Trabalho 1º B - João, Bruno, Nathaly e Stephanie

Vanda Crivillari
Vanda CrivillariProfessora en Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
João Marsolli n°44
Bruno José n°09
Nathaly n°30
Stephanie n°36
Literatura
Bragança Paulista
2013
DEFINIÇÃO DE LITERATURA
• A literatura, como manifestação artística, tem
por finalidade recriar a realidade a partir da
visão de determinado autor (o artista), com
base em seus sentimentos, seus pontos de
vista e suas técnicas narrativas.
O que difere a literatura das outras
manifestações é a matéria-prima: a palavra
que transforma a linguagem utilizada e seus
meios de expressão. Porém, não se pode
pensar ingenuamente que literatura é um
“texto” publicado em um “livro”, porque
sabemos que nem todo texto e nem todo livro
publicado são de caráter literário.
• Logo, o que definiria um texto
“literário” de outro que não possui
essa característica ?
• Essa é uma questão que ainda gera discussão
em diversos meios, pois não há um critério
formal para definir a literatura a não ser
quando contrastada com as demais
manifestações artísticas (evidenciando sua
matéria-prima e o meio de divulgação) e
textuais (evidenciando um texto literário de
outro não literário).
Segundo José de Nicola (1998:24), o que torna um texto
literário é a função poética da linguagem que “ocorre
quando a intenção do emissor está voltada para a própria
mensagem, com as palavras carregadas de significado.”
Além disso, Nicola enfatiza que não apenas o aspecto formal
é significativo na composição de uma obra literária, como
também o seu conteúdo.
Gênero Textual
Gênero textual é um nome que se dá às
diferentes formas de linguagem que circulam
socialmente, sejam mais informais ou mais
formais. Um romance é um gênero, um artigo de
opinião também, um conto é um outro gênero,
uma receita de bolo também é gênero textual,
uma aula é gênero, uma palestra ou um debate
na televisão também são gêneros textuais.
Eles são a forma como a língua se organiza nas
inúmeras situações de comunicação que
vivemos no dia-a-dia. Gêneros textuais são
língua em uso social, seja quando usamos a
língua na escola, seja quando usamos a língua
fora dela para nossa comunicação, seja
quando usamos gêneros escritos, seja quando
usamos gêneros orais. Os gêneros são língua
em uso, são língua viva, são instrumentos de
comunicação.
Exemplos e características
• A entrevista
Tal gênero que possui uma finalidade em si mesmo – a
informação. Trata-se da interação entre os interlocutores, aqui
representados na pessoa do entrevistador e do
entrevistado, cujo objetivo desse é relatar suas experiências e
conhecimentos acerca de um determinado assunto de acordo
com os questionamentos previamente elaborados por aquele.
* Manchete ou título – Como o objetivo é despertar o interesse no
público expectador, essa costuma vir acompanhada de uma frase de
efeito, proferida de modo marcante por parte do entrevistador.
* Apresentação - Nesse momento faz-se referência ao
entrevistado, divulgando sua autoridade em relação ao
posicionamento social ou relevância no assunto em
questão, como, por exemplo, experiência profissional e
conhecimentos relativos à situação em voga, como também os
pontos principais relativos à entrevista.
* Perguntas e respostas – Trata-se do discurso propriamente
dito, em que perguntas e respostas são proferidas consoante ao
assunto abordado. Em meio a essa interação há um controle por
parte do entrevistador para demarcar o momento da atuação dos
participantes.
Analisemos alguns de seus elementos constitutivos.
Geralmente, a entrevista costuma compor-se de:
• Notícia
Ao nos referirmos a este, devemos associá-lo às inúmeras
situações sociocomunicativas que circundam pelo nosso
cotidiano. Todas possuem uma finalidade em comum, ou seja,
uma intencionalidade pretendida pelo discurso que as
compõe. Tais finalidades se divergem, dependendo do
objetivo proposto pelo emissor mediante o ato comunicativo.
Em se tratando da notícia, qual seria a intenção por ela
pretendida? Certamente, a de nos informar sobre uma
determinada ocorrência. Trata-se de um texto bastante
recorrente nos meios de comunicação de uma forma geral,
seja impressa em jornais ou revistas, divulgada pela Internet
ou retratada pela televisão.
De modo a aprimorar ainda mais os nossos conhecimentos quanto
aos aspectos inerentes ao gênero em foco, enfatizaremos sobre seus
elementos constituintes:
Manchete ou título principal – Geralmente apresenta-se grafado de forma bem evidente, com vistas a
despertar a atenção do leitor.
Título auxiliar – Funciona como um complemento do principal, acrescentando-lhe algumas informações,
de modo a torná-lo ainda mais atrativo.
Lide (do inglês lead) - Corresponde ao primeiro parágrafo, e normalmente sintetiza os traços peculiares
condizentes ao fato, procurando se ater aos traços básicos relacionados às seguintes indagações: Quem?
Onde? O que? Como? Quando? Por quê?
Corpo da notícia – Relaciona-se à informação propriamente dita, procedendo à exposição de uma forma
mais detalhada no que se refere aos acontecimentos mencionados.
Diante do que foi exposto, uma característica pertinente à linguagem jornalística é exatamente a
veracidade em relação aos fatos divulgados, predominando o caráter objetivo preconizado pelo discurso.
• Abaixo-assinado
E quando se trata de tal argumentação, a mesma está
condicionada ao privilégio que nos é atribuído enquanto seres
humanos ímpares – o de podermos expressar nossas
opiniões, revelar nossos sentimentos e, sobretudo, manifestar
nosso senso crítico diante dos fatos pertinentes às relações
sociais como um todo.
Trata-se de um texto de cunho argumentativo, no qual um
determinado grupo de pessoas se mobiliza em prol de uma
reivindicação destinada a alguém com poder de decisão,
visando à solução da problemática ora requisitada.
Lembrando de que, ao nos referirmos sobre este alguém,
estamos relacionando-o a reitores de universidades,
autoridades políticas de uma maneira geral, síndicos,
representantes de bairros, dentre outros.
Como se trata de uma comunicação realizada de forma
coletiva, embora endereçada a um destinatário específico, a
estrutura assemelha-se àquela presente nas cartas. Vejamos,
pois:
• # Vocativo – Relaciona-se à pessoa para a qual a solicitação é
destinada, acompanhada do devido pronome de tratamento,
relacionando-o ao cargo/função desempenhado. Como por
exemplo: Excelentíssimo Governador, Ilustríssimo Prefeito,
dentre outros.
# Corpo do texto – Constitui-se pela exposição da mensagem
em si, procurando reforçá-la por meio de argumentos sólidos
que justifiquem o objetivo pretendido.
# Local, data e assinaturas dos solicitantes – permite-se que
sejam anexados dados pessoais junto às assinaturas, tais
como número do documento de identidade, endereço,
profissão, dentre outros.
Embora nesse contexto existem vários
outro gêneros tais como:
• Carta argumentativa
• Carta aberta
• Carta pessoal
• A reportagem
• Resenha crítica
• Anúncio classificado
• Artigo de opinião
• Biografia
• Campanha comunitária
• Resenha
Entre outros ...
Biografia
• http://www.portugues.com.br/redacao/gener
ostextuais/
• http://linguaportuguesafp2009.blogspot.com.
br/2009/03/o-que-sao-generos-textuais.html
• http://www.soliteratura.com.br/introducao/
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Trabalho 1º B - João, Bruno, Nathaly e Stephanie

  • 1. João Marsolli n°44 Bruno José n°09 Nathaly n°30 Stephanie n°36 Literatura Bragança Paulista 2013
  • 2. DEFINIÇÃO DE LITERATURA • A literatura, como manifestação artística, tem por finalidade recriar a realidade a partir da visão de determinado autor (o artista), com base em seus sentimentos, seus pontos de vista e suas técnicas narrativas.
  • 3. O que difere a literatura das outras manifestações é a matéria-prima: a palavra que transforma a linguagem utilizada e seus meios de expressão. Porém, não se pode pensar ingenuamente que literatura é um “texto” publicado em um “livro”, porque sabemos que nem todo texto e nem todo livro publicado são de caráter literário.
  • 4. • Logo, o que definiria um texto “literário” de outro que não possui essa característica ?
  • 5. • Essa é uma questão que ainda gera discussão em diversos meios, pois não há um critério formal para definir a literatura a não ser quando contrastada com as demais manifestações artísticas (evidenciando sua matéria-prima e o meio de divulgação) e textuais (evidenciando um texto literário de outro não literário).
  • 6. Segundo José de Nicola (1998:24), o que torna um texto literário é a função poética da linguagem que “ocorre quando a intenção do emissor está voltada para a própria mensagem, com as palavras carregadas de significado.” Além disso, Nicola enfatiza que não apenas o aspecto formal é significativo na composição de uma obra literária, como também o seu conteúdo.
  • 7. Gênero Textual Gênero textual é um nome que se dá às diferentes formas de linguagem que circulam socialmente, sejam mais informais ou mais formais. Um romance é um gênero, um artigo de opinião também, um conto é um outro gênero, uma receita de bolo também é gênero textual, uma aula é gênero, uma palestra ou um debate na televisão também são gêneros textuais.
  • 8. Eles são a forma como a língua se organiza nas inúmeras situações de comunicação que vivemos no dia-a-dia. Gêneros textuais são língua em uso social, seja quando usamos a língua na escola, seja quando usamos a língua fora dela para nossa comunicação, seja quando usamos gêneros escritos, seja quando usamos gêneros orais. Os gêneros são língua em uso, são língua viva, são instrumentos de comunicação.
  • 9. Exemplos e características • A entrevista Tal gênero que possui uma finalidade em si mesmo – a informação. Trata-se da interação entre os interlocutores, aqui representados na pessoa do entrevistador e do entrevistado, cujo objetivo desse é relatar suas experiências e conhecimentos acerca de um determinado assunto de acordo com os questionamentos previamente elaborados por aquele.
  • 10. * Manchete ou título – Como o objetivo é despertar o interesse no público expectador, essa costuma vir acompanhada de uma frase de efeito, proferida de modo marcante por parte do entrevistador. * Apresentação - Nesse momento faz-se referência ao entrevistado, divulgando sua autoridade em relação ao posicionamento social ou relevância no assunto em questão, como, por exemplo, experiência profissional e conhecimentos relativos à situação em voga, como também os pontos principais relativos à entrevista. * Perguntas e respostas – Trata-se do discurso propriamente dito, em que perguntas e respostas são proferidas consoante ao assunto abordado. Em meio a essa interação há um controle por parte do entrevistador para demarcar o momento da atuação dos participantes. Analisemos alguns de seus elementos constitutivos. Geralmente, a entrevista costuma compor-se de:
  • 11. • Notícia Ao nos referirmos a este, devemos associá-lo às inúmeras situações sociocomunicativas que circundam pelo nosso cotidiano. Todas possuem uma finalidade em comum, ou seja, uma intencionalidade pretendida pelo discurso que as compõe. Tais finalidades se divergem, dependendo do objetivo proposto pelo emissor mediante o ato comunicativo. Em se tratando da notícia, qual seria a intenção por ela pretendida? Certamente, a de nos informar sobre uma determinada ocorrência. Trata-se de um texto bastante recorrente nos meios de comunicação de uma forma geral, seja impressa em jornais ou revistas, divulgada pela Internet ou retratada pela televisão.
  • 12. De modo a aprimorar ainda mais os nossos conhecimentos quanto aos aspectos inerentes ao gênero em foco, enfatizaremos sobre seus elementos constituintes: Manchete ou título principal – Geralmente apresenta-se grafado de forma bem evidente, com vistas a despertar a atenção do leitor. Título auxiliar – Funciona como um complemento do principal, acrescentando-lhe algumas informações, de modo a torná-lo ainda mais atrativo. Lide (do inglês lead) - Corresponde ao primeiro parágrafo, e normalmente sintetiza os traços peculiares condizentes ao fato, procurando se ater aos traços básicos relacionados às seguintes indagações: Quem? Onde? O que? Como? Quando? Por quê? Corpo da notícia – Relaciona-se à informação propriamente dita, procedendo à exposição de uma forma mais detalhada no que se refere aos acontecimentos mencionados. Diante do que foi exposto, uma característica pertinente à linguagem jornalística é exatamente a veracidade em relação aos fatos divulgados, predominando o caráter objetivo preconizado pelo discurso.
  • 13. • Abaixo-assinado E quando se trata de tal argumentação, a mesma está condicionada ao privilégio que nos é atribuído enquanto seres humanos ímpares – o de podermos expressar nossas opiniões, revelar nossos sentimentos e, sobretudo, manifestar nosso senso crítico diante dos fatos pertinentes às relações sociais como um todo. Trata-se de um texto de cunho argumentativo, no qual um determinado grupo de pessoas se mobiliza em prol de uma reivindicação destinada a alguém com poder de decisão, visando à solução da problemática ora requisitada. Lembrando de que, ao nos referirmos sobre este alguém, estamos relacionando-o a reitores de universidades, autoridades políticas de uma maneira geral, síndicos, representantes de bairros, dentre outros.
  • 14. Como se trata de uma comunicação realizada de forma coletiva, embora endereçada a um destinatário específico, a estrutura assemelha-se àquela presente nas cartas. Vejamos, pois: • # Vocativo – Relaciona-se à pessoa para a qual a solicitação é destinada, acompanhada do devido pronome de tratamento, relacionando-o ao cargo/função desempenhado. Como por exemplo: Excelentíssimo Governador, Ilustríssimo Prefeito, dentre outros. # Corpo do texto – Constitui-se pela exposição da mensagem em si, procurando reforçá-la por meio de argumentos sólidos que justifiquem o objetivo pretendido. # Local, data e assinaturas dos solicitantes – permite-se que sejam anexados dados pessoais junto às assinaturas, tais como número do documento de identidade, endereço, profissão, dentre outros.
  • 15. Embora nesse contexto existem vários outro gêneros tais como: • Carta argumentativa • Carta aberta • Carta pessoal • A reportagem • Resenha crítica • Anúncio classificado • Artigo de opinião • Biografia • Campanha comunitária • Resenha Entre outros ...