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Geografia - População, Demografia, Migração.

14 de Aug de 2012
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Geografia - População, Demografia, Migração.

  1. A população mundial é o número total de humanos vivos no planeta Terra a um dado momento.
  2. O número total da população do planeta atingiu 6 mil milhões (6 bilhões de pessoas) em 1999. De acordo com projeções populacionais, este valor continua a crescer a um ritmo sem precedentes antes do século XX. Entretanto, a taxa de crescimento vem caindo desde que os índices de crescimento atingiram seu auge em 1963. A população está em explosão demográfica desde a Revolução Industrial que começou na Inglaterra em meados do século XVIII. Em 2002, a Population Reference Bureau (organização sem fins lucrativas especializada em estudos demográficos) publicou uma estimativa onde afirma que mais de 106 bilhões de pessoas já viveram na Terra. A estimativa foi classificada pelo próprio autor como semi-científica, dada a falta de dados demográficos para 99% do período desde o qual a espécie humana existe no planeta
  3. Concentração populacional A Ásia abriga mais de 60% da população mundial, com quase 4 bilhões de pessoas. A China e a Índia sozinhas abrigam 21% e 17% respectivamente. Essa classificação é seguida da África com 840 milhões de pessoas, 12,7% da população mundial. Os 710 milhões de pessoas da Europa a fazem abrigar 10,8% da população mundial. A América do Norte abriga 514 milhões (8%), a América do Sul, 371 milhões (5,6%) e a Oceania em torno de 60 milhões (0,9%).
  4. Crescimento da população mundial População Ano Tempo para o próximo bilhão (em anos) 1 Bilhão 1802 126 2 Bilhões 1928 33 3 Bilhões 1961 13 4 Bilhões 1974 13 5 Bilhões 1987 12 6 Bilhões 1999 11 7 Bilhões 2010 16 8 Bilhões 2026 24 9 Bilhões 2050 20 10 bilhões 2070 26
  5. Taxa de Natalidade e de Mortalidade Se observarmos os dados populacionais brasileiros, poderemos verificar que a taxa de natalidade tem diminuído nas últimas décadas. Isto ocorre, em função de alguns fatores. A adoção de métodos anticoncepcionais mais eficientes tem reduzido o número de gravidez. A entrada da mulher no mercado de trabalho, também contribuiu para a diminuição no número de filhos por casal. Enquanto nas décadas de 1950-60 uma mulher, em média, possuía de 4 a 6 filhos, hoje em dia um casal possui um ou dois filhos, em média. A taxa de mortalidade também está caindo em nosso país. Com as melhorias na área de medicina, mais informações e melhores condições de vida, as pessoas vivem mais. Enquanto no começo da década de 1990 a expectativa de vida era de 66 anos, em 2005 foi para 71,88% (dados do IBGE).
  6. A diminuição na taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida tem provocado mudanças na pirâmide etária brasileira. Há algumas décadas atrás, ela possuía uma base larga e o topo estreito, indicando uma superioridade de crianças e jovens. Atualmente ela apresenta características de equilíbrio. Alguns estudiosos afirmam que, mantendo-se estas características, nas próximas décadas, o Brasil possuirá mais adultos e idosos do que crianças e jovens. Um problema que já é enfrentado por países desenvolvidos, principalmente na Europa.
  7. Mortalidade Infantil Embora ainda seja alto, o índice de mortalidade infantil diminui a cada ano no Brasil. Em 1995, a taxa de mortalidade infantil era de 66 por mil. Em 2005, este índice caiu para 25,8 por mil. Para termos uma base de comparação, em países desenvolvidos a taxa de mortalidade infantil é de, aproximadamente, 5 por mil. Este índice tem caído no Brasil em função, principalmente, de alguns fatores: melhorias no atendimento à gestante, exames prévios, melhorias nas condições de higiene (saneamento básico), uso de água tratada, utilização de recursos médicos mais avançados, etc.
  8. Outros dados da População brasileira - Crescimento demográfico: 1,17% ao ano (2000 a 2010) - Taxa de natalidade (por mil habitantes): 20,40 - Taxa de mortalidade (por mil habitantes): 6,31 - Taxa de fecundidade total: 2,29 - Estados mais populosos: São Paulo (41,2 milhões), Minas Gerais (19,5 milhões), Rio de Janeiro (15,9 milhões), Bahia (14 milhões) e Rio Grande do Sul (10,6 milhões). ** - Estados menos populosos: Roraima (451,2 mil), Amapá (668,6 mil) e Acre (732,7 mil). - Capital menos populosa do Brasil: Palmas-TO (228,2 mil). - Cidade mais populosa: São Paulo-SP (11,2 milhões). - Proporção dos sexos: 48,92% de homens e 51,08% de mulheres. - Vivem na Zona Urbana: 160,8 milhões de habitantes, enquanto que na Zona Rural vivem 29,8 milhões de brasileiros.**
  9. Etnias no Brasil Pardos: 42,6% Brancos: 49,7% Negros: 6,9% Indígenas: 0,3% Amarelos: 0,5%
  10. Densidade demográfica Densidade populacional ou população relativa é a medida expressa pela relação entre a população e a superfície do território, geralmente aplicada a seres humanos, mas também em outros seres vivos (comumente, animais). É geralmente expressa em habitantes por quilômetros quadrado. O país com a maior densidade populacional é Mônaco e a menor é a Mongólia.
  11. Brasil Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE o Brasil em (2010) possuía 190.732.694 de habitantes em uma área de 8.514.215,3 km², ou seja, uma densidade demográfica de 22,40 habitantes por quilômetro quadrado. A ocupação humana é maior no litoral ou numa zona até 500 quilômetros. Isto se explica porque no início da colonização brasileira estas foram as primeiras áreas a ser ocupadas. Nesta área é forte a presença econômica da indústria, da agropecuária enquanto que no interior, além da última, é notável a mineração. Em Minas Gerais e em São Paulo a ocupação humana seguiu este padrão, determinada pela colonização original de portugueses. No Sul a ocupação foi mais lenta e contou com a ajuda de italianos e alemães, devido a estruturação determinada pelo governo para a ocupação da região. No Norte do Brasil, ainda existem grandes vazios urbanos. A densidade demográfica é baixa em função da gigante interiorização e de grandes áreas ainda intocadas, como a ocupada pela floresta amazônica, na Região Norte.
  12. Crescimento vegetativo O crescimento natural ou crescimento vegetativo é a diferença entre os nascimentos e as mortes, ou seja, entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade, geralmente ele é expresso em porcentagem.
  13. O Crescimento vegetativo pode ser: Positivo: Quando o número de nascimentos é maior que o de mortes. Negativo: Quando o número de nascimentos é menor que o de mortes. Nulo: Quando o número de nascimentos é igual ao de mortes.
  14. Então podemos dizer que para o crescimento vegetativo ser positivo, a taxa de fecundidade, ou seja, de natalidade, precisa ser superior a dois filhos por mãe. Leva-se em conta, porém, que o crescimento vegetativo está diretamente ligado à atualidade sócio-econômica do país, afinal quanto melhor a infra-estrutura, as condições sociais do país, tende a ser menor o crescimento vegetativo. Um crescimento vegetativo negativo, típico de países com alto IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), e antiga industrialização não pode ser visto como benéfico. Tal fato, traz conseqüências futuras ruins para o país como previdência social sobrecarregada, afinal a população ativa não é suficiente para "suportar o país" e também o fato dos altos gastos do governo com a terceira idade. Sendo que cada vez mais se percebe o crescimento dessa faixa etária e uma diminuição relativa da faixa mais jovem.
  15. É claro que isso não significa que quanto mais filhos tivermos melhor, isso não é a questão, pois um crescimento acelerado é muitas vezes sinal de uma má infra- estrutura social, porém um país que realmente se preocupa com o seu futuro sabe que o crescimento negativo não é bom também, e que um crescimento moderado é importante inclusive para manter a nação viva.
  16. O crescimento populacional é a mudança positiva do número de indivíduos de uma população dividida por uma unidade de tempo. O termo população pode ser aplicado a qualquer espécie viva, mas aqui refere-se aos humanos. A população mundial em 1950 era de 2,5 bilhões de pessoas. Em 2000 já havia mais de 6 bilhões de humanos no planeta.
  17. Para um estudo da população, é essencial a análise estatística acompanhada das características históricas e geográficas das sociedades existentes no planeta. Alguns locais que apresentam elevadas taxas de densidades demográficas são: Sudeste Brasileiro, nordeste dos Estados Unidos da América, leste da China e sul da África. Cada umas dessas regiões tem as suas particularidades socioeconômicas, culturais e ambientais.
  18. De acordo com os dados obtidos junto à ONU, no nosso planeta vivem mais de 6,3 milhares de milhão de pessoas. Dessas, mais de 75% vivem em países subdesenvolvidos e com menos de dois dólares por dia, 22% são analfabetos, metade nunca utilizou um telefone e apenas 25% têm acesso à internet.
  19. Distribuição populacional A distribuição populacional no Brasil é bastante desigual, havendo concentração da população nas zonas litorâneas, especialmente do Sudeste e da Zona da Mata nordestina. Outro núcleo importante é a região Sul. As áreas menos povoadas situam-se no Centro-Oeste e no Norte.
  20. Desde a antiguidade, o crescimento populacional é tema de reflexão para muitos estudiosos que se preocupam com o equilíbrio entre a organização da sociedade, a dinâmica demográfica e a exploração dos recursos naturais.
  21.  Teoria Malthusiana Segundo Malthus , no séc. XVIII , a população crescia em PG( 1, 3 , 9...) e os alimentos em PA( 1 , 4 , 7...) , o que resultaria no futuro um grande continente de famintos. Hoje a teoria malthusiana é contestada , pois com os avanços tecnológicos pode - se produzir alimentos em quantidade , além disso a população não cresceu como o esperado , pois fatores como o uso de anticoncepcionais e a emancipação feminina contribuíram para diminuir o ritmo do crescimento populacional.Caso a previsão de Malthus se concretizasse hoje a população mundial seria de aproximadamente 185 bilhões de pessoas , no entanto é passa u pouco de 6 bilhões de pessoas.
  22. Teoria Neomalthusiana Tem dimensão após a 2a Guerra Mundial , com o advento da explosão demográfica , quando houve um crescimento populacional descontrolado no país do terceiro mundo , devido à queda da mortalidade (medicamentos novos , vacinas , antibióticos).Segundo os neomalthusianos os países pobres são culpados pelas mazelas sócias( violência , drogas , desemprego) , pois não controlam o crescimento populacional , para isso recomendam o uso de anticoncepcionais.
  23. Reformistas ou Marxista Contraria as idéias malthusianas , para os reformistas , é a pobreza que causa crescimento elevado da população e para isso prega as reformas sociais ( educação , emprego , renda).
  24. Movimento populacional É o movimento da população, as migrações internas ou externas. Tiveram maior fluência na época colonial quando se tinha o interesse de ocupar determinadas áreas, até hoje existe a movimentação em direção as áreas mais ricas. ISSO É MOVIMENTO POPULACIONAL.
  25. •Migrações Internas Diárias ou perpendiculares à migração diária feita da periferia para o centro das metrópoles Transumância à Migração sazonal, na Europa, Ásia e África pode ser representado pelos pastores que se mudam no inverno para as planícies e no verão para as montanhas. No Brasil é representado pelos nordestinos que fogem do Agreste para a zona da Mata Êxodo rural à Fuga do campo para a cidade em busca de melhores condições de vida O grande Êxodo rural acarretou o crescimento caótico da cidade, desemprego, subemprego, favelas e etc.
  26. •Migrações Externas Imigração à do séc. XVI ao XIX, predominou a imigração de negros (escravos), logo após, predomina a imigração branca européia, e início do século XX, a imigração de Japoneses. Localização: Alemães à Vale do Itajaí (SC) e Canela, Gramado, Novo Hamburgo e São Leopoldo (RS) Eslavosà Ponta Grossa (PR) Italianos à (1ª fase) encosta do planalto gaúcho (Garibaldi, Farroupilha, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, e Flores da Cunha) e o Vale do Tubarão (SC) (2ª fase) São Paulo Japoneses à São Paulo, norte do Paraná e Amazônia A crise econômica brasileira levou mais de 1000000 de brasileiros a migrar para os EUA, Japão e Europa, outros atravessaram as fronteiras próximas: Paraguai, Uruguai, Bolívia, Peru, Guiana Francesa e Venezuela
  27. Causas das migrações: •Econômicas: O desemprego e os baixos salários são fatores de natureza econômica que levam os indivíduos a deixarem determinadas áreas e a dirigirem-se para outras, na tentativa de melhorarem a sua situação financeira. Os fortes fluxos migratórios dos anos 60, pelas dificuldades econômicas das populações dos países do sul da Europa e do norte de África deveram-se ao forte crescimento natural (grandes taxas de natalidade e diminuição da taxa de mortalidade) e à necessidade de reconstrução da Europa do pós-guerra. •Naturais: O abandono de lugares que são alvo de catástrofes naturais (sismos, inundações, erupções vulcânicas, etc.) é freqüente. •Étnicas: As rivalidades entre grupos étnicos diferentes provocam a saída de numerosas pessoas de algumas áreas. •Religiosas: A fuga a perseguições religiosas é, em alguns casos, o motivo de migrações.
  28. •Políticas: As guerras e a existência de determinados regimes políticos fazem com que a população fuja de determinadas áreas para se refugiar noutras, que consideram mais seguras. •Sociais: A deslocação de população para outras áreas deve-se à procura de condições sociais que não encontram nas áreas de origem. (O hospital para 1 familiar, a faculdade, etc.) •Ambientais: Embora com fraca expressão existem já casos de migrações provocadas pela fuga a condições ambientais indesejáveis.
  29. Conseqüências das migrações A constante saída de pessoas de um país em busca de novos horizontes socioeconômicos cria um conjunto de conseqüências: • a emigração altera o equilíbrio demográfico; • a emigração introduz alterações na estrutura socioeconômica do país; • a emigração cria contrastes, cada vez mais marcados, entre regiões O fenômeno migratório não se reflete apenas na distribuição da população. Tem reflexos na estrutura etária da população: – Nas áreas de origem, assiste-se ao envelhecimento da população e à diminuição de população
  30. ativa (são estes que emigram à procura de melhores condições) – Nas áreas de destino, verifica-se, pelo aumento da natalidade (pela chegada de população em idade de procriar), o rejuvenescimento da população e a concentração de força de trabalho, que se traduz na acumulação de riqueza do respectivo país. A emigração traz muitos aspectos negativos para o país de origem, mas ela é, muitas vezes, desejada pelos próprios governos. Os emigrantes canalizam as suas poupanças para o país de origem e estas divisas são utilizadas no equilíbrio da balança comercial com o estrangeiro.
  31. As migrações pelo território brasileiro estão associadas, como nota-se ao longo da história, a fatores econômicos, desde o tempo da colonização pelos europeus. Quando terminou o ciclo da cana-de- açúcar na região Nordeste e teve o início do ciclo do ouro, em Minas Gerais, houve um enorme deslocamento de pessoas em direção ao novo centro econômico do país. O Ciclo da Borracha atraiu grande quantidade de migrantes para região da Amazônia. Graças ao ciclo do café e, posteriormente, com o processo de industrialização, a região Sudeste se tornou o grande pólo de atração de migrantes, que saíam de sua região de origem em busca de empregos ou melhores salários.
  32. Acentuou-se, então, o processo de êxodo rural (saída) migração do campo para a cidade, em larga escala. No meio rural, a miséria e a pobreza agravadas pela falta de infra-estrutura (educação, saúde etc.), pela concentração de terras nas mãos dos latifundiários e pela mecanização das atividades agrárias, fazem com que a grande população rural seja atraída pelas perspectivas de um emprego urbano, que melhore o seu padrão de vida. Além disso, o acesso a serviços e ao comércio nas áreas urbanas, tornou-se o principal fator de atração para as grandes cidades.
  33. No entanto, o que ocorreu no Brasil entre os anos 1940 e 1990, foi que as cidades não apresentavam uma oferta de empregos compatível à procura, nem a economia urbana crescia na mesma velocidade em que a migração. Em conseqüência crescia o desemprego e o sub-emprego no setor de serviços, com aumento do número de trabalhadores informais, vendedores ambulantes e trabalhadores que vivem de fazer "bicos". Associado à falta de investimentos e ao reduzido planejamento do Estado na ampliação da infra-estrutura urbana, isto contribuiu para a formação de um cinturão marginal nas cidades, ou seja, o surgimento de novas favelas, palafitas e invasões urbanas.
  34. O conjunto de pessoas que praticam alguma atividade produtiva ou população economicamente ativa estão distribuídos nos três setores da economia, esses são: setor primário; setor secundário; setor terciário.
  35. • Setor primário esse ramo de atividade produtiva está vinculado ao desenvolvimento da agricultura, pecuária e o extrativismo (vegetal, animal e mineral). Esse setor em geral produz matéria-prima para o abastecimento das indústrias.
  36. • Setor secundário atua no sistema industrial enquadrando a produção de máquinas e equipamentos, produção de bens de consumo, construção civil e geração de energia. Nesse caso o setor em questão atua no processamento da produção do setor primário, além de promover a distribuição dos produtos em forma de atacado.
  37. • Setor terciário está diretamente ligado a prestação de serviços (nesses estão professores, advogados e profissionais liberais em geral) e comercio em geral. No caso do terciário fica diretamente ligado ao comercio varejista. Atualmente a distribuição da população economicamente ativa nos setores da economia sofreu uma significativa mudança, isso com o aumento do setor terciário. Em países centrais pesquisas revelaram que está ocorrendo uma profunda diminuição de pessoas que habitam as zonas rurais, esse processo tende a conduzir a população a se tornar praticamente urbana, a partir daí ingressar nos setores secundários e terciários.
  38. O mundo está atravessando a terceira revolução técnico- cientifico-informacional que consiste em uma supervalorização da informação, dessa forma as atuações econômicas contemporâneas estão aliadas às relações comercias e de informações e esses têm crescido de forma intensa. A partir das evoluções promovidas por tal revolução tecnológica os serviços se colocam gradativamente sofisticados, especializados e eficientes, além disso, outras atividades aumentaram suas atuações no mercado como a do turismo, telecomunicação e informática que cada vez mais absorvem pessoas para atuar nesses segmentos.
  39. Emprego e Desemprego Emprego é a função e a condição das pessoas que trabalham em caráter temporário ou permanente, em qualquer tipo de atividade econômica. Por desemprego se entende a condição ou situação das pessoas incluídas na faixa das "idades ativas" (em geral entre 14 e 65 anos), que estejam, por determinado prazo, sem realizar trabalho em qualquer tipo de atividade econômica.
  40. O percentual elevado de uma população economicamente ativa inserida em um determinado setor da economia releva o desenvolvimento econômico e o índice de urbanização de um país. Quanto mais elevado o nível do terciário conseqüentemente sua população recebe uma variedade de serviços. Em nações de economias fragilizadas e países emergentes está ocorrendo um crescimento exacerbado no setor terciário.
  41. O subemprego é relacionado ao desemprego, pois ele surge quando pessoas sem nenhuma ou pouca formação profissional necessitam de trabalho e optam por empregos como, diaristas, catadores de papel, entre outros. Assim, os subempregos quase que em sua totalidade oferecem baixas remunerações, o que resulta em baixa qualidade de vida aos subempregados, além de certa instabilidade com relação ao salário, por exemplo. No cotidiano brasileiro não é incomum ver pessoas neste tipo de emprego, afinal o país é incapaz de atender as demandas da população quanto ao número de empregos, por isso, inúmeras pessoas que são desprovidas de quaisquer formações profissionais e vítimas do desemprego recorrem àquele. De acordo com um relatório da Organização Internacional do Trabalho a realidade do subemprego não é indiferente na América Latina, pois este divulgado em 2008 aponta que nos países latino-americanos o índice do subemprego cresce mais para as mulheres, também nele aponta altos índices de desemprego feminino, quando comparados ao masculino.
  42. Subemprego é uma situação econômica localizada entre o emprego e o desemprego. Ocorre normalmente quando a pessoa não tem recursos financeiros ou formação técnica profissional para se recolocar no mercado de trabalho. Um exemplo de economia informal é a de catador de papel. Tal situação, que deveria ser temporária, transforma-se em definitiva quando o trabalhador não consegue mais voltar à economia formal (com o recebimento de salário, carteira assinada, etc.) Os trabalhadores em situação de subemprego não podem contar com o apóio Previdência Social, nem possuem direitos trabalhistas.
  43. Tipos de desemprego: Estrutural; Tecnológico; conjuntural ficcional; temporário.
  44. Desemprego no Brasil: O Brasil tem 7,6 milhões de desempregados segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio de 1999 (PNAD- 1999). Ele fica em terceiro lugar em número de desempregados no mundo. Acima dele estão a Índia, com quase 40 milhões, e a Rússia com 9,1 milhões, segundo cálculo foi feito pelo economista Márcio Pochmann da Unicamp. Em agosto de 2000, a taxa média de desemprego foi de 7,15%. Esse cálculo é feito pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE nas seis principais regiões metropolitanas do país e serve como indicativo da taxa global do Brasil. Esse problema se agrava ao longo da década de 90. A taxa de desemprego, que era de 4,03% em agosto de 1991, chega a 7,80% em agosto de 1998. Nos primeiros oito meses de 2000, a taxa é, em média, de 7,65%. O fator que mais contribui para o aumento do desemprego é o baixo ritmo de crescimento econômicos do país. No período 1991-1999, a taxa média anual de incremento do PIB é de apenas 2,5%. Com isso menos oportunidades de emprego são criadas. As crises externas , como o ataque especulativo na Ásia em 1997 e a moratória da Federação Russa, em 1998, também contribuem para o crescimento lento da economia brasileira.
  45. Este artigo analisa a evolução da participação da mulher no mercado de trabalho, a contribuição dos seus rendimentos para a renda domiciliar e o impacto desses rendimentos na desigualdade da renda domiciliar per capita no Brasil, no período 1981-2002. Os dados utilizados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Utiliza-se a decomposição do índice de Gini conforme parcelas do rendimento. Essa metodologia permitiu constatar, de um lado, uma diminuição da contribuição da renda do trabalho masculino e, de outro, um crescimento da contribuição da renda do trabalho das mulheres, bem como da renda proveniente de aposentadorias e pensões, para a desigualdade da distribuição da renda domiciliar per capita. O aumento da contribuição da renda do trabalho feminino para a desigualdade reflete, essencialmente, forte aumento da proporção dessa parcela no rendimento domiciliar.
  46. Proteção do trabalho da mulher: quando não específicas, e por força de igualdade entre homens e mulheres, constitucionalmente assegurada, as normas trabalhistas se aplicam sem distinção; quando necessária proteção especial, assegurada poe lei extravagante, esta prevalecerá; se for menor de 18 anos, aplicam-se prioritariamente as leis de proteção aos menores de idade; é vedada a discriminação de salário por motivo de sexo e de trabalho insalubre às mulheres, que gozam ainda, de proteção à maternidade e à aposentadoria.
  47. Licença maternidade: é benefício de caráter previdenciário, que consiste em conceder, à mulher que deu à luz, licença remunerada de 120 dias; os salários (salário-maternidade) são pagos pelo empregador e descontados por ele dos recolhimentos habituais devidos à Previdência.
  48. Auxílio-maternidade: é a prestação única, recebida pelo segurado da Previdência, quando do nascimento de filho (Lei 8213/91). Conceito de menor: para os efeitos da CLT, menor é o trabalhador que tem idade entre 12 e 18 anos.
  49. A participação dos negros no mercado de trabalho brasileiro aumentou desde a segunda metade da década de 90. No entanto, as condições de trabalho e de renda ainda continuam muito aquém das registradas pela população brande acordo com o Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil 2007-2008, elaborado pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 20,6 milhões de pessoas ingressaram no mercado de trabalho de 1995 a 2006. Desse número, apenas 7,7 milhões eram brancos. O restante, 12,6 milhões de pessoas, eram pardas e pretas.
  50. No entanto, ao observar o rendimento mensal real do trabalho, a desigualdade de raça e a de gênero prevalecem. O vencimento médio dos homens brancos em todo país equivalia, em 2006, a R$1.164,00, valor 53% maior do que a remuneração obtida pelas mulheres brancas, que era de R$ 744,71. O rendimento dos homens brancos era ainda 98,5% superior ao dos homens negros e pardos, que era de R$ 586,26. Era ainda 200% superior ao rendimento das mulheres negras.
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