2. Nesta aula veremos:
O que é sorologia e qual sua importância?
Quais são os parâmetros para validar um teste
sorológico?
Vitor Y. Obara 2
3. 1 Importância dos testes
sorológicos
O que é doença?
O que causa uma doença?
Como identificar o estado patológico?
Dados clínicos.
Vários sintomas comuns.
Dados laboratoriais.
Quais dificuldades?
Qual grau da doença?
Qual prognóstico?
Qual critério para cura?
Vitor Y. Obara 3
4. 1.1 Pesquisa de Ac no
Diagnóstico individual
Elucidar processos patológicos com sinais e
sintomas clínicos confundíveis;
Diferenciar a fase da doença;
Diagnosticar doença congênita (IgM);
Seleção de doadores de órgãos (sg, medula,
órgãos);
Vitor Y. Obara 4
5. 1.1 Pesquisa de Ac no
Diagnóstico individual
Avaliação do prognóstico da doença;
Avaliar eficácia terapêutica e suspensão
medicamentosa;
Avaliar imunização e imunidade;
Verificar o agravamento da patologia;
Vitor Y. Obara 5
6. 1.2 Pesquisa de Ac em Inquéritos
Epidemiológicos
Estabelecer a prevalência da doença;
Verificar a erradicação da doença;
Verificar a reintrodução de novos casos em
áreas consolidadas.
Vitor Y. Obara 6
7. 2 Parâmetros para validação
Avaliação para garantir que um novo método
analítico gere informações confiáveis e
interpretáveis sobre as amostras (RIBANI,
2004).
Vitor Y. Obara 7
8. 2 Parâmetros para validação
Validade intrínseca: Validade extrínseca:
Desempenho de um Desempenho do teste
resultado encontrado sobre uma população
com um teste de e situação da
referência; população;
Sensibilidade; Reprodutibilidade,
especificidade e acurácia e precisão.
eficiência.
Vitor Y. Obara 8
10. 2.1 Validação intrínseca
DOENÇA – Diagnóstico
verdadeiro
TESTE
presente ausente
Verdadeiros Falsos positivos
positivo
positivos (VP) (FP)
Falsos negativos Verdadeiros
negativo
(FN) negativos (VN)
Total VP + FN FP + VN
Vitor Y. Obara 10
11. 2.1 Validação intrínseca
Sensibilidade: proporção de VP entre os (+)s.
≠ sensibilidade da técnica.
Sensibilidade = VP / (VP + FN)
Especificidade: proporção de VN entre os (-)s.
Epítopos obtidos por recombinação genética.
Especificidade = VN / (VN + FP)
Sensibilidade e especificidade relativa:
Comparação com outro método.
Vitor Y. Obara 11
12. 2.1 Validação intrínseca
DOENÇA – Diagnóstico verdadeiro
TESTE
presente ausente Total
positivo 19 99 118
negativo 1 1881 1882
Total 20 1980 2000
Sensibilidade = 0,95
Especificidade = 0,95
Vitor Y. Obara 12
13. 2.1 Validação intrínseca
Caso 1:
Sensibilidade = 0,70
Especificidade = 0,95
Caso 2:
Sensibilidade = 0,95
Especificidade = 0,70
Vitor Y. Obara 13
14. 2.1 Validação intrínseca
Eficiência:
Relação entre os valores verdadeiros em uma
população estudada.
Eficiência = VP + VN / (VP + VN + FN + FV)
Calcular a eficiência com os
valores da tabela anterior.
Eficiência = 0,95
Vitor Y. Obara 14
15. 2.2 Valor preditivo
Valores que dependem da sensibilidade,
especificidade e da Prevalência.
Prevalência = Proporção de indivíduos doentes
(VP + FN) em uma população.
Valor preditivo positivo (VPP):
Possibilidade da doença se o teste é positivo
Valor preditivo negativo:
Probabilidade da ausência da doença se o teste é
negativo
Vitor Y. Obara 15
16. 2.2 Valor preditivo
Caso 1:
Pc proveniente da MI, soroteste p/ HIV = (-)vo
VPN?
Caso 2:
Pc do ambulatório, soroteste p/ HIV = (-)vo
VPN?
Vitor Y. Obara 16
17. 2.2 Valor preditivo
Caso 3
Pc proveniente da MI, soroteste p/ HIV = (+)vo
VPP?
Caso 2:
Pc do ambulatório, soroteste p/ HIV = (+)vo
VPP?
Vitor Y. Obara 17
18. 2.3 Validação extrínseca
Precisão
Concordância dos resultados obtidos, quando um
teste é realizado várias vezes.
Mede o erro acidental (erro acumulado)
Acurácia (Exatidão)
Capacidade de se aproximar ao valor verdadeiro.
Detecta erro sistemático.
Vitor Y. Obara 18
19. 2.3 Validação extrínseca
Reprodutibilidade:
Resultados obtidos de uma mesma amostra
realizados por pessoas e locais diferentes.
Reprodutibilidade intra teste: ensaios em replicata (ao
mesmo tempo)
Reprodutibilidade inter teste: mesma amostra,
laboratórios diferentes, dias diferentes
Vitor Y. Obara 19
21. 3 Aplicação de testes
diagnósticos
Limiar de reatividade (Cut off)
doentes
não-doentes
Frequência
Título
Vitor Y. Obara 21
não-reagente reagente
22. 3 Aplicação de testes
diagnósticos
Limiar de reatividade (Cut off)
doentes
não-doentes
Frequência
Título
Vitor Y. Obara 22
23. 3 Aplicação de testes
diagnósticos
Limiar de reatividade (Cut off)
> sensibilidade
> especificidade
Frequência
Título
Vitor Y. Obara 23
24. 3 Aplicação de testes
diagnósticos
População
doentes
Vitor Y. Obara 24
25. 3 Aplicação de testes
diagnósticos
População
doentes
Vitor Y. Obara 25
26. 4 Conclusão
Sorologia:
Identificar pc doente;
Avaliar o prognóstico da doença;
Avaliar imunização e imunidade;
Verificar o agravamento da patologia;
Estabelecer a prevalência, erradicação e
reintrodução de uma determinada doença em uma
população.
Vitor Y. Obara 26
27. 4 Conclusão
Validação de testes sorológicos:
Validação intrínseca: Desempenho de teste
comparado a um teste de referência;
Validação extrínseca: Desempenho do teste frente a
uma população.
Aplicação dos testes diagnósticos:
Cut off.
Vitor Y. Obara 27
28. Referências
RIBANI, M. et al. Validação em métodos
cromatográficos e eletroforéticos. Química
Nova. v. 27, n. 5, pp.771-780, 2004.
FERREIRA, A.W.; ÁVILA, S.L.M. Sorologia:
Importância e parâmetros. In: ____.
Diagnóstico laboratorial: das principais
doenças infecciosas e auto-imunes. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2 ed. Cap. 1, pp.
1-8, 2001.
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