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O FAZER PSICOPEDAGÓGICO NA ESCOLA PÚBLICA


                      Suzana Claudete Amorin de Souza


  Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual da Bahia com
especialização em Psicopedagogia pela Universidade Católica de Salvador,
docente do Colégio Estadual de Aplicação Anísio Teixeira, mediadora do
Programa de Enriquecimento Instrumenta – PEI (nível I e II) e professora
Coordenadora do Núcleo de Psicopedagogia, no projeto SAM.
                                             E-mail: suclaudete@yahoo.com.br




RESUMO
O presente trabalho traz o relato da experiência do fazer psicopedagógico na
escola pública, assumindo caráter interdisciplinar, que lhe é próprio, a partir da
implantação do projeto da Serviço de Atendimento Multidisciplinar, sendo um
espaço onde alunos e pais poderão receber atendimentos necessários à
resolução de problemas existentes no âmbito escolar, seja de ordem pedagógica
ou psicossocial. Atende em diversas modalidades educativas e profissionais,
sendo que, esses profissionais irão se relacionar de forma interacionista, numa
experiência transdisciplinar - o que permite o diálogo, entrosamento e
reconhecimento da interdependência entre vários aspectos da realidade do aluno
aprendente.

Unitermos:    Sala   de   Atendimento    Multidisciplinar   -   Escola   Pública   -
Psicopedagogia


INTRODUÇÃO
      Os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem nas instituições
públicas são, até hoje, encaminhados a clínicas vinculadas a departamentos de
saúde-escolar da educação pública, para serem atendidos por profissionais da
área de saúde-educação. Dispor de um espaço alternativo dentro da escola,


                                                                                   1
semelhante à Sala de Atendimento Multidisciplinar SAM - implantada em 11 de
agosto de 2004 no Colégio Estadual de Aplicação Anísio Teixeira com o apoio da
Secretaria de Educação do Estado da Bahia e Instituto Anísio Teixeira beneficia a
toda a comunidade escolar no atendimento para inclusão efetiva do educando. 1
    O projeto SAM incentiva parcerias com faculdades, universidades públicas,
particulares e Associações. Profissionais de diversas áreas poderão está atuando
de forma interdisciplinar, criando espaço para troca de experiências, estudos e
produção do conhecimento.
    A Sala de Atendimento Multidisciplinar possui vários Núcleos Mediadores:
Núcleo Gestão que tem como objetivo envolver a comunidade escolar para efetiva
participação do desenvolvimento de ações concretas para melhoria da
comunicação, relações interpessoais e do processo ensino-aprendizagem; Núcleo
Interprofissional, onde o aluno é atendido por vários profissionais: Psicologia,
Fonoaudiologia e Serviço Social tendo como meta realizar intervenções no plano
Psicossocial, orientando e encaminhando para o órgão de assistência e apoio ao
cidadão. Núcleo de Arte Cidadania e pesquisa que busca potencializar o processo
ensino-aprendizagem através de oficina de musica e artes visuais desenvolvendo
os aspectos cognitivos-afetivos-sociais do aluno, e Núcleo Psicopedagógico que
tem como objetivo diagnosticar os obstáculos que estão impedindo a
aprendizagem do aluno, buscando intervenções interprofissionais.
    Pretendemos, ainda nestas experiências, ressaltar a importância do uso da
psicopedagogia na instituição escolar, oportunizando a inclusão escolar. A
Educação Inclusiva é respaldada na Constituíção Brasileira em seu Artigo 205,
Capítulo III, estendendo a todos oportunidade de acesso à Educação, configurada
como opção social, eminentemente democrática e que é prevista na LDB - Lei de
Diretrizes e Bases da Educação, (9394/96, art. 59, capt. 5). Estabelecendo o
direito à educação diferenciada e a Lei das Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial dita as normas para o atendimento a essas pessoas. Ainda temos
assegurado, como respaldo pedagógico, os PCNs – Parâmetros Curriculares
Nacionais   que   sugerem    possibilidades   de   flexibilidade   curricular   e   a
interdisciplinaridade. Além de está realizando uma investigação para casos que



                                                                                    2
apresentem indicadores de algumas disfunções, como Dislexia, Disortografia,
Discalculia, TDA e TDAH, que necessitam um diagnóstico diferencial de
questões de ordem pedagógica ou sócio-emocionais.


METODOLOGIA
     Em 06 de abril de 2005, na primeira reunião do ano, o grupo de voluntários
decide que os trabalhos sejam desenvolvidos em três etapas, sendo duas
preliminares, que possibilitam às ações-interdisciplinares ou não. A primeira etapa
constará da triagem inicial nos conselhos identificando e encaminhando os alunos
que apresentam dificuldades de aprendizagem. O responsável pelo pedido de
ajuda preencherá o primeiro formulário sinalizando e informando a situação
problema. A segunda etapa será realizada pelo Núcleo psicopedagógico.
     O processo Psicodiagnóstico compunha-se de um conjunto de sessões,
podendo sofrer alterações de acordo com a necessidade de cada caso, que
podem ficar assim dispostos:
     1ª Sessão – realizada com a família e o aluno, que autorizam a intervenção
através de um documento. Nesse momento fica acordado dia e hora das
atividades a serem desenvolvidas.
     2ª Sessão – O aluno é atendido sozinho e, através de técnicas projetivas
psicopedagógicas é levantado a forma de vinculação (negativa – positiva) com as
aprendizagens: formal e informal       e os aspectos emocionais latentes.Visca
Técnacas projetivas Brender , bleger
     3ª Sessão – Busca conhecer o nível do pensamento operatório de
organização cognitiva (método clínico piagetiano). Dolle para comprender piaget
     4ª Sessão – Anamnese - Entrevista construída a partir das hipóteses
levantadas durante todo o processo de avaliação.weiss


     A terceira etapa consta das intervenções pedagógicas, psicopedagógicas e,
caso seja necessário, é encaminhado pela assistência social para outro
profissional na área de educação-saúde.




                                                                                  3
RESULTADO E DISCUSSÃO
Quadro de resultado diagnóstico


ATENDIMENTO Nº1
Idade: 19 anos
Série: 1º do ensino médio
Turno: vespertino
Sintomas: Problemas de comunicação e dificuldade de socialização (tri-repetente)
Psicodiagnóstico (levantamento de hipótese) transtorno emocional
Interveção: Neurológica, psicológica, pedagógico e psicopedagógico
ATENDIMENTO Nº2
Idade: 16 anos
Série: Segmento B Regularização do Fluxo
Turno: vespertino
Sintomas: Falta de atenção, de concentração e inquietude
Psicodiagnóstico (levantamento de hipótese): Conflitos de identidade/bloqueio
afetivo Inadequação pedagógica
Intervenção: Terapia familiar, terapia individual, psicodrama e pedagógico
ATENDIMENTO Nº3
Idade: 12 anos
Série: 5ª série do ensino fundamental
Turno: Matutino
Sintomas: Dificuldade em desenvolver as atividades escolares
Psicodiagnóstico (levantamento de hipótese): Nível     de pensamento operatório
não adequado para a sua idade/dificuldade na fala.
Intervenção: Acompanhamento pedagógico, psicopedagógico e Fonoaudiólogico
ATENDIMENTO Nº4
Idade: 14 anos
Série: Seguimento A Programa Fluxo
Sintomas: Dificuldade em matemática


                                                                               4
Psicodiagnóstico (levantamento de hipótese): Distúrbio de Déficit de Atenção –
Possível Dislexia
Intervenção: Atendimento neurológico, psicológico, psicopedagógico, pedagógico
e fonoaudiólogico.
ATENDIMENTO Nº5
Idade: 15 anos
Série: Seguimento BB Regularização do Fluxo
Turno: matutino
Sintomas: Não freqüenta algumas aulas.
Psicodiagnóstico (levantamento de hipótese): Transtorno psicosocial ( família e
escola) Transferência.
Intervenção: Assistência social, psicólogico, terapeuta familiarr, psicopedagógico e
pedagógico..


ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO
     “Hoje a psicopedagogia está se constituindo como área que estuda a
aprendizagem e que pode atuar tanto de forma terapêutica, quanto preventiva,
preocupando-se principalmente com a totalidade do ser humano e com a malha de
relações que o mesmo estabelece durante o seu aprender” 1. Para Visca (1987) a
construção de aprendizagem e das dificuldades que possam existir no ato de
aprender surge da integração que o autor faz, por assimilação recíproca, das
contribuições das escolas psicanalíticas, piagetiana e da psicologia social de
Enrrique Pichòn Rrivieri. Esta Escola chamada Epistemologia Convergente
defendida por Jorge Visca possibilita perceber o sujeito que aprende, como um ser
inteiro e a rede de relações e interações que acontecem durante o processo de
aprendizagem. O “Sintoma de Aprendizagem” de um sujeito é o epifenômeno, ou
seja, é o emergente da interação do sujeito com o sintoma social e seus
mediadores.
     De acordo com esse enfoque foi desenvolvido no Núcleo Psicopedagógico
com a colaboração de voluntários e estagiários em psicopedagogia da
Universidade Católica de Salvador, Universidade Salgado de Oliveira, Faculdade



                                                                                  5
Católica de ciências Econômicas da Bahia um novo caminhar Psicopedagógico na
Escola Pública.
     O Procedimento Psicodiagnóstico constará de instrumentos específicos para
fins educacionais de re-planejamento pedagógico, adequando-o para a inclusão e
integração dos alunos com necessidades especiais, bem como a implantação de
programas direcionados aos envolvidos na aprendizagem do educando a família e
a comunidade escolar a qual pertence. O importante é que o aluno que está em
atendimento permanecerá no colégio no turno oposto da educação formal.

     A partir da análise das avaliações psicopedagógica a equipe SAM constatou
a necessidade de se trabalhar com a unidade escolar com uma visão
transdisciplinar focando as partes que compõe o todo aprendente. De que forma
essas intervenções acontecerão? Acolhendo voluntários das áreas de educação-
saúde que já desenvolvem propostas de trabalho na instituição através de clínica-
educacional/clínica-escola   desenvolvida   pelos   fonoaudiólogos,   psicólogos,
psicanalistas, cardologistas que tendo com          objetivo a orientação e a
potencialização de todos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem
capacitando-os para lidar e ajudar os alunos que se encontram com dificuldade de
aprendizagem. O atendimento terapêutico Psicopedagógico na SAM poderá ser
individual ou em grupo, dependendo do número de alunos, das causas e
necessidades dos alunos investigados. ”O grupo possibilita a reprodução das
relações sociais que o indivíduo viveu adequadamente ou inadequadamente,
                                                                            1
permitindo a construção ou regressão para re-elaboração de vínculos”            . É
importante, também refletir sobre os atendimentos não concluídos. Os motivos
apresentados pelos responsáveis são vários: falta de dinheiro, não tem quem leve
o aluno e vá buscá-lo, fica muito distante, o aluno tem outra atividade nesse
horário, enfim, quase sempre a intervenção é interrompida.

     Quais foram os motivos? Pode-se listar alguns: “meu filho começou a
trabalhar”, “ele já está sendo atendido pelo convênio”, “o aluno se recusa a
permanecer na escola”, e muitos evadiram da instituição (gravidez e etc ). O




                                                                                  6
importante é que os trabalhos continuaram com aqueles que estavam
interessados em receber ajuda profissional.

     É percebido a importância de atendimento do Assistente Social para mediar
a as possíveis causas do não comparecimento do aluno, pois cabe a ele o
acompanhamento mais determinado para o seu fim, com atendimento de visita a
família, pois a intenção é que esse núcleo o Serviço Social trabalhe com os alunos
com as famílias desses alunos e com a comunidade, procurando favorecer
condições dignas de vida, na defesa e no exercício de direitos do cidadão.
Trabalhar com o binômio necessidade-possibilidade, estando presente na
sociedade para denunciar injustiças, ao mesmo tempo contribui, propondo e
intervindo com as formas e alternativas que as comunidades constroem para
resistir às pressões que a realidade social lhes coloca. Porém tivemos dificuldade
de apresentação desses profissionais, apenas alguns iniciaram e depois
abandonaram, por motivo de falta de disponibilidade, o que pretendemos superar
no ano de 2006.

     Algumas resoluções internas foram tomadas para facilitar o atendimento. A
vice-direção sempre deliberava uma merenda equivalente a um almoço nos dias
de atendimento. Algumas estagiárias colaboravam com a passagem do aluno.
Para o ano de 2006 buscaremos parcerias com empresas que estão no entorno
do colégio para viabilizarmos melhor a permanência do aluno, estagiário e
voluntários na Sala de Atendimento Multidisciplinar. Segue abaixo alguns
exemplos de atendimento.


     CONSIDERAÇÕES FINAIS
     A Psicopedagogia é uma área em expansão e construção, viabilizando novas
descoberta na compreensão dos processos de aprendizagem. A experiência aqui
relatada vem confirmar essa possibilidade. O Fazer Psicopedagógico na Escola
Pública é mais uma forma de atuação que possibilita não só a explicação das
dificuldades, ou seja, o psicodiagnóstico, mas a intervenção interdisciplinar e




                                                                                7
terapêutica, alcançando dimensões preventivas operacionalizadas no âmbito
institucional.
      Apesar do número de atendimentos concluídos terem sido relativamente
pequeno os resultados obtidos são satisfatórios. Isso porque os alunos atendidos
apresentam mudanças relativas ao comportamento psicosocial e aprovação no
ano letivo corrente. Em decorrência desse resultado, foi construído um plano de
ação que está sendo colocado em prática desde 17 de fevereiro de 2006.
      Sempre é possível trilhar novos caminhos tendo como referência outros que
desbravaram as infinitas possibilidades de conhecer o processo de aprendizagem
e seus obstáculos.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. SCOZ, Beatriz J. L. Psicopedagogia – O caráter interdisciplinar na formação e
     atuação profissional. Porto Alegre, Artes Médicas; 1990.
2.
3. BRASIL.       Constituição   Federal   Brasileira,   Brasília,   1988.   Disponível   em:
     http://www.mec.gov.br. Acesso em: 15 mar. 2006
4. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Brasilia, 1996. Disponível
     em: http://www.mec.gov.br. Acesso em: 15 mar. 2006
5. MAMEDE, Maria Apparecida. Org. O fracasso escolar e a busca de soluções
     alternativas – A experiência do NOAP. Petropolis, Vozes; 1993.
6. VISCA, Jorge. Clínica psicopedagogica-epistemologia convergente. Porto
     Alegre, Artes médicas, 1987.




                                                                                           8

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Artigo[1]

  • 1. O FAZER PSICOPEDAGÓGICO NA ESCOLA PÚBLICA Suzana Claudete Amorin de Souza Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual da Bahia com especialização em Psicopedagogia pela Universidade Católica de Salvador, docente do Colégio Estadual de Aplicação Anísio Teixeira, mediadora do Programa de Enriquecimento Instrumenta – PEI (nível I e II) e professora Coordenadora do Núcleo de Psicopedagogia, no projeto SAM. E-mail: suclaudete@yahoo.com.br RESUMO O presente trabalho traz o relato da experiência do fazer psicopedagógico na escola pública, assumindo caráter interdisciplinar, que lhe é próprio, a partir da implantação do projeto da Serviço de Atendimento Multidisciplinar, sendo um espaço onde alunos e pais poderão receber atendimentos necessários à resolução de problemas existentes no âmbito escolar, seja de ordem pedagógica ou psicossocial. Atende em diversas modalidades educativas e profissionais, sendo que, esses profissionais irão se relacionar de forma interacionista, numa experiência transdisciplinar - o que permite o diálogo, entrosamento e reconhecimento da interdependência entre vários aspectos da realidade do aluno aprendente. Unitermos: Sala de Atendimento Multidisciplinar - Escola Pública - Psicopedagogia INTRODUÇÃO Os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem nas instituições públicas são, até hoje, encaminhados a clínicas vinculadas a departamentos de saúde-escolar da educação pública, para serem atendidos por profissionais da área de saúde-educação. Dispor de um espaço alternativo dentro da escola, 1
  • 2. semelhante à Sala de Atendimento Multidisciplinar SAM - implantada em 11 de agosto de 2004 no Colégio Estadual de Aplicação Anísio Teixeira com o apoio da Secretaria de Educação do Estado da Bahia e Instituto Anísio Teixeira beneficia a toda a comunidade escolar no atendimento para inclusão efetiva do educando. 1 O projeto SAM incentiva parcerias com faculdades, universidades públicas, particulares e Associações. Profissionais de diversas áreas poderão está atuando de forma interdisciplinar, criando espaço para troca de experiências, estudos e produção do conhecimento. A Sala de Atendimento Multidisciplinar possui vários Núcleos Mediadores: Núcleo Gestão que tem como objetivo envolver a comunidade escolar para efetiva participação do desenvolvimento de ações concretas para melhoria da comunicação, relações interpessoais e do processo ensino-aprendizagem; Núcleo Interprofissional, onde o aluno é atendido por vários profissionais: Psicologia, Fonoaudiologia e Serviço Social tendo como meta realizar intervenções no plano Psicossocial, orientando e encaminhando para o órgão de assistência e apoio ao cidadão. Núcleo de Arte Cidadania e pesquisa que busca potencializar o processo ensino-aprendizagem através de oficina de musica e artes visuais desenvolvendo os aspectos cognitivos-afetivos-sociais do aluno, e Núcleo Psicopedagógico que tem como objetivo diagnosticar os obstáculos que estão impedindo a aprendizagem do aluno, buscando intervenções interprofissionais. Pretendemos, ainda nestas experiências, ressaltar a importância do uso da psicopedagogia na instituição escolar, oportunizando a inclusão escolar. A Educação Inclusiva é respaldada na Constituíção Brasileira em seu Artigo 205, Capítulo III, estendendo a todos oportunidade de acesso à Educação, configurada como opção social, eminentemente democrática e que é prevista na LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação, (9394/96, art. 59, capt. 5). Estabelecendo o direito à educação diferenciada e a Lei das Diretrizes Nacionais para a Educação Especial dita as normas para o atendimento a essas pessoas. Ainda temos assegurado, como respaldo pedagógico, os PCNs – Parâmetros Curriculares Nacionais que sugerem possibilidades de flexibilidade curricular e a interdisciplinaridade. Além de está realizando uma investigação para casos que 2
  • 3. apresentem indicadores de algumas disfunções, como Dislexia, Disortografia, Discalculia, TDA e TDAH, que necessitam um diagnóstico diferencial de questões de ordem pedagógica ou sócio-emocionais. METODOLOGIA Em 06 de abril de 2005, na primeira reunião do ano, o grupo de voluntários decide que os trabalhos sejam desenvolvidos em três etapas, sendo duas preliminares, que possibilitam às ações-interdisciplinares ou não. A primeira etapa constará da triagem inicial nos conselhos identificando e encaminhando os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem. O responsável pelo pedido de ajuda preencherá o primeiro formulário sinalizando e informando a situação problema. A segunda etapa será realizada pelo Núcleo psicopedagógico. O processo Psicodiagnóstico compunha-se de um conjunto de sessões, podendo sofrer alterações de acordo com a necessidade de cada caso, que podem ficar assim dispostos: 1ª Sessão – realizada com a família e o aluno, que autorizam a intervenção através de um documento. Nesse momento fica acordado dia e hora das atividades a serem desenvolvidas. 2ª Sessão – O aluno é atendido sozinho e, através de técnicas projetivas psicopedagógicas é levantado a forma de vinculação (negativa – positiva) com as aprendizagens: formal e informal e os aspectos emocionais latentes.Visca Técnacas projetivas Brender , bleger 3ª Sessão – Busca conhecer o nível do pensamento operatório de organização cognitiva (método clínico piagetiano). Dolle para comprender piaget 4ª Sessão – Anamnese - Entrevista construída a partir das hipóteses levantadas durante todo o processo de avaliação.weiss A terceira etapa consta das intervenções pedagógicas, psicopedagógicas e, caso seja necessário, é encaminhado pela assistência social para outro profissional na área de educação-saúde. 3
  • 4. RESULTADO E DISCUSSÃO Quadro de resultado diagnóstico ATENDIMENTO Nº1 Idade: 19 anos Série: 1º do ensino médio Turno: vespertino Sintomas: Problemas de comunicação e dificuldade de socialização (tri-repetente) Psicodiagnóstico (levantamento de hipótese) transtorno emocional Interveção: Neurológica, psicológica, pedagógico e psicopedagógico ATENDIMENTO Nº2 Idade: 16 anos Série: Segmento B Regularização do Fluxo Turno: vespertino Sintomas: Falta de atenção, de concentração e inquietude Psicodiagnóstico (levantamento de hipótese): Conflitos de identidade/bloqueio afetivo Inadequação pedagógica Intervenção: Terapia familiar, terapia individual, psicodrama e pedagógico ATENDIMENTO Nº3 Idade: 12 anos Série: 5ª série do ensino fundamental Turno: Matutino Sintomas: Dificuldade em desenvolver as atividades escolares Psicodiagnóstico (levantamento de hipótese): Nível de pensamento operatório não adequado para a sua idade/dificuldade na fala. Intervenção: Acompanhamento pedagógico, psicopedagógico e Fonoaudiólogico ATENDIMENTO Nº4 Idade: 14 anos Série: Seguimento A Programa Fluxo Sintomas: Dificuldade em matemática 4
  • 5. Psicodiagnóstico (levantamento de hipótese): Distúrbio de Déficit de Atenção – Possível Dislexia Intervenção: Atendimento neurológico, psicológico, psicopedagógico, pedagógico e fonoaudiólogico. ATENDIMENTO Nº5 Idade: 15 anos Série: Seguimento BB Regularização do Fluxo Turno: matutino Sintomas: Não freqüenta algumas aulas. Psicodiagnóstico (levantamento de hipótese): Transtorno psicosocial ( família e escola) Transferência. Intervenção: Assistência social, psicólogico, terapeuta familiarr, psicopedagógico e pedagógico.. ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO “Hoje a psicopedagogia está se constituindo como área que estuda a aprendizagem e que pode atuar tanto de forma terapêutica, quanto preventiva, preocupando-se principalmente com a totalidade do ser humano e com a malha de relações que o mesmo estabelece durante o seu aprender” 1. Para Visca (1987) a construção de aprendizagem e das dificuldades que possam existir no ato de aprender surge da integração que o autor faz, por assimilação recíproca, das contribuições das escolas psicanalíticas, piagetiana e da psicologia social de Enrrique Pichòn Rrivieri. Esta Escola chamada Epistemologia Convergente defendida por Jorge Visca possibilita perceber o sujeito que aprende, como um ser inteiro e a rede de relações e interações que acontecem durante o processo de aprendizagem. O “Sintoma de Aprendizagem” de um sujeito é o epifenômeno, ou seja, é o emergente da interação do sujeito com o sintoma social e seus mediadores. De acordo com esse enfoque foi desenvolvido no Núcleo Psicopedagógico com a colaboração de voluntários e estagiários em psicopedagogia da Universidade Católica de Salvador, Universidade Salgado de Oliveira, Faculdade 5
  • 6. Católica de ciências Econômicas da Bahia um novo caminhar Psicopedagógico na Escola Pública. O Procedimento Psicodiagnóstico constará de instrumentos específicos para fins educacionais de re-planejamento pedagógico, adequando-o para a inclusão e integração dos alunos com necessidades especiais, bem como a implantação de programas direcionados aos envolvidos na aprendizagem do educando a família e a comunidade escolar a qual pertence. O importante é que o aluno que está em atendimento permanecerá no colégio no turno oposto da educação formal. A partir da análise das avaliações psicopedagógica a equipe SAM constatou a necessidade de se trabalhar com a unidade escolar com uma visão transdisciplinar focando as partes que compõe o todo aprendente. De que forma essas intervenções acontecerão? Acolhendo voluntários das áreas de educação- saúde que já desenvolvem propostas de trabalho na instituição através de clínica- educacional/clínica-escola desenvolvida pelos fonoaudiólogos, psicólogos, psicanalistas, cardologistas que tendo com objetivo a orientação e a potencialização de todos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem capacitando-os para lidar e ajudar os alunos que se encontram com dificuldade de aprendizagem. O atendimento terapêutico Psicopedagógico na SAM poderá ser individual ou em grupo, dependendo do número de alunos, das causas e necessidades dos alunos investigados. ”O grupo possibilita a reprodução das relações sociais que o indivíduo viveu adequadamente ou inadequadamente, 1 permitindo a construção ou regressão para re-elaboração de vínculos” . É importante, também refletir sobre os atendimentos não concluídos. Os motivos apresentados pelos responsáveis são vários: falta de dinheiro, não tem quem leve o aluno e vá buscá-lo, fica muito distante, o aluno tem outra atividade nesse horário, enfim, quase sempre a intervenção é interrompida. Quais foram os motivos? Pode-se listar alguns: “meu filho começou a trabalhar”, “ele já está sendo atendido pelo convênio”, “o aluno se recusa a permanecer na escola”, e muitos evadiram da instituição (gravidez e etc ). O 6
  • 7. importante é que os trabalhos continuaram com aqueles que estavam interessados em receber ajuda profissional. É percebido a importância de atendimento do Assistente Social para mediar a as possíveis causas do não comparecimento do aluno, pois cabe a ele o acompanhamento mais determinado para o seu fim, com atendimento de visita a família, pois a intenção é que esse núcleo o Serviço Social trabalhe com os alunos com as famílias desses alunos e com a comunidade, procurando favorecer condições dignas de vida, na defesa e no exercício de direitos do cidadão. Trabalhar com o binômio necessidade-possibilidade, estando presente na sociedade para denunciar injustiças, ao mesmo tempo contribui, propondo e intervindo com as formas e alternativas que as comunidades constroem para resistir às pressões que a realidade social lhes coloca. Porém tivemos dificuldade de apresentação desses profissionais, apenas alguns iniciaram e depois abandonaram, por motivo de falta de disponibilidade, o que pretendemos superar no ano de 2006. Algumas resoluções internas foram tomadas para facilitar o atendimento. A vice-direção sempre deliberava uma merenda equivalente a um almoço nos dias de atendimento. Algumas estagiárias colaboravam com a passagem do aluno. Para o ano de 2006 buscaremos parcerias com empresas que estão no entorno do colégio para viabilizarmos melhor a permanência do aluno, estagiário e voluntários na Sala de Atendimento Multidisciplinar. Segue abaixo alguns exemplos de atendimento. CONSIDERAÇÕES FINAIS A Psicopedagogia é uma área em expansão e construção, viabilizando novas descoberta na compreensão dos processos de aprendizagem. A experiência aqui relatada vem confirmar essa possibilidade. O Fazer Psicopedagógico na Escola Pública é mais uma forma de atuação que possibilita não só a explicação das dificuldades, ou seja, o psicodiagnóstico, mas a intervenção interdisciplinar e 7
  • 8. terapêutica, alcançando dimensões preventivas operacionalizadas no âmbito institucional. Apesar do número de atendimentos concluídos terem sido relativamente pequeno os resultados obtidos são satisfatórios. Isso porque os alunos atendidos apresentam mudanças relativas ao comportamento psicosocial e aprovação no ano letivo corrente. Em decorrência desse resultado, foi construído um plano de ação que está sendo colocado em prática desde 17 de fevereiro de 2006. Sempre é possível trilhar novos caminhos tendo como referência outros que desbravaram as infinitas possibilidades de conhecer o processo de aprendizagem e seus obstáculos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. SCOZ, Beatriz J. L. Psicopedagogia – O caráter interdisciplinar na formação e atuação profissional. Porto Alegre, Artes Médicas; 1990. 2. 3. BRASIL. Constituição Federal Brasileira, Brasília, 1988. Disponível em: http://www.mec.gov.br. Acesso em: 15 mar. 2006 4. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Brasilia, 1996. Disponível em: http://www.mec.gov.br. Acesso em: 15 mar. 2006 5. MAMEDE, Maria Apparecida. Org. O fracasso escolar e a busca de soluções alternativas – A experiência do NOAP. Petropolis, Vozes; 1993. 6. VISCA, Jorge. Clínica psicopedagogica-epistemologia convergente. Porto Alegre, Artes médicas, 1987. 8