SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 35
Tuberculose SNC

Lucas de Figueiredo Rosa
    R1 Infectologia
       29/05/12
Caso 1
 P.A.B.D., 33 anos, Masculino, procedente de Restinga Seca
 HIV/SIDA de diagnóstico recente (23/03/12), CD4: 15; CV:
  127.375; Iniciou com alterações neurológicas há 3 meses (sonolência,
  diminuição do nível de consciência, dificuldade de
  deambulação, dificuldade de deglutição, alterações na fala)
  associado perda ponderal (10kg) e picos febris (40C)
 Apresentava internação recente por quadro de diarreia.
 Ao exame: Glasgow 11, diminuição da força global mais evidente
  em hemicorpo D, Arreflexia nos MMII, Plegia à direita.
 LAC: Hb: 7,7; leuc: 9040; linf: 669; PCR: 13,48; DHL: 303; Na:
  128; K: 4,4
 LCR: Células 44, predomínio de linfócitos: 81%; Glicose 42;
  Proteínas 66, Cl: 118, VDRL: NR
Caso1
Realizado CT com contraste (59497): Identifica-se
 hipodensidade de limites mal definidos na região
 frontotemporoparietal à esquerda com perda parcial
 da diferenciação entre a substancia branca/cinzenta e
 apagamentos dos sulcos entre os giros cerebrais, com
 discreto realce pelo contraste.
Ectasia do sistema Ventricular.
Caso 1
Evolução Hospitalar: Iniciado tratamento empírico para
 Neuro Toxo. Piora progressiva dos sintomas neurológicos.
 Iniciou com dispneia, taquipneia, estertoraçao por provável
 pneumonia aspirativa evoluindo com sepse de foco
 pulmonar não respondendo a antibioticoterapia
 (Amoxicilina/Clavulanato       Piperacilina/Tazobactan +
 Fluconazol + Metronidazol)
Realizou uma tomografia de abdômen (59619) para
 investigar Diarreia que evidenciou
 Hepatoesplenomegalia, Ascite volumosa, Colite
 (espessamento difuso do colon), Peritonite.
BAAR + nas fezes.
Caso 1
Evoluiu para IOT + VM, com posterior parada
  cardiorrespiratória, e indo à óbito em 03/05/12 após 10 dias
  de internação
Caso 2
 M.L.F.O., 35 anos, feminino, procedente de Santa Maria.
 História de febre, astenia, perda ponderal, anorexia e
  tosse há 30 dias. Diagnóstico recente de HIV/SIDA (10 dias
  antes da internação)
 Ao exame: Glasgow 14, levemente desorientada; Ap Resp:
  Crepitações em Bases, Rigidez de nuca?
 LAC: Hb:10,3; Ht:31,7; creat: 0,7; Na: 128; K: 4,3; DHL: 203
 LCR: Incolor, pouco turvo; Células: 202, N: 20%, L: 77%,
  Mono: 3% e algumas hemácias. DHL: 109, Glicose: 10,
  Proteínas: 225, Cloretos 112
 Escarro: BAAR positivo
 Rx tórax: infiltrado reticular nodular difuso.
Caso 2
TC crânio s/ contraste: Área hipodensa junto ao núcleo
 caudado esquerdo, medindo cerca de 2,6cm no maior eixo,
 de etiologia a esclarecer.
Apagamento difuso dos sulcos entres os giros cerebrais,
 das fissuras silvianas e das cisternas da base, sugestivo de
 edema cerebral
Ectasia do sistema ventricular
TC com contraste (59805): Após infusão de contraste
 endovenoso não houve área de impregnação anômala.
Caso 2
TC tórax: (59725) Micronodulos difusos bilaterais de
 distribuição miliar. Ausência de derrame pleural,
 mediastino centrado, Ectasia do tronco da artéria pulmonar
 (3,3cm) Impressão Diagnostica: Micronodulos c/
 distribuição miliar. Possibilidade de TB e Histoplasmose
 deve ser primariamente consideradas.
Caso 2
Evolução Hospitalar: Iniciado Esquema RHZE. Paciente
  apesar do tratamento para TB evolui com piora neurológica
  com piora do rebaixamento do sensório
Tuberculose no SNC
A tuberculose (TB) do sistema nervoso central (CNS) é uma
 infecção granulomatosa causada por Mycobacterium
 tuberculosis.
Tuberculose do SNC pode manifestar-se em uma variedade
 de formas, incluindo meningite tuberculosa,  tuberculomas,
 abcessos tuberculoso, cerebrites e tuberculose miliar.
O diagnóstico clínico pode ser difícil e, portanto, de imagem
 tem um papel importante no estabelecimento do diagnóstico
Tuberculose no SNC
10% das pessoas com TB pulmonar desenvolvem o TB no
 sistema nervoso central
tuberculose extrapulmonar, incluindo miliar (disseminada),
 está em ascensão e a sua prevalência esta aumentada em
 pessoas infectadas pelo HIV, populações subdesenvolvidas,
 usuários de álcool e usuários de drogas intravenosas
Manter um alto grau de suspeição quando os pacientes com
 fatores de risco da tuberculose apresentam-se com queixas
 neurológicas.
Tuberculose SNC
 Manifestações clínicas:
 Meningite
 Fase prodrômica: 2-3 semanas, caracterizada pelo início
  insidioso de mal-estar, cansaço, dor de cabeça, febre
  baixa, e mudança de personalidade.
 Fase meningite: características neurológicas mais
  pronunciadas (meningismo, prolongada dor de
  cabeça, vômito, letargia, confusão, e diferentes graus
  envolvimento de nervos cranianos).
 Fase paralítica: ritmo da doença acelera rapidamente,
  confusão dá lugar ao estupor e coma, convulsões e, muitas
  vezes hemiparesia.
Tuberculose SNC – Avaliação Radiológica
 A ressonância magnética: método preferido de investigação
  inicial. 
 Mais sensível para detectar a extensão da
  doença leptomeníngea e é superior à tomografia
  computadorizada (CT) na detecção de alterações
  parenquimatosas, como tuberculomas,
  abcessos, e infartos. A RM
  também prontamente descreve hidrocefalia
 Sinais precoces de meningite e infartos podem passar
  despercebidos pela RM convencional e os resultados de MRI não
  são patognomônicos para TB. Imagem ponderada em difusão, se
  disponível, mostra infarto na fase hiperaguda.
Tomografia Computadorizada
TC com Contraste:
  Meningite Tuberculosa:
     Realce das leptomeninges e cisternas das bases.
     Pode haver ependimites com realce linear periventricular.
     Dilatação ventricular (terceiro e quarto ventrículo) devido a hidrocefalia
      normalmente são vistas.
     Áreas hipoatenuantes de infarto cerebral são vistas na substancia cinza,
      substancia branca e ponte
     Essas áreas de infartos são consequente a uma vasculite associada.
     Diagnostico diferencial: Meningite fungica, bacteriana, carcinomatosa e
      neurosarcoidose.
Contrast-enhanced computed tomography (CT) scan in a patient with
tuberculous meningitis demonstrating marked enhancement in the
basal cistern and meninges, with dilatation of the ventricles
Extensive infarcts of the right basal ganglia and internal capsule after the
appearance of vasculitis in the thalamoperforating arteries in a child treated
for tuberculous meningitis.
Contrast-enhanced computed tomography (CT) scan of a child with
tuberculous meningitis demonstrating acute hydrocephalus and
meningeal enhancement.
Meningeal tuberculosis in a 28-year-old woman. Nonenhanced CT scan shows
hydrocephalus and ependymal calcification (arrow), which represent sequelae of
tuberculosis. A chronic infarct of the internal capsule secondary to prior tuberculous
arteritis is also shown (arrowhead).
TB meningitis causes a serofibrinous exudate to accumulate in the basal cisterns.
An increase in density of these cisterns on the noncontrast scans may occur (note
the pre and postcontrast scans in another case [Films .3 and .4], a 44-year-old male
with TB meningitis). The inflammation may spread from the meninges to involve the
small perforating arteries and veins at the base of the brain. Subsequently these
vessels may thrombose causing infarction in the striatum and or thalamus (arrow,
Film .3). Rarely, major vessels such as the middle cerebral artery thrombose
Tomografia Computadorizada
 TC com contraste
   Cerebrite parenquimatosas demostrar área de hipoatenuação com
    pouco ou nenhuma realce.
   Tuberculomas podem demonstrar diversos padrões e são mais comuns
    nos lobos frontal e parietais. Aparecem como massas arredondadas ou
    lobuladas com Hipo ou hiperatenuação. Realce homogêneo ou em
    anel com paredes irregulares de espessura variável
   Granulomas não-caseosos tem realce homogeneo
   Granulomas caseosos apresentam halo realçado e podem apresentar foco
    central calcificada com uma imagem em alvo.
   Granulomas também podem formar um padrão miliar com múltiplos
    nódulos pequenos espalhados por todo o cérebro. Todas as
    lesões são rodeados por edema hipoatenuantes. 
   Os diagnósticos diferenciais incluem infecções fúngicas, infecções
    bacterianas, neurocisticercose, e metástases cerebrais.
Cranial tuberculomas. Axial contrastenhanced CT scan demonstrates multiple
ring-enhancing lesions (straight arrows) along with diffuse meningeal
enhancement (curved arrow).
Figures 11, 12. Parenchymaltuberculosis. (11) Contrast- enhanced CT scan shows multiple
bilateral ringenhancing lesions (tuberculomas) in the frontal and parietal lobes. (12) Axial
contrastenhanced
T1-weighted MR image demonstrates multiple enhancing caseating and noncaseating tuberculomas,
predominantly within the left frontal and parietal lobes.
Ressonância Magnética
Na tuberculose meningite com gadolíneo T1 demonstrar
 realce leptomeníngeo e cisterna basal.
Ependimite: Realce linear periventricular
 Dilatação ventricular devido a hidrocefalia é geralmente
Núcleos massa cinzenta , substância branca profunda, e
 infartos pontinos decorrentes de vasculite
 são hiperintensa em T2.
Os diagnósticos diferenciais principais são a meningite
 fúngica, meningite bacteriana, meningite
 carcinomatosa e neurossarcoidose
Figure 9. Tuberculous meningitis. Axial contrast-enhanced T1-weighted magnetic resonance (MR)
image shows florid meningeal enhancement that is most pronounced within the basal cisterns.
Ressonância Magnética.
Parenquima
  Cerebrite : hiperintensidade com pouca ou nenhum realce
   em T2
  Tuberculomas parenquimatosas demonstram diversos padrões.
   Eles são tipicamente hipointenso em T2, mas podem ser
   hiperintenso também
  Tuberculomas, como os abscessos bacterianos cerebrais, têm
   paredes hipointensos  em exames de ressonância
   magnética ponderadas em T2. A causa é desconhecida, mas os
   radicais de oxigénio livres libertados pelo processo inflamatório
   são acreditados para diminuir os valores de T2 .
T2-weighted magnetic resonance image of a biopsy-proven, right parietal
tuberculoma. Note the low–signal-intensity rim of the lesion and the
surrounding hyperintense vasogenic edema.
T1-weighted gadolinium-enhanced magnetic resonance image in a patient with
multiple enhancing tuberculomas in both cerebellar hemispheres.
T1-weighted gadolinium-enhanced magnetic resonance image in a child with a
tuberculous abscess in the left parietal region. Note the enhancing thick-
walled abscess.
T1-weighted gadolinium-enhanced magnetic resonance image of the thoracic spinal cord
in a patient with acquired immunodeficiency syndrome (AIDS) and leptomeningeal
tuberculosis. Note the numerous granulomas on the dorsal surface of the cord and the
dural enhancement.
Figure 13. Miliary CNS tuberculosis. Axial contrast-enhanced T1-weighted
MR image shows multiple small high-signalintensity foci within both cerebral
hemispheres
Figure 47. Cranial tuberculous meningitis. Axial gadolinium-enhanced T1-weighted MR
image demonstrates leptomeningeal enhancement along the left sylvian fissure (straight
arrow). There is an accompanying ring-enhancing granuloma in the left parieto-occipital
region (curved arrow).
Figure 9. Parenchymal tuberculosis in a 28-year-old woman. Contrast-enhanced CT scan
(a) and contrast-enhanced axial T1-weighted MR image (433/16) (b) through the
quadrigeminal bodies show multiple parenchymal and meningeal caseating
tuberculomas (arrows). The diagnosis was confirmed by isolating M tuberculosis in a
culture of cerebrospinal fluid.
Tuberculose SNC - Diagnóstico
Líquido cerebrospinal (LCR) a análise é normalmente usado
 para detectar um nível de glicose diminuída, níveis elevados
 de proteína, e uma pleocitose ligeira.
Cultura: Coletar no minimo de 3 amostras de liquor em dias
 consecutivos
PCR do liquor: Baixa sensibilidade e alta especificidade
Neuro tb2

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

La actualidad más candente (20)

Fibrose cística
Fibrose císticaFibrose cística
Fibrose cística
 
Bronquiectasias
BronquiectasiasBronquiectasias
Bronquiectasias
 
Infecções do Sistema Nervoso Central
Infecções do Sistema Nervoso CentralInfecções do Sistema Nervoso Central
Infecções do Sistema Nervoso Central
 
Artigo de revisao em Bronquiectasias
Artigo de revisao em BronquiectasiasArtigo de revisao em Bronquiectasias
Artigo de revisao em Bronquiectasias
 
Sessão de raciocínio clínico 03.12.12.2
Sessão de raciocínio clínico 03.12.12.2Sessão de raciocínio clínico 03.12.12.2
Sessão de raciocínio clínico 03.12.12.2
 
Esclerose tuberosa
Esclerose tuberosaEsclerose tuberosa
Esclerose tuberosa
 
Encefalite herpética estudo de caso
Encefalite herpética   estudo de casoEncefalite herpética   estudo de caso
Encefalite herpética estudo de caso
 
Esplenomegalia, linfadenomegalia
Esplenomegalia, linfadenomegalia Esplenomegalia, linfadenomegalia
Esplenomegalia, linfadenomegalia
 
Colagenoses
ColagenosesColagenoses
Colagenoses
 
Fibrose cistica
Fibrose cisticaFibrose cistica
Fibrose cistica
 
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICOLÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
 
Bronquiectasia
BronquiectasiaBronquiectasia
Bronquiectasia
 
Meningite bacteriana
Meningite bacterianaMeningite bacteriana
Meningite bacteriana
 
Sindrome de churg strauss
Sindrome de churg straussSindrome de churg strauss
Sindrome de churg strauss
 
Eritema Nodoso
Eritema NodosoEritema Nodoso
Eritema Nodoso
 
lupus eritematoso
lupus eritematosolupus eritematoso
lupus eritematoso
 
Espondilodiscite infecciosa - Neurocirurgia / Discitis / Osteomielite coluna ...
Espondilodiscite infecciosa - Neurocirurgia / Discitis / Osteomielite coluna ...Espondilodiscite infecciosa - Neurocirurgia / Discitis / Osteomielite coluna ...
Espondilodiscite infecciosa - Neurocirurgia / Discitis / Osteomielite coluna ...
 
Les
LesLes
Les
 
Introdução as Vasculites Pulmonares
Introdução as Vasculites PulmonaresIntrodução as Vasculites Pulmonares
Introdução as Vasculites Pulmonares
 
Fibrose cistica Medicina UFT
Fibrose cistica Medicina UFT Fibrose cistica Medicina UFT
Fibrose cistica Medicina UFT
 

Destacado

TC tórax: alterações congênitas
TC tórax: alterações congênitasTC tórax: alterações congênitas
TC tórax: alterações congênitasarbarretto
 
Caso clinico-tb-e-aids-1
Caso clinico-tb-e-aids-1Caso clinico-tb-e-aids-1
Caso clinico-tb-e-aids-1Claudio Souza
 
TC tórax: tumores do mediastino
TC tórax: tumores do mediastinoTC tórax: tumores do mediastino
TC tórax: tumores do mediastinoarbarretto
 
Tuberculose, Diagnóstico de Enfermagem
Tuberculose, Diagnóstico de EnfermagemTuberculose, Diagnóstico de Enfermagem
Tuberculose, Diagnóstico de EnfermagemLuciane Santana
 
Estudo de caso SAE
Estudo de caso SAEEstudo de caso SAE
Estudo de caso SAELuana Santos
 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM SIDA E TUBERCUL...
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM SIDA E TUBERCUL...SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM SIDA E TUBERCUL...
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM SIDA E TUBERCUL...Jonathan Sampaio
 
Estudo de Caso - Diagnóstico de Enfermagem
Estudo de Caso - Diagnóstico de EnfermagemEstudo de Caso - Diagnóstico de Enfermagem
Estudo de Caso - Diagnóstico de EnfermagemYasmin Casini
 

Destacado (12)

1412
14121412
1412
 
Kaio
KaioKaio
Kaio
 
TC tórax: alterações congênitas
TC tórax: alterações congênitasTC tórax: alterações congênitas
TC tórax: alterações congênitas
 
Caso clinico-tb-e-aids-1
Caso clinico-tb-e-aids-1Caso clinico-tb-e-aids-1
Caso clinico-tb-e-aids-1
 
TC tórax: tumores do mediastino
TC tórax: tumores do mediastinoTC tórax: tumores do mediastino
TC tórax: tumores do mediastino
 
Tuberculose, Diagnóstico de Enfermagem
Tuberculose, Diagnóstico de EnfermagemTuberculose, Diagnóstico de Enfermagem
Tuberculose, Diagnóstico de Enfermagem
 
Estudo de caso SAE
Estudo de caso SAEEstudo de caso SAE
Estudo de caso SAE
 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM SIDA E TUBERCUL...
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM SIDA E TUBERCUL...SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM SIDA E TUBERCUL...
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM SIDA E TUBERCUL...
 
Mediastino
MediastinoMediastino
Mediastino
 
TUBERCULOSE
TUBERCULOSETUBERCULOSE
TUBERCULOSE
 
Mediastino
MediastinoMediastino
Mediastino
 
Estudo de Caso - Diagnóstico de Enfermagem
Estudo de Caso - Diagnóstico de EnfermagemEstudo de Caso - Diagnóstico de Enfermagem
Estudo de Caso - Diagnóstico de Enfermagem
 

Similar a Neuro tb2

Similar a Neuro tb2 (20)

Tuberculose em pacientes imunocompetentes e imunocomprometidos
Tuberculose  em pacientes imunocompetentes e imunocomprometidosTuberculose  em pacientes imunocompetentes e imunocomprometidos
Tuberculose em pacientes imunocompetentes e imunocomprometidos
 
Doenas granulomatosas -_pdf
Doenas granulomatosas -_pdfDoenas granulomatosas -_pdf
Doenas granulomatosas -_pdf
 
caso clínico
caso clínicocaso clínico
caso clínico
 
Meningite tuberculosa
Meningite tuberculosaMeningite tuberculosa
Meningite tuberculosa
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
A07v27n6
A07v27n6A07v27n6
A07v27n6
 
Sessao de raciocinio clinico
Sessao de raciocinio clinicoSessao de raciocinio clinico
Sessao de raciocinio clinico
 
Sessao de raciocinio clinico
Sessao de raciocinio clinicoSessao de raciocinio clinico
Sessao de raciocinio clinico
 
Meningite
MeningiteMeningite
Meningite
 
Localização de lesao e achados do Liquido Cefalorraquidiano
Localização de lesao e achados do Liquido CefalorraquidianoLocalização de lesao e achados do Liquido Cefalorraquidiano
Localização de lesao e achados do Liquido Cefalorraquidiano
 
1501
15011501
1501
 
Infecções intracranianas
Infecções intracranianasInfecções intracranianas
Infecções intracranianas
 
Emergencias cardiologicas
Emergencias cardiologicasEmergencias cardiologicas
Emergencias cardiologicas
 
Troboembolia Pulmonar
Troboembolia PulmonarTroboembolia Pulmonar
Troboembolia Pulmonar
 
Tc pulmão parte i 03.11.11
Tc pulmão parte i 03.11.11Tc pulmão parte i 03.11.11
Tc pulmão parte i 03.11.11
 
Vasculites Pulmonares Raras
Vasculites Pulmonares RarasVasculites Pulmonares Raras
Vasculites Pulmonares Raras
 
Traqueia 2012
Traqueia 2012Traqueia 2012
Traqueia 2012
 
Tuberculose pulmonar e extrapulmonar- Aspectos radiológicos
Tuberculose pulmonar e extrapulmonar- Aspectos radiológicosTuberculose pulmonar e extrapulmonar- Aspectos radiológicos
Tuberculose pulmonar e extrapulmonar- Aspectos radiológicos
 
Dmtc
DmtcDmtc
Dmtc
 
Dmtc
DmtcDmtc
Dmtc
 

Más de upload718

Tcar do pulmão cistos e enfisema; pdf
Tcar do pulmão   cistos e enfisema; pdfTcar do pulmão   cistos e enfisema; pdf
Tcar do pulmão cistos e enfisema; pdfupload718
 
Tcar do pulmão cistos e enfisema.
Tcar do pulmão   cistos e enfisema.Tcar do pulmão   cistos e enfisema.
Tcar do pulmão cistos e enfisema.upload718
 
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf.
Estudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdf.Estudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdf.
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf.upload718
 
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf
Estudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdfEstudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdf
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdfupload718
 
Vias aéreas 2
Vias aéreas 2Vias aéreas 2
Vias aéreas 2upload718
 
Vias aéreas parte 1 pdf eee
Vias aéreas parte 1 pdf eeeVias aéreas parte 1 pdf eee
Vias aéreas parte 1 pdf eeeupload718
 
Vias aéreas parte 1
Vias aéreas parte 1Vias aéreas parte 1
Vias aéreas parte 1upload718
 
Anomalias congênitas aparelho digestório 18.05.2010
Anomalias congênitas aparelho digestório 18.05.2010Anomalias congênitas aparelho digestório 18.05.2010
Anomalias congênitas aparelho digestório 18.05.2010upload718
 
Síndromes aórticas agudas
Síndromes aórticas agudasSíndromes aórticas agudas
Síndromes aórticas agudasupload718
 
Metástases pulmonares final
Metástases pulmonares finalMetástases pulmonares final
Metástases pulmonares finalupload718
 
Malformações do torax
Malformações do toraxMalformações do torax
Malformações do toraxupload718
 
Condições semelhantes a tumor pleural(1)
Condições semelhantes a tumor pleural(1)Condições semelhantes a tumor pleural(1)
Condições semelhantes a tumor pleural(1)upload718
 
Condições semelhantes a tumor pleural(1)
Condições semelhantes a tumor pleural(1)Condições semelhantes a tumor pleural(1)
Condições semelhantes a tumor pleural(1)upload718
 
Tc de alta resolução de pulmão – parte ii
Tc de alta resolução de pulmão – parte iiTc de alta resolução de pulmão – parte ii
Tc de alta resolução de pulmão – parte iiupload718
 
Achados em tcar na doença pulmonar parte i
Achados em tcar na doença pulmonar   parte iAchados em tcar na doença pulmonar   parte i
Achados em tcar na doença pulmonar parte iupload718
 

Más de upload718 (20)

Tcar do pulmão cistos e enfisema; pdf
Tcar do pulmão   cistos e enfisema; pdfTcar do pulmão   cistos e enfisema; pdf
Tcar do pulmão cistos e enfisema; pdf
 
Tcar do pulmão cistos e enfisema.
Tcar do pulmão   cistos e enfisema.Tcar do pulmão   cistos e enfisema.
Tcar do pulmão cistos e enfisema.
 
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf.
Estudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdf.Estudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdf.
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf.
 
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf
Estudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdfEstudo radiológico do tórax dcg  fisioterapia pdf
Estudo radiológico do tórax dcg fisioterapia pdf
 
Vias aéreas 2
Vias aéreas 2Vias aéreas 2
Vias aéreas 2
 
Vias aéreas parte 1 pdf eee
Vias aéreas parte 1 pdf eeeVias aéreas parte 1 pdf eee
Vias aéreas parte 1 pdf eee
 
Vias aéreas parte 1
Vias aéreas parte 1Vias aéreas parte 1
Vias aéreas parte 1
 
Artrites
ArtritesArtrites
Artrites
 
Anomalias congênitas aparelho digestório 18.05.2010
Anomalias congênitas aparelho digestório 18.05.2010Anomalias congênitas aparelho digestório 18.05.2010
Anomalias congênitas aparelho digestório 18.05.2010
 
Wegener
WegenerWegener
Wegener
 
Tep
TepTep
Tep
 
Síndromes aórticas agudas
Síndromes aórticas agudasSíndromes aórticas agudas
Síndromes aórticas agudas
 
Recist
RecistRecist
Recist
 
Metástases pulmonares final
Metástases pulmonares finalMetástases pulmonares final
Metástases pulmonares final
 
Malformações do torax
Malformações do toraxMalformações do torax
Malformações do torax
 
Mac
MacMac
Mac
 
Condições semelhantes a tumor pleural(1)
Condições semelhantes a tumor pleural(1)Condições semelhantes a tumor pleural(1)
Condições semelhantes a tumor pleural(1)
 
Condições semelhantes a tumor pleural(1)
Condições semelhantes a tumor pleural(1)Condições semelhantes a tumor pleural(1)
Condições semelhantes a tumor pleural(1)
 
Tc de alta resolução de pulmão – parte ii
Tc de alta resolução de pulmão – parte iiTc de alta resolução de pulmão – parte ii
Tc de alta resolução de pulmão – parte ii
 
Achados em tcar na doença pulmonar parte i
Achados em tcar na doença pulmonar   parte iAchados em tcar na doença pulmonar   parte i
Achados em tcar na doença pulmonar parte i
 

Neuro tb2

  • 1. Tuberculose SNC Lucas de Figueiredo Rosa R1 Infectologia 29/05/12
  • 2. Caso 1  P.A.B.D., 33 anos, Masculino, procedente de Restinga Seca  HIV/SIDA de diagnóstico recente (23/03/12), CD4: 15; CV: 127.375; Iniciou com alterações neurológicas há 3 meses (sonolência, diminuição do nível de consciência, dificuldade de deambulação, dificuldade de deglutição, alterações na fala) associado perda ponderal (10kg) e picos febris (40C)  Apresentava internação recente por quadro de diarreia.  Ao exame: Glasgow 11, diminuição da força global mais evidente em hemicorpo D, Arreflexia nos MMII, Plegia à direita.  LAC: Hb: 7,7; leuc: 9040; linf: 669; PCR: 13,48; DHL: 303; Na: 128; K: 4,4  LCR: Células 44, predomínio de linfócitos: 81%; Glicose 42; Proteínas 66, Cl: 118, VDRL: NR
  • 3. Caso1 Realizado CT com contraste (59497): Identifica-se hipodensidade de limites mal definidos na região frontotemporoparietal à esquerda com perda parcial da diferenciação entre a substancia branca/cinzenta e apagamentos dos sulcos entre os giros cerebrais, com discreto realce pelo contraste. Ectasia do sistema Ventricular.
  • 4. Caso 1 Evolução Hospitalar: Iniciado tratamento empírico para Neuro Toxo. Piora progressiva dos sintomas neurológicos. Iniciou com dispneia, taquipneia, estertoraçao por provável pneumonia aspirativa evoluindo com sepse de foco pulmonar não respondendo a antibioticoterapia (Amoxicilina/Clavulanato Piperacilina/Tazobactan + Fluconazol + Metronidazol) Realizou uma tomografia de abdômen (59619) para investigar Diarreia que evidenciou Hepatoesplenomegalia, Ascite volumosa, Colite (espessamento difuso do colon), Peritonite. BAAR + nas fezes.
  • 5. Caso 1 Evoluiu para IOT + VM, com posterior parada cardiorrespiratória, e indo à óbito em 03/05/12 após 10 dias de internação
  • 6. Caso 2  M.L.F.O., 35 anos, feminino, procedente de Santa Maria.  História de febre, astenia, perda ponderal, anorexia e tosse há 30 dias. Diagnóstico recente de HIV/SIDA (10 dias antes da internação)  Ao exame: Glasgow 14, levemente desorientada; Ap Resp: Crepitações em Bases, Rigidez de nuca?  LAC: Hb:10,3; Ht:31,7; creat: 0,7; Na: 128; K: 4,3; DHL: 203  LCR: Incolor, pouco turvo; Células: 202, N: 20%, L: 77%, Mono: 3% e algumas hemácias. DHL: 109, Glicose: 10, Proteínas: 225, Cloretos 112  Escarro: BAAR positivo  Rx tórax: infiltrado reticular nodular difuso.
  • 7.
  • 8. Caso 2 TC crânio s/ contraste: Área hipodensa junto ao núcleo caudado esquerdo, medindo cerca de 2,6cm no maior eixo, de etiologia a esclarecer. Apagamento difuso dos sulcos entres os giros cerebrais, das fissuras silvianas e das cisternas da base, sugestivo de edema cerebral Ectasia do sistema ventricular TC com contraste (59805): Após infusão de contraste endovenoso não houve área de impregnação anômala.
  • 9. Caso 2 TC tórax: (59725) Micronodulos difusos bilaterais de distribuição miliar. Ausência de derrame pleural, mediastino centrado, Ectasia do tronco da artéria pulmonar (3,3cm) Impressão Diagnostica: Micronodulos c/ distribuição miliar. Possibilidade de TB e Histoplasmose deve ser primariamente consideradas.
  • 10. Caso 2 Evolução Hospitalar: Iniciado Esquema RHZE. Paciente apesar do tratamento para TB evolui com piora neurológica com piora do rebaixamento do sensório
  • 11. Tuberculose no SNC A tuberculose (TB) do sistema nervoso central (CNS) é uma infecção granulomatosa causada por Mycobacterium tuberculosis. Tuberculose do SNC pode manifestar-se em uma variedade de formas, incluindo meningite tuberculosa,  tuberculomas, abcessos tuberculoso, cerebrites e tuberculose miliar. O diagnóstico clínico pode ser difícil e, portanto, de imagem tem um papel importante no estabelecimento do diagnóstico
  • 12. Tuberculose no SNC 10% das pessoas com TB pulmonar desenvolvem o TB no sistema nervoso central tuberculose extrapulmonar, incluindo miliar (disseminada), está em ascensão e a sua prevalência esta aumentada em pessoas infectadas pelo HIV, populações subdesenvolvidas, usuários de álcool e usuários de drogas intravenosas Manter um alto grau de suspeição quando os pacientes com fatores de risco da tuberculose apresentam-se com queixas neurológicas.
  • 13. Tuberculose SNC  Manifestações clínicas:  Meningite  Fase prodrômica: 2-3 semanas, caracterizada pelo início insidioso de mal-estar, cansaço, dor de cabeça, febre baixa, e mudança de personalidade.  Fase meningite: características neurológicas mais pronunciadas (meningismo, prolongada dor de cabeça, vômito, letargia, confusão, e diferentes graus envolvimento de nervos cranianos).  Fase paralítica: ritmo da doença acelera rapidamente, confusão dá lugar ao estupor e coma, convulsões e, muitas vezes hemiparesia.
  • 14. Tuberculose SNC – Avaliação Radiológica  A ressonância magnética: método preferido de investigação inicial.   Mais sensível para detectar a extensão da doença leptomeníngea e é superior à tomografia computadorizada (CT) na detecção de alterações parenquimatosas, como tuberculomas, abcessos, e infartos. A RM também prontamente descreve hidrocefalia  Sinais precoces de meningite e infartos podem passar despercebidos pela RM convencional e os resultados de MRI não são patognomônicos para TB. Imagem ponderada em difusão, se disponível, mostra infarto na fase hiperaguda.
  • 15. Tomografia Computadorizada TC com Contraste: Meningite Tuberculosa:  Realce das leptomeninges e cisternas das bases.  Pode haver ependimites com realce linear periventricular.  Dilatação ventricular (terceiro e quarto ventrículo) devido a hidrocefalia normalmente são vistas.  Áreas hipoatenuantes de infarto cerebral são vistas na substancia cinza, substancia branca e ponte  Essas áreas de infartos são consequente a uma vasculite associada.  Diagnostico diferencial: Meningite fungica, bacteriana, carcinomatosa e neurosarcoidose.
  • 16. Contrast-enhanced computed tomography (CT) scan in a patient with tuberculous meningitis demonstrating marked enhancement in the basal cistern and meninges, with dilatation of the ventricles
  • 17. Extensive infarcts of the right basal ganglia and internal capsule after the appearance of vasculitis in the thalamoperforating arteries in a child treated for tuberculous meningitis.
  • 18. Contrast-enhanced computed tomography (CT) scan of a child with tuberculous meningitis demonstrating acute hydrocephalus and meningeal enhancement.
  • 19. Meningeal tuberculosis in a 28-year-old woman. Nonenhanced CT scan shows hydrocephalus and ependymal calcification (arrow), which represent sequelae of tuberculosis. A chronic infarct of the internal capsule secondary to prior tuberculous arteritis is also shown (arrowhead).
  • 20. TB meningitis causes a serofibrinous exudate to accumulate in the basal cisterns. An increase in density of these cisterns on the noncontrast scans may occur (note the pre and postcontrast scans in another case [Films .3 and .4], a 44-year-old male with TB meningitis). The inflammation may spread from the meninges to involve the small perforating arteries and veins at the base of the brain. Subsequently these vessels may thrombose causing infarction in the striatum and or thalamus (arrow, Film .3). Rarely, major vessels such as the middle cerebral artery thrombose
  • 21. Tomografia Computadorizada  TC com contraste  Cerebrite parenquimatosas demostrar área de hipoatenuação com pouco ou nenhuma realce.  Tuberculomas podem demonstrar diversos padrões e são mais comuns nos lobos frontal e parietais. Aparecem como massas arredondadas ou lobuladas com Hipo ou hiperatenuação. Realce homogêneo ou em anel com paredes irregulares de espessura variável  Granulomas não-caseosos tem realce homogeneo  Granulomas caseosos apresentam halo realçado e podem apresentar foco central calcificada com uma imagem em alvo.  Granulomas também podem formar um padrão miliar com múltiplos nódulos pequenos espalhados por todo o cérebro. Todas as lesões são rodeados por edema hipoatenuantes.   Os diagnósticos diferenciais incluem infecções fúngicas, infecções bacterianas, neurocisticercose, e metástases cerebrais.
  • 22. Cranial tuberculomas. Axial contrastenhanced CT scan demonstrates multiple ring-enhancing lesions (straight arrows) along with diffuse meningeal enhancement (curved arrow).
  • 23. Figures 11, 12. Parenchymaltuberculosis. (11) Contrast- enhanced CT scan shows multiple bilateral ringenhancing lesions (tuberculomas) in the frontal and parietal lobes. (12) Axial contrastenhanced T1-weighted MR image demonstrates multiple enhancing caseating and noncaseating tuberculomas, predominantly within the left frontal and parietal lobes.
  • 24. Ressonância Magnética Na tuberculose meningite com gadolíneo T1 demonstrar realce leptomeníngeo e cisterna basal. Ependimite: Realce linear periventricular  Dilatação ventricular devido a hidrocefalia é geralmente Núcleos massa cinzenta , substância branca profunda, e infartos pontinos decorrentes de vasculite são hiperintensa em T2. Os diagnósticos diferenciais principais são a meningite fúngica, meningite bacteriana, meningite carcinomatosa e neurossarcoidose
  • 25. Figure 9. Tuberculous meningitis. Axial contrast-enhanced T1-weighted magnetic resonance (MR) image shows florid meningeal enhancement that is most pronounced within the basal cisterns.
  • 26. Ressonância Magnética. Parenquima Cerebrite : hiperintensidade com pouca ou nenhum realce em T2 Tuberculomas parenquimatosas demonstram diversos padrões. Eles são tipicamente hipointenso em T2, mas podem ser hiperintenso também Tuberculomas, como os abscessos bacterianos cerebrais, têm paredes hipointensos  em exames de ressonância magnética ponderadas em T2. A causa é desconhecida, mas os radicais de oxigénio livres libertados pelo processo inflamatório são acreditados para diminuir os valores de T2 .
  • 27. T2-weighted magnetic resonance image of a biopsy-proven, right parietal tuberculoma. Note the low–signal-intensity rim of the lesion and the surrounding hyperintense vasogenic edema.
  • 28. T1-weighted gadolinium-enhanced magnetic resonance image in a patient with multiple enhancing tuberculomas in both cerebellar hemispheres.
  • 29. T1-weighted gadolinium-enhanced magnetic resonance image in a child with a tuberculous abscess in the left parietal region. Note the enhancing thick- walled abscess.
  • 30. T1-weighted gadolinium-enhanced magnetic resonance image of the thoracic spinal cord in a patient with acquired immunodeficiency syndrome (AIDS) and leptomeningeal tuberculosis. Note the numerous granulomas on the dorsal surface of the cord and the dural enhancement.
  • 31. Figure 13. Miliary CNS tuberculosis. Axial contrast-enhanced T1-weighted MR image shows multiple small high-signalintensity foci within both cerebral hemispheres
  • 32. Figure 47. Cranial tuberculous meningitis. Axial gadolinium-enhanced T1-weighted MR image demonstrates leptomeningeal enhancement along the left sylvian fissure (straight arrow). There is an accompanying ring-enhancing granuloma in the left parieto-occipital region (curved arrow).
  • 33. Figure 9. Parenchymal tuberculosis in a 28-year-old woman. Contrast-enhanced CT scan (a) and contrast-enhanced axial T1-weighted MR image (433/16) (b) through the quadrigeminal bodies show multiple parenchymal and meningeal caseating tuberculomas (arrows). The diagnosis was confirmed by isolating M tuberculosis in a culture of cerebrospinal fluid.
  • 34. Tuberculose SNC - Diagnóstico Líquido cerebrospinal (LCR) a análise é normalmente usado para detectar um nível de glicose diminuída, níveis elevados de proteína, e uma pleocitose ligeira. Cultura: Coletar no minimo de 3 amostras de liquor em dias consecutivos PCR do liquor: Baixa sensibilidade e alta especificidade