2008 e Abril de 2010 Fonte: Banco Mundial 2010
  • 11. 7. Impacto da recessão económica Diminuição da produção; Diminuição do valor negociado; Menor procura; Redução do preço; Expectativa; Menor investimento.
  • 12. 8. Países Emissões por País entre 2008 e 2009 Fonte: European Environment Agency
  • 13. 9. Enquadramento de Portugal no Mercado Emissão de 36.413 milhões de toneladas de dióxido de carbono em 2005; Plano nacional de alocação de licenças de emissões entre o período de 2005 e 2007 previa uma quota média anual de 36.989 milhões; Sector dos transportes como uma das principais causas de emissão; Projecto Quioto – Portugal assumiu reduzir as emissões em 27% no periodo entre 2008 e 2012.
  • 14. 9. Enquadramento de Portugal no Mercado Definição de estratégias: Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC); Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão ( PNALE ); Fundo Português de Carbono Compra de licenças de Emissão à Letónia equivalente a 4 toneladas.
  • 15. 10. Conclusão Criação de um novo mercado activo; É o maior mercado mundial para a negociação de CO2 (90%); Força politicas de eficiência em cada pais (PNALE em Portugal); O valor negociado tem aumentado exponencialmente (6BTonCO2 em 2009); Afectado pela recessão; Novas metas a atingir até 2020 e 2050 (85 a 90%) na redução das emissões.
  • 17. 12. Bibliografia Comissão Europeia, The EU Emissions Trading Scheme 2009, World Bank. Janeiro de 2011 <www.worldbank.org/> Committee on Climate Change (CCC). Janeiro de 2011 <www.theccc.org.uk/> Dados das Emissões de Carbono. Janeiro de 2011. <http://mdgs.un.org/unsd/mdg/SeriesDetail.aspx?srid=749> Emissions Trading System, European Commission Climate Action. Janeiro 2011 <http://ec.europa.eu/clima/faq/ets/index_en.htm> Emissions Trading, Wikipedia - Janeiro de 2011 <http://en.wikipedia.org/wiki/Emissions_tradingCELE> European Environment Agency. Janeiro de 2011 <http://dataservice.eea.europa.eu> Szabo, Michael and Chestney, Nina. Global CO2 market up in 2009 as finance falls – Janeiro de 2011 <http://www.reuters.com/article/idUSTRE64P22520100526>

Notas del editor

  1. Neste momento abrange cerca de 10.000 instalações em sectores energético e industrial, as quais são colectivamente responsáveis por cerca de metade das emissões da União Europeia de CO2 e 40% das emissões totais de gases com efeito de estufa, uma das últimas alterações à directiva RCLE-UE em 2008 definiu uma inclusão do sector da aviação neste sistema a partir de 2012.A Directiva RCLE-EU define que os Estados-Membros devem destinar parte das receitas do RCLE, quer para medidas de mitigação, quer para medidas de adaptação.