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 É uma agressão ao
cérebro, causada por
ação física externa,
que pode produzir
alteração no nível de
consciência e resultar
em comprometimento
das habilidades
cognitivas, físicas e
comportamentais.
 Fraturas de crânio.
 Lesões intracranianas que podem ser
classificadas em focais ou difusas.
 Hematomas extradurais (ou epidurais),
 Hematomas subdurais
 As contusões
 Hematomas intracerebrais.
São lesões difusas:
• Lesão axonal difusa,
• Concussão cerebral,
• Edema cerebral difuso,
• Lesão cerebral hipóxica (pela falta de
oxigênio ao cérebro)
• Lesão vascular focal múltipla.
É quando ocorre a
formação de coágulos
de sangue entre os
ossos do crânio e a
dura-máter, uma
membrana resistente
que adere à superfície
interna do crânio.
São mais comuns
que os epidurais,
ocorrendo em cerca de
30% dos casos de TCE
graves. Localizam-se
entre a dura-máter e o
cérebro, ocorrendo
rompimento das veias
da superfície cerebral
com sangramento,
podendo levar à um
aumento da pressão
intracraniana e morte.
.
Podem ser agudos (até 3 dias a partir do trauma),
subagudos (de 4 a 21 dias após o trauma) e crônicos
(a partir de 3 semanas depois do trauma).
É quando depois
do trauma, ocorrem
hemorragias na
substância cerebral,
independente do
paciente ter ou não
alterações de
consciência.
Concussão cerebral
É uma disfunção cerebral em que há um acometimento
transitório das funções neurológicas, ou seja, há uma
perda transitória da consciência, podendo haver
também uma perda de memória transitória e perda da
memória de fixação.
Lesão axonal difusa (LAD)
Os mesmos movimentos bruscos de aceleração ou
desaceleração da cabeça causam um esticamento e
rompimento dos axônios (prolongamento dos
neurônios, que tem a função de conduzir os impulsos
nervosos).
Edema cerebral
Extravasamento de líquidos para o tecido cerebral,
causando um inchaço, o que pode resultar em um
aumento da pressão intracraniana.
 Hematomas na
cabeça.
 Ferimentos do couro
cabeludo.
 Saída de sangue
pelos ouvidos
(otorragia) ou líquor
(otoliquorréia).
 Saída de sangue
pelo nariz (epistaxe).
 Hematoma ao redor
dos olhos.
 Hematoma atrás
das orelhas.
.Os pacientes com TCE podem
apresentar-se assintomáticos ou
sintomáticos.
. .
 Deficiência de memória.
 Desorientação no tempo
e espaço.
 Diminuição da
capacidade de
concentração.
 Sonolência.
 confusão mental.
 Apatia.
 Irritabilidade.
 Cefaleia.
 Vertigens e Zumbidos.
 Crises convulsivas.
 Desmaios.
 Ansiedade e depressão.
 Alterações de
movimento.
 Alterações de
sensibilidade.
.
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.
 1) Nível de consciência,
que é avaliado através
da escala de coma de
Glasgow.
A pontuação inicial por
esta escala permite a
classificação do paciente
em :
 TCE leve (Glasgow de
14-15).
 Moderado (Glasgow de
9-13).
 Grave (Glasgow de 3-8).
 2) Alterações das
pupilas.
 3) Características de
resposta motora.
.
. .
 Raio-x de crânio.
 Tomografia
computadorizada
de encéfalo.
 Doppler
transcraniano.
 Ressonância
magnética.
.
 O paciente que se na escala de coma de
Glasgow mostra índice menor ou igual a 8, ou
que tenha alterações na tomografia que
demonstre edema cerebral ou uma lesão axonal
difusa deve ter sua pressão intracraniana
monitorada.
 Pacientes com lesão axonal difusa (LAD) leve
em princípio não necessitam de intervenções,
mas devem ser feitas tomografias seriadas para
acompanhamento
 No caso das lesões focais uma neurocirurgia pode
ser necessária.
 Nas lesões difusas em que há um aumento da
pressão intracraniana é muito importante que ela
seja controlada, e medidas são tomadas neste
sentido.
 Nos pacientes que estejam com hipovolemia
(diminuição do volume sanguíneo no corpo), é
importante a reposição de líquidos, e se necessário
o uso de medicamentos vasopressores.
 Quanto melhor for o atendimento no local do acidente,
de modo a manter a respiração e a circulação, melhor o
prognóstico dos pacientes.
 Quanto mais jovem e quanto menor o tempo de perda
de consciência, melhores as chances de recuperação
do paciente.
 Casos muito graves, em que há uma falta de oxigênio
para o cérebro, durante um intervalo de tempo, podem
deixar o paciente em estado vegetativo.
. .
 Sequelas neuropsicomotoras.
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 Hidrocefalia.
 Defeitos no crânio, causando um problema estético.
.
É a morte do cérebro, incluindo tronco cerebral que
desempenha funções vitais como o controle da
respiração. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é
inevitável.
Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa
com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos
e o coração não baterá por mais de algumas poucas
horas.
.O termo Morte Encefálica se aplica a condição final, irreversível, definitiva
de cessação das atividades do Tronco Cerebral e do Cérebro. Por isso, a
morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo.
É uma lesão irrecuperável e irreversível do cérebro após traumatismo
craniano grave, tumor intracraniano ou derrame cerebral. É a interrupção
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.

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Traumatismo craniano encefálico

  • 1.
  • 2.
  • 3.  É uma agressão ao cérebro, causada por ação física externa, que pode produzir alteração no nível de consciência e resultar em comprometimento das habilidades cognitivas, físicas e comportamentais.
  • 4.  Fraturas de crânio.  Lesões intracranianas que podem ser classificadas em focais ou difusas.  Hematomas extradurais (ou epidurais),  Hematomas subdurais  As contusões  Hematomas intracerebrais.
  • 5. São lesões difusas: • Lesão axonal difusa, • Concussão cerebral, • Edema cerebral difuso, • Lesão cerebral hipóxica (pela falta de oxigênio ao cérebro) • Lesão vascular focal múltipla.
  • 6. É quando ocorre a formação de coágulos de sangue entre os ossos do crânio e a dura-máter, uma membrana resistente que adere à superfície interna do crânio.
  • 7. São mais comuns que os epidurais, ocorrendo em cerca de 30% dos casos de TCE graves. Localizam-se entre a dura-máter e o cérebro, ocorrendo rompimento das veias da superfície cerebral com sangramento, podendo levar à um aumento da pressão intracraniana e morte.
  • 8. . Podem ser agudos (até 3 dias a partir do trauma), subagudos (de 4 a 21 dias após o trauma) e crônicos (a partir de 3 semanas depois do trauma).
  • 9. É quando depois do trauma, ocorrem hemorragias na substância cerebral, independente do paciente ter ou não alterações de consciência.
  • 10. Concussão cerebral É uma disfunção cerebral em que há um acometimento transitório das funções neurológicas, ou seja, há uma perda transitória da consciência, podendo haver também uma perda de memória transitória e perda da memória de fixação.
  • 11. Lesão axonal difusa (LAD) Os mesmos movimentos bruscos de aceleração ou desaceleração da cabeça causam um esticamento e rompimento dos axônios (prolongamento dos neurônios, que tem a função de conduzir os impulsos nervosos).
  • 12. Edema cerebral Extravasamento de líquidos para o tecido cerebral, causando um inchaço, o que pode resultar em um aumento da pressão intracraniana.
  • 13.
  • 14.  Hematomas na cabeça.  Ferimentos do couro cabeludo.  Saída de sangue pelos ouvidos (otorragia) ou líquor (otoliquorréia).  Saída de sangue pelo nariz (epistaxe).  Hematoma ao redor dos olhos.  Hematoma atrás das orelhas.
  • 15. .Os pacientes com TCE podem apresentar-se assintomáticos ou sintomáticos.
  • 16. . .  Deficiência de memória.  Desorientação no tempo e espaço.  Diminuição da capacidade de concentração.  Sonolência.  confusão mental.  Apatia.  Irritabilidade.  Cefaleia.  Vertigens e Zumbidos.  Crises convulsivas.  Desmaios.  Ansiedade e depressão.  Alterações de movimento.  Alterações de sensibilidade.
  • 17. .
  • 18. . .  1) Nível de consciência, que é avaliado através da escala de coma de Glasgow. A pontuação inicial por esta escala permite a classificação do paciente em :  TCE leve (Glasgow de 14-15).  Moderado (Glasgow de 9-13).  Grave (Glasgow de 3-8).  2) Alterações das pupilas.  3) Características de resposta motora.
  • 19. .
  • 20. . .  Raio-x de crânio.  Tomografia computadorizada de encéfalo.  Doppler transcraniano.  Ressonância magnética.
  • 21. .
  • 22.  O paciente que se na escala de coma de Glasgow mostra índice menor ou igual a 8, ou que tenha alterações na tomografia que demonstre edema cerebral ou uma lesão axonal difusa deve ter sua pressão intracraniana monitorada.  Pacientes com lesão axonal difusa (LAD) leve em princípio não necessitam de intervenções, mas devem ser feitas tomografias seriadas para acompanhamento
  • 23.  No caso das lesões focais uma neurocirurgia pode ser necessária.  Nas lesões difusas em que há um aumento da pressão intracraniana é muito importante que ela seja controlada, e medidas são tomadas neste sentido.  Nos pacientes que estejam com hipovolemia (diminuição do volume sanguíneo no corpo), é importante a reposição de líquidos, e se necessário o uso de medicamentos vasopressores.
  • 24.
  • 25.  Quanto melhor for o atendimento no local do acidente, de modo a manter a respiração e a circulação, melhor o prognóstico dos pacientes.  Quanto mais jovem e quanto menor o tempo de perda de consciência, melhores as chances de recuperação do paciente.  Casos muito graves, em que há uma falta de oxigênio para o cérebro, durante um intervalo de tempo, podem deixar o paciente em estado vegetativo.
  • 26. . .  Sequelas neuropsicomotoras.  Epilepsia.  Hidrocefalia.  Defeitos no crânio, causando um problema estético. .
  • 27.
  • 28. É a morte do cérebro, incluindo tronco cerebral que desempenha funções vitais como o controle da respiração. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas.
  • 29. .O termo Morte Encefálica se aplica a condição final, irreversível, definitiva de cessação das atividades do Tronco Cerebral e do Cérebro. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo. É uma lesão irrecuperável e irreversível do cérebro após traumatismo craniano grave, tumor intracraniano ou derrame cerebral. É a interrupção definitiva de todas as atividades cerebrais.
  • 30. .