SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 16
Descargar para leer sin conexión
2º Trimestre 2014 - Aqua Serigy
História do
Aquapaisagimo
O mundo dos Ciclideos
Africanos
Como montar e cuidar do
seu aquário
Tratamento com folhas de
amendoeiras
A incrivel arte do FVM
Faça Você Mesmo
Ano 01 - nº 01 - 2º Trimestre 2014 - Aracaju-SE - Brasil
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
2º Trimestre 2014 - Aqua Serigy
Av. Brasil, 734 - Bairro Novo Paraíso - Aracaju - Sergipe
Tel: (79) 3241-1116 / 9801-4977
camilo_alex@hotmail.com
2º Trimestre 2014 - Aqua Serigy
Editorial
Ao pegar e folhear a re-
vista, você vai encontrar
uma gama de informações so-
bre uma paixão antiga sobre
domesticação de peixes um
mundo incrivelmente fasci-
nante dos peixes ornamentais.
Evoluiu muito esse hobby, não
é mais uma caixa de vidro com
pedras coloridas e peixe den-
tro, que tinha uma expectati-
va de vida não muito grande.
Hoje tenta se recriar um mun-
do para aquele peixe, com uma
vegetação natural, composição
com tronco e pedras, compra-
se ou fabrica-se iluminação
própria para eles... É realmen-
te um animal de estimação que
se compra ração, troca de água
e limpeza do aquário, verifica-
ção dos níveis de Ph, amônia,
temperatura, filtro, CO2... en-
fim muita paixão pra quem ad-
mira e quer vê seu peixe bem.
Então, vamos entender e apren-
der a cuidar dessa paixão?
Se For o Caso, Reclame.
Nosso Objetivo é Melhorar a Cada Edição.
https://www.facebook.com/groups/aquarismoSE
2º Trimestre - Aqua Serigy - 1
Por
Valquíria Santana
Graduada em História
A História do Aquarismo
Para entender sobre aquarismo
moderno, temos que falar sobre
suas origens. Segundo historiado-
res, peixes são mantidos em cativei-
ro há mais de 4.000 anos, sendo os
primeiros detentores a mantê-los
foram os sumérios, em lagoas, para
usarem como alimento.
Um dos primeiros homens a estu-
dar cientificamente os peixes foi o
sábio Aristóteles quando descreveu
sobre 115 espécies do Mar Egeu.
Eram feitos estudos observando o
comportamento dos peixes em tan-
ques de argila cozida com frente em
vidro.
Não havia interesse em cultivar
peixes como ornamento no Mundo
Antigo, por isso não podemos dizer
que houve algum desenvolvimento
no Aquarismo.
Nas viagens que fez pelo Oriente no
séc.XIIIMarcoPolofoioprimeiroa
ser recebido na corte do imperador
Chinês Kublai Kan. De volta à Itá-
lia, relatou ao mundo ocidental em
seu livro “A Viagem” as maravilhas
do oriente, dentre essas maravilhas,
os aquários e lagos chineses. Obser-
vou e escreveu que eles já possuíam
o hábito e técnicas muito avançadas
de cultivo de peixes em cativeiro, e
é desta época que temos notícia de
que espécies estavam sendo criadas
com finalidade ornamental.
Na China havia o cultivo de exem-
plares selvagens, para consumo, e a
partir de algumas dessas espécies
selvagens, através de cruzamentos
selecionados, chegaram a uma es-
pécie um pouco mais sofisticada
e com pouca beleza, os Carassius
auratus. Alguns espécimes foram
levados para o Japão, onde tam-
bém já havia habilidosas técnicas
de cultivo písceo. Os japoneses
melhoraram a espécie, e a tornou
o peixe mais popular para orna-
mentação. Era muito resistente
e mais bonito. Hoje, C. auratus é
conhecido como peixe-japonês
(Kínguio).
No Japão houve o desenvolvimen-
to do cultivo de carpas, Cyprinius
carpio, espécie-prima do peixe-ja-
ponês, onde também foram muito
melhoradas.
Estudos sobre os peixes prossegui-
ram, tendo um grande marco em
1596, onde foi publicado na China
o primeiro livro chamado “Livro
dos peixes vermelhos” titulo ori-
ginal Chu Sha Yu P’u, escrito por
Chang Chi’ En- Tê. Este livro en-
sinava como manter os peixes pro-
tegidos do frio, como alimentá-los
2 - 2º Trimestre - Aqua Serigy
e como trocava e sifonava a água do bujão para retirar
sujeiras. Para muitos, o nascimento da aquariologia co-
meça justamente aqui.
O Aquarismo continuava se aperfeiçoando, mas ainda
contava com técnicas muito rudimentares. Lamparinas
de querosene ou bicos de gás eram colocados sobre os
aquários, com o intuito de aquecer os peixes. Nessa épo-
ca (sécs. XV ao XIX) não havia eletricidade. Principal-
mente na Europa, também na China e no Japão, espécies
tropicais estavam sendo domesticadas, e o “hobby” esta-
va se tornando cada vez mais popular.
Em 1758, ocorreu uma grande revolução nas Ciências
Naturais, com o sistema binômico do gênero e espécie,
criados por Linneu, e que são utilizados até hoje. Linneu
é considerado o pai da sistemática ou taxonomia moder-
na.
Já no século XIX, é que a aquariofilia realmente deu um
salto. Estudiosos como Johnston, Warrington, Brande,
Wart e principalmente Innes, descobriram conceitos de
como conservar peixes em tanques e aquários.
Foi ainda na Inglaterra, que surgiu o primeiro aquário
público da história, em 1853 no Zoológico de Londres.
Houve um repentino interesse das classes mais abastadas
em manter peixes como elemento decorativo em suas
casas. Espécimes até então desconhecidos eram trazidos
das colônias europeias de todo o mundo.
Entre 1860 e 1880, fora publicado o primeiro livro oci-
dental sobre aquarismo, The Aquarium. Its Inhabitants,
Structure and Management, de autoria de J.E. Taylor.
Mesmo período em que Pierrer Carbonier introduziu
uma série de peixes asiáticos, dentre eles, Trichogaster,
Colisa, Peixes-do-Paraiso e Betas, em 1878 já se reprodu-
zia Corydoras paleatus na França.
Quando surgiu a eletricidade, no século XX, os aquários
começaram a dar aos peixes mais conforto, pois já esta-
vam inventando alguns aquecedores rudimentares, jun-
to com uma iluminação precária. De 1900 em diante, o
Aquarismo tem seu desenvolvimento considerável.
Willian Thorton Innes é considerado por muitos o
maior aquariólogo que o mundo conheceu, dedicando
sua vida inteira ao estudo da aquariologia. Este ame-
ricano da Filadélfia estudou e implantou os alicerces
da aquariofilia moderna. Publicou diversos livros e
revistas especializada (ele foi o fundador e editor da
primeira revista nacional O Aquário, de sucesso sobre o
tema de peixes de água doce). Porém sua maior obra foi
2º Trimestre - Aqua Serigy - 3
a Exotic Aquarium Fishes, foi impresso pela empresa de
impressão de sua família na Filadélfia em 1935 e passou
por dezenove edições livro, que o tornou a bíblia do
aquarismo pelo mundo.
Curiosidade: O Livro original, tornou-se peça de co-
leção e é bastante procurado tanto por aquariofilistas
como por colecionadores. Ele pode ser facilmente iden-
tificado por sua capa de cor verde escura com a imagem
de um trio de Rásboras arlequim lindamente estampada
em ouro 14K.
Innes optou por fotografá-los em preto e branco e
depois em seu estúdio, pintava manualmente todas as
fotos antes de imprimi-las, fazia isso uma, duas, três,
várias vezes em cada uma das espécies até conseguir;
na impressão, o que ele chamava de “a verdadeira
cor do peixe”. E isso numa época em que não haviam
computadores e muito menos programas de edição
de imagem.
As placas usadas para a impressão (no livro) de
algumas das suas fotos são consideradas verdadeiras
obras de arte e valem hoje em dia, alguns milhares de
dólares.
O Aquarismo no Brasil
Deve ter sido mais ou menos na mesma época, final
do século XIX, que o Aquarismo começa no Brasil,
não há registros precisos de quem e quando, mas há
fortes indícios.
Em 1922 o Brasil conhece sua primeira exposição de
peixes, na Exposição da Independência, na qual os
japoneses exibiram seus belíssimos exemplares de
carpas e kínguios em aquários, causando impacto e
despertando interesse de muitas pessoas. Essa ativida-
de por aqui era inédita.
Na Alemanha já havia um considerável desenvolvi-
mento aquarístico: aquecedores aperfeiçoados, primei-
4 - 2º Trimestre - Aqua Serigy
ros filtros desenvolvidos e criação de peixes em cativeiro
(o que ocorria também nos Estados Unidos).
Em 1934, um alemão radicado no Brasil fundou a pri-
meira loja especializada em peixes ornamentais, Hans
Grien, foi o fundador da primeira loja de aquarismo do
país, a Aquário-Rio.
Em São Paulo, o aquarismo cresceu rapidamente e de
maneira bastante organizada. Em 6 de Junho de 1953 é
fundado o Núcleo de Aquarianos da Sociedade Geográ-
fica Brasileira, a primeira associação de aquarismo do
país.
Em 7 de Novembro de 1943, houve um evento marcante
para o aquarismo paulistano e brasileiro: A 1º Exposição
de Peixes Ornamentais, realizada no Parque da Água
Branca. O sucesso foi tão grande que o então presiden-
Shrimp Mbreda é um substrato especialmente
formulado para aquários de camarões ornamen-
tais. Sua formulação contém minérios, argilas e
compostos ricos em nutrientes com alto índice de
capacidade de troca catiônica, CTC. É um subs-
trato com alta porosidade, um estímulo funda-
mental para colonização de bactérias benéficas à
filtragem. Água mais limpa e mais cristalina, visí-
vel já nos primeiros dias de montagem. Acelera-
da redução de amônia com estabilização da água
duas vezes mais rápida em comparação a outros
substratos, necessitando de menos tempo de ci-
clagem para a colocação dos camarões no aquá-
rio. Benéfico para as plantas, um substrato que
possui nutrientes para elas se desenvolverem por
um bom período, sendo considerado um substra-
to semifértil. Shrimp Mbreda tem um pH ácido,
podendo variar entre 6.2 e 6.8. Poderá haver lotes
com Ph diferentes. Possui grânulos de 2 mm.
Informações:
contato@mbreda.com.br
Tel.: (15) 3228-2521
O Mais Novo Lançamento da Mbreda
te Jânio Quadros esteve presente em sua inauguração.
Milhares de pessoas puderam observar peixes nacio-
nais e exóticos, como fantástico Betta splendes da Ásia.
Os anos do Pós-Guerra (1945 até 1960) ficaram mar-
cados pelo salto de evolução do aquarismo no Brasil,
pois é nessa época que o alemão Dr. Herbert Axerold
consegue fazer a primeira reprodução de Acarás-Disco
e Neons.
2º Trimestre - Aqua Serigy - 5
Nome popular: Olho de Fogo, Lambari Azul
Família: Characidae
Origem: América do Sul: rios da Guiana, Suriname,
Guiana Francesa, Bacia amazônica do Brasil e Peru
Tamanho: 4,4 cm
Comportamento: Tranquilos e ativos, são
adequados para um aquário comunitário.
Devem ser mantidos em cardumes (no mínimo
6 indivíduos) para que se sintam bem e exibam
o melhor do seu comportamento e beleza. Não
manter com peixes grandes ou agressivos.
Agressividade: Pacífico
Temperatura: 22 – 26 ºC
pH: 5.5 - 7.0
Alimentação: Onívoro / Aceita bem qualquer
tipo de ração. Alimentos vivos como enquitréias,
artêmias e daphnia devem ser oferecidos sempre,
para manter a saúde e incentivar a reprodução.
Dimorfismo Sexual: Pouco perceptível. Fêmeas
podem ser um pouco maiores e mais encorpadas,
com o ventre volumoso em época de reprodução,
e machos podem ser um pouco mais esguios e
coloridos.
Reprodução: Relativamente fácil. Monte um
aquário separado especialmente para a desova,
com água ácida e mole. Deixe pouco iluminado
para simular seu habitat natural, que são igarapés
e rios, água escura ajuda nessa simulação. Coloque
plantas de folhas finas, como musgo, para ser
o local de desova. Podem ser reproduzidos em cardu-
mes ou casal. Os adultos devem ser retirados do aquá-
rio assim que se notar a desova. Em 3 a 4 dias os ale-
vinos começam a nadar e podem ser alimentados com
infusórios, até que possam aceitar alimentos maiores
como microvermes e náuplios de artêmia.
Peixe do Dia
6 - 2º Trimestre - Aqua Serigy
O Mundo dos ciclídios
Americanos
Quando se fala em formas, cores e diversidade de es-
pécies de peixes logo nos lembramos dos ciclídeos
africanos, oriundos principalmente dos lagos Ma-
lawi e Tanganyika, os quais se encontram localiza-
dos geograficamente na zona denominada por Vale
do Rift da África Oriental, formada há milhões de
anos e onde habitam diversas espécies de ciclídeos.
Para aquele que deseja ter um aquário com ciclí-
deos africanos devemos ter atenção quanto ao ha-
bito, compatibilidades entre as espécies, parâmetros
de qualidade de água e imprescindivelmente com a
alimentação, pois, como reportado anteriormente é
um grupo de peixes com grande plasticidade trófica.
LAGO MALAWI
Sciaenochromis Fryeri
Metriaclima sp. “Zebra gone”
Os belíssimos exemplares deste lago podem ser divido
em dois grupos Mbunas e os Haps (Haplochromideos).
Os Mbunas são chamados assim por terem preferência
pelas zonas rochosas do lago, ricas em alimento natural
(algas e micro organismos). Apesar de serem territoria-
listas os Mbunas possuem hábitos alimentares bem am-
plo, indo do herbívoro ao onívoro sendo representados
pelos Cynotilapia, Labeotropheus, Labidochromis, Me-
lanochromis, Metriaclima (Zebra) e os Pseudotropheus
são endêmicos deste lago.
Os Haps vivem em águas abertas, preferindo as áreas
profundas e arenosas do lago, e são divididos em Ha-
plocromídeos e os Peacocks (aulonacaras). Mas ambos
apesar de serem carnívoras não são agressivos, quando
comparados aos territorilistas Mbunas e são representa-
das pelos Buccochromis, Copadichromis, Dimidiochro-
mis, Fossorochromis, Nimbochromis, Sciaenochromis e
as Aulonocara.
O clima desse lago é predominantemente tropical. A
temperatura dá superfície da água pode variar de 24ºC
a 30ºC dependendo da época do ano e a água do lago
Malawi é alcalina tendo o ph variando entre 7.8 e 8.6.
LAGO TANGANYIKA
Por Jefferson Wayne das Silva Cartaxo
2º Trimestre - Aqua Serigy - 7
Cyphotilapia
Frontosa
Julidochromis
Ornatus
Este lago é sinônimo de diversidade e nele coabitam
desde grandes predadores de águas abertas (Cyphotila-
pia), até pequenos ciclídeos que se refugiam em conchas
(Shell-Dwellers) ou que escavam buracos em zonas lo-
dosas que não passam dos seus 4cm ou os baixos areno-
sos (Sand Dwellers) e estes variam de 7 a 15 centímetros
de
Quanto ao habito alimentar desde ciclídeos também é
variável, e representando a classe dos herbívoros os be-
los Tropheus, já nos onívoros os Neolamprologus e Juli-
dochromis, e as Cyphotilapia (frontosa) como represen-
tantes dos predadores existentes no lago.
No Lago Tanganyika a temperatura da água varia em
média entre 24 a 27° C e tem por característica possuir
bastante movimentação nas suas águas. O pH da água
no lago não foge à regras das águas duras e alcalinas que
tão bem caracterizam os lagos do Vale do Rift com valo-
res entre 8,5 a 9,5.
Assim, quando optamos pela montagem de um aquário
temático de ciclídeos africanos devemos ter a noção dos
nichos que esses peixes habitam em seu ambiente natu-
ral considerando o espaço disponível, o layout e o enri-
quecimento ambiental proposto (conchas, rochas, espa-
ços abertos, rochas, plantas ou coluna de água livre). É
importante povoar o aquário com peixes que possuem
o mesmo habito alimentar a fim de oferecer aos peixes
alimentos que atendam a exigência nutricional de todos
os espécimes.
ESCOLHENDO O LAYOUT:
Tipo	 Lago Malawi
1- Rochas	 Aratus; Saulosi; Demasoni
2- Fendas de rochas	 Juvenis das especies
3- Areia	 Aulonacaras
4- Conchas	 --------------
Lago Tanganyika	 Função
Tropheus	 Toca; reprodução
Julies; Leleupis	 Refúgio; reprodução
Callochromis, etc	 Substrato
Shell-dwellers	 Toca; reprodução
Alimentação
Especificidade alimentar	
Herbívoros	
Onívoros	
Predadores (carnívoros)
Peixes
Saulosi; Demasoni; Tropheus
Julies, Leleupis, Shell-dwellers
Aulonacaras, Haps (Livingstoni, etc)
8 - 2º Trimestre - Aqua Serigy
COMPATIBILIDADE ENTRE CICLÍDEOS:
Mbunas	 Não-Mbunas	 Os dois grupos		 Tanganyika
Sim	 Pseudotropheus Haplochromideos e Aulonocara Jacob Dependendo do
elongatus, Somente os machos Pseudotropheus, tamanho do aquário,
Metriaclima zebra, Aulonacaras. Melanochromis, etc. podemos os três
Tropheus, (fêmeas são níveis (Shell, Sand e
cromaticamente Rock Dwellers)
parecidas e de difícil
identificação, de modo
evitar a hibridação).
Não	 Melanochromis A restrição seria com o A restrição seria Cuidado com os
Johannii, tamanho do aquário com o tamanho do gêneros Cyphotilapia
Pseudotropheus (acima de 150 L) e aquário (acima de (frontosas), pois além
Saulosi, cautela com a 150 L) e cautela com a de seu tamanho podem 		
	 Metriaclima msobo disparidade de tamanho, disparidade de tamanho, perseguir devorar
magunga, já que estamos falando já que estamos falando espécies menores e
Labeotropheus de peixes carnívoros. de peixes carnívoros. com os tropheus que
trewavasae devido sua
(Agressividade, agressividade
devido a semelhaça
de cores)	 	
		
• Essa tabela não é uma regra em geral, mas apenas trás algumas dicas, o recomendável sempre buscar mais informações
devido a infinidade desses maravilhosos seres.
Família: Araceae
Origem: África
Hábito: Aquática emergente
Tamanho: 10 a 15 cm de altura
Temperatura: 20 a 30 °C
Iluminação: Fraca a moderada
pH: 6 a 9
Manutenção: Fácil
Crescimento: Lento
Propagação: O melhor meio de propagação é através do corte do rizoma onde já
tenha folhas e raízes, com cuidado para não cortar a planta ainda muito jovem. Espe-
ra-se o rizoma alcançar de 8 a 10 cm e ao menos umas 8 folhas.
Plantio: Parte intermediária do aquário, ficando melhor se fixada em troncos ou
rochas.
A Anubias nana é uma das plantas mais fáceis de se usar em uma montagem, sua
versatilidade é enorme. Eu gosto muito de usá-la presa entre os vãos das rochas ou
troncos, o que gera um efeito sem igual. Em aquários plantados, onde a luz é bem
intensa, corre o riscode suas folhas criarem algas com certa facilidade, isso se deve ao
seu crescimento lento e, como possui folhas largas, ao acúmulo de sujeira nestas. É
uma das plantas mais fáceis de se cultivar, não requerendo nenhum cuidado especial.
Serve tanto para aquários pequenos, como grandes. Para plantá-la deve-se amarrá-la
em uma pequena pedra ou tronco, que logo formará raiz, nunca se deve enterrar o
rizoma no substrato, o que poderá matar a planta. É uma das pouquíssimas plantas
aquáticas que podem gerar flores debaixo da água.
Anubias barteri var. Nana
Schott var. nana (Engler) Crusio, 1979
Por Rony Suzuki
A Planta da Vez
2º Trimestre - Aqua Serigy - 9
Tratamento com Folhas
de Amendoeira para Peixes
As folhas da Amendoeira (Terminalia catappa L.) são usadas
como tônico e coadjuvante no tratamento de peixes orna-
mentais. Estão presentes em suas folhas elementos com proprieda-
des bactericidas, fungicidas e parasiticidas, estimulam a reprodução
dos peixes e intensificam suas cores.
O manuseia destas deve seguir alguns passos:
- Coletar as folhas ainda verdes. (Não colete folhas no
chão, pois podem conter contaminantes indesejáveis).
- Lavar bem as folhas
- Secar a sombra. (Altas temperaturas podem diminuir
ou até anular o efeito de alguns compostos importan-
tes contidos nas folhas)
- Usa-las bem secas
As folhas são usadas secas dentro do compartimento de filtragem, local de grande circulação
de água na proporção de 1 folha para cada 15 galões, o que em litros dá 1 folha para cada
56L mais ou menos. Estas folhas hoje tem um forte comercio internacional e atualmente
encontra um comercio em expansão entre os hobistas americanos que as tem adquirido pela
internet.
As folhas devem ser removidas após 10 dias de uso visto que todas as suas propriedades
benéficas como o ácido tânico já foram liberadas no tanque.
Fontes:
http://cuidandocomamor.blogspot.com.br/2011/11/folha-de-amendoeira-bene-
ficios-aquario.html acessado dia 22/04/2014
http://www.bettabrasil.com.br/artigo_011.asp acessado dia 22/04/2014
2º Trimestre 2014 - Aqua Serigy - 9
10 - 2º Trimestre - Aqua Serigy
2º Trimestre - Aqua Serigy - 11
12 - 2º Trimestre - Aqua Serigy
Umalinhadesenvolvidaapartirdeumconceito:
respeito. Respeito a você e, principalmente,
aos seus amigos de estimação.Após 365 dias
de pesquisas intensas sobre tendências de
mercado,lançamos a Nova Linha Peixes 2014,
como símbolo de manifesto para o
desenvolvimento do aquarismo no Brasil.
São mais de 20 produtos específicos, em
5 formatos de diferentes tamanhos, divididos
em 10 categorias direcionadas às principais
famíliasdepeixesornamentais.
A incrivel Arte do
Faça Você Mesmo
por Anderson Novak -
Forum Aquaflux
Bomba de Ar Nobreak
Pesquisando na internet achei um belo projeto de FVM
(faça você mesmo) que vai ajudar muitos Aquaristas,
tantos nos novatos como os veteranos.
Um projeto simples e bem eficiente, confira os materiais
e equipamentos para realização.
•Um ferro de solda
•Um multímetro
•Chave de fenda ou Philips
•Faça
•Fita isolante
•Bomba de ar (neste caso utilizamos a que utiliza pilhas)
•Luminária de emergência
•Diodos IN 4007
Vamos ao passo a passo.
Primeiramente vamos abrir a luminária de emergência, e
procurar os fios positivo e negativo.
01
2º Trimestre - Aqua Serigy - 13
Assim que localizar tira-los da placa de circuito
na parte dos led´s e vamos desencapa-los para
usar o multímetro para descobrir a voltagem
que sai do circuito da luminária. Nesse caso es-
tamos com 4,19 v, temos que baixar para abaixo
de 3 ou no máximo 3v. É quando vamos usar os
diodos IN 4007 para baixar a tensão que vem
da luminária.
A bombinha é 1,5v mais aquenta tranquila-
mente 3v, caso seu aquário seja com menos de
200L e precise baixar ainda mais a voltagem
utiliza-se mais diodos.
Solda-se os diodos e fazemos novo teste com
o multímetro e a voltagem caiu para 3,2 mais
poderíamos baixar ainda mais utilizando outro
diodo.
Emendando e isolando os diodos usa-se um
pedaço de fio para fazer uma extensão até a
bombinha. Soldando o fio onde são encaixadas
as pilhas na bombinha.
Agora é só fechar colocando a lente e pronto.
A luminária está fechada sem os led´s e é só
testar.
Guarda os led´s para fazer uma luminária ou
um outro projeto de FVM.
02
04
05
06
07
08
03
09
10
11
12

Más contenido relacionado

Destacado (14)

Slide - Diagramação com Indesign
Slide - Diagramação com IndesignSlide - Diagramação com Indesign
Slide - Diagramação com Indesign
 
PDF - Video Aula Diagramando com Scribus
PDF - Video Aula Diagramando com ScribusPDF - Video Aula Diagramando com Scribus
PDF - Video Aula Diagramando com Scribus
 
Basicão InDesign
Basicão InDesignBasicão InDesign
Basicão InDesign
 
Como diagramar o seu livro
Como diagramar o seu livroComo diagramar o seu livro
Como diagramar o seu livro
 
Manual Scribus
Manual ScribusManual Scribus
Manual Scribus
 
Apresentação Autografia
Apresentação AutografiaApresentação Autografia
Apresentação Autografia
 
O original e estrutura do livro
O original e estrutura do livroO original e estrutura do livro
O original e estrutura do livro
 
Como se faz um livro
Como se faz um livroComo se faz um livro
Como se faz um livro
 
Capa e contracapa do livro
Capa e contracapa do livroCapa e contracapa do livro
Capa e contracapa do livro
 
Revista - Aula Diagramação
Revista - Aula DiagramaçãoRevista - Aula Diagramação
Revista - Aula Diagramação
 
Modelo trabalho na ABNT
Modelo trabalho na ABNTModelo trabalho na ABNT
Modelo trabalho na ABNT
 
Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,
Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,
Capa, contra capa, introdução ,conclusão, biografia,
 
Estrutura do livro
Estrutura do livroEstrutura do livro
Estrutura do livro
 
Tcc exemplo - Esqueleto
Tcc   exemplo - EsqueletoTcc   exemplo - Esqueleto
Tcc exemplo - Esqueleto
 

Similar a Revista - Aula Diagramação

O aquario pronto
O aquario prontoO aquario pronto
O aquario prontoaquahobby
 
Especialidade de aquarismo suzie
Especialidade de aquarismo   suzieEspecialidade de aquarismo   suzie
Especialidade de aquarismo suzieSuzie Mignoni
 
Guia de Campo - Projeto Rede Asas do Carste
Guia de Campo - Projeto Rede Asas do CarsteGuia de Campo - Projeto Rede Asas do Carste
Guia de Campo - Projeto Rede Asas do CarsteCBH Rio das Velhas
 
Visita estudo do 8º4 ao Jardim Tropical do Monte Palace
Visita estudo do 8º4 ao Jardim Tropical do Monte PalaceVisita estudo do 8º4 ao Jardim Tropical do Monte Palace
Visita estudo do 8º4 ao Jardim Tropical do Monte Palaceeb23sroque
 
Texto - Quais são as fases da história de alimentos?
Texto -  Quais são as fases da história de alimentos?Texto -  Quais são as fases da história de alimentos?
Texto - Quais são as fases da história de alimentos?Helena Aragão De Sá Martins
 
Animais Marinhos Em Vias De ExtinçãO
Animais Marinhos Em Vias De ExtinçãOAnimais Marinhos Em Vias De ExtinçãO
Animais Marinhos Em Vias De ExtinçãOlisetemouta
 
Powerpoint pescador
Powerpoint pescadorPowerpoint pescador
Powerpoint pescadorFabio1995
 
Powerpoint pescador
Powerpoint pescadorPowerpoint pescador
Powerpoint pescadorFabio1995
 
Powerpoint pescador
Powerpoint pescadorPowerpoint pescador
Powerpoint pescadorFabio1995
 
Powerpoint pescador
Powerpoint pescadorPowerpoint pescador
Powerpoint pescadorFabio1995
 
Powerpoint pescador
Powerpoint pescadorPowerpoint pescador
Powerpoint pescadorFabio1995
 
Portfolio do projeto animais marinhos 2013
Portfolio do projeto animais marinhos 2013Portfolio do projeto animais marinhos 2013
Portfolio do projeto animais marinhos 2013luciahelenaferreira
 
A IMPORTÂNCIA DOS CORAIS PARA O AMBIENTE MARINHO.pptx
A IMPORTÂNCIA DOS CORAIS PARA O AMBIENTE MARINHO.pptxA IMPORTÂNCIA DOS CORAIS PARA O AMBIENTE MARINHO.pptx
A IMPORTÂNCIA DOS CORAIS PARA O AMBIENTE MARINHO.pptxellensamarab
 
Avidaabordonapocadosdescobrimentos1212 110227064712-phpapp01
Avidaabordonapocadosdescobrimentos1212 110227064712-phpapp01Avidaabordonapocadosdescobrimentos1212 110227064712-phpapp01
Avidaabordonapocadosdescobrimentos1212 110227064712-phpapp01alexgtrindade
 
Apresentação da família de peixes Poeciliidae e algumas curiosidades. (02-10-13)
Apresentação da família de peixes Poeciliidae e algumas curiosidades. (02-10-13)Apresentação da família de peixes Poeciliidae e algumas curiosidades. (02-10-13)
Apresentação da família de peixes Poeciliidae e algumas curiosidades. (02-10-13)MichelBFP
 

Similar a Revista - Aula Diagramação (20)

O aquario pronto
O aquario prontoO aquario pronto
O aquario pronto
 
Especialidade de aquarismo suzie
Especialidade de aquarismo   suzieEspecialidade de aquarismo   suzie
Especialidade de aquarismo suzie
 
Trabalho TIAT 109
Trabalho TIAT 109Trabalho TIAT 109
Trabalho TIAT 109
 
Guia de Campo - Projeto Rede Asas do Carste
Guia de Campo - Projeto Rede Asas do CarsteGuia de Campo - Projeto Rede Asas do Carste
Guia de Campo - Projeto Rede Asas do Carste
 
Visita estudo do 8º4 ao Jardim Tropical do Monte Palace
Visita estudo do 8º4 ao Jardim Tropical do Monte PalaceVisita estudo do 8º4 ao Jardim Tropical do Monte Palace
Visita estudo do 8º4 ao Jardim Tropical do Monte Palace
 
Caderno teorico
Caderno teoricoCaderno teorico
Caderno teorico
 
Texto - Quais são as fases da história de alimentos?
Texto -  Quais são as fases da história de alimentos?Texto -  Quais são as fases da história de alimentos?
Texto - Quais são as fases da história de alimentos?
 
Curso basico de_mergulho_autonomo
Curso basico de_mergulho_autonomoCurso basico de_mergulho_autonomo
Curso basico de_mergulho_autonomo
 
Ap
ApAp
Ap
 
Ap
ApAp
Ap
 
Animais Marinhos Em Vias De ExtinçãO
Animais Marinhos Em Vias De ExtinçãOAnimais Marinhos Em Vias De ExtinçãO
Animais Marinhos Em Vias De ExtinçãO
 
Powerpoint pescador
Powerpoint pescadorPowerpoint pescador
Powerpoint pescador
 
Powerpoint pescador
Powerpoint pescadorPowerpoint pescador
Powerpoint pescador
 
Powerpoint pescador
Powerpoint pescadorPowerpoint pescador
Powerpoint pescador
 
Powerpoint pescador
Powerpoint pescadorPowerpoint pescador
Powerpoint pescador
 
Powerpoint pescador
Powerpoint pescadorPowerpoint pescador
Powerpoint pescador
 
Portfolio do projeto animais marinhos 2013
Portfolio do projeto animais marinhos 2013Portfolio do projeto animais marinhos 2013
Portfolio do projeto animais marinhos 2013
 
A IMPORTÂNCIA DOS CORAIS PARA O AMBIENTE MARINHO.pptx
A IMPORTÂNCIA DOS CORAIS PARA O AMBIENTE MARINHO.pptxA IMPORTÂNCIA DOS CORAIS PARA O AMBIENTE MARINHO.pptx
A IMPORTÂNCIA DOS CORAIS PARA O AMBIENTE MARINHO.pptx
 
Avidaabordonapocadosdescobrimentos1212 110227064712-phpapp01
Avidaabordonapocadosdescobrimentos1212 110227064712-phpapp01Avidaabordonapocadosdescobrimentos1212 110227064712-phpapp01
Avidaabordonapocadosdescobrimentos1212 110227064712-phpapp01
 
Apresentação da família de peixes Poeciliidae e algumas curiosidades. (02-10-13)
Apresentação da família de peixes Poeciliidae e algumas curiosidades. (02-10-13)Apresentação da família de peixes Poeciliidae e algumas curiosidades. (02-10-13)
Apresentação da família de peixes Poeciliidae e algumas curiosidades. (02-10-13)
 

Más de Tales Bündchen Záccaro de Oliveira (8)

Tecnologia no ensino de idiomas
Tecnologia no ensino de idiomasTecnologia no ensino de idiomas
Tecnologia no ensino de idiomas
 
Prototipação de aplicativos móveis
Prototipação de aplicativos móveisPrototipação de aplicativos móveis
Prototipação de aplicativos móveis
 
Revista - Aula Diagramação
Revista - Aula DiagramaçãoRevista - Aula Diagramação
Revista - Aula Diagramação
 
Breve História do Design
Breve História do DesignBreve História do Design
Breve História do Design
 
Scribus
ScribusScribus
Scribus
 
Apresentação de Design de jogos
Apresentação de Design de jogosApresentação de Design de jogos
Apresentação de Design de jogos
 
Apresentação sobre conceitos básicos do Adobe Photoshop
Apresentação sobre conceitos básicos do Adobe PhotoshopApresentação sobre conceitos básicos do Adobe Photoshop
Apresentação sobre conceitos básicos do Adobe Photoshop
 
Simulador de processo logístico - Promodel
Simulador de processo logístico - PromodelSimulador de processo logístico - Promodel
Simulador de processo logístico - Promodel
 

Último

QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfangelicass1
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfErasmo Portavoz
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamentalgeone480617
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOBiatrizGomes1
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxacaciocarmo1
 

Último (20)

QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
 

Revista - Aula Diagramação

  • 1. 2º Trimestre 2014 - Aqua Serigy História do Aquapaisagimo O mundo dos Ciclideos Africanos Como montar e cuidar do seu aquário Tratamento com folhas de amendoeiras A incrivel arte do FVM Faça Você Mesmo Ano 01 - nº 01 - 2º Trimestre 2014 - Aracaju-SE - Brasil DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
  • 2. 2º Trimestre 2014 - Aqua Serigy Av. Brasil, 734 - Bairro Novo Paraíso - Aracaju - Sergipe Tel: (79) 3241-1116 / 9801-4977 camilo_alex@hotmail.com
  • 3. 2º Trimestre 2014 - Aqua Serigy Editorial Ao pegar e folhear a re- vista, você vai encontrar uma gama de informações so- bre uma paixão antiga sobre domesticação de peixes um mundo incrivelmente fasci- nante dos peixes ornamentais. Evoluiu muito esse hobby, não é mais uma caixa de vidro com pedras coloridas e peixe den- tro, que tinha uma expectati- va de vida não muito grande. Hoje tenta se recriar um mun- do para aquele peixe, com uma vegetação natural, composição com tronco e pedras, compra- se ou fabrica-se iluminação própria para eles... É realmen- te um animal de estimação que se compra ração, troca de água e limpeza do aquário, verifica- ção dos níveis de Ph, amônia, temperatura, filtro, CO2... en- fim muita paixão pra quem ad- mira e quer vê seu peixe bem. Então, vamos entender e apren- der a cuidar dessa paixão? Se For o Caso, Reclame. Nosso Objetivo é Melhorar a Cada Edição. https://www.facebook.com/groups/aquarismoSE
  • 4. 2º Trimestre - Aqua Serigy - 1 Por Valquíria Santana Graduada em História A História do Aquarismo Para entender sobre aquarismo moderno, temos que falar sobre suas origens. Segundo historiado- res, peixes são mantidos em cativei- ro há mais de 4.000 anos, sendo os primeiros detentores a mantê-los foram os sumérios, em lagoas, para usarem como alimento. Um dos primeiros homens a estu- dar cientificamente os peixes foi o sábio Aristóteles quando descreveu sobre 115 espécies do Mar Egeu. Eram feitos estudos observando o comportamento dos peixes em tan- ques de argila cozida com frente em vidro. Não havia interesse em cultivar peixes como ornamento no Mundo Antigo, por isso não podemos dizer que houve algum desenvolvimento no Aquarismo. Nas viagens que fez pelo Oriente no séc.XIIIMarcoPolofoioprimeiroa ser recebido na corte do imperador Chinês Kublai Kan. De volta à Itá- lia, relatou ao mundo ocidental em seu livro “A Viagem” as maravilhas do oriente, dentre essas maravilhas, os aquários e lagos chineses. Obser- vou e escreveu que eles já possuíam o hábito e técnicas muito avançadas de cultivo de peixes em cativeiro, e é desta época que temos notícia de que espécies estavam sendo criadas com finalidade ornamental. Na China havia o cultivo de exem- plares selvagens, para consumo, e a partir de algumas dessas espécies selvagens, através de cruzamentos selecionados, chegaram a uma es- pécie um pouco mais sofisticada e com pouca beleza, os Carassius auratus. Alguns espécimes foram levados para o Japão, onde tam- bém já havia habilidosas técnicas de cultivo písceo. Os japoneses melhoraram a espécie, e a tornou o peixe mais popular para orna- mentação. Era muito resistente e mais bonito. Hoje, C. auratus é conhecido como peixe-japonês (Kínguio). No Japão houve o desenvolvimen- to do cultivo de carpas, Cyprinius carpio, espécie-prima do peixe-ja- ponês, onde também foram muito melhoradas. Estudos sobre os peixes prossegui- ram, tendo um grande marco em 1596, onde foi publicado na China o primeiro livro chamado “Livro dos peixes vermelhos” titulo ori- ginal Chu Sha Yu P’u, escrito por Chang Chi’ En- Tê. Este livro en- sinava como manter os peixes pro- tegidos do frio, como alimentá-los
  • 5. 2 - 2º Trimestre - Aqua Serigy e como trocava e sifonava a água do bujão para retirar sujeiras. Para muitos, o nascimento da aquariologia co- meça justamente aqui. O Aquarismo continuava se aperfeiçoando, mas ainda contava com técnicas muito rudimentares. Lamparinas de querosene ou bicos de gás eram colocados sobre os aquários, com o intuito de aquecer os peixes. Nessa épo- ca (sécs. XV ao XIX) não havia eletricidade. Principal- mente na Europa, também na China e no Japão, espécies tropicais estavam sendo domesticadas, e o “hobby” esta- va se tornando cada vez mais popular. Em 1758, ocorreu uma grande revolução nas Ciências Naturais, com o sistema binômico do gênero e espécie, criados por Linneu, e que são utilizados até hoje. Linneu é considerado o pai da sistemática ou taxonomia moder- na. Já no século XIX, é que a aquariofilia realmente deu um salto. Estudiosos como Johnston, Warrington, Brande, Wart e principalmente Innes, descobriram conceitos de como conservar peixes em tanques e aquários. Foi ainda na Inglaterra, que surgiu o primeiro aquário público da história, em 1853 no Zoológico de Londres. Houve um repentino interesse das classes mais abastadas em manter peixes como elemento decorativo em suas casas. Espécimes até então desconhecidos eram trazidos das colônias europeias de todo o mundo. Entre 1860 e 1880, fora publicado o primeiro livro oci- dental sobre aquarismo, The Aquarium. Its Inhabitants, Structure and Management, de autoria de J.E. Taylor. Mesmo período em que Pierrer Carbonier introduziu uma série de peixes asiáticos, dentre eles, Trichogaster, Colisa, Peixes-do-Paraiso e Betas, em 1878 já se reprodu- zia Corydoras paleatus na França. Quando surgiu a eletricidade, no século XX, os aquários começaram a dar aos peixes mais conforto, pois já esta- vam inventando alguns aquecedores rudimentares, jun- to com uma iluminação precária. De 1900 em diante, o Aquarismo tem seu desenvolvimento considerável. Willian Thorton Innes é considerado por muitos o maior aquariólogo que o mundo conheceu, dedicando sua vida inteira ao estudo da aquariologia. Este ame- ricano da Filadélfia estudou e implantou os alicerces da aquariofilia moderna. Publicou diversos livros e revistas especializada (ele foi o fundador e editor da primeira revista nacional O Aquário, de sucesso sobre o tema de peixes de água doce). Porém sua maior obra foi
  • 6. 2º Trimestre - Aqua Serigy - 3 a Exotic Aquarium Fishes, foi impresso pela empresa de impressão de sua família na Filadélfia em 1935 e passou por dezenove edições livro, que o tornou a bíblia do aquarismo pelo mundo. Curiosidade: O Livro original, tornou-se peça de co- leção e é bastante procurado tanto por aquariofilistas como por colecionadores. Ele pode ser facilmente iden- tificado por sua capa de cor verde escura com a imagem de um trio de Rásboras arlequim lindamente estampada em ouro 14K. Innes optou por fotografá-los em preto e branco e depois em seu estúdio, pintava manualmente todas as fotos antes de imprimi-las, fazia isso uma, duas, três, várias vezes em cada uma das espécies até conseguir; na impressão, o que ele chamava de “a verdadeira cor do peixe”. E isso numa época em que não haviam computadores e muito menos programas de edição de imagem. As placas usadas para a impressão (no livro) de algumas das suas fotos são consideradas verdadeiras obras de arte e valem hoje em dia, alguns milhares de dólares. O Aquarismo no Brasil Deve ter sido mais ou menos na mesma época, final do século XIX, que o Aquarismo começa no Brasil, não há registros precisos de quem e quando, mas há fortes indícios. Em 1922 o Brasil conhece sua primeira exposição de peixes, na Exposição da Independência, na qual os japoneses exibiram seus belíssimos exemplares de carpas e kínguios em aquários, causando impacto e despertando interesse de muitas pessoas. Essa ativida- de por aqui era inédita. Na Alemanha já havia um considerável desenvolvi- mento aquarístico: aquecedores aperfeiçoados, primei-
  • 7. 4 - 2º Trimestre - Aqua Serigy ros filtros desenvolvidos e criação de peixes em cativeiro (o que ocorria também nos Estados Unidos). Em 1934, um alemão radicado no Brasil fundou a pri- meira loja especializada em peixes ornamentais, Hans Grien, foi o fundador da primeira loja de aquarismo do país, a Aquário-Rio. Em São Paulo, o aquarismo cresceu rapidamente e de maneira bastante organizada. Em 6 de Junho de 1953 é fundado o Núcleo de Aquarianos da Sociedade Geográ- fica Brasileira, a primeira associação de aquarismo do país. Em 7 de Novembro de 1943, houve um evento marcante para o aquarismo paulistano e brasileiro: A 1º Exposição de Peixes Ornamentais, realizada no Parque da Água Branca. O sucesso foi tão grande que o então presiden- Shrimp Mbreda é um substrato especialmente formulado para aquários de camarões ornamen- tais. Sua formulação contém minérios, argilas e compostos ricos em nutrientes com alto índice de capacidade de troca catiônica, CTC. É um subs- trato com alta porosidade, um estímulo funda- mental para colonização de bactérias benéficas à filtragem. Água mais limpa e mais cristalina, visí- vel já nos primeiros dias de montagem. Acelera- da redução de amônia com estabilização da água duas vezes mais rápida em comparação a outros substratos, necessitando de menos tempo de ci- clagem para a colocação dos camarões no aquá- rio. Benéfico para as plantas, um substrato que possui nutrientes para elas se desenvolverem por um bom período, sendo considerado um substra- to semifértil. Shrimp Mbreda tem um pH ácido, podendo variar entre 6.2 e 6.8. Poderá haver lotes com Ph diferentes. Possui grânulos de 2 mm. Informações: contato@mbreda.com.br Tel.: (15) 3228-2521 O Mais Novo Lançamento da Mbreda te Jânio Quadros esteve presente em sua inauguração. Milhares de pessoas puderam observar peixes nacio- nais e exóticos, como fantástico Betta splendes da Ásia. Os anos do Pós-Guerra (1945 até 1960) ficaram mar- cados pelo salto de evolução do aquarismo no Brasil, pois é nessa época que o alemão Dr. Herbert Axerold consegue fazer a primeira reprodução de Acarás-Disco e Neons.
  • 8. 2º Trimestre - Aqua Serigy - 5 Nome popular: Olho de Fogo, Lambari Azul Família: Characidae Origem: América do Sul: rios da Guiana, Suriname, Guiana Francesa, Bacia amazônica do Brasil e Peru Tamanho: 4,4 cm Comportamento: Tranquilos e ativos, são adequados para um aquário comunitário. Devem ser mantidos em cardumes (no mínimo 6 indivíduos) para que se sintam bem e exibam o melhor do seu comportamento e beleza. Não manter com peixes grandes ou agressivos. Agressividade: Pacífico Temperatura: 22 – 26 ºC pH: 5.5 - 7.0 Alimentação: Onívoro / Aceita bem qualquer tipo de ração. Alimentos vivos como enquitréias, artêmias e daphnia devem ser oferecidos sempre, para manter a saúde e incentivar a reprodução. Dimorfismo Sexual: Pouco perceptível. Fêmeas podem ser um pouco maiores e mais encorpadas, com o ventre volumoso em época de reprodução, e machos podem ser um pouco mais esguios e coloridos. Reprodução: Relativamente fácil. Monte um aquário separado especialmente para a desova, com água ácida e mole. Deixe pouco iluminado para simular seu habitat natural, que são igarapés e rios, água escura ajuda nessa simulação. Coloque plantas de folhas finas, como musgo, para ser o local de desova. Podem ser reproduzidos em cardu- mes ou casal. Os adultos devem ser retirados do aquá- rio assim que se notar a desova. Em 3 a 4 dias os ale- vinos começam a nadar e podem ser alimentados com infusórios, até que possam aceitar alimentos maiores como microvermes e náuplios de artêmia. Peixe do Dia
  • 9. 6 - 2º Trimestre - Aqua Serigy O Mundo dos ciclídios Americanos Quando se fala em formas, cores e diversidade de es- pécies de peixes logo nos lembramos dos ciclídeos africanos, oriundos principalmente dos lagos Ma- lawi e Tanganyika, os quais se encontram localiza- dos geograficamente na zona denominada por Vale do Rift da África Oriental, formada há milhões de anos e onde habitam diversas espécies de ciclídeos. Para aquele que deseja ter um aquário com ciclí- deos africanos devemos ter atenção quanto ao ha- bito, compatibilidades entre as espécies, parâmetros de qualidade de água e imprescindivelmente com a alimentação, pois, como reportado anteriormente é um grupo de peixes com grande plasticidade trófica. LAGO MALAWI Sciaenochromis Fryeri Metriaclima sp. “Zebra gone” Os belíssimos exemplares deste lago podem ser divido em dois grupos Mbunas e os Haps (Haplochromideos). Os Mbunas são chamados assim por terem preferência pelas zonas rochosas do lago, ricas em alimento natural (algas e micro organismos). Apesar de serem territoria- listas os Mbunas possuem hábitos alimentares bem am- plo, indo do herbívoro ao onívoro sendo representados pelos Cynotilapia, Labeotropheus, Labidochromis, Me- lanochromis, Metriaclima (Zebra) e os Pseudotropheus são endêmicos deste lago. Os Haps vivem em águas abertas, preferindo as áreas profundas e arenosas do lago, e são divididos em Ha- plocromídeos e os Peacocks (aulonacaras). Mas ambos apesar de serem carnívoras não são agressivos, quando comparados aos territorilistas Mbunas e são representa- das pelos Buccochromis, Copadichromis, Dimidiochro- mis, Fossorochromis, Nimbochromis, Sciaenochromis e as Aulonocara. O clima desse lago é predominantemente tropical. A temperatura dá superfície da água pode variar de 24ºC a 30ºC dependendo da época do ano e a água do lago Malawi é alcalina tendo o ph variando entre 7.8 e 8.6. LAGO TANGANYIKA Por Jefferson Wayne das Silva Cartaxo
  • 10. 2º Trimestre - Aqua Serigy - 7 Cyphotilapia Frontosa Julidochromis Ornatus Este lago é sinônimo de diversidade e nele coabitam desde grandes predadores de águas abertas (Cyphotila- pia), até pequenos ciclídeos que se refugiam em conchas (Shell-Dwellers) ou que escavam buracos em zonas lo- dosas que não passam dos seus 4cm ou os baixos areno- sos (Sand Dwellers) e estes variam de 7 a 15 centímetros de Quanto ao habito alimentar desde ciclídeos também é variável, e representando a classe dos herbívoros os be- los Tropheus, já nos onívoros os Neolamprologus e Juli- dochromis, e as Cyphotilapia (frontosa) como represen- tantes dos predadores existentes no lago. No Lago Tanganyika a temperatura da água varia em média entre 24 a 27° C e tem por característica possuir bastante movimentação nas suas águas. O pH da água no lago não foge à regras das águas duras e alcalinas que tão bem caracterizam os lagos do Vale do Rift com valo- res entre 8,5 a 9,5. Assim, quando optamos pela montagem de um aquário temático de ciclídeos africanos devemos ter a noção dos nichos que esses peixes habitam em seu ambiente natu- ral considerando o espaço disponível, o layout e o enri- quecimento ambiental proposto (conchas, rochas, espa- ços abertos, rochas, plantas ou coluna de água livre). É importante povoar o aquário com peixes que possuem o mesmo habito alimentar a fim de oferecer aos peixes alimentos que atendam a exigência nutricional de todos os espécimes. ESCOLHENDO O LAYOUT: Tipo Lago Malawi 1- Rochas Aratus; Saulosi; Demasoni 2- Fendas de rochas Juvenis das especies 3- Areia Aulonacaras 4- Conchas -------------- Lago Tanganyika Função Tropheus Toca; reprodução Julies; Leleupis Refúgio; reprodução Callochromis, etc Substrato Shell-dwellers Toca; reprodução Alimentação Especificidade alimentar Herbívoros Onívoros Predadores (carnívoros) Peixes Saulosi; Demasoni; Tropheus Julies, Leleupis, Shell-dwellers Aulonacaras, Haps (Livingstoni, etc)
  • 11. 8 - 2º Trimestre - Aqua Serigy COMPATIBILIDADE ENTRE CICLÍDEOS: Mbunas Não-Mbunas Os dois grupos Tanganyika Sim Pseudotropheus Haplochromideos e Aulonocara Jacob Dependendo do elongatus, Somente os machos Pseudotropheus, tamanho do aquário, Metriaclima zebra, Aulonacaras. Melanochromis, etc. podemos os três Tropheus, (fêmeas são níveis (Shell, Sand e cromaticamente Rock Dwellers) parecidas e de difícil identificação, de modo evitar a hibridação). Não Melanochromis A restrição seria com o A restrição seria Cuidado com os Johannii, tamanho do aquário com o tamanho do gêneros Cyphotilapia Pseudotropheus (acima de 150 L) e aquário (acima de (frontosas), pois além Saulosi, cautela com a 150 L) e cautela com a de seu tamanho podem Metriaclima msobo disparidade de tamanho, disparidade de tamanho, perseguir devorar magunga, já que estamos falando já que estamos falando espécies menores e Labeotropheus de peixes carnívoros. de peixes carnívoros. com os tropheus que trewavasae devido sua (Agressividade, agressividade devido a semelhaça de cores) • Essa tabela não é uma regra em geral, mas apenas trás algumas dicas, o recomendável sempre buscar mais informações devido a infinidade desses maravilhosos seres. Família: Araceae Origem: África Hábito: Aquática emergente Tamanho: 10 a 15 cm de altura Temperatura: 20 a 30 °C Iluminação: Fraca a moderada pH: 6 a 9 Manutenção: Fácil Crescimento: Lento Propagação: O melhor meio de propagação é através do corte do rizoma onde já tenha folhas e raízes, com cuidado para não cortar a planta ainda muito jovem. Espe- ra-se o rizoma alcançar de 8 a 10 cm e ao menos umas 8 folhas. Plantio: Parte intermediária do aquário, ficando melhor se fixada em troncos ou rochas. A Anubias nana é uma das plantas mais fáceis de se usar em uma montagem, sua versatilidade é enorme. Eu gosto muito de usá-la presa entre os vãos das rochas ou troncos, o que gera um efeito sem igual. Em aquários plantados, onde a luz é bem intensa, corre o riscode suas folhas criarem algas com certa facilidade, isso se deve ao seu crescimento lento e, como possui folhas largas, ao acúmulo de sujeira nestas. É uma das plantas mais fáceis de se cultivar, não requerendo nenhum cuidado especial. Serve tanto para aquários pequenos, como grandes. Para plantá-la deve-se amarrá-la em uma pequena pedra ou tronco, que logo formará raiz, nunca se deve enterrar o rizoma no substrato, o que poderá matar a planta. É uma das pouquíssimas plantas aquáticas que podem gerar flores debaixo da água. Anubias barteri var. Nana Schott var. nana (Engler) Crusio, 1979 Por Rony Suzuki A Planta da Vez
  • 12. 2º Trimestre - Aqua Serigy - 9 Tratamento com Folhas de Amendoeira para Peixes As folhas da Amendoeira (Terminalia catappa L.) são usadas como tônico e coadjuvante no tratamento de peixes orna- mentais. Estão presentes em suas folhas elementos com proprieda- des bactericidas, fungicidas e parasiticidas, estimulam a reprodução dos peixes e intensificam suas cores. O manuseia destas deve seguir alguns passos: - Coletar as folhas ainda verdes. (Não colete folhas no chão, pois podem conter contaminantes indesejáveis). - Lavar bem as folhas - Secar a sombra. (Altas temperaturas podem diminuir ou até anular o efeito de alguns compostos importan- tes contidos nas folhas) - Usa-las bem secas As folhas são usadas secas dentro do compartimento de filtragem, local de grande circulação de água na proporção de 1 folha para cada 15 galões, o que em litros dá 1 folha para cada 56L mais ou menos. Estas folhas hoje tem um forte comercio internacional e atualmente encontra um comercio em expansão entre os hobistas americanos que as tem adquirido pela internet. As folhas devem ser removidas após 10 dias de uso visto que todas as suas propriedades benéficas como o ácido tânico já foram liberadas no tanque. Fontes: http://cuidandocomamor.blogspot.com.br/2011/11/folha-de-amendoeira-bene- ficios-aquario.html acessado dia 22/04/2014 http://www.bettabrasil.com.br/artigo_011.asp acessado dia 22/04/2014 2º Trimestre 2014 - Aqua Serigy - 9
  • 13. 10 - 2º Trimestre - Aqua Serigy
  • 14. 2º Trimestre - Aqua Serigy - 11
  • 15. 12 - 2º Trimestre - Aqua Serigy Umalinhadesenvolvidaapartirdeumconceito: respeito. Respeito a você e, principalmente, aos seus amigos de estimação.Após 365 dias de pesquisas intensas sobre tendências de mercado,lançamos a Nova Linha Peixes 2014, como símbolo de manifesto para o desenvolvimento do aquarismo no Brasil. São mais de 20 produtos específicos, em 5 formatos de diferentes tamanhos, divididos em 10 categorias direcionadas às principais famíliasdepeixesornamentais. A incrivel Arte do Faça Você Mesmo por Anderson Novak - Forum Aquaflux Bomba de Ar Nobreak Pesquisando na internet achei um belo projeto de FVM (faça você mesmo) que vai ajudar muitos Aquaristas, tantos nos novatos como os veteranos. Um projeto simples e bem eficiente, confira os materiais e equipamentos para realização. •Um ferro de solda •Um multímetro •Chave de fenda ou Philips •Faça •Fita isolante •Bomba de ar (neste caso utilizamos a que utiliza pilhas) •Luminária de emergência •Diodos IN 4007 Vamos ao passo a passo. Primeiramente vamos abrir a luminária de emergência, e procurar os fios positivo e negativo. 01
  • 16. 2º Trimestre - Aqua Serigy - 13 Assim que localizar tira-los da placa de circuito na parte dos led´s e vamos desencapa-los para usar o multímetro para descobrir a voltagem que sai do circuito da luminária. Nesse caso es- tamos com 4,19 v, temos que baixar para abaixo de 3 ou no máximo 3v. É quando vamos usar os diodos IN 4007 para baixar a tensão que vem da luminária. A bombinha é 1,5v mais aquenta tranquila- mente 3v, caso seu aquário seja com menos de 200L e precise baixar ainda mais a voltagem utiliza-se mais diodos. Solda-se os diodos e fazemos novo teste com o multímetro e a voltagem caiu para 3,2 mais poderíamos baixar ainda mais utilizando outro diodo. Emendando e isolando os diodos usa-se um pedaço de fio para fazer uma extensão até a bombinha. Soldando o fio onde são encaixadas as pilhas na bombinha. Agora é só fechar colocando a lente e pronto. A luminária está fechada sem os led´s e é só testar. Guarda os led´s para fazer uma luminária ou um outro projeto de FVM. 02 04 05 06 07 08 03 09 10 11 12