2. FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
Camada externa do coração (pericárdio) e
camada interna (endocárdio).
Inicialmente os átrios contraem e
o sangue é ejetado para os ventrículos
através das válvulas mitral e tricúspide.
Quando os átrios relaxam , os ventrículos
contraem e o sangue é ejetado para
as artérias aorta e pulmonar, através das
válvulas aórtica e pulmonar, para que
ocorra a pequena e a grande circulação .
17. PRESSÃO VENOSA CENTRAL – PVC
A Pressão Venosa Central (PVC) é determinada pela interação entre
voluma intravascular , função de ventrículo direito, tônus
vasomotor e pressão intratorácica.
Fornece informações sobre três parâmetros: volume sanguíneo,
eficácia do coração como bomba e tônus vascular.
O acesso é obtido por meio de um cateter intravenoso,
posicionado dentro da veia cava superior , próximo ao átrio direito.
30. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Instalar fixação adequada de cateteres e dispositivos;
Programar os parâmetros de alerta dos monitores;
Realizar calibragem dos sistemas e medidas hemodinâmicas;
Avaliar posicionamento do paciente e funcionamento dos cabos e sistemas;
Avaliar exames laboratoriais antes da inserção e retirada de dispositivos;
Observar atentamente os SSVV, traçado do ECG e diurese do paciente
monitorizado de forma não invasiva; Avaliar presença de sinais flogísticos na
inserção dos cateteres;
Avaliar presença de sinais flogísticos na inserção dos cateteres;
31. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Monitorar perfusão periférica dos membros com cateteres arteriais;
Avaliar radiografia de tórax após inserção de cateteres centrais;
Manter o balonete do cateter de artéria pulmonar desinsuflado;
Avaliar posicionamento do paciente e funcionamento dos cabos e sistemas;
Monitorar ruptura do balonete do cateter de artéria pulmonar;
Manter conexões íntegras e estéreis;
Manter bolsas pressurizadoras a 300mmHg;
Monitorar formato das curvas de pressão dos cateteres.
32. PAI E PVC NA BEIRA DO LEITO:
MONITORIZAÇÃO MINIMAMENTE INVASIVA
33. PRESSÃO INTRACRANIANA - PIC
Definição de Derivação Ventricular Externa (DVE): Sistema estéril que serve
tanto para medir Pressão Intracraniana (PIC) quanto remover excesso de
Líquido Cefalorraquidiano (LCR). Usada nos casos de aumento de PIC (por ex.:
AVH, TCE grave, AVCs extensos, tumores obstrutivos).
A monitorização invasiva é importantíssima, pois pode reduzir a morbi-
mortalidade nestes casos. Como o volume do crânio é fixo, edema,
hemorragia ou hidrocefalia aumentam a PIC.
38. Doutrina de Monroe-Kelli:
PPC (Pressão de Perfusão Cerebral) = PAM (Pressão Arterial Média) - PIC
(Pressão Intracraniana)
Objetivos do cuidado:
✔ Manter PIC < 20mmHg
✔ Manter PPC > 60mmHg
Examinar as curvas de PIC pode fornecer informações importantes sobre
perfusão e complacência do SNC (imagens no post).
Lembrando:
Produção normal de LCR = 25 ml/hr
45. CURVA PIC
O formato normal da onda apresenta 3 picos, sendo P1>P2>P3, que representam a dinâmica da PIC. Seu formato
pode mudar, como na alteração da complacência cerebral, quando P2>P1 e P3.
P1: onda de percussão, representa o pulso arterial sistólico.
P2: onda de maré (tidal wave), representa complacência cerebral.
P3: onda dicrótica, causada pelo fechamento da válvula aórtica.
47. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Avaliar nível de consciência e estado mental;
Monitorar qualidade das ondas de PIC;
Monitorar ocorrência de convulsões;
Garantir posicionamento adequado do paciente;
Manter normotermia;
Realizar avaliação das pupilas;
Avaliar características da drenagem do líquor;
Avaliar possíveis sinais flogísticos na inserção do cateter de PIC.
48.
49. PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL (PIA)
Pressão intra-abdominal (PIA) é definido como a medida da pressão do
compartimento abdominal, podendo ser realizada diretamente a partir da
inserção de um cateter na região intra abdominal.
É um procedimento de indicação médica, como qualquer outro na área de
avaliação de monitorização invasiva, contudo é de competência privativa do
enfermeiro a realização da monitorização, fazendo-se necessário que o
mesmo possua conhecimento e habilidade técnica para sua execução.
52. TÉCNICA PARA AFERIÇÃO:
Higienizar as mãos
Realizar a cateterização vesical (técnica asséptica)
Conectar a sonda ao sistema de drenagem fechado
Posicionar o paciente em decúbito dorsal horizontal (posição supina)
Montar o sistema de transdutor de pressão e preenche-lo com SF, pressurizando o frasco com
300mmHg
Preparar o SF (com escala de graduação de volume) e conectá-lo ao equipo
Conectar o sistema pressurizado ao cabo transdutor e adaptá-lo ao módulo de pressão
invasiva do monitor
Conectar a torneira de 3 vias na terceira via da sonda vesical Foley e em seguida, os equipos
do pressurizador e do SF nas outras duas vias da torneira
53. TÉCNICA PARA AFERIÇÃO:
Zerar o sistema com a pressão atmosférica (na linha axilar média, ao nível da crista ilíaca): abrir
a torneira de 3 vias do transdutor de pressão para o ar ambiente e fechar para o paciente,
acionando a tecla zero do monitor
Clampear o sistema de drenagem na parte distal da conexão do coletor de drenagem
Fechar a torneira de 3 vias, conectá-la ao equipo com transdutor e abri-la para o equipo
contendo SF. Infundir rapidamente 25ml da solução (mensurar o valor infundido usando a
escala de graduação).
Observação: A técnica preconiza 25 ml.
Fechar a pinça do equipo com o SF e abrir a torneira de 3 vias para o equipo com transdutor
Visualizar as ondas no monitor. Medir a pressão intra-abdominal ao final da expiração, quando
não há contração abdominal (relaxamento do músculo detrusor da bexiga), o que ocorre cerca
de 30 a 60 segundos após a instilação do líquido. Após obter o valor numérico na tela do
monitor, abrir a drenagem da sonda vesical
54. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Se possível, manter paciente em decúbito dorsal horizontal;
Manter vigilância hemodinâmica;
Monitorar volemia e sinais de disfunção renal;
Monitorar parâmetros respiratórios;
Monitorar pressão de perfusão cerebral e sinais de HIC;