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Espírito Santo 
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CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção 
Mecânica 
Noções Básicas de 
Amarração, Sinalização e 
Movimentação de Cargas 
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SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 3
Espírito Santo 
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Noções Básicas de Amarração, Sinalização e Movimentação de Cargas - 
Mecânica 
© SENAI - ES, 1996 
Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão) 
Coordenação Geral 
Supervisão 
Elaboração 
Aprovação 
Editoração 
Luís Cláudio Magnago Andrade (SENAI) 
Marcos Drews Morgado Horta (CST) 
Alberto Farias Gavini Filho (SENAI) 
Rosalvo Marcos Trazzi (CST) 
Evandro Armini de Pauli (SENAI) 
Fernando Saulo Uliana (SENAI) 
José Geraldo de Carvalho (CST) 
José Ramon Martinez Pontes (CST) 
Tarcilio Deorce da Rocha (CST) 
Wenceslau de Oliveira (CST) 
Ricardo José da Silva (SENAI) 
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
DAE - Divisão de Assistência às Empresas 
Departamento Regional do Espírito Santo 
Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Vitória - ES. 
CEP 29045-401 - Caixa Postal 683 
Telefone: (027) 325-0255 
Telefax: (027) 227-9017 
CST - Companhia Siderúrgica de Tubarão 
AHD - Divisão de Desenvolvimento de Recursos Humanos 
AV. Brigadeiro Eduardo Gomes, s/n, Jardim Limoeiro - Serra - ES. 
CEP 29160-972 
Telefone: (027) 348-1322 
Telefax: (027) 348-1077 
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CST 
4 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
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Sumário 
Introdução .......................................................................................................................03 
Equipamentos de Proteção Individual .............................................................................04 
Cronograma Ideal para uma Movimentação....................................................................05 
Acessórios do Movimentador ..........................................................................................06 
A Carga: Peso e Centro de Gravidade............................................................................07 
Qual a Linga para Qual Aplicação?.................................................................................09 
Cordas ............................................................................................................................10 
Cabos de Aço..................................................................................................................11 
Laços ..............................................................................................................................12 
Cintas..............................................................................................................................22 
Correntes para Lingas.....................................................................................................25 
Lingas Combinadas.........................................................................................................29 
Capacidade de Carga das Lingas ...................................................................................30 
Modos de Movimentação ................................................................................................38 
Como se Assegurar que a Carga não se Solte ...............................................................44 
Comunicação entre Operador e Movimentador...............................................................49 
Sinais Visuais..................................................................................................................51 
Finalização da Movimentação .........................................................................................56 
Acessórios ......................................................................................................................57 
Noções Básicas de Amarração, Sinalização e Movimentação de Cargas - Avaliação.....64 
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Departamento Regional do Espírito Santo 5
Espírito Santo 
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Introdução 
Nas indústrias é crescente a utilização de meios de elevação 
com operação a partir do solo (controle remoto), onde o 
movimentador é também operador, ou seja, ele é responsável 
pelas duas funções. O perigo é que tanto o pessoal da produção 
quanto o pessoal da manutenção operam e movimentam, com 
isso exercem uma atividade a qual não estão acostumados ou 
mesmo preparados. A facilidade com que os meios de elevação 
movimentam a carga engana quanto as situações de perigo. 
Pela demonstração de condições de acidentes típicos é preciso 
que elas sejam conhecidas e consequentemente evitadas. 
No setor de transportes, apesar do alto grau de automatização, 
ainda existe um grande percentual de trabalho manual, 
especialmente na movimentação de cargas por meio de talhas, 
guindastes, etc. que de agora em diante chamaremos de meios 
de elevação. 
Meios de elevação, como talhas, facilitam a movimentação de 
cargas, por meio destes podemos reduzir muito nosso trabalho 
braçal, porém, deveremos usar mais a “cabeça”. 
O homem ao lado da carga que é o movimentador forma uma 
equipe com o operador do meio de elevação. A atuação do 
movimentador é fundamental para a execução de uma 
movimentação com segurança. 
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Equipamentos de Proteção Individual 
Proteção da Cabeça 
Devido ao risco de se bater a cabeça em ganchos, cargas em 
movimentação ou mesmo objetos parados, o capacete é 
indispensável em qualquer lugar onde exista a possibilidade de 
se machucar a cabeça. Capacetes devem estar a disposição e 
tem de ser utilizados. 
Proteção dos Pés 
Os pés correm perigo constante pois a qualquer instante podem 
cair objetos sobre os mesmos. Quando o movimentador está 
prestando atenção à carga, ao operador e outras coisas que o 
cercam ele está sujeito a bater o pé em objetos pontiagudos e 
machucá-los e é por isso que é necessário o uso de sapatos 
com biqueira de aço. 
Onde existem pregos e outros objetos pontiagudos, que 
poderiam perfurar a sola, é necessário que se use sapatos com 
palmilha de aço revestida. 
Proteção das Mãos 
Arames soltos em cabos de aço sempre têm machucado mãos 
de movimentadores assim como farpas de madeira das cunhas 
e caibros e cantos vivos de cargas, portanto, é indispensável o 
uso de luvas. 
Tabelas de Cargas 
As tabelas de carga para os diversos tipos de Lingas que 
utilizamos completam nosso equipamento de segurança. 
Com elas podemos definir facilmente qual Linga e de que forma 
devemos utilizá-las. 
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Cronograma Ideal para uma Movimentação 
1. Preparação: 
• Conhecer o peso e centro de gravidade de carga; 
• Determinar qual Linga e se necessário preparar 
proteção para os cantos vivos; 
• Preparar o local de destino com caibros e cunhas se 
necessário. 
2. Informar ao operador o peso da carga. 
3. Colocar o gancho do meio de elevação perpendicularmente 
sobre o centro de gravidade da carga. 
4. Acoplar a Linga à carga. Se não for utilizar uma das pernas 
da Linga, acoplá-la ao elo de sustentação para que não 
possa se prender a outros objetos ou cargas. Quando 
necessário, pegar a Linga por fora e deixar esticar 
lentamente. 
5. Sair da área de risco. 
6. Avisar a todos os envolvidos no processo de movimentação 
e a todos que estiverem nas áreas de risco. 
7. Sinalizar ao operador. A sinalização deve ser feita por uma 
única pessoa. 
8. Ao iniciar a movimentação devemos verificar: 
• se a carga não se ganchou ou prendeu; 
• se a carga está nivelada ou corretamente suspensa; 
• se as pernas têm uma carga semelhante. 
9. Se a carga pender mais para um lado, abaixá-la para 
prendê-la corretamente. 
10. Movimentação da carga. 
11. No transporte de cargas assimétricas ou onde haja 
influência de ventos deve-se usar um cabo de condução que 
seja longo o suficiente para que se fique fora da área de 
risco. 
12. Abaixar a carga conforme indicação do movimentador. 
13. Certificar-se de que a carga não pode se espalhar ou 
tombar. 
14. Desacoplar a Linga. 
15. Prender os ganchos da Linga no elo de sustentação. 
16. Ao levantar a Linga verificar se ela não pode se prender a 
nada. 
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Acessórios do Movimentador 
Cunha: Devem evitar que a carga escorregue ou se espalhe. 
As fibras da madeira devem estar no sentido longitudinal da 
cunha para que elas não possam se quebrar e para que possam 
ser pregadas quando necessário. 
Caibros: Tem a finalidade de manter um vão livre entre a carga 
e o solo para que a Linga possa ser retirada por baixo da carga 
e em caso de nova movimentação, para que a Linga possa ser 
passada por baixo novamente. 
Puxar a Linga por baixo da carga sem caibros: 
• prejudica a carga 
• prejudica a Linga 
• derruba a pilha 
Por estes motivos, os caibros devem ser grandes o suficiente 
para que a Linga possa passar livre por baixo da carga e para 
suportar o peso sobre eles depositado. Num estalo, pedaços de 
caibros trincados podem ter a velocidade de uma bala e sempre 
ocasionam acidentes. 
Ao empilhar vigas e chapas grandes por exemplo, jamais 
devemos usar caibros com menos de 8x8 cm. Para evitar de 
prender os dedos devemos pegar os caibros pela lateral. 
Gancho de engate: Fabricado a partir de 
arame dobrado e com punho possibilita ao 
movimentador manter suas mãos fora de 
perigo. Com o gancho de engate podemos, 
na posição 2, puxá-la até um determinado 
ponto. 
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A Carga: Peso e Centro de Gravidade 
Qual o peso da carga a ser elevada? 
Para responder a esta pergunta existem 4 possibilidades: 
• conhecer, pesar, calcular e supor. 
O ideal é quando a peça tem seu peso indicado (pintura ou 
plaqueta) para peças prontas e em estaleiros, é normatizado 
que peças acima de uma tonelada tenham seu peso indicado. 
Esta norma deveria ser praxe em qualquer indústria. 
Fabricantes de máquinas e peças têm se empenhado muito em 
indicar o peso em suas peças (e cargas). Outra possibilidade de 
se encontrar o peso são os borderôs ou ordens de fabricação 
que deveriam indicar o peso. 
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Quando tivermos que pesar uma carga o ideal é que tenhamos 
uma balança para talhas, de preferência com leitura digital para 
facilitar a leitura, ou mesmo talhas com balança embutida com 
mostrador digital no comando. 
Balanças digitais à bateria são 
fáceis de transporte e de fácil leitura 
Comando com indicação digital da 
carga 
Quando essas possibilidades não existem não resta outra 
alternativa se não calcular ou pedir à supervisão que calcule o 
peso. Chutar é a pior alternativa, pois somente com muita 
experiência em peças semelhantes é que temos a possibilidade 
de chegar a um resultado satisfatório. 
Se a definição do peso é importante, ainda mais é a definição do 
centro de gravidade. Nas peças simétricas esta definição é fácil 
mas em máquinas e peças assimétricas onde o centro de 
gravidade é deslocado, o ideal seria que houvesse uma 
indicação na máquina, peça ou mesmo embalagem. Se o centro 
de gravidade é desconhecido não se sabe onde alinhar o 
gancho de elevação. A capacidade de um guindaste de lança 
depende de quanto se avança a sua lança. Quanto mais 
distante a carga estiver, menor a capacidade de carga do 
guindaste. O limitador de carga da máquina não deve ser usado 
por erros de cálculos do operador. 
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Qual a Linga para Qual Aplicação? 
Para movimentar cargas com meios de elevação são utilizados 
lingas e dispositivos de movimentação. 
As Lingas são, por exemplo: cabos, correntes, cintas e laços 
sintéticos. Por meio delas é que fazemos o acoplamento da 
carga ao meio de elevação. 
Dispositivos de movimentação são aqueles que fazem um 
acoplamento direto ou mesmo através de uma Linga à carga. 
São considerados dispositivos de movimentação: ganchos e 
garras especiais, suportes para eletroimãs, travessões, etc. A 
escolha da Linga deveria ser feita pela engenharia de produção 
ou pelo planejamento, mas na maioria das vezes, quem tem de 
escolher é o próprio movimentador. 
O cabo é passado por baixo da carga e a 
corrente a suporta com menor desgaste 
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12 Companhia Siderúrgica de Tubarão
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Aplicáveis são: 
• Cabos de Aço: para cargas com superfície lisa, oleosa ou 
escorregadia, assim como laços de cabo de aço com 
ganchos para aplicação nos olhais da carga. 
• Correntes: para materiais em altas temperaturas e cargas 
que não tenham chapas ou perfis. Lingas de corrente com 
gancho podem ser acoplados aos olhais da carga. 
• Cintas e Laços Sintéticos: para cargas com superfícies 
extremamente escorregadias ou sensíveis, como por 
exemplo, cilindros de calandragem, eixos, peças prontas e 
pintadas. 
• Cordas de Sisal e Sintéticas: para cargas com superfície 
sensível, de baixo peso, como tubos, peças de aquecimento 
e refrigeração ou outras peças passíveis de amassamento. 
• Combinação Cabo e corrente: para o transporte de perfis e 
trefilados. 
Neste caso a corrente deve ficar na área de desgaste onde 
possivelmente existam cantos vivos e o cabo fica nas 
extremidades exercendo função de suporte e facilitando a 
passagem da Linga por baixo das cargas. 
Não aplicáveis são: 
• Cabos de Aço: para materiais com cantos vivos ou em altas 
temperaturas. 
• Correntes: para cargas com superfície lisa ou escorregadia. 
• Cintas e Laços Sintéticos: para cantos vivos e cargas em 
altas temperaturas. 
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Para o transporte de chapas na perpendicular devemos usar 
grampos pega-chapa. 
Desde abril de 1979 é obrigatório que estes ganchos tenham 
uma trava. 
A pega (abertura) do grampo deve ser indicada na própria peça. 
Para o transporte de chapas devemos usar sempre dois 
grampos que tenham uma pega compatível com a espessura da 
chapa. Os dois grampos são necessários para que se garanta a 
estabilidade da carga, pois, se a chapa balança, as ranhuras da 
garra desgastam rapidamente, podendo se quebrar nos cantos. 
Antes de movimentar, sempre travar os grampos. 
Para o transporte de perfis existem diversos tipos de dispositivos 
de movimentação, os quais nem sempre são dotados de travas 
que não permitam que a carga se solte. Estes dispositivos são 
projetados para cargas específicas e só devem ser usados para 
as quais foram construídos. 
Também para movimentar as chapas na horizontal, devemos 
usar grampos com trava, pois chapas finas tendem a se dobrar 
o que pode fazer com que se soltem dos grampos e caiam. 
Cordas 
As cordas são o mais antigo tipo de Linga, que se conhece. Elas 
são produzidas a partir de fibras que são torcidas, trançadas ou 
encapadas. 
Antigamente as fibras que se utilizavam na fabricação de cordas 
eram fibras naturais como Sisal ou Cânhamo. Hoje estas fibras 
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CST 
14 Companhia Siderúrgica de Tubarão
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são substituídas por fibras sintéticas como Poliamida, Poliester 
ou Polipropileno que as vezes são comercializadas com nomes 
comerciais como nylon, diolen, trevira e outros. 
Como diferenciar as diversas fibras: 
Uma vez que existem diversos tipos de fibras com diferentes 
capacidades, é necessário que se saiba qual é a fibra para se 
conhecer sua capacidade de carga. 
Em cordas, a partir de 3mm de diâmetro devemos ter uma filaça 
de uma determinada cor para identificar a fibra mas, cordas 
abaixo de 16mm de diâmetro, são muito finas e não devem ser 
utilizadas para movimentação. 
Em cordas a partir de 16mm deveria haver identificação do 
fabricante e do ano de fabricação. 
Por normalização internacional as cores que identificam as 
fibras são: 
Cânhamo ........................................................Verde 
Sisal ..........................................................Vermelho 
Cânhamo de Manilha .......................................Preto 
Poliamida ........................................................Verde 
Poliester ............................................................ Azul 
Polipropileno ................................................Marrom 
A cor verde, para cânhamo e poliamida, não é passível de ser 
confundida uma vez que o cânhamo tem um acabamento rústico 
e a poliamida um acabamento muito liso. 
Cabos de Aço 
Terminologia 
PERNA - É o agrupamento de arames torcidos de um cabo. 
ALMA - É o núcleo do cabo de aço. 
Um cabo é feito com diversas pernas em redor de um 
núcleo ou alma. 
LEITURA - Exemplo: cabo 6 x 19 
O primeiro número ( 6 ) representa a quantidade de 
pernas de que é constituído. 
O segundo número ( 19 ) especifica a quantidade de 
arames que compõe cada perna. 
Portanto, o cabo 6 x 19 tem 6 pernas, tendo cada uma 
delas 19 fios ou seja um total de 114 fios. 
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Classificação quanto a Alma 
AF - Alma de fibra (canhamo) maior flexibilidade. 
AA - Alma de Aço - maior resistência à tração. 
AACI - Alma de Aço com Cabo Independente: 
combinação de flexibilidade com resistência à tração. 
Nota: Os cabos AA (Alma de aço) tem 7,5% de resistência à 
tração a mais e 10% no peso em relação aos AF (alma de fibra). 
Torção 
Torção à DIREITA: quando as pernas são torcidas da esquerda 
para a direita. 
Torção à ESQUERDA: quando as pernas são torcidas da direita 
para a esquerda. 
Torção Direita Torção Esquerda 
Torção REGULAR: quando os fios de cada perna são torcidos 
em sentido oposto á torção das próprias pernas (em cruz). 
Maior estabilidade. 
Torção LANG: quando os fios e as pernas são torcidas na 
mesma direção (paralelo). 
A torção LANG tem por característica o aumento da resistência 
à abrasão e da flexibilidade do cabo. 
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16 Companhia Siderúrgica de Tubarão
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LANG DIREITA LANG ESQUERDA 
Cabos de aço com alta capacidade de carga são construídos a 
partir de arames trefilados a frio com uma resistência de 
1770 mm2. 
Arames individuais são trançados primeiramente para formar 
uma perna e estas pernas por sua vez são trançadas para 
formar o cabo de aço. O arame individual fica numa helicoidal 
dupla, sendo a primeira na perna e a segunda na torcedura do 
cabo. Com aplicação de carga no cabo é feita uma alteração no 
seu volume, o que se explica pela acomodação das pernas 
sobre a alma, com isso o diâmetro do cabo é reduzido. 
Para apoio das pernas existe, no interior do cabo, uma alma que 
pode ser feita a partir de fibras naturais, sintéticas ou de aço. A 
alma não tem somente função de apoio, mas funciona também 
como reservatório de óleo. Quando o cabo é solicitado, as 
pernas comprimem a alma que libera o óleo, com isso o atrito 
dentro do cabo é reduzido. 
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Departamento Regional do Espírito Santo 17
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Cabo de aço 
Cabos velhos onde o óleo já foi 
consumido e cabos que trabalham 
em temperatura que já perderam 
seu óleo por evaporação ainda 
não perderam resistência mas, 
perderam vida útil. Por isso 
devemos periodicamente lubrificar 
os cabos externamente com óleo 
adequado. 
Um único arame rompido é de 
pouca importância pois logo a 
frente estará prensado entre 
outros e ainda contribuindo para a 
capacidade de carga. Somente 
quando temos vários arames 
rompidos é que a capacidade de 
carga diminui. Aqui, fica 
demonstrada uma boa 
característica do cabo de aço. Ele 
nunca se rompe sem que antes 
vários arames se rompam. 
O cabo de aço, habitualmente, é 
composto de seis pernas e da 
alma que retém o lubrificante. O 
cabo assim composto é utilizado 
para Lingas, guindastes ou talhas. 
Ele tem uma boa deformidade e, 
portanto, é aplicável para diversas 
finalidades. 
Tabela de carga para cabos 
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18 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
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Cabos de aço fabricados em espiral (cordoalhas) ou uma perna 
simples, não devem ser utilizados para movimentação, pois tem 
uma estrutura muito rígida e são feitos apenas para 
tensionamento. 
O tipo mais flexível é o cabo de aço que é composto de diversas 
pernas e da alma. A alma no interior e a diferença de área 
metálica fazem com que num mesmo diâmetro, a cordoalha 
tenha uma maior capacidade de carga que o cabo. 
Flexibilidade 
A flexibilidade está condicionada ao número de arames que o 
compõe. 
São os cabos classificados em: 
a) Pequena flexibilidade: construção 3 x 7, 6 x 7, 1 x 7 
(cordoalha); 
b) Flexíveis: construção 6 x 19, 6 x 21, 6 x 25, 8 x 19, 18 x 7; 
c) Extra flexível: construção 6 x 31, 6 x 37, 6 x 41, 6 x 43, 6 
x 47, 6 x 61. 
Tipos 
WARRINGTON - Pernas do cabo construídas com duas bitolas 
de arames; bastante flexível e menos resistente ao desgaste, 
pois os arames mais finos encontram-se na periferia. 
SEALE - Pernas do cabo construídas com três bitolas de 
arame, sendo o cabo menos flexível da série, porém mais 
resistente ao desgaste à abrasão. 
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Departamento Regional do Espírito Santo 19
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FILLER - Pernas do cabo construídas com vinte e cinco 
arames (seis de enchimento) apresentando boa flexibilidade. 
COMUM - As pernas do cabo são construídas por um só tipo 
de arame. É um termo intermediário entre a flexibilidade e 
resistência ao desgaste, dos outros tipos acima. 
6 x 19 + AF 
Warrington 
1 + 6 + (6+ 6) 
6 x 19 + AF 
Seale 
1 + 9 + 9 
6 x 25 + AACI 
Filler 
1 + 6 + 12 
6 x 19 + AF 
Comum 
1 + 6/12 
Para definir a carga de trabalho de um cabo pelo seu diâmetro 
devemos medi-lo, conforme demonstrado na figura abaixo. 
Medição do cabo de aço 
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20 Companhia Siderúrgica de Tubarão
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Cabos já utilizados em guindastes ou outros meios de elevação 
não podem ser utilizados novamente numa composição de 
Linga. Ele pode ter um grande desgaste interno que não é 
visível externamente. 
Tabela de Diâmetros Ideais de Tambores e Polias 
Seguem os diâmetros ideais das polias ou tambores conforme a 
formação do cabo: 
Diâmetro do Tambor ou Polia 
Tipo de Cabo Mínimo Recomendado 
6 x 7..................................................... 42 vezes o ∅ do cabo 72 vezes 
6 x 19..................................................... 30 vezes o ∅ do cabo 51 vezes 
6 x 25..................................................... 30 vezes o ∅ do cabo 45 vezes 
6 x 37, 41, 43......................................... 18 vezes o ∅ do cabo 27 vezes 
8 x 19..................................................... 21 vezes o ∅ do cabo 31 vezes 
18 x 7..................................................... 34 vezes o ∅ do cabo 51 vezes 
Resistência dos Cabos de Aço 
A resistência teórica dos cabos se determina somando-se a 
resistência dos arames que o compõe, excluindo-se as almas 
dos mesmos, quer sejam de aço ou de fibra. 
A carga de ruptura efetiva diminui conforme aumenta o 
número de arames: 
Exemplos: 
a) Cordoalhas 3 a 7 fios, resistência efetiva 96% da teórica 
b) Cordoalhas 19 fios, resistência efetiva 94% da teórica 
c) Cabos 6x7, 6x25, 8x19, resistência efetiva 85% da teórica 
d) Cabos 6x37, 6x41, resistência efetiva 80% da teórica 
e) Cabos 6x42, 6x43, 6x47, 6x61, resist. efetiva 72% da teórica 
A carga de trabalho de um cabo em movimento é 1/5 (um 
quinto) de sua carga de ruptura mínima. 
O fator de segurança é a relação entre a carga de ruptura 
mínima e a carga aplicada. Exemplo: 
a) Cordoalhas e cabos estáticos, fator 3 a 4 
b) Cabos tração horizontal, fator 4 a 5 
c) Cabos p/ guinchos e terraplan., fator 5 
d) Pontes rolantes, talhas elétricas, fator 6 a 8 
e) Elevadores baixa velocidade, fator 8 a 10 
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f) Elevadores alta velocidade, fator 10 a 16 
Pré-formação: 
É processo de fabricação cuja finalidade é a de eliminar as 
tensões internas e torções inerentes aos arames de alto 
carbono, utilizados na fabricação de cabos de aço. 
As pernas dos cabos pré-formados se acomodam na posição 
Helicoidal que ocupam no conjunto. 
São as seguintes as vantagens apresentadas pelos cabos pré-formados: 
a) aumento à flexibilidade; 
b) maior resistência à fadiga de flexão; 
c) eliminação das tensões internas; 
d) manutenção na sua posição original dos arames que se 
quebram, não se desfiando; 
e) o não desenrolamento das extremidades cortadas. 
Laços 
Um cabo de aço é tão bom quanto o laço que é feito com ele. 
Laços para formação de olhais são feitos por trançamento ou 
prensagem. 
Presilhas de alumínio devem deixar a ponta à mostra para 
controle e devem ter a marca da firma que executou a 
prensagem, que normalmente é composta por duas letras. 
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CST 
22 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
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Presilha de alumínio com indicação da firma 
que executou a prensagem 
Nós em cabos de aço são estritamente 
proibidos 
A norma DIN 1142 prescreve que somente grampos com porcas 
auto-travantes e uma grande área de apoio podem ser 
utilizados. Todos os grampos devem ser montados de forma 
que o mordente se prenda a perna portante. 
No mínimo 3 grampos são necessários (grampo pesado) para 
se fazer um laço com cabo de aço fino. Quanto maior o 
diâmetro do cabo mais grampos são necessários. Laços feitos 
com grampos devem ser usados apenas para uma única 
aplicação, devendo ser desfeitos logo após a utilização, para 
que não sejam utilizadas erroneamente. 
Grampos construídos conforme DIN 741 (grampos leves) com 
porcas simples e pequena área de apoio, não são mais 
normalizados e não devem ser utilizados para movimentação. 
Neste caso 4 grampos são necessários 
( Diâmetro do cabo 3/4” ) 
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SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 23
Espírito Santo 
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Pronto para usar. Todos os mordentes estão no cabo portante. 
Desmontar imediatamente após utilizada 
Ultimamente a tendência é a de se fazer o olhal flamengo, que é 
feito a partir do próprio cabo. 
O olhal Flamengo é feito abrindo-se a ponta do cabo em duas 
metades, separando-se as pernas 3 a 3. Uma metade é curvada 
para formar um olhal, e em seguida a outra metade é 
entrelaçada no espaço vazio da primeira. 
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24 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
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Mesmo antes de ser colocada a presilha de 
aço, o olhal já é capaz de suportar uma carga 
superior à carga de trabalho do laço. 
A presilha é de aço especialmente ensaiado e 
aprovado conforme rigorosa especificação. 
Principais vantagens do Olhal Flamengo: 
1 Olhal mais resistente e seguro 
2 Carga centrada 
3 Presilha de aço de pequenas 
dimensões e de superfície lisa 
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Departamento Regional do Espírito Santo 25
Espírito Santo 
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Laços 
Olhal Flamengo 
Olhal Flamengo 
com sapatilha protetora 
Olhal Flamengo 
com estribo protetor 
Laço Trançado a Mão 
Laço sem fim 
Cintas 
As cintas de movimentação são fabricadas a partir de fibras 
sintéticas. 
Com relação ao seu próprio peso, as cintas têm uma 
capacidade de carga e não prejudicam a sua superfície. 
Cinta de poliester com etiqueta 
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26 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
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As cintas de poliester devem ter uma etiqueta azul para que 
sejam reconhecidas. Elas têm uma boa resistência quanto à luz 
e calor e também ácidos solventes. Elas têm também uma boa 
elasticidade, o que faz com que seja o tipo de cinta mais 
utilizada. Ela só não resiste à base e por isso não deve ser 
lavada com sabão. 
As cintas de poliamida devem ter uma etiqueta verde de 
identificação e são resistentes à bases. A desvantagem das 
cintas de poliamida está no fato de que elas absorvem muita 
água em ambientes úmidos o que reduz sua capacidade. Esta 
acumulação de água pode também fazer com que em dias 
muito frios ela possa se enrijecer (congelar) e ficar quebradiça. 
Cintas de movimentação feitas de polipropileno (etiqueta 
marrom) tem uma baixa capacidade de carga, levando-se em 
conta seu peso próprio, e são pouco flexíveis. Mas elas têm uma 
boa resistência química e são utilizadas em casos especiais. 
O NYLON é a mais forte das fibras sintéticas e apresenta uma 
alta capacidade de absorção de força, além de excepcional 
resistência a sucessivos carregamentos. 
Para utilização de cintas em banhos químicos, o fabricante 
deveria ser consultado para maiores esclarecimentos. 
As formas mais comuns de cintas são: 
• cesto sem fim 
• com olhais sem reforço 
• com olhais reforçados 
• com terminais metálicos 
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Departamento Regional do Espírito Santo 27
Espírito Santo 
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No caso de terminais metálicos, eles devem ser feitos de forma 
que seja possível passar um pelo outro para que se possa fazer 
uma laçada. 
Devido ao envelhecimento das fibras, em especial quando 
usadas ao ar livre ou em banhos químicos, a data de fabricação 
das cintas deve estar na etiqueta. 
Para reduzir o atrito e para evitar cortes nas cintas podemos 
usar revestimentos com materiais sintéticos resistentes, em 
especial de poliuretano. Normalmente estes de perfis são 
ajustáveis à cinta. 
Para utilização de cintas existem algumas regras especiais: 
• Quando se eleva uma carga, o ângulo de abertura entre as 
pontas da cinta não deve ultrapassar 120º. 
• Somente cintas com olhais reforçados podem ser utilizadas 
em laço. 
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28 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
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• Para utilizar diversas cintas num travessão todas devem estar 
numa perna perpendicular para não haver esforço maior 
numa das pernas. 
• As cargas não podem ser depositadas sobre as cintas para 
que não sejam danificadas. 
• Não se pode dar nó nas cintas. 
• Após utilização em banhos químicos, as cintas devem ser 
neutralizadas e enxaguadas para que não haja concentração 
química. 
Segurança tabém requer Inspeção 
As cintas devem ser examinadas em intervalos não superiores a 
duas semanas, quando usadas em levantamentos gerais de 
diferentes tipos de cargas. 
1º. Coloque a cinta em uma superfície plana com área 
apropriada. 
2º. Examine os dois lados da cinta. 
3º. Cintas tipo Anel devem ser examinadas em todo seu 
comprimento e perímetro. 
4º. As alças dos olhais devem ser examinadas particular e 
cuidadosamente. 
5º. Todo equipamento deve ser examinado somente por uma 
pessoa, designada para esta inspeção. 
10 itens para um levatamento seguro 
1. Não exceder às especificações do fabricante, nas limitações 
de peso e estabilidade. 
2. Nunca aplique uma sobrecarga no equipamento de 
elevação. 
3. Uma operação suave e balanceada rende muito mais, além 
de evitar desgaste do equipamento e acidentes. 
4. Nunca use cintas avarariadas. 
5. Posicionar a cinta corretamente na carga, para propiciar 
uma fácil remoção, após o uso. 
6. Não deixe a carga em contato direto com o piso. Coloque 
calços ao descarregá-la para melhor poder elevá-la. 
7. Não posicione a cinta em cantos agudos ou cortantes. 
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SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 29
Espírito Santo 
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8. Utilize ganchos com um raio de apoio nunca inferior a “1”, 
de seção lisa e redonda. 
9. Evite a colocação de mais de 1 par de cintas, no mesmo 
gancho. 
10. Quando elevar uma carga pesada com mais de uma cinta, 
verifique se o total do peso está bem distribuído na tensão 
dos vértices da cinta. 
Formas de Levantamento 
As cintas elevam e movimentam sua carga em qualquer uma 
das quatro formas diferentes de levantamento ilustrado. 
Algumas cintas são especificamente designadas para serem 
utilizadas em somente um tipo de levantamento. 
Correntes para Lingas 
Correntes são fabricadas em diversas formas e qualidades. 
Primeiramente os elos são dobrados e depois soldados. 
Posteriormente é feito o tratamento térmico (correntes de grau) 
e ensaio de tração. Diversos teste são feitos durante e após a 
fabricação para que as correntes sejam certificadas. Durante a 
produção, alguns elos são dobrados em diversos sentidos para 
verificar a solda e após a produção e tratamento térmico, são 
realizados testes de tração e ruptura. 
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30 Companhia Siderúrgica de Tubarão
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O passo de um elo é o seu comprimento interno. Somente 
correntes que tenham elos com passo igual a 3 vezes o seu 
diâmetro podem ser utilizadas para movimentação e amarração 
de cargas. Esta regra se explica pelo fato de que correntes 
assim construídas, quando aplicadas em ângulos retos, os elos 
se apoiam nos elos vizinhos, evitando assim que a corrente se 
dobre. 
Correntes Soldadas 
Comuns, Galvanizadas, Calibradas (Especiais para Talhas) 
Corrente de Aço Forjado e Amarras até 3” 
Correntes Forjadas 
Tabela de Medidas e Pesos Aproximados 
Diâmetro 
em mm 
Medidas ext. dos Elos em 
mm. aprox. 
p/ as Correntes comuns 
Peso aprox. 
p/m Elos 
curtos 
Carga de 
segurança 
em kg 
Curtos Comp. kg 
2,3 
3,0 
3,5 
4,0 
4,5 
5,0 
5,5 
6,0 
6,5 
7,0 
8,0 
9,0 
9,5 
11,0 
12,5 
14,0 
15,5 
19,0 
22,0 
13 x 17 
14 x 21 
17 x 26 
17 x 28 
18 x 28 
20 x 31 
24 x 36 
25 x 39 
27 x 42 
28 x 44 
33 x 50 
34 x 49 
38 x 54 
39 x 59 
43 x 66 
50 x 74 
53 x 82 
68 x 102 
75 x 112 
-- 
16 x 28 
16 x 31 
18 x 31 
19 x 32 
25 x 46 
25 x 47 
26 x 46 
27 x 48 
29 x 48 
32 x 58 
36 x 61 
38 x 61 
0,113 
0,160 
0,240 
0,310 
0,350 
0,490 
0,600 
0,680 
0,800 
1,050 
1,300 
1,660 
1,850 
2,550 
3,500 
4,500 
5,500 
8,000 
10,200 
-- 
100 
120 
180 
200 
280 
330 
380 
480 
550 
800 
900 
1.000 
1.500 
1.800 
2.000 
2.500 
4.000 
5.000 
As correntes calibradas têm as medidas exatas, são testadas 
em máquinas de provas de acordo com a tabela acima e com o 
coeficiente 2, ou seja, 100% da carga admissível (carga de 
segurança) 
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Departamento Regional do Espírito Santo 31
Espírito Santo 
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Lingas de Correntes 
Lingas simples - em aço forjado usadas em fundições, Pontes 
rolantes, Empreiteiros de Construção e para todos os trabalhos 
onde se tornam necessários Guindastes para remoção de 
material, como cargas e descargas de navios e caminhões. 
Segue tabela de cargas de trabalho. 
Lingas de Correntes 
TIPO - A TIPO - B TIPO - C TIPO - D TIPO - E 
Quadro de Cargas de Trabalho 
Bitola da Corrente Carga de Trabalho 
mm poleg. kg 
8 
9,5 
12,7 
15,9 
19 
22,2 
25,4 
28,6 
31,8 
5/16” 
3/8” 
1/2” 
5/8” 
3/4” 
7/8” 
1” 
1.1/8” 
1.1/4” 
500 
850 
1.500 
2.500 
3.400 
4.600 
5.900 
7.500 
9.670 
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CST 
32 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
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Lingas Duplas, Triplas, Quadruplas, etc. 
em Corrente de Aço forjado testadas. 
ÂNGULO 
Quadro de Cargas de Trabalho Lingas Duplas 
Bitolas da Corrente Cargas de Trabalho 
mm Polegadas Âng. 45º 
kg 
Âng. 60º 
kg 
Âng. 90º 
kg 
Âng. 120º 
kg 
8 
9,5 
12,7 
15,9 
19 
22,2 
25,4 
28,6 
31,8 
5/16” 
3/8” 
1/2” 
5/8” 
3/4” 
7/8” 
1” 
1.1/8” 
1.1/4” 
1.350 
2.250 
4.000 
6.700 
9.150 
12.400 
15.900 
20.200 
26.100 
1.250 
2.150 
3.800 
6.350 
8.650 
11.700 
15.000 
19.100 
24.600 
1.000 
1.750 
3.100 
5.200 
7.100 
9.600 
12.300 
15.700 
20.300 
700 
1.200 
2.200 
3.700 
5.100 
6.900 
8.800 
11.200 
14.500 
Dimensões aproximadas. 
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SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 33
Espírito Santo 
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Lingas Combinadas 
Para a movimentação de cargas temos alternativas para 
melhorar a durabilidade, facilitar o manuseio e também poupar a 
carga. Podemos conseguir isso combinando diversos materiais. 
a) Cabo - corrente - cabo: 
Usa-se o cabo para passar por baixo da carga. A parte que 
envolve a carga é uma corrente de grau 8 o que, por 
exemplo, no transporte de trefilados garante uma boa 
durabilidade e bons custos. 
b) Corrente com encurtador - cabo. 
Quando o cabo é necessário para que se envolva a carga e 
precisamos também de ajuste no comprimento da Linga, 
usamos esta combinação. 
c) Corrente - cintas. 
As cintas são utilizadas principalmente no transporte de peças 
acabadas ou semi-acabadas onde a superfície não pode ser 
danificada. Com essa combinação temos a vantagem da 
durabilidade da corrente e da facilidade de substituir a cinta 
quando necessário. Fora a possibilidade de ajuste no 
comprimento da Linga usando garras de encurtamento. 
d) Corrente - laço sintético 
Assim como a cinta, o laço sintético pode ser conjugado com a 
corrente e seus acessórios e manter a boa característica do 
laço que é a de poupar a carga de danos superficiais. 
Em Lingas combinadas devemos atentar para que a plaqueta de 
identificação seja feita de acordo com a parte mais frágil da 
Linga. Nunca considerar a carga pelo dimensional da 
corrente, pois nestes casos normalmente ela está super 
dimensionada com relação aos outros materiais aplicados. 
Combinação corrente + cinta 
Capacidade de Carga das Lingas 
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CST 
34 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
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Após definir qual tipo de Linga iremos utilizar (cabo, corrente, 
cinta e combinada) devemos também definir o dimensional das 
mesmas. A carga deve ser transportada sem que a Linga seja 
sobrecarregada. A capacidade inscrita na plaqueta, tabela ou 
etiqueta define a massa que pode ser elevada com a Linga. 
Para definir a carga aplicada na Linga devemos saber: 
• se a carga será transportada por uma ou mais pernas 
perpendiculares 
• se a carga será transportada por duas ou mais pernas em 
ângulo. 
Princípios básicos: 
• Quando a carga é aplicada em uma ou mais pernas 
perpendiculares e a carga é aplicada de forma igual sobre as 
pernas, podemos somar as capacidades das mesmas. 
• Quando a carga não é aplicada igualmente sobre as pernas, 
devemos contar com a capacidade de apenas duas. 
• Quando a Linga forma um ângulo diminuímos a capacidade 
de cada perna. 
• Quanto maior a angulação, menor a capacidade e, portanto, 
maior a Linga a ser utilizada. 
Com ângulos de trabalho acima de 60º a força aplicada em uma única 
perna, excede o peso da carga em si 
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SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 35
Espírito Santo 
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Ângulo de trabalho não permissível. Como ângulo de trabalho, 
entendemos o ângulo que se forma numa perpendicular a lateral da 
carga e Linga. 
Ângulo maior que 60º 
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CST 
36 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
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A carga pende para um lado por isso a angulação de trabalho das 
pernas é diferenciada. 
Com a utilização de tabelas de carga e o conhecimento dos 
ângulos podemos sempre escolher a Linga correta. 
Obs.: Ângulos acima de 60º não são permitidos. Quando uma 
carga é assimétrica seu centro de gravidade está deslocado e 
portanto uma perna é mais solicitada que a outra. Portanto 
nesses casos devemos usar uma Linga onde uma perna 
suportaria toda a carga. 
A capacidade de carga é definida pela angulação de trabalho 
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Departamento Regional do Espírito Santo 37
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Exemplos de Tabelas 
Cargas de Trabalho do Olhal Flamengo 
Tipo C 
CABO 6 X 25 FILLER + AF “CIMAX” z FATOR DE SEGURANÇA 5:1 
Dimensões Aproximadas 
do olhal 
(em mm) 
Cargas a serem levantadas em kgf 
Diâmetro 
do cabo 
em 
mm 
Diâmetro 
do cabo 
em 
polegadas 
Compri-mento 
mínimo 
(em m) 
Normal ou com 
estribo protetor 
Com sapatilha 
pesada 
simples Forca 2 Superlaços ou 1 dobrado 
Em ângulo 
A B C B C Vertical (Choker) 
Vertical 
6,4 1/4” 0.70 100 50 41 22 525 390 1.050 910 740 525 
8,0 5/16” 0.75 130 65 47 27 815 610 1.630 1.415 1.155 815 
9,5 3/8” 0.75 160 80 54 28 1.170 875 2.340 2.030 1.655 1.170 
13,0 1/2” 1.00 210 105 70 38 2.060 1.545 4.120 3.580 2.920 2.060 
16,0 5/8” 1.20 270 135 90 44 3.200 2.400 6.400 5.565 4.535 3.200 
19,0 3/4” 1.40 320 160 105 51 4.580 3.435 9.160 7.965 6.495 4.580 
22,0 7/8” 1.60 380 190 123 57 6.190 4.640 12.380 10.765 8.790 6.190 
26,0 1” 1.80 430 215 135 63 8.030 6.020 16.060 13.965 11.390 8.030 
29,0 1.1/8” 2.00 490 245 150 73 10.120 7.590 20.240 17.600 14.350 10.120 
32,0 1.1/4” 2.20 540 270 155 73 12.420 9.315 24.840 21.600 17.615 12.420 
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CST 
38 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
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CABO 6 X 41 Warrington - Seale + AF (I.P.S.) z FATOR DE SEGURANÇA 5:1 
Dimensões Aproximadas 
do olhal 
(em mm) 
Cargas a serem levantadas em kgf 
Diâmetro 
do cabo 
em 
mm 
Diâmetro 
do cabo 
em 
polegadas 
Compri-mento 
mínimo 
(em m) 
Normal ou com 
estribo protetor 
Com sapatilha 
pesada 
Simples Forca 2 Superlaços ou 1 dobrado 
Em ângulo 
A B C B C Vertical (Choker) 
Vertical 
6,4 º) 1/4” 0,70 100 50 48 25 495 370 990 860 700 495 
8,0 º) 5/16” 0,75 130 65 48 25 770 575 1.540 1.340 1.095 770 
9,5 º) 3/8” 0,75 160 80 54 28 1.105 825 2.210 1.920 1.565 1.105 
13,0 1/2” 1,00 210 105 70 38 1.940 1.455 3.880 3.375 2.750 1940 
16,0 5/8” 1,20 270 135 90 44 3.020 2.265 6.040 5.250 4.280 3.020 
19,0 3/4” 1,40 320 160 105 51 4.320 3.240 8.640 7.510 6.125 4.320 
22,0 7/8” 1,60 380 190 123 57 5.840 4.380 11.680 10.150 8.280 5.840 
26,0 1” 1,80 430 215 135 63 7.580 5.685 15.160 13.180 10.750 7.580 
29,0 1.1/8” 2,00 490 245 155 73 9.540 7.155 19.080 16.590 13.525 9.540 
32,0 1.1/4” 2,20 540 270 155 73 11.720 8.790 23.440 20.375 16.620 11.720 
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SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 39
Espírito Santo 
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CABO 6 X 47 Warrington - Seale + AACI (I.P.S.) z FATOR DE SEGURANÇA 5:1 
Dimensões Aproximadas 
do olhal 
(em mm) 
Cargas a serem levantadas em kgf 
Diâmetro 
do cabo 
em 
mm 
Diâmetro 
do cabo 
em 
polegadas 
Compri-mento 
mínimo 
(em m) 
Normal ou com 
estribo protetor 
Com sapatilha 
pesada 
Simples Forca 2 Superlaços ou 1 dobrado 
Em ângulo 
A B C B C Vertical (Choker) 
Vertical 
35,0 1.3/8” 2,40 600 300 185 89 13.640 10.230 27.280 23.625 19.290 13.640 
38,0 1.1/2” 2,60 650 325 185 89 16.155 12.115 32.310 27.980 22.845 16.155 
45,0 1.3/4” 3,10 760 380 230 115 21.670 16.250 43.340 37.530 30.645 21.670 
52,0 2” 3,80 800 400 305 152 28.055 21.040 56.110 48.590 39.675 28.055 
28,0 2.1/4” 4,10 900 450 330 170 35.020 26.262 70.040 60.655 49.525 35.020 
64,0 2.1/2” 4,60 1.000 500 330 170 42.300 31.725 84.600 73.265 59.820 42.300 
71,0 2.3/4” 5,10 1.150 580 360 190 51.300 38.475 102.600 88.855 72.550 51.300 
77,0 3” 5,50 1.250 630 410 215 60.480 45.360 12.960 104.755 85.530 60.480 
Observações: 1) As cargas de trabalho dos Olhais Flamengo dobrados são baseados em 
diâmetros de curvatura mínimos de 8 a 10 vezes o diâmetro do cabo. Se 
esse diâmetro for menor, deve-se aumentar o fator de segurança. 
2) Para dimensões diferentes dos olhais e outros diâmetros consultar o 
Fabricante. 
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40 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
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Cargas de Trabalho dos Laços com Olhais Trançados 
Tipo T 
CABO 6 X 47 AF (I.P.S.) z COEFICIENTE DE SEGURANÇA 5:1 
Dimensões Aproximadas 
do olhal 
(em mm) 
Cargas a serem levantadas em kgf 
Diâmetro 
do cabo 
em 
mm 
Diâmetro 
do cabo 
em 
polegadas 
Compri-mento 
mínimo 
(em m) 
Sem 
sapatilha 
Com 
sapatilha 
pesada 
Simples Forca 2 Superlaços ou 1 dobrado 
Em ângulo 
A B C B C Vertical (Choker) 
Vertical 
42,0 1.5/8” 3,50 700 350 203 102 15.055 11.290 30.110 26.175 21.350 15.055 
45,0 1.3/4” 4,00 760 380 229 114 17.360 13.020 34.720 30.185 24.625 17.360 
48,0 1.7/8” 4,50 760 380 305 152 19.840 14.880 39.680 34.505 28.140 19.840 
52,0 2” 4,80 800 400 305 152 22.475 16.855 44.950 39.085 31.880 22.475 
54,0 2.1/8” 6,00 840 420 330 170 23.490 17.615 46.980 40.850 33.317 23.490 
58,0 2.1/4” 6,00 900 450 330 170 26.245 19.680 52.490 45.640 37.220 26.245 
60,0 2.3/8” 6,50 900 450 330 170 28.275 21.725 56.550 49.170 39.780 28.275 
64,0 2.1/2” 6,50 900 450 330 170 31.335 24.075 62.670 54.490 44.085 31.335 
71,0 2.3/4” 8,0 1.150 580 360 190 39.900 29.925 79.800 69.100 56.425 39.900 
77,0 3” 6,0 1.250 630 410 215 47.000 35.280 94.080 81.525 66.565 47.040 
Observações: 1) Normalmente são fabricados laços com olhais trançados com cabos de 
diâmetro acima de 38,0mm 
2) As cargas de trabalho dos laços dobrados são baseadas em diâmetros de 
curvatura mínimos nos pontos de contato das cargas, de 8 a 10 vezes o 
diâmetro do cabo. 
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SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 41
Espírito Santo 
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Cargas de Trabalho dos Laços Sem Fim (Grommets) 
Tipo F 
CABO DA CATEGORIA IMPROVED PLOW STEEL z COEFICIENTE DE SEGURANÇA 5:1 
Cargas a serem levantadas em Kgf 
Laços dobrados 
Diâmetro 
do cabo 
em 
mm 
Diâmetro 
do cabo 
em 
polegadas 
Construção 
do Grommet 
Simples Forca 
Vertical (Choker) Vertical 
9,5 3.8” 7 x 25 1.810 1.360 3.620 3.175 2.630 1.810 
13,0 1.2” 7 x 25 3.175 2.360 6.350 5.530 4.540 3.175 
16,0 5.8” 7 x 25 4.900 3.630 9.800 8.530 6.895 4.900 
19,0 3.4 7 x 25 6.895 5.170 13.790 11.790 9.980 6.895 
22,0 7.8” 7 x 25 9.070 6.895 18.140 15.420 12.700 9.070 
26,0 1” 7 x 25 11.790 8.800 23.580 19.960 13.330 11.790 
29,0 1.1/8 7 x 25 14.515 10.890 29.030 25.400 20.865 14.515 
32,0 1.1/4” 7 x 41 17.150 13.335 34.300 30.485 24.770 17.150 
35,0 1.3/8” 7 x 41 20.940 15.230 41.880 36.160 29.500 20.940 
38,0 1.1/2” 7 x 47 24.715 18.060 49.430 42.765 32.215 24.715 
42,0 1.5/8” 7 x 47 28.295 20.750 56.590 49.040 39.610 28.295 
45,0 1.3/4” 7 x 47 31.980 24.465 63.960 56.445 46.095 31.980 
48,0 1.7/8” 7 x 47 36.815 27.380 73.630 64.195 51.920 36.815 
520 2” 7 x 47 41.345 31.010 82.690 71.410 58.255 41.345 
540 2.1/8” 7 x 47 45.865 34.635 91.730 79.560 64.585 45.865 
58,0 2.1/4” 7 x 47 50.665 38.460 101.330 88.190 72.240 50.665 
600 2.3/8” 7 x 47 54.600 40.950 109.200 95.500 78.000 54.600 
64,0 2.1/2” 7 x 47 60.510 45.360 121.020 105.890 86.440 60.510 
Observação: As cargas de trabalho dos Laços Sem Fim (Grommets) são 
baseadas em diâmetros de curvatura mínimos nos pontos de 
contato das cargas, de 8 a 10 vezes o diâmetro do cabo. 
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CST 
42 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
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Modos de Movimentação 
Para efeito de cálculos usamos, como exemplo, sempre Lingas 
que comportam 1000Kg por perna. 
• corrente 10mm grau 2 
• cabo de aço 12mm 
• corda de polipropileno 24mm 
• corrente 8mm grau 5 
• corrente 6mm grau 8 
Devemos demonstrar com isto o quanto a carga pode pesar em 
cada modo de operação. 
A movimentação com Lingas de uma 
perna é mais simples. A carga pode 
ser igual a capacidade de carga da 
perna 
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SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 43
Espírito Santo 
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A movimentação com Lingas de duas 
pernas. Quanto maior a angulação 
menor a capacidade de carga da 
Linga pois as forças resultantes são 
crescentes (veja tabela) 
Linga em cesto perpendicular à 
carga pode ter o peso igual a 
capacidade de quatro pernas 
independentes somadas. Mas 
isso somente se o diâmetro da 
peça for grande o suficiente e não 
houver cantos vivos. Só pode ser 
usada quando não houver risco 
da carga escorregar 
Dois laços em perpendicular, por 
causa da força aplicada no 
lançamento. Devemos contar com 
apenas 80% da capacidade da 
carga 
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44 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
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Cesto duplo com angulação: por 
causa da angulação não 
podemos contar com a 
capacidade de 4 pernas 
individuais (4x700kg). Quando 
temos Lingas de quatro pernas 
podemos apenas contar como se 
fossem três pernas portanto, a 
menos que se tenha certeza de 
que as quatro pernas estejam 
igualmente carregadas. 
Dois laços com angulação: a carga 
está depositada em duas pernas. 
Devemos consultar a tabela e ver 
qual o diâmetro e qual a angulação 
temos e posteriormente descontar 
20% da capacidade de carga por 
causa do laçamento. 
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SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 45
Espírito Santo 
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Se utilizarmos uma Linga em 
cesto onde as extremidades estão 
presas a um único elo de 
sustentação onde a corrente 
trabalhe sem dobras ao redor da 
carga e com uma angulação 
inexpressiva. Podemos calcular 
com a capacidade de cada perna 
como cheia. 
Se utilizarmos uma Linga em cesto 
ou em laço devemos contar com 
apenas 80% de sua capacidade de 
carga por causa da dobra que é feita 
no laçamento. 
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CST 
46 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
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Se utilizarmos uma Linga em 
cesto sem fim onde a corrente 
trabalhe sem dobras ao redor da 
carga e com uma angulação 
inexpressiva. Devemos contar 
com 80% da capacidade da carga 
de suas pernas uma vez que ela 
trabalha dobrada sobre o gancho. 
Se utilizarmos uma Linga sem fim 
em laço, devemos contar também 
com apenas 80% da capacidade de 
suas pernas uma vez que ela sofre 
dobramentos no laço e no gancho. 
Movimentação com Travessões 
Com travessões podemos fazer movimentações mesmo com 
pouca altura de elevação, evitando total ou parcialmente a 
angulação das pernas. 
As cargas abaixo do Travessão devem ser presas de tal forma 
que não possam se dobrar e cair (carga ou peças individuais). 
Devemos considerar como única desvantagem do Travessão o 
seu próprio peso, pois quanto maior seu peso menor o peso que 
poderemos transportar, devido a limitação do meio de elevação. 
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SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 47
Espírito Santo 
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Se utilizarmos Travessões e a carga 
não for alinhada em seu centro a 
carga pende e pode escorregar e cair 
Movimentação com angulação 
invertida, as Lingas podem 
escorregar por baixo da carga 
Modo correto 
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CST 
48 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
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Em Travessões com dois pontos de 
fixação superior, se a carga é alocada 
mais para um lado, esta carga só 
estará sendo suportada em uma das 
fixações superiores do Travessão 
A carga está no centro, as duas 
fixações superiores estão igualmente 
carregadas 
Como se Assegurar que a Carga não se Solte 
Possibilidades de acidentes nunca podem ser descartadas. A 
Linga pode se soltar do gancho do meio de elevação, ou mesmo 
o gancho da Linga, pode se soltar da carga. 
Travas adequadas nos ganchos do 
meio de elevação e do Travessão 
impedem que a carga possa se soltar 
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SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 49
Espírito Santo 
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Uma trava de segurança se faz necessária sempre que exista 
possibilidade de acontecer que a carga se solte 
involuntariamente. 
Quando se usar garras especiais, ganchos especiais ou mesmo 
laços de cabo de aço curtos e rijos, existe a possibilidade de 
com uma oscilação, a carga se soltar do gancho ou de o anel de 
sustentação da Linga se soltar do gancho do meio de elevação. 
Por isso é necessário que, nesses casos, sejam utilizados 
ganchos com travas de segurança. 
Quando a corrente não está 
tracionada os ganchos se soltam 
Colocar os ganchos de dentro para 
fora, se possível usar ganchos com 
travas 
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CST 
50 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
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Os ganchos devem ser passados pelos olhais ou pontos de 
amarração da carga de modo que não possam se soltar mesmo 
quando a Linga estiver frouxa. Para isso, devemos sempre 
passar o gancho de dentro para fora. 
Gancho para correntes com trava em 
ponto de amarração 
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SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 51
Espírito Santo 
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Enganchar amarrações de arame é 
risco de vida 
Os ganchos não podem ser passados por olhais muito estreitos. 
Eles devem estar livres dentro do olhal para que o 
tensionamento não seja feito em sua ponta pois desta forma ele 
abriria e escaparia do olhal. 
Ganchos especiais para 
fardos ou laços (estropos) 
como estes são a solução 
correta 
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CST 
52 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
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É aconselhável a instalação de pontos de amarração especiais 
em peças ou máquinas que são continuamente movimentadas, 
para que se tenha sempre um bom ponto de fixação. Pontos de 
amarração são fabricados em diversas dimensões e podem ser 
aparafusáveis ou soldáveis. 
É terminantemente proibido usar amarrações de arame como 
ponta de amarração. Estas amarrações são muito utilizadas em 
fardos de telas de arame e etc. Para movimentar fardos, 
devemos utilizar ganchos específicos ou pequenos estropos de 
cabo de aço. 
No tratamento de semi-acabados enfardados devemos verificar 
se não existem peças mais curtas sobre ou entre a carga que 
possam se soltar e cair, o que é inadmissível. Peças soltas com 
5 a 6 Kg a mais de 4 metros de altura são risco de vida. 
Grampos pega-chapas devem sempre estar travados e 
trabalhando dentro de sua capacidade. 
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SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 53
Espírito Santo 
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Comunicação entre Operador e Movimentador 
A movimentação de carga é normalmente uma operação que 
envolve mais de uma pessoa, ou seja, é um trabalho de equipe. 
Quando temos mais de um movimentador, que está envolvido 
no processo de movimentação, um deles deverá ser eleito para 
sinalizar ao operador. Ele será responsável pela operação e 
somente ele pode sinalizar após verificar se os outros 
movimentadores deixaram a área de risco e se a Linga está 
bem colocada. 
Ambos os movimentadores sinalizam ao operador, porém com 
diferentes intenções. 
Neste caso o operador não deve fazer nada 
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CST 
54 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
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Este é o procedimento correto, penas um movimentador sinaliza ao 
operador. Apenas aquele escolhido antes do processo de 
movimentação em conjunto com o operador 
A comunicação entre operador e movimentador pode ser feita 
através de: 
• sinalização com as mãos; 
• comunicação verbal (somente quando o operador estiver 
próximo e possa ouvi-lo); 
• rádio-comunicação; 
• sinalização ótica ou sonora. 
Para evitar acidentes devemos ter certeza de que a sinalização 
utilizada pelo movimentador é também a que o operador 
entende. 
Para a sinalização manual os sinais das tabelas a seguir tem se 
mostrado muito eficientes. Podemos ter variações destes sem 
problemas contanto que a linguagem utilizada seja 
compreendida pelos envolvidos. 
Sempre deixar a área de risco antes de sinalizar ao operador. 
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Departamento Regional do Espírito Santo 55
Espírito Santo 
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Sinais Visuais 
São usados entre o sinaleiro e o operador para comando dos 
diversos movimentos necessários para o embarque, 
desembarque e movimentação de cargas, conforme a seguir: 
1. Início de Operação 
sinaleiro se identifica para o operador 
como o responsável pela emissão de 
sinais. 
SINAL: Com o braço esquerdo junto 
ao corpo e antebraço direito na 
horizontal, com a palma da mão 
virada para o operador, em posição 
de “continência”, saúda o operador. 
2. Translação do Guindaste (pórtico) 
sinaleiro ficará de frente para a 
cabine do operador e indicará o lado 
para o qual deseja a translação do 
equipamento. 
Com o braço esquerdo junto ao 
corpo, e o braço direito com a mão 
aberta, esticada na horizontal indica 
a direção. 
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56 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
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3. Movimento do Carrinho (Trolei) 
sinaleiro ficará de frente para o Norte e 
a direita do mar. 
om o braço esquerdo junto ao corpo e o 
braço direito esticado na horizontal, 
com o dedo indicador mostrará a 
direção. 
4. Subir os Ganchos 
dica a subida simultânea dos dois 
ganchos. 
Com os braços erguidos, os dedos 
indicadores girando sempre no sentido 
horário. 
5. Abaixar os Ganchos 
dica a descida simultânea dos dois 
ganchos. 
Com os braços para baixo e os dedos 
indicadores girando sempre no sentido 
anti-horário. 
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SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 57
Espírito Santo 
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6. Abaixar o Gancho Nº 2 
Com o braço esquerdo erguido, com 
os dois dedos (indicador e médio) 
determinando o gancho nº 2, e o braço 
direito para baixo, com o dedo 
indicador girando sempre no sentido 
anti-horário. 
7. Subir o Gancho Nº 2 
Com o braço esquerdo erguido, com 
os dois dedos (indicador e médio) 
determinando o gancho nº 2, com o 
braço direito para cima, com o dedo 
indicador fazendo pequenos 
movimentos circulares no sentido 
horário. 
8. Abaixar o Gancho Nº 1 
mão esquerda levantada, com o dedo 
indicador apontado para cima, 
indicando o gancho nº 1. 
O braço direito para baixo, com o dedo 
indicador apontando para baixo, 
realizando pequenos movimentos 
circulares, determinando o 
abaixamento. 
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CST 
58 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
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9. Subir o Gancho Nº 1 
mão esquerda levantada, com o dedo 
indicador apontando para cima, 
determina o gancho nº 1. 
O braço direito para cima, com o dedo 
indicador apontando para cima e 
efetuando pequenos movimentos 
circulares no sentido horário, 
determina a elevação. 
10.Movimentos Lentos 
equenos movimentos deverão ser 
antecipados por este sinal nas 
atividades de translação, direção, 
elevação, içamentos, arriamento, 
aproximação, etc. 
Com os dois dedos, indicador e 
polegar direitos, aproxima-os, 
imitando o movimento de abrir e 
fechar. 
11.Parada de Emergência 
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SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 59
Espírito Santo 
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ste sinal é de parada de emergência. 
Qualquer pessoa pode fazer este sinal, 
mesmo sem autorização do sinaleiro. Não 
pode ser feito nenhum movimento com o 
equipamento. 
A pessoa deverá cruzar os antebraços, 
com as mãos abertas à altura do rosto. 
12.Sinal de Espera 
ste sinal é de parada e espera sem nenhum 
movimento com o equipamento a não ser 
com a autorização do sinaleiro. 
O Sinaleiro cruza os braços, com as mãos 
abertas, à altura da cintura. 
13.Fechar a Lança do CG 
sinaleiro se posiciona com o lado 
direito no sentido de abertura da 
lança. 
Com os dois antebraços erguidos 
para a frente, com o polegar 
esquerdo indicando para a direita, 
e com o polegar direito indicando 
para a esquerda, determina o 
fechamento. 
14.Abrir a Lança do CG 
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CST 
60 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
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sinaleiro se posiciona com o lado 
direito no sentido de abertura da 
lança. 
Com os dois antebraços erguidos 
para a frente, com as mãos 
fechadas, com o polegar esquerdo 
indicando para a esquerda e com o 
polegar direito indicando para a 
direita. 
15.Giro da Coluna do CG 
4 
Com o braço esquerdo junto do corpo, com 
o antebraço direito erguido para a frente, 
com os dedos indicador, médio, anular e 
mínimo fechados, com o polegar erguido, 
indica o sentido de giro com meia volta do 
dedo ao redor do próprio corpo. 
16.Término de Tarefa 
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SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 61
Espírito Santo 
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ste sinal é de término de tarefas. 
Com os braços caídos, o sinaleiro os move 
horizontalmente, com as palmas das mãos 
voltadas para baixo. 
Finalização da Movimentação 
O movimentador só pode sinalizar, para que a carga seja 
depositada, após ter verificado se todos os envolvidos (ou não) 
estejam fora da área de risco. Acidentes sempre acontecem 
quando o movimentador tenta rapidamente, enquanto a carga 
desce, preparar ou limpar a área de destino, e acaba tendo o 
dedo esmagado ou pior. 
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CST 
62 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
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Quando temos que ajeitar a carga ou estabilizá-la, não devemos 
fazê-lo com as mãos, mas sim, por meio de acessórios como 
ganchos e engates ou cabos. 
Se a carga ao ser depositada deve ser ajeitada manualmente, 
não podemos ficar entre ela e obstáculos fixos, pois mesmo 
quando movimentada com a mão, ela tem uma energia 
potencial tão grande que, depois de movimentada, não 
podemos pará-la com nossa força. 
Ao depositar a carga devemos observar, para que tenhamos 
uma base que facilite a retirada da Linga por baixo da carga, 
utilizando caibros por exemplo. Se o material for redondo, 
devemos nos assegurar de que ele não possa rolar. 
Acessórios 
Sapatilhas protetoras tipo pesado 
Especialmente dimensionadas para evitar a deformação e o 
desgaste do cabo nos olhais do superlaço. 
Sapatilhas compactas 
Normalmente utilizadas na fixação dos cabos de aço de pontes 
rolantes ou guindastes. 
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SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 63
Espírito Santo 
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Estribos protetores especiais 
Fabricados com material de alta resistência. Evitam a 
deformação e o desgaste do cabo nos olhais do superlaço. 
Proporcionam proteção de olhais padrões ou de dimensões 
especiais, podendo ainda ser reaproveitados na troca do 
superlaço. Dimensionados para entrar diretamente no gancho 
da pote rolante ou guindaste. 
Anéis tipo pêra 
Fabricados com aço carbono e submetidos a uma carga de 
prova superior em 50% à respectiva carga de trabalho, 
garantindo máxima segurança na sua utilização. 
Anelões 
Fabricados com aço carbono e submetidos a uma carga de 
prova superior em 50% à respectiva carga de trabalho. Podem 
ser aplicados em quaisquer dos conjuntos apresentados. 
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CST 
64 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
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Ganchos forjados com olhal 
Forjados em aço carbono. Submetidos a uma carga de prova 
superior em 50% à sua carga de trabalho, para maior 
segurança. 
Obs.: Podem ser encontrados com trava de segurança. 
Ganchos corrediços 
Forjados em aço de alta resistência, tendo um canal redondo 
para o cabo poder deslizar. Fixam a carga evitando a 
deformação e o desgaste do cabo. 
Manilhas forjadas 
Forjadas em aço carbono. Podem ser fornecidas com pino 
rosqueado ou contrapinado. Fácil colocação nos olhais dos 
superlaços ou fixação nas cargas a serem içadas. 
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SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 65
Espírito Santo 
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Grampos pesados 
Grampos pesados. Ideais para fixação de cabos de aço ou 
formação de olhais em cabos de aço para içamento de cargas. 
Aplicação correta de grampos em laços. 
DIÂMETRO DO 
CABO EM POL. 
NÚMERO 
MÍNIMO DE 
GRAMPOS 
ESPAÇAMENTO 
S ENTRE 
GRAMPOS EM 
MM 
TORQUE 
ib.ft N.m kg.m 
3/16” 
1/4” 
5/16” 
3/8” 
7/16” 
1/2” 
5/8” 
3/4” 
7/8” 
1” 
1.1/8” 
1.1/4” 
1.3/8” 
1.1/2” 
1.5/8” 
1.3/4” 
2” 
2.1/4” 
3 
3 
3 
3 
3 
3 
3 
4 
4 
5 
6 
6 
7 
7 
7 
7 
8 
8 
29 
38 
48 
57 
67 
76 
95 
114 
133 
152 
172 
191 
210 
229 
248 
267 
305 
343 
7.5 
15 
30 
45 
65 
65 
95 
130 
225 
225 
225 
360 
360 
360 
430 
590 
750 
750 
10 
20 
41 
61 
88 
88 
129 
176 
305 
305 
305 
488 
488 
488 
583 
800 
1.020 
1.020 
1 
2 
4 
6 
9 
9 
13 
18 
31 
31 
31 
50 
50 
50 
59 
82 
104 
104 
Nota: Os grampos deverão ser reapertados após o início de uso do cabo de aço. 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
CST 
66 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
Soquetes abertos 
Fabricados com aço carbono e submetidos a uma carga de 
prova de 40% da carga de ruptura mínima efetiva do cabo de 
aço, que corresponde a duas vezes a carga de trabalho. 
Soquetes fechados 
Fabricados com aço carbono e submetidos a uma carga de 
prova de 40% da carga de ruptura mínima efetiva do cabo de 
aço, que corresponde a duas vezes a carga de trabalho. 
Soquetes de cunha 
Utilizados para fixação de cabos de aço, permitindo posterior 
regulagem no comprimento. 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 67
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
Esticadores forjados 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
CST 
68 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
Garras 
Fixação de Cabos de Aço, Correntes e Cordas 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 69
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
Noções Básicas de Amarração, Sinalização e 
Movimentação de Cargas - Avaliação 
1) Quais os equipamentos de proteção individual para 
amarração sinalização e movimentação de cargas ? 
2) Quais os acessórios do movimentador de carga ? 
3) Como podemos saber o peso da carga a ser elevada ? 
4) Qual a influência do peso da carga na lança de um 
guindaste ? 
5) Quais os tipos de Lingas existentes ? 
6) Como devemos medir um cabo de aço ? 
7) Porque não podemos dar nós em cabos de aço ? 
8) Quais as desvantagens na utilização de cintas ? 
9) Quais as vantagens na utilização de Lingas combinadas ? 
10) Como calcular a capacidade de carga das Lingas ? 
11) Qual o procedimento para movimentação de cargas com 
travessões ? 
12) Como é feito a comunicação entre o operador e o 
movimentador de cargas ? 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
CST 
70 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
Sinais Visuais 
1.Início de Operação 
O sinaleiro se identifica para o 
operador como o responsável pela 
emissão de sinais. 
SINAL: Com o braço esquerdo junto 
ao corpo e antebraço direito na 
horizontal, com a palma da mão 
virada para o operador, em posição 
de “continência”, saúda o operador. 
2.Translação do Guindaste (pórtico) 
O sinaleiro ficará de frente para a 
cabine do operador e indicará o lado 
para o qual deseja a translação do 
equipamento. 
Com o braço esquerdo junto ao 
corpo, e o braço direito com a mão 
aberta, esticada na horizontal indica 
a direção. 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 71
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
3.Movimento do Carrinho (Trolei) 
O sinaleiro ficará de frente para o 
Norte e a direita do mar. 
Com o braço esquerdo junto ao corpo 
e o braço direito esticado na 
horizontal, com o dedo indicador 
mostrará a direção. 
4.Subir os Ganchos 
ndica a subida simultânea dos dois 
ganchos. 
Com os braços erguidos, os dedos 
indicadores girando sempre no 
sentido horário. 
5.Abaixar os Ganchos 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
CST 
72 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
ndica a descida simultânea dos dois 
ganchos. 
Com os braços para baixo e os 
dedos indicadores girando sempre 
no sentido anti-horário. 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 73
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
6.Abaixar o Gancho Nº 2 
Com o braço esquerdo erguido, com 
os dois dedos (indicador e médio) 
determinando o gancho nº 2, e o 
braço direito para baixo, com o dedo 
indicador girando sempre no sentido 
anti-horário. 
7.Subir o Gancho Nº 2 
Com o braço esquerdo erguido, com 
os dois dedos (indicador e médio) 
determinando o gancho nº 2, com o 
braço direito para cima, com o dedo 
indicador fazendo pequenos 
movimentos circulares no sentido 
horário. 
8.Abaixar o Gancho Nº 1 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
CST 
74 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
A mão esquerda levantada, com o dedo 
indicador apontado para cima, 
indicando o gancho nº 1. 
O braço direito para baixo, com o 
dedo indicador apontando para baixo, 
realizando pequenos movimentos 
circulares, determinando o 
abaixamento. 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 75
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
9.Subir o Gancho Nº 1 
A mão esquerda levantada, com o 
dedo indicador apontando para cima, 
determina o gancho nº 1. 
O braço direito para cima, com o 
dedo indicador apontando para cima 
e efetuando pequenos movimentos 
circulares no sentido horário, 
determina a elevação. 
10.Movimentos Lentos 
Pequenos movimentos deverão ser 
antecipados por este sinal nas 
atividades de translação, direção, 
elevação, içamentos, arriamento, 
aproximação, etc. 
Com os dois dedos, indicador e 
polegar direitos, aproxima-os, 
imitando o movimento de abrir e 
fechar. 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
CST 
76 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
11.Parada de Emergência 
Este sinal é de parada de emergência. 
Qualquer pessoa pode fazer este sinal, 
mesmo sem autorização do sinaleiro. 
Não pode ser feito nenhum movimento 
com o equipamento. 
A pessoa deverá cruzar os antebraços, 
com as mãos abertas à altura do rosto. 
12.Sinal de Espera 
Este sinal é de parada e espera sem 
nenhum movimento com o equipamento 
a não ser com a autorização do 
sinaleiro. 
O Sinaleiro cruza os braços, com as 
mãos abertas, à altura da cintura. 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 77
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
13.Fechar a Lança do CG 
O sinaleiro se posiciona com o lado 
direito no sentido de abertura da 
lança. 
Com os dois antebraços erguidos 
para a frente, com o polegar 
esquerdo indicando para a direita, 
e com o polegar direito indicando 
para a esquerda, determina o 
fechamento. 
14.Abrir a Lança do CG 
O sinaleiro se posiciona com o lado 
direito no sentido de abertura da 
lança. 
Com os dois antebraços erguidos 
para a frente, com as mãos 
fechadas, com o polegar esquerdo 
indicando para a esquerda e com o 
polegar direito indicando para a 
direita. 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
CST 
78 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
15.Giro da Coluna do CG 
4 
Com o braço esquerdo 
junto do corpo, com o 
antebraço direito erguido 
para a frente, com os 
dedos indicador, médio, 
anular e mínimo fechados, 
com o polegar erguido, 
indica o sentido de giro 
com meia volta do dedo 
ao redor do próprio corpo. 
16.Término de Tarefa 
Este sinal é de término de 
tarefas. 
Com os braços caídos, o 
sinaleiro os move 
horizontalmente, com as 
palmas das mãos voltadas 
para baixo. 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 79
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
Torção 
Torção Direita Torção Esquerda 
LANG DIREITA LANG ESQUERDA 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
CST 
80 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 81
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
CST 
82 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
Tipos 
6 x 19 + AF 
Warrington 
1 + 6 + (6+ 6) 
6 x 19 + AF 
Seale 
1 + 9 + 9 
6 x 25 + AACI 
Filler 
1 + 6 + 12 
6 x 19 + AF 
Comum 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 83
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
1 + 6/12 
Medição do cabo de aço 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
CST 
84 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
Principais vantagens do 
Olhal Flamengo: 
1 Olhal mais resistente e seguro 
2 Carga centrada 
3 Presilha de aço de pequenas 
dimensões e de superfície lisa 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 85
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
Laços 
Olhal Flamengo 
Olhal Flamengo 
com sapatilha protetora 
Olhal Flamengo 
com estribo protetor 
Laço Trançado a Mão 
Laço sem fim 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
CST 
86 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
Formas de Levantamento 
Correntes Soldadas 
Comuns, Galvanizadas, Calibradas 
(Especiais para Talhas) 
Corrente de Aço Forjado e Amarras até 3” 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 87
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
Correntes Forjadas 
Tabela de Medidas e Pesos Aproximados 
Diâmetro 
em mm 
Medidas ext. dos Elos em 
mm. aprox. 
p/ as Correntes comuns 
Peso 
aprox. 
p/m Elos 
curtos 
Carga de 
segurança 
em kg 
Curtos Comp. kg 
2,3 
3,0 
3,5 
4,0 
4,5 
5,0 
5,5 
6,0 
6,5 
7,0 
8,0 
9,0 
9,5 
11,0 
12,5 
14,0 
15,5 
19,0 
22,0 
13 x 17 
14 x 21 
17 x 26 
17 x 28 
18 x 28 
20 x 31 
24 x 36 
25 x 39 
27 x 42 
28 x 44 
33 x 50 
34 x 49 
38 x 54 
39 x 59 
43 x 66 
50 x 74 
53 x 82 
68 x 102 
75 x 112 
-- 
16 x 28 
16 x 31 
18 x 31 
19 x 32 
25 x 46 
25 x 47 
26 x 46 
27 x 48 
29 x 48 
32 x 58 
36 x 61 
38 x 61 
0,113 
0,160 
0,240 
0,310 
0,350 
0,490 
0,600 
0,680 
0,800 
1,050 
1,300 
1,660 
1,850 
2,550 
3,500 
4,500 
5,500 
8,000 
10,200 
-- 
100 
120 
180 
200 
280 
330 
380 
480 
550 
800 
900 
1.000 
1.500 
1.800 
2.000 
2.500 
4.000 
5.000 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
CST 
88 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
Lingas de Correntes 
TIPO – A TIPO – B TIPO – C TIPO – D TIPO - E 
Quadro de Cargas de Trabalho 
Bitola da Corrente Carga de 
Trabalho 
mm Poleg. kg 
8 
9,5 
12,7 
15,9 
19 
22,2 
25,4 
28,6 
31,8 
5/16” 
3/8” 
1/2” 
5/8” 
3/4” 
7/8” 
1” 
1.1/8” 
1.1/4” 
500 
850 
1.500 
2.500 
3.400 
4.600 
5.900 
7.500 
9.670 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 89
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
Lingas Duplas, Triplas, Quádruplas, etc. 
em Corrente de Aço forjado testadas. 
ÂNGULO 
Quadro de Cargas de Trabalho Lingas Duplas 
Bitolas da Corrente Cargas de Trabalho 
mm Polegadas Âng. 45º 
kg 
Âng. 60º 
kg 
Âng. 90º 
kg 
Âng. 120º 
kg 
8 
9,5 
12,7 
15,9 
19 
22,2 
25,4 
28,6 
31,8 
5/16” 
3/8” 
1/2” 
5/8” 
3/4” 
7/8” 
1” 
1.1/8” 
1.1/4” 
1.350 
2.250 
4.000 
6.700 
9.150 
12.400 
15.900 
20.200 
26.100 
1.250 
2.150 
3.800 
6.350 
8.650 
11.700 
15.000 
19.100 
24.600 
1.000 
1.750 
3.100 
5.200 
7.100 
9.600 
12.300 
15.700 
20.300 
700 
1.200 
2.200 
3.700 
5.100 
6.900 
8.800 
11.200 
14.500 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
CST 
90 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
Dimensões aproximadas. 
Acessórios 
Sapatilhas protetoras tipo 
pesado 
Sapatilhas compactas 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 91
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
CST 
92 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
Estribos protetores especiais 
Anéis tipo pêra 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 93
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
Anelões 
Ganchos forjados com olhal 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
CST 
94 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
Ganchos corrediços 
Manilhas forjadas 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 95
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
Grampos pesados 
Aplicação correta de grampos em 
laços. 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
CST 
96 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
Soquetes abertos 
Soquetes fechados 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 97
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
Soquetes de cunha 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
CST 
98 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
Esticadores forjados 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 99
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
Garras 
Fixação de Cabos de Aço, 
Correntes e Cordas 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
CST 
100 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
_________________________________________________________________________________________________ 
__ 
SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 101

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Noções de amarração e movimentação de cargas

  • 1. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção Mecânica Noções Básicas de Amarração, Sinalização e Movimentação de Cargas _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 3
  • 2. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Noções Básicas de Amarração, Sinalização e Movimentação de Cargas - Mecânica © SENAI - ES, 1996 Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão) Coordenação Geral Supervisão Elaboração Aprovação Editoração Luís Cláudio Magnago Andrade (SENAI) Marcos Drews Morgado Horta (CST) Alberto Farias Gavini Filho (SENAI) Rosalvo Marcos Trazzi (CST) Evandro Armini de Pauli (SENAI) Fernando Saulo Uliana (SENAI) José Geraldo de Carvalho (CST) José Ramon Martinez Pontes (CST) Tarcilio Deorce da Rocha (CST) Wenceslau de Oliveira (CST) Ricardo José da Silva (SENAI) SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial DAE - Divisão de Assistência às Empresas Departamento Regional do Espírito Santo Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Vitória - ES. CEP 29045-401 - Caixa Postal 683 Telefone: (027) 325-0255 Telefax: (027) 227-9017 CST - Companhia Siderúrgica de Tubarão AHD - Divisão de Desenvolvimento de Recursos Humanos AV. Brigadeiro Eduardo Gomes, s/n, Jardim Limoeiro - Serra - ES. CEP 29160-972 Telefone: (027) 348-1322 Telefax: (027) 348-1077 _________________________________________________________________________________________________ __ CST 4 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 3. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Sumário Introdução .......................................................................................................................03 Equipamentos de Proteção Individual .............................................................................04 Cronograma Ideal para uma Movimentação....................................................................05 Acessórios do Movimentador ..........................................................................................06 A Carga: Peso e Centro de Gravidade............................................................................07 Qual a Linga para Qual Aplicação?.................................................................................09 Cordas ............................................................................................................................10 Cabos de Aço..................................................................................................................11 Laços ..............................................................................................................................12 Cintas..............................................................................................................................22 Correntes para Lingas.....................................................................................................25 Lingas Combinadas.........................................................................................................29 Capacidade de Carga das Lingas ...................................................................................30 Modos de Movimentação ................................................................................................38 Como se Assegurar que a Carga não se Solte ...............................................................44 Comunicação entre Operador e Movimentador...............................................................49 Sinais Visuais..................................................................................................................51 Finalização da Movimentação .........................................................................................56 Acessórios ......................................................................................................................57 Noções Básicas de Amarração, Sinalização e Movimentação de Cargas - Avaliação.....64 _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 5
  • 4. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Introdução Nas indústrias é crescente a utilização de meios de elevação com operação a partir do solo (controle remoto), onde o movimentador é também operador, ou seja, ele é responsável pelas duas funções. O perigo é que tanto o pessoal da produção quanto o pessoal da manutenção operam e movimentam, com isso exercem uma atividade a qual não estão acostumados ou mesmo preparados. A facilidade com que os meios de elevação movimentam a carga engana quanto as situações de perigo. Pela demonstração de condições de acidentes típicos é preciso que elas sejam conhecidas e consequentemente evitadas. No setor de transportes, apesar do alto grau de automatização, ainda existe um grande percentual de trabalho manual, especialmente na movimentação de cargas por meio de talhas, guindastes, etc. que de agora em diante chamaremos de meios de elevação. Meios de elevação, como talhas, facilitam a movimentação de cargas, por meio destes podemos reduzir muito nosso trabalho braçal, porém, deveremos usar mais a “cabeça”. O homem ao lado da carga que é o movimentador forma uma equipe com o operador do meio de elevação. A atuação do movimentador é fundamental para a execução de uma movimentação com segurança. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 6 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 5. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Equipamentos de Proteção Individual Proteção da Cabeça Devido ao risco de se bater a cabeça em ganchos, cargas em movimentação ou mesmo objetos parados, o capacete é indispensável em qualquer lugar onde exista a possibilidade de se machucar a cabeça. Capacetes devem estar a disposição e tem de ser utilizados. Proteção dos Pés Os pés correm perigo constante pois a qualquer instante podem cair objetos sobre os mesmos. Quando o movimentador está prestando atenção à carga, ao operador e outras coisas que o cercam ele está sujeito a bater o pé em objetos pontiagudos e machucá-los e é por isso que é necessário o uso de sapatos com biqueira de aço. Onde existem pregos e outros objetos pontiagudos, que poderiam perfurar a sola, é necessário que se use sapatos com palmilha de aço revestida. Proteção das Mãos Arames soltos em cabos de aço sempre têm machucado mãos de movimentadores assim como farpas de madeira das cunhas e caibros e cantos vivos de cargas, portanto, é indispensável o uso de luvas. Tabelas de Cargas As tabelas de carga para os diversos tipos de Lingas que utilizamos completam nosso equipamento de segurança. Com elas podemos definir facilmente qual Linga e de que forma devemos utilizá-las. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 7
  • 6. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Cronograma Ideal para uma Movimentação 1. Preparação: • Conhecer o peso e centro de gravidade de carga; • Determinar qual Linga e se necessário preparar proteção para os cantos vivos; • Preparar o local de destino com caibros e cunhas se necessário. 2. Informar ao operador o peso da carga. 3. Colocar o gancho do meio de elevação perpendicularmente sobre o centro de gravidade da carga. 4. Acoplar a Linga à carga. Se não for utilizar uma das pernas da Linga, acoplá-la ao elo de sustentação para que não possa se prender a outros objetos ou cargas. Quando necessário, pegar a Linga por fora e deixar esticar lentamente. 5. Sair da área de risco. 6. Avisar a todos os envolvidos no processo de movimentação e a todos que estiverem nas áreas de risco. 7. Sinalizar ao operador. A sinalização deve ser feita por uma única pessoa. 8. Ao iniciar a movimentação devemos verificar: • se a carga não se ganchou ou prendeu; • se a carga está nivelada ou corretamente suspensa; • se as pernas têm uma carga semelhante. 9. Se a carga pender mais para um lado, abaixá-la para prendê-la corretamente. 10. Movimentação da carga. 11. No transporte de cargas assimétricas ou onde haja influência de ventos deve-se usar um cabo de condução que seja longo o suficiente para que se fique fora da área de risco. 12. Abaixar a carga conforme indicação do movimentador. 13. Certificar-se de que a carga não pode se espalhar ou tombar. 14. Desacoplar a Linga. 15. Prender os ganchos da Linga no elo de sustentação. 16. Ao levantar a Linga verificar se ela não pode se prender a nada. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 8 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 7. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Acessórios do Movimentador Cunha: Devem evitar que a carga escorregue ou se espalhe. As fibras da madeira devem estar no sentido longitudinal da cunha para que elas não possam se quebrar e para que possam ser pregadas quando necessário. Caibros: Tem a finalidade de manter um vão livre entre a carga e o solo para que a Linga possa ser retirada por baixo da carga e em caso de nova movimentação, para que a Linga possa ser passada por baixo novamente. Puxar a Linga por baixo da carga sem caibros: • prejudica a carga • prejudica a Linga • derruba a pilha Por estes motivos, os caibros devem ser grandes o suficiente para que a Linga possa passar livre por baixo da carga e para suportar o peso sobre eles depositado. Num estalo, pedaços de caibros trincados podem ter a velocidade de uma bala e sempre ocasionam acidentes. Ao empilhar vigas e chapas grandes por exemplo, jamais devemos usar caibros com menos de 8x8 cm. Para evitar de prender os dedos devemos pegar os caibros pela lateral. Gancho de engate: Fabricado a partir de arame dobrado e com punho possibilita ao movimentador manter suas mãos fora de perigo. Com o gancho de engate podemos, na posição 2, puxá-la até um determinado ponto. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 9
  • 8. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ A Carga: Peso e Centro de Gravidade Qual o peso da carga a ser elevada? Para responder a esta pergunta existem 4 possibilidades: • conhecer, pesar, calcular e supor. O ideal é quando a peça tem seu peso indicado (pintura ou plaqueta) para peças prontas e em estaleiros, é normatizado que peças acima de uma tonelada tenham seu peso indicado. Esta norma deveria ser praxe em qualquer indústria. Fabricantes de máquinas e peças têm se empenhado muito em indicar o peso em suas peças (e cargas). Outra possibilidade de se encontrar o peso são os borderôs ou ordens de fabricação que deveriam indicar o peso. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 10 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 9. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Quando tivermos que pesar uma carga o ideal é que tenhamos uma balança para talhas, de preferência com leitura digital para facilitar a leitura, ou mesmo talhas com balança embutida com mostrador digital no comando. Balanças digitais à bateria são fáceis de transporte e de fácil leitura Comando com indicação digital da carga Quando essas possibilidades não existem não resta outra alternativa se não calcular ou pedir à supervisão que calcule o peso. Chutar é a pior alternativa, pois somente com muita experiência em peças semelhantes é que temos a possibilidade de chegar a um resultado satisfatório. Se a definição do peso é importante, ainda mais é a definição do centro de gravidade. Nas peças simétricas esta definição é fácil mas em máquinas e peças assimétricas onde o centro de gravidade é deslocado, o ideal seria que houvesse uma indicação na máquina, peça ou mesmo embalagem. Se o centro de gravidade é desconhecido não se sabe onde alinhar o gancho de elevação. A capacidade de um guindaste de lança depende de quanto se avança a sua lança. Quanto mais distante a carga estiver, menor a capacidade de carga do guindaste. O limitador de carga da máquina não deve ser usado por erros de cálculos do operador. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 11
  • 10. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Qual a Linga para Qual Aplicação? Para movimentar cargas com meios de elevação são utilizados lingas e dispositivos de movimentação. As Lingas são, por exemplo: cabos, correntes, cintas e laços sintéticos. Por meio delas é que fazemos o acoplamento da carga ao meio de elevação. Dispositivos de movimentação são aqueles que fazem um acoplamento direto ou mesmo através de uma Linga à carga. São considerados dispositivos de movimentação: ganchos e garras especiais, suportes para eletroimãs, travessões, etc. A escolha da Linga deveria ser feita pela engenharia de produção ou pelo planejamento, mas na maioria das vezes, quem tem de escolher é o próprio movimentador. O cabo é passado por baixo da carga e a corrente a suporta com menor desgaste _________________________________________________________________________________________________ __ CST 12 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 11. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Aplicáveis são: • Cabos de Aço: para cargas com superfície lisa, oleosa ou escorregadia, assim como laços de cabo de aço com ganchos para aplicação nos olhais da carga. • Correntes: para materiais em altas temperaturas e cargas que não tenham chapas ou perfis. Lingas de corrente com gancho podem ser acoplados aos olhais da carga. • Cintas e Laços Sintéticos: para cargas com superfícies extremamente escorregadias ou sensíveis, como por exemplo, cilindros de calandragem, eixos, peças prontas e pintadas. • Cordas de Sisal e Sintéticas: para cargas com superfície sensível, de baixo peso, como tubos, peças de aquecimento e refrigeração ou outras peças passíveis de amassamento. • Combinação Cabo e corrente: para o transporte de perfis e trefilados. Neste caso a corrente deve ficar na área de desgaste onde possivelmente existam cantos vivos e o cabo fica nas extremidades exercendo função de suporte e facilitando a passagem da Linga por baixo das cargas. Não aplicáveis são: • Cabos de Aço: para materiais com cantos vivos ou em altas temperaturas. • Correntes: para cargas com superfície lisa ou escorregadia. • Cintas e Laços Sintéticos: para cantos vivos e cargas em altas temperaturas. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 13
  • 12. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Para o transporte de chapas na perpendicular devemos usar grampos pega-chapa. Desde abril de 1979 é obrigatório que estes ganchos tenham uma trava. A pega (abertura) do grampo deve ser indicada na própria peça. Para o transporte de chapas devemos usar sempre dois grampos que tenham uma pega compatível com a espessura da chapa. Os dois grampos são necessários para que se garanta a estabilidade da carga, pois, se a chapa balança, as ranhuras da garra desgastam rapidamente, podendo se quebrar nos cantos. Antes de movimentar, sempre travar os grampos. Para o transporte de perfis existem diversos tipos de dispositivos de movimentação, os quais nem sempre são dotados de travas que não permitam que a carga se solte. Estes dispositivos são projetados para cargas específicas e só devem ser usados para as quais foram construídos. Também para movimentar as chapas na horizontal, devemos usar grampos com trava, pois chapas finas tendem a se dobrar o que pode fazer com que se soltem dos grampos e caiam. Cordas As cordas são o mais antigo tipo de Linga, que se conhece. Elas são produzidas a partir de fibras que são torcidas, trançadas ou encapadas. Antigamente as fibras que se utilizavam na fabricação de cordas eram fibras naturais como Sisal ou Cânhamo. Hoje estas fibras _________________________________________________________________________________________________ __ CST 14 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 13. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ são substituídas por fibras sintéticas como Poliamida, Poliester ou Polipropileno que as vezes são comercializadas com nomes comerciais como nylon, diolen, trevira e outros. Como diferenciar as diversas fibras: Uma vez que existem diversos tipos de fibras com diferentes capacidades, é necessário que se saiba qual é a fibra para se conhecer sua capacidade de carga. Em cordas, a partir de 3mm de diâmetro devemos ter uma filaça de uma determinada cor para identificar a fibra mas, cordas abaixo de 16mm de diâmetro, são muito finas e não devem ser utilizadas para movimentação. Em cordas a partir de 16mm deveria haver identificação do fabricante e do ano de fabricação. Por normalização internacional as cores que identificam as fibras são: Cânhamo ........................................................Verde Sisal ..........................................................Vermelho Cânhamo de Manilha .......................................Preto Poliamida ........................................................Verde Poliester ............................................................ Azul Polipropileno ................................................Marrom A cor verde, para cânhamo e poliamida, não é passível de ser confundida uma vez que o cânhamo tem um acabamento rústico e a poliamida um acabamento muito liso. Cabos de Aço Terminologia PERNA - É o agrupamento de arames torcidos de um cabo. ALMA - É o núcleo do cabo de aço. Um cabo é feito com diversas pernas em redor de um núcleo ou alma. LEITURA - Exemplo: cabo 6 x 19 O primeiro número ( 6 ) representa a quantidade de pernas de que é constituído. O segundo número ( 19 ) especifica a quantidade de arames que compõe cada perna. Portanto, o cabo 6 x 19 tem 6 pernas, tendo cada uma delas 19 fios ou seja um total de 114 fios. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 15
  • 14. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Classificação quanto a Alma AF - Alma de fibra (canhamo) maior flexibilidade. AA - Alma de Aço - maior resistência à tração. AACI - Alma de Aço com Cabo Independente: combinação de flexibilidade com resistência à tração. Nota: Os cabos AA (Alma de aço) tem 7,5% de resistência à tração a mais e 10% no peso em relação aos AF (alma de fibra). Torção Torção à DIREITA: quando as pernas são torcidas da esquerda para a direita. Torção à ESQUERDA: quando as pernas são torcidas da direita para a esquerda. Torção Direita Torção Esquerda Torção REGULAR: quando os fios de cada perna são torcidos em sentido oposto á torção das próprias pernas (em cruz). Maior estabilidade. Torção LANG: quando os fios e as pernas são torcidas na mesma direção (paralelo). A torção LANG tem por característica o aumento da resistência à abrasão e da flexibilidade do cabo. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 16 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 15. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ LANG DIREITA LANG ESQUERDA Cabos de aço com alta capacidade de carga são construídos a partir de arames trefilados a frio com uma resistência de 1770 mm2. Arames individuais são trançados primeiramente para formar uma perna e estas pernas por sua vez são trançadas para formar o cabo de aço. O arame individual fica numa helicoidal dupla, sendo a primeira na perna e a segunda na torcedura do cabo. Com aplicação de carga no cabo é feita uma alteração no seu volume, o que se explica pela acomodação das pernas sobre a alma, com isso o diâmetro do cabo é reduzido. Para apoio das pernas existe, no interior do cabo, uma alma que pode ser feita a partir de fibras naturais, sintéticas ou de aço. A alma não tem somente função de apoio, mas funciona também como reservatório de óleo. Quando o cabo é solicitado, as pernas comprimem a alma que libera o óleo, com isso o atrito dentro do cabo é reduzido. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 17
  • 16. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Cabo de aço Cabos velhos onde o óleo já foi consumido e cabos que trabalham em temperatura que já perderam seu óleo por evaporação ainda não perderam resistência mas, perderam vida útil. Por isso devemos periodicamente lubrificar os cabos externamente com óleo adequado. Um único arame rompido é de pouca importância pois logo a frente estará prensado entre outros e ainda contribuindo para a capacidade de carga. Somente quando temos vários arames rompidos é que a capacidade de carga diminui. Aqui, fica demonstrada uma boa característica do cabo de aço. Ele nunca se rompe sem que antes vários arames se rompam. O cabo de aço, habitualmente, é composto de seis pernas e da alma que retém o lubrificante. O cabo assim composto é utilizado para Lingas, guindastes ou talhas. Ele tem uma boa deformidade e, portanto, é aplicável para diversas finalidades. Tabela de carga para cabos _________________________________________________________________________________________________ __ CST 18 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 17. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Cabos de aço fabricados em espiral (cordoalhas) ou uma perna simples, não devem ser utilizados para movimentação, pois tem uma estrutura muito rígida e são feitos apenas para tensionamento. O tipo mais flexível é o cabo de aço que é composto de diversas pernas e da alma. A alma no interior e a diferença de área metálica fazem com que num mesmo diâmetro, a cordoalha tenha uma maior capacidade de carga que o cabo. Flexibilidade A flexibilidade está condicionada ao número de arames que o compõe. São os cabos classificados em: a) Pequena flexibilidade: construção 3 x 7, 6 x 7, 1 x 7 (cordoalha); b) Flexíveis: construção 6 x 19, 6 x 21, 6 x 25, 8 x 19, 18 x 7; c) Extra flexível: construção 6 x 31, 6 x 37, 6 x 41, 6 x 43, 6 x 47, 6 x 61. Tipos WARRINGTON - Pernas do cabo construídas com duas bitolas de arames; bastante flexível e menos resistente ao desgaste, pois os arames mais finos encontram-se na periferia. SEALE - Pernas do cabo construídas com três bitolas de arame, sendo o cabo menos flexível da série, porém mais resistente ao desgaste à abrasão. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 19
  • 18. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ FILLER - Pernas do cabo construídas com vinte e cinco arames (seis de enchimento) apresentando boa flexibilidade. COMUM - As pernas do cabo são construídas por um só tipo de arame. É um termo intermediário entre a flexibilidade e resistência ao desgaste, dos outros tipos acima. 6 x 19 + AF Warrington 1 + 6 + (6+ 6) 6 x 19 + AF Seale 1 + 9 + 9 6 x 25 + AACI Filler 1 + 6 + 12 6 x 19 + AF Comum 1 + 6/12 Para definir a carga de trabalho de um cabo pelo seu diâmetro devemos medi-lo, conforme demonstrado na figura abaixo. Medição do cabo de aço _________________________________________________________________________________________________ __ CST 20 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 19. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Cabos já utilizados em guindastes ou outros meios de elevação não podem ser utilizados novamente numa composição de Linga. Ele pode ter um grande desgaste interno que não é visível externamente. Tabela de Diâmetros Ideais de Tambores e Polias Seguem os diâmetros ideais das polias ou tambores conforme a formação do cabo: Diâmetro do Tambor ou Polia Tipo de Cabo Mínimo Recomendado 6 x 7..................................................... 42 vezes o ∅ do cabo 72 vezes 6 x 19..................................................... 30 vezes o ∅ do cabo 51 vezes 6 x 25..................................................... 30 vezes o ∅ do cabo 45 vezes 6 x 37, 41, 43......................................... 18 vezes o ∅ do cabo 27 vezes 8 x 19..................................................... 21 vezes o ∅ do cabo 31 vezes 18 x 7..................................................... 34 vezes o ∅ do cabo 51 vezes Resistência dos Cabos de Aço A resistência teórica dos cabos se determina somando-se a resistência dos arames que o compõe, excluindo-se as almas dos mesmos, quer sejam de aço ou de fibra. A carga de ruptura efetiva diminui conforme aumenta o número de arames: Exemplos: a) Cordoalhas 3 a 7 fios, resistência efetiva 96% da teórica b) Cordoalhas 19 fios, resistência efetiva 94% da teórica c) Cabos 6x7, 6x25, 8x19, resistência efetiva 85% da teórica d) Cabos 6x37, 6x41, resistência efetiva 80% da teórica e) Cabos 6x42, 6x43, 6x47, 6x61, resist. efetiva 72% da teórica A carga de trabalho de um cabo em movimento é 1/5 (um quinto) de sua carga de ruptura mínima. O fator de segurança é a relação entre a carga de ruptura mínima e a carga aplicada. Exemplo: a) Cordoalhas e cabos estáticos, fator 3 a 4 b) Cabos tração horizontal, fator 4 a 5 c) Cabos p/ guinchos e terraplan., fator 5 d) Pontes rolantes, talhas elétricas, fator 6 a 8 e) Elevadores baixa velocidade, fator 8 a 10 _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 21
  • 20. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ f) Elevadores alta velocidade, fator 10 a 16 Pré-formação: É processo de fabricação cuja finalidade é a de eliminar as tensões internas e torções inerentes aos arames de alto carbono, utilizados na fabricação de cabos de aço. As pernas dos cabos pré-formados se acomodam na posição Helicoidal que ocupam no conjunto. São as seguintes as vantagens apresentadas pelos cabos pré-formados: a) aumento à flexibilidade; b) maior resistência à fadiga de flexão; c) eliminação das tensões internas; d) manutenção na sua posição original dos arames que se quebram, não se desfiando; e) o não desenrolamento das extremidades cortadas. Laços Um cabo de aço é tão bom quanto o laço que é feito com ele. Laços para formação de olhais são feitos por trançamento ou prensagem. Presilhas de alumínio devem deixar a ponta à mostra para controle e devem ter a marca da firma que executou a prensagem, que normalmente é composta por duas letras. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 22 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 21. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Presilha de alumínio com indicação da firma que executou a prensagem Nós em cabos de aço são estritamente proibidos A norma DIN 1142 prescreve que somente grampos com porcas auto-travantes e uma grande área de apoio podem ser utilizados. Todos os grampos devem ser montados de forma que o mordente se prenda a perna portante. No mínimo 3 grampos são necessários (grampo pesado) para se fazer um laço com cabo de aço fino. Quanto maior o diâmetro do cabo mais grampos são necessários. Laços feitos com grampos devem ser usados apenas para uma única aplicação, devendo ser desfeitos logo após a utilização, para que não sejam utilizadas erroneamente. Grampos construídos conforme DIN 741 (grampos leves) com porcas simples e pequena área de apoio, não são mais normalizados e não devem ser utilizados para movimentação. Neste caso 4 grampos são necessários ( Diâmetro do cabo 3/4” ) _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 23
  • 22. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Pronto para usar. Todos os mordentes estão no cabo portante. Desmontar imediatamente após utilizada Ultimamente a tendência é a de se fazer o olhal flamengo, que é feito a partir do próprio cabo. O olhal Flamengo é feito abrindo-se a ponta do cabo em duas metades, separando-se as pernas 3 a 3. Uma metade é curvada para formar um olhal, e em seguida a outra metade é entrelaçada no espaço vazio da primeira. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 24 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 23. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Mesmo antes de ser colocada a presilha de aço, o olhal já é capaz de suportar uma carga superior à carga de trabalho do laço. A presilha é de aço especialmente ensaiado e aprovado conforme rigorosa especificação. Principais vantagens do Olhal Flamengo: 1 Olhal mais resistente e seguro 2 Carga centrada 3 Presilha de aço de pequenas dimensões e de superfície lisa _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 25
  • 24. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Laços Olhal Flamengo Olhal Flamengo com sapatilha protetora Olhal Flamengo com estribo protetor Laço Trançado a Mão Laço sem fim Cintas As cintas de movimentação são fabricadas a partir de fibras sintéticas. Com relação ao seu próprio peso, as cintas têm uma capacidade de carga e não prejudicam a sua superfície. Cinta de poliester com etiqueta _________________________________________________________________________________________________ __ CST 26 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 25. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ As cintas de poliester devem ter uma etiqueta azul para que sejam reconhecidas. Elas têm uma boa resistência quanto à luz e calor e também ácidos solventes. Elas têm também uma boa elasticidade, o que faz com que seja o tipo de cinta mais utilizada. Ela só não resiste à base e por isso não deve ser lavada com sabão. As cintas de poliamida devem ter uma etiqueta verde de identificação e são resistentes à bases. A desvantagem das cintas de poliamida está no fato de que elas absorvem muita água em ambientes úmidos o que reduz sua capacidade. Esta acumulação de água pode também fazer com que em dias muito frios ela possa se enrijecer (congelar) e ficar quebradiça. Cintas de movimentação feitas de polipropileno (etiqueta marrom) tem uma baixa capacidade de carga, levando-se em conta seu peso próprio, e são pouco flexíveis. Mas elas têm uma boa resistência química e são utilizadas em casos especiais. O NYLON é a mais forte das fibras sintéticas e apresenta uma alta capacidade de absorção de força, além de excepcional resistência a sucessivos carregamentos. Para utilização de cintas em banhos químicos, o fabricante deveria ser consultado para maiores esclarecimentos. As formas mais comuns de cintas são: • cesto sem fim • com olhais sem reforço • com olhais reforçados • com terminais metálicos _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 27
  • 26. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ No caso de terminais metálicos, eles devem ser feitos de forma que seja possível passar um pelo outro para que se possa fazer uma laçada. Devido ao envelhecimento das fibras, em especial quando usadas ao ar livre ou em banhos químicos, a data de fabricação das cintas deve estar na etiqueta. Para reduzir o atrito e para evitar cortes nas cintas podemos usar revestimentos com materiais sintéticos resistentes, em especial de poliuretano. Normalmente estes de perfis são ajustáveis à cinta. Para utilização de cintas existem algumas regras especiais: • Quando se eleva uma carga, o ângulo de abertura entre as pontas da cinta não deve ultrapassar 120º. • Somente cintas com olhais reforçados podem ser utilizadas em laço. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 28 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 27. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ • Para utilizar diversas cintas num travessão todas devem estar numa perna perpendicular para não haver esforço maior numa das pernas. • As cargas não podem ser depositadas sobre as cintas para que não sejam danificadas. • Não se pode dar nó nas cintas. • Após utilização em banhos químicos, as cintas devem ser neutralizadas e enxaguadas para que não haja concentração química. Segurança tabém requer Inspeção As cintas devem ser examinadas em intervalos não superiores a duas semanas, quando usadas em levantamentos gerais de diferentes tipos de cargas. 1º. Coloque a cinta em uma superfície plana com área apropriada. 2º. Examine os dois lados da cinta. 3º. Cintas tipo Anel devem ser examinadas em todo seu comprimento e perímetro. 4º. As alças dos olhais devem ser examinadas particular e cuidadosamente. 5º. Todo equipamento deve ser examinado somente por uma pessoa, designada para esta inspeção. 10 itens para um levatamento seguro 1. Não exceder às especificações do fabricante, nas limitações de peso e estabilidade. 2. Nunca aplique uma sobrecarga no equipamento de elevação. 3. Uma operação suave e balanceada rende muito mais, além de evitar desgaste do equipamento e acidentes. 4. Nunca use cintas avarariadas. 5. Posicionar a cinta corretamente na carga, para propiciar uma fácil remoção, após o uso. 6. Não deixe a carga em contato direto com o piso. Coloque calços ao descarregá-la para melhor poder elevá-la. 7. Não posicione a cinta em cantos agudos ou cortantes. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 29
  • 28. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ 8. Utilize ganchos com um raio de apoio nunca inferior a “1”, de seção lisa e redonda. 9. Evite a colocação de mais de 1 par de cintas, no mesmo gancho. 10. Quando elevar uma carga pesada com mais de uma cinta, verifique se o total do peso está bem distribuído na tensão dos vértices da cinta. Formas de Levantamento As cintas elevam e movimentam sua carga em qualquer uma das quatro formas diferentes de levantamento ilustrado. Algumas cintas são especificamente designadas para serem utilizadas em somente um tipo de levantamento. Correntes para Lingas Correntes são fabricadas em diversas formas e qualidades. Primeiramente os elos são dobrados e depois soldados. Posteriormente é feito o tratamento térmico (correntes de grau) e ensaio de tração. Diversos teste são feitos durante e após a fabricação para que as correntes sejam certificadas. Durante a produção, alguns elos são dobrados em diversos sentidos para verificar a solda e após a produção e tratamento térmico, são realizados testes de tração e ruptura. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 30 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 29. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ O passo de um elo é o seu comprimento interno. Somente correntes que tenham elos com passo igual a 3 vezes o seu diâmetro podem ser utilizadas para movimentação e amarração de cargas. Esta regra se explica pelo fato de que correntes assim construídas, quando aplicadas em ângulos retos, os elos se apoiam nos elos vizinhos, evitando assim que a corrente se dobre. Correntes Soldadas Comuns, Galvanizadas, Calibradas (Especiais para Talhas) Corrente de Aço Forjado e Amarras até 3” Correntes Forjadas Tabela de Medidas e Pesos Aproximados Diâmetro em mm Medidas ext. dos Elos em mm. aprox. p/ as Correntes comuns Peso aprox. p/m Elos curtos Carga de segurança em kg Curtos Comp. kg 2,3 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 8,0 9,0 9,5 11,0 12,5 14,0 15,5 19,0 22,0 13 x 17 14 x 21 17 x 26 17 x 28 18 x 28 20 x 31 24 x 36 25 x 39 27 x 42 28 x 44 33 x 50 34 x 49 38 x 54 39 x 59 43 x 66 50 x 74 53 x 82 68 x 102 75 x 112 -- 16 x 28 16 x 31 18 x 31 19 x 32 25 x 46 25 x 47 26 x 46 27 x 48 29 x 48 32 x 58 36 x 61 38 x 61 0,113 0,160 0,240 0,310 0,350 0,490 0,600 0,680 0,800 1,050 1,300 1,660 1,850 2,550 3,500 4,500 5,500 8,000 10,200 -- 100 120 180 200 280 330 380 480 550 800 900 1.000 1.500 1.800 2.000 2.500 4.000 5.000 As correntes calibradas têm as medidas exatas, são testadas em máquinas de provas de acordo com a tabela acima e com o coeficiente 2, ou seja, 100% da carga admissível (carga de segurança) _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 31
  • 30. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Lingas de Correntes Lingas simples - em aço forjado usadas em fundições, Pontes rolantes, Empreiteiros de Construção e para todos os trabalhos onde se tornam necessários Guindastes para remoção de material, como cargas e descargas de navios e caminhões. Segue tabela de cargas de trabalho. Lingas de Correntes TIPO - A TIPO - B TIPO - C TIPO - D TIPO - E Quadro de Cargas de Trabalho Bitola da Corrente Carga de Trabalho mm poleg. kg 8 9,5 12,7 15,9 19 22,2 25,4 28,6 31,8 5/16” 3/8” 1/2” 5/8” 3/4” 7/8” 1” 1.1/8” 1.1/4” 500 850 1.500 2.500 3.400 4.600 5.900 7.500 9.670 _________________________________________________________________________________________________ __ CST 32 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 31. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Lingas Duplas, Triplas, Quadruplas, etc. em Corrente de Aço forjado testadas. ÂNGULO Quadro de Cargas de Trabalho Lingas Duplas Bitolas da Corrente Cargas de Trabalho mm Polegadas Âng. 45º kg Âng. 60º kg Âng. 90º kg Âng. 120º kg 8 9,5 12,7 15,9 19 22,2 25,4 28,6 31,8 5/16” 3/8” 1/2” 5/8” 3/4” 7/8” 1” 1.1/8” 1.1/4” 1.350 2.250 4.000 6.700 9.150 12.400 15.900 20.200 26.100 1.250 2.150 3.800 6.350 8.650 11.700 15.000 19.100 24.600 1.000 1.750 3.100 5.200 7.100 9.600 12.300 15.700 20.300 700 1.200 2.200 3.700 5.100 6.900 8.800 11.200 14.500 Dimensões aproximadas. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 33
  • 32. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Lingas Combinadas Para a movimentação de cargas temos alternativas para melhorar a durabilidade, facilitar o manuseio e também poupar a carga. Podemos conseguir isso combinando diversos materiais. a) Cabo - corrente - cabo: Usa-se o cabo para passar por baixo da carga. A parte que envolve a carga é uma corrente de grau 8 o que, por exemplo, no transporte de trefilados garante uma boa durabilidade e bons custos. b) Corrente com encurtador - cabo. Quando o cabo é necessário para que se envolva a carga e precisamos também de ajuste no comprimento da Linga, usamos esta combinação. c) Corrente - cintas. As cintas são utilizadas principalmente no transporte de peças acabadas ou semi-acabadas onde a superfície não pode ser danificada. Com essa combinação temos a vantagem da durabilidade da corrente e da facilidade de substituir a cinta quando necessário. Fora a possibilidade de ajuste no comprimento da Linga usando garras de encurtamento. d) Corrente - laço sintético Assim como a cinta, o laço sintético pode ser conjugado com a corrente e seus acessórios e manter a boa característica do laço que é a de poupar a carga de danos superficiais. Em Lingas combinadas devemos atentar para que a plaqueta de identificação seja feita de acordo com a parte mais frágil da Linga. Nunca considerar a carga pelo dimensional da corrente, pois nestes casos normalmente ela está super dimensionada com relação aos outros materiais aplicados. Combinação corrente + cinta Capacidade de Carga das Lingas _________________________________________________________________________________________________ __ CST 34 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 33. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Após definir qual tipo de Linga iremos utilizar (cabo, corrente, cinta e combinada) devemos também definir o dimensional das mesmas. A carga deve ser transportada sem que a Linga seja sobrecarregada. A capacidade inscrita na plaqueta, tabela ou etiqueta define a massa que pode ser elevada com a Linga. Para definir a carga aplicada na Linga devemos saber: • se a carga será transportada por uma ou mais pernas perpendiculares • se a carga será transportada por duas ou mais pernas em ângulo. Princípios básicos: • Quando a carga é aplicada em uma ou mais pernas perpendiculares e a carga é aplicada de forma igual sobre as pernas, podemos somar as capacidades das mesmas. • Quando a carga não é aplicada igualmente sobre as pernas, devemos contar com a capacidade de apenas duas. • Quando a Linga forma um ângulo diminuímos a capacidade de cada perna. • Quanto maior a angulação, menor a capacidade e, portanto, maior a Linga a ser utilizada. Com ângulos de trabalho acima de 60º a força aplicada em uma única perna, excede o peso da carga em si _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 35
  • 34. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Ângulo de trabalho não permissível. Como ângulo de trabalho, entendemos o ângulo que se forma numa perpendicular a lateral da carga e Linga. Ângulo maior que 60º _________________________________________________________________________________________________ __ CST 36 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 35. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ A carga pende para um lado por isso a angulação de trabalho das pernas é diferenciada. Com a utilização de tabelas de carga e o conhecimento dos ângulos podemos sempre escolher a Linga correta. Obs.: Ângulos acima de 60º não são permitidos. Quando uma carga é assimétrica seu centro de gravidade está deslocado e portanto uma perna é mais solicitada que a outra. Portanto nesses casos devemos usar uma Linga onde uma perna suportaria toda a carga. A capacidade de carga é definida pela angulação de trabalho _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 37
  • 36. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Exemplos de Tabelas Cargas de Trabalho do Olhal Flamengo Tipo C CABO 6 X 25 FILLER + AF “CIMAX” z FATOR DE SEGURANÇA 5:1 Dimensões Aproximadas do olhal (em mm) Cargas a serem levantadas em kgf Diâmetro do cabo em mm Diâmetro do cabo em polegadas Compri-mento mínimo (em m) Normal ou com estribo protetor Com sapatilha pesada simples Forca 2 Superlaços ou 1 dobrado Em ângulo A B C B C Vertical (Choker) Vertical 6,4 1/4” 0.70 100 50 41 22 525 390 1.050 910 740 525 8,0 5/16” 0.75 130 65 47 27 815 610 1.630 1.415 1.155 815 9,5 3/8” 0.75 160 80 54 28 1.170 875 2.340 2.030 1.655 1.170 13,0 1/2” 1.00 210 105 70 38 2.060 1.545 4.120 3.580 2.920 2.060 16,0 5/8” 1.20 270 135 90 44 3.200 2.400 6.400 5.565 4.535 3.200 19,0 3/4” 1.40 320 160 105 51 4.580 3.435 9.160 7.965 6.495 4.580 22,0 7/8” 1.60 380 190 123 57 6.190 4.640 12.380 10.765 8.790 6.190 26,0 1” 1.80 430 215 135 63 8.030 6.020 16.060 13.965 11.390 8.030 29,0 1.1/8” 2.00 490 245 150 73 10.120 7.590 20.240 17.600 14.350 10.120 32,0 1.1/4” 2.20 540 270 155 73 12.420 9.315 24.840 21.600 17.615 12.420 _________________________________________________________________________________________________ __ CST 38 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 37. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ CABO 6 X 41 Warrington - Seale + AF (I.P.S.) z FATOR DE SEGURANÇA 5:1 Dimensões Aproximadas do olhal (em mm) Cargas a serem levantadas em kgf Diâmetro do cabo em mm Diâmetro do cabo em polegadas Compri-mento mínimo (em m) Normal ou com estribo protetor Com sapatilha pesada Simples Forca 2 Superlaços ou 1 dobrado Em ângulo A B C B C Vertical (Choker) Vertical 6,4 º) 1/4” 0,70 100 50 48 25 495 370 990 860 700 495 8,0 º) 5/16” 0,75 130 65 48 25 770 575 1.540 1.340 1.095 770 9,5 º) 3/8” 0,75 160 80 54 28 1.105 825 2.210 1.920 1.565 1.105 13,0 1/2” 1,00 210 105 70 38 1.940 1.455 3.880 3.375 2.750 1940 16,0 5/8” 1,20 270 135 90 44 3.020 2.265 6.040 5.250 4.280 3.020 19,0 3/4” 1,40 320 160 105 51 4.320 3.240 8.640 7.510 6.125 4.320 22,0 7/8” 1,60 380 190 123 57 5.840 4.380 11.680 10.150 8.280 5.840 26,0 1” 1,80 430 215 135 63 7.580 5.685 15.160 13.180 10.750 7.580 29,0 1.1/8” 2,00 490 245 155 73 9.540 7.155 19.080 16.590 13.525 9.540 32,0 1.1/4” 2,20 540 270 155 73 11.720 8.790 23.440 20.375 16.620 11.720 _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 39
  • 38. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ CABO 6 X 47 Warrington - Seale + AACI (I.P.S.) z FATOR DE SEGURANÇA 5:1 Dimensões Aproximadas do olhal (em mm) Cargas a serem levantadas em kgf Diâmetro do cabo em mm Diâmetro do cabo em polegadas Compri-mento mínimo (em m) Normal ou com estribo protetor Com sapatilha pesada Simples Forca 2 Superlaços ou 1 dobrado Em ângulo A B C B C Vertical (Choker) Vertical 35,0 1.3/8” 2,40 600 300 185 89 13.640 10.230 27.280 23.625 19.290 13.640 38,0 1.1/2” 2,60 650 325 185 89 16.155 12.115 32.310 27.980 22.845 16.155 45,0 1.3/4” 3,10 760 380 230 115 21.670 16.250 43.340 37.530 30.645 21.670 52,0 2” 3,80 800 400 305 152 28.055 21.040 56.110 48.590 39.675 28.055 28,0 2.1/4” 4,10 900 450 330 170 35.020 26.262 70.040 60.655 49.525 35.020 64,0 2.1/2” 4,60 1.000 500 330 170 42.300 31.725 84.600 73.265 59.820 42.300 71,0 2.3/4” 5,10 1.150 580 360 190 51.300 38.475 102.600 88.855 72.550 51.300 77,0 3” 5,50 1.250 630 410 215 60.480 45.360 12.960 104.755 85.530 60.480 Observações: 1) As cargas de trabalho dos Olhais Flamengo dobrados são baseados em diâmetros de curvatura mínimos de 8 a 10 vezes o diâmetro do cabo. Se esse diâmetro for menor, deve-se aumentar o fator de segurança. 2) Para dimensões diferentes dos olhais e outros diâmetros consultar o Fabricante. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 40 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 39. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Cargas de Trabalho dos Laços com Olhais Trançados Tipo T CABO 6 X 47 AF (I.P.S.) z COEFICIENTE DE SEGURANÇA 5:1 Dimensões Aproximadas do olhal (em mm) Cargas a serem levantadas em kgf Diâmetro do cabo em mm Diâmetro do cabo em polegadas Compri-mento mínimo (em m) Sem sapatilha Com sapatilha pesada Simples Forca 2 Superlaços ou 1 dobrado Em ângulo A B C B C Vertical (Choker) Vertical 42,0 1.5/8” 3,50 700 350 203 102 15.055 11.290 30.110 26.175 21.350 15.055 45,0 1.3/4” 4,00 760 380 229 114 17.360 13.020 34.720 30.185 24.625 17.360 48,0 1.7/8” 4,50 760 380 305 152 19.840 14.880 39.680 34.505 28.140 19.840 52,0 2” 4,80 800 400 305 152 22.475 16.855 44.950 39.085 31.880 22.475 54,0 2.1/8” 6,00 840 420 330 170 23.490 17.615 46.980 40.850 33.317 23.490 58,0 2.1/4” 6,00 900 450 330 170 26.245 19.680 52.490 45.640 37.220 26.245 60,0 2.3/8” 6,50 900 450 330 170 28.275 21.725 56.550 49.170 39.780 28.275 64,0 2.1/2” 6,50 900 450 330 170 31.335 24.075 62.670 54.490 44.085 31.335 71,0 2.3/4” 8,0 1.150 580 360 190 39.900 29.925 79.800 69.100 56.425 39.900 77,0 3” 6,0 1.250 630 410 215 47.000 35.280 94.080 81.525 66.565 47.040 Observações: 1) Normalmente são fabricados laços com olhais trançados com cabos de diâmetro acima de 38,0mm 2) As cargas de trabalho dos laços dobrados são baseadas em diâmetros de curvatura mínimos nos pontos de contato das cargas, de 8 a 10 vezes o diâmetro do cabo. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 41
  • 40. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Cargas de Trabalho dos Laços Sem Fim (Grommets) Tipo F CABO DA CATEGORIA IMPROVED PLOW STEEL z COEFICIENTE DE SEGURANÇA 5:1 Cargas a serem levantadas em Kgf Laços dobrados Diâmetro do cabo em mm Diâmetro do cabo em polegadas Construção do Grommet Simples Forca Vertical (Choker) Vertical 9,5 3.8” 7 x 25 1.810 1.360 3.620 3.175 2.630 1.810 13,0 1.2” 7 x 25 3.175 2.360 6.350 5.530 4.540 3.175 16,0 5.8” 7 x 25 4.900 3.630 9.800 8.530 6.895 4.900 19,0 3.4 7 x 25 6.895 5.170 13.790 11.790 9.980 6.895 22,0 7.8” 7 x 25 9.070 6.895 18.140 15.420 12.700 9.070 26,0 1” 7 x 25 11.790 8.800 23.580 19.960 13.330 11.790 29,0 1.1/8 7 x 25 14.515 10.890 29.030 25.400 20.865 14.515 32,0 1.1/4” 7 x 41 17.150 13.335 34.300 30.485 24.770 17.150 35,0 1.3/8” 7 x 41 20.940 15.230 41.880 36.160 29.500 20.940 38,0 1.1/2” 7 x 47 24.715 18.060 49.430 42.765 32.215 24.715 42,0 1.5/8” 7 x 47 28.295 20.750 56.590 49.040 39.610 28.295 45,0 1.3/4” 7 x 47 31.980 24.465 63.960 56.445 46.095 31.980 48,0 1.7/8” 7 x 47 36.815 27.380 73.630 64.195 51.920 36.815 520 2” 7 x 47 41.345 31.010 82.690 71.410 58.255 41.345 540 2.1/8” 7 x 47 45.865 34.635 91.730 79.560 64.585 45.865 58,0 2.1/4” 7 x 47 50.665 38.460 101.330 88.190 72.240 50.665 600 2.3/8” 7 x 47 54.600 40.950 109.200 95.500 78.000 54.600 64,0 2.1/2” 7 x 47 60.510 45.360 121.020 105.890 86.440 60.510 Observação: As cargas de trabalho dos Laços Sem Fim (Grommets) são baseadas em diâmetros de curvatura mínimos nos pontos de contato das cargas, de 8 a 10 vezes o diâmetro do cabo. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 42 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 41. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Modos de Movimentação Para efeito de cálculos usamos, como exemplo, sempre Lingas que comportam 1000Kg por perna. • corrente 10mm grau 2 • cabo de aço 12mm • corda de polipropileno 24mm • corrente 8mm grau 5 • corrente 6mm grau 8 Devemos demonstrar com isto o quanto a carga pode pesar em cada modo de operação. A movimentação com Lingas de uma perna é mais simples. A carga pode ser igual a capacidade de carga da perna _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 43
  • 42. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ A movimentação com Lingas de duas pernas. Quanto maior a angulação menor a capacidade de carga da Linga pois as forças resultantes são crescentes (veja tabela) Linga em cesto perpendicular à carga pode ter o peso igual a capacidade de quatro pernas independentes somadas. Mas isso somente se o diâmetro da peça for grande o suficiente e não houver cantos vivos. Só pode ser usada quando não houver risco da carga escorregar Dois laços em perpendicular, por causa da força aplicada no lançamento. Devemos contar com apenas 80% da capacidade da carga _________________________________________________________________________________________________ __ CST 44 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 43. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Cesto duplo com angulação: por causa da angulação não podemos contar com a capacidade de 4 pernas individuais (4x700kg). Quando temos Lingas de quatro pernas podemos apenas contar como se fossem três pernas portanto, a menos que se tenha certeza de que as quatro pernas estejam igualmente carregadas. Dois laços com angulação: a carga está depositada em duas pernas. Devemos consultar a tabela e ver qual o diâmetro e qual a angulação temos e posteriormente descontar 20% da capacidade de carga por causa do laçamento. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 45
  • 44. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Se utilizarmos uma Linga em cesto onde as extremidades estão presas a um único elo de sustentação onde a corrente trabalhe sem dobras ao redor da carga e com uma angulação inexpressiva. Podemos calcular com a capacidade de cada perna como cheia. Se utilizarmos uma Linga em cesto ou em laço devemos contar com apenas 80% de sua capacidade de carga por causa da dobra que é feita no laçamento. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 46 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 45. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Se utilizarmos uma Linga em cesto sem fim onde a corrente trabalhe sem dobras ao redor da carga e com uma angulação inexpressiva. Devemos contar com 80% da capacidade da carga de suas pernas uma vez que ela trabalha dobrada sobre o gancho. Se utilizarmos uma Linga sem fim em laço, devemos contar também com apenas 80% da capacidade de suas pernas uma vez que ela sofre dobramentos no laço e no gancho. Movimentação com Travessões Com travessões podemos fazer movimentações mesmo com pouca altura de elevação, evitando total ou parcialmente a angulação das pernas. As cargas abaixo do Travessão devem ser presas de tal forma que não possam se dobrar e cair (carga ou peças individuais). Devemos considerar como única desvantagem do Travessão o seu próprio peso, pois quanto maior seu peso menor o peso que poderemos transportar, devido a limitação do meio de elevação. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 47
  • 46. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Se utilizarmos Travessões e a carga não for alinhada em seu centro a carga pende e pode escorregar e cair Movimentação com angulação invertida, as Lingas podem escorregar por baixo da carga Modo correto _________________________________________________________________________________________________ __ CST 48 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 47. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Em Travessões com dois pontos de fixação superior, se a carga é alocada mais para um lado, esta carga só estará sendo suportada em uma das fixações superiores do Travessão A carga está no centro, as duas fixações superiores estão igualmente carregadas Como se Assegurar que a Carga não se Solte Possibilidades de acidentes nunca podem ser descartadas. A Linga pode se soltar do gancho do meio de elevação, ou mesmo o gancho da Linga, pode se soltar da carga. Travas adequadas nos ganchos do meio de elevação e do Travessão impedem que a carga possa se soltar _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 49
  • 48. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Uma trava de segurança se faz necessária sempre que exista possibilidade de acontecer que a carga se solte involuntariamente. Quando se usar garras especiais, ganchos especiais ou mesmo laços de cabo de aço curtos e rijos, existe a possibilidade de com uma oscilação, a carga se soltar do gancho ou de o anel de sustentação da Linga se soltar do gancho do meio de elevação. Por isso é necessário que, nesses casos, sejam utilizados ganchos com travas de segurança. Quando a corrente não está tracionada os ganchos se soltam Colocar os ganchos de dentro para fora, se possível usar ganchos com travas _________________________________________________________________________________________________ __ CST 50 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 49. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Os ganchos devem ser passados pelos olhais ou pontos de amarração da carga de modo que não possam se soltar mesmo quando a Linga estiver frouxa. Para isso, devemos sempre passar o gancho de dentro para fora. Gancho para correntes com trava em ponto de amarração _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 51
  • 50. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Enganchar amarrações de arame é risco de vida Os ganchos não podem ser passados por olhais muito estreitos. Eles devem estar livres dentro do olhal para que o tensionamento não seja feito em sua ponta pois desta forma ele abriria e escaparia do olhal. Ganchos especiais para fardos ou laços (estropos) como estes são a solução correta _________________________________________________________________________________________________ __ CST 52 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 51. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ É aconselhável a instalação de pontos de amarração especiais em peças ou máquinas que são continuamente movimentadas, para que se tenha sempre um bom ponto de fixação. Pontos de amarração são fabricados em diversas dimensões e podem ser aparafusáveis ou soldáveis. É terminantemente proibido usar amarrações de arame como ponta de amarração. Estas amarrações são muito utilizadas em fardos de telas de arame e etc. Para movimentar fardos, devemos utilizar ganchos específicos ou pequenos estropos de cabo de aço. No tratamento de semi-acabados enfardados devemos verificar se não existem peças mais curtas sobre ou entre a carga que possam se soltar e cair, o que é inadmissível. Peças soltas com 5 a 6 Kg a mais de 4 metros de altura são risco de vida. Grampos pega-chapas devem sempre estar travados e trabalhando dentro de sua capacidade. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 53
  • 52. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Comunicação entre Operador e Movimentador A movimentação de carga é normalmente uma operação que envolve mais de uma pessoa, ou seja, é um trabalho de equipe. Quando temos mais de um movimentador, que está envolvido no processo de movimentação, um deles deverá ser eleito para sinalizar ao operador. Ele será responsável pela operação e somente ele pode sinalizar após verificar se os outros movimentadores deixaram a área de risco e se a Linga está bem colocada. Ambos os movimentadores sinalizam ao operador, porém com diferentes intenções. Neste caso o operador não deve fazer nada _________________________________________________________________________________________________ __ CST 54 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 53. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Este é o procedimento correto, penas um movimentador sinaliza ao operador. Apenas aquele escolhido antes do processo de movimentação em conjunto com o operador A comunicação entre operador e movimentador pode ser feita através de: • sinalização com as mãos; • comunicação verbal (somente quando o operador estiver próximo e possa ouvi-lo); • rádio-comunicação; • sinalização ótica ou sonora. Para evitar acidentes devemos ter certeza de que a sinalização utilizada pelo movimentador é também a que o operador entende. Para a sinalização manual os sinais das tabelas a seguir tem se mostrado muito eficientes. Podemos ter variações destes sem problemas contanto que a linguagem utilizada seja compreendida pelos envolvidos. Sempre deixar a área de risco antes de sinalizar ao operador. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 55
  • 54. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Sinais Visuais São usados entre o sinaleiro e o operador para comando dos diversos movimentos necessários para o embarque, desembarque e movimentação de cargas, conforme a seguir: 1. Início de Operação sinaleiro se identifica para o operador como o responsável pela emissão de sinais. SINAL: Com o braço esquerdo junto ao corpo e antebraço direito na horizontal, com a palma da mão virada para o operador, em posição de “continência”, saúda o operador. 2. Translação do Guindaste (pórtico) sinaleiro ficará de frente para a cabine do operador e indicará o lado para o qual deseja a translação do equipamento. Com o braço esquerdo junto ao corpo, e o braço direito com a mão aberta, esticada na horizontal indica a direção. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 56 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 55. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ 3. Movimento do Carrinho (Trolei) sinaleiro ficará de frente para o Norte e a direita do mar. om o braço esquerdo junto ao corpo e o braço direito esticado na horizontal, com o dedo indicador mostrará a direção. 4. Subir os Ganchos dica a subida simultânea dos dois ganchos. Com os braços erguidos, os dedos indicadores girando sempre no sentido horário. 5. Abaixar os Ganchos dica a descida simultânea dos dois ganchos. Com os braços para baixo e os dedos indicadores girando sempre no sentido anti-horário. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 57
  • 56. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ 6. Abaixar o Gancho Nº 2 Com o braço esquerdo erguido, com os dois dedos (indicador e médio) determinando o gancho nº 2, e o braço direito para baixo, com o dedo indicador girando sempre no sentido anti-horário. 7. Subir o Gancho Nº 2 Com o braço esquerdo erguido, com os dois dedos (indicador e médio) determinando o gancho nº 2, com o braço direito para cima, com o dedo indicador fazendo pequenos movimentos circulares no sentido horário. 8. Abaixar o Gancho Nº 1 mão esquerda levantada, com o dedo indicador apontado para cima, indicando o gancho nº 1. O braço direito para baixo, com o dedo indicador apontando para baixo, realizando pequenos movimentos circulares, determinando o abaixamento. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 58 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 57. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ 9. Subir o Gancho Nº 1 mão esquerda levantada, com o dedo indicador apontando para cima, determina o gancho nº 1. O braço direito para cima, com o dedo indicador apontando para cima e efetuando pequenos movimentos circulares no sentido horário, determina a elevação. 10.Movimentos Lentos equenos movimentos deverão ser antecipados por este sinal nas atividades de translação, direção, elevação, içamentos, arriamento, aproximação, etc. Com os dois dedos, indicador e polegar direitos, aproxima-os, imitando o movimento de abrir e fechar. 11.Parada de Emergência _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 59
  • 58. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ ste sinal é de parada de emergência. Qualquer pessoa pode fazer este sinal, mesmo sem autorização do sinaleiro. Não pode ser feito nenhum movimento com o equipamento. A pessoa deverá cruzar os antebraços, com as mãos abertas à altura do rosto. 12.Sinal de Espera ste sinal é de parada e espera sem nenhum movimento com o equipamento a não ser com a autorização do sinaleiro. O Sinaleiro cruza os braços, com as mãos abertas, à altura da cintura. 13.Fechar a Lança do CG sinaleiro se posiciona com o lado direito no sentido de abertura da lança. Com os dois antebraços erguidos para a frente, com o polegar esquerdo indicando para a direita, e com o polegar direito indicando para a esquerda, determina o fechamento. 14.Abrir a Lança do CG _________________________________________________________________________________________________ __ CST 60 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 59. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ sinaleiro se posiciona com o lado direito no sentido de abertura da lança. Com os dois antebraços erguidos para a frente, com as mãos fechadas, com o polegar esquerdo indicando para a esquerda e com o polegar direito indicando para a direita. 15.Giro da Coluna do CG 4 Com o braço esquerdo junto do corpo, com o antebraço direito erguido para a frente, com os dedos indicador, médio, anular e mínimo fechados, com o polegar erguido, indica o sentido de giro com meia volta do dedo ao redor do próprio corpo. 16.Término de Tarefa _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 61
  • 60. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ ste sinal é de término de tarefas. Com os braços caídos, o sinaleiro os move horizontalmente, com as palmas das mãos voltadas para baixo. Finalização da Movimentação O movimentador só pode sinalizar, para que a carga seja depositada, após ter verificado se todos os envolvidos (ou não) estejam fora da área de risco. Acidentes sempre acontecem quando o movimentador tenta rapidamente, enquanto a carga desce, preparar ou limpar a área de destino, e acaba tendo o dedo esmagado ou pior. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 62 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 61. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Quando temos que ajeitar a carga ou estabilizá-la, não devemos fazê-lo com as mãos, mas sim, por meio de acessórios como ganchos e engates ou cabos. Se a carga ao ser depositada deve ser ajeitada manualmente, não podemos ficar entre ela e obstáculos fixos, pois mesmo quando movimentada com a mão, ela tem uma energia potencial tão grande que, depois de movimentada, não podemos pará-la com nossa força. Ao depositar a carga devemos observar, para que tenhamos uma base que facilite a retirada da Linga por baixo da carga, utilizando caibros por exemplo. Se o material for redondo, devemos nos assegurar de que ele não possa rolar. Acessórios Sapatilhas protetoras tipo pesado Especialmente dimensionadas para evitar a deformação e o desgaste do cabo nos olhais do superlaço. Sapatilhas compactas Normalmente utilizadas na fixação dos cabos de aço de pontes rolantes ou guindastes. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 63
  • 62. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Estribos protetores especiais Fabricados com material de alta resistência. Evitam a deformação e o desgaste do cabo nos olhais do superlaço. Proporcionam proteção de olhais padrões ou de dimensões especiais, podendo ainda ser reaproveitados na troca do superlaço. Dimensionados para entrar diretamente no gancho da pote rolante ou guindaste. Anéis tipo pêra Fabricados com aço carbono e submetidos a uma carga de prova superior em 50% à respectiva carga de trabalho, garantindo máxima segurança na sua utilização. Anelões Fabricados com aço carbono e submetidos a uma carga de prova superior em 50% à respectiva carga de trabalho. Podem ser aplicados em quaisquer dos conjuntos apresentados. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 64 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 63. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Ganchos forjados com olhal Forjados em aço carbono. Submetidos a uma carga de prova superior em 50% à sua carga de trabalho, para maior segurança. Obs.: Podem ser encontrados com trava de segurança. Ganchos corrediços Forjados em aço de alta resistência, tendo um canal redondo para o cabo poder deslizar. Fixam a carga evitando a deformação e o desgaste do cabo. Manilhas forjadas Forjadas em aço carbono. Podem ser fornecidas com pino rosqueado ou contrapinado. Fácil colocação nos olhais dos superlaços ou fixação nas cargas a serem içadas. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 65
  • 64. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Grampos pesados Grampos pesados. Ideais para fixação de cabos de aço ou formação de olhais em cabos de aço para içamento de cargas. Aplicação correta de grampos em laços. DIÂMETRO DO CABO EM POL. NÚMERO MÍNIMO DE GRAMPOS ESPAÇAMENTO S ENTRE GRAMPOS EM MM TORQUE ib.ft N.m kg.m 3/16” 1/4” 5/16” 3/8” 7/16” 1/2” 5/8” 3/4” 7/8” 1” 1.1/8” 1.1/4” 1.3/8” 1.1/2” 1.5/8” 1.3/4” 2” 2.1/4” 3 3 3 3 3 3 3 4 4 5 6 6 7 7 7 7 8 8 29 38 48 57 67 76 95 114 133 152 172 191 210 229 248 267 305 343 7.5 15 30 45 65 65 95 130 225 225 225 360 360 360 430 590 750 750 10 20 41 61 88 88 129 176 305 305 305 488 488 488 583 800 1.020 1.020 1 2 4 6 9 9 13 18 31 31 31 50 50 50 59 82 104 104 Nota: Os grampos deverão ser reapertados após o início de uso do cabo de aço. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 66 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 65. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Soquetes abertos Fabricados com aço carbono e submetidos a uma carga de prova de 40% da carga de ruptura mínima efetiva do cabo de aço, que corresponde a duas vezes a carga de trabalho. Soquetes fechados Fabricados com aço carbono e submetidos a uma carga de prova de 40% da carga de ruptura mínima efetiva do cabo de aço, que corresponde a duas vezes a carga de trabalho. Soquetes de cunha Utilizados para fixação de cabos de aço, permitindo posterior regulagem no comprimento. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 67
  • 66. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Esticadores forjados _________________________________________________________________________________________________ __ CST 68 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 67. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Garras Fixação de Cabos de Aço, Correntes e Cordas _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 69
  • 68. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Noções Básicas de Amarração, Sinalização e Movimentação de Cargas - Avaliação 1) Quais os equipamentos de proteção individual para amarração sinalização e movimentação de cargas ? 2) Quais os acessórios do movimentador de carga ? 3) Como podemos saber o peso da carga a ser elevada ? 4) Qual a influência do peso da carga na lança de um guindaste ? 5) Quais os tipos de Lingas existentes ? 6) Como devemos medir um cabo de aço ? 7) Porque não podemos dar nós em cabos de aço ? 8) Quais as desvantagens na utilização de cintas ? 9) Quais as vantagens na utilização de Lingas combinadas ? 10) Como calcular a capacidade de carga das Lingas ? 11) Qual o procedimento para movimentação de cargas com travessões ? 12) Como é feito a comunicação entre o operador e o movimentador de cargas ? _________________________________________________________________________________________________ __ CST 70 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 69. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Sinais Visuais 1.Início de Operação O sinaleiro se identifica para o operador como o responsável pela emissão de sinais. SINAL: Com o braço esquerdo junto ao corpo e antebraço direito na horizontal, com a palma da mão virada para o operador, em posição de “continência”, saúda o operador. 2.Translação do Guindaste (pórtico) O sinaleiro ficará de frente para a cabine do operador e indicará o lado para o qual deseja a translação do equipamento. Com o braço esquerdo junto ao corpo, e o braço direito com a mão aberta, esticada na horizontal indica a direção. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 71
  • 70. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ 3.Movimento do Carrinho (Trolei) O sinaleiro ficará de frente para o Norte e a direita do mar. Com o braço esquerdo junto ao corpo e o braço direito esticado na horizontal, com o dedo indicador mostrará a direção. 4.Subir os Ganchos ndica a subida simultânea dos dois ganchos. Com os braços erguidos, os dedos indicadores girando sempre no sentido horário. 5.Abaixar os Ganchos _________________________________________________________________________________________________ __ CST 72 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 71. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ ndica a descida simultânea dos dois ganchos. Com os braços para baixo e os dedos indicadores girando sempre no sentido anti-horário. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 73
  • 72. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ 6.Abaixar o Gancho Nº 2 Com o braço esquerdo erguido, com os dois dedos (indicador e médio) determinando o gancho nº 2, e o braço direito para baixo, com o dedo indicador girando sempre no sentido anti-horário. 7.Subir o Gancho Nº 2 Com o braço esquerdo erguido, com os dois dedos (indicador e médio) determinando o gancho nº 2, com o braço direito para cima, com o dedo indicador fazendo pequenos movimentos circulares no sentido horário. 8.Abaixar o Gancho Nº 1 _________________________________________________________________________________________________ __ CST 74 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 73. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ A mão esquerda levantada, com o dedo indicador apontado para cima, indicando o gancho nº 1. O braço direito para baixo, com o dedo indicador apontando para baixo, realizando pequenos movimentos circulares, determinando o abaixamento. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 75
  • 74. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ 9.Subir o Gancho Nº 1 A mão esquerda levantada, com o dedo indicador apontando para cima, determina o gancho nº 1. O braço direito para cima, com o dedo indicador apontando para cima e efetuando pequenos movimentos circulares no sentido horário, determina a elevação. 10.Movimentos Lentos Pequenos movimentos deverão ser antecipados por este sinal nas atividades de translação, direção, elevação, içamentos, arriamento, aproximação, etc. Com os dois dedos, indicador e polegar direitos, aproxima-os, imitando o movimento de abrir e fechar. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 76 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 75. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ 11.Parada de Emergência Este sinal é de parada de emergência. Qualquer pessoa pode fazer este sinal, mesmo sem autorização do sinaleiro. Não pode ser feito nenhum movimento com o equipamento. A pessoa deverá cruzar os antebraços, com as mãos abertas à altura do rosto. 12.Sinal de Espera Este sinal é de parada e espera sem nenhum movimento com o equipamento a não ser com a autorização do sinaleiro. O Sinaleiro cruza os braços, com as mãos abertas, à altura da cintura. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 77
  • 76. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ 13.Fechar a Lança do CG O sinaleiro se posiciona com o lado direito no sentido de abertura da lança. Com os dois antebraços erguidos para a frente, com o polegar esquerdo indicando para a direita, e com o polegar direito indicando para a esquerda, determina o fechamento. 14.Abrir a Lança do CG O sinaleiro se posiciona com o lado direito no sentido de abertura da lança. Com os dois antebraços erguidos para a frente, com as mãos fechadas, com o polegar esquerdo indicando para a esquerda e com o polegar direito indicando para a direita. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 78 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 77. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ 15.Giro da Coluna do CG 4 Com o braço esquerdo junto do corpo, com o antebraço direito erguido para a frente, com os dedos indicador, médio, anular e mínimo fechados, com o polegar erguido, indica o sentido de giro com meia volta do dedo ao redor do próprio corpo. 16.Término de Tarefa Este sinal é de término de tarefas. Com os braços caídos, o sinaleiro os move horizontalmente, com as palmas das mãos voltadas para baixo. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 79
  • 78. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Torção Torção Direita Torção Esquerda LANG DIREITA LANG ESQUERDA _________________________________________________________________________________________________ __ CST 80 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 79. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 81
  • 80. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 82 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 81. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Tipos 6 x 19 + AF Warrington 1 + 6 + (6+ 6) 6 x 19 + AF Seale 1 + 9 + 9 6 x 25 + AACI Filler 1 + 6 + 12 6 x 19 + AF Comum _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 83
  • 82. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ 1 + 6/12 Medição do cabo de aço _________________________________________________________________________________________________ __ CST 84 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 83. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Principais vantagens do Olhal Flamengo: 1 Olhal mais resistente e seguro 2 Carga centrada 3 Presilha de aço de pequenas dimensões e de superfície lisa _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 85
  • 84. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Laços Olhal Flamengo Olhal Flamengo com sapatilha protetora Olhal Flamengo com estribo protetor Laço Trançado a Mão Laço sem fim _________________________________________________________________________________________________ __ CST 86 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 85. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Formas de Levantamento Correntes Soldadas Comuns, Galvanizadas, Calibradas (Especiais para Talhas) Corrente de Aço Forjado e Amarras até 3” _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 87
  • 86. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Correntes Forjadas Tabela de Medidas e Pesos Aproximados Diâmetro em mm Medidas ext. dos Elos em mm. aprox. p/ as Correntes comuns Peso aprox. p/m Elos curtos Carga de segurança em kg Curtos Comp. kg 2,3 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 8,0 9,0 9,5 11,0 12,5 14,0 15,5 19,0 22,0 13 x 17 14 x 21 17 x 26 17 x 28 18 x 28 20 x 31 24 x 36 25 x 39 27 x 42 28 x 44 33 x 50 34 x 49 38 x 54 39 x 59 43 x 66 50 x 74 53 x 82 68 x 102 75 x 112 -- 16 x 28 16 x 31 18 x 31 19 x 32 25 x 46 25 x 47 26 x 46 27 x 48 29 x 48 32 x 58 36 x 61 38 x 61 0,113 0,160 0,240 0,310 0,350 0,490 0,600 0,680 0,800 1,050 1,300 1,660 1,850 2,550 3,500 4,500 5,500 8,000 10,200 -- 100 120 180 200 280 330 380 480 550 800 900 1.000 1.500 1.800 2.000 2.500 4.000 5.000 _________________________________________________________________________________________________ __ CST 88 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 87. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Lingas de Correntes TIPO – A TIPO – B TIPO – C TIPO – D TIPO - E Quadro de Cargas de Trabalho Bitola da Corrente Carga de Trabalho mm Poleg. kg 8 9,5 12,7 15,9 19 22,2 25,4 28,6 31,8 5/16” 3/8” 1/2” 5/8” 3/4” 7/8” 1” 1.1/8” 1.1/4” 500 850 1.500 2.500 3.400 4.600 5.900 7.500 9.670 _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 89
  • 88. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Lingas Duplas, Triplas, Quádruplas, etc. em Corrente de Aço forjado testadas. ÂNGULO Quadro de Cargas de Trabalho Lingas Duplas Bitolas da Corrente Cargas de Trabalho mm Polegadas Âng. 45º kg Âng. 60º kg Âng. 90º kg Âng. 120º kg 8 9,5 12,7 15,9 19 22,2 25,4 28,6 31,8 5/16” 3/8” 1/2” 5/8” 3/4” 7/8” 1” 1.1/8” 1.1/4” 1.350 2.250 4.000 6.700 9.150 12.400 15.900 20.200 26.100 1.250 2.150 3.800 6.350 8.650 11.700 15.000 19.100 24.600 1.000 1.750 3.100 5.200 7.100 9.600 12.300 15.700 20.300 700 1.200 2.200 3.700 5.100 6.900 8.800 11.200 14.500 _________________________________________________________________________________________________ __ CST 90 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 89. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Dimensões aproximadas. Acessórios Sapatilhas protetoras tipo pesado Sapatilhas compactas _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 91
  • 90. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ CST 92 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 91. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Estribos protetores especiais Anéis tipo pêra _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 93
  • 92. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Anelões Ganchos forjados com olhal _________________________________________________________________________________________________ __ CST 94 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 93. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Ganchos corrediços Manilhas forjadas _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 95
  • 94. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Grampos pesados Aplicação correta de grampos em laços. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 96 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 95. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Soquetes abertos Soquetes fechados _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 97
  • 96. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Soquetes de cunha _________________________________________________________________________________________________ __ CST 98 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 97. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Esticadores forjados _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 99
  • 98. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Garras Fixação de Cabos de Aço, Correntes e Cordas _________________________________________________________________________________________________ __ CST 100 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 99. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 101