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Gestão Municipal e gestão urbana – 
Módulo 2 
MODELOS DE ANÁLISE DE POLÍTICAS PÚBLICAS 
POLÍTICAS PÚBLICAS INTERSETORIAIS 
CONSÓRCIOS MUNICIPAIS 
PDM & PEM
MAPEAMENTO DOS MODELOS DE 
ANÁLISE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS 
• MODELOS PARA ANALISAR AS POLÍTICAS 
PÚBLICAS: 
– MODELO INSTITUCIONAL 
– MODELO DE PROCESSO 
– MODELO DE GRUPO 
– MODELO DE ELITE 
– MODELO RACIONAL 
– MODELO INCREMENTAL 
– MODELO DA TEORIA DE JOGOS 
– MODELO DA OPÇÃO PÚBLICA 
– MODELO SISTÊMICO
1) INSTITUCIONALISMO: POLÍTICA 
COMO PRODUTO INSTITUCIONAL 
• UMA POLÍTICA SÓ SE CNVERTE EM POLÍTICA 
PÚBLICA, SOMENTE QUANDO É ADOTADA E 
IMPLEMENTADA POR UMA INSTITUIÇÃO 
GOVERNAMENTAL; 
• AS INSTITUIÇÕES APRESENTAM TRÊS 
DIMENSÕES FUNDAMENTAIS: 
– LEGITIMIDADE, UNIVERSALIDADE E COERÇÃO
2) PROCESSO: POLÍTICA COMO 
ATIVIDADE POLITICA 
• NESTE TIPO DE MODELO OU ANÁLISE O QUE 
CONTA NÃO É TANTO OU CONTEÚDO, MAS 
SIM O PROCESSO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS; 
• O FOCO SE DÁ ME TORNO DOS PROCESSOS 
POLÍTICOS ADMINISTRATIVOS, QUE PODEM 
SER ASSIM REPRESENTADOS:
ESQUEMA GERAL DAS POLÍTICAS COMO PROCESSO:
• ESTE MODELO DE ANÁLISE PERMITE 
ENTENDER COMO AS POLÍTICAS SÃO 
TOMADAS E COMO DEVERIAM SER TOMADAS; 
• A QUESTÃO CENTRAL ESTÁ NA CORRELAÇÃO 
ENTRE PROCESSO E CONTEÚDO;
3) TEORIA DOS GRUPOS: POLÍTICA COMO 
EQUILÍBRIO ENTRE OS GRUPOS 
• GRUPO DE INTERESSE É: 
• “É UM GRUPO COM ATITUDES COMPARTILHADAS 
QUE FAZ CERTAS REIVINDICAÇÕES A OUTROS GRUPOS 
NA SOCIEDADE;(...) ESTE TORNA-SE POLÍTICO QUANDO 
TORNA UMA REIVINDICAÇÃO POR INTERMÉDIO DAS 
INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS” 
• NESTE MODELO A POLITICA É VISTA COMO COMO 
UMA LUTA ETRE OS GRUPOS PARA INFLUENCIAR AS 
POLITICAS PÚBLICAS; A TAREFA DO SISTEMA POLÍTICO 
E GERIR TAIS CONFLITOS;
GERIR OS CONFLITOS DE FORMA 
EFICAZ E EFICIENTE EXIGE: 
• ESTABELECIMENTO DE REGRAS ARA O JOGO 
PARA A LUTA ENTRE OS GRUPOS; 
• NEGOCIAÇÃO DE ACORDOS E O EQUILÍBRIO 
DOS INTERESSES; 
• OFICIIZAÇÃO DOS ACORDOS NA FORMA DE 
POLÍTICAS PÚBLICAS; 
• CUMPRIMENTO EFETIVO DE ACORDOS;
• QUANTO MAIOR A CLIENTELA DO POLÍTICO, 
MAIOR O NÚMERO DE INTERESSES DIVERSOS 
E MAIOR A SUA MARGEM DE DISCRIÇÃO; 
• OS PARTIDOS PODEM SER VISTOS COMO 
COALISÕES DE GRUPOS; 
• O OBJETIVO É MANTER O EQUILÍBRIO DO 
SISTEMA MEDIANTE UMA POLÍTICA DE FREIOS 
E CONTRAPESOS;
4) TEORIA DA ELITE: POLÍTICAS COMO 
PREFERÊNCIAS DAS ELITES 
• AS POLÍTICAS PÚBLICAS REFLETEM OS 
INTERESSES DAS ELITES GOVERNANTES; 
• O POVO É APÁTICO E MAL INFORMADO E É A 
ELITE QUE FORMA A OPINIÃO DAS MASSAS; 
• ADMINSITRADORES E SERVIDORES PÚBLICOS 
APENAS EXECUTAM AS POLÍTICAS DEFINIDAS 
PELA ELITE;
ORIENTAÇÃO DAS POLÍTICAS 
EXECUÇÃO DAS 
POLITICAS
5) RACIONALISMO: POLÍTICA COMO 
MÁXIMO DE GANHO SOCIAL 
• OS GOVERNOS DEVEM OPTAR POR POLÍTICAS CUJOS GANHOS 
SOCIAIS SUPEREM OS CUSTOS; 
• TAIS AÇÕES ENVOLVEM NÃO SÓ ASPECTOS ECONOMICOS, MAS 
POLÍTICOS E SOCIAIS; 
• A APLICAÇÃO RACIONAL DE UMA POLITICA ENVOLVE: 
– CONHECER AS PREFERENCIAS SOCIAIS 
– CONHECER TODAS AS PROPOSTAS DISPONÍVEIS 
– CONHECER AS CONSEQUENCIAS DAS PROPOSTAS ALTERNATIVAS; 
– CLACULAR OS CUSTOSQBENEFÍCIOS DAS PROPOSTAS 
– SELECIONAR AS PROPOSTAS POLÍTICAS MAIS EFICIENTES; 
• OS TOMADORES DE DECISÃO: 
– INFORMAÇÕES E CONTRAINFORMAÇÕES 
– CAPACIDADE PREDITIVA 
– CONHECIMENTO ESPECIALIZADO;
6) INCREMENTALISMO: POLÍTICA COMO 
VARIAÇÕES SOBRE O PASSADO 
• ESTE MODELO VÊ A POLÍTICA PÚBLICA COMO UMA 
CONTINUAÇÃO DOS GOVERNOS ANTERIORES COM 
APENAS ALGUMAS MODIFICAÇÕES INCREMENTAIS; 
• AS RESTRIÇÕES DE TEMPO, INFORMAÇÃO E CUSTO 
IMPEDEM QUE OS FORMULADORES DE POLÍTICAS 
IDENTIFIQUEM O LEQUE DE TODAS AS PROPOSTAS 
ALTERNATIVAS; UMA POLÍTICA TOTALMENTE 
RACIONAL PODE SER INEFICIENTE SE O TEMPO E 
CUSTO PARA DESENVOLVÊ-LAS FOREM EXCESSIVOS; 
• É MAIS FÁCIL MANTER PROGRAMAS CONHECIDOS DO 
QUE A IMPREVISIBILIDADE DE NOVOS PROGRAMAS; 
•
7) TEORIA DOS JOGOS: POLÍTICA COMO 
ESCOLHA RACIONAL EM SITUAÇÕES 
COMPETITIVAS 
• A Teoria dos jogos baseia-se a análise das 
tomadas de decisão são efetuadas de forma 
interdependente. 
• Os jogadores ajustam suas decisões de acordo 
com seus interesses e habilidades e com base na 
expectativas de que outros farão; 
• É uma forma de racionalismo mas em uma base 
competitiva, cujo resultado depende do que dois 
ou mais jogadores façam; 
• Permite refletir sobre as conseqüências e as 
opções políticas em períodos de conflitos;
8) TEORIA DA OPÇÃO PÚBLICA: POLÍTICA COMO 
DELIBERAÇÃO COLETIVA DE INDIVÍDUOS MOVIDOS 
PELO AUTO-INTERESSE 
• Esta teoria contesta a divisão entre as racionallizações humanas numa 
análise dicotômica: 
– Mercado (homo economicus) X Política (homo políticus) 
• Todos os atores políticos (eleitores, contribuintes, candidatos, 
legisladores, burocratas, grupos de interesse, partidos, etc) procuram 
maximar seus ganhos seja no mercado ou no campo da política; 
• Partidos e candidatos não estão interessados em promover princípios, 
mas em ganhar eleições, não vencem eleições para formular políticas, 
mas posicionam-se em relação a elas para ganhar mais eleitores; 
• Só os ideológos (pessoas movidas pela irracionalidade e idelogias) não 
compreendem as estratégias centristas de maximizar votos; 
• Para atrair membros e contribuições , os grupos de interesse tem que 
dramatizar e difundir sua causa e exagerar os perigos que a sociedade 
corre;
9) TEORIA SISTÊMICA: POLÍTICA 
COMO PRODUTO DO SISTEMA 
• É visto como um sistema de entradas (in puts) 
e saídas (outputs) promovido pelo meio 
ambiente em um sistema político;
Referências bibliográficas: 
• HEIDEMANN, Francisco G.;SALM, José 
Francisco (orgs.) Políticas públicas e 
desenvolvimento: bases epistemológicas e 
modelos de análise. Brasília: UNB, 2009.
Atividades; 
• Analise os programas municipais que vc 
recebeu e analise-os tomando por base as 
menos três perspectivas de análise, 
procurando evidenciar suas forças e 
fragilidades, pontos fracos e pontos fortes, 
grupos de apoio e de oposição que são 
comumente possíveis em uma sociedade que 
apresentam múltiplos interesses:
POLÍTICA PÚBLICA ESCOLHIDA: 
_____________________________ 
Pontos fortes Pontos fracos Grupos de 
apoio 
Grupos de 
oposição 
Definição da 
matriz 
ideológica
Análise esta política pública a partir de 
três modelos distintos:
O PLANEJAMENTO URBANO: 
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES 
• Planejamento urbano não é sinônimo de 
urbanização 
• Planejamento urbano: 
• meio de controle da ordem urbana 
• Urbanismo: ciência normativa de formas 
urbanas ideais;
PLANEJAMENTO URBANO - METAS 
• Apresenta-se como uma atividade responsável por técnicos, 
reveste-se de uma imagem de cientificidade e de neutralidade; 
• Visa a solução de problemas orientadas por um plano ou projeto 
• ETAPAS DO PLANEJAMENTO URBANO: 
– PESQUISA: PROCURA IDENTIFICAR A COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO, 
SITUAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA, INFRA-ESTRUTURA, SERVIÇOS E 
ANSEIOS DOS MORADORES 
– DIAGNÓSTICO: ATRAVÉS DA ANÁLISE DOS DADOS RECOLHIDOS 
PROCURA SE DETECTAR OS PROBLEMAS PRIORITÁRIOS DA ÁREA E 
SOLUÇÕES 
– PLANO: CONSISTE EM UM DUCUMENTO QUE CONTEM OS 
RESLTADOS DAS FASES MATERIAIS, DETALHAMENTOS DO PROCESSO 
DE EXECUÇÃO, FORMAS DE IMPLENTAÇÃO E RECOMENDAÇÕES 
GERAIS
O PLANEJAMENTO ENQUANTO TÉCNICA 
ENVOLVE OS SEGUINTES NÍVEIS: 
• ETAPA TÉCNICA: ELABORAÇÃO DO PLANO DESCRITO 
NO QUADRO ANTERIOR; 
• ADOÇÃO: ACEITAÇÃO PELOS GESTORES PÚBLICOS DO 
PLANO ELABORADO; 
• IMPLEMENTAÇÃO: É A FASE EXECUTIVA DO PLANO 
PELOS ADMINISTRADORES; 
• AVALIAÇÃO: ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS E 
RETROALIMENTAÇÃO DO PROCESSO 
• CONTUDO ESTE MODELO DESCONSIDERA OS 
CONFLITOS, AS MUDANÇAS DE ORIENTAÇÃO POLÍTICA, 
AS PRESSÕES SOCIAIS, OS CONFLITOS ENTRE A 
DIMENSÃO TÉCNICA E POLÍTICA;
A DIMENSÃO POLÍTICA DO 
PLANEJAMENTO 
• AS CIDADES CAPITALISTAS SÃO CINGIDAS EM 
CLASSES SOCAIS POSTAS E AS DIFERENTES 
CONCEPÇÕES DE INTERVENÇÃO E APROPRIAÇÃO 
DO ESPAÇO PODEM SER OPOSTAS E 
MANIFESTAR DISTINTAS FILOSOFIAS OU 
MODELOS DE PLANEJAMENTO; 
• O PLANEJAMENTO, ENFIM, NÃO SE LIMITA A 
FATOS CONSTRUTIVOS, INFRA-ESTRUTURA, 
SERVIÇOS , HABITAÇÃO, PRODUÇÃO ,ETC.
PLANEJAMENTO COMO INSTRUMENTO 
POLÍTICO DO ESTADO 
• É COMO INSTRUMENTO POLÍTICO DO ESTADO QUE O 
PLANEJAMENTO SE CRISTALIZA COMO INSTRUMENTO 
DE PODER E DOMINAÇÃO, ATRAVÉS: 
– UMA VIA IDEOLÓGICA: O PLANEJAMENTO É UTILIZADO 
COMO VEÍCULO DE UM SISTEMA DE VALORES 
TRANSMITIDO A SOCIEDADE; 
– GESTÃO:VISA A ADMINISTRAÇÃO E REGULAÇÃO DAS 
UNIDADES DE PRODUÇÃO E SERVIÇOS DISPERSAS NO 
ESPAÇO URBANO; 
– PRODUÇÃO: PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO DO CAPITAL 
ATRAVÉS DE INFRA-ESTRURUA FÍSICA E EQUIPAMENTOS 
SUPER-ESTRUTURAIS;
ESTE MODELO DE PLANEJAMENTO 
URBANO VISA EQUALIZAR: 
• AS NECESSIDADES DO EMPRESARIADO 
INDUSTRIAL; 
• AS NECESSIDADES MÍNIMAS DOS 
TRABALHADORES; 
• ASSEGURAR A NECESSIDADE DE EXPANSÃO 
DO SETOR IMOBILIÁRIO;
ROTA ALTERNATIVA: PLANEJAMENTO COMO 
INSTRUMENTO DE LIBERTAÇÃO 
• BUSCA UM NOVO RUMO EM SUBSTITUIÇÃO AO 
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CONFLITO PARA A HEGEMONIZAÇÃO DESTE 
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• LUTAS PELA LIBERTAÇÃO NACIONAL CONTRA A 
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• LUTAS PELA LIBERTAÇÃO SOCIAL (CLASSES 
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• LIBERTAÇÃO PESSOAL (DESALIENAÇÃO E 
CONSCIENTIZAÇÃO PARA UM NOVO CIDADÃO);
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
• MONTEIRO, Circe Maria Gama. O 
planejamento: algumas considerações. 
Revista Etc, espaço e crítica. 15/05/2007, nº 1 
(2), vol 1, UFF, Rio de Janeiro.
PLANO DIRETOR E PLANO 
ESTRATÉGICO MUNICIPAL 
• AS QUESTÕES CADA VEZ MAIS COMPLEXAS QUE 
ENVOLVEM AS REALIDADES URBANAS EXIGEM 
POR PARTE DOS GESTORES A COMPREENSÃO DE 
PROBLEMAS COMPLEXOS. 
• O GRANDE DESAFIO É ARTICULAR 
PLANEJAMENTO E PARTICIPAÇÃO POPULAR. 
PARA ISSO, A SUGESTÃO ESTARIA EM ARTICULAR 
DOIS PLANOS FUNDAMENTAIS EM TORNO DAS 
CIDADES: 
• PDM – PLANO DIRETOR MUNICIPAL 
• PEM – PLANO ESTRATÉGICO MUNICIPAL
• TODOS DEM ESTAR ARTCULADOS COM AS LEIS MAIORES. 
NO CASO NO PLANO DIRETOR, O MESMO DEVE RESPEITAR 
O ESTATUTO DAS CIDADES. EM SEU ART. 42 DEFINE: 
• Art. 42. O plano diretor deverá conter no mínimo: 
• I - a delimitação das áreas urbanas onde poderá ser 
aplicado o 
• parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, 
considerando a 
• existência de infra-estrutura e de demanda para utilização, 
na forma do 
• art. 5o desta Lei; 
• II - disposições requeridas pelos arts. 25, 28, 29, 32 e 35 
desta Lei; 
• III - sistema de acompanhamento e controle.
PLANO DIRETOR MUNICIPAL PODE SER 
COMPREENDIDO: 
• COMO UM INSTRUMENTO DE ORNAMENTO 
DAS RELAÇÕES SOCIAIS NO ESPAÇO URBANO; 
DE LONGO PRAZO; 
• APRESENTA UMA OBRIGAÇÃO LEGAL, 
CONFORME PREVÊ O ART. 182 DA CF/1988:
PLANO ESTRATÉGICO MUNICIPAL 
• VISA REGULAMENTAR E ORIENTAR O PROCESSO 
DE DIGANÓSTICO DOS PROBLEMAS URBANOS; 
• SLAVAGUARDAR A AMPLIAR AS ARENAS 
DECÍSÓRIAS COM A PARTICIPAÇÃO POPULAR 
• CORRIGIR DISTORÇÕES ADMNISTRATIVAS E 
FACILITAR A GESTÃO MUNICIPAL E VIABILIZAR A 
REALIZAÇÃO DE METAS E PROPOSIÇÕES 
ESTRATÉGICAS; 
• O PLANEJAMENTO É UMA DAS FUNÇÕES 
CLÁSSICAS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA; 
• NÃO APRESENTA UMA OBRIGATORIEDADE 
LEGAL;
OS PLANOS GERENCIAIS E SUAS INTERFACES, AS 
INTERFERÊNCIAS NA AGENDA PÚBLICA 
• AGRAVAMENTO DOS PROBLEMAS URBANO-AMBIENTAIS; 
• REDUÇÃO DOS QUADROS DOS SERVIDORES E A DEMANDA 
DOS MUNICÍPIOS POR SERVIÇOS ESPECIALIZADOS; 
• OS MUNICÍPIOS DISPÕE NOS DIAS ATUAIS MAIS 
INDICADORES DO QUE ANTES, O QUE FAVORECE A 
ELABORAÇÃO DE PLANOS MUNICIPAIS; 
• A PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL AGORA É 
OBRIGATÓRIA, ORIENTAÇÃO DO ESTATUTO DAS CIDADES; 
• DESENVOLVIMENTO DO CARÁTER COMPETITIVO DAS 
CIDADES PELA DISPUTA DE RECURSOS;
Atividades 
• Faça uma análise comparativa entre os textos, 
destacando os limites e as potencialidades dos 
Planos Diretores Municipais: 
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Análise de modelos de políticas públicas e planejamento urbano municipal

  • 1. Gestão Municipal e gestão urbana – Módulo 2 MODELOS DE ANÁLISE DE POLÍTICAS PÚBLICAS POLÍTICAS PÚBLICAS INTERSETORIAIS CONSÓRCIOS MUNICIPAIS PDM & PEM
  • 2. MAPEAMENTO DOS MODELOS DE ANÁLISE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS • MODELOS PARA ANALISAR AS POLÍTICAS PÚBLICAS: – MODELO INSTITUCIONAL – MODELO DE PROCESSO – MODELO DE GRUPO – MODELO DE ELITE – MODELO RACIONAL – MODELO INCREMENTAL – MODELO DA TEORIA DE JOGOS – MODELO DA OPÇÃO PÚBLICA – MODELO SISTÊMICO
  • 3. 1) INSTITUCIONALISMO: POLÍTICA COMO PRODUTO INSTITUCIONAL • UMA POLÍTICA SÓ SE CNVERTE EM POLÍTICA PÚBLICA, SOMENTE QUANDO É ADOTADA E IMPLEMENTADA POR UMA INSTITUIÇÃO GOVERNAMENTAL; • AS INSTITUIÇÕES APRESENTAM TRÊS DIMENSÕES FUNDAMENTAIS: – LEGITIMIDADE, UNIVERSALIDADE E COERÇÃO
  • 4. 2) PROCESSO: POLÍTICA COMO ATIVIDADE POLITICA • NESTE TIPO DE MODELO OU ANÁLISE O QUE CONTA NÃO É TANTO OU CONTEÚDO, MAS SIM O PROCESSO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS; • O FOCO SE DÁ ME TORNO DOS PROCESSOS POLÍTICOS ADMINISTRATIVOS, QUE PODEM SER ASSIM REPRESENTADOS:
  • 5. ESQUEMA GERAL DAS POLÍTICAS COMO PROCESSO:
  • 6. • ESTE MODELO DE ANÁLISE PERMITE ENTENDER COMO AS POLÍTICAS SÃO TOMADAS E COMO DEVERIAM SER TOMADAS; • A QUESTÃO CENTRAL ESTÁ NA CORRELAÇÃO ENTRE PROCESSO E CONTEÚDO;
  • 7. 3) TEORIA DOS GRUPOS: POLÍTICA COMO EQUILÍBRIO ENTRE OS GRUPOS • GRUPO DE INTERESSE É: • “É UM GRUPO COM ATITUDES COMPARTILHADAS QUE FAZ CERTAS REIVINDICAÇÕES A OUTROS GRUPOS NA SOCIEDADE;(...) ESTE TORNA-SE POLÍTICO QUANDO TORNA UMA REIVINDICAÇÃO POR INTERMÉDIO DAS INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS” • NESTE MODELO A POLITICA É VISTA COMO COMO UMA LUTA ETRE OS GRUPOS PARA INFLUENCIAR AS POLITICAS PÚBLICAS; A TAREFA DO SISTEMA POLÍTICO E GERIR TAIS CONFLITOS;
  • 8. GERIR OS CONFLITOS DE FORMA EFICAZ E EFICIENTE EXIGE: • ESTABELECIMENTO DE REGRAS ARA O JOGO PARA A LUTA ENTRE OS GRUPOS; • NEGOCIAÇÃO DE ACORDOS E O EQUILÍBRIO DOS INTERESSES; • OFICIIZAÇÃO DOS ACORDOS NA FORMA DE POLÍTICAS PÚBLICAS; • CUMPRIMENTO EFETIVO DE ACORDOS;
  • 9. • QUANTO MAIOR A CLIENTELA DO POLÍTICO, MAIOR O NÚMERO DE INTERESSES DIVERSOS E MAIOR A SUA MARGEM DE DISCRIÇÃO; • OS PARTIDOS PODEM SER VISTOS COMO COALISÕES DE GRUPOS; • O OBJETIVO É MANTER O EQUILÍBRIO DO SISTEMA MEDIANTE UMA POLÍTICA DE FREIOS E CONTRAPESOS;
  • 10. 4) TEORIA DA ELITE: POLÍTICAS COMO PREFERÊNCIAS DAS ELITES • AS POLÍTICAS PÚBLICAS REFLETEM OS INTERESSES DAS ELITES GOVERNANTES; • O POVO É APÁTICO E MAL INFORMADO E É A ELITE QUE FORMA A OPINIÃO DAS MASSAS; • ADMINSITRADORES E SERVIDORES PÚBLICOS APENAS EXECUTAM AS POLÍTICAS DEFINIDAS PELA ELITE;
  • 11. ORIENTAÇÃO DAS POLÍTICAS EXECUÇÃO DAS POLITICAS
  • 12. 5) RACIONALISMO: POLÍTICA COMO MÁXIMO DE GANHO SOCIAL • OS GOVERNOS DEVEM OPTAR POR POLÍTICAS CUJOS GANHOS SOCIAIS SUPEREM OS CUSTOS; • TAIS AÇÕES ENVOLVEM NÃO SÓ ASPECTOS ECONOMICOS, MAS POLÍTICOS E SOCIAIS; • A APLICAÇÃO RACIONAL DE UMA POLITICA ENVOLVE: – CONHECER AS PREFERENCIAS SOCIAIS – CONHECER TODAS AS PROPOSTAS DISPONÍVEIS – CONHECER AS CONSEQUENCIAS DAS PROPOSTAS ALTERNATIVAS; – CLACULAR OS CUSTOSQBENEFÍCIOS DAS PROPOSTAS – SELECIONAR AS PROPOSTAS POLÍTICAS MAIS EFICIENTES; • OS TOMADORES DE DECISÃO: – INFORMAÇÕES E CONTRAINFORMAÇÕES – CAPACIDADE PREDITIVA – CONHECIMENTO ESPECIALIZADO;
  • 13. 6) INCREMENTALISMO: POLÍTICA COMO VARIAÇÕES SOBRE O PASSADO • ESTE MODELO VÊ A POLÍTICA PÚBLICA COMO UMA CONTINUAÇÃO DOS GOVERNOS ANTERIORES COM APENAS ALGUMAS MODIFICAÇÕES INCREMENTAIS; • AS RESTRIÇÕES DE TEMPO, INFORMAÇÃO E CUSTO IMPEDEM QUE OS FORMULADORES DE POLÍTICAS IDENTIFIQUEM O LEQUE DE TODAS AS PROPOSTAS ALTERNATIVAS; UMA POLÍTICA TOTALMENTE RACIONAL PODE SER INEFICIENTE SE O TEMPO E CUSTO PARA DESENVOLVÊ-LAS FOREM EXCESSIVOS; • É MAIS FÁCIL MANTER PROGRAMAS CONHECIDOS DO QUE A IMPREVISIBILIDADE DE NOVOS PROGRAMAS; •
  • 14. 7) TEORIA DOS JOGOS: POLÍTICA COMO ESCOLHA RACIONAL EM SITUAÇÕES COMPETITIVAS • A Teoria dos jogos baseia-se a análise das tomadas de decisão são efetuadas de forma interdependente. • Os jogadores ajustam suas decisões de acordo com seus interesses e habilidades e com base na expectativas de que outros farão; • É uma forma de racionalismo mas em uma base competitiva, cujo resultado depende do que dois ou mais jogadores façam; • Permite refletir sobre as conseqüências e as opções políticas em períodos de conflitos;
  • 15. 8) TEORIA DA OPÇÃO PÚBLICA: POLÍTICA COMO DELIBERAÇÃO COLETIVA DE INDIVÍDUOS MOVIDOS PELO AUTO-INTERESSE • Esta teoria contesta a divisão entre as racionallizações humanas numa análise dicotômica: – Mercado (homo economicus) X Política (homo políticus) • Todos os atores políticos (eleitores, contribuintes, candidatos, legisladores, burocratas, grupos de interesse, partidos, etc) procuram maximar seus ganhos seja no mercado ou no campo da política; • Partidos e candidatos não estão interessados em promover princípios, mas em ganhar eleições, não vencem eleições para formular políticas, mas posicionam-se em relação a elas para ganhar mais eleitores; • Só os ideológos (pessoas movidas pela irracionalidade e idelogias) não compreendem as estratégias centristas de maximizar votos; • Para atrair membros e contribuições , os grupos de interesse tem que dramatizar e difundir sua causa e exagerar os perigos que a sociedade corre;
  • 16. 9) TEORIA SISTÊMICA: POLÍTICA COMO PRODUTO DO SISTEMA • É visto como um sistema de entradas (in puts) e saídas (outputs) promovido pelo meio ambiente em um sistema político;
  • 17. Referências bibliográficas: • HEIDEMANN, Francisco G.;SALM, José Francisco (orgs.) Políticas públicas e desenvolvimento: bases epistemológicas e modelos de análise. Brasília: UNB, 2009.
  • 18. Atividades; • Analise os programas municipais que vc recebeu e analise-os tomando por base as menos três perspectivas de análise, procurando evidenciar suas forças e fragilidades, pontos fracos e pontos fortes, grupos de apoio e de oposição que são comumente possíveis em uma sociedade que apresentam múltiplos interesses:
  • 19. POLÍTICA PÚBLICA ESCOLHIDA: _____________________________ Pontos fortes Pontos fracos Grupos de apoio Grupos de oposição Definição da matriz ideológica
  • 20. Análise esta política pública a partir de três modelos distintos:
  • 21. O PLANEJAMENTO URBANO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES • Planejamento urbano não é sinônimo de urbanização • Planejamento urbano: • meio de controle da ordem urbana • Urbanismo: ciência normativa de formas urbanas ideais;
  • 22. PLANEJAMENTO URBANO - METAS • Apresenta-se como uma atividade responsável por técnicos, reveste-se de uma imagem de cientificidade e de neutralidade; • Visa a solução de problemas orientadas por um plano ou projeto • ETAPAS DO PLANEJAMENTO URBANO: – PESQUISA: PROCURA IDENTIFICAR A COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO, SITUAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA, INFRA-ESTRUTURA, SERVIÇOS E ANSEIOS DOS MORADORES – DIAGNÓSTICO: ATRAVÉS DA ANÁLISE DOS DADOS RECOLHIDOS PROCURA SE DETECTAR OS PROBLEMAS PRIORITÁRIOS DA ÁREA E SOLUÇÕES – PLANO: CONSISTE EM UM DUCUMENTO QUE CONTEM OS RESLTADOS DAS FASES MATERIAIS, DETALHAMENTOS DO PROCESSO DE EXECUÇÃO, FORMAS DE IMPLENTAÇÃO E RECOMENDAÇÕES GERAIS
  • 23. O PLANEJAMENTO ENQUANTO TÉCNICA ENVOLVE OS SEGUINTES NÍVEIS: • ETAPA TÉCNICA: ELABORAÇÃO DO PLANO DESCRITO NO QUADRO ANTERIOR; • ADOÇÃO: ACEITAÇÃO PELOS GESTORES PÚBLICOS DO PLANO ELABORADO; • IMPLEMENTAÇÃO: É A FASE EXECUTIVA DO PLANO PELOS ADMINISTRADORES; • AVALIAÇÃO: ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS E RETROALIMENTAÇÃO DO PROCESSO • CONTUDO ESTE MODELO DESCONSIDERA OS CONFLITOS, AS MUDANÇAS DE ORIENTAÇÃO POLÍTICA, AS PRESSÕES SOCIAIS, OS CONFLITOS ENTRE A DIMENSÃO TÉCNICA E POLÍTICA;
  • 24. A DIMENSÃO POLÍTICA DO PLANEJAMENTO • AS CIDADES CAPITALISTAS SÃO CINGIDAS EM CLASSES SOCAIS POSTAS E AS DIFERENTES CONCEPÇÕES DE INTERVENÇÃO E APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO PODEM SER OPOSTAS E MANIFESTAR DISTINTAS FILOSOFIAS OU MODELOS DE PLANEJAMENTO; • O PLANEJAMENTO, ENFIM, NÃO SE LIMITA A FATOS CONSTRUTIVOS, INFRA-ESTRUTURA, SERVIÇOS , HABITAÇÃO, PRODUÇÃO ,ETC.
  • 25. PLANEJAMENTO COMO INSTRUMENTO POLÍTICO DO ESTADO • É COMO INSTRUMENTO POLÍTICO DO ESTADO QUE O PLANEJAMENTO SE CRISTALIZA COMO INSTRUMENTO DE PODER E DOMINAÇÃO, ATRAVÉS: – UMA VIA IDEOLÓGICA: O PLANEJAMENTO É UTILIZADO COMO VEÍCULO DE UM SISTEMA DE VALORES TRANSMITIDO A SOCIEDADE; – GESTÃO:VISA A ADMINISTRAÇÃO E REGULAÇÃO DAS UNIDADES DE PRODUÇÃO E SERVIÇOS DISPERSAS NO ESPAÇO URBANO; – PRODUÇÃO: PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO DO CAPITAL ATRAVÉS DE INFRA-ESTRURUA FÍSICA E EQUIPAMENTOS SUPER-ESTRUTURAIS;
  • 26. ESTE MODELO DE PLANEJAMENTO URBANO VISA EQUALIZAR: • AS NECESSIDADES DO EMPRESARIADO INDUSTRIAL; • AS NECESSIDADES MÍNIMAS DOS TRABALHADORES; • ASSEGURAR A NECESSIDADE DE EXPANSÃO DO SETOR IMOBILIÁRIO;
  • 27. ROTA ALTERNATIVA: PLANEJAMENTO COMO INSTRUMENTO DE LIBERTAÇÃO • BUSCA UM NOVO RUMO EM SUBSTITUIÇÃO AO MODELO TECNOCRÁTICO. AS ZONAS DE CONFLITO PARA A HEGEMONIZAÇÃO DESTE MODELO COMPREENDE: • LUTAS PELA LIBERTAÇÃO NACIONAL CONTRA A AÇÕES DE GLOBALIZAÇÃO E POTENCIAS ESTRANGEIRAS: • LUTAS PELA LIBERTAÇÃO SOCIAL (CLASSES EXPLORADAS x CLASSES DOMINANTES) • LIBERTAÇÃO PESSOAL (DESALIENAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO PARA UM NOVO CIDADÃO);
  • 28. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS: • MONTEIRO, Circe Maria Gama. O planejamento: algumas considerações. Revista Etc, espaço e crítica. 15/05/2007, nº 1 (2), vol 1, UFF, Rio de Janeiro.
  • 29. PLANO DIRETOR E PLANO ESTRATÉGICO MUNICIPAL • AS QUESTÕES CADA VEZ MAIS COMPLEXAS QUE ENVOLVEM AS REALIDADES URBANAS EXIGEM POR PARTE DOS GESTORES A COMPREENSÃO DE PROBLEMAS COMPLEXOS. • O GRANDE DESAFIO É ARTICULAR PLANEJAMENTO E PARTICIPAÇÃO POPULAR. PARA ISSO, A SUGESTÃO ESTARIA EM ARTICULAR DOIS PLANOS FUNDAMENTAIS EM TORNO DAS CIDADES: • PDM – PLANO DIRETOR MUNICIPAL • PEM – PLANO ESTRATÉGICO MUNICIPAL
  • 30. • TODOS DEM ESTAR ARTCULADOS COM AS LEIS MAIORES. NO CASO NO PLANO DIRETOR, O MESMO DEVE RESPEITAR O ESTATUTO DAS CIDADES. EM SEU ART. 42 DEFINE: • Art. 42. O plano diretor deverá conter no mínimo: • I - a delimitação das áreas urbanas onde poderá ser aplicado o • parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, considerando a • existência de infra-estrutura e de demanda para utilização, na forma do • art. 5o desta Lei; • II - disposições requeridas pelos arts. 25, 28, 29, 32 e 35 desta Lei; • III - sistema de acompanhamento e controle.
  • 31. PLANO DIRETOR MUNICIPAL PODE SER COMPREENDIDO: • COMO UM INSTRUMENTO DE ORNAMENTO DAS RELAÇÕES SOCIAIS NO ESPAÇO URBANO; DE LONGO PRAZO; • APRESENTA UMA OBRIGAÇÃO LEGAL, CONFORME PREVÊ O ART. 182 DA CF/1988:
  • 32. PLANO ESTRATÉGICO MUNICIPAL • VISA REGULAMENTAR E ORIENTAR O PROCESSO DE DIGANÓSTICO DOS PROBLEMAS URBANOS; • SLAVAGUARDAR A AMPLIAR AS ARENAS DECÍSÓRIAS COM A PARTICIPAÇÃO POPULAR • CORRIGIR DISTORÇÕES ADMNISTRATIVAS E FACILITAR A GESTÃO MUNICIPAL E VIABILIZAR A REALIZAÇÃO DE METAS E PROPOSIÇÕES ESTRATÉGICAS; • O PLANEJAMENTO É UMA DAS FUNÇÕES CLÁSSICAS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA; • NÃO APRESENTA UMA OBRIGATORIEDADE LEGAL;
  • 33. OS PLANOS GERENCIAIS E SUAS INTERFACES, AS INTERFERÊNCIAS NA AGENDA PÚBLICA • AGRAVAMENTO DOS PROBLEMAS URBANO-AMBIENTAIS; • REDUÇÃO DOS QUADROS DOS SERVIDORES E A DEMANDA DOS MUNICÍPIOS POR SERVIÇOS ESPECIALIZADOS; • OS MUNICÍPIOS DISPÕE NOS DIAS ATUAIS MAIS INDICADORES DO QUE ANTES, O QUE FAVORECE A ELABORAÇÃO DE PLANOS MUNICIPAIS; • A PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL AGORA É OBRIGATÓRIA, ORIENTAÇÃO DO ESTATUTO DAS CIDADES; • DESENVOLVIMENTO DO CARÁTER COMPETITIVO DAS CIDADES PELA DISPUTA DE RECURSOS;
  • 34. Atividades • Faça uma análise comparativa entre os textos, destacando os limites e as potencialidades dos Planos Diretores Municipais: • Ao elaborar sua análise, utilize sempre que possível, exemplos bem ou mal sucedidos de planos diretores de municípios que vc conhece: