2. Apresentação do Programa
Em jeito de epígrafe…
Em geral, quando se trata de reformar a escola não é nos
métodos que se pensa, mas sim nos programas e na
organização do ensino; é ainda, naqueles momentos de
maior delírio, à instalação da casa que se alude, chama-se
reforma de pedagogia aos processos e às melhorias, aliás
louváveis, na arquitectura das escolas. Essa parte dos
programas e da organização, que tem sido o cavalo de
batalha das autoridades reformadoras (e que é sempre fácil
de modificar com quatro penadas legislativas) constitui a
face menos importante do problema que nos ocupa.
António Sérgio
3. Apresentação do Programa
Revisão e/ou reelaboração dos programas de 1991.
Incorpora:
- Análises de práticas pedagógicas;
- Avanços metodológicos da didáctica;
- Reflexão sobre a articulação curricular.
PPEB p.3
4. Apresentação do Programa
Documentos e iniciativas de base:
- Currículo Nacional do Ensino Básico. Competências
Essenciais (2001);
- Programa Nacional de Ensino do Português (2006);
- Plano Nacional de Leitura (2007);
- Conferência Internacional sobre o Ensino do Português
(2007);
- Dicionário Terminológico.
PPEB p.4
5. Apresentação do Programa
Expectativas e circunstâncias:
- TIC;
- Integração dos textos literários no ensino da língua;
- Necessidade de acentuar o ensino do conhecimento
explícito da língua.
PPEB p.5
6. Apresentação do Programa
Conclusões:
- Português, disciplina de capital importância na
economia curricular;
- Português, instrumento de acesso a todos os saberes;
- Português, responsabilidade de todos os professores.
- Programas, um componente entre outros: materiais
didácticos (manuais), famílias e enquadramento sócio-
cultural, equipamentos escolares, professores.
PPEB p.6
7. Apresentação do Programa
Alguns conceitos:
- anualidade ou anualização;
- professor como agente do desenvolvimento curricular;
- progressão ao longo dos três ciclos;
- resultados esperados;
- descritores de desempenho;
- conteúdos;
- corpus textual;
- orientações de gestão. PPEB p.9-17
8. Os novos programas e o desenvolvimento curricular
«Trata-se de configurar rumos pedagógicos que, não
prescindindo de rumos programáticos precisos –
(conteúdos) – deixem ao professor uma certa liberdade
de movimentos, permitindo-lhe fazer interagir aquilo
que nos Programas está enunciado com a concreta
realidade das turmas e dos alunos de Português.»
PPEB p.8
9. Os novos programas e o desenvolvimento curricular
«Estas orientações programáticas deverão ser entendidas
como meramente indicativas dos campos a trabalhar.
Sendo explícitas quanto aos desempenhos pretendidos,
elas só são prescritivas quanto aos resultados a obter;
relativamente às modalidades da sua organização e
gestão, são abertas. Entende-se que para promover a
inovação é necessário um programa que sugere mais do
que prescreve, deixando, por isso, amplas margens para a
adaptação e adequação a situações concretas.»
PPEB p.111
10. Preenchimento da grelha:
Competência da Leitura – Resultados esperados
1º Ciclo – páginas 25 e 26.
2º Ciclo – página 76.
3º Ciclo – página 116.
Sugestão:
Procurem “casar” os resultados esperados numa
lógica de progressão entre os ciclos.
11. LEITURA
Em jeito de epígrafe…
Ai que prazer Quem não lê, não quer
Não cumprir um dever, saber; quem não quer
Ter um livro para ler saber quer errar
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
Fernando Pessoa Pe. António Vieira
12. LEITURA
O que é ler? Como se lê na aula de Português?
A aprendizagem da leitura é um processo complexo e moroso que
requer motivação, esforço e prática por parte do aprendiz e
explicitação sistematizada por parte de quem ensina.
(…) Com efeito, aprender a ler é um processo contínuo que não se
esgota temporalmente no momento em que se domina a tradução
os sons em letras, características das línguas de escrita alfabética.
Saber ler significa, fundamentalmente, se capaz de extrair informação de
material escrito, qualquer que seja o suporte (de papel ou informático),
qualquer que seja o tipo de texto e qualquer que seja a finalidade da
leitura, transformando essa mesma informação em conhecimento.
(Sim-Sim, 2001: 51)
13.
14. Níveis de compreensão da leitura
Cateterização coronária percutânea
A aterectomia coronária direccional consiste numa câmara
aberta que é forçada contra a lesão ateromatosa, através
da insuflação a baixa pressão de um balão posicionado
atrás da câmara. O tecido invaginado para a câmara é
então excisado por um pistão de corte rotativo à medida
que este avança ao longo da câmara. O tecido excisado
armazena-se na câmara distal. A aterectomia a laser
vaporiza ou destabiliza a placa de ateroma; a aterectomia
térmica por laser representa um risco de perfuração mais
elevado.
NEWBY, David, GRUBB, Neil - Cardiologia
15. LEITURA
Padrão da aula de Português:
Leitura de um texto do manual de Português.
Colocação de questões pelo professor: as perguntas, muitas vezes,
não chegam a ser interpretação; são paráfrases, são meras questões
de compreensão. Também há perguntas que os alunos não
entendem...
Passa-se à identificação das figuras de estilo que ficam
desgarradas do sentido do texto....
Às vezes, pede-se aos alunos que façam alguma classificação
morfológica e/ou sintáctica...
(reflexão feita por António Vilas-Boas)
17. Os novos programas e os manuais
«(…) pretende-se deste modo reposicionar os manuais
escolares no seu papel de verdadeiros auxiliares
pedagógicos. Sendo instrumentos de trabalho muito
importantes, os manuais não devem sobrepor-se aos
programas, como com alguma frequência se verifica; para
que não aconteça uma tal sobreposição, é necessário que o
professor cultive uma relação activa com estes programas,
colocados na primeira linha do seu labor pedagógico.»
PPEB p.9
18. LEITURA
Reflexão
Qual o valor do modelo de aula descrito?
Como “fugir” deste modelo de aula?
…?
Sugestão:
Ler o ponto 2.5 (p.106-111) - Orientações de Gestão.