A população mundial é o número
total de humanos vivos no planeta
Terra a um dado momento.
O número total da população do planeta atingiu 6 mil milhões
(6 bilhões de pessoas) em 1999. De acordo com projeções
populacionais, este valor continua a crescer a um ritmo sem
precedentes antes do século XX. Entretanto, a taxa de
crescimento vem caindo desde que os índices de crescimento
atingiram seu auge em 1963. A população está em explosão
demográfica desde a Revolução Industrial que começou na
Inglaterra em meados do século XVIII.
Em 2002, a Population Reference Bureau (organização sem fins
lucrativas especializada em estudos demográficos) publicou
uma estimativa onde afirma que mais de 106 bilhões de
pessoas já viveram na Terra. A estimativa foi classificada pelo
próprio autor como semi-científica, dada a falta de dados
demográficos para 99% do período desde o qual a espécie
humana existe no planeta
Concentração populacional
A Ásia abriga mais de 60% da população
mundial, com quase 4 bilhões de pessoas. A
China e a Índia sozinhas abrigam 21% e 17%
respectivamente. Essa classificação é seguida da
África com 840 milhões de pessoas, 12,7% da
população mundial. Os 710 milhões de pessoas da
Europa a fazem abrigar 10,8% da população
mundial. A América do Norte abriga 514 milhões
(8%), a América do Sul, 371 milhões (5,6%) e a
Oceania em torno de 60 milhões (0,9%).
Crescimento da população mundial
População Ano Tempo para o próximo bilhão (em anos)
1 Bilhão 1802 126
2 Bilhões 1928 33
3 Bilhões 1961 13
4 Bilhões 1974 13
5 Bilhões 1987 12
6 Bilhões 1999 11
7 Bilhões 2010 16
8 Bilhões 2026 24
9 Bilhões 2050 20
10 bilhões 2070 26
Taxa de Natalidade e de Mortalidade
Se observarmos os dados populacionais brasileiros, poderemos
verificar que a taxa de natalidade tem diminuído nas últimas
décadas. Isto ocorre, em função de alguns fatores. A adoção de
métodos anticoncepcionais mais eficientes tem reduzido o
número de gravidez. A entrada da mulher no mercado de
trabalho, também contribuiu para a diminuição no número de
filhos por casal. Enquanto nas décadas de 1950-60 uma mulher,
em média, possuía de 4 a 6 filhos, hoje em dia um casal possui
um ou dois filhos, em média.
A taxa de mortalidade também está caindo em nosso país. Com
as melhorias na área de medicina, mais informações e melhores
condições de vida, as pessoas vivem mais. Enquanto no começo
da década de 1990 a expectativa de vida era de 66 anos, em
2005 foi para 71,88% (dados do IBGE).
A diminuição na taxa de fecundidade e aumento da
expectativa de vida tem provocado mudanças na
pirâmide etária brasileira. Há algumas décadas atrás,
ela possuía uma base larga e o topo estreito, indicando
uma superioridade de crianças e jovens. Atualmente
ela apresenta características de equilíbrio. Alguns
estudiosos afirmam que, mantendo-se estas
características, nas próximas décadas, o Brasil
possuirá mais adultos e idosos do que crianças e
jovens. Um problema que já é enfrentado por países
desenvolvidos, principalmente na Europa.
Mortalidade Infantil
Embora ainda seja alto, o índice de mortalidade infantil
diminui a cada ano no Brasil. Em 1995, a taxa de
mortalidade infantil era de 66 por mil. Em 2005, este
índice caiu para 25,8 por mil. Para termos uma base de
comparação, em países desenvolvidos a taxa de
mortalidade infantil é de, aproximadamente, 5 por mil.
Este índice tem caído no Brasil em função,
principalmente, de alguns fatores: melhorias no
atendimento à gestante, exames prévios, melhorias nas
condições de higiene (saneamento básico), uso de água
tratada, utilização de recursos médicos mais
avançados, etc.
Outros dados da População brasileira
- Crescimento demográfico: 1,17% ao ano (2000 a 2010)
- Taxa de natalidade (por mil habitantes): 20,40
- Taxa de mortalidade (por mil habitantes): 6,31
- Taxa de fecundidade total: 2,29
- Estados mais populosos: São Paulo (41,2 milhões), Minas Gerais
(19,5 milhões), Rio de Janeiro (15,9 milhões), Bahia (14 milhões) e
Rio Grande do Sul (10,6 milhões). **
- Estados menos populosos: Roraima (451,2 mil), Amapá (668,6 mil)
e Acre (732,7 mil).
- Capital menos populosa do Brasil: Palmas-TO (228,2 mil).
- Cidade mais populosa: São Paulo-SP (11,2 milhões).
- Proporção dos sexos: 48,92% de homens e 51,08% de mulheres.
- Vivem na Zona Urbana: 160,8 milhões de habitantes, enquanto
que na Zona Rural vivem 29,8 milhões de brasileiros.**
Densidade demográfica
Densidade populacional ou população relativa é
a medida expressa pela relação entre a população
e a superfície do território, geralmente aplicada a
seres humanos, mas também em outros seres
vivos (comumente, animais). É geralmente
expressa em habitantes por quilômetros
quadrado.
O país com a maior densidade populacional é
Mônaco e a menor é a Mongólia.
Brasil
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE o
Brasil em (2010) possuía 190.732.694 de habitantes em uma área de
8.514.215,3 km², ou seja, uma densidade demográfica de 22,40 habitantes
por quilômetro quadrado.
A ocupação humana é maior no litoral ou numa zona até 500 quilômetros.
Isto se explica porque no início da colonização brasileira estas foram as
primeiras áreas a ser ocupadas. Nesta área é forte a presença econômica da
indústria, da agropecuária enquanto que no interior, além da última, é
notável a mineração. Em Minas Gerais e em São Paulo a ocupação humana
seguiu este padrão, determinada pela colonização original de portugueses.
No Sul a ocupação foi mais lenta e contou com a ajuda de italianos e
alemães, devido a estruturação determinada pelo governo para a ocupação
da região.
No Norte do Brasil, ainda existem grandes vazios urbanos. A densidade
demográfica é baixa em função da gigante interiorização e de grandes
áreas ainda intocadas, como a ocupada pela floresta amazônica, na Região
Norte.
Crescimento vegetativo
O crescimento natural ou crescimento
vegetativo é a diferença entre os
nascimentos e as mortes, ou seja, entre a
taxa de natalidade e a taxa de
mortalidade, geralmente ele é expresso
em porcentagem.
O Crescimento vegetativo pode ser:
Positivo: Quando o número de nascimentos é
maior que o de mortes.
Negativo: Quando o número de nascimentos é
menor que o de mortes.
Nulo: Quando o número de nascimentos é igual
ao de mortes.
Então podemos dizer que para o crescimento vegetativo
ser positivo, a taxa de fecundidade, ou seja, de natalidade,
precisa ser superior a dois filhos por mãe. Leva-se em
conta, porém, que o crescimento vegetativo está
diretamente ligado à atualidade sócio-econômica do país,
afinal quanto melhor a infra-estrutura, as condições sociais
do país, tende a ser menor o crescimento vegetativo. Um
crescimento vegetativo negativo, típico de países com alto
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), e antiga
industrialização não pode ser visto como benéfico. Tal fato,
traz conseqüências futuras ruins para o país como
previdência social sobrecarregada, afinal a população ativa
não é suficiente para "suportar o país" e também o fato dos
altos gastos do governo com a terceira idade. Sendo que
cada vez mais se percebe o crescimento dessa faixa etária e
uma diminuição relativa da faixa mais jovem.
É claro que isso não significa que quanto
mais filhos tivermos melhor, isso não é a
questão, pois um crescimento acelerado é
muitas vezes sinal de uma má infra-
estrutura social, porém um país que
realmente se preocupa com o seu futuro
sabe que o crescimento negativo não é bom
também, e que um crescimento moderado
é importante inclusive para manter a nação
viva.
O crescimento populacional é a mudança
positiva do número de indivíduos de uma
população dividida por uma unidade de tempo. O
termo população pode ser aplicado a qualquer
espécie viva, mas aqui refere-se aos humanos.
A população mundial em 1950 era de 2,5 bilhões
de pessoas. Em 2000 já havia mais de 6 bilhões de
humanos no planeta.
Para um estudo da população, é essencial a
análise estatística acompanhada das
características históricas e geográficas das
sociedades existentes no planeta. Alguns locais
que apresentam elevadas taxas de densidades
demográficas são: Sudeste Brasileiro, nordeste
dos Estados Unidos da América, leste da China e
sul da África. Cada umas dessas regiões tem as
suas particularidades socioeconômicas, culturais
e ambientais.
De acordo com os dados obtidos junto à ONU, no
nosso planeta vivem mais de 6,3 milhares de
milhão de pessoas. Dessas, mais de 75% vivem
em países subdesenvolvidos e com menos de dois
dólares por dia, 22% são analfabetos, metade
nunca utilizou um telefone e apenas 25% têm
acesso à internet.
Distribuição populacional
A distribuição populacional no Brasil é
bastante desigual, havendo concentração
da população nas zonas litorâneas,
especialmente do Sudeste e da Zona da
Mata nordestina. Outro núcleo importante
é a região Sul. As áreas menos povoadas
situam-se no Centro-Oeste e no Norte.
Desde a antiguidade, o
crescimento populacional é
tema de reflexão para muitos
estudiosos que se preocupam
com o equilíbrio entre a
organização da sociedade, a
dinâmica demográfica e a
exploração dos recursos
naturais.
Teoria Malthusiana
Segundo Malthus , no séc. XVIII , a população
crescia em PG( 1, 3 , 9...) e os alimentos em
PA( 1 , 4 , 7...) , o que resultaria no futuro um grande continente
de famintos.
Hoje a teoria malthusiana é contestada , pois com os avanços
tecnológicos pode - se produzir alimentos em quantidade , além
disso a população não cresceu como o esperado , pois fatores
como o uso de anticoncepcionais e a emancipação feminina
contribuíram para diminuir o ritmo do crescimento
populacional.Caso a previsão de Malthus se concretizasse hoje a
população mundial seria de aproximadamente 185 bilhões de
pessoas , no entanto é passa u pouco de 6 bilhões de pessoas.
Teoria Neomalthusiana
Tem dimensão após a 2a Guerra Mundial , com o
advento da explosão demográfica , quando houve um
crescimento populacional descontrolado no país do
terceiro mundo , devido à queda da mortalidade
(medicamentos novos , vacinas , antibióticos).Segundo
os neomalthusianos os países pobres são culpados
pelas mazelas sócias( violência , drogas , desemprego)
, pois não controlam o crescimento
populacional , para isso
recomendam o uso de
anticoncepcionais.
Reformistas ou Marxista
Contraria as idéias malthusianas , para os
reformistas , é a pobreza que causa crescimento
elevado da população e para isso prega as
reformas sociais
( educação , emprego ,
renda).
Movimento populacional
É o movimento da população, as
migrações internas ou externas. Tiveram
maior fluência na época colonial quando
se tinha o interesse de ocupar
determinadas áreas, até hoje existe a
movimentação em direção as áreas mais
ricas. ISSO É MOVIMENTO
POPULACIONAL.
•Migrações Internas
Diárias ou perpendiculares à migração diária feita da
periferia para o centro das metrópoles
Transumância à Migração sazonal, na Europa, Ásia e África
pode ser representado pelos pastores que se mudam no
inverno para as planícies e no verão para as montanhas. No
Brasil é representado pelos nordestinos que fogem do
Agreste para a zona da Mata
Êxodo rural à Fuga do campo para a cidade em busca de
melhores condições de vida
O grande Êxodo rural acarretou o crescimento caótico da
cidade, desemprego, subemprego, favelas e etc.
•Migrações Externas
Imigração à do séc. XVI ao XIX, predominou a imigração de negros
(escravos), logo após, predomina a imigração branca européia, e
início do século XX, a imigração de Japoneses.
Localização:
Alemães à Vale do Itajaí (SC) e Canela, Gramado, Novo Hamburgo e
São Leopoldo (RS)
Eslavosà Ponta Grossa (PR)
Italianos à (1ª fase) encosta do planalto gaúcho (Garibaldi,
Farroupilha, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, e Flores da Cunha) e o
Vale do Tubarão (SC)
(2ª fase) São Paulo
Japoneses à São Paulo, norte do Paraná e Amazônia
A crise econômica brasileira levou mais de 1000000 de brasileiros a
migrar para os EUA, Japão e Europa, outros atravessaram as
fronteiras próximas: Paraguai, Uruguai, Bolívia, Peru, Guiana
Francesa e Venezuela
Causas das migrações:
•Econômicas: O desemprego e os baixos salários são fatores de
natureza econômica que levam os indivíduos a deixarem
determinadas áreas e a dirigirem-se para outras, na tentativa de
melhorarem a sua situação financeira.
Os fortes fluxos migratórios dos anos 60, pelas dificuldades econômicas
das populações dos países do sul da Europa e do norte de África
deveram-se ao forte crescimento natural (grandes taxas de natalidade
e diminuição da taxa de mortalidade) e à necessidade de reconstrução
da Europa do pós-guerra.
•Naturais: O abandono de lugares que são alvo de catástrofes
naturais (sismos, inundações, erupções vulcânicas, etc.) é freqüente.
•Étnicas: As rivalidades entre grupos étnicos diferentes provocam a
saída de numerosas pessoas de algumas áreas.
•Religiosas: A fuga a perseguições religiosas é, em alguns casos, o
motivo de migrações.
•Políticas: As guerras e a existência de determinados
regimes políticos fazem com que a população fuja de
determinadas áreas para se refugiar noutras, que
consideram mais seguras.
•Sociais: A deslocação de população para outras áreas
deve-se à procura de condições sociais que não
encontram nas áreas de origem. (O hospital para 1
familiar, a faculdade, etc.)
•Ambientais: Embora com fraca expressão existem já
casos de migrações provocadas pela fuga a condições
ambientais indesejáveis.
Conseqüências das migrações
A constante saída de pessoas de um país em busca de novos
horizontes socioeconômicos cria um
conjunto de conseqüências:
• a emigração altera o equilíbrio demográfico;
• a emigração introduz alterações na estrutura socioeconômica do
país;
• a emigração cria contrastes, cada vez mais marcados, entre
regiões
O fenômeno migratório não se reflete apenas na distribuição da
população. Tem reflexos na
estrutura etária da população:
– Nas áreas de origem, assiste-se ao envelhecimento da
população e à diminuição de população
ativa (são estes que emigram à procura de melhores condições)
– Nas áreas de destino, verifica-se, pelo aumento da
natalidade (pela chegada de população em
idade de procriar), o rejuvenescimento da população e a
concentração de força de trabalho, que
se traduz na acumulação de riqueza do respectivo país.
A emigração traz muitos aspectos negativos para o país de
origem, mas ela é, muitas vezes,
desejada pelos próprios governos. Os emigrantes canalizam as
suas poupanças para o país de
origem e estas divisas são utilizadas no equilíbrio da balança
comercial com o estrangeiro.
As migrações pelo território brasileiro estão
associadas, como nota-se ao longo da história, a
fatores econômicos, desde o tempo da colonização
pelos europeus. Quando terminou o ciclo da cana-de-
açúcar na região Nordeste e teve o início do ciclo do
ouro, em Minas Gerais, houve um enorme
deslocamento de pessoas em direção ao novo centro
econômico do país. O Ciclo da Borracha atraiu grande
quantidade de migrantes para região da Amazônia.
Graças ao ciclo do café e, posteriormente, com o
processo de industrialização, a região Sudeste se
tornou o grande pólo de atração de migrantes, que
saíam de sua região de origem em busca de empregos
ou melhores salários.
Acentuou-se, então, o processo de êxodo rural (saída)
migração do campo para a cidade, em larga escala. No
meio rural, a miséria e a pobreza agravadas pela falta
de infra-estrutura (educação, saúde etc.), pela
concentração de terras nas mãos dos latifundiários e
pela mecanização das atividades agrárias, fazem com
que a grande população rural seja atraída pelas
perspectivas de um emprego urbano, que melhore o
seu padrão de vida. Além disso, o acesso a serviços e
ao comércio nas áreas urbanas, tornou-se o principal
fator de atração para as grandes cidades.
No entanto, o que ocorreu no Brasil entre os anos 1940
e 1990, foi que as cidades não apresentavam uma
oferta de empregos compatível à procura, nem a
economia urbana crescia na mesma velocidade em
que a migração. Em conseqüência crescia o
desemprego e o sub-emprego no setor de serviços,
com aumento do número de trabalhadores informais,
vendedores ambulantes e trabalhadores que vivem de
fazer "bicos". Associado à falta de investimentos e ao
reduzido planejamento do Estado na ampliação da
infra-estrutura urbana, isto contribuiu para a formação
de um cinturão marginal nas cidades, ou seja, o
surgimento de novas favelas, palafitas e invasões
urbanas.
O conjunto de pessoas que praticam alguma
atividade produtiva ou população
economicamente ativa estão distribuídos nos três
setores da economia, esses são:
setor primário;
setor secundário;
setor terciário.
• Setor primário
esse ramo de atividade produtiva está vinculado
ao desenvolvimento da agricultura, pecuária e o
extrativismo (vegetal, animal e mineral). Esse
setor em geral produz matéria-prima para o
abastecimento das indústrias.
• Setor secundário
atua no sistema industrial enquadrando a
produção de máquinas e equipamentos, produção
de bens de consumo, construção civil e geração
de energia. Nesse caso o setor em questão atua
no processamento da produção do setor primário,
além de promover a distribuição dos produtos em
forma de atacado.
• Setor terciário
está diretamente ligado a prestação de serviços (nesses
estão professores, advogados e profissionais liberais em
geral) e comercio em geral. No caso do terciário fica
diretamente ligado ao comercio varejista.
Atualmente a distribuição da população economicamente
ativa nos setores da economia sofreu uma significativa
mudança, isso com o aumento do setor terciário.
Em países centrais pesquisas revelaram que está
ocorrendo uma profunda diminuição de pessoas que
habitam as zonas rurais, esse processo tende a conduzir a
população a se tornar praticamente urbana, a partir daí
ingressar nos setores secundários e terciários.
O mundo está atravessando a terceira revolução técnico-
cientifico-informacional que consiste em uma
supervalorização da informação, dessa forma as atuações
econômicas contemporâneas estão aliadas às relações
comercias e de informações e esses têm crescido de forma
intensa.
A partir das evoluções promovidas por tal revolução
tecnológica os serviços se colocam gradativamente
sofisticados, especializados e eficientes, além disso, outras
atividades aumentaram suas atuações no mercado como a
do turismo, telecomunicação e informática que cada vez
mais absorvem pessoas para atuar nesses segmentos.
Emprego e Desemprego
Emprego é a função e a condição das pessoas que
trabalham em caráter temporário ou
permanente, em qualquer tipo de atividade
econômica.
Por desemprego se entende a condição ou
situação das pessoas incluídas na faixa das
"idades ativas" (em geral entre 14 e 65 anos), que
estejam, por determinado prazo, sem realizar
trabalho em qualquer tipo de atividade
econômica.
O percentual elevado de uma população
economicamente ativa inserida em um
determinado setor da economia releva o
desenvolvimento econômico e o índice de
urbanização de um país.
Quanto mais elevado o nível do terciário
conseqüentemente sua população recebe uma
variedade de serviços. Em nações de economias
fragilizadas e países emergentes está ocorrendo
um crescimento exacerbado no setor terciário.
O subemprego é relacionado ao desemprego, pois ele surge quando
pessoas sem nenhuma ou pouca formação profissional necessitam de
trabalho e optam por empregos como, diaristas, catadores de papel,
entre outros. Assim, os subempregos quase que em sua totalidade
oferecem baixas remunerações, o que resulta em baixa qualidade de
vida aos subempregados, além de certa instabilidade com relação ao
salário, por exemplo.
No cotidiano brasileiro não é incomum ver pessoas neste tipo de
emprego, afinal o país é incapaz de atender as demandas da
população quanto ao número de empregos, por isso, inúmeras
pessoas que são desprovidas de quaisquer formações profissionais e
vítimas do desemprego recorrem àquele. De acordo com um
relatório da Organização Internacional do Trabalho a realidade do
subemprego não é indiferente na América Latina, pois este divulgado
em 2008 aponta que nos países latino-americanos o índice do
subemprego cresce mais para as mulheres, também nele aponta
altos índices de desemprego feminino, quando comparados ao
masculino.
Subemprego é uma situação econômica localizada entre o
emprego e o desemprego. Ocorre normalmente quando a
pessoa não tem recursos financeiros ou formação técnica
profissional para se recolocar no mercado de trabalho. Um
exemplo de economia informal é a de catador de papel.
Tal situação, que deveria ser temporária, transforma-se em
definitiva quando o trabalhador não consegue mais voltar à
economia formal (com o recebimento de salário, carteira
assinada, etc.)
Os trabalhadores em situação de subemprego não podem
contar com o apóio Previdência Social, nem possuem
direitos trabalhistas.
Desemprego no Brasil: O Brasil tem 7,6 milhões de desempregados
segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio de 1999 (PNAD-
1999). Ele fica em terceiro lugar em número de desempregados no mundo.
Acima dele estão a Índia, com quase 40 milhões, e a Rússia com 9,1
milhões, segundo cálculo foi feito pelo economista Márcio Pochmann da
Unicamp. Em agosto de 2000, a taxa média de desemprego foi de 7,15%.
Esse cálculo é feito pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE nas seis
principais regiões metropolitanas do país e serve como indicativo da taxa
global do Brasil.
Esse problema se agrava ao longo da década de 90. A taxa de desemprego,
que era de 4,03% em agosto de 1991, chega a 7,80% em agosto de 1998.
Nos primeiros oito meses de 2000, a taxa é, em média, de 7,65%.
O fator que mais contribui para o aumento do desemprego é o baixo ritmo
de crescimento econômicos do país. No período 1991-1999, a taxa média
anual de incremento do PIB é de apenas 2,5%. Com isso menos
oportunidades de emprego são criadas. As crises externas , como o ataque
especulativo na Ásia em 1997 e a moratória da Federação Russa, em 1998,
também contribuem para o crescimento lento da economia brasileira.
Este artigo analisa a evolução da participação da mulher
no mercado de trabalho, a contribuição dos seus rendimentos
para a renda domiciliar e o impacto desses rendimentos na
desigualdade da renda domiciliar per capita no Brasil, no
período 1981-2002. Os dados utilizados são da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Utiliza-se a
decomposição do índice de Gini conforme parcelas do
rendimento. Essa metodologia permitiu constatar, de um lado,
uma diminuição da contribuição da renda do trabalho masculino
e, de outro, um crescimento da contribuição da renda do
trabalho das mulheres, bem como da renda proveniente de
aposentadorias e pensões, para a desigualdade da distribuição
da renda domiciliar per capita. O aumento da contribuição da
renda do trabalho feminino para a desigualdade reflete,
essencialmente, forte aumento da proporção dessa parcela no
rendimento domiciliar.
Proteção do trabalho da mulher: quando não
específicas, e por força de igualdade entre
homens e mulheres, constitucionalmente
assegurada, as normas trabalhistas se aplicam
sem distinção; quando necessária proteção
especial, assegurada poe lei extravagante, esta
prevalecerá; se for menor de 18 anos, aplicam-se
prioritariamente as leis de proteção aos menores
de idade; é vedada a discriminação de salário por
motivo de sexo e de trabalho insalubre às
mulheres, que gozam ainda, de proteção à
maternidade e à aposentadoria.
Licença maternidade:
é benefício de caráter
previdenciário, que
consiste em conceder, à
mulher que deu à luz,
licença remunerada de
120 dias; os salários
(salário-maternidade) são
pagos pelo empregador e
descontados por ele dos
recolhimentos habituais
devidos à Previdência.
Auxílio-maternidade: é a prestação única,
recebida pelo segurado da Previdência, quando
do nascimento de filho (Lei 8213/91).
Conceito de menor: para os efeitos da CLT,
menor é o trabalhador que tem idade entre 12 e
18 anos.
A participação dos negros no mercado de trabalho
brasileiro aumentou desde a segunda metade da
década de 90. No entanto, as condições de trabalho e
de renda ainda continuam muito aquém das registradas
pela população brande acordo com o Relatório Anual
das Desigualdades Raciais no Brasil 2007-2008,
elaborado pelo Instituto de Economia da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 20,6 milhões de
pessoas ingressaram no mercado de trabalho de 1995 a
2006. Desse número, apenas 7,7 milhões eram brancos.
O restante, 12,6 milhões de pessoas, eram pardas e
pretas.
No entanto, ao observar o rendimento mensal real do
trabalho, a desigualdade de raça e a de gênero
prevalecem. O vencimento médio dos homens
brancos em todo país equivalia, em 2006, a
R$1.164,00, valor 53% maior do que a remuneração
obtida pelas mulheres brancas, que era de R$ 744,71.
O rendimento dos homens brancos era ainda 98,5%
superior ao dos homens negros e pardos, que era de
R$ 586,26. Era ainda 200% superior ao rendimento
das mulheres negras.