2. O relevo mundial é formado pela ação dos
agentes internos ou endógenos
(construtores) e dos agentes externos ou
exógenos (modeladores).
3. Agentes externos (exógenos) X Agentes
internos (endógenos)
Levando-se em conta que a linha representa a variação
de altitude de uma montanha, nota-se que o momento T1
corresponde ao rápido soerguimento de uma montanha. O
momento T2 apresenta três novas possibilidades, a partir
da luta entre os agentes internos e externos, para a
formação deste relevo.
4. Agentes externos (exógenos) X Agentes
internos (endógenos)
A curva A representa uma taxa de soerguimento maior que a
taxa de erosão, ou seja, nesta possibilidade os agentes
internos estão vencendo os agentes externos e a montanha
continua subindo.
5. Agentes externos (exógenos) X Agentes
internos (endógenos)
A curva B representa uma taxa de soerguimento igual à taxa
de erosão; nesta situação, os agentes internos e externos
apresentam um relativo equilíbrio.
6. Agentes externos (exógenos) X Agentes
internos (endógenos)
A curva C representa uma taxa de soerguimento menor que
a taxa de erosão, ou seja, nesta situação os agentes
externos estão mais atuantes que os agentes internos e a
montanha vai sendo desgastada.
7. Agentes externos (exógenos) X Agentes
internos (endógenos)
Pode-se concluir ainda que a evolução do relevo durante o
intervalo de tempo T1 correlaciona-se a um fenômeno
orogenético.
8. Agentes externos (exógenos) X Agentes
internos (endógenos)
É interessante observar que a evolução do esquema apontado
pode acontecer tanto do tempo 1 para o tempo 2, quanto do
tempo 2 para o tempo 1.
Para evoluir do T1 para o T2, basta que ocorra um processo de
origem interna (endógeno), provocando falhamentos nas
rochas e o soerguimento da montanha.
9. Agentes externos (exógenos) X Agentes
internos (endógenos)
Para evoluir do T2 para o T1, basta que a força dos agentes
internos (criadores da montanha) diminua, pois assim os
agentes externos vão atuar através da erosão e reduzir
lentamente a montanha, depositando seus sedimentos no
fundo do mar.
10. Agentes internos
São chamados agentes internos
todos os processos que têm
origem a partir de forças do
interior do planeta, ou seja,
oriundas da energia contida no
núcleo incandescente do
Planeta Terra. Estes elementos
são chamados de criadores, pois
normalmente dão origem às
montanhas que serão
modeladas pelos agentes
externos.
11. Agentes internos
Tectonismo
O tectonismo é causado pela pressão do magma do manto
sobre a litosfera, sem que chegue à superfície. Existem dois
movimentos principais, associados ao tectonismo:
epirogenético e orogenético.
A epirogênese é um
movimento de longa
duração geológica, que
provoca o soerguimento ou
o rebaixamento de várias
porções continentais.
12. Agentes internos
Como exemplo, temos a lenta elevação da Península Escandinava,
devido ao derretimento das massas de gelo que a recobriam havia
milhares de anos.
13. Agentes internos
Outro exemplo é o rebaixamento do litoral holandês, forçando
a construção de pôlderes. Assim, a epirogênese também pode
ser considerada como uma das causas da transgressão e
regressão marinha, atuando principalmente em bacias
sedimentares encaixadas em escudos cristalinos.
14. Agentes internos
A orogênese é um movimento que apresenta curta duração
geológica e foi responsável pelo soerguimento das cadeias
montanhosas do Terciário. Os movimentos orogenéticos agem
sobre as áreas de instabilidade nas bordas das placas
tectônicas. Resultam de pressão horizontal que o choque entre
as placas provoca, causando dobras e falhas.
17. Agentes internos - Vulcanismo
O vulcanismo refere-se aos processos e acomodamentos que
provocam a ascensão de material magmático do interior da
Terra à superfície. Esse material pode estar em estado
gasoso, líquido ou sólido.
Em sua maioria, os vulcões se
distribuem ao longo das costas
oceânicas, principalmente no
chamado Círculo de Fogo do Pacífico,
onde se encontram 339 dos 450
vulcões ativos da Terra. No interior
dos continentes, as atividades
vulcânicas são raras, com exceção da
África, pois é atravessada por uma
linha de falhas que vai do Mar
Vermelho até Moçambique.
18. Agentes internos - Vulcanismo
Inúmeras ilhas se formaram através de atividades vulcânicas, como o
Havaí, por exemplo, cujo complexo vulcânico atinge cerca de 9.000m
de altura, sendo 5.000 m sob o mar.
19. Agentes internos - Abalos Sísmicos ou
Terremotos
Terremotos são movimentos naturais que ocorrem no
interior da Terra e se propagam, a partir do seu foco, até a
superfície.
20. Agentes internos - Abalos Sísmicos ou
Terremotos
Os terremotos podem ter causas vulcânicas, como as explosões
internas ou de acomodações, que resultam dos atritos provocados
pela saída do magma. Podem ter causas tectônicas, que são as
mais importantes e responsáveis pelos maiores tremores, ou ser
causados, ainda, por desmoronamentos internos superficiais, que
ocorrem quando as águas subterrâneas dissolvem as rochas.
Anualmente, são registrados
mais de um milhão de abalos
sísmicos, mas apenas uma
pequenina parte deles é
percebida pelo homem. Os
abalos que não são percebidos
pelo homem podem ser
conhecidos através de registros
feitos por instrumentos
sensíveis.
21. Agentes internos - Abalos Sísmicos ou
Terremotos
Costuma-se falar que no
Brasil não ocorrem
terremotos, mas aqui
existem ocorrências de
abalos sísmicos
provocados por
terremotos na
Cordilheira dos Andes,
que se deslocam até o
topo dos planaltos. Esses
abalos são sentidos com
mais intensidade nas
áreas mais altas das
cidades (São Paulo, por
exemplo).
22. Agentes internos - Abalos Sísmicos ou
Terremotos
Outro tipo de manifestação no Brasil são os abalos
provocados pela acomodação de camadas e pela presença de
hidrelétricas, como no caso de Furnas (cidade de Passos, em
Minas Gerais).
Segundo Museu de topografia Prof. Laureano Ibrahim Chaffe -
DEPARTAMENTO DE GEODÉSIA – UFRGS, em Além Paraíba
aconteceu um terremoto no dia 21/02/1883 que chegou 2,6
graus escala Richter. Neste site você pode ver um arquivo
sobre os terremotos no Brasil, a cidade de Além Paraíba é
citada na página 4.
23. Fontes
Prof. Sérgio Gomes Jordão
Sistema de Ensino GPI – Apostila de Geografia, volume 2– 2013
http://1.bp.blogspot.com/_A86XiVqGdmc/S8aK1aIP6lI/AAAAAAAAACY/Z0lieWXB6kM/s1600/ztectonismo.jpg
http://rbrebello.files.wordpress.com/2010/06/clip_image013.gif
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http://www.biblioteca.templodeapolo.net/imagens/imagens/escandinavia_1.jpg
http://www.turismonaweb.com.br/imagens/fotos-pontos-turisticos/holanda01.jpg
http://www.mundoeducacao.com.br/upload/conteudo/dobras12.jpg
http://commondatastorage.googleapis.com/static.panoramio.com/photos/original/39676457.jpg
http://www.brasilescola.com/upload/conteudo/images/a-fantastica-visao-uma-erupcao-vulcanica-1318968214.jpg
http://3.bp.blogspot.com/-Xyvk5NCfGWw/T3ow5lPZjtI/AAAAAAAABFk/HHgyTUeS2L4/s1600/vulcao1.jpg
http://www.mundoeducacao.com.br/upload/conteudo_legenda/8046a0d29e4be7b25df86bcc16d60650.jpg
http://centraldenoticias.files.wordpress.com/2007/11/diario1511.gif
http://www.ufrgs.br/museudetopografia/Artigos/Terremotos_no_Brasil.pdf