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Matemática Básica
Volume único – Módulo 1    Dirce Uesu Pesco
               5ª edição
                           Roberto Geraldo Tavares Arnaut




         Apoio:
Fundação Cecierj / Consórcio Cederj
                       Rua Visconde de Niterói, 1364 – Mangueira – Rio de Janeiro, RJ – CEP 20943-001
                                          Tel.: (21) 2334-1569 Fax: (21) 2568-0725


                                                        Presidente
                                                     Masako Oya Masuda

                                                       Vice-presidente
                                                        Mirian Crapez

                                         Coordenação do Curso de Matemática
                                                  UFF - Regina Moreth
                                            UNIRIO - Luiz Pedro San Gil Jutuca




Material Didático
ELABORAÇÃO DE CONTEÚDO                                         Departamento de Produção
Dirce Uesu Pesco
Roberto Geraldo Tavares Arnaut                            EDITORA                                      PROGRAMAÇÃO VISUAL
                                                          Tereza Queiroz                               Giuseppe Toscano
COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO
Cristine Costa Barreto                                    COORDENAÇÃO EDITORIAL                        CAPA
                                                          Jane Castellani                              Eduardo Bordoni
COORDENAÇÃO DE LINGUAGEM
Maria Angélica Alves                                                                                   Sami Souza
                                                          COORDENAÇÃO DE
                                                          PRODUÇÃO                                     PRODUÇÃO GRÁFICA
                                                          Jorge Moura                                  Fábio Rapello Alencar




                                                                    Copyright © 2005, Fundação Cecierj / Consórcio Cederj
                                                Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por qualquer meio
                                                eletrônico, mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, da Fundação.
                                         A745m
                                                  Pesco, Dirce Uesu.
                                                    Matemática básica. v. único / Dirce Uesu Pesco; Roberto Geraldo
                                                  Tavares Arnaut. 5.ed. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2009.
                                                    324p.; 21 x 29,7 cm.

                                                     ISBN: 978-85-7648-424-0

                                                    1. Fatoração. 2. Equação do 1° grau. 3. Equação do 2º grau.
                                                  4. Progressão aritmética. 5. Progressão geométrica. 6. Análise
                                                  combinatória. I.Título.

2009/2                                                                                                                                    CDD: 510
                                                     Referências Bibliográficas e catalogação na fonte, de acordo com as normas da ABNT.
Governo do Estado do Rio de Janeiro


                                                           Governador
                                                        Sérgio Cabral Filho


                                           Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia
                                                        Alexandre Cardoso




Universidades Consorciadas
UENF - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO                                    UFRJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO
NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO                                     RIO DE JANEIRO
Reitor: Almy Junior Cordeiro de Carvalho                           Reitor: Aloísio Teixeira



UERJ - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO                                   UFRRJ - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL
RIO DE JANEIRO                                                     DO RIO DE JANEIRO
Reitor: Ricardo Vieiralves                                         Reitor: Ricardo Motta Miranda


UFF - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE                              UNIRIO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO
Reitor: Roberto de Souza Salles                                    DO RIO DE JANEIRO
                                                                   Reitora: Malvina Tania Tuttman
Matemática Básica                       Volume único – Módulo 1


SUMÁRIO   Apresentação e Objetivos ____________________________________ 7
          Aula 1 – Frações _____________________________________________ 11
          Aula 2 – Números Decimais _____________________________________ 37
          Aula 3 – Potenciação __________________________________________ 53
          Aula 4 – Radiciação___________________________________________ 59
          Aula 5 – Fatoração ___________________________________________ 69
          Aula 6 – Equação do 1º grau ____________________________________ 77
          Aula 7 – Sistema de Equações do 1º grau___________________________ 81
          Aula 8 – Equação do 2º grau ____________________________________ 85
          Aula 9 – Inequação do 1º grau___________________________________ 93
          Aula 10 – Progressão Aritmética ________________________________ 103
          Aula 11 – Progressão Geométrica _______________________________ 115
          Aula 12 – Conjuntos _________________________________________ 129
          Aula 13 – Introdução às Funções _______________________________ 141
          Aula 14 – Funções Compostas e Inversa __________________________ 159
          Aula 15 – Função do 1º grau___________________________________ 171
          Aula 16 – Função Quadrática __________________________________ 183
          Aula 17 – Função Modular ____________________________________ 195
          Aula 18 – Função Exponencial _________________________________ 205
          Aula 19 – Função Logaritmo ___________________________________ 215
          Aula 20 – Trigonometria ______________________________________ 231
          Aula 21 – Funções Trigonométricas ______________________________ 243
          Aula 22 – Relações Fundamentais e Redução ao 1º Quadrante _________ 263
          Aula 23 – Transformações_____________________________________ 277
          Aula 24 – Equações Trigonométricas _____________________________ 291
          Aula 25 – Funções Circulares Inversas ____________________________ 305
          Aula 26 – Inequações Trigonométricas ___________________________ 313
Apresenta¸˜o e Objetivos
                          ca

      Prezado(a) aluno(a), gostar´ıamos de dar boas-vindas nesta que pode
ser considerada a primeira disciplina do seu Curso de Licenciatura em Ma-
tem´tica da UFF/CEDERJ/UAB. Vocˆ est´ iniciando uma jornada que mu-
    a                                  e a
dar´ a sua vida. Vocˆ agora ´ parte de uma universidade p´blica, que lhe
   a                  e       e                             u
oferece a oportunidade de obter uma forma¸˜o de excelente qualidade.
                                           ca
      Estamos felizes por iniciar esta caminhada juntos em dire¸˜o a este
                                                                    ca
t˜o nobre objetivo que ´ a forma¸˜o de quadros docentes com qualidade em
 a                       e         ca
nosso Estado, para atua¸˜o nos Ensinos Fundamental e M´dio. Para atingir
                          ca                                e
t˜o precioso objetivo, planejamos um curso aberto, com a maior flexibilidade
 a
poss´
    ıvel, e favorecendo o processo individual de constru¸˜o de sua autonomia.
                                                        ca
A proposta do curso ´ a forma¸˜o de qualidade diversificada, permitindo
                        e         ca
planejar caminhadas futuras em P´s-gradua¸˜es, sem limites na escalada do
                                    o         co
processo de conhecimento, na perspectiva maior da educa¸ao autˆnoma, cujo
                                                           c˜     o
lema ´ aprender ao longo da vida.
      e
     Em todo o curso de Gradua¸˜o do CEDERJ, apoiado na metodologia
                                ca
da Educa¸˜o a Distˆncia, a orienta¸˜o de estudos ´ uma forte componente.
        ca        a               ca             e
      Vocˆ, provavelmente, est´ cursando esta disciplina por orienta¸˜o da
         e                    a                                     ca
coordena¸˜o do curso, que ponderou oportuna uma recupera¸˜o de estudos
         ca                                                 ca
centrada em conte´dos importantes de Matem´tica, pelos quais vocˆ passou
                  u                          a                    e
no Ensino M´dio. N˜o considere esta tarefa menor. Em nenhuma ´rea
              e      a                                                 a
do conhecimento os conte´dos est˜o t˜o encadeados e dependentes uns dos
                         u       a a
outros como em Matem´tica.
                       a
     Se construirmos um bom alicerce, o edif´ ser´ s´lido!
                                            ıcio a o
      Como in´ ıcio de percurso nesta boa jornada, teremos o tempo de cami-
nhar e de descansar e tamb´m de enfrentar algumas ladeiras. Faz parte do
                             e
       ´
jogo! E imposs´ chegar a lugares significativos, sem subir uma ladeira!
                 ıvel
Mas, uma vez no alto do morro, poderemos contemplar o horizonte que des-
cortina a bela paisagem panorˆmica.
                               a
Como ter sucesso fazendo uma gradua¸˜o na modalidade a distˆncia?
                                   ca                      a

      Vocˆ j´ conhece as enormes vantagens que essa modalidade de ensino
          e a
oferece e com certeza seu compromisso com o curso ´ grande. Sua forma¸˜o
                                                     e                   ca
inicia nesta disciplina com a constru¸˜o de uma s´lida base de conhecimentos
                                     ca          o
matem´ticos e com o desenvolvimento de h´bitos necess´rios para ter sucesso
       a                                   a            a
na empreitada. Essa bagagem toda, adquirida nesta disciplina, lhe ser´ ex-
                                                                       a


                                                                                7   CEDERJ
tremamente util, tanto na vida profissional quanto na vida pessoal. Mas ´
                          ´                                                              e
             importante salientar algumas daquelas caracter´
                                                           ısticas t˜o necess´rias para se
                                                                    a        a
             ter sucesso nessa forma de aprendizagem.
                  Entre outras coisas pode-se mencionar a importˆncia de se ter for¸a
                                                                   a               c
             de vontade, autodisciplina e dedica¸˜o. Organiza¸˜o tamb´m ´ fundamental.
                                                ca           ca      e e
             Vamos nomear algumas sugest˜es que ser˜o uteis:
                                            o         a ´

                                        ´
                • Estude regularmente. E preciso que vocˆ fa¸a uma agenda de trabalho
                                                        e c
                  que lhe garanta um tempo espec´ıfico para o estudo. Isso significa que
                  vocˆ n˜o pode estudar somente quando “tiver” tempo. Somos n´s os
                     e a                                                         o
                  respons´veis pelo nosso tempo.
                         a

                • Consulte a tutoria para tirar d´vidas. A sua presen¸a `s se¸˜es de
                                                  u                  c a     co
                  tutoria e a forma¸˜o de grupos de estudo s˜o ferramentas poderosas
                                    ca                      a
                  que vocˆ disp˜e para progredir no curso.
                          e    o

                • Busque apoio na execu¸˜o das atividades propostas. A tutoria a distˆncia
                                       ca                                             a
                  tem um papel importante a cumprir no seu programa de estudos. Ela
                  lhe dar´ uma maior agilidade para debelar d´vidas e isso ´ um privil´gio
                         a                                   u             e          e
                  acess´ aos alunos do ensino a distˆncia.
                       ıvel                           a

                • Estamos sempre trabalhando para que o material did´tico disponibili-
                                                                     a
                  zado seja de qualidade e lhe dˆ um caminho seguro para a constru¸˜o
                                                e                                 ca
                  do seu conhecimento.

                • O trabalho semanal com os EPs, Exerc´    ıcios Programados, que ser˜oa
                  disponibilizados todas as semanas, e a posterior an´lise dos correspon-
                                                                      a
                  dentes gabaritos, o ajudar˜o a estar em dia com os estudos. Esse tra-
                                             a
                  balho lhe permitir´ tra¸ar um mapa do curso, pelo qual vocˆ precisa
                                     a    c                                     e
                  navegar. Ele lhe indicar´ os temas semanais que vocˆ precisa estudar,
                                           a                            e
                  determinar´ os exerc´
                              a         ıcios t´
                                               ıpicos que vocˆ n˜o deve deixar de fazer,
                                                             e a
                  marcando um ritmo de estudo e progresso que vocˆ deve tentar manter.
                                                                    e


             Matem´tica, uma grande op¸˜o!
                  a                   ca

                   Vamos falar agora um pouco sobre Matem´tica, que j´ foi chamada
                                                         a           a
             “a rainha das ciˆncias”.
                             e
                    A Matem´tica desempenha um papel fundamental no desenvolvimento
                             a
             cient´ıfico e tecnol´gico de nossa sociedade. Assim, maior ´ a nossa respon-
                                o                                      e
             sabilidade de contribuir para uma boa forma¸˜o nessa ´rea.
                                                          ca       a

CEDERJ   8
H´ muita coisa a respeito da Matem´tica que a maioria das pessoas
       a                                 a
desconhece. O conhecimento delas pode mudar muito a nossa perspectiva
dessa ciˆncia, sempre respeitada, mas nem sempre devidamente estimada.
        e
E, como vocˆ sabe, a motiva¸˜o ´ fundamental para o aprendizado.
            e              ca e
     No intuito de contribuir positivamente a esse respeito, ressaltamos al-
guns pontos importantes para sua reflex˜o.
                                       a

   • A matem´tica n˜o lida apenas com n´meros, ela lida com n´meros,
               a      a                   u                        u
     formas, rela¸˜es, argumenta¸˜es, enfim, lida com diversas id´ias e suas
                  co            co                              e
     inter-rela¸˜es.
               co

   • Estabelecer a verdade ´ o fim principal de qualquer tipo de ciˆncia.
                             e                                        e
     Chegar `quilo a que chamamos “verdade cient´
              a                                      ıfica”. Fundamental a
     respeito disso ´ a maneira como, no ˆmbito de cada atividade cient´
                    e                    a                              ıfica,
     se estabelece a verdade.
     Na Matem´tica, a “verdade” ´ estabelecida a partir de um conjunto de
                 a                 e
     afirma¸˜es, chamadas de axiomas. Uma vez estabelecidas essas “verda-
            co
     des fundamentais”, usamos regras da l´gica para deduzir ou estabelecer
                                            o
                                ´
     todas as outras verdades. E o que chamamos “m´todo dedutivo”. Em
                                                        e
     outras ciˆncias, a no¸˜o de verdade ´, em geral, estabelecida por expe-
               e          ca              e
                  ´
     rimentos. E por isso que, em muitos casos, uma nova teoria toma o
     lugar da anterior, que j´ n˜o consegue explicar os fenˆmenos que prevˆ
                             a a                           o               e
     ou em fun¸˜o do desenvolvimento de novas t´cnicas. Isso n˜o ocorre
                 ca                                e               a
     na Matem´tica, onde o conhecimento ´ sempre acumulativo. Esse fato
                 a                          e
     distingue a Matem´tica das demais ciˆncias.
                        a                   e

   • A principal atividade dos matem´ticos ´ resolver problemas. Podemos
                                     a      e
     afirmar at´ que um matem´tico feliz ´ um matem´tico que acabou de
               e                a         e            a
     resolver um bom problema e, ao fazer isso, descobriu mais uma por¸˜o
                                                                      ca
     de novos problemas para pensar.

   • Matem´tica tamb´m ´ sinˆnimo de diversidade. Em muitas l´
             a         e e     o                                  ınguas a
     palavra matem´tica ´ usada no plural. H´ tantas ramifica¸˜es e sub-
                    a    e                    a                co
     a
     ´reas na matem´tica contemporˆnea que ´ imposs´
                      a              a         e       ıvel acompanhar o
     desenvolvimento em todas as frentes de pesquisa. A matem´tica en-
                                                                  a
     contra inspira¸˜o para seu desenvolvimento nas mais diversas ´reas de
                   ca                                              a
     atua¸˜o humana. Uma boa id´ia pode surgir tanto em um problema mo-
          ca                      e
     tivado intrinsecamente na matem´tica como em uma situa¸ao pr´tica,
                                      a                       c˜     a
     ocorrida em algum campo fora dela.


                                                                                9   CEDERJ
O que nos oferece a Matem´tica B´sica
                                       a      a

                    Nesta disciplina, Matem´tica B´sica, vocˆ ir´ rever alguns conceitos
                                             a      a         e a
              do Ensino Fundamental e M´dio. A diferen¸a aqui estar´ na forma da abor-
                                           e             c           a
              dagem que ser´ dada. Al´m de rever esses conceitos, de maneira efetiva,
                             a           e
              vocˆ construir´ uma atitude matem´tica profissional. A Matem´tica deixar´
                 e          a                    a                          a          a
              de ser um conjunto de regras e conven¸˜es e se desenvolver´ num conjunto
                                                     co                  a
              sustentado de conhecimentos que se relacionam e se sustentam. Esperamos
              que ao final deste semestre vocˆ tenha sucesso e se sinta bastante confiante
                                              e
              para enfrentar os futuros desafios de seu curso.
                   Para orientar seu estudo, a disciplina ´ apresentada em dois volumes,
                                                          e
              cada um apresentando o conte´do program´tico sob a forma de aulas. Neste
                                             u          a
              Volume I, que inicia a disciplina Matem´tica B´sica, revisaremos conte´dos
                                                      a      a                      u
              importantes do Ensino M´dio, entre as quais se destacam: Fra¸˜es, N´meros
                                       e                                   co    u
              Decimais, Potencia¸˜o, Radicia¸˜o, Equa¸˜es do Primeiro e Segundo Graus,
                                 ca            ca      co
              Inequa¸˜es, Progress˜es Aritm´tica e Geom´trica e Conjuntos.
                    co            o          e           e
                    Elementos integrantes em todas as aulas s˜o os exemplos e as atividades
                                                              a
              a serem resolvidas. Eles formam parte do conte´do e pontuam o encadea-
                                                                 u
              mento da disciplina. Assim, ´ importante que vocˆ entenda bem o desenvol-
                                            e                    e
              vimento dos exerc´ıcios e resolva todas as atividades.
                   Bom estudo!! Conte sempre com nossa ajuda e nosso est´
                                                                        ımulo.
                   Sucesso!
                                   Roberto Geraldo Arnaut, Celso Costa,
                                   M´rio Olivero, Regina Moreth e Dirce Uesu Pesco.
                                    a




CEDERJ   10
Fra¸oes
                                      c˜
                                                                                 ´
                                                                                MODULO 1 - AULA 1



                        Aula 1 – Fra¸˜es
                                    co

                           Os n´ meros est˜o no ˆmago de todas as coisas.
                               u          a     a
                                                               Pit´goras
                                                                  a
Introdu¸˜o
       ca
      A Matem´tica, na forma como conhecemos hoje, teve seu in´
                a                                                  ıcio no
Per´ıodo de Ouro da Antiga Gr´cia. Parte primordial deste desenvolvimento
                              e
se deve a um grupo de matem´ticos que foi liderado por Pit´goras, autor de
                             a                            a
frases famosas, como a que abre essa aula.
      Os gregos foram particularmente felizes ao estruturar os conhecimentos
matem´ticos desenvolvidos pelas civiliza¸˜es que os precederam, arrumando-
       a                                co
os essencialmente nos moldes que praticamos at´ hoje. Eles tinham uma vis˜o
                                               e                          a
predominantemente geom´trica desses conhecimentos, mas deram tamb´m os
                         e                                             e
primeiros passos no estudo dos n´meros. A palavra Aritm´tica, por exemplo,
                                u                         e
´ de origem grega.
e
      Ao relermos a frase de Pit´goras mais uma vez, somos levados a conside-
                                a
rar a seguinte quest˜o: que tipo de n´ meros ele tinha em mente ao pronunciar
                    a                u
frase t˜o lapidar?
       a
      A quest˜o procede, pois o conceito de n´ mero, como vemos hoje, de-
              a                              u
morou muito tempo para se estabelecer e recebeu contribui¸˜es de muitas
                                                           co
culturas, por gera¸˜es e gera¸˜es de matem´ticos.
                  co         co           a
     Por exemplo, os gregos n˜o tinham uma nota¸˜o espec´
                              a                    ca      ıfica para repre-
sentar os n´ meros, usavam letras, tais como os romanos depois deles.
           u
      A Matem´tica, assim como as ciˆncias em geral, n˜o teria se desenvol-
               a                      e                a
vido da maneira como observamos hoje sem a contribui¸˜o inestim´vel das
                                                        ca         a
culturas hindu e ´rabe, que nos legaram os algarismos hindu-ar´bicos, assim
                 a                                            a
como o sistema num´rico posicional.
                    e

N´ meros Naturais
 u
     Mas calma, voltemos um pouco, aos n´ meros tais como foram inici-
                                             u
almente concebidos. Na forma mais primitiva, quando dizemos n´meros,
                                                                  u
estamos nos referindo aos n´ meros chamados naturais, cujo conjunto repre-
                           u
sentamos pela letra N:
                          N = { 1, 2, 3, 4, . . . }
     Os pontinhos indicam que podemos continuar assim, outro n´mero e
                                                               u
outro ainda, indefinidamente. Ou seja, o conjunto N ´ um manancial ines-
                                                    e
got´vel dessa mat´ria prima que usamos na confec¸˜o da Matem´tica.
   a             e                              ca          a
                                                                                    11   CEDERJ
Fra¸oes
                                                   c˜


                   Preferimos n˜o incluir o zero nesse conjunto, uma vez que o zero,
                                 a
              n´ mero t˜o importante nas nossas vidas e na Matem´tica, custou bastante
               u       a                                         a
              para se estabelecer.
                    A propriedade fundamental geradora dos N´ meros Naturais ´ a que
                                                                  u             e
              cada um deles tem um sucessor. Essa no¸˜o ´ formalizada nos dois axiomas
                                                         ca e
              conhecidos como Axiomas de Peano. O primeiro estabelece a existˆncia do
                                                                               e
              n´ mero natural 1 (afinal, ´ preciso come¸ar de alguma coisa) e o segundo
               u                          e               c
              afirma que todo n´ mero natural tem um sucessor. Assim, come¸amos com
                                 u                                          c
              1, cujo sucessor ´ 2, seguido do 3, e assim por diante.
                               e

              O que mais podemos fazer com os naturais?

                    ´
                    E claro que a seq¨ˆncia de n´ meros naturais serve primordialmente
                                       ue        u
              para contar coisas, tais como carneiros, frutas, flechas, dias e tudo o mais.
              Mas queremos mais do que isso. Veja, n˜o se deixe enganar pela simplicidade
                                                     a
              desses n´ meros.
                      u
                    O que torna os n´ meros inteiros objetos matem´ticos de grande inte-
                                      u                            a
              resse ´ o fato de podermos operar com eles, somando-os e multiplicando-os.
                    e
              Munido dessas duas opera¸˜es, o conjunto dos n´ meros naturais passa a apre-
                                        co                   u
              sentar quest˜es v´rias. Algumas delas continuam a desafiar mentes brilhantes
                           o    a
              at´ hoje.
                e

              Um teorema not´vel
                            a

                    Esse especial interesse matem´tico pelos n´ meros naturais ocorre es-
                                                 a            u
              pecialmente devido ` multiplica¸˜o. Nesse contexto surge um dos primeiros
                                   a          ca
              resultados matem´ticos profundos com que tomamos contato. Do ponto de
                                a
              vista da multiplica¸˜o, os n´ meros maiores do que 1 se dividem em duas
                                  ca        u
              categorias: primos e compostos, dependendo de seus divisores. O teorema
              que mencionamos afirma que todo n´ mero natural, maior do que dois, se
                                                   u
              decomp˜e em fatores primos e, mais ainda, a decomposi¸˜o ´ unica, a menos
                      o                                             ca e ´
              da ordem dos fatores.
                    Em linguagem informal, o teorema afirma que, do ponto de vista da
              multiplica¸˜o, todos os n´ meros podem ser montados a partir de
                         ca                 u
              pe¸as b´sicas, os n´ meros primos, como um infinito brinquedo lego. Assim,
                c     a           u
              6 = 2 × 3, 30 = 2 × 3 × 5, 121 = 112 , 660 = 22 × 3 × 5 × 11 e 47 = 47,
              pois 47 ´, ele pr´prio, um n´ mero primo.
                      e        o          u
                   Esse resultado matem´tico era conhecido pelos antigos gregos (vocˆ
                                          a                                            e
              sabe o que ´ o crivo de Erat´stenes?) mas s´ foi rigorosamente demonstrado
                         e                o              o
         12
              bem posteriormente, por Gauss, um dos maiores matem´ticos de todos os
                                                                        a
CEDERJ
Fra¸oes
                                       c˜
                                                                                    ´
                                                                                   MODULO 1 - AULA 1


   tempos. Seu nome cient´ ıfico ´ Teorema Fundamental da Aritm´tica. Mas,
                                e                             e
   n˜o se preocupe com isso agora, haver´ tempo para ele no futuro. Mas,
    a                                    a
   para que vocˆ n˜o fique apenas lendo, temos aqui duas atividades. Vocˆ
                e a                                                     e
   encontrar´ as solu¸˜es no fim da aula.
            a        co
   Atividade 01
        Explique de maneira convincente o porque dos n´ meros 1134 e 53172
                                                      u
   serem divis´
              ıveis por 9.
   Atividade 02
        Por que ´ dif´ decompor o n´ mero 97343 em fatores primos?
                e ıcil             u
   Dois velhos conhecidos . . .
         Atrav´s da decomposi¸˜o em fatores primos podemos chegar a dois
              e               ca
   importantes conceitos associados a dois n´ meros dados, digamos a e b: o
                                            u
   m´ınimo m´ltiplo comum, mmc(a, b), e o maior divisor comum, mdc(a, b).
             u
        Para que servem esses n´ meros?
                               u
        Deve haver uma boa resposta para essa pergunta, uma vez que nos
   ensinam a determin´-los desde os primeiros passos na escola... Bem, eles
                       a
   servem para efetuar certas opera¸˜es de maneira ´tima!
                                   co              o
   Como calcul´-los?
              a
         Se sabemos a decomposi¸˜o em fatores primos dos n´ meros a e b, ´
                                 ca                          u             e
   muito f´cil: para o mmc basta tomar os fatores primos que comparecem em
          a
   pelo menos um dos dois n´ meros (levando em conta a maior potˆncia, caso
                             u                                    e
   ele compare¸a tanto em a como em b); para o mdc basta tomar os primos
                c
   que aparecem simultaneamente nos dois n´ meros (levando em conta a menor
                                            u
   potˆncia, caso ele compare¸a tanto em a como em b). Veja dois exemplos na
       e                     c
   tabela a seguir.

          a                    b           mdc(a, b)            mmc(a, b)
      6=2×3                15 = 3 × 5         3               2 × 3 × 5 = 30
1050 = 2 × 3 × 52 × 7          3
                        280 = 2 × 5 × 7 70 = 2 × 5 × 7    4200 = 23 × 3 × 52 × 7

   Como os antigos matem´ticos faziam?
                        a

        Os antigos gregos j´ conheciam algoritmos para calcular o mdc e o mmc
                           a
   de pares de n´ meros. A id´ia do algoritmo se baseia no seguinte fato:
                u             e

   Se r ´ o resto quando a ´ dividido por b, ent˜o mdc(a, b) = mdc(b, r).
        e                  e                    a
         Assim, usando divis˜es sucessivas, chegamos ao mdc. Veja, por exem-
                            o
   plo, como calculamos o maior divisor comum de 72 e 30.
                                                                                       13   CEDERJ
Fra¸oes
                                                       c˜


                   Num diagrama de trˆs linhas, colocamos os n´ meros 72 e 30 na linha
                                        e                        u
              do meio. Ao alto de 30 colocamos a parte inteira da divis˜o (Algoritmo de
                                                                        a
              Euclides) de 72 por 30 e sob o 72 colocamos o resto desta divis˜o.
                                                                             a

                                                         2
                                               72 30
                                               12

                    No segundo passo, colocamos o resto da primeira divis˜o ao lado do 30
                                                                         a
              e repetimos a opera¸˜o:
                                 ca

                                                     2        2
                                             72      30 12
                                             12      6

                   Como todo algoritmo, basta prosseguir repetindo os passos at´ . . .
                                                                               e

                                                     2       2    2
                                             72 30 12             6
                                             12      6       0

                   O que aconteceu de diferente nessa etapa do algoritmo? Vocˆ notou
                                                                                e
              que o resto desta vez ´ igual a zero. Bom, isso indica que chegamos ao fim
                                    e
              do processo e o n´ mero obtido nesta etapa, 6, ´ o mdc: mdc(72, 30) = 6.
                                u                              e
                                3     2
              Realmente, 72 = 2 × 3 e 30 = 2 × 3 × 5 e, portanto, mdc(72, 30) = 2 × 3.
                   Pratique o algoritmo calculando mdc(450, 105).
                    Agora, um algoritmo para o c´lculo do mmc. Ele lembra bastante
                                                   a
              o conhecido algoritmo de decomposi¸˜o em fatores primos. A diferen¸a ´
                                                   ca                             c e
              que efetuamos a decomposi¸˜o dos dois n´ meros simultaneamente. Veja, na
                                        ca            u
              pr´tica, o c´lculo de mmc(132, 124).
                a         a

                 132 126        2
                   66 63        2
                   33 63        3
                   11 21        3              mmc(132, 126) = 22 × 32 × 7 × 11 = 2772
                   11  7        7
                   11  1       11
                    1  1

                   Vocˆ pode usar essa t´cnica para calcular o mmc de mais do que dois
                       e                  e
              n´ meros. S´ para ter certeza, vocˆ n˜o gostaria de calcular mmc(297, 140, 90)?
               u         o                      e a

CEDERJ   14
Fra¸oes
                                      c˜
                                                                                 ´
                                                                                MODULO 1 - AULA 1


Por que representamos os inteiros pela letra Z?

      Os n´ meros naturais n˜o nos permitem representar certas situa¸˜es im-
          u                  a                                      co
portantes, como as que envolvem perdas e preju´
                                              ızos. Mais ainda, h´ situa¸˜es
                                                                  a     co
nas quais sentimos a necessidade de estender os n´ meros naturais a um con-
                                                 u
junto, digamos assim, mais completo. Por exemplo, a equa¸ao x + 5 = 3
                                                               c˜
n˜o tem solu¸˜o no conjunto dos n´ meros naturais. Assim, a Matem´tica
 a           ca                     u                                  a
demanda o que chamamos conjunto dos n´meros inteiros:
                                         u
                Z = { . . . , −3, −2, −1, 0, 1, 2, 3, . . . }.
      Vocˆ sabe por que representamos os inteiros pela letra Z no lugar de
         e
algo como I?
     Bem, como vocˆ deve saber, a Teoria de Conjuntos foi criada por Georg
                    e
Cantor, que falava alem˜o. A palavra para n´ meros em alem˜o ´ Zahlen.
                       a                   u                a e
Atividade 03
     Quais das seguintes equa¸˜es podem ser resolvidas no ˆmbito dos n´ meros
                             co                           a           u
naturais? E no ˆmbito dos n´ meros inteiros?
               a            u

     a) x + 2 = 7               c) 3x + 7 = 4             e) 2x + 5 = 7
     b) x + 4 = 1               d) 2x + 4 = 8             f) 2x + 6 = 13

Os N´ meros Racionais
    u
     Como vocˆ deve ter notado, ao fazer a atividade anterior, h´ situa¸˜es
                e                                                 a      co
nas quais nem mesmo o conjunto dos inteiros permite considerar. Em con-
trapartida aos n´ meros inteiros dever´
                u                     ıamos considerar os n´ meros quebrados,
                                                           u
n˜o ´ mesmo?
 a e
     Realmente, h´ situa¸˜es tanto no ˆmbito da Matem´tica quanto no
                   a     co             a                   a
caso de situa¸˜es, digamos assim, do dia-a-dia, nas quais lan¸amos m˜o da
             co                                               c     a
no¸˜o de propor¸˜o. Veja o exemplo a seguir.
  ca            ca
Exemplo 01
     Na figura a seguir, determine o comprimento do segmento AB.

                            B
                                N˜o ´ preciso ser gˆnio para concluir que o
                                  a e              e
                                comprimento do segmento AB ´ 4 unida-
                                                                e
                                des de comprimento, pois o fato de que,
                                em triˆngulos semelhantes, lados corres-
                                      a
                                pondentes s˜o proporcionais. Assim, AB
                                            a
                    2
                                ´ 4 unidades de comprimento, pois 1 est´
                                e                                         a
          O                 A   para 2 assim como 2 est´ para 4.
                                                        a
               1        1


     Essa essˆncia da propor¸˜o ´ que queremos registrar numericamente.
             e              ca e                                                    15   CEDERJ
Fra¸oes
                                                    c˜


              Exemplo 02
                     Desde os prim´rdios os cozinheiros, os construtores e tantos outros pro-
                                   o
              fissionais tˆm usado essa no¸˜o de propor¸˜o em seus afazeres. Algo como:
                          e                ca             ca
              “cinco medidas de ´gua para duas medidas de arroz” ou “uma medida de
                                   a
              cimento para seis de areia”. Seguindo essa receita podemos variar a quanti-
              dade daquilo que queremos preparar, seja arroz para duas pessoas, seja arroz
              para uma fam´ de doze pessoas, contanto que mantenhamos a propor¸˜o
                             ılia                                                         ca
              5 : 2 (cinco por dois).


              O que ´ um n´mero racional?
                    e     u

                     Tornando uma hist´ria longa mais curta, queremos nos referir nume-
                                        o
              ricamente a propor¸˜es tais como as que foram exemplificadas: 1 : 2, 5 : 2
                                  co
              ou 1 : 6 e assim por diante. Isto ´, propor¸˜es nas quais comparamos dois
                                                  e         co
              n´ mero inteiros. Para isso, ´ claro, precisamos de dois n´ meros inteiros, a e
                u                          e                            u
              b, com a propriedade importante de que b = 0, e representamos a propor¸˜o   ca
                                 a
              a : b pela nota¸˜o .
                             ca
                                 b
                     Tudo muito bem, com o seguinte cuidado: devemos levar em conta que,
              por exemplo, 1 : 2 e 2 : 4 representam a mesma propor¸˜o. Assim, na vers˜o
                                                                      ca                   a
                          1 2
              num´rica, e s˜o iguais.
                   e            a
                          2 4
                     Ufa! Podemos ent˜o dizer que um n´ mero racional ´ representado por
                                      a                   u              e
                                   a
              uma fra¸˜o do tipo , na qual a e b s˜o n´ meros inteiros com b = 0 e que
                       ca                              a u
                                   b
              duas fra¸˜es representam o mesmo n´ mero se, e somente se, satisfazem a
                       co                             u
              seguinte rela¸˜o de igualdade:
                           ca
                                       a   c
                                         =     ⇐⇒ a · d = c · b.
                                       b   d

                   Assim, obtemos o conjunto representado por Q, como uma esp´cie de e
                                                                                        n
              extens˜o dos inteiros. Ou seja, se estabelecermos que, se n ∈ Z, ent˜o n = ,
                    a                                                             a
                                                                                        1
              temos Z ⊂ Q.
              Atividade 04
                    Use a defini¸˜o anterior de igualdade de n´ meros racionais para verificar
                                ca                           u
                    3      −3
              que      =      .
                   −5       5
                                                −a     a                          a
                    Assim, de um modo geral,        =    , que denotamos por − .
                                                 b    −b                          b
              Atividade 05
                                                      2      1
                    Determine o valor de x tal que         = .
                                                    x−1      3

CEDERJ   16
Fra¸oes
                                      c˜
                                                                               ´
                                                                              MODULO 1 - AULA 1


Nota¸˜o
    ca
       Dado um par de n´ meros inteiros a e b, com b = 0, obtemos o n´ mero
                          u                                              u
           a
racional       e chamamos a de numerador e b de denominador. A palavra
           b
fra¸˜o tamb´m ´ usada, mas serve para contextos mais gerais, nos quais
    ca          e e
numeradores e denominadores s˜o outros objetos matem´ticos e n˜o apenas
                                 a                       a          a
                                                                       π
n´ meros inteiros. Por exemplo, vocˆ deve ter ouvido falar da fra¸˜o ou da
  u                                 e                            ca
        √                                                              2
          2
fra¸˜o
    ca       . Mas, por enquanto, tomaremos o termo fra¸˜o por sinˆnimo de
                                                        ca           o
         2
n´ mero racional.
  u

Leitura de uma fra¸˜o
                  ca
      Na tabela abaixo indicamos, para cada n´ mero de partes iguais em que
                                              u
foi dividida a unidade, o nome de cada parte.
  N´ mero de
   u                  Nome de              N´ mero de
                                            u                 Nome de
    partes           cada parte              partes          cada parte
       2       −→        meio                   9     −→        nono
       3       −→       ter¸o
                            c                  10     −→       d´cimo
                                                                e             Curiosidade
       4       −→      quarto                  11     −→ onze avos            Os homens da idade da Pedra
                                                                              n˜o usavam fra¸oes. O con-
                                                                               a              c˜
       5       −→      quinto                  12     −→ doze avos            ceito de fra¸ao tornou-se ne-
                                                                                          c˜
       6       −→       sexto                  13     −→ treze avos           cess´rio com a evolu¸ao dos
                                                                                  a                c˜
                                                                              conhecimentos.
       7       −→      s´timo
                         e                    100     −→ cent´simoe
                                                                              Os antigos eg´  ıpcios tinham
       8       −→       oitavo                1000    −→ mil´simoe            uma nota¸ao especial de
                                                                                          c˜
                                                                              fra¸ao com numerador 1. A
                                                                                 c˜
     Para efetuar a leitura de uma fra¸˜o vocˆ deve ler o numerador e, em
                                        ca     e                                     1
                                                                              fra¸ao , por exemplo, era in-
                                                                                 c˜
seguida, o nome de cada parte. Este ultimo depende do n´ mero de partes
                                       ´                   u                         3
                                                                              dicada colocando-se sobre o
em que foi dividida a unidade, isto ´, do denominador da fra¸˜o.
                                    e                       ca                inteiro 3 um sinal oval alon-
                                                                              gado:     ; os babilˆnios usa-
                                                                                                   o
Exemplos:                                                                     vam fra¸oes com denomina-
                                                                                       c˜
    1                            1                                            dores 60, 602 , 603 , etc; j´ os
                                                                                                          a
      lˆ-se “um meio”
       e                            lˆ-se “um quinze avos”
                                     e                                        romanos usavam fra¸oes com
                                                                                                     c˜
    2                            15
                                                                              denominador 12.
    3                            7                                            A nossa maneira atual de re-
      lˆ-se “trˆs quintos”
       e        e                   lˆ-se “sete d´cimos”
                                     e           e
    5                            10                                           presentar fra¸ao, por meio de
                                                                                           c˜
                                                                              uma barra, surgiu no s´culo
                                                                                                      e
    8                            49
        lˆ-se “oito onze avos”
         e                            lˆ-se “quarenta e nove cent´simos”
                                       e                         e            XVI.
    11                           100

Exerc´
     ıcios
  1. Qual a fra¸˜o representada pela parte sombreada de cada figura?
               ca
         a)                                  b)




         c)                                  d)

                                                                                    17       CEDERJ
Fra¸oes
                                                               c˜


                                        7
                2. Jo˜o acertou
                     a                     dos 15 problemas de uma prova. Responda:
                                        15
                         a) quantos problemas ele acertou?
                         b) quantos problemas ele errou?
                         c) que fra¸˜o representa o n´ mero de problemas que ele errou?
                                   ca                u

                3. Uma estante ´ formada por 9 prateleiras. Se enchermos 3 prateleiras
                                 e
                   de livros, que fra¸˜o da estante n˜o foi aproveitada?
                                     ca              a

                4. Escreva como vocˆ lˆ as fra¸˜es:
                                   e e        co
                              3               2                 11                  27                51
                         a)             b)                 c)                  d)               e)
                              5              10                 50                  100              1000
                5. Determine
                              2                        1                       3                      5
                         a)     de 20             b)     de 40            c)     de 32           d)     de 14
                              5                        4                       4                      7
                          1
                6. Se       de um n´ mero ´ 5, qual ´ esse n´ mero?
                                   u      e         e       u
                          3
                          3                              1
                7. Se       de um n´ mero ´ 30, quanto ´ desse n´ mero?
                                   u      e            e        u
                          5                              5
                                                           3
                8. Uma escola tem 40 professores, dos quais s˜o mulheres. Determine
                                                             a
                                                           8
                   o n´ mero de professoras dessa escola.
                      u


              Gabarito
                              3                   3                  1                     5
                1.       a)                  b)                 c)                    d)
                              4                   5                  2                     9
                                                                      8
                2.       a) 7             b) 8                  c)
                                                                     15
                     6
                3.
                     9
                4.       a) trˆs quintos
                              e                       b) dois d´cimos
                                                               e                    c) onze cinq¨ enta avos
                                                                                                u
                         d) vinte e sete cent´simos
                                             e                       e) cinq¨ enta e um mil´simos
                                                                            u              e

                5.       a) 8             b) 10                  c) 24                 d) 10

                6. 15

                7. 10

                8. 15

CEDERJ   18
Fra¸oes
                                     c˜
                                                                               ´
                                                                              MODULO 1 - AULA 1


Tipos de Fra¸˜es
            co
     Observe os seguintes exemplos:


1o ) Tomamos uma unidade, dividimos em quatro partes iguais e tomamos
uma delas.


                                      1
                                      4



                                 1
     Encontramos essa fra¸˜o
                         ca           em que o numerador ´ menor que o
                                                         e
                                 4
denominador.
     Fra¸˜es assim s˜o chamadas de fra¸˜es pr´prias.
        co          a                 co     o


2o ) Tomamos outras duas unidades, dividimos cada uma delas em quatro
partes iguais e tomamos cinco delas.


                                              5
                                              4



                                 5
     Encontramos uma fra¸˜o
                        ca            em que o numerador ´ maior que o
                                                         e
                                 4
denominador.
      Fra¸˜es assim s˜o chamadas fra¸˜es impr´prias.
         co          a               co      o
                5                                           1
      Note que ´ o mesmo que uma unidade inteira e mais da unidade.
                  e
                4                                           4
                      5                          1             5         1
Por isso dizemos que ´ o mesmo que 1 inteiro e . Indicamos: = 1 + .
                        e
                      4                          4             4         4
                                   1    1
      Outra maneira de indicar 1 + ´ 1 .
                                      e
                                   4    4
                1
      A forma 1 lˆ-se “um inteiro e um quarto”.
                   e
                4
                1
      A forma 1 , composta de uma parte inteira e outra fracion´ria, ´ cha-
                                                               a     e
                4
                                   5
mada forma mista para representar .
                                   4
      Podemos passar uma fra¸˜o impr´pria para a forma mista sem recorrer
                             ca       o
a desenhos ou figuras.


                                                                                  19   CEDERJ
Fra¸oes
                                                      c˜


                                21
              Exemplo: Passar      para a forma mista.
                                 6
                                                                                 21
                   Devemos descobrir quantas unidades inteiras est˜o contidas em
                                                                   a                e
                                                                                  6
              quantos sextos sobram depois da separa¸˜o dessas unidades.
                                                    ca
                   Descobrimos isso dividindo 21 por 6

                                  21 6
                                                                       21
                                   3 3 → unidades inteiras contidas em
                                                                       6
                                   ↑
                             n´ mero de sextos
                              u
                               que sobram

                           21   3
                   Ent˜o
                      a       =3 .
                            6   6

                   Transformar um n´ mero misto em fra¸˜o impr´pria.
                                   u                  ca      o
              Exemplos:

                       2    2 3 2  5
                1) 1     =1+ = + =
                       3    3 3 3  3
                       3      3 5 5 3  10 3  13
                2) 2     =1+1+ = + + =   + =
                       5      5 5 5 5  5  5   5
                       1  4 4 4 4 4 1  20 1  21
                3) 5     = + + + + + =   + =
                       4  4 4 4 4 4 4  4  4   4

              3o ) Tomamos duas unidades, dividimos cada uma delas em quatro partes
              iguais e tomamos as oito partes.

                                                               8
                                                               4


                                               8
                   Encontramos uma fra¸˜o
                                      ca              em que o numerador ´ m´ ltiplo do de-
                                                                         e u
                                               4
                                                                                  8
              nominador. Fra¸˜es assim s˜o chamadas fra¸˜es aparentes. Note que ´ o
                             co          a                 co                       e
                                                                                  4
              mesmo que 2 unidades inteiras, isto ´, 2 inteiros.
                                                  e
                               8
                   Indicamos: = 2
                               4
                 A fra¸˜o aparente ´ uma outra forma de representar o n´ mero natural 2.
                      ca           e                                   u
                 3 4 5 23
                  , , ,       s˜o fra¸˜es aparentes que representam o n´ mero natural 1.
                                a    co                                u
                 3 4 5 23


CEDERJ   20
Fra¸oes
                                           c˜
                                                                                                     ´
                                                                                                    MODULO 1 - AULA 1


       As fra¸˜es podem ser classificadas em trˆs categorias.
             co                               e

   * Fra¸˜es Pr´prias → s˜o aquelas em que o numerador ´ menor que o
        co     o         a                             e
     denominador

   * Fra¸˜es Impr´prias → s˜o aquelas em que o numerador ´ maior ou
        co        o        a                             e
     igual ao denominador.

   * Fra¸˜es Aparentes → s˜o as fra¸˜es impr´prias em que o numerador ´
         co                a       co       o                         e
     m´ ltiplo do denominador.
       u

     As fra¸˜es aparentes podem ser escritas na forma de n´ mero natural.
            co                                              u
As fra¸˜es impr´prias e n˜o aparentes podem ser escritas na forma mista.
      co       o         a


Exerc´
     ıcios
  1. Classifique cada uma das fra¸˜es em pr´prias (P), impr´prias (I) ou
                                co        o               o
     aparentes (A).
              8             18                    2                   32                   57
         a)            b)                  c)                    d)                   e)
              4             1                     13                   5                    2
  2. Escreva na forma mista as seguintes fra¸˜es impr´prias:
                                            co       o
              3             8                  13                  31                    57
         a)            b)                 c)                 d)                     e)
              2             3                  4                   6                     11
  3. Transforme cada n´ mero misto em fra¸˜o impr´pria:
                      u                  ca      o
                  1                 1                   3                  1                    3
         a) 3           b) 4                   c) 1               d) 5                   e) 6
                  4                 3                   5                  2                    8
                      4
  4. Em uma cidade,     dos 280 ve´
                                  ıculos existentes s˜o autom´veis e os
                                                     a       o
                      5
     demais s˜o caminh˜es. Quantos caminh˜es h´ nessa cidade?
             a        o                   o     a
                                            3
  5. Jos´ possui R$ 480,00 e isto equivale a de sua d´
        e                                            ıvida na lanchonete
                                            4
     de Manoel. Quanto Jos´ deve a lanchonete?
                            e


Gabarito

  1.     a) A          b) A               c) P              d) I               e) I
                  1             2                   1                 1                2
  2.     a) 1          b) 2               c) 3              d) 5               e) 5
                  2             3                   4                 6               11
              13            13                  8                11                 51
  3.     a)            b)                 c)                d)                 e)
              4             3                   5                2                  8

                                                                                                        21   CEDERJ
Fra¸oes
                                                    c˜


                                    4
                4. Observe que se     s˜o autom´veis e o restante s˜o caminh˜es ent˜o
                                       a         o                 a        o      a
                                    5
                                                         5
                   representamos todos os ve´ıculos por
                                                         5
                                                                    5 4    1
                   A fra¸˜o que representa o n´ mero de caminh˜es ´ − =
                        ca                     u               o e
                                                                    5 5    5
                   N´ mero total de ve´
                     u                ıculos: 280
                   1                                         1
                     de 280 – n´ mero total de caminh˜es → 280 = 56
                               u                       o
                   5                                         5
                                                                                3
                5. Vamos representar a d´
                                        ıvida de Jos´ por x. Logo, temos que
                                                    e                             x = 480
                                                                                4
                   Ent˜o
                      a
                               3x = 4 · 480 = 1920
                               x = 1920 : 3 = 640
                   Portanto, Jos´ deve R$ 640,00 a lanchonete.
                                e


              Fra¸˜es Equivalentes
                 co
                   Note estas a¸˜es:
                               co
                      A¸˜o 1
                        ca                 A¸˜o 2
                                             ca                    A¸˜o 3
                                                                     ca
               Dividir uma pizza em Dividir uma pizza em Dividir uma pizza em
               duas partes iguais e quatro partes iguais e oito partes iguais e comer
               comer uma parte      comer duas partes      quatro partes iguais




                   As a¸˜es acima s˜o diferentes, entretanto, as fra¸˜es obtidas represen-
                       co             a                             co
              tam a mesma parte do todo. Por esse motivo, dizemos que essas fra¸˜es se
                                                                                   co
                                           1 2 4
              equivalem, isto ´, as fra¸˜es ,
                              e        co      e s˜o equivalentes.
                                                    a
                                           2 4 8

                Fra¸˜es equivalentes s˜o fra¸˜es que representam a mesma parte do todo.
                   co                 a     co


              Obten¸˜o de fra¸˜es equivalentes
                   ca        co
                                                                1
                   Vamos obter fra¸˜es equivalentes ` fra¸˜o
                                  co                a    ca       ?
                                                                3
                     1·1   1           1·2   2             1·3   3     1·4   4
                         =                 =                   =           =
                     3·1   3           3·2   6             3·3   9     3·4   12
                            1 2 3 4                                        1
                   Assim,    , , ,   s˜o algumas das fra¸˜es equivalentes a .
                                      a                 co
                            3 6 9 12                                       3

CEDERJ   22
Fra¸oes
                                            c˜
                                                                                             ´
                                                                                            MODULO 1 - AULA 1


      Para encontrar essas fra¸˜es equivalentes, multiplicamos o numerador
                              co
                            1
e o denominador da fra¸˜o por uma mesmo n´ mero natural diferente de
                        ca                       u
                            3
zero.
                                                            a
      Note que para obter uma fra¸˜o equivalente ` fra¸˜o (b = 0) basta
                                    ca             a    ca
                                                             b
dividir (se poss´
                ıvel) ou multiplicar o numerador e o denominador por um
mesmo n´ mero natural, desde que ele seja diferente de zero.
          u


Simplifica¸˜o de fra¸˜es
         ca        co
                                6    1           1
      Uma fra¸˜o equivalente a
             ca                    ´ . A fra¸˜o foi obtida dividindo-se
                                   e        ca
                               12 2              2
                           6
ambos os termos da fra¸˜o
                       ca     por 6.
                          12
                           1                            6
      Dizemos que a fra¸˜o ´ uma fra¸˜o simplificada de
                       ca    e         ca
                           2                           12
      Uma fra¸˜o que n˜o pode ser simplificada ´ chamada de irredut´
             ca         a                      e                   ıvel.
                       1
Por exemplo, a fra¸˜o n˜o pode ser simplificada, porque 1 e 2 n˜o pos-
                   ca     a                                     a
                       2
                                                           1
suem fator comum (mdc(1,2)=1). Podemos dizer, ent˜o, que ´ a fra¸˜o
                                                   a         e      ca
                                                           2
              6
irredut´ de
       ıvel      .
              12

Exerc´
     ıcios
                                                    1
  1. Quais das fra¸˜es s˜o equivalentes a
                  co    a                             ?
                                                    5
            2              3         4                  5               7              12
       a)            b)        c)              d)                  e)             f)
            10            12        18                  25              30             60
  2. Quais das fra¸˜es abaixo s˜o irredut´
                  co           a         ıveis?
            1              7             15                   24                  12
       a)             b)            c)                   d)                  e)
            3              8             45                   36                  60
  3. Encontre a fra¸˜o de denominador 20 equivalente a cada uma das se-
                    ca
     guintes fra¸˜es:
                co
            1                                           3
       a)                                          c)
            5                                           2
            1                                           400
       b)                                          d)
            4                                           2000
  4. As letras abaixo representam n´ meros. Quais s˜o esses n´ meros?
                                   u               a         u
            4   a                    b   32                              2    c
       a)     =                b)      =                            c)     =
            6   18                   5   20                              5   50


                                                                                                23   CEDERJ
Fra¸oes
                                                       c˜


              Gabarito

                1. a, d, f

                2. a,b
                       4                 5                 30                   4
                3. a)              b)                 c)                   d)
                      20                20                 20                   20
                4. a) a = 12             b) b = 8               c)c = 20


              Redu¸˜o de fra¸˜es a um mesmo denominador
                  ca        co
                                       4 4 1
                    Observe as fra¸˜es , e . Elas tˆm denominadores diferentes. Vamos
                                   co                   e
                                       3 5 6
              procurar trˆs fra¸˜es, equivalentes `s trˆs fra¸˜es dadas, tendo todas o mesmo
                         e     co                 a e        co
              denominador. O novo denominador ´ m´ ltiplo de 3, 5 e 6. O menor n´ mero
                                                    e u                                u
              ´ o mmc(3,5,6) que ´ 30.
              e                     e
                                                                                       4 4
                    Estamos, ent˜o, com o problema - obter fra¸˜es equivalentes a , e
                                  a                                co
                                                                                       3 5
              1
                 tendo todas elas denominador 30.
              6
                     4     ?                                           4    40
                       =       ⇒ o numerador ´ 4 · 10 = 40 ⇒
                                                  e                       =
                     3    30                                           3    30
                     4     ?                                           4    24
                       =       ⇒ o numerador ´ 4 · 6 = 24 ⇒
                                                  e                       =
                     5    30                                           5    30
                     1     ?                                           1     5
                       =       ⇒ o numerador ´ 1 · 5 = 5
                                                  e                ⇒      =
                     6    30                                           6    30
                   Para reduzirmos duas ou mais fra¸˜es ao menor denominador comum:
                                                   co
              1o ) Calculamos o mmc dos denominadores, esse mmc ser´ o menor denomi-
                                                                   a
              nador comum;
              2o ) Multiplicamos o numerador de cada fra¸˜o pelo quociente entre o deno-
                                                        ca
              minador comum e o denominador inicial da fra¸˜o.
                                                           ca


              Exerc´
                   ıcios
                1. Reduza ao mesmo denominador comum.
                         3 5                                  12    3
                     a)    e                               b)    e
                         2 3                                   5   11
                         2 1 7                                2 1 5
                     c) , e                                d) , e
                         5 3 6                                7 6 9
                2. Jo˜o e Maria v˜o repartir entre si um prˆmio da Loteria Federal. Jo˜o
                      a          a                         e                          a
                              2
                   ir´ receber do prˆmio e Maria R$ 1.500.000,00. Qual o valor total
                     a                e
                              5
                   do prˆmio?
                         e
CEDERJ   24
Fra¸oes
                                       c˜
                                                                                  ´
                                                                                 MODULO 1 - AULA 1


Gabarito
          9 10            132 15             12 10 35              36 21    70
  1. a)    e         b)      e          c)     ,  e           d)      ,   e
          6 6              55 55             30 30 30              126 126 126
  2. A fra¸˜o que representa o valor do prˆmio que ser´ recebido por Maria
           ca                              e          a
       5 2        3
     ´ − = do total. Como ela ir´ receber R$ 1.500.000,00, ent˜o o
     e                                   a                            a
       5 5        5
                                                        3
     valor total do prˆmio (x) pode ser determinado por x = 1.500.000, 00.
                      e
                                                        5
     Da´ı,
                 3x = 5 · 1.500.000, 00 = 7.500.000, 00
                 x = 7.500.000, 00 : 3 = 2.500.000, 00

Compara¸˜o de Fra¸˜es
       ca        co
      Comparar duas fra¸˜es significa estabelecer se elas s˜o iguais, ou n˜o.
                         co                               a              a
Se forem diferentes, estabelecer qual delas ´ a maior.
                                            e

1a Situa¸˜o: As fra¸˜es tˆm denominadores iguais.
        ca         co    e
              2 4
Exemplo:       e
              5 5
                              2             2             4                      Usamos o s´ ımbolo “<” que
                              5               ´ menor que
                                              e                                  significa “´ menor que” e o
                                                                                           e
                                            5             5
                                                                                 s´
                                                                                  ımbolo “>” que significa “´
                                                                                                           e
                                              2   4                              maior que”
                              4
                                                <
                              5               5   5


  Quando duas fra¸˜es tem denominadores iguais, a maior delas ´ a que
                 co                                           e
 tem maior numerador.

2a Situa¸˜o: As fra¸˜es tˆm denominadores diferentes.
        ca         co    e
                                6 4
     Vamos comparar as fra¸˜es
                          co      e .
                                7 5
     Vamos reduzir as fra¸˜es ao mesmo denominador. mmc(7,5)=35
                         co
                                   30         28
                                        e
                                   35         35
                 30   28          6 4
     Da´ como
       ı            >    temos que > .
                 35   35          7 5

  Quando vamos comparar duas fra¸˜es que tˆm denominadores diferentes,
                                co        e
 reduzimos ao mesmo denominador e aplicamos a regra anterior.


                                                                                      25      CEDERJ
Fra¸oes
                                                           c˜


              Exerc´
                   ıcios
                1. Compare entre si as fra¸˜es:
                                          co
                     7 1             1   1              2 3              3    5         41 43
                a)    e         b)     e           c)    e        d) 2     e2      e)     e
                     5 5             6 13               5 7              6    7         13 15
                                                                    9 3 7
                2. Qual o maior elemento do conjunto A =             , , , 2
                                                                    5 4 3
                                                                  3 4 5 1   1
                3. Coloque em ordem crescente as fra¸˜es:
                                                    co             , , ,  e
                                                                  5 7 8 2   4
                                    2                                             7
                4. Em certa classe,   dos alunos foram reprovados em Matem´tica e
                                                                          a
                                    5                                             9
                   em Portuguˆs. Que mat´ria reprovou mais?
                              e           e
                                                                  5
                5. Num campeonato nacional o Fluminense ganhou       dos pontos que
                                                                  7
                                                    11
                   disputou, enquanto o Vasco ganhou . Qual dos dois obteve melhores
                                                    16
                   resultados?

              Gabarito
                        7   1             1    1          3   2          3    5         41   43
                1. a)     >          b)     >       c)      >     d) 2     <2      e)      >
                        5   5             6   13          7   5          6    7         13   15
                  7
                2.
                  3
                  1 1 4 3 5
                3. , , , ,
                  4 2 7 5 8
                                                  2   18 7                 35 35      18
                4. Portuguˆs, pois mmc(5, 9) = 45,
                          e                         =   e =                   e    >
                                                  5   45 9                 45 45      45
                                                     5   80                11    77    80   77
                5. Fluminense, pois mmc(7, 16) = 112, =      e                =     e     >
                                                     7   112               16   112 112     112

              Adi¸˜o e subtra¸˜o de n´ meros fracion´rios
                 ca          ca      u              a
              1o Caso: Denominadores iguais
                                      3                           1
                   No mercado gastei do que possuia em alimentos e em material de
                                      5                           5
              limpeza. Quanto gastei da importˆncia que possuia?
                                              a
                     Vamos representar graficamente.



                             gasto em alimentos   gasto com material de limpeza
                                    3                    1
                                    5                    5
                         3 1  4
                     Da´ + = (s´ observar o gr´fico)
                       ı          o             a
         26
                         5 5  5
CEDERJ
Fra¸oes
                                        c˜
                                                                                      ´
                                                                                     MODULO 1 - AULA 1



  A soma de fra¸˜es com denominadores iguais ´ uma fra¸˜o cujo denomi-
                 co                             e        ca
  nador ´ igual ao das parcelas e cujo numerador ´ a soma dos numeradores
        e                                        e
  das parcelas.

                        4                           1
     No mercado gastei do que possuia em alimentos e em material de
                        6                           6
limpeza. Quanto gastei a mais em alimentos?
     Vamos representar graficamente.


                   gasto com                   gasto com material
                              4                            1
                   alimentos:                  de limpeza:
                              6                            6
     Observando o gr´fico vem:
                    a
                                   4 1  3
                                    − =
                                   6 6  6

  A diferen¸a entre duas fra¸˜es com denominadores iguais ´ uma fra¸˜o
            c               co                            e        ca
  cujo denominador ´ igual ao das fra¸˜es dadas e cujo numerador ´ a
                     e                co                           e
  diferen¸a dos numeradores.
         c

2o Caso: Denominadores diferentes

     Quando as fra¸˜es tem denominadores diferentes temos que, em pri-
                     co
meiro lugar, obter fra¸˜es equivalentes que tenham denominadores iguais.
                      co
             4   5
Exemplo:       +
             10 6
  4 8 12 16 20 24                                                4
     ,     ,   ,   ,   ,     . . . s˜o fra¸˜es equivalentes a
                                    a     co                        .
  10 20 30 40 50 60                                              10
  5 10 15 20 25 30 35 40 45 50                                                  5
   ,     ,   ,   ,   ,     ,    ,     ,   ,     . . . s˜o fra¸˜es equivalentes a .
                                                       a     co
  6 12 18 24 30 36 42 48 54 60                                                  6
       Procurando as fra¸˜es equivalentes que tem o mesmo denominador e
                         co
usando a regra anterior vem:
                   12 25   37            24 50   74   37
                     +   =          ou     +   =    =
                   30 30   30            60 60   60   30
     Note que mmc(10,6)=30. Devemos, usando o mmc, determinar a fra¸˜o
                                                                   ca
equivalente com denominador 30.

   Quando vamos somar ou subtrair fra¸˜es que tem denominadores di-
                                         co
  ferentes, devemos primeiro reduz´
                                  ı-las ao mesmo denominador e, depois,
  aplicar a regra anterior.

                                                                                         27   CEDERJ
Fra¸oes
                                                               c˜


              Exerc´
                   ıcios
                1. Calcule:
                          3 1                                    5                               2    3
                    a)     +                           c) 3 −                             e) 4     +6
                          4 4                                    6                               7    7

                          13 5                                   1 2                                     1
                    b)      −                          d) 2 +     +                       f) 5 − 4
                          4   4                                  4 4                                     9
                2. Calcule:
                          1 1                          1 4 2                                    6 3
                    a)     +                      c)    + +                               e)     +
                          3 4                          5 3 9                                    5 4

                          4 3                           11 13                                   3 1
                    b)     −                      d)      +                                f)    −
                          3 4                           60 72                                   7 3
                3. Calcule o valor de cada express˜o abaixo:
                                                  a

                              4 1           5 1
                    a)         −       +     −
                              3 5           4 3
                             1 1    4 1
                    b) 1 +     −  −  −
                             3 5    3 2
                        1      1  1
                    c) 3 + 2 − 4
                        4      2  6
                           1        1 7    1   1
                    d) 3      −1 + 2 −  − 2 −2
                          11        4 4    2   3

                                      1                          1
                4. No s´ de Daniel, da planta¸˜o ´ de milho, ´ de feij˜o e o restante
                       ıtio                       ca e             e      a
                                      3                          5
                   ´ de arroz. Qual ´ a fra¸˜o correspondente ` planta¸˜o de arroz?
                   e                e      ca                 a       ca
                                                                          11
                5. O censo revelou que, do total da popula¸˜o brasileira,
                                                           ca                s˜o brancos,
                                                                              a
                                                                          20
                   10
                      s˜o morenos e negros e a fra¸˜o restante ´ de ra¸a amarela.
                       a                           ca          e      c
                   25
                   Qual a fra¸˜o da popula¸˜o brasileira corresponde ` ra¸a amarela?
                             ca            ca                         a c


              Gabarito
                                                 13              11                 75               8
                1. a) 1        b) 2         c)              d)                 e)               f)
                                                 6                4                  7               9
                         7            7               79              131                 39                  2
                2. a)           b)               c)              d)                  e)                  f)
                        12            12              45              360                 20                  21
                        123            9               19                 80
                3. a)             b)              c)                 d)
                         60            30              12                 33

CEDERJ   28
Fra¸oes
                                      c˜
                                                                                  ´
                                                                                 MODULO 1 - AULA 1


       1 1  5   3  8
  4.    + =   +   = .
       3 5  15 15  15
                                           15                     15 8   7
       A planta¸˜o inteira corresponde a
               ca                             logo, temos de arroz − =
                                           15                     15 15 15
        5
  5.
       100

Multiplica¸˜o e divis˜o de n´ meros fracion´rios
          ca         a      u              a
Multiplica¸˜o
          ca

      Jo˜o tem um terreno quadrado de lados medindo 1 km. Ele precisa
        a
cercar uma parte desse terreno para o pasto de seu gado. Para isso, vai usar
3                3
  de um lado e do outro. Que fra¸˜o do terreno ser´ o pasto? Qual ser´
                                    ca                a                    a
4                5
a ´rea desse pasto?
  a

                           3                3
 Como v˜o ser usados de um lado e do
            a
                           4                5
                         9
 outro, o pasto ser´  a     do terreno. (Observe
                        20
 o gr´fico)
      a
Mas o terreno ´ quadrado e a ´rea de um quadrado ´: A = 1 km · 1 km =
                 e                 a                    e
      2
1 km .
                                    9                         9
       Como o pasto ´ igual a
                        e             do terreno, sua ´rea ´
                                                      a    e     de 1 km2 , ou
                                   20                        20
        9
seja,     km2 . Assim, a ´rea do pasto, que ´ um retˆngulo, pode ser obtida
                           a                  e       a
       20
aplicando a f´rmula: Aretˆngulo = b · h onde b → base e h → altura.
              o              a
                           3 3                     3 3     9
       Da´ Aretˆngulo =
          ı    a             ·    km2 . Temos que · = .
                           4 5                     4 5    20
       Portanto para multiplicar duas fra¸˜es, basta multiplicar os numerado-
                                          co
res entre si e os denominadores entre si.
Exemplos:
     3 5  3·5   15   5                             3 7  21
  1) · =      =    =                          2)    · =    =1
     4 6  4·6   24   8                             7 3  21
Observa¸˜o: Podemos evitar a simplifica¸˜o do produto de fra¸˜es se tomar-
        ca                             ca                  co
mos o cuidado de cancelar os fatores comuns ao numerador e denominador
das fra¸˜es que v˜o ser multiplicadas.
       co        a
Exemplos:
         8
       
    4 40   32
  1) ·   =
    1 7
    5       7

     1   105
         
     50
    3      5
  2) ·    =
     12  2
    5 
      1 42
                                                                                     29   CEDERJ
Fra¸oes
                                                   c˜


              Exerc´
                   ıcios
                1. Calcule
                                     1
                    a) O triplo de
                                     7
                                     4
                    b) A metade de
                                     5
                    c) A ter¸a parte de 18
                              c
                            4    11
                    d) Os de
                            7    5
                2. Calcule os produtos
                       1     4                               2 3
                    a)     ·                              c)   ·
                       3     3                               3 8
                       2     3                                   1
                    b)     ·                              d) 9 ·
                       7     5                                   9
                3. Calcule o valor das express˜es:
                                              o
                       1 3 1 3
                    a)   · + ·
                       2 5 6 4
                         3 5      8 7
                    b)     +    ·    −
                         5 3      7 8
                            1 5 2      5 2
                    c) 1 + · − ·        −
                            2 4 3      2 5
                       18    1 24 5        7
                    d)    ·    +   ·     ·   −1
                       35    5 15 49       3
                             2                                       2
                4. Jos´ comeu
                      e        de uma barra de chocolate e Jo˜o comeu do restante.
                                                             a
                             5                                       3
                    a) Quem comeu mais?
                    b) Que fra¸˜o do chocolate sobrou?
                              ca


              Gabarito
                       3             2                        44
                1. a)            b)          c) 6         d)
                       7             5                        35
                       4              6           1
                2. a)            b)            c)           d) 1
                       9             35           4
                       17              17            9            2136
                3. a)             b)            c)             d)
                       40              28           40            8575
                4. a) Os dois comeram a mesma quantidade de chocolate, pois Jos´ comeu
                                                                               e
                   2                2             5 2    3                 2     3  2
                      e Jo˜o comeu do restante
                          a                         − =      que significa de = .
                   5                3             5 5    5                 3     5  5
                                          2 2       4         5 4      1
                   b) Jos´ e Jo˜o comeram + = e sobrou − = .
                          e    a
                                          5 5       5         5 5      5
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  • 1.
  • 2. .
  • 3. Matemática Básica Volume único – Módulo 1 Dirce Uesu Pesco 5ª edição Roberto Geraldo Tavares Arnaut Apoio:
  • 4. Fundação Cecierj / Consórcio Cederj Rua Visconde de Niterói, 1364 – Mangueira – Rio de Janeiro, RJ – CEP 20943-001 Tel.: (21) 2334-1569 Fax: (21) 2568-0725 Presidente Masako Oya Masuda Vice-presidente Mirian Crapez Coordenação do Curso de Matemática UFF - Regina Moreth UNIRIO - Luiz Pedro San Gil Jutuca Material Didático ELABORAÇÃO DE CONTEÚDO Departamento de Produção Dirce Uesu Pesco Roberto Geraldo Tavares Arnaut EDITORA PROGRAMAÇÃO VISUAL Tereza Queiroz Giuseppe Toscano COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO Cristine Costa Barreto COORDENAÇÃO EDITORIAL CAPA Jane Castellani Eduardo Bordoni COORDENAÇÃO DE LINGUAGEM Maria Angélica Alves Sami Souza COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO PRODUÇÃO GRÁFICA Jorge Moura Fábio Rapello Alencar Copyright © 2005, Fundação Cecierj / Consórcio Cederj Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por qualquer meio eletrônico, mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, da Fundação. A745m Pesco, Dirce Uesu. Matemática básica. v. único / Dirce Uesu Pesco; Roberto Geraldo Tavares Arnaut. 5.ed. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2009. 324p.; 21 x 29,7 cm. ISBN: 978-85-7648-424-0 1. Fatoração. 2. Equação do 1° grau. 3. Equação do 2º grau. 4. Progressão aritmética. 5. Progressão geométrica. 6. Análise combinatória. I.Título. 2009/2 CDD: 510 Referências Bibliográficas e catalogação na fonte, de acordo com as normas da ABNT.
  • 5. Governo do Estado do Rio de Janeiro Governador Sérgio Cabral Filho Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia Alexandre Cardoso Universidades Consorciadas UENF - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO UFRJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO RIO DE JANEIRO Reitor: Almy Junior Cordeiro de Carvalho Reitor: Aloísio Teixeira UERJ - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO UFRRJ - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL RIO DE JANEIRO DO RIO DE JANEIRO Reitor: Ricardo Vieiralves Reitor: Ricardo Motta Miranda UFF - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE UNIRIO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO Reitor: Roberto de Souza Salles DO RIO DE JANEIRO Reitora: Malvina Tania Tuttman
  • 6.
  • 7. Matemática Básica Volume único – Módulo 1 SUMÁRIO Apresentação e Objetivos ____________________________________ 7 Aula 1 – Frações _____________________________________________ 11 Aula 2 – Números Decimais _____________________________________ 37 Aula 3 – Potenciação __________________________________________ 53 Aula 4 – Radiciação___________________________________________ 59 Aula 5 – Fatoração ___________________________________________ 69 Aula 6 – Equação do 1º grau ____________________________________ 77 Aula 7 – Sistema de Equações do 1º grau___________________________ 81 Aula 8 – Equação do 2º grau ____________________________________ 85 Aula 9 – Inequação do 1º grau___________________________________ 93 Aula 10 – Progressão Aritmética ________________________________ 103 Aula 11 – Progressão Geométrica _______________________________ 115 Aula 12 – Conjuntos _________________________________________ 129 Aula 13 – Introdução às Funções _______________________________ 141 Aula 14 – Funções Compostas e Inversa __________________________ 159 Aula 15 – Função do 1º grau___________________________________ 171 Aula 16 – Função Quadrática __________________________________ 183 Aula 17 – Função Modular ____________________________________ 195 Aula 18 – Função Exponencial _________________________________ 205 Aula 19 – Função Logaritmo ___________________________________ 215 Aula 20 – Trigonometria ______________________________________ 231 Aula 21 – Funções Trigonométricas ______________________________ 243 Aula 22 – Relações Fundamentais e Redução ao 1º Quadrante _________ 263 Aula 23 – Transformações_____________________________________ 277 Aula 24 – Equações Trigonométricas _____________________________ 291 Aula 25 – Funções Circulares Inversas ____________________________ 305 Aula 26 – Inequações Trigonométricas ___________________________ 313
  • 8.
  • 9. Apresenta¸˜o e Objetivos ca Prezado(a) aluno(a), gostar´ıamos de dar boas-vindas nesta que pode ser considerada a primeira disciplina do seu Curso de Licenciatura em Ma- tem´tica da UFF/CEDERJ/UAB. Vocˆ est´ iniciando uma jornada que mu- a e a dar´ a sua vida. Vocˆ agora ´ parte de uma universidade p´blica, que lhe a e e u oferece a oportunidade de obter uma forma¸˜o de excelente qualidade. ca Estamos felizes por iniciar esta caminhada juntos em dire¸˜o a este ca t˜o nobre objetivo que ´ a forma¸˜o de quadros docentes com qualidade em a e ca nosso Estado, para atua¸˜o nos Ensinos Fundamental e M´dio. Para atingir ca e t˜o precioso objetivo, planejamos um curso aberto, com a maior flexibilidade a poss´ ıvel, e favorecendo o processo individual de constru¸˜o de sua autonomia. ca A proposta do curso ´ a forma¸˜o de qualidade diversificada, permitindo e ca planejar caminhadas futuras em P´s-gradua¸˜es, sem limites na escalada do o co processo de conhecimento, na perspectiva maior da educa¸ao autˆnoma, cujo c˜ o lema ´ aprender ao longo da vida. e Em todo o curso de Gradua¸˜o do CEDERJ, apoiado na metodologia ca da Educa¸˜o a Distˆncia, a orienta¸˜o de estudos ´ uma forte componente. ca a ca e Vocˆ, provavelmente, est´ cursando esta disciplina por orienta¸˜o da e a ca coordena¸˜o do curso, que ponderou oportuna uma recupera¸˜o de estudos ca ca centrada em conte´dos importantes de Matem´tica, pelos quais vocˆ passou u a e no Ensino M´dio. N˜o considere esta tarefa menor. Em nenhuma ´rea e a a do conhecimento os conte´dos est˜o t˜o encadeados e dependentes uns dos u a a outros como em Matem´tica. a Se construirmos um bom alicerce, o edif´ ser´ s´lido! ıcio a o Como in´ ıcio de percurso nesta boa jornada, teremos o tempo de cami- nhar e de descansar e tamb´m de enfrentar algumas ladeiras. Faz parte do e ´ jogo! E imposs´ chegar a lugares significativos, sem subir uma ladeira! ıvel Mas, uma vez no alto do morro, poderemos contemplar o horizonte que des- cortina a bela paisagem panorˆmica. a Como ter sucesso fazendo uma gradua¸˜o na modalidade a distˆncia? ca a Vocˆ j´ conhece as enormes vantagens que essa modalidade de ensino e a oferece e com certeza seu compromisso com o curso ´ grande. Sua forma¸˜o e ca inicia nesta disciplina com a constru¸˜o de uma s´lida base de conhecimentos ca o matem´ticos e com o desenvolvimento de h´bitos necess´rios para ter sucesso a a a na empreitada. Essa bagagem toda, adquirida nesta disciplina, lhe ser´ ex- a 7 CEDERJ
  • 10. tremamente util, tanto na vida profissional quanto na vida pessoal. Mas ´ ´ e importante salientar algumas daquelas caracter´ ısticas t˜o necess´rias para se a a ter sucesso nessa forma de aprendizagem. Entre outras coisas pode-se mencionar a importˆncia de se ter for¸a a c de vontade, autodisciplina e dedica¸˜o. Organiza¸˜o tamb´m ´ fundamental. ca ca e e Vamos nomear algumas sugest˜es que ser˜o uteis: o a ´ ´ • Estude regularmente. E preciso que vocˆ fa¸a uma agenda de trabalho e c que lhe garanta um tempo espec´ıfico para o estudo. Isso significa que vocˆ n˜o pode estudar somente quando “tiver” tempo. Somos n´s os e a o respons´veis pelo nosso tempo. a • Consulte a tutoria para tirar d´vidas. A sua presen¸a `s se¸˜es de u c a co tutoria e a forma¸˜o de grupos de estudo s˜o ferramentas poderosas ca a que vocˆ disp˜e para progredir no curso. e o • Busque apoio na execu¸˜o das atividades propostas. A tutoria a distˆncia ca a tem um papel importante a cumprir no seu programa de estudos. Ela lhe dar´ uma maior agilidade para debelar d´vidas e isso ´ um privil´gio a u e e acess´ aos alunos do ensino a distˆncia. ıvel a • Estamos sempre trabalhando para que o material did´tico disponibili- a zado seja de qualidade e lhe dˆ um caminho seguro para a constru¸˜o e ca do seu conhecimento. • O trabalho semanal com os EPs, Exerc´ ıcios Programados, que ser˜oa disponibilizados todas as semanas, e a posterior an´lise dos correspon- a dentes gabaritos, o ajudar˜o a estar em dia com os estudos. Esse tra- a balho lhe permitir´ tra¸ar um mapa do curso, pelo qual vocˆ precisa a c e navegar. Ele lhe indicar´ os temas semanais que vocˆ precisa estudar, a e determinar´ os exerc´ a ıcios t´ ıpicos que vocˆ n˜o deve deixar de fazer, e a marcando um ritmo de estudo e progresso que vocˆ deve tentar manter. e Matem´tica, uma grande op¸˜o! a ca Vamos falar agora um pouco sobre Matem´tica, que j´ foi chamada a a “a rainha das ciˆncias”. e A Matem´tica desempenha um papel fundamental no desenvolvimento a cient´ıfico e tecnol´gico de nossa sociedade. Assim, maior ´ a nossa respon- o e sabilidade de contribuir para uma boa forma¸˜o nessa ´rea. ca a CEDERJ 8
  • 11. H´ muita coisa a respeito da Matem´tica que a maioria das pessoas a a desconhece. O conhecimento delas pode mudar muito a nossa perspectiva dessa ciˆncia, sempre respeitada, mas nem sempre devidamente estimada. e E, como vocˆ sabe, a motiva¸˜o ´ fundamental para o aprendizado. e ca e No intuito de contribuir positivamente a esse respeito, ressaltamos al- guns pontos importantes para sua reflex˜o. a • A matem´tica n˜o lida apenas com n´meros, ela lida com n´meros, a a u u formas, rela¸˜es, argumenta¸˜es, enfim, lida com diversas id´ias e suas co co e inter-rela¸˜es. co • Estabelecer a verdade ´ o fim principal de qualquer tipo de ciˆncia. e e Chegar `quilo a que chamamos “verdade cient´ a ıfica”. Fundamental a respeito disso ´ a maneira como, no ˆmbito de cada atividade cient´ e a ıfica, se estabelece a verdade. Na Matem´tica, a “verdade” ´ estabelecida a partir de um conjunto de a e afirma¸˜es, chamadas de axiomas. Uma vez estabelecidas essas “verda- co des fundamentais”, usamos regras da l´gica para deduzir ou estabelecer o ´ todas as outras verdades. E o que chamamos “m´todo dedutivo”. Em e outras ciˆncias, a no¸˜o de verdade ´, em geral, estabelecida por expe- e ca e ´ rimentos. E por isso que, em muitos casos, uma nova teoria toma o lugar da anterior, que j´ n˜o consegue explicar os fenˆmenos que prevˆ a a o e ou em fun¸˜o do desenvolvimento de novas t´cnicas. Isso n˜o ocorre ca e a na Matem´tica, onde o conhecimento ´ sempre acumulativo. Esse fato a e distingue a Matem´tica das demais ciˆncias. a e • A principal atividade dos matem´ticos ´ resolver problemas. Podemos a e afirmar at´ que um matem´tico feliz ´ um matem´tico que acabou de e a e a resolver um bom problema e, ao fazer isso, descobriu mais uma por¸˜o ca de novos problemas para pensar. • Matem´tica tamb´m ´ sinˆnimo de diversidade. Em muitas l´ a e e o ınguas a palavra matem´tica ´ usada no plural. H´ tantas ramifica¸˜es e sub- a e a co a ´reas na matem´tica contemporˆnea que ´ imposs´ a a e ıvel acompanhar o desenvolvimento em todas as frentes de pesquisa. A matem´tica en- a contra inspira¸˜o para seu desenvolvimento nas mais diversas ´reas de ca a atua¸˜o humana. Uma boa id´ia pode surgir tanto em um problema mo- ca e tivado intrinsecamente na matem´tica como em uma situa¸ao pr´tica, a c˜ a ocorrida em algum campo fora dela. 9 CEDERJ
  • 12. O que nos oferece a Matem´tica B´sica a a Nesta disciplina, Matem´tica B´sica, vocˆ ir´ rever alguns conceitos a a e a do Ensino Fundamental e M´dio. A diferen¸a aqui estar´ na forma da abor- e c a dagem que ser´ dada. Al´m de rever esses conceitos, de maneira efetiva, a e vocˆ construir´ uma atitude matem´tica profissional. A Matem´tica deixar´ e a a a a de ser um conjunto de regras e conven¸˜es e se desenvolver´ num conjunto co a sustentado de conhecimentos que se relacionam e se sustentam. Esperamos que ao final deste semestre vocˆ tenha sucesso e se sinta bastante confiante e para enfrentar os futuros desafios de seu curso. Para orientar seu estudo, a disciplina ´ apresentada em dois volumes, e cada um apresentando o conte´do program´tico sob a forma de aulas. Neste u a Volume I, que inicia a disciplina Matem´tica B´sica, revisaremos conte´dos a a u importantes do Ensino M´dio, entre as quais se destacam: Fra¸˜es, N´meros e co u Decimais, Potencia¸˜o, Radicia¸˜o, Equa¸˜es do Primeiro e Segundo Graus, ca ca co Inequa¸˜es, Progress˜es Aritm´tica e Geom´trica e Conjuntos. co o e e Elementos integrantes em todas as aulas s˜o os exemplos e as atividades a a serem resolvidas. Eles formam parte do conte´do e pontuam o encadea- u mento da disciplina. Assim, ´ importante que vocˆ entenda bem o desenvol- e e vimento dos exerc´ıcios e resolva todas as atividades. Bom estudo!! Conte sempre com nossa ajuda e nosso est´ ımulo. Sucesso! Roberto Geraldo Arnaut, Celso Costa, M´rio Olivero, Regina Moreth e Dirce Uesu Pesco. a CEDERJ 10
  • 13. Fra¸oes c˜ ´ MODULO 1 - AULA 1 Aula 1 – Fra¸˜es co Os n´ meros est˜o no ˆmago de todas as coisas. u a a Pit´goras a Introdu¸˜o ca A Matem´tica, na forma como conhecemos hoje, teve seu in´ a ıcio no Per´ıodo de Ouro da Antiga Gr´cia. Parte primordial deste desenvolvimento e se deve a um grupo de matem´ticos que foi liderado por Pit´goras, autor de a a frases famosas, como a que abre essa aula. Os gregos foram particularmente felizes ao estruturar os conhecimentos matem´ticos desenvolvidos pelas civiliza¸˜es que os precederam, arrumando- a co os essencialmente nos moldes que praticamos at´ hoje. Eles tinham uma vis˜o e a predominantemente geom´trica desses conhecimentos, mas deram tamb´m os e e primeiros passos no estudo dos n´meros. A palavra Aritm´tica, por exemplo, u e ´ de origem grega. e Ao relermos a frase de Pit´goras mais uma vez, somos levados a conside- a rar a seguinte quest˜o: que tipo de n´ meros ele tinha em mente ao pronunciar a u frase t˜o lapidar? a A quest˜o procede, pois o conceito de n´ mero, como vemos hoje, de- a u morou muito tempo para se estabelecer e recebeu contribui¸˜es de muitas co culturas, por gera¸˜es e gera¸˜es de matem´ticos. co co a Por exemplo, os gregos n˜o tinham uma nota¸˜o espec´ a ca ıfica para repre- sentar os n´ meros, usavam letras, tais como os romanos depois deles. u A Matem´tica, assim como as ciˆncias em geral, n˜o teria se desenvol- a e a vido da maneira como observamos hoje sem a contribui¸˜o inestim´vel das ca a culturas hindu e ´rabe, que nos legaram os algarismos hindu-ar´bicos, assim a a como o sistema num´rico posicional. e N´ meros Naturais u Mas calma, voltemos um pouco, aos n´ meros tais como foram inici- u almente concebidos. Na forma mais primitiva, quando dizemos n´meros, u estamos nos referindo aos n´ meros chamados naturais, cujo conjunto repre- u sentamos pela letra N: N = { 1, 2, 3, 4, . . . } Os pontinhos indicam que podemos continuar assim, outro n´mero e u outro ainda, indefinidamente. Ou seja, o conjunto N ´ um manancial ines- e got´vel dessa mat´ria prima que usamos na confec¸˜o da Matem´tica. a e ca a 11 CEDERJ
  • 14. Fra¸oes c˜ Preferimos n˜o incluir o zero nesse conjunto, uma vez que o zero, a n´ mero t˜o importante nas nossas vidas e na Matem´tica, custou bastante u a a para se estabelecer. A propriedade fundamental geradora dos N´ meros Naturais ´ a que u e cada um deles tem um sucessor. Essa no¸˜o ´ formalizada nos dois axiomas ca e conhecidos como Axiomas de Peano. O primeiro estabelece a existˆncia do e n´ mero natural 1 (afinal, ´ preciso come¸ar de alguma coisa) e o segundo u e c afirma que todo n´ mero natural tem um sucessor. Assim, come¸amos com u c 1, cujo sucessor ´ 2, seguido do 3, e assim por diante. e O que mais podemos fazer com os naturais? ´ E claro que a seq¨ˆncia de n´ meros naturais serve primordialmente ue u para contar coisas, tais como carneiros, frutas, flechas, dias e tudo o mais. Mas queremos mais do que isso. Veja, n˜o se deixe enganar pela simplicidade a desses n´ meros. u O que torna os n´ meros inteiros objetos matem´ticos de grande inte- u a resse ´ o fato de podermos operar com eles, somando-os e multiplicando-os. e Munido dessas duas opera¸˜es, o conjunto dos n´ meros naturais passa a apre- co u sentar quest˜es v´rias. Algumas delas continuam a desafiar mentes brilhantes o a at´ hoje. e Um teorema not´vel a Esse especial interesse matem´tico pelos n´ meros naturais ocorre es- a u pecialmente devido ` multiplica¸˜o. Nesse contexto surge um dos primeiros a ca resultados matem´ticos profundos com que tomamos contato. Do ponto de a vista da multiplica¸˜o, os n´ meros maiores do que 1 se dividem em duas ca u categorias: primos e compostos, dependendo de seus divisores. O teorema que mencionamos afirma que todo n´ mero natural, maior do que dois, se u decomp˜e em fatores primos e, mais ainda, a decomposi¸˜o ´ unica, a menos o ca e ´ da ordem dos fatores. Em linguagem informal, o teorema afirma que, do ponto de vista da multiplica¸˜o, todos os n´ meros podem ser montados a partir de ca u pe¸as b´sicas, os n´ meros primos, como um infinito brinquedo lego. Assim, c a u 6 = 2 × 3, 30 = 2 × 3 × 5, 121 = 112 , 660 = 22 × 3 × 5 × 11 e 47 = 47, pois 47 ´, ele pr´prio, um n´ mero primo. e o u Esse resultado matem´tico era conhecido pelos antigos gregos (vocˆ a e sabe o que ´ o crivo de Erat´stenes?) mas s´ foi rigorosamente demonstrado e o o 12 bem posteriormente, por Gauss, um dos maiores matem´ticos de todos os a CEDERJ
  • 15. Fra¸oes c˜ ´ MODULO 1 - AULA 1 tempos. Seu nome cient´ ıfico ´ Teorema Fundamental da Aritm´tica. Mas, e e n˜o se preocupe com isso agora, haver´ tempo para ele no futuro. Mas, a a para que vocˆ n˜o fique apenas lendo, temos aqui duas atividades. Vocˆ e a e encontrar´ as solu¸˜es no fim da aula. a co Atividade 01 Explique de maneira convincente o porque dos n´ meros 1134 e 53172 u serem divis´ ıveis por 9. Atividade 02 Por que ´ dif´ decompor o n´ mero 97343 em fatores primos? e ıcil u Dois velhos conhecidos . . . Atrav´s da decomposi¸˜o em fatores primos podemos chegar a dois e ca importantes conceitos associados a dois n´ meros dados, digamos a e b: o u m´ınimo m´ltiplo comum, mmc(a, b), e o maior divisor comum, mdc(a, b). u Para que servem esses n´ meros? u Deve haver uma boa resposta para essa pergunta, uma vez que nos ensinam a determin´-los desde os primeiros passos na escola... Bem, eles a servem para efetuar certas opera¸˜es de maneira ´tima! co o Como calcul´-los? a Se sabemos a decomposi¸˜o em fatores primos dos n´ meros a e b, ´ ca u e muito f´cil: para o mmc basta tomar os fatores primos que comparecem em a pelo menos um dos dois n´ meros (levando em conta a maior potˆncia, caso u e ele compare¸a tanto em a como em b); para o mdc basta tomar os primos c que aparecem simultaneamente nos dois n´ meros (levando em conta a menor u potˆncia, caso ele compare¸a tanto em a como em b). Veja dois exemplos na e c tabela a seguir. a b mdc(a, b) mmc(a, b) 6=2×3 15 = 3 × 5 3 2 × 3 × 5 = 30 1050 = 2 × 3 × 52 × 7 3 280 = 2 × 5 × 7 70 = 2 × 5 × 7 4200 = 23 × 3 × 52 × 7 Como os antigos matem´ticos faziam? a Os antigos gregos j´ conheciam algoritmos para calcular o mdc e o mmc a de pares de n´ meros. A id´ia do algoritmo se baseia no seguinte fato: u e Se r ´ o resto quando a ´ dividido por b, ent˜o mdc(a, b) = mdc(b, r). e e a Assim, usando divis˜es sucessivas, chegamos ao mdc. Veja, por exem- o plo, como calculamos o maior divisor comum de 72 e 30. 13 CEDERJ
  • 16. Fra¸oes c˜ Num diagrama de trˆs linhas, colocamos os n´ meros 72 e 30 na linha e u do meio. Ao alto de 30 colocamos a parte inteira da divis˜o (Algoritmo de a Euclides) de 72 por 30 e sob o 72 colocamos o resto desta divis˜o. a 2 72 30 12 No segundo passo, colocamos o resto da primeira divis˜o ao lado do 30 a e repetimos a opera¸˜o: ca 2 2 72 30 12 12 6 Como todo algoritmo, basta prosseguir repetindo os passos at´ . . . e 2 2 2 72 30 12 6 12 6 0 O que aconteceu de diferente nessa etapa do algoritmo? Vocˆ notou e que o resto desta vez ´ igual a zero. Bom, isso indica que chegamos ao fim e do processo e o n´ mero obtido nesta etapa, 6, ´ o mdc: mdc(72, 30) = 6. u e 3 2 Realmente, 72 = 2 × 3 e 30 = 2 × 3 × 5 e, portanto, mdc(72, 30) = 2 × 3. Pratique o algoritmo calculando mdc(450, 105). Agora, um algoritmo para o c´lculo do mmc. Ele lembra bastante a o conhecido algoritmo de decomposi¸˜o em fatores primos. A diferen¸a ´ ca c e que efetuamos a decomposi¸˜o dos dois n´ meros simultaneamente. Veja, na ca u pr´tica, o c´lculo de mmc(132, 124). a a 132 126 2 66 63 2 33 63 3 11 21 3 mmc(132, 126) = 22 × 32 × 7 × 11 = 2772 11 7 7 11 1 11 1 1 Vocˆ pode usar essa t´cnica para calcular o mmc de mais do que dois e e n´ meros. S´ para ter certeza, vocˆ n˜o gostaria de calcular mmc(297, 140, 90)? u o e a CEDERJ 14
  • 17. Fra¸oes c˜ ´ MODULO 1 - AULA 1 Por que representamos os inteiros pela letra Z? Os n´ meros naturais n˜o nos permitem representar certas situa¸˜es im- u a co portantes, como as que envolvem perdas e preju´ ızos. Mais ainda, h´ situa¸˜es a co nas quais sentimos a necessidade de estender os n´ meros naturais a um con- u junto, digamos assim, mais completo. Por exemplo, a equa¸ao x + 5 = 3 c˜ n˜o tem solu¸˜o no conjunto dos n´ meros naturais. Assim, a Matem´tica a ca u a demanda o que chamamos conjunto dos n´meros inteiros: u Z = { . . . , −3, −2, −1, 0, 1, 2, 3, . . . }. Vocˆ sabe por que representamos os inteiros pela letra Z no lugar de e algo como I? Bem, como vocˆ deve saber, a Teoria de Conjuntos foi criada por Georg e Cantor, que falava alem˜o. A palavra para n´ meros em alem˜o ´ Zahlen. a u a e Atividade 03 Quais das seguintes equa¸˜es podem ser resolvidas no ˆmbito dos n´ meros co a u naturais? E no ˆmbito dos n´ meros inteiros? a u a) x + 2 = 7 c) 3x + 7 = 4 e) 2x + 5 = 7 b) x + 4 = 1 d) 2x + 4 = 8 f) 2x + 6 = 13 Os N´ meros Racionais u Como vocˆ deve ter notado, ao fazer a atividade anterior, h´ situa¸˜es e a co nas quais nem mesmo o conjunto dos inteiros permite considerar. Em con- trapartida aos n´ meros inteiros dever´ u ıamos considerar os n´ meros quebrados, u n˜o ´ mesmo? a e Realmente, h´ situa¸˜es tanto no ˆmbito da Matem´tica quanto no a co a a caso de situa¸˜es, digamos assim, do dia-a-dia, nas quais lan¸amos m˜o da co c a no¸˜o de propor¸˜o. Veja o exemplo a seguir. ca ca Exemplo 01 Na figura a seguir, determine o comprimento do segmento AB. B N˜o ´ preciso ser gˆnio para concluir que o a e e comprimento do segmento AB ´ 4 unida- e des de comprimento, pois o fato de que, em triˆngulos semelhantes, lados corres- a pondentes s˜o proporcionais. Assim, AB a 2 ´ 4 unidades de comprimento, pois 1 est´ e a O A para 2 assim como 2 est´ para 4. a 1 1 Essa essˆncia da propor¸˜o ´ que queremos registrar numericamente. e ca e 15 CEDERJ
  • 18. Fra¸oes c˜ Exemplo 02 Desde os prim´rdios os cozinheiros, os construtores e tantos outros pro- o fissionais tˆm usado essa no¸˜o de propor¸˜o em seus afazeres. Algo como: e ca ca “cinco medidas de ´gua para duas medidas de arroz” ou “uma medida de a cimento para seis de areia”. Seguindo essa receita podemos variar a quanti- dade daquilo que queremos preparar, seja arroz para duas pessoas, seja arroz para uma fam´ de doze pessoas, contanto que mantenhamos a propor¸˜o ılia ca 5 : 2 (cinco por dois). O que ´ um n´mero racional? e u Tornando uma hist´ria longa mais curta, queremos nos referir nume- o ricamente a propor¸˜es tais como as que foram exemplificadas: 1 : 2, 5 : 2 co ou 1 : 6 e assim por diante. Isto ´, propor¸˜es nas quais comparamos dois e co n´ mero inteiros. Para isso, ´ claro, precisamos de dois n´ meros inteiros, a e u e u b, com a propriedade importante de que b = 0, e representamos a propor¸˜o ca a a : b pela nota¸˜o . ca b Tudo muito bem, com o seguinte cuidado: devemos levar em conta que, por exemplo, 1 : 2 e 2 : 4 representam a mesma propor¸˜o. Assim, na vers˜o ca a 1 2 num´rica, e s˜o iguais. e a 2 4 Ufa! Podemos ent˜o dizer que um n´ mero racional ´ representado por a u e a uma fra¸˜o do tipo , na qual a e b s˜o n´ meros inteiros com b = 0 e que ca a u b duas fra¸˜es representam o mesmo n´ mero se, e somente se, satisfazem a co u seguinte rela¸˜o de igualdade: ca a c = ⇐⇒ a · d = c · b. b d Assim, obtemos o conjunto representado por Q, como uma esp´cie de e n extens˜o dos inteiros. Ou seja, se estabelecermos que, se n ∈ Z, ent˜o n = , a a 1 temos Z ⊂ Q. Atividade 04 Use a defini¸˜o anterior de igualdade de n´ meros racionais para verificar ca u 3 −3 que = . −5 5 −a a a Assim, de um modo geral, = , que denotamos por − . b −b b Atividade 05 2 1 Determine o valor de x tal que = . x−1 3 CEDERJ 16
  • 19. Fra¸oes c˜ ´ MODULO 1 - AULA 1 Nota¸˜o ca Dado um par de n´ meros inteiros a e b, com b = 0, obtemos o n´ mero u u a racional e chamamos a de numerador e b de denominador. A palavra b fra¸˜o tamb´m ´ usada, mas serve para contextos mais gerais, nos quais ca e e numeradores e denominadores s˜o outros objetos matem´ticos e n˜o apenas a a a π n´ meros inteiros. Por exemplo, vocˆ deve ter ouvido falar da fra¸˜o ou da u e ca √ 2 2 fra¸˜o ca . Mas, por enquanto, tomaremos o termo fra¸˜o por sinˆnimo de ca o 2 n´ mero racional. u Leitura de uma fra¸˜o ca Na tabela abaixo indicamos, para cada n´ mero de partes iguais em que u foi dividida a unidade, o nome de cada parte. N´ mero de u Nome de N´ mero de u Nome de partes cada parte partes cada parte 2 −→ meio 9 −→ nono 3 −→ ter¸o c 10 −→ d´cimo e Curiosidade 4 −→ quarto 11 −→ onze avos Os homens da idade da Pedra n˜o usavam fra¸oes. O con- a c˜ 5 −→ quinto 12 −→ doze avos ceito de fra¸ao tornou-se ne- c˜ 6 −→ sexto 13 −→ treze avos cess´rio com a evolu¸ao dos a c˜ conhecimentos. 7 −→ s´timo e 100 −→ cent´simoe Os antigos eg´ ıpcios tinham 8 −→ oitavo 1000 −→ mil´simoe uma nota¸ao especial de c˜ fra¸ao com numerador 1. A c˜ Para efetuar a leitura de uma fra¸˜o vocˆ deve ler o numerador e, em ca e 1 fra¸ao , por exemplo, era in- c˜ seguida, o nome de cada parte. Este ultimo depende do n´ mero de partes ´ u 3 dicada colocando-se sobre o em que foi dividida a unidade, isto ´, do denominador da fra¸˜o. e ca inteiro 3 um sinal oval alon- gado: ; os babilˆnios usa- o Exemplos: vam fra¸oes com denomina- c˜ 1 1 dores 60, 602 , 603 , etc; j´ os a lˆ-se “um meio” e lˆ-se “um quinze avos” e romanos usavam fra¸oes com c˜ 2 15 denominador 12. 3 7 A nossa maneira atual de re- lˆ-se “trˆs quintos” e e lˆ-se “sete d´cimos” e e 5 10 presentar fra¸ao, por meio de c˜ uma barra, surgiu no s´culo e 8 49 lˆ-se “oito onze avos” e lˆ-se “quarenta e nove cent´simos” e e XVI. 11 100 Exerc´ ıcios 1. Qual a fra¸˜o representada pela parte sombreada de cada figura? ca a) b) c) d) 17 CEDERJ
  • 20. Fra¸oes c˜ 7 2. Jo˜o acertou a dos 15 problemas de uma prova. Responda: 15 a) quantos problemas ele acertou? b) quantos problemas ele errou? c) que fra¸˜o representa o n´ mero de problemas que ele errou? ca u 3. Uma estante ´ formada por 9 prateleiras. Se enchermos 3 prateleiras e de livros, que fra¸˜o da estante n˜o foi aproveitada? ca a 4. Escreva como vocˆ lˆ as fra¸˜es: e e co 3 2 11 27 51 a) b) c) d) e) 5 10 50 100 1000 5. Determine 2 1 3 5 a) de 20 b) de 40 c) de 32 d) de 14 5 4 4 7 1 6. Se de um n´ mero ´ 5, qual ´ esse n´ mero? u e e u 3 3 1 7. Se de um n´ mero ´ 30, quanto ´ desse n´ mero? u e e u 5 5 3 8. Uma escola tem 40 professores, dos quais s˜o mulheres. Determine a 8 o n´ mero de professoras dessa escola. u Gabarito 3 3 1 5 1. a) b) c) d) 4 5 2 9 8 2. a) 7 b) 8 c) 15 6 3. 9 4. a) trˆs quintos e b) dois d´cimos e c) onze cinq¨ enta avos u d) vinte e sete cent´simos e e) cinq¨ enta e um mil´simos u e 5. a) 8 b) 10 c) 24 d) 10 6. 15 7. 10 8. 15 CEDERJ 18
  • 21. Fra¸oes c˜ ´ MODULO 1 - AULA 1 Tipos de Fra¸˜es co Observe os seguintes exemplos: 1o ) Tomamos uma unidade, dividimos em quatro partes iguais e tomamos uma delas. 1 4 1 Encontramos essa fra¸˜o ca em que o numerador ´ menor que o e 4 denominador. Fra¸˜es assim s˜o chamadas de fra¸˜es pr´prias. co a co o 2o ) Tomamos outras duas unidades, dividimos cada uma delas em quatro partes iguais e tomamos cinco delas. 5 4 5 Encontramos uma fra¸˜o ca em que o numerador ´ maior que o e 4 denominador. Fra¸˜es assim s˜o chamadas fra¸˜es impr´prias. co a co o 5 1 Note que ´ o mesmo que uma unidade inteira e mais da unidade. e 4 4 5 1 5 1 Por isso dizemos que ´ o mesmo que 1 inteiro e . Indicamos: = 1 + . e 4 4 4 4 1 1 Outra maneira de indicar 1 + ´ 1 . e 4 4 1 A forma 1 lˆ-se “um inteiro e um quarto”. e 4 1 A forma 1 , composta de uma parte inteira e outra fracion´ria, ´ cha- a e 4 5 mada forma mista para representar . 4 Podemos passar uma fra¸˜o impr´pria para a forma mista sem recorrer ca o a desenhos ou figuras. 19 CEDERJ
  • 22. Fra¸oes c˜ 21 Exemplo: Passar para a forma mista. 6 21 Devemos descobrir quantas unidades inteiras est˜o contidas em a e 6 quantos sextos sobram depois da separa¸˜o dessas unidades. ca Descobrimos isso dividindo 21 por 6 21 6 21 3 3 → unidades inteiras contidas em 6 ↑ n´ mero de sextos u que sobram 21 3 Ent˜o a =3 . 6 6 Transformar um n´ mero misto em fra¸˜o impr´pria. u ca o Exemplos: 2 2 3 2 5 1) 1 =1+ = + = 3 3 3 3 3 3 3 5 5 3 10 3 13 2) 2 =1+1+ = + + = + = 5 5 5 5 5 5 5 5 1 4 4 4 4 4 1 20 1 21 3) 5 = + + + + + = + = 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3o ) Tomamos duas unidades, dividimos cada uma delas em quatro partes iguais e tomamos as oito partes. 8 4 8 Encontramos uma fra¸˜o ca em que o numerador ´ m´ ltiplo do de- e u 4 8 nominador. Fra¸˜es assim s˜o chamadas fra¸˜es aparentes. Note que ´ o co a co e 4 mesmo que 2 unidades inteiras, isto ´, 2 inteiros. e 8 Indicamos: = 2 4 A fra¸˜o aparente ´ uma outra forma de representar o n´ mero natural 2. ca e u 3 4 5 23 , , , s˜o fra¸˜es aparentes que representam o n´ mero natural 1. a co u 3 4 5 23 CEDERJ 20
  • 23. Fra¸oes c˜ ´ MODULO 1 - AULA 1 As fra¸˜es podem ser classificadas em trˆs categorias. co e * Fra¸˜es Pr´prias → s˜o aquelas em que o numerador ´ menor que o co o a e denominador * Fra¸˜es Impr´prias → s˜o aquelas em que o numerador ´ maior ou co o a e igual ao denominador. * Fra¸˜es Aparentes → s˜o as fra¸˜es impr´prias em que o numerador ´ co a co o e m´ ltiplo do denominador. u As fra¸˜es aparentes podem ser escritas na forma de n´ mero natural. co u As fra¸˜es impr´prias e n˜o aparentes podem ser escritas na forma mista. co o a Exerc´ ıcios 1. Classifique cada uma das fra¸˜es em pr´prias (P), impr´prias (I) ou co o o aparentes (A). 8 18 2 32 57 a) b) c) d) e) 4 1 13 5 2 2. Escreva na forma mista as seguintes fra¸˜es impr´prias: co o 3 8 13 31 57 a) b) c) d) e) 2 3 4 6 11 3. Transforme cada n´ mero misto em fra¸˜o impr´pria: u ca o 1 1 3 1 3 a) 3 b) 4 c) 1 d) 5 e) 6 4 3 5 2 8 4 4. Em uma cidade, dos 280 ve´ ıculos existentes s˜o autom´veis e os a o 5 demais s˜o caminh˜es. Quantos caminh˜es h´ nessa cidade? a o o a 3 5. Jos´ possui R$ 480,00 e isto equivale a de sua d´ e ıvida na lanchonete 4 de Manoel. Quanto Jos´ deve a lanchonete? e Gabarito 1. a) A b) A c) P d) I e) I 1 2 1 1 2 2. a) 1 b) 2 c) 3 d) 5 e) 5 2 3 4 6 11 13 13 8 11 51 3. a) b) c) d) e) 4 3 5 2 8 21 CEDERJ
  • 24. Fra¸oes c˜ 4 4. Observe que se s˜o autom´veis e o restante s˜o caminh˜es ent˜o a o a o a 5 5 representamos todos os ve´ıculos por 5 5 4 1 A fra¸˜o que representa o n´ mero de caminh˜es ´ − = ca u o e 5 5 5 N´ mero total de ve´ u ıculos: 280 1 1 de 280 – n´ mero total de caminh˜es → 280 = 56 u o 5 5 3 5. Vamos representar a d´ ıvida de Jos´ por x. Logo, temos que e x = 480 4 Ent˜o a 3x = 4 · 480 = 1920 x = 1920 : 3 = 640 Portanto, Jos´ deve R$ 640,00 a lanchonete. e Fra¸˜es Equivalentes co Note estas a¸˜es: co A¸˜o 1 ca A¸˜o 2 ca A¸˜o 3 ca Dividir uma pizza em Dividir uma pizza em Dividir uma pizza em duas partes iguais e quatro partes iguais e oito partes iguais e comer comer uma parte comer duas partes quatro partes iguais As a¸˜es acima s˜o diferentes, entretanto, as fra¸˜es obtidas represen- co a co tam a mesma parte do todo. Por esse motivo, dizemos que essas fra¸˜es se co 1 2 4 equivalem, isto ´, as fra¸˜es , e co e s˜o equivalentes. a 2 4 8 Fra¸˜es equivalentes s˜o fra¸˜es que representam a mesma parte do todo. co a co Obten¸˜o de fra¸˜es equivalentes ca co 1 Vamos obter fra¸˜es equivalentes ` fra¸˜o co a ca ? 3 1·1 1 1·2 2 1·3 3 1·4 4 = = = = 3·1 3 3·2 6 3·3 9 3·4 12 1 2 3 4 1 Assim, , , , s˜o algumas das fra¸˜es equivalentes a . a co 3 6 9 12 3 CEDERJ 22
  • 25. Fra¸oes c˜ ´ MODULO 1 - AULA 1 Para encontrar essas fra¸˜es equivalentes, multiplicamos o numerador co 1 e o denominador da fra¸˜o por uma mesmo n´ mero natural diferente de ca u 3 zero. a Note que para obter uma fra¸˜o equivalente ` fra¸˜o (b = 0) basta ca a ca b dividir (se poss´ ıvel) ou multiplicar o numerador e o denominador por um mesmo n´ mero natural, desde que ele seja diferente de zero. u Simplifica¸˜o de fra¸˜es ca co 6 1 1 Uma fra¸˜o equivalente a ca ´ . A fra¸˜o foi obtida dividindo-se e ca 12 2 2 6 ambos os termos da fra¸˜o ca por 6. 12 1 6 Dizemos que a fra¸˜o ´ uma fra¸˜o simplificada de ca e ca 2 12 Uma fra¸˜o que n˜o pode ser simplificada ´ chamada de irredut´ ca a e ıvel. 1 Por exemplo, a fra¸˜o n˜o pode ser simplificada, porque 1 e 2 n˜o pos- ca a a 2 1 suem fator comum (mdc(1,2)=1). Podemos dizer, ent˜o, que ´ a fra¸˜o a e ca 2 6 irredut´ de ıvel . 12 Exerc´ ıcios 1 1. Quais das fra¸˜es s˜o equivalentes a co a ? 5 2 3 4 5 7 12 a) b) c) d) e) f) 10 12 18 25 30 60 2. Quais das fra¸˜es abaixo s˜o irredut´ co a ıveis? 1 7 15 24 12 a) b) c) d) e) 3 8 45 36 60 3. Encontre a fra¸˜o de denominador 20 equivalente a cada uma das se- ca guintes fra¸˜es: co 1 3 a) c) 5 2 1 400 b) d) 4 2000 4. As letras abaixo representam n´ meros. Quais s˜o esses n´ meros? u a u 4 a b 32 2 c a) = b) = c) = 6 18 5 20 5 50 23 CEDERJ
  • 26. Fra¸oes c˜ Gabarito 1. a, d, f 2. a,b 4 5 30 4 3. a) b) c) d) 20 20 20 20 4. a) a = 12 b) b = 8 c)c = 20 Redu¸˜o de fra¸˜es a um mesmo denominador ca co 4 4 1 Observe as fra¸˜es , e . Elas tˆm denominadores diferentes. Vamos co e 3 5 6 procurar trˆs fra¸˜es, equivalentes `s trˆs fra¸˜es dadas, tendo todas o mesmo e co a e co denominador. O novo denominador ´ m´ ltiplo de 3, 5 e 6. O menor n´ mero e u u ´ o mmc(3,5,6) que ´ 30. e e 4 4 Estamos, ent˜o, com o problema - obter fra¸˜es equivalentes a , e a co 3 5 1 tendo todas elas denominador 30. 6 4 ? 4 40 = ⇒ o numerador ´ 4 · 10 = 40 ⇒ e = 3 30 3 30 4 ? 4 24 = ⇒ o numerador ´ 4 · 6 = 24 ⇒ e = 5 30 5 30 1 ? 1 5 = ⇒ o numerador ´ 1 · 5 = 5 e ⇒ = 6 30 6 30 Para reduzirmos duas ou mais fra¸˜es ao menor denominador comum: co 1o ) Calculamos o mmc dos denominadores, esse mmc ser´ o menor denomi- a nador comum; 2o ) Multiplicamos o numerador de cada fra¸˜o pelo quociente entre o deno- ca minador comum e o denominador inicial da fra¸˜o. ca Exerc´ ıcios 1. Reduza ao mesmo denominador comum. 3 5 12 3 a) e b) e 2 3 5 11 2 1 7 2 1 5 c) , e d) , e 5 3 6 7 6 9 2. Jo˜o e Maria v˜o repartir entre si um prˆmio da Loteria Federal. Jo˜o a a e a 2 ir´ receber do prˆmio e Maria R$ 1.500.000,00. Qual o valor total a e 5 do prˆmio? e CEDERJ 24
  • 27. Fra¸oes c˜ ´ MODULO 1 - AULA 1 Gabarito 9 10 132 15 12 10 35 36 21 70 1. a) e b) e c) , e d) , e 6 6 55 55 30 30 30 126 126 126 2. A fra¸˜o que representa o valor do prˆmio que ser´ recebido por Maria ca e a 5 2 3 ´ − = do total. Como ela ir´ receber R$ 1.500.000,00, ent˜o o e a a 5 5 5 3 valor total do prˆmio (x) pode ser determinado por x = 1.500.000, 00. e 5 Da´ı, 3x = 5 · 1.500.000, 00 = 7.500.000, 00 x = 7.500.000, 00 : 3 = 2.500.000, 00 Compara¸˜o de Fra¸˜es ca co Comparar duas fra¸˜es significa estabelecer se elas s˜o iguais, ou n˜o. co a a Se forem diferentes, estabelecer qual delas ´ a maior. e 1a Situa¸˜o: As fra¸˜es tˆm denominadores iguais. ca co e 2 4 Exemplo: e 5 5 2 2 4 Usamos o s´ ımbolo “<” que 5 ´ menor que e significa “´ menor que” e o e 5 5 s´ ımbolo “>” que significa “´ e 2 4 maior que” 4 < 5 5 5 Quando duas fra¸˜es tem denominadores iguais, a maior delas ´ a que co e tem maior numerador. 2a Situa¸˜o: As fra¸˜es tˆm denominadores diferentes. ca co e 6 4 Vamos comparar as fra¸˜es co e . 7 5 Vamos reduzir as fra¸˜es ao mesmo denominador. mmc(7,5)=35 co 30 28 e 35 35 30 28 6 4 Da´ como ı > temos que > . 35 35 7 5 Quando vamos comparar duas fra¸˜es que tˆm denominadores diferentes, co e reduzimos ao mesmo denominador e aplicamos a regra anterior. 25 CEDERJ
  • 28. Fra¸oes c˜ Exerc´ ıcios 1. Compare entre si as fra¸˜es: co 7 1 1 1 2 3 3 5 41 43 a) e b) e c) e d) 2 e2 e) e 5 5 6 13 5 7 6 7 13 15 9 3 7 2. Qual o maior elemento do conjunto A = , , , 2 5 4 3 3 4 5 1 1 3. Coloque em ordem crescente as fra¸˜es: co , , , e 5 7 8 2 4 2 7 4. Em certa classe, dos alunos foram reprovados em Matem´tica e a 5 9 em Portuguˆs. Que mat´ria reprovou mais? e e 5 5. Num campeonato nacional o Fluminense ganhou dos pontos que 7 11 disputou, enquanto o Vasco ganhou . Qual dos dois obteve melhores 16 resultados? Gabarito 7 1 1 1 3 2 3 5 41 43 1. a) > b) > c) > d) 2 <2 e) > 5 5 6 13 7 5 6 7 13 15 7 2. 3 1 1 4 3 5 3. , , , , 4 2 7 5 8 2 18 7 35 35 18 4. Portuguˆs, pois mmc(5, 9) = 45, e = e = e > 5 45 9 45 45 45 5 80 11 77 80 77 5. Fluminense, pois mmc(7, 16) = 112, = e = e > 7 112 16 112 112 112 Adi¸˜o e subtra¸˜o de n´ meros fracion´rios ca ca u a 1o Caso: Denominadores iguais 3 1 No mercado gastei do que possuia em alimentos e em material de 5 5 limpeza. Quanto gastei da importˆncia que possuia? a Vamos representar graficamente. gasto em alimentos gasto com material de limpeza 3 1 5 5 3 1 4 Da´ + = (s´ observar o gr´fico) ı o a 26 5 5 5 CEDERJ
  • 29. Fra¸oes c˜ ´ MODULO 1 - AULA 1 A soma de fra¸˜es com denominadores iguais ´ uma fra¸˜o cujo denomi- co e ca nador ´ igual ao das parcelas e cujo numerador ´ a soma dos numeradores e e das parcelas. 4 1 No mercado gastei do que possuia em alimentos e em material de 6 6 limpeza. Quanto gastei a mais em alimentos? Vamos representar graficamente. gasto com gasto com material 4 1 alimentos: de limpeza: 6 6 Observando o gr´fico vem: a 4 1 3 − = 6 6 6 A diferen¸a entre duas fra¸˜es com denominadores iguais ´ uma fra¸˜o c co e ca cujo denominador ´ igual ao das fra¸˜es dadas e cujo numerador ´ a e co e diferen¸a dos numeradores. c 2o Caso: Denominadores diferentes Quando as fra¸˜es tem denominadores diferentes temos que, em pri- co meiro lugar, obter fra¸˜es equivalentes que tenham denominadores iguais. co 4 5 Exemplo: + 10 6 4 8 12 16 20 24 4 , , , , , . . . s˜o fra¸˜es equivalentes a a co . 10 20 30 40 50 60 10 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 5 , , , , , , , , , . . . s˜o fra¸˜es equivalentes a . a co 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 6 Procurando as fra¸˜es equivalentes que tem o mesmo denominador e co usando a regra anterior vem: 12 25 37 24 50 74 37 + = ou + = = 30 30 30 60 60 60 30 Note que mmc(10,6)=30. Devemos, usando o mmc, determinar a fra¸˜o ca equivalente com denominador 30. Quando vamos somar ou subtrair fra¸˜es que tem denominadores di- co ferentes, devemos primeiro reduz´ ı-las ao mesmo denominador e, depois, aplicar a regra anterior. 27 CEDERJ
  • 30. Fra¸oes c˜ Exerc´ ıcios 1. Calcule: 3 1 5 2 3 a) + c) 3 − e) 4 +6 4 4 6 7 7 13 5 1 2 1 b) − d) 2 + + f) 5 − 4 4 4 4 4 9 2. Calcule: 1 1 1 4 2 6 3 a) + c) + + e) + 3 4 5 3 9 5 4 4 3 11 13 3 1 b) − d) + f) − 3 4 60 72 7 3 3. Calcule o valor de cada express˜o abaixo: a 4 1 5 1 a) − + − 3 5 4 3 1 1 4 1 b) 1 + − − − 3 5 3 2 1 1 1 c) 3 + 2 − 4 4 2 6 1 1 7 1 1 d) 3 −1 + 2 − − 2 −2 11 4 4 2 3 1 1 4. No s´ de Daniel, da planta¸˜o ´ de milho, ´ de feij˜o e o restante ıtio ca e e a 3 5 ´ de arroz. Qual ´ a fra¸˜o correspondente ` planta¸˜o de arroz? e e ca a ca 11 5. O censo revelou que, do total da popula¸˜o brasileira, ca s˜o brancos, a 20 10 s˜o morenos e negros e a fra¸˜o restante ´ de ra¸a amarela. a ca e c 25 Qual a fra¸˜o da popula¸˜o brasileira corresponde ` ra¸a amarela? ca ca a c Gabarito 13 11 75 8 1. a) 1 b) 2 c) d) e) f) 6 4 7 9 7 7 79 131 39 2 2. a) b) c) d) e) f) 12 12 45 360 20 21 123 9 19 80 3. a) b) c) d) 60 30 12 33 CEDERJ 28
  • 31. Fra¸oes c˜ ´ MODULO 1 - AULA 1 1 1 5 3 8 4. + = + = . 3 5 15 15 15 15 15 8 7 A planta¸˜o inteira corresponde a ca logo, temos de arroz − = 15 15 15 15 5 5. 100 Multiplica¸˜o e divis˜o de n´ meros fracion´rios ca a u a Multiplica¸˜o ca Jo˜o tem um terreno quadrado de lados medindo 1 km. Ele precisa a cercar uma parte desse terreno para o pasto de seu gado. Para isso, vai usar 3 3 de um lado e do outro. Que fra¸˜o do terreno ser´ o pasto? Qual ser´ ca a a 4 5 a ´rea desse pasto? a 3 3 Como v˜o ser usados de um lado e do a 4 5 9 outro, o pasto ser´ a do terreno. (Observe 20 o gr´fico) a Mas o terreno ´ quadrado e a ´rea de um quadrado ´: A = 1 km · 1 km = e a e 2 1 km . 9 9 Como o pasto ´ igual a e do terreno, sua ´rea ´ a e de 1 km2 , ou 20 20 9 seja, km2 . Assim, a ´rea do pasto, que ´ um retˆngulo, pode ser obtida a e a 20 aplicando a f´rmula: Aretˆngulo = b · h onde b → base e h → altura. o a 3 3 3 3 9 Da´ Aretˆngulo = ı a · km2 . Temos que · = . 4 5 4 5 20 Portanto para multiplicar duas fra¸˜es, basta multiplicar os numerado- co res entre si e os denominadores entre si. Exemplos: 3 5 3·5 15 5 3 7 21 1) · = = = 2) · = =1 4 6 4·6 24 8 7 3 21 Observa¸˜o: Podemos evitar a simplifica¸˜o do produto de fra¸˜es se tomar- ca ca co mos o cuidado de cancelar os fatores comuns ao numerador e denominador das fra¸˜es que v˜o ser multiplicadas. co a Exemplos: 8 4 40 32 1) · = 1 7 5 7 1 105 50 3 5 2) · = 12 2 5 1 42 29 CEDERJ
  • 32. Fra¸oes c˜ Exerc´ ıcios 1. Calcule 1 a) O triplo de 7 4 b) A metade de 5 c) A ter¸a parte de 18 c 4 11 d) Os de 7 5 2. Calcule os produtos 1 4 2 3 a) · c) · 3 3 3 8 2 3 1 b) · d) 9 · 7 5 9 3. Calcule o valor das express˜es: o 1 3 1 3 a) · + · 2 5 6 4 3 5 8 7 b) + · − 5 3 7 8 1 5 2 5 2 c) 1 + · − · − 2 4 3 2 5 18 1 24 5 7 d) · + · · −1 35 5 15 49 3 2 2 4. Jos´ comeu e de uma barra de chocolate e Jo˜o comeu do restante. a 5 3 a) Quem comeu mais? b) Que fra¸˜o do chocolate sobrou? ca Gabarito 3 2 44 1. a) b) c) 6 d) 7 5 35 4 6 1 2. a) b) c) d) 1 9 35 4 17 17 9 2136 3. a) b) c) d) 40 28 40 8575 4. a) Os dois comeram a mesma quantidade de chocolate, pois Jos´ comeu e 2 2 5 2 3 2 3 2 e Jo˜o comeu do restante a − = que significa de = . 5 3 5 5 5 3 5 5 2 2 4 5 4 1 b) Jos´ e Jo˜o comeram + = e sobrou − = . e a 5 5 5 5 5 5 CEDERJ 30