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Um olhar sobre a História - O “motor “da Tectónica de Placas:

MODELOS DE CONVECÇÃO
MANTÉLICA
Trabalho realizado por:

Ana Taborda nº2 12º A
 Desde o surgimento das primeiras ideias

mobilistas, que o problema da sua aceitação,
por parte da comunidade cientifica, se
relacionou com a impossibilidade de
encontrar uma explicação para essa
mobilidade.
 A Teoria da Deriva dos Continentes, por

exemplo, recebeu fortes críticas por não
oferecer uma explicação coerente a essa
movimentação.

O que estaria então na origem da
mobilidade litosférica?
 Sabemos, hoje, que a Terra é uma grande fonte de calor

devido à presença de materiais a altas temperaturas no
seu interior.

Este calor interno resulta de
Fenómenos de
acreção (resultante de
impactos de planetesimais
aquando da formação da
Terra)

Contracção
gravitacional
(aquando da formação
terrestre)

Desintegração
radioactiva (desintegração
atómica de certos isótopos
radioactivos constituintes dos
materiais rochosos)

Grande libertação de energia para o
exterior
A convecção
 É uma forma de transmissão de calor que

ocorre preferencialmente nos fluidos.
 A propagação de calor dá-se através do

movimento do fluido envolvendo transporte
de matéria.
 Uma certa massa de um fluido é aquecida,

torna-se menos densa e tem tendência a
ascender ocupando o lugar das massas do
fluido que estão a uma temperatura inferior,
que por sua vez vão afundar.


Enquanto o fluxo de calor é mantido
originam-se as correntes de convecção.
A Terra liberta o seu calor interno através de
movimentos convectivos

Sob a forma de materiais que à ascendem
superfície a elevadas temperaturas e pouco
densos
Ex.: materiais vulcânicos que ascendem através de
pontos quentes ou riftes.
Arthur Holmes sugeriu que o motor responsável pela mobilidade
litosférica, poderia ser um mecanismo de convecção ao nível
do manto terrestre.
Estaria organizada em células que na parte ascendente fariam
libertar material, e na parte descendente dariam origem à
destruição de material devido a fenómenos de subducção.

 Para tal, a litosfera, teria que estar dividida em grandes placas

pois, segundo este, a conveção seria uma espécie de"tapete
rolante" que arrasta as placas litosféricas .
Posteriormente levou à

Tectónica de placas
Estrutura interna da Terra de acordo com dados
sismológicos
Astenosfera – camada cujo estado
físico de semi-fusão favorece o
movimento das placas litosféricas.

Modelo químico

Modelo físico

Descontinuidades
Modelos convectivos
 O modelo convectivo inicialmente proposto não contemplava a

convecção no manto inferior, mas apenas, ao nível da astenosfera,
por ser mais plástica.
Actualmente, são estudados outros modelos convectivos mais
complexos, que admitem a formação de células de convecção ao
nível do manto inferior:
Modelos
convectivos

Modelo numa
camada

Modelo de
camada e meia

Modelo térmico

Modelo de
duas camadas

Modelo mecânico
Modelo numa camada
• Tipo de convecção simples;
• Convecção é contínua;
• A matéria atravessa a zona de transição entre o manto superior e inferior ;

• Não existe camada limite térmica.
modelo em uma camada – a matéria atravessa a zona de transição e não existe camada limite térmica a este nível.

Modelo em duas camadas
•Também, denominado por convecção estratificada;
• A convecção dá-se em dois sistemas separados: um situado no manto
superior e outro no manto inferior;
• Este modelo não admite,

assim, trocas de matérias
entre o manto superior e o
manto inferior, separados por
uma camada limite térmica ao
nível da descontinuidade dos
670 km.
Modelo de uma camada e meia
• Também conhecido como modelo de convecção global;
• A zona de transição abranda a convecção, mas não a impede;

• Admite trocas de matéria entre os dois níveis convectivos;
• As placas quando subductadas atravessam a zona de transição entre o
manto superior e inferior.

• Modelo mecânico

O movimento de convecção profunda vai desencadear um
movimento de convecção superficial.

Modelos térmicos
 Modelo térmico
 A corrente de convecção profunda provoca uma propagação de

calor que desencadeia a corrente de convecção superficial.

O calor do material em ascensão da corrente
mais profunda é transmitido para a corrente
de convecção superficial, causando a
movimentação lateral do material.

O calor do material em ascensão da
corrente mais profunda entra na corrente
de convecção mais superficial, causando a
sua ascensão.
Conclusão
• Pensa-se, actualmente, que ocorre
convecção estratificada alternada com
fenómenos de convecção global. No
entanto, põe-se a hipótese de o principal
motor da litosfera ser, na verdade, a
subducção das placas.
 A contínua descoberta de novas evidencias, graças ao acesso a

tecnologias cada vez mais sofisticadas e precisas, resulta a
transformação quase constante dos conceitos e por vezes na
mudança de paradigmas. É com este desejo de encontrar respostas
para novos e velhos problemas que a ciência vai avançando e o
conhecimento cientifico alterando.
Bibliografia e sites
consultados
 http://www.ige.unicamp.br/terraedidatica/volume_5/pdf-v5/TD_V-

a1.pdf
 http://www1.ci.uc.pt/cienterra/ect/III.1,2-p1-35.pdf
 http://www.antonio-fonseca.com/Geologia/Apontamentos/topico1-

CC1.pdf
 FÉLIX, J., SENGO,I. e CHAVES,R., (2006) Geologia 12. Porto: Porto

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Modelos de convecção mantélica

  • 1. Um olhar sobre a História - O “motor “da Tectónica de Placas: MODELOS DE CONVECÇÃO MANTÉLICA Trabalho realizado por: Ana Taborda nº2 12º A
  • 2.  Desde o surgimento das primeiras ideias mobilistas, que o problema da sua aceitação, por parte da comunidade cientifica, se relacionou com a impossibilidade de encontrar uma explicação para essa mobilidade.
  • 3.  A Teoria da Deriva dos Continentes, por exemplo, recebeu fortes críticas por não oferecer uma explicação coerente a essa movimentação. O que estaria então na origem da mobilidade litosférica?
  • 4.  Sabemos, hoje, que a Terra é uma grande fonte de calor devido à presença de materiais a altas temperaturas no seu interior. Este calor interno resulta de Fenómenos de acreção (resultante de impactos de planetesimais aquando da formação da Terra) Contracção gravitacional (aquando da formação terrestre) Desintegração radioactiva (desintegração atómica de certos isótopos radioactivos constituintes dos materiais rochosos) Grande libertação de energia para o exterior
  • 5. A convecção  É uma forma de transmissão de calor que ocorre preferencialmente nos fluidos.  A propagação de calor dá-se através do movimento do fluido envolvendo transporte de matéria.  Uma certa massa de um fluido é aquecida, torna-se menos densa e tem tendência a ascender ocupando o lugar das massas do fluido que estão a uma temperatura inferior, que por sua vez vão afundar.  Enquanto o fluxo de calor é mantido originam-se as correntes de convecção.
  • 6. A Terra liberta o seu calor interno através de movimentos convectivos Sob a forma de materiais que à ascendem superfície a elevadas temperaturas e pouco densos Ex.: materiais vulcânicos que ascendem através de pontos quentes ou riftes.
  • 7. Arthur Holmes sugeriu que o motor responsável pela mobilidade litosférica, poderia ser um mecanismo de convecção ao nível do manto terrestre. Estaria organizada em células que na parte ascendente fariam libertar material, e na parte descendente dariam origem à destruição de material devido a fenómenos de subducção.  Para tal, a litosfera, teria que estar dividida em grandes placas pois, segundo este, a conveção seria uma espécie de"tapete rolante" que arrasta as placas litosféricas . Posteriormente levou à Tectónica de placas
  • 8. Estrutura interna da Terra de acordo com dados sismológicos Astenosfera – camada cujo estado físico de semi-fusão favorece o movimento das placas litosféricas. Modelo químico Modelo físico Descontinuidades
  • 9. Modelos convectivos  O modelo convectivo inicialmente proposto não contemplava a convecção no manto inferior, mas apenas, ao nível da astenosfera, por ser mais plástica. Actualmente, são estudados outros modelos convectivos mais complexos, que admitem a formação de células de convecção ao nível do manto inferior: Modelos convectivos Modelo numa camada Modelo de camada e meia Modelo térmico Modelo de duas camadas Modelo mecânico
  • 10. Modelo numa camada • Tipo de convecção simples; • Convecção é contínua; • A matéria atravessa a zona de transição entre o manto superior e inferior ; • Não existe camada limite térmica.
  • 11. modelo em uma camada – a matéria atravessa a zona de transição e não existe camada limite térmica a este nível. Modelo em duas camadas •Também, denominado por convecção estratificada; • A convecção dá-se em dois sistemas separados: um situado no manto superior e outro no manto inferior; • Este modelo não admite, assim, trocas de matérias entre o manto superior e o manto inferior, separados por uma camada limite térmica ao nível da descontinuidade dos 670 km.
  • 12. Modelo de uma camada e meia • Também conhecido como modelo de convecção global; • A zona de transição abranda a convecção, mas não a impede; • Admite trocas de matéria entre os dois níveis convectivos; • As placas quando subductadas atravessam a zona de transição entre o manto superior e inferior. • Modelo mecânico O movimento de convecção profunda vai desencadear um movimento de convecção superficial. Modelos térmicos
  • 13.  Modelo térmico  A corrente de convecção profunda provoca uma propagação de calor que desencadeia a corrente de convecção superficial. O calor do material em ascensão da corrente mais profunda é transmitido para a corrente de convecção superficial, causando a movimentação lateral do material. O calor do material em ascensão da corrente mais profunda entra na corrente de convecção mais superficial, causando a sua ascensão.
  • 14. Conclusão • Pensa-se, actualmente, que ocorre convecção estratificada alternada com fenómenos de convecção global. No entanto, põe-se a hipótese de o principal motor da litosfera ser, na verdade, a subducção das placas.  A contínua descoberta de novas evidencias, graças ao acesso a tecnologias cada vez mais sofisticadas e precisas, resulta a transformação quase constante dos conceitos e por vezes na mudança de paradigmas. É com este desejo de encontrar respostas para novos e velhos problemas que a ciência vai avançando e o conhecimento cientifico alterando.
  • 15. Bibliografia e sites consultados  http://www.ige.unicamp.br/terraedidatica/volume_5/pdf-v5/TD_V- a1.pdf  http://www1.ci.uc.pt/cienterra/ect/III.1,2-p1-35.pdf  http://www.antonio-fonseca.com/Geologia/Apontamentos/topico1- CC1.pdf  FÉLIX, J., SENGO,I. e CHAVES,R., (2006) Geologia 12. Porto: Porto Editora