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1
FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS
NACIONAIS
ABSOLUTISMO
MONARQUIAS NACIONAIS
Formadas na Idade Média:
1. França
2. Inglaterra
3. Espanha
4. Portugal
Que tiveram sua unificação
prejudicada pelo conflito entre o
Papa e o Imperador:
1. Itália
2. Alemanha
CONFLITO DE PODERES
PODERES UNIVERSAIS
(PAPA/IMPERADOR)
PODERES NACIONAIS (REIS)
PODERES LOCAIS (SENHORES
FEUDAIS)
CRIANDO UM ESTADO NACIONAL
•Monopólio da força pelo REI → criação
de um exército permanente.
•Moeda única.
•Estabelecimento de um quadro de
funcionários (nobres e burgueses).
•Aliança com a burguesia e a pequena
nobreza.
•Crescimento do comércio e arrecadação
de impostos.
•Crise dos poderes universais.
E O ABSOLUTISMO?
•É um regime político existente entre os
séculos XVI-XVIII em que uma pessoa
exerce poderes ilimitados, onde só ele
manda, geralmente um rei ou uma rainha.
Os monarcas podim fazer leis sem
aprovação da sociedade, criar impostos e
tributos que financiassem seus projetos
ou guerras, muitas vezes, um rei absoluto
se envolvia em temas religiosos,
chegando a controlar o clero nacional. A
justificativa desse poder se assentava no
Direito Divino.
•Nem todos os monarcas absolutos eram
tão absolutos assim, o regime só
funcionou de forma completa na França.
Luís XIV (1638-1715) ,
rei da França,
representa o auge do
Absolutismo em seu
país e modelo para
todos os monarcas do
gênero.
Chamado de “rei sol”,
ele criou a luxuosa
corte de Versalhes,
com rígidas regras de
etiqueta que
marcavam a
importância e o lugar
de cada um dentro do
chamado Antigo
Regime.
7
PORTUGAL
ESTADO NACIONAL PIONEIRO
•A origem do Estado português está
relacionada à Reconquista a partir do
século XI, dos territórios da Península
ibérica sob o domínio dos mouros
(árabes) que haviam se fixado na região,
a partir do séc. VIII.
• A Reconquista atraiu nobres de toda a
Europa e Henrique de Borgonha recebeu
como recompensa de Afonso VI, rei de
Leão, a mão da princesa D. Teresa e o
Condado Portucalense. É este território
que dará origem a Portugal.
8
PORTUGAL
ESTADO NACIONAL PIONEIRO
•O filho de D. Henrique
de Borgonha, Afonso
Henriques, declarou
independência no ano
de 1139, derrotando
tropas de Castela e
Leão. A independência
é reconhecida em 1143.
•A Dinastia de
Borgonha e Portugal
terminou o processo de
Reconquista ainda no
século XIII.
Portugal nasceu de
uma cisão do Reino
de Leão.
9
EVOLUÇÃO DA RECONQUISTA
PORTUGUESA
Com o fim da Ordem dos Templários em
1307, o Rei de Portugal recebe do papa o
privilégio de criar uma nova ordem militar
que os acolhesse: a Ordem de Cristo.
10
PORTUGAL
ESTADO NACIONAL PIONEIRO
•Uma nova rota
comercial ligando as
cidades italianas, no
sul, à Flandres, no
norte, com escala em
Lisboa impulsionou a
economia do país e a
burguesia mercantil
se fortaleceu.
•Lembre-se da Guerra dos Cem Anos e da
Peste Negra. Passar por Portugal é mais
seguro do que ir por terra.
11
O PAPA CONFIRMA A INDEPENDÊNCIA DE
PORTUGAL
Bula Manifestis Probatum do papa
Alexandre III (23/05/1179)
"Concedemos e confirmamos por
autoridade apostólica ao teu excelso
domínio o reino de Portugal com inteiras
honras de reino e a dignidade que aos reis
pertence, bem como todos os lugares que
com o auxílio da graça celeste
conquistaste das mãos dos sarracenos e
nos quais não podem reivindicar direitos
os vizinhos príncipes cristãos.”
(Fonte)
12
• Após a morte do último rei da dinastia de
Borgonha, D. Fernando I, formaram-se em Portugal
dois grupos: o da burguesia mercantil e pequena
nobreza, que apoiava a ascensão de D. João,
Mestre d’Avis, filho bastardo rei; e outro, liderado
pela nobreza que apoiava a anexação de Portugal
ao reino de Castela, pois a princesa Beatriz, única
filha do falecido rei, era casada com o rei de
Castela, essa facção tinha o apoio da grande
nobreza e alto clero.
• A vitória na Batalha de Aljubarrota marcou o
início da Dinastia de Avis, garantiu-se a
independência e reforçou-se a centralização do
poder nas mãos do rei.
REVOLUÇÃO DE AVIS
(1383-85)
13
• A construção do Reino da Espanha foi fruto de
um longo processo de Reconquista (711-1492).
• A Reconquista somente foi finalizada com a
conquista de Granada em 1492, mesmo ano em
que Colombo chegou ao novo continente, depois
batizado de América.
FORMAÇÃO DA ESPANHA:
UMA LONGA RECONQUISTA
14
• No século XV, a Espanha
estava partida em dois reinos, a
união foi selada com o
casamento (1469) de Fernando II
de Aragão e Isabel I de Castela,
conhecidos como os “Reis
Católicos”.
• A criação do reinos espanhol
foi dificultado pela co-existência
de vários povos, nacionalidades,
sistemas jurídicos e de cobrança
de impostos diferentes.
• Conciliar os vários interesses
e grupos, garantindo a unidade
duradoura foi uma árdua tarefa.
NASCE O REINO DA ESPANHA
Isabel I de Castela
(1451-1504)
15
•Isabel herdou o reino de
seu irmão, Henrique IV,
mas o rei tivera uma
filha, a princesa Joana.
•“Beltraneja” era o seu
apelido, pois muitos a
acreditavam filha do
nobre Beltrán de La
Cueva.
•Há outra teoria: o rei era
impotente e um médico
judeu foi chamado, ele
teria executado uma uma
inseminação artificial,
talvez a primeira da
história.
JOANA BELTRANEJA: QUASE RAINHA
DE CASTELA
A princesa Joana foi casada
com o rei Afonso V de
Portugal, houve guerra civil
(1474-1479), vencida por
Isabel.
16
• A união entre Aragão e
Castela, oficializada em 1479,
era frágil. Cada reino tinha
suas próprias leis e era
administrado de forma
separada por seus monarcas,
sem um herdeiro homem, o
reino poderia se fragmentar.
• Em 1478, a Inquisição se
estabeleceu na Espanha à
pedido dos reis católicos, seu
alvo principal eram os judeus
e mouros convertidos. A
tolerância para com minorias
religiosas chegava ao fim, ser
espanhol deveria ser sinônimo
de ser católico.
NASCE O REINO DA ESPANHA
Fernando II (1452-
1516) fez o
possível para
garantir a união
dos reinos após a
morte da esposa.
17
• Em 1492, todos os judeus foram
expulsos da Espanha. Para se casar com
uma das filhas dos reis católicos, o Rei de
Portugal baixou decreto semelhante em
1496.
• Os judeus convertidos ao catolicismo
eram chamados de cristãos-novos, em
oposição aos cristãos-velhos.
• Houve conversões genuínas, mas a
maioria era fruto da violência, ou da
conveniência social. O convertido, no
entanto, acabava sendo discriminado
(*sangue impuro*) e tornava-se alvo da
Inquisição.
QUEM ERAM OS CRISTÃOS-NOVOS
18
• Em Portugal, diante do êxodo dos judeus,
que resistiam à conversão, o Rei D. Manuel
I deixou somente o porto de Lisboa aberto
para a migração e ordenou que todas as
crianças menores de 14 anos fossem
tomadas de seus pais e educadas como
católicas.
• Em 1506, a população, instigada pelos
dominicanos, promoveu uma grande
matança (Pogrom de Lisboa ou Matança da
Páscoa). O rei puniu os envolvidos, mas o
estrago estava feito.
• As leis contra os judeus e casamentos
de cristãos novos e velhos só foram
suspensas no século XVIII.
QUEM ERAM OS CRISTÃOS-NOVOS
19
O documentário “A Estrela Oculta do
Sertão” fala dos descendentes de judeus
(cristãos novos) no Nordeste do Brasil. A
maioria não tinha ideia de suas origens.
20
• "Mourisco do reino de Granada,
passeando no campo com a esposa e um
filho", de Christoph Weiditz (1529)
21
• Em Castela, em 1502, foi ordenado a
conversão forçada dos mouros (mouriscos).
• No Reino de Aragão, a mesma ordem só
veio em 1525-26.
• Apesar da pressão, a maioria dos mouros
manteve seus costumes e religião (*em
segredo*), ainda que tenham abandonado a
língua árabe.
• Depois de alguns conflitos, veio a ordem
de expulsão de todos os mouriscos em
1609, o norte da África foi seu destino.
• A Espanha perdeu 4% da população, a
maioria trabalhadores rurais. Parece
pouco, mas algumas regiões sofreram
grande impacto.
E O QUE ACONTECEU COM OS
MOUROS?
22
• Mais tarde, em 1512, a parte sul do Reino
de Navarra foi incorporada à Espanha.
• A riqueza fruto das terras conquistadas
forneceu à Coroa espanhola os meios
financeiros não só para garantir a
estabilidade do novo estado como para dar
à Espanha um lugar de grande relevo na
economia europeia.
• Em 1519, Carlos V se torna rei da
Espanha e Imperador do Sacro Império
Romano Germânico, além de possuir
territórios na Itália e Países Baixos, criou-se
um império no qual o sol nunca se punha.
(No slide seguinte quadro de Antonio Arias Fernández, c.1639–
1640, Carlos V e seu filho Felipe II)
A ESPANHA SE TORNA UM IMPÉRIO
23
24
Todos os territórios em verde pertenciam aos
Habsburgos na Europa, concentrados nas mãos de
Carlos V (1500-1558).
25
A Batalha de
Lepanto foi
travada entre uma
esquadra da Santa
Liga (República de
Veneza, Reino de
Espanha,
Cavaleiros de
Malta e Estados
Pontifícios) sob o
comando de João
da Áustria e o
Império Otomano,
no dia 7 de
outubro de 1571,
próximo de
Lepanto, na
Grécia.
Esta batalha representou o fim
da expansão islâmica no
Mediterrâneo. A Igreja
Católica celebra a 5data
associada à Nossa Senhora do
Rosário.
26
• Até que Luís XIV pudesse pronunciar a
frase “Je suis la Loi, Je suis l'Etat; l'Etat
c'est moi” (Eu sou a Lei, eu sou o Estado; o
Estado sou eu!), os reis da França tiveram
que lutar muito para se impor aos grandes
senhores feudais consolidando seu poder
em todo o território nacional.
• O processo iniciado com Filipe II (1180-
1223), que conseguiu tomar vários feudos
dos reis da Inglaterra, e continuado por
Luís IX (1214-1270) e Filipe IV (1268-1314)
foi interrompido pela Guerra dos Cem Anos
(1337-1453). Porém, o enfraquecimento
geral da nobreza atuou em favor do rei.
FRANÇA: DO FEUDALISMO AO
ABSOLUTISMO
• A Guerra dos Cem
Anos foi o conflito entre
França e Inglaterra por
questões dinásticas e
pelo controle da região
da Flandres.
• A França venceu, mas
se enfraqueceu, assim
como a Inglaterra.
• Ambas as nações
não tiveram condições
de participar das
Grandes Navegações de
imediato.
FRANÇA: DO FEUDALISMO AO
ABSOLUTISMO
• O século XIV foi
marcado pela Guerra dos
Cem Anos, pela Peste
Negra e por revoltas
camponesas.
• O surto de peste
bubônica causou uma
fratura demográfica.
• A Jacquerie ajudou a
reforçar o poder do rei
francês, pois a nobreza
teve que unir forças com o
soberano para se impor
aos camponeses.
• Carlos V recomeçou
(1364) a ofensiva contra os
ingleses, estabelecendo o
que seria o primeiro
exército regular do país.
•Na Inglaterra, a Rebelião
de Wat Tyler (1381) contra
os altos impostos, quase
tomou Londres, obrigando
a nobreza e o rei a se
unirem para derrotar um
“inimigo” comum, os
camponeses rebelados.
• A criação de impostos
ajudou a fortalecer o
poder dos reis. Um dos
primeiros tributos foi a
talha real (taille royale) de
Carlos VII (1403-1461) em
1439, o rei que Joana
D’Arc colocou no trono.
• O imposto criado para
armar tropas que seriam
usadas na expulsão dos
ingleses, terminou se
tornando permanente.
FRANÇA: DO FEUDALISMO AO
ABSOLUTISMO
A talha real foi autorizada
pelos Estados Gerais,
assembleia que reunia o
clero, a nobreza e a
burguesia.
• Com Francisco I o
poder dos Estados-Gerais
foi reduzido em 1515.
• Em 1516, o rei firmou a
com o Concordata de
Bolonha papa Leão X. A
Igreja estaria submetida
ao Estado (galicanismo)
dando ao rei o direito de
indicar os bispos e outras
autoridades eclesiásticas.
• O rei patrocinou vários
artistas do Renascimento,
como Leonardo Da Vinci.
FRANÇA: DO FEUDALISMO AO
ABSOLUTISMO
Francisco I (1547) por
Jean Clouet, 1525.
Francisco I e Suleimão, o Magnífico de Ticiano.
França e o Império turco firmaram uma aliança em
1536. O objetivo era atingir os Habsburgos, mas
terminou durando até a Era Napoleônica.
AS GUERRAS DE RELIGIÃO
• Entre 1562 e 1598, houve oito guerras
motivadas por questões religiosas na
França. Considerado o ápice do conflito,
o Massacre de São Bartolomeu (23-24
/08/1572) foi somente o maior (*entre 30
mil e 100 mil mortos*) de vários.
• O conflito entre nobres católicos e
protestantes terminou por retardar início
do absolutismo.
• Catarina de Médicis, governando através
de seus filhos (Francisco II, Carlos IX e
Henrique III), não conseguiu conter a
carnificina entre a Liga Católica, liderada
pelo Duque de Guise, e os Protestantes,
apoiados por Henrique, rei de Navarra. 32
A Guerra dos Três Henriques (1587-1589)
aconteceu foi disputada por Henrique de Guise
(esq.), Henrique de Navarra (cent.) e o rei
Henrique III (dir.). O rei encomenda a morte do
Duque de Guise e termina sendo assassinado por
um fanático católico. Henrique de Bourbon
converte-se ao catolicismo e assume o trono
dando inicio a Dinastia dos Bourbons. Ele baixa o
Edito de Nantes Em 1610, foi morto por um
católico que o via como traidor.
A RELIGIÃO DO PRÍNCIPE É A
RELIGIÃO DO POVO
• O Edito de Nantes, baixado
por Henrique IV, pôs fim às
guerras de religião, dando
aos protestantes liberdade
de culto limitada e controle
de cidades fortificadas.
• Em 1685, Luís XIV revogou o
Edito de Nantes com o Edito
de Fontainebleau (1685). Os
huguenotes voltaram a ser
perseguidos e muitos deles
saíram do país. A migração
dos huguenotes causou
problemas econômicos ao
país.
OS MINISTROS CARDEAIS
• Richelieu, ministro do
rei Luís XIII (1601-1643), é
considerado o construtor
do absolutismo francês,
buscou debilitar a
nobreza, e tornar a França
a maior potência da
Europa, derrotando os
Habsburgos. Alterou o
Edito de Nantes e retirou
dos protestantes o direito
de possuírem fortalezas,
estimulou a produção de
manufaturas e envolveu a
França na Guerra dos 30
Anos (1618-48) e apoiou a
luta de independência de
Portugal.
Cardeal Richelieu
(1585-1642)
• O Cardeal Richelieu no cerco de La
Rochelle, cidade fortaleza protestante.
Quadro de Henri Motte, 1881.
GUERRA DOS TRINTA ANOS
(1618-1648)
• Uma das guerras mais destrutivas da
História, produziu milhões de mortos, além
de fome, miséria e esvaziamento de várias
regiões do Império.
• Iniciada por motivações religiosas, o
Imperador Fernando II (1578-1637) queria
impor o catolicismo em todos os seus
domínios, degenerou para um conflito
internacional com a participação da
Espanha, Holanda, Dinamarca, Suécia e
França, que mesmo católica, posicionou-se
com os protestantes para enfraquecer os
Habsburgos. A Inglaterra participou
indiretamente, apesar do rei da Boêmia,
Frederico V, um calvinista, tenha sido
central para o início do conflito.
• Ocorrido em 1618, o episódio da segunda
defenestração de Praga foi o estopim da
Guerra dos Trinta Anos, quando alguns
integrantes da nobreza tcheca atiraram
pelas janelas do palácio real de Praga os
representantes do sacro imperador
romano-germânico Fernando II.
GUERRA DOS TRINTA ANOS
(1618-1648)
• Durante o conflito, as questões religiosas
se tornaram secundárias e muitos líderes
mudaram de lado, havia o uso intenso de
mercenários. Saques, massacres e abusos
eram comuns.
• A Paz de Westfália, um conjunto de
tratados envolvendo 194 estados, assinada
em 30/01/1648, pôs fim ao conflito algumas
das decisões foram: a Espanha reconheceu
a independência definitiva da Holanda; o
Sacro Império reconheceu a independência
da Suíça; o Ducado da Prússia (*logo, um
reino independente*) ganhou grande
autonomia em relação ao imperador; a
França recebeu a Alsácia-Lorena.
• A Guerra dos 30 anos foi o conflito mais
sangrento dentro da Europa antes da I
Grande Guerra.
OS MINISTROS CARDEAIS
• Tendo servido sob o Cardeal
Richelieu, Mazarino tornou-se
seu sucessor como principal
ministro de Luís XIII e
comandou o país durante a
menoridade de Luís XIV (1638-
1715).
• Enfrentou as duas últimas
revoltas da grande nobreza, a
Fronda do Parlamento (1648-
1649) e a Fronda dos Príncipes
(1650-1653) contra o excesso
de centralização política.
• Ambas foram motivadas por
aumentos de impostos para
garantir a ação francesa em
várias guerras como a dos 30
Anos e a Franco-Espanhola
(1635-1659).
Cardeal Mazarino
(1602-1661)
Tornou-se rei aos 4 anos de idade e reinou por 72
anos. Governou por tanto tempo que passou o
trono para seu bisneto.
Nomeou
intendentes
para governar
as províncias.
Era chamado
de Rei Sol.
Colbert, seu
ministro das
finanças,
tentou
equilibrar as
despesas.
Reforçou a
marinha para
competir com
a Inglaterra.
Cuidava
pessoalmente
de todos os
negócios de
Estado.
Colocou fim à
liberdade
religiosa. Luís XIV
(1638-1715)
Palácio construído em várias etapas, Versalhes
tornou-se sede da corte em 1682. Lá, instalou-
se uma etiqueta rígida e uma série de rituais
que obrigavam os nobres a orbitar em torno do
rei como uma forma de ter prestígio, cargos e
privilégios.
GUERRA DE SUCESSÃO AO
TRONO DE ESPANHA
• Chamado de “el Hechizado”,
o enfeitiçado, Carlos II foi o
último Habsburgo espanhol.
Em virtude da intensa
endogamia, casamentos entre
parentes muito próximos, o rei
acumulava uma série de
deformidades e sua saúde era
precária.
• Morreu sem deixar herdeiros
e iniciou-se uma disputa entre
Luís XIV e os Habsburgos
austríacos, que governavam o
Sacro Império pelo trono
espanhol e suas muitas
colônias.
Carlos II
(1665-1700)
GUERRA DE SUCESSÃO AO
TRONO DE ESPANHA
• Luís XIV, filho de uma
princesa espanhola e casado
com uma princesa Habsburgo,
queria o trono para um de seus
netos, Filipe.
• A possibilidade de uma
futura união das coroas de
França e Espanha mobilizou as
potências europeias.
• A Guerra estendeu-se de
1700 à 1714. A Inglaterra
apoiou o Império, mas quando
o candidato do Império, o
Arquiduque Charles, tornou-se
imperador, decidiu-se pela
negociação.
Rei Filipe V
(1683-1746)
GUERRA DE SUCESSÃO AO
TRONO DE ESPANHA
• Nem França, nem Inglaterra,
Holanda, Portugal (que mudou
de lado no conflito) além de
outros envolvidos desejava
um Habsburgo governando a
Espanha e o Império. Buscou-
se um acordo.
• Pelo Tratado de Utrecht I
(1713), o neto de Luís XIV
ganhou o trono da Espanha,
mas teve que abrir mão de
qualquer direito de sucessão
na França. A Inglaterra
ganhava o direito de fornecer
escravos (Assiento) para
todas as colônias da Espanha
O arquiduque
Carlos tornou-se
imperador em
1711.
INGLATERRA NORMANDA
• Os normandos ocuparam a
Inglaterra em 1066. Seu líder,
o duque Guilherme, tornou-se
rei e manteve suas terras na
França.
• Com os normandos foi
trazido para a Inglaterra o
modelo feudal com alguns
ajustes: o rei guardou muitas
terras para si, os grandes
barões tinham terras
descontínuas, havia um
rascunho de sistema de
justiça e impostos nas mãos
do rei, além de camponeses
livres a disposição de suas
tropas.
•
Fragmento da
Tapeçaria de
Bayeux, que narra a
conquista normanda.
O REI SE CURVA
• Nos séculos XII-XIII, a má
administração e os conflitos
com o rei da França, a
nobreza, a Igreja e mesmo o
povo comum debilitaram os
reis ingleses.
• Em 1215, a nobreza, com o
apoio da Igreja e da
burguesia impôs ao rei João
Sem Terra (1199-1216) a
Magna Carta.
• A Magna Carta é uma
declaração de direitos
feudais em que cada um dos
envolvidos (rei, nobreza,
clero e o povo comum) tem
seus direitos e deveres
reconhecidos.
Página 1 da Magna
Carta, cópia da
Biblioteca do
Congresso Norte
Americano.
O PARLAMENTO
• Criado em 1258 para moderar as
ações do rei Henrique III (1216-
1272). Inicialmente, tratava-se de
um conselho (*imposto*) de nobre
e clérigos. No governo de
Eduardo I (1272-1307) passou a
receber também petições
populares, mas somente se reunia
a pedido do rei.
• Se o rei, ou rainha era forte,
pouco convocava e consultava o
Parlamento.
• No entanto, se o rei desejasse
criar novos impostos, deveria
convocar o Parlamento que, neste
caso, contava com a participação
de burgueses e da pequena
nobreza.
Parlamento de
Eduardo I,
manuscrito do
século XVI.
A GUERRA DAS DUAS ROSAS
• O último Plantageneta,
Ricardo II, foi deposto em
1399 por uma revolta da
nobreza e os Lancaster
assumem o trono. Preso na
Torre de Londres, ele foi
executado no ano seguinte.
• Perdida a Guerra dos Cem
Anos, os Lancaster e os
York passam a lutar pelo
trono. Interesses mercantis
(Lancaster/rosa vermelha)
contra as antigas estruturas
feudais (York/rosa branca),
estamos na Guerra das Duas
Rosas (1455-1485).
•
A GUERRA DAS DUAS ROSAS
• A guerra enfraqueceu a
nobreza senhora de terras,
pois muitas famílias foram
dizimadas.
• Empobrecidos, muitos
nobres passaram a arrendar
suas terras para burgueses
ricos ou membros da
pequena nobreza (gentry). A
resistência feudal estava
morta na Inglaterra.
• O fim da guerra colocou no
poder Henrique VII que sem
grandes entraves para
fortalecimento do poder real.
• Com os Tudor (Henrique
VII, Henrique VIII, Eduardo
VI, Mary I e Elizabeth I)
temos o breve absolutismo
inglês.
Ricardo III (1483-
85) foi o último
monarca da casa
de York e o último
rei da Inglaterra a
morrer em
combate.
HENRIQUE VIII E ELIZABETH I
• Dentro da dinastia Tudor,
Henrique VIII (1509-1547) foi
quem exercitou ao máximo o
poder absoluto, rompeu com o
catolicismo, tornando-se chefe
da nova Igreja Anglicana.
• Tomou as terras da igreja e
dissolveu os mosteiros. Tais
expropriações que lhe deram
riqueza suficiente para não se
incomodar com o Parlamento.
• Eliminou sem piedade todos
os que se opunham a ele, ou
podiam ameaçar seu poder. A
grande nobreza debilitada não
tinha como opor grande
resistência.
ERA ELISABETANA
• O governo de Elizabeth I é
chamado de Era ou Período
Elisabetano (1558-1603). É o
ápice da renascença inglesa,
na qual se viu florescer a
literatura e a poesia do país
sendo William Shakespeare,
o grande destaque. Francis
Bacon, um dos pais da
ciência moderna, viveu na
Inglaterra da época.
• Foi marcada pela expansão
marítima e pela derrota da
Invencível Armada lançada
sobre a Inglaterra por Felipe
II, rei da Espanha, em 1588. “Darnley Portrait”,
c. de 1575.
Nascida em 1533, reinou de
1558 até 1603.Apesar de chefe
da Igreja
Anglicana,
permitiu que
católicos e
outros
protestante
tivessem
liberdade
religiosa.
Corsários ingleses
saqueavam galeões
e colônias da
Espanha.
Virginia, a
primeira
colônia
inglesa na
América,
recebeu o
nome em sua
homenagem.
Para não ter que
recorrer ao
Parlamento,
vendeu terras
pertencentes à
Coroa.
Convocou o
Parlamento
apenas 13
vezes em 45
anos de
governo.
Sua poderosa
rede de espiões
agia dentro e fora
da Inglaterra.
Evitou se envolver
nos conflitos
religiosos do
continente.
DINASTIA STUART
• Com a morte de Elizabeth I
sem deixar herdeiros, seu
primo, Jaime VI da Escócia,
tornou-se também rei da
Inglaterra.
• Jaime reforçou o absolutismo
baseado na ideia de direito
divino dos reis e pela imposição
do anglicanismo. Promoveu a
caça às bruxas e patrocinou
uma tradução oficial da Bíblia
conhecida como King James
Bible (1611).
• Entrou em conflito com o
Parlamento, que foi dissolvido
(1614), e criou novos impostos.
Jaime I
(1603-1625)
DINASTIA STUART
• Em 1605, foi desmantelada a Conspiração da
Pólvora, também chamada de Traição Jesuíta.
Um grupo de católicos, insatisfeitos com a
perseguição promovida pelo rei, pretendiam
explodir o Parlamento na abertura dos trabalhos
em 5 de novembro. Guy Fawkes, um soldado
católico, foi preso colocando os barris de
pólvora no porão do prédio.
• Desbaratada a conspiração, o rei tornou ainda
mais dura a perseguição aos católicos.
• Os puritanos também foram duramente
perseguidos, por conta disso, ocorreu em 1620,
a viagem do Mayflower levando os chamados de
peregrinos ou pais peregrinos (pilgrim fathers).
Eles fundaram a colônia de Plymouth, em
Massachusetts.
• Os puritanos e outras minorias religiosas viam
a América como a “terra prometida” e são
chamados de “pais fundadores da nação”.
DINASTIA STUART
• O sucessor de Jaime I, seu
filho Carlos, continuou com o
projeto de fortalecimento do
poder real.
• Obrigado pelo Parlamento a
assinar a Petição dos
Direitos, que exigia do rei o
compromisso de não criar
novos impostos de forma
irregular, dissolveu a
assembleia. O rei reativou
velhas taxas medievais e
estendeu o “ship money”,
cobrado de algumas cidades
costeiras, a todo o país.
• A tentativa de imposição do
anglicanismo na Escócia
gerou uma revolta.
Carlos I
(1625-1649)
DINASTIA STUART
• Precisando de recursos, teve que recorrer
ao Parlamento que fez uma série de
exigências, como o fim do “ship money”.
• Atendido, o Parlamento permitiu o aumento
de impostos.
• Em 1641, houve uma revolta na Irlanda, que
tinha sido duramente tratada pelo rei
anterior.
• Carlos queria recursos do Parlamento, que
exigiu que o rei submetesse à assembleia a
escolha de seus conselheiros. A recusa do
rei e sua tentativa de prender os líderes do
Parlamento, conduziu à guerra civil.
• Os puritanos, liderados por Oliver Cromwell e
chamados de cabeças redondas, ou ironsides,
terminaram por vencer o conflito. O rei, capturado,
foi condenado à morte e decapitado em 30 de
janeiro de 1649.
• Execução de Carlos I, um evento sem
precedentes e que colocava em questão a
tese do direito divino dos reis.
• É permitido o uso
dos slides desde
que citada a fonte.
• 07 de agosto de
2019.
• Contato:
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Henrietta Maria de
França (1609-69),
esposa católica de
Carlos I.

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ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
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Formação das Monarquias Nacionais e Absolutismo

  • 2. MONARQUIAS NACIONAIS Formadas na Idade Média: 1. França 2. Inglaterra 3. Espanha 4. Portugal Que tiveram sua unificação prejudicada pelo conflito entre o Papa e o Imperador: 1. Itália 2. Alemanha
  • 3. CONFLITO DE PODERES PODERES UNIVERSAIS (PAPA/IMPERADOR) PODERES NACIONAIS (REIS) PODERES LOCAIS (SENHORES FEUDAIS)
  • 4. CRIANDO UM ESTADO NACIONAL •Monopólio da força pelo REI → criação de um exército permanente. •Moeda única. •Estabelecimento de um quadro de funcionários (nobres e burgueses). •Aliança com a burguesia e a pequena nobreza. •Crescimento do comércio e arrecadação de impostos. •Crise dos poderes universais.
  • 5. E O ABSOLUTISMO? •É um regime político existente entre os séculos XVI-XVIII em que uma pessoa exerce poderes ilimitados, onde só ele manda, geralmente um rei ou uma rainha. Os monarcas podim fazer leis sem aprovação da sociedade, criar impostos e tributos que financiassem seus projetos ou guerras, muitas vezes, um rei absoluto se envolvia em temas religiosos, chegando a controlar o clero nacional. A justificativa desse poder se assentava no Direito Divino. •Nem todos os monarcas absolutos eram tão absolutos assim, o regime só funcionou de forma completa na França.
  • 6. Luís XIV (1638-1715) , rei da França, representa o auge do Absolutismo em seu país e modelo para todos os monarcas do gênero. Chamado de “rei sol”, ele criou a luxuosa corte de Versalhes, com rígidas regras de etiqueta que marcavam a importância e o lugar de cada um dentro do chamado Antigo Regime.
  • 7. 7 PORTUGAL ESTADO NACIONAL PIONEIRO •A origem do Estado português está relacionada à Reconquista a partir do século XI, dos territórios da Península ibérica sob o domínio dos mouros (árabes) que haviam se fixado na região, a partir do séc. VIII. • A Reconquista atraiu nobres de toda a Europa e Henrique de Borgonha recebeu como recompensa de Afonso VI, rei de Leão, a mão da princesa D. Teresa e o Condado Portucalense. É este território que dará origem a Portugal.
  • 8. 8 PORTUGAL ESTADO NACIONAL PIONEIRO •O filho de D. Henrique de Borgonha, Afonso Henriques, declarou independência no ano de 1139, derrotando tropas de Castela e Leão. A independência é reconhecida em 1143. •A Dinastia de Borgonha e Portugal terminou o processo de Reconquista ainda no século XIII. Portugal nasceu de uma cisão do Reino de Leão.
  • 9. 9 EVOLUÇÃO DA RECONQUISTA PORTUGUESA Com o fim da Ordem dos Templários em 1307, o Rei de Portugal recebe do papa o privilégio de criar uma nova ordem militar que os acolhesse: a Ordem de Cristo.
  • 10. 10 PORTUGAL ESTADO NACIONAL PIONEIRO •Uma nova rota comercial ligando as cidades italianas, no sul, à Flandres, no norte, com escala em Lisboa impulsionou a economia do país e a burguesia mercantil se fortaleceu. •Lembre-se da Guerra dos Cem Anos e da Peste Negra. Passar por Portugal é mais seguro do que ir por terra.
  • 11. 11 O PAPA CONFIRMA A INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL Bula Manifestis Probatum do papa Alexandre III (23/05/1179) "Concedemos e confirmamos por autoridade apostólica ao teu excelso domínio o reino de Portugal com inteiras honras de reino e a dignidade que aos reis pertence, bem como todos os lugares que com o auxílio da graça celeste conquistaste das mãos dos sarracenos e nos quais não podem reivindicar direitos os vizinhos príncipes cristãos.” (Fonte)
  • 12. 12 • Após a morte do último rei da dinastia de Borgonha, D. Fernando I, formaram-se em Portugal dois grupos: o da burguesia mercantil e pequena nobreza, que apoiava a ascensão de D. João, Mestre d’Avis, filho bastardo rei; e outro, liderado pela nobreza que apoiava a anexação de Portugal ao reino de Castela, pois a princesa Beatriz, única filha do falecido rei, era casada com o rei de Castela, essa facção tinha o apoio da grande nobreza e alto clero. • A vitória na Batalha de Aljubarrota marcou o início da Dinastia de Avis, garantiu-se a independência e reforçou-se a centralização do poder nas mãos do rei. REVOLUÇÃO DE AVIS (1383-85)
  • 13. 13 • A construção do Reino da Espanha foi fruto de um longo processo de Reconquista (711-1492). • A Reconquista somente foi finalizada com a conquista de Granada em 1492, mesmo ano em que Colombo chegou ao novo continente, depois batizado de América. FORMAÇÃO DA ESPANHA: UMA LONGA RECONQUISTA
  • 14. 14 • No século XV, a Espanha estava partida em dois reinos, a união foi selada com o casamento (1469) de Fernando II de Aragão e Isabel I de Castela, conhecidos como os “Reis Católicos”. • A criação do reinos espanhol foi dificultado pela co-existência de vários povos, nacionalidades, sistemas jurídicos e de cobrança de impostos diferentes. • Conciliar os vários interesses e grupos, garantindo a unidade duradoura foi uma árdua tarefa. NASCE O REINO DA ESPANHA Isabel I de Castela (1451-1504)
  • 15. 15 •Isabel herdou o reino de seu irmão, Henrique IV, mas o rei tivera uma filha, a princesa Joana. •“Beltraneja” era o seu apelido, pois muitos a acreditavam filha do nobre Beltrán de La Cueva. •Há outra teoria: o rei era impotente e um médico judeu foi chamado, ele teria executado uma uma inseminação artificial, talvez a primeira da história. JOANA BELTRANEJA: QUASE RAINHA DE CASTELA A princesa Joana foi casada com o rei Afonso V de Portugal, houve guerra civil (1474-1479), vencida por Isabel.
  • 16. 16 • A união entre Aragão e Castela, oficializada em 1479, era frágil. Cada reino tinha suas próprias leis e era administrado de forma separada por seus monarcas, sem um herdeiro homem, o reino poderia se fragmentar. • Em 1478, a Inquisição se estabeleceu na Espanha à pedido dos reis católicos, seu alvo principal eram os judeus e mouros convertidos. A tolerância para com minorias religiosas chegava ao fim, ser espanhol deveria ser sinônimo de ser católico. NASCE O REINO DA ESPANHA Fernando II (1452- 1516) fez o possível para garantir a união dos reinos após a morte da esposa.
  • 17. 17 • Em 1492, todos os judeus foram expulsos da Espanha. Para se casar com uma das filhas dos reis católicos, o Rei de Portugal baixou decreto semelhante em 1496. • Os judeus convertidos ao catolicismo eram chamados de cristãos-novos, em oposição aos cristãos-velhos. • Houve conversões genuínas, mas a maioria era fruto da violência, ou da conveniência social. O convertido, no entanto, acabava sendo discriminado (*sangue impuro*) e tornava-se alvo da Inquisição. QUEM ERAM OS CRISTÃOS-NOVOS
  • 18. 18 • Em Portugal, diante do êxodo dos judeus, que resistiam à conversão, o Rei D. Manuel I deixou somente o porto de Lisboa aberto para a migração e ordenou que todas as crianças menores de 14 anos fossem tomadas de seus pais e educadas como católicas. • Em 1506, a população, instigada pelos dominicanos, promoveu uma grande matança (Pogrom de Lisboa ou Matança da Páscoa). O rei puniu os envolvidos, mas o estrago estava feito. • As leis contra os judeus e casamentos de cristãos novos e velhos só foram suspensas no século XVIII. QUEM ERAM OS CRISTÃOS-NOVOS
  • 19. 19 O documentário “A Estrela Oculta do Sertão” fala dos descendentes de judeus (cristãos novos) no Nordeste do Brasil. A maioria não tinha ideia de suas origens.
  • 20. 20 • "Mourisco do reino de Granada, passeando no campo com a esposa e um filho", de Christoph Weiditz (1529)
  • 21. 21 • Em Castela, em 1502, foi ordenado a conversão forçada dos mouros (mouriscos). • No Reino de Aragão, a mesma ordem só veio em 1525-26. • Apesar da pressão, a maioria dos mouros manteve seus costumes e religião (*em segredo*), ainda que tenham abandonado a língua árabe. • Depois de alguns conflitos, veio a ordem de expulsão de todos os mouriscos em 1609, o norte da África foi seu destino. • A Espanha perdeu 4% da população, a maioria trabalhadores rurais. Parece pouco, mas algumas regiões sofreram grande impacto. E O QUE ACONTECEU COM OS MOUROS?
  • 22. 22 • Mais tarde, em 1512, a parte sul do Reino de Navarra foi incorporada à Espanha. • A riqueza fruto das terras conquistadas forneceu à Coroa espanhola os meios financeiros não só para garantir a estabilidade do novo estado como para dar à Espanha um lugar de grande relevo na economia europeia. • Em 1519, Carlos V se torna rei da Espanha e Imperador do Sacro Império Romano Germânico, além de possuir territórios na Itália e Países Baixos, criou-se um império no qual o sol nunca se punha. (No slide seguinte quadro de Antonio Arias Fernández, c.1639– 1640, Carlos V e seu filho Felipe II) A ESPANHA SE TORNA UM IMPÉRIO
  • 23. 23
  • 24. 24 Todos os territórios em verde pertenciam aos Habsburgos na Europa, concentrados nas mãos de Carlos V (1500-1558).
  • 25. 25 A Batalha de Lepanto foi travada entre uma esquadra da Santa Liga (República de Veneza, Reino de Espanha, Cavaleiros de Malta e Estados Pontifícios) sob o comando de João da Áustria e o Império Otomano, no dia 7 de outubro de 1571, próximo de Lepanto, na Grécia. Esta batalha representou o fim da expansão islâmica no Mediterrâneo. A Igreja Católica celebra a 5data associada à Nossa Senhora do Rosário.
  • 26. 26 • Até que Luís XIV pudesse pronunciar a frase “Je suis la Loi, Je suis l'Etat; l'Etat c'est moi” (Eu sou a Lei, eu sou o Estado; o Estado sou eu!), os reis da França tiveram que lutar muito para se impor aos grandes senhores feudais consolidando seu poder em todo o território nacional. • O processo iniciado com Filipe II (1180- 1223), que conseguiu tomar vários feudos dos reis da Inglaterra, e continuado por Luís IX (1214-1270) e Filipe IV (1268-1314) foi interrompido pela Guerra dos Cem Anos (1337-1453). Porém, o enfraquecimento geral da nobreza atuou em favor do rei. FRANÇA: DO FEUDALISMO AO ABSOLUTISMO
  • 27. • A Guerra dos Cem Anos foi o conflito entre França e Inglaterra por questões dinásticas e pelo controle da região da Flandres. • A França venceu, mas se enfraqueceu, assim como a Inglaterra. • Ambas as nações não tiveram condições de participar das Grandes Navegações de imediato. FRANÇA: DO FEUDALISMO AO ABSOLUTISMO
  • 28. • O século XIV foi marcado pela Guerra dos Cem Anos, pela Peste Negra e por revoltas camponesas. • O surto de peste bubônica causou uma fratura demográfica. • A Jacquerie ajudou a reforçar o poder do rei francês, pois a nobreza teve que unir forças com o soberano para se impor aos camponeses. • Carlos V recomeçou (1364) a ofensiva contra os ingleses, estabelecendo o que seria o primeiro exército regular do país. •Na Inglaterra, a Rebelião de Wat Tyler (1381) contra os altos impostos, quase tomou Londres, obrigando a nobreza e o rei a se unirem para derrotar um “inimigo” comum, os camponeses rebelados.
  • 29. • A criação de impostos ajudou a fortalecer o poder dos reis. Um dos primeiros tributos foi a talha real (taille royale) de Carlos VII (1403-1461) em 1439, o rei que Joana D’Arc colocou no trono. • O imposto criado para armar tropas que seriam usadas na expulsão dos ingleses, terminou se tornando permanente. FRANÇA: DO FEUDALISMO AO ABSOLUTISMO A talha real foi autorizada pelos Estados Gerais, assembleia que reunia o clero, a nobreza e a burguesia.
  • 30. • Com Francisco I o poder dos Estados-Gerais foi reduzido em 1515. • Em 1516, o rei firmou a com o Concordata de Bolonha papa Leão X. A Igreja estaria submetida ao Estado (galicanismo) dando ao rei o direito de indicar os bispos e outras autoridades eclesiásticas. • O rei patrocinou vários artistas do Renascimento, como Leonardo Da Vinci. FRANÇA: DO FEUDALISMO AO ABSOLUTISMO Francisco I (1547) por Jean Clouet, 1525.
  • 31. Francisco I e Suleimão, o Magnífico de Ticiano. França e o Império turco firmaram uma aliança em 1536. O objetivo era atingir os Habsburgos, mas terminou durando até a Era Napoleônica.
  • 32. AS GUERRAS DE RELIGIÃO • Entre 1562 e 1598, houve oito guerras motivadas por questões religiosas na França. Considerado o ápice do conflito, o Massacre de São Bartolomeu (23-24 /08/1572) foi somente o maior (*entre 30 mil e 100 mil mortos*) de vários. • O conflito entre nobres católicos e protestantes terminou por retardar início do absolutismo. • Catarina de Médicis, governando através de seus filhos (Francisco II, Carlos IX e Henrique III), não conseguiu conter a carnificina entre a Liga Católica, liderada pelo Duque de Guise, e os Protestantes, apoiados por Henrique, rei de Navarra. 32
  • 33. A Guerra dos Três Henriques (1587-1589) aconteceu foi disputada por Henrique de Guise (esq.), Henrique de Navarra (cent.) e o rei Henrique III (dir.). O rei encomenda a morte do Duque de Guise e termina sendo assassinado por um fanático católico. Henrique de Bourbon converte-se ao catolicismo e assume o trono dando inicio a Dinastia dos Bourbons. Ele baixa o Edito de Nantes Em 1610, foi morto por um católico que o via como traidor.
  • 34. A RELIGIÃO DO PRÍNCIPE É A RELIGIÃO DO POVO • O Edito de Nantes, baixado por Henrique IV, pôs fim às guerras de religião, dando aos protestantes liberdade de culto limitada e controle de cidades fortificadas. • Em 1685, Luís XIV revogou o Edito de Nantes com o Edito de Fontainebleau (1685). Os huguenotes voltaram a ser perseguidos e muitos deles saíram do país. A migração dos huguenotes causou problemas econômicos ao país.
  • 35. OS MINISTROS CARDEAIS • Richelieu, ministro do rei Luís XIII (1601-1643), é considerado o construtor do absolutismo francês, buscou debilitar a nobreza, e tornar a França a maior potência da Europa, derrotando os Habsburgos. Alterou o Edito de Nantes e retirou dos protestantes o direito de possuírem fortalezas, estimulou a produção de manufaturas e envolveu a França na Guerra dos 30 Anos (1618-48) e apoiou a luta de independência de Portugal. Cardeal Richelieu (1585-1642)
  • 36. • O Cardeal Richelieu no cerco de La Rochelle, cidade fortaleza protestante. Quadro de Henri Motte, 1881.
  • 37. GUERRA DOS TRINTA ANOS (1618-1648) • Uma das guerras mais destrutivas da História, produziu milhões de mortos, além de fome, miséria e esvaziamento de várias regiões do Império. • Iniciada por motivações religiosas, o Imperador Fernando II (1578-1637) queria impor o catolicismo em todos os seus domínios, degenerou para um conflito internacional com a participação da Espanha, Holanda, Dinamarca, Suécia e França, que mesmo católica, posicionou-se com os protestantes para enfraquecer os Habsburgos. A Inglaterra participou indiretamente, apesar do rei da Boêmia, Frederico V, um calvinista, tenha sido central para o início do conflito.
  • 38. • Ocorrido em 1618, o episódio da segunda defenestração de Praga foi o estopim da Guerra dos Trinta Anos, quando alguns integrantes da nobreza tcheca atiraram pelas janelas do palácio real de Praga os representantes do sacro imperador romano-germânico Fernando II.
  • 39. GUERRA DOS TRINTA ANOS (1618-1648) • Durante o conflito, as questões religiosas se tornaram secundárias e muitos líderes mudaram de lado, havia o uso intenso de mercenários. Saques, massacres e abusos eram comuns. • A Paz de Westfália, um conjunto de tratados envolvendo 194 estados, assinada em 30/01/1648, pôs fim ao conflito algumas das decisões foram: a Espanha reconheceu a independência definitiva da Holanda; o Sacro Império reconheceu a independência da Suíça; o Ducado da Prússia (*logo, um reino independente*) ganhou grande autonomia em relação ao imperador; a França recebeu a Alsácia-Lorena. • A Guerra dos 30 anos foi o conflito mais sangrento dentro da Europa antes da I Grande Guerra.
  • 40. OS MINISTROS CARDEAIS • Tendo servido sob o Cardeal Richelieu, Mazarino tornou-se seu sucessor como principal ministro de Luís XIII e comandou o país durante a menoridade de Luís XIV (1638- 1715). • Enfrentou as duas últimas revoltas da grande nobreza, a Fronda do Parlamento (1648- 1649) e a Fronda dos Príncipes (1650-1653) contra o excesso de centralização política. • Ambas foram motivadas por aumentos de impostos para garantir a ação francesa em várias guerras como a dos 30 Anos e a Franco-Espanhola (1635-1659). Cardeal Mazarino (1602-1661)
  • 41. Tornou-se rei aos 4 anos de idade e reinou por 72 anos. Governou por tanto tempo que passou o trono para seu bisneto. Nomeou intendentes para governar as províncias. Era chamado de Rei Sol. Colbert, seu ministro das finanças, tentou equilibrar as despesas. Reforçou a marinha para competir com a Inglaterra. Cuidava pessoalmente de todos os negócios de Estado. Colocou fim à liberdade religiosa. Luís XIV (1638-1715)
  • 42. Palácio construído em várias etapas, Versalhes tornou-se sede da corte em 1682. Lá, instalou- se uma etiqueta rígida e uma série de rituais que obrigavam os nobres a orbitar em torno do rei como uma forma de ter prestígio, cargos e privilégios.
  • 43. GUERRA DE SUCESSÃO AO TRONO DE ESPANHA • Chamado de “el Hechizado”, o enfeitiçado, Carlos II foi o último Habsburgo espanhol. Em virtude da intensa endogamia, casamentos entre parentes muito próximos, o rei acumulava uma série de deformidades e sua saúde era precária. • Morreu sem deixar herdeiros e iniciou-se uma disputa entre Luís XIV e os Habsburgos austríacos, que governavam o Sacro Império pelo trono espanhol e suas muitas colônias. Carlos II (1665-1700)
  • 44. GUERRA DE SUCESSÃO AO TRONO DE ESPANHA • Luís XIV, filho de uma princesa espanhola e casado com uma princesa Habsburgo, queria o trono para um de seus netos, Filipe. • A possibilidade de uma futura união das coroas de França e Espanha mobilizou as potências europeias. • A Guerra estendeu-se de 1700 à 1714. A Inglaterra apoiou o Império, mas quando o candidato do Império, o Arquiduque Charles, tornou-se imperador, decidiu-se pela negociação. Rei Filipe V (1683-1746)
  • 45. GUERRA DE SUCESSÃO AO TRONO DE ESPANHA • Nem França, nem Inglaterra, Holanda, Portugal (que mudou de lado no conflito) além de outros envolvidos desejava um Habsburgo governando a Espanha e o Império. Buscou- se um acordo. • Pelo Tratado de Utrecht I (1713), o neto de Luís XIV ganhou o trono da Espanha, mas teve que abrir mão de qualquer direito de sucessão na França. A Inglaterra ganhava o direito de fornecer escravos (Assiento) para todas as colônias da Espanha O arquiduque Carlos tornou-se imperador em 1711.
  • 46. INGLATERRA NORMANDA • Os normandos ocuparam a Inglaterra em 1066. Seu líder, o duque Guilherme, tornou-se rei e manteve suas terras na França. • Com os normandos foi trazido para a Inglaterra o modelo feudal com alguns ajustes: o rei guardou muitas terras para si, os grandes barões tinham terras descontínuas, havia um rascunho de sistema de justiça e impostos nas mãos do rei, além de camponeses livres a disposição de suas tropas. • Fragmento da Tapeçaria de Bayeux, que narra a conquista normanda.
  • 47. O REI SE CURVA • Nos séculos XII-XIII, a má administração e os conflitos com o rei da França, a nobreza, a Igreja e mesmo o povo comum debilitaram os reis ingleses. • Em 1215, a nobreza, com o apoio da Igreja e da burguesia impôs ao rei João Sem Terra (1199-1216) a Magna Carta. • A Magna Carta é uma declaração de direitos feudais em que cada um dos envolvidos (rei, nobreza, clero e o povo comum) tem seus direitos e deveres reconhecidos. Página 1 da Magna Carta, cópia da Biblioteca do Congresso Norte Americano.
  • 48. O PARLAMENTO • Criado em 1258 para moderar as ações do rei Henrique III (1216- 1272). Inicialmente, tratava-se de um conselho (*imposto*) de nobre e clérigos. No governo de Eduardo I (1272-1307) passou a receber também petições populares, mas somente se reunia a pedido do rei. • Se o rei, ou rainha era forte, pouco convocava e consultava o Parlamento. • No entanto, se o rei desejasse criar novos impostos, deveria convocar o Parlamento que, neste caso, contava com a participação de burgueses e da pequena nobreza. Parlamento de Eduardo I, manuscrito do século XVI.
  • 49. A GUERRA DAS DUAS ROSAS • O último Plantageneta, Ricardo II, foi deposto em 1399 por uma revolta da nobreza e os Lancaster assumem o trono. Preso na Torre de Londres, ele foi executado no ano seguinte. • Perdida a Guerra dos Cem Anos, os Lancaster e os York passam a lutar pelo trono. Interesses mercantis (Lancaster/rosa vermelha) contra as antigas estruturas feudais (York/rosa branca), estamos na Guerra das Duas Rosas (1455-1485). •
  • 50. A GUERRA DAS DUAS ROSAS • A guerra enfraqueceu a nobreza senhora de terras, pois muitas famílias foram dizimadas. • Empobrecidos, muitos nobres passaram a arrendar suas terras para burgueses ricos ou membros da pequena nobreza (gentry). A resistência feudal estava morta na Inglaterra. • O fim da guerra colocou no poder Henrique VII que sem grandes entraves para fortalecimento do poder real. • Com os Tudor (Henrique VII, Henrique VIII, Eduardo VI, Mary I e Elizabeth I) temos o breve absolutismo inglês. Ricardo III (1483- 85) foi o último monarca da casa de York e o último rei da Inglaterra a morrer em combate.
  • 51. HENRIQUE VIII E ELIZABETH I • Dentro da dinastia Tudor, Henrique VIII (1509-1547) foi quem exercitou ao máximo o poder absoluto, rompeu com o catolicismo, tornando-se chefe da nova Igreja Anglicana. • Tomou as terras da igreja e dissolveu os mosteiros. Tais expropriações que lhe deram riqueza suficiente para não se incomodar com o Parlamento. • Eliminou sem piedade todos os que se opunham a ele, ou podiam ameaçar seu poder. A grande nobreza debilitada não tinha como opor grande resistência.
  • 52. ERA ELISABETANA • O governo de Elizabeth I é chamado de Era ou Período Elisabetano (1558-1603). É o ápice da renascença inglesa, na qual se viu florescer a literatura e a poesia do país sendo William Shakespeare, o grande destaque. Francis Bacon, um dos pais da ciência moderna, viveu na Inglaterra da época. • Foi marcada pela expansão marítima e pela derrota da Invencível Armada lançada sobre a Inglaterra por Felipe II, rei da Espanha, em 1588. “Darnley Portrait”, c. de 1575.
  • 53. Nascida em 1533, reinou de 1558 até 1603.Apesar de chefe da Igreja Anglicana, permitiu que católicos e outros protestante tivessem liberdade religiosa. Corsários ingleses saqueavam galeões e colônias da Espanha. Virginia, a primeira colônia inglesa na América, recebeu o nome em sua homenagem. Para não ter que recorrer ao Parlamento, vendeu terras pertencentes à Coroa. Convocou o Parlamento apenas 13 vezes em 45 anos de governo. Sua poderosa rede de espiões agia dentro e fora da Inglaterra. Evitou se envolver nos conflitos religiosos do continente.
  • 54. DINASTIA STUART • Com a morte de Elizabeth I sem deixar herdeiros, seu primo, Jaime VI da Escócia, tornou-se também rei da Inglaterra. • Jaime reforçou o absolutismo baseado na ideia de direito divino dos reis e pela imposição do anglicanismo. Promoveu a caça às bruxas e patrocinou uma tradução oficial da Bíblia conhecida como King James Bible (1611). • Entrou em conflito com o Parlamento, que foi dissolvido (1614), e criou novos impostos. Jaime I (1603-1625)
  • 55. DINASTIA STUART • Em 1605, foi desmantelada a Conspiração da Pólvora, também chamada de Traição Jesuíta. Um grupo de católicos, insatisfeitos com a perseguição promovida pelo rei, pretendiam explodir o Parlamento na abertura dos trabalhos em 5 de novembro. Guy Fawkes, um soldado católico, foi preso colocando os barris de pólvora no porão do prédio. • Desbaratada a conspiração, o rei tornou ainda mais dura a perseguição aos católicos. • Os puritanos também foram duramente perseguidos, por conta disso, ocorreu em 1620, a viagem do Mayflower levando os chamados de peregrinos ou pais peregrinos (pilgrim fathers). Eles fundaram a colônia de Plymouth, em Massachusetts. • Os puritanos e outras minorias religiosas viam a América como a “terra prometida” e são chamados de “pais fundadores da nação”.
  • 56. DINASTIA STUART • O sucessor de Jaime I, seu filho Carlos, continuou com o projeto de fortalecimento do poder real. • Obrigado pelo Parlamento a assinar a Petição dos Direitos, que exigia do rei o compromisso de não criar novos impostos de forma irregular, dissolveu a assembleia. O rei reativou velhas taxas medievais e estendeu o “ship money”, cobrado de algumas cidades costeiras, a todo o país. • A tentativa de imposição do anglicanismo na Escócia gerou uma revolta. Carlos I (1625-1649)
  • 57. DINASTIA STUART • Precisando de recursos, teve que recorrer ao Parlamento que fez uma série de exigências, como o fim do “ship money”. • Atendido, o Parlamento permitiu o aumento de impostos. • Em 1641, houve uma revolta na Irlanda, que tinha sido duramente tratada pelo rei anterior. • Carlos queria recursos do Parlamento, que exigiu que o rei submetesse à assembleia a escolha de seus conselheiros. A recusa do rei e sua tentativa de prender os líderes do Parlamento, conduziu à guerra civil. • Os puritanos, liderados por Oliver Cromwell e chamados de cabeças redondas, ou ironsides, terminaram por vencer o conflito. O rei, capturado, foi condenado à morte e decapitado em 30 de janeiro de 1649.
  • 58. • Execução de Carlos I, um evento sem precedentes e que colocava em questão a tese do direito divino dos reis.
  • 59. • É permitido o uso dos slides desde que citada a fonte. • 07 de agosto de 2019. • Contato: shoujofan@gmail.com Henrietta Maria de França (1609-69), esposa católica de Carlos I.