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Energias de Baixo Carbono
Energia Nuclear: Uma Alternativa A Se Pensar
        Gregorye Britto / Kariny Hombre
 Mayara Peres / Queila Andrade / Thiara Carvalho
Introdução a Energia de Baixo
                               Carbono
Caminhos para o Baixo Carbono
    De Acordo com a McKinsey & Company e outras 10
empresas de influência mundial e organizações sem fins
lucrativos fizeram uma pesquisa, e nela foi constatado que o
mundo tem capacidade para reduzir em 70% a emissão dos
gases causadores do efeito estufa até 2030. Segundo a pesquisa,
das 70 gigatoneladas de gases que poderão ser lançadas na
atmosfera, temos capacidades para evitar a emissão de 47Gt, o
que limitaria o aumento da temperatura global em "apenas"
2°C. Para isso, no entanto, é necessário que haja
comprometimento e ação imediata das 21 regiões globais
(entre elas, o Brasil).
Introdução a Energia de Baixo
                                  Carbono
    Segundo o estudo, até 2030, há três áreas que se
destacarão na transição para uma economia global
"verde", por suas oportunidades de baixo custo:
eficiência energética, fornecimento de energia de baixo
carbono e carbono terrestre, responsáveis por um terço
de todo o potencial global de mudança. De acordo com
a pesquisa, a diminuição da demanda por eletricidade,
o uso de energias alternativas – como eólica, NUCLEAR
e biocombustíveis – e a reciclagem das práticas
agrícolas – grandes responsáveis pelo atual
desmatamento tropical – diminuiriam as taxas
mundiais de emissão de carbono.
Introdução a Energia de Baixo
                                 Carbono
    O estudo mostrou, ainda, que 90% do potencial de
redução de emissão global dos gases depende do
mundo desenvolvido, fortemente ligado aos interesses
econômicos mundiais. Mas o dado não preocupa os
pesquisadores, já que as mudanças necessárias para se
chegar as metas propostas são surpreendentemente
acessíveis do ponto de vista financeiro. Os gastos
necessários para reduzir as emissões de carbono em
70% serão de, aproximadamente, 810 bilhões de
dólares até 2030, o que equivale a, apenas, 6% dos
investimentos totais destinados às questões globais
anuais. O que não significa que as grandes potências
não precisarão de fortes políticas estruturais para
efetivar tais mudanças.
Introdução a Energia de Baixo
                                 Carbono
    Depois do forte investimento feito na pesquisa,
que foi baseada nas novas avaliações das
tendências macroeconômicas mundiais, a McKinsey
espera que haja uma mobilização mundial efetiva
em prol do desenvolvimento de uma economia de
baixo carbono: “Esperamos que o nosso trabalho -
desenvolver um mapa global didático sobre as
oportunidades de redução dos gases causadores do
efeito estufa - seja útil nas discussões entre órgãos
públicos e privados sobre a melhor maneira de
converter nossa economia”, finaliza Nauclér.
Introdução a Energia de Baixo
                                    Carbono
O Brasil pode crescer com o Baixo Carbono
     O Brasil pode diminuir as emissões de gases de efeito estufa
em até 37%, entre 2010 e 2030, sem comprometer o crescimento
econômico e a geração de empregos, aponta relatório do Banco
Mundial divulgado no dia 17/06/2010. De acordo com a entidade,
a redução equivaleria à retirada de circulação de todos os carros
do mundo por três anos.
     O Estudo de Baixo Carbono para o Brasil destaca ações podem
contribuir para a preservação ambiental, como a redução de
congestionamentos no transporte, o melhor manejo de resíduos
urbanos, o aumento da produtividade da pecuária e a conservação
de florestas. "Apesar do significativo declínio verificado nos
últimos quatro anos, o desmatamento continua a ser a maior fonte
das emissões de carbono, representando aproximadamente dois
quintos das emissões nacionais brutas", diz o relatório.
Introdução a Energia de Baixo
                                    Carbono
     Com a diminuição da área de pastagem, o aumento da
produtividade e a proteção das florestas, a entidade estima que o
desmatamento poderia ser reduzido em 68% em 2030, em
comparação com o cenário atual. A redução chegaria a 90% na
região da Mata Atlântica; na Amazônia e no Cerrado, seria
respectivamente de 68% e 64%. "O combate ao desmatamento
tem de ser um esforço permanente", defendeu Gouvello.
     O relatório também destaca o sucesso do etanol brasileiro
que, segundo o Banco Mundial, "oferece uma oportunidade para
reduzir as emissões globais através do aumento das exportações
do produto". O estudo aponta que o etanol produzido no País é
superior a alternativas de outros países. "Acho que a grande
chance para o Brasil, adotando as políticas, é garantir ao mundo
exterior que o crescimento do etanol pode ser feito sem aumentar
o desmatamento", observou Gouvello.
• mayara
O Baixo Carbono e as Energias
                           Limpas
Atenuar impactos ambientais provindos da
produção energética de combustíveis fósseis.

Sugere a gradativa substituição da atual matriz
energética por modelos que concentrem baixa
ou nenhuma emissão de particulados.
O Baixo Carbono e as Energias
                          Limpas
A redução de emissões vem sendo proposta
de diversos modos, através de políticas
ambientais ou até estratégia mercadológicas.

Os créditos de carbono exemplifica uma forma
de estímulo as baixas emissões no ambiente
natural.
O Baixo Carbono e as Energias
                           Limpas
No entanto, altas cifras movimentadas nesse
mercado     poderia     ser   revestida   ao
investimento de modelos de Energia Limpa.

Os créditos de carbono refletem um recurso
flexível para produção energética, tem caráter
emergencial.
Existe dinheiro para investir na criação
       de uma matriz energética limpa?
O PIB mundial equivale a cerca de 60 trilhões
de dólares produzidos a cada ano. Com uma
pequena fração deste valor, aplicado
anualmente, teríamos a limpeza da matriz
energética em pouco tempo.

Os gastos militares do mundo, de US$ 1,5
trilhão de dólares e o déficit público dos EUA,
que no ano passado foi de US$ 1,6 trilhão.
Existe dinheiro para investir na criação
       de uma matriz energética limpa?
Com esses recursos poderia ter, no mínimo, 50% das
necessidades energéticas cobertas por energia limpa
até 2030, reduzindo drasticamente a emissão de CO2
e mitigando o aquecimento global.

Basta mudar as prioridades, reduzindo os gastos
militares, e penalizar o consumo conspícuo e
poluidor. O dinheiro poupado com a redução das
atividades que estão destruindo o Planeta seria
suficiente para implantar fontes limpas e renováveis
de energia.
Exemplos Internacionais
O Departamento de Energia e Mudança
Climática (DECC) é responsável por todos os
aspectos da política energética do Reino
Unido, e para combater as alterações
climáticas globais, em nome do Reino Unido.
Em todo o mundo, diversos países e regiões
vêm identificando oportunidades e investindo,
em maior ou menor grau, na produção de
energia a partir de fontes alternativas.
Exemplos Internacionais
                   - Energias Renováveis
América Latina: potencial para bicombustível.

Noruega: do bom uso do petróleo à energia hidráulica.

Reino Unido: um plano ambicioso.

Dinamarca: aposta na força dos ventos.

Estados Unidos se movimentam.

África: investimento na força eólica.
Histórico
Ernest Rutherford, o descobridor do núcleo atômico,
já sabia que esses poderiam ser modificados através
de bombardeamento com partículas rápidas. Com a
descoberta do nêutron ficou claro que deveriam
existir muitas possibilidades dessas modificações.

Enrico Fermi suspeitava que o núcleo ficaria cada vez
maior acrescentando nêutrons.

Ida Noddack foi a primeira a suspeitar que "durante
o bombardeamento de núcleos pesados com
nêutrons, esses poderiam quebrar em pedaços
grandes, que são isótopos de elementos conhecidos,
mas não vizinhos dos originais na tabela periódica”.
Histórico
A fissão nuclear foi descoberta por Otto Hahn e Fritz
Straßmann em Berlim-1938 e explicada por Lise
Meitner e Otto Frisch (ambos em exílio na Suécia)
logo depois, com a observação de uma fissão nuclear
depois da irradiação de urânio com nêutrons.

A primeira reação em cadeia foi realizada em
dezembro de 1942 em um reator de grafite de nome
Chicago Pile 1 (CP-1), no contexto do projeto
"Manhattan" com a finalidade de construir a
primeira bomba atômica, sob a supervisão de Enrico
Fermi na Universidade de Chicago.
O que é e? Como funciona?
Queila??
Energia Nuclear no Mundo
Capacidade nuclear instalada – 370.221 MW
14 Países, que representam a metade da
população mundial estão construindo 45
novos reatores com capacidade total de 39,88
GW.
Os reatores nucleares são responsáveis
atualmente por 14% da produção de energia
elétrica no mundo. Isto coloca a energia
nuclear como a terceira maior fonte, atrás do
carvão e do gás natural. (AIEA)
Energia Nuclear no Mundo
USA
 104 usinas
 842.360 GWH (2008)
 32% da produção total deste tipo de energia
 no mundo
 O governo americano prevê um aumento da
 participação nuclear até 2020 em 50 GW
Energia Nuclear no Mundo
França
  59 usinas em atividade e 11desligadas (por
  término de vida)
  Produção media anual 438,6 TWH
  76,3 % de toda energia gerada no país
  17% d produção mundial
  O país reprocessa todo o seu combustível
  usado e o usa o combustível resultante em
  outros reatores, além de também ter dois
  repositórios subterrâneos e laboratórios de
  pesquisa que estudam formas ainda mais
  efetivas de armazenar rejeitos.
Energia Nuclear no Mundo
Japão
  9% de toda energia nuclear gerada no mundo
  53 reatores em operação – 251,75 TWH
  2% da energia gerada no país
  O país conta ainda 8 reatores em manutenção
  e 2 usinas em construção, além de planos para
  ampliações de vida útil e potência.
  O Japão importa cerca de 80% de suas
  necessidades energéticas. Hoje sua maior
  fonte de energia o plutônio resultante do
  reprocessamento do resíduo nuclear das
  usinas existentes.
Energia Nuclear no Mundo
Alemanha
 6 % produção mundial
 A decisão existente para o desligamento das 17
 usinas alemãs, até 2020 (ao fim de sua vida útil),
 encontra-se sob forte pressão para que seja
 revogada. Destas 17 usinas, 11 estão entre as que
 mais geraram energia elétrica em 2008. Foram
 gerados por fonte nuclear 148,66 TWh em 2008, o
 que representou 28,3% da energia gerada no país. O
 custo para substituir a energia elétrica gerada pelas
 usinas nucleares alemãs em funcionamento por
 energia renovável seria alto necessitando de
 subsídios do governo da maior economia da Europa.
Energia Nuclear no Mundo
Rússia
  31 usinas em operação
  8 usinas em construção e 4 planejadas
  Em 2008, a Rússia produziu 152,05 TWh de
  energia elétrica por fonte nuclear o que
  representou cerca de 17% de sua energia
  elétrica.
  o governo russo prevê a construção de 42 novas
  usinas nucleares até 2020, o que corresponderá
  a cerca de 42 GW.
  6 % produção mundial
Energia Nuclear no Mundo
Coréia do Sul
  20 reatores em operação (18.393 MW de
  capacidade instalada)
  Em 2008 essas usinas nucleares produziram
  150,95 TWh, que representa cerca de 35,6%
  da energia consumida no país.
  5 usinas em construção
  Até 2020, segundo o governo coreano,
  deverão ser construídas mais 8 centrais além
  das atualmente em construção.
Energia Nuclear no Mundo
China
 1,85% de toda energia nuclear produzida no mundo
 11 usinas em operação (9.608 MW)
 Cerca de 2,15% de sua energia elétrica vem de
 reatores nucleares
 O governo chinês prevê a construção de 54 novas
 usinas nucleares nos próximos 30 anos
 Atualmente 25 usinas em construção (com
 capacidade total de 26.020 MW), 9 reatores (10.000
 MW) iniciarão a construção até 2010 e 16 novos
 reatores encontram-se aprovados para início de
 construção.
Energia Nuclear no Mundo
China
          A opção chinesa pela energia nuclear
 está associada à grande demanda por energia
 e à estratégia do governo de diversificar ao
 máximo sua matriz energética para evitar
 colapsos no fornecimento. A matriz energética
 da China é baseada, hoje, essencialmente, em
 carvão. O consumo per capita do país é cerca
 de metade do brasileiro, mas a população é
 quase 7 vezes maior.
Energia Nuclear no Mundo
Irã
   O Irã tem uma usina em construção (Bushehr,
   PWR 1000 MW) desde 1975, mas cujas obras
   foram paralisadas em 1980, após a revolução
   islâmica. Recentemente, com o auxílio da
   Rússia, a construção foi retomada, estando a
   usina em testes finais para a entrada em
   operação comercial.
   Planeja construir outros 5 reatores nucleares,
   para atingir cerca de 10% da energia do país
   Programa de beneficiamento de urânio
Energia Nuclear no Mundo
Outros Países

 Canadá – 3%

 Ucrânia – 3,34%
Energia Nuclear no Brasil
Mayara tem que me passar ainda ;]
Prós e Contras da Energia
         Nuclear
Por que sim?
A operação normal de um reator nuclear não
conduz à libertação de gases poluentes para a
atmosfera - (Energia Limpa);
Existem jazidas de combustíveis que permitem
a operação das centrais nucleares durante
muitos anos;
É uma energia de baixo custo.
E por que não?
    "A radiação é uma coisa terrível. Com 27
anos, meus dentes caíam, eu desmaiava,
sentia fraqueza, via tudo em preto e branco",
afirma Kiyotaka Iwasaki, vítima da bomba
atômica jogada em Nagasaki aos 11 anos, em
depoimento à imprensa.
Problemas Ambientais
O primeiro é a manipulação de material radioativo
no processo de produção de combustível nuclear e
nos reatores nucleares, com riscos de vazamentos e
acidentes;
O segundo problema está relacionado com a
possibilidade de desvios clandestinos de material
nuclear para utilização em armamentos, por
exemplo, acentuando riscos de proliferação nuclear;
Problemas Ambientais
Finalmente existe o grave problema de
armazenamento dos rejeitos radioativos das usinas.
Já houve substancial progresso no desenvolvimento
de tecnologias que diminuem praticamente os riscos
de contaminação radiativa por acidente com reatores
nucleares, aumentando consideravelmente o nível de
segurança desse tipo de usina, mas ainda não se
apresentam soluções satisfatórias e aceitáveis para o
problema do lixo atômico.

A probabilidade de um acidente nuclear é pequena,
mas existe e assusta a população, que tem em mente
os acidentes de Three Mile Island, nos Estados
Unidos e de Chernobil, na Rússia.
Referências

Depois As Pego. ;]

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E18 publicado jcp_08052011
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Apresentação energia+nuclear

  • 1. Energias de Baixo Carbono Energia Nuclear: Uma Alternativa A Se Pensar Gregorye Britto / Kariny Hombre Mayara Peres / Queila Andrade / Thiara Carvalho
  • 2. Introdução a Energia de Baixo Carbono Caminhos para o Baixo Carbono De Acordo com a McKinsey & Company e outras 10 empresas de influência mundial e organizações sem fins lucrativos fizeram uma pesquisa, e nela foi constatado que o mundo tem capacidade para reduzir em 70% a emissão dos gases causadores do efeito estufa até 2030. Segundo a pesquisa, das 70 gigatoneladas de gases que poderão ser lançadas na atmosfera, temos capacidades para evitar a emissão de 47Gt, o que limitaria o aumento da temperatura global em "apenas" 2°C. Para isso, no entanto, é necessário que haja comprometimento e ação imediata das 21 regiões globais (entre elas, o Brasil).
  • 3. Introdução a Energia de Baixo Carbono Segundo o estudo, até 2030, há três áreas que se destacarão na transição para uma economia global "verde", por suas oportunidades de baixo custo: eficiência energética, fornecimento de energia de baixo carbono e carbono terrestre, responsáveis por um terço de todo o potencial global de mudança. De acordo com a pesquisa, a diminuição da demanda por eletricidade, o uso de energias alternativas – como eólica, NUCLEAR e biocombustíveis – e a reciclagem das práticas agrícolas – grandes responsáveis pelo atual desmatamento tropical – diminuiriam as taxas mundiais de emissão de carbono.
  • 4. Introdução a Energia de Baixo Carbono O estudo mostrou, ainda, que 90% do potencial de redução de emissão global dos gases depende do mundo desenvolvido, fortemente ligado aos interesses econômicos mundiais. Mas o dado não preocupa os pesquisadores, já que as mudanças necessárias para se chegar as metas propostas são surpreendentemente acessíveis do ponto de vista financeiro. Os gastos necessários para reduzir as emissões de carbono em 70% serão de, aproximadamente, 810 bilhões de dólares até 2030, o que equivale a, apenas, 6% dos investimentos totais destinados às questões globais anuais. O que não significa que as grandes potências não precisarão de fortes políticas estruturais para efetivar tais mudanças.
  • 5. Introdução a Energia de Baixo Carbono Depois do forte investimento feito na pesquisa, que foi baseada nas novas avaliações das tendências macroeconômicas mundiais, a McKinsey espera que haja uma mobilização mundial efetiva em prol do desenvolvimento de uma economia de baixo carbono: “Esperamos que o nosso trabalho - desenvolver um mapa global didático sobre as oportunidades de redução dos gases causadores do efeito estufa - seja útil nas discussões entre órgãos públicos e privados sobre a melhor maneira de converter nossa economia”, finaliza Nauclér.
  • 6. Introdução a Energia de Baixo Carbono O Brasil pode crescer com o Baixo Carbono O Brasil pode diminuir as emissões de gases de efeito estufa em até 37%, entre 2010 e 2030, sem comprometer o crescimento econômico e a geração de empregos, aponta relatório do Banco Mundial divulgado no dia 17/06/2010. De acordo com a entidade, a redução equivaleria à retirada de circulação de todos os carros do mundo por três anos. O Estudo de Baixo Carbono para o Brasil destaca ações podem contribuir para a preservação ambiental, como a redução de congestionamentos no transporte, o melhor manejo de resíduos urbanos, o aumento da produtividade da pecuária e a conservação de florestas. "Apesar do significativo declínio verificado nos últimos quatro anos, o desmatamento continua a ser a maior fonte das emissões de carbono, representando aproximadamente dois quintos das emissões nacionais brutas", diz o relatório.
  • 7. Introdução a Energia de Baixo Carbono Com a diminuição da área de pastagem, o aumento da produtividade e a proteção das florestas, a entidade estima que o desmatamento poderia ser reduzido em 68% em 2030, em comparação com o cenário atual. A redução chegaria a 90% na região da Mata Atlântica; na Amazônia e no Cerrado, seria respectivamente de 68% e 64%. "O combate ao desmatamento tem de ser um esforço permanente", defendeu Gouvello. O relatório também destaca o sucesso do etanol brasileiro que, segundo o Banco Mundial, "oferece uma oportunidade para reduzir as emissões globais através do aumento das exportações do produto". O estudo aponta que o etanol produzido no País é superior a alternativas de outros países. "Acho que a grande chance para o Brasil, adotando as políticas, é garantir ao mundo exterior que o crescimento do etanol pode ser feito sem aumentar o desmatamento", observou Gouvello.
  • 9. O Baixo Carbono e as Energias Limpas Atenuar impactos ambientais provindos da produção energética de combustíveis fósseis. Sugere a gradativa substituição da atual matriz energética por modelos que concentrem baixa ou nenhuma emissão de particulados.
  • 10. O Baixo Carbono e as Energias Limpas A redução de emissões vem sendo proposta de diversos modos, através de políticas ambientais ou até estratégia mercadológicas. Os créditos de carbono exemplifica uma forma de estímulo as baixas emissões no ambiente natural.
  • 11. O Baixo Carbono e as Energias Limpas No entanto, altas cifras movimentadas nesse mercado poderia ser revestida ao investimento de modelos de Energia Limpa. Os créditos de carbono refletem um recurso flexível para produção energética, tem caráter emergencial.
  • 12. Existe dinheiro para investir na criação de uma matriz energética limpa? O PIB mundial equivale a cerca de 60 trilhões de dólares produzidos a cada ano. Com uma pequena fração deste valor, aplicado anualmente, teríamos a limpeza da matriz energética em pouco tempo. Os gastos militares do mundo, de US$ 1,5 trilhão de dólares e o déficit público dos EUA, que no ano passado foi de US$ 1,6 trilhão.
  • 13. Existe dinheiro para investir na criação de uma matriz energética limpa? Com esses recursos poderia ter, no mínimo, 50% das necessidades energéticas cobertas por energia limpa até 2030, reduzindo drasticamente a emissão de CO2 e mitigando o aquecimento global. Basta mudar as prioridades, reduzindo os gastos militares, e penalizar o consumo conspícuo e poluidor. O dinheiro poupado com a redução das atividades que estão destruindo o Planeta seria suficiente para implantar fontes limpas e renováveis de energia.
  • 14. Exemplos Internacionais O Departamento de Energia e Mudança Climática (DECC) é responsável por todos os aspectos da política energética do Reino Unido, e para combater as alterações climáticas globais, em nome do Reino Unido. Em todo o mundo, diversos países e regiões vêm identificando oportunidades e investindo, em maior ou menor grau, na produção de energia a partir de fontes alternativas.
  • 15. Exemplos Internacionais - Energias Renováveis América Latina: potencial para bicombustível. Noruega: do bom uso do petróleo à energia hidráulica. Reino Unido: um plano ambicioso. Dinamarca: aposta na força dos ventos. Estados Unidos se movimentam. África: investimento na força eólica.
  • 16. Histórico Ernest Rutherford, o descobridor do núcleo atômico, já sabia que esses poderiam ser modificados através de bombardeamento com partículas rápidas. Com a descoberta do nêutron ficou claro que deveriam existir muitas possibilidades dessas modificações. Enrico Fermi suspeitava que o núcleo ficaria cada vez maior acrescentando nêutrons. Ida Noddack foi a primeira a suspeitar que "durante o bombardeamento de núcleos pesados com nêutrons, esses poderiam quebrar em pedaços grandes, que são isótopos de elementos conhecidos, mas não vizinhos dos originais na tabela periódica”.
  • 17. Histórico A fissão nuclear foi descoberta por Otto Hahn e Fritz Straßmann em Berlim-1938 e explicada por Lise Meitner e Otto Frisch (ambos em exílio na Suécia) logo depois, com a observação de uma fissão nuclear depois da irradiação de urânio com nêutrons. A primeira reação em cadeia foi realizada em dezembro de 1942 em um reator de grafite de nome Chicago Pile 1 (CP-1), no contexto do projeto "Manhattan" com a finalidade de construir a primeira bomba atômica, sob a supervisão de Enrico Fermi na Universidade de Chicago.
  • 18. O que é e? Como funciona? Queila??
  • 19. Energia Nuclear no Mundo Capacidade nuclear instalada – 370.221 MW 14 Países, que representam a metade da população mundial estão construindo 45 novos reatores com capacidade total de 39,88 GW. Os reatores nucleares são responsáveis atualmente por 14% da produção de energia elétrica no mundo. Isto coloca a energia nuclear como a terceira maior fonte, atrás do carvão e do gás natural. (AIEA)
  • 20. Energia Nuclear no Mundo USA 104 usinas 842.360 GWH (2008) 32% da produção total deste tipo de energia no mundo O governo americano prevê um aumento da participação nuclear até 2020 em 50 GW
  • 21. Energia Nuclear no Mundo França 59 usinas em atividade e 11desligadas (por término de vida) Produção media anual 438,6 TWH 76,3 % de toda energia gerada no país 17% d produção mundial O país reprocessa todo o seu combustível usado e o usa o combustível resultante em outros reatores, além de também ter dois repositórios subterrâneos e laboratórios de pesquisa que estudam formas ainda mais efetivas de armazenar rejeitos.
  • 22. Energia Nuclear no Mundo Japão 9% de toda energia nuclear gerada no mundo 53 reatores em operação – 251,75 TWH 2% da energia gerada no país O país conta ainda 8 reatores em manutenção e 2 usinas em construção, além de planos para ampliações de vida útil e potência. O Japão importa cerca de 80% de suas necessidades energéticas. Hoje sua maior fonte de energia o plutônio resultante do reprocessamento do resíduo nuclear das usinas existentes.
  • 23. Energia Nuclear no Mundo Alemanha 6 % produção mundial A decisão existente para o desligamento das 17 usinas alemãs, até 2020 (ao fim de sua vida útil), encontra-se sob forte pressão para que seja revogada. Destas 17 usinas, 11 estão entre as que mais geraram energia elétrica em 2008. Foram gerados por fonte nuclear 148,66 TWh em 2008, o que representou 28,3% da energia gerada no país. O custo para substituir a energia elétrica gerada pelas usinas nucleares alemãs em funcionamento por energia renovável seria alto necessitando de subsídios do governo da maior economia da Europa.
  • 24. Energia Nuclear no Mundo Rússia 31 usinas em operação 8 usinas em construção e 4 planejadas Em 2008, a Rússia produziu 152,05 TWh de energia elétrica por fonte nuclear o que representou cerca de 17% de sua energia elétrica. o governo russo prevê a construção de 42 novas usinas nucleares até 2020, o que corresponderá a cerca de 42 GW. 6 % produção mundial
  • 25. Energia Nuclear no Mundo Coréia do Sul 20 reatores em operação (18.393 MW de capacidade instalada) Em 2008 essas usinas nucleares produziram 150,95 TWh, que representa cerca de 35,6% da energia consumida no país. 5 usinas em construção Até 2020, segundo o governo coreano, deverão ser construídas mais 8 centrais além das atualmente em construção.
  • 26. Energia Nuclear no Mundo China 1,85% de toda energia nuclear produzida no mundo 11 usinas em operação (9.608 MW) Cerca de 2,15% de sua energia elétrica vem de reatores nucleares O governo chinês prevê a construção de 54 novas usinas nucleares nos próximos 30 anos Atualmente 25 usinas em construção (com capacidade total de 26.020 MW), 9 reatores (10.000 MW) iniciarão a construção até 2010 e 16 novos reatores encontram-se aprovados para início de construção.
  • 27. Energia Nuclear no Mundo China A opção chinesa pela energia nuclear está associada à grande demanda por energia e à estratégia do governo de diversificar ao máximo sua matriz energética para evitar colapsos no fornecimento. A matriz energética da China é baseada, hoje, essencialmente, em carvão. O consumo per capita do país é cerca de metade do brasileiro, mas a população é quase 7 vezes maior.
  • 28. Energia Nuclear no Mundo Irã O Irã tem uma usina em construção (Bushehr, PWR 1000 MW) desde 1975, mas cujas obras foram paralisadas em 1980, após a revolução islâmica. Recentemente, com o auxílio da Rússia, a construção foi retomada, estando a usina em testes finais para a entrada em operação comercial. Planeja construir outros 5 reatores nucleares, para atingir cerca de 10% da energia do país Programa de beneficiamento de urânio
  • 29. Energia Nuclear no Mundo Outros Países Canadá – 3% Ucrânia – 3,34%
  • 30. Energia Nuclear no Brasil Mayara tem que me passar ainda ;]
  • 31. Prós e Contras da Energia Nuclear
  • 32. Por que sim? A operação normal de um reator nuclear não conduz à libertação de gases poluentes para a atmosfera - (Energia Limpa); Existem jazidas de combustíveis que permitem a operação das centrais nucleares durante muitos anos; É uma energia de baixo custo.
  • 33. E por que não? "A radiação é uma coisa terrível. Com 27 anos, meus dentes caíam, eu desmaiava, sentia fraqueza, via tudo em preto e branco", afirma Kiyotaka Iwasaki, vítima da bomba atômica jogada em Nagasaki aos 11 anos, em depoimento à imprensa.
  • 34. Problemas Ambientais O primeiro é a manipulação de material radioativo no processo de produção de combustível nuclear e nos reatores nucleares, com riscos de vazamentos e acidentes; O segundo problema está relacionado com a possibilidade de desvios clandestinos de material nuclear para utilização em armamentos, por exemplo, acentuando riscos de proliferação nuclear;
  • 35. Problemas Ambientais Finalmente existe o grave problema de armazenamento dos rejeitos radioativos das usinas. Já houve substancial progresso no desenvolvimento de tecnologias que diminuem praticamente os riscos de contaminação radiativa por acidente com reatores nucleares, aumentando consideravelmente o nível de segurança desse tipo de usina, mas ainda não se apresentam soluções satisfatórias e aceitáveis para o problema do lixo atômico. A probabilidade de um acidente nuclear é pequena, mas existe e assusta a população, que tem em mente os acidentes de Three Mile Island, nos Estados Unidos e de Chernobil, na Rússia.