2. It´s me, Mario!
12 de XP em TI
Mestre em Computação pela UFSCar
UX Designer na Nexaas
Fundadora da Utilizza – Design de Interação
Membro do grupo de especialistas em
Acessibilidade Web do W3C
Membro das #GarotasCPBr desde sua fundação
em 2010
10. E quanto à usuários que
têm dificuldade de manter o
foco e a concentração em um
texto?
11. E quanto à usuários que
têm problemas de memória de
curto prazo?
12. E quanto à usuários que
não conseguem relacionar uma
representação de um objeto ao
objeto?
13. E quanto à usuários que
têm dificuldade de interpretar
metáforas e expressões
conotativas?
14. E quanto à usuários que
têm dificuldade com conteúdo
que é mais textual que visual?
15. Estes são alguns problemas
recorrentes para pessoas que
possuem alguma deficiência
cognitiva, neuronal ou de
apredizagem
16. Definição:
Condições, síndromes ou transtornos
relacionados ao desenvolvimento da
memória, atenção, linguagem,
comunicação, habilidade de comunicação
e letramento, dentre outras funções
cognitivas e de neurodesenvolvimento.
(SEEMAN; COOPER, 2016)
18. 1,3% da população
no Brasil tem alguma dessas condições,
segundo o Censo de 2010
IBGE, 2010
19. Estimativa da população com Autismo
em 2015 no Brasil*
2 Milhões
Estimativa da população com Autismo
somente no estado de São Paulo em 2010**
255 Mil
* Oliveira, 2015 ** Mello et al., 2013
20. Funções afetadas
Memória/memorização;
Resolução de problemas;
Leitura;
Compreensão verbal ou linguística (lidar com materiais escritos);
Compreensão visual;
Foco e atenção;
Compreensão matemática
(POUNCEY, 2010; WEBAIM, 2014)
21. Soluções computacionais
Aliados das pessoas com deficiências
cognitivas para desenvolver habilidades e
auxiliar em atividades de vida cotidiana
25. Algumas dificuldades
Estas deficiências são complexas (muitas variações)
Não são binária
De difícil identificação
Podem se sobrepor (ex.: TDAH e Dislexia)
São pouco endereçadas em recomendações
27. Dados da survey do meu mestrado:
dos profissionais de TI não consideram
ou consideram parcialmente pessoas
com deficiências cognitivas ou neuronais
em seus projetos84%
28. Dados da survey do meu mestrado:
dos que não consideram o fazem porque
não têm conhecimento suficiente sobre
essas deficiências para aplicar em seus
projetos75%
29. Dados da survey do meu mestrado:
Disseram que empresa em que atuam
não considera que estes usuários seriam
parte do público-alvo dos projetos54%
30. Dados da survey do meu mestrado:
Dos participantes desconheciam
totalmente o WCAG
33%
Desconheciam o trabalho e as
recomendações do COGA (Cognitive and
Learning Disabilities Task Force - WAI -
W3C)
54%
31. “Mas se eu fizer um site
acessível com base em nas
diretrizes existentes, eu estarei
atendendo a este público”
32. Não é bem verdade
Para condições que envolvem
neurodesenvolvimento, pode ser necessário
simplificar ou adaptar o contéudo
33. ? ?
Como desenvolver
aplicações
adequadas a este
público?
Como as crianças
podem ser mais
autônomas usando a
tecnologia?
Conheço
pouco sobre
o tema
Será que a
tecnologia está
ajudando ou
criando
barreiras?
Gap Semântico
Programador Educador
Desafio também para conscientizar
múltiplos profissionais
47. #8
Ajude a pessoa a
focar a atenção
na tarefa principal
Facebook
Dislexia, Autismo e Dificuldades de Aprendizagem
48. #8
Ajude a pessoa a
focar a atenção
na tarefa principal
http://www.appcues.com/blog/the-5-best-user-
onboarding-experiences/
Dislexia, Autismo e Dificuldades de Aprendizagem
54. Facilite a escolha das opções
Permita que usuários controlem
movimento e tempo (cuidado com
autoplay e timeout de forms)
Evite menus com muitos níveis, muitas
opções e submenus
Cuidado com flat design
Atente-se à ortografia dos itens
Confirme ações
Outras dicas
(ELLISON, 2011; WEBAIM, 2013;
DAHL, 2015; SMITH, 2009)
55. O importante é
Ser simples, objetivo, consistente,
previsível, apreensível e
deixar o usuário no controle
56. Projeto em construção
GAIA – Guia de Acessibilidade de
Interfaces Web com foco em
Aspectos do Autismo
http://talitapagani.com/gaia/
http://github.com/talitapagani/gaia/
57. Referências
DAHL, D. Web accessibility for people with cognitive disabilities. 2015. http://www.slideshare.net/dadahl/web-accessibility-for-
people-with-cognitive-disabilities
ELLISON, R. Designing for cognitive disabilities. 2011. http://www.slideshare.net/RuthEllison/designing-for-cognitive-disabilities/
IBGE, Censo Demográfico 2010. 2010. Disponível em: http://censo2010.ibge.gov.br/
MELLO, et al. Retratos do Autismo no Brasil. AMA: 2013.
http://www.ama.org.br/site/images/home/Downloads/RetratoDoAutismo.pdf
OLIVEIRA, C. Um retrato do autismo no Brasil. 2015. http://www.usp.br/espacoaberto/?materia=um-retrato-do-autismo-no-brasil
POUNCEY, I. Web Accessibility for Cognitive Disabilities and Learning Difficulties.
2010. Disponível em: https://dev.opera.com/articles/cognitive-disability-learning-difficulty/
SEEMAN, L.; COOPER, M. (Org.). Cognitive Accessibility User Research. 2015. Disponível em: https://www.w3.org/TR/coga-
user-research/
SMITH, J. Insights into Cognitive Web Accessibility. 2009. http://www.slideshare.net/jared_w_smith/insights-into-cognitive-web-
accessibility
WEBAIM. Cognitive. 2013.http://webaim.org/articles/cognitive/