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Dados mestre em vendas e distribuição
Objetivo
O processamento de vendas fundamenta-se nas seguintes estruturas básicas:
• Toda sociedade é estruturada de uma determinada maneira. Para trabalhar com o sistema
SAP, a estrutura da sociedade deve ser representada no sistema. Isso é feito com a
ajuda de diversas estruturas organizacionais.
• Em vendas e distribuição, são vendidos ou enviados produtos para parceiros de negócios,
ou são executados serviços para esses parceiros. Os dados sobre os produtos, serviços e
parceiros de negócios formam a base para o processamento de vendas. O processamento
de vendas com o sistema SAP R/3 requer a gravação dos dados mestre no sistema.
Além de vendas e distribuição, outros departamentos da sociedade, como contabilidade ou
administração de materiais, acessam os dados mestre. Os dados mestre de material são
gravados em uma estrutura específica, para permitir o acesso a partir dessas diversas
visões.
• O processamento das transações comerciais em vendas e distribuição é baseado nos
dados mestre. No sistema SAP R/3, as transações comerciais são gravadas na forma de
documentos. Esses documentos de vendas e distribuição são estruturados de acordo
com determinados critérios, de modo que todas as informações necessárias no documento
sejam gravadas de forma sistemática.
Estruturas organizacionais
Utilização
No sistema SAP R/3, é possível utilizar diversas estruturas para representar a estrutura jurídica e
organizacional de uma sociedade. É possível estruturar sob o ponto de vista de contabilidade,
administração de materiais e vendas e distribuição. É possível combinar essas estruturas. As
estruturas organizacionais formam uma base em que é possível processar todas as transações
comerciais.
Estruturas organizacionais em SD
Utilização
No sistema SAP R/3, é possível utilizar diversas estruturas para representar a estrutura jurídica e
organizacional de uma sociedade. As estruturas organizacionais formam uma base em que é
possível processar todas as transações comerciais.
Integração
As estruturas organizacionais em SD são ligadas às estruturas de Contabilidade Financeira e
Administração de materiais.
Atividades
As unidades organizacionais são atualizadas e atribuídas no Customizing para a estrutura
empresarial.
Estruturas organizacionais na contabilidade
É possível representar um grupo no sistema por meio dos termos mandante e empresa.
Geralmente, um mandante representa um grupo, enquanto uma empresa representa uma
sociedade no sentido de uma unidade contábil independente. As empresas são independentes
entre si, no contexto jurídico.
A figura a seguir ilustra como o mandante é subdividido em empresas.
Estruturas organizacionais na administração de
materiais
Para monitorizar o estoque de material, é necessário gravar no sistema as localizações onde são
mantidos os materiais. O usuário pode fazer isso usando os termos centro e depósito. Um centro
tanto pode ser um local de produção como um depósito individual, ou uma combinação de
depósitos próximos um do outro, onde o estoque é mantido.
Cada centro é atribuído a uma empresa. Isso assegura que os estoques e os valores de estoque
sejam administrados separadamente em cada sociedade.
A figura a seguir ilustra como o mandante é subdividido em centros e depósitos.
Ligação entre vendas e distribuição e
contabilidade
Ao atribuir organizações de vendas e centros, o usuário cria uma ligação entre as empresas e as
organizações de vendas. Um centro, embora sempre ligado a uma única empresa, pode ser
atribuído a diferentes organizações de vendas. Dentro de uma empresa, diversas organizações de
vendas podem estar ativas. Também é possível realizar transações comerciais entre diferentes
empresas (por exemplo, durante o processamento de vendas interempresarial).
A figura a seguir exibe as possíveis atribuições de empresas, organizações de vendas e centros.
Os centros 1, 2 e 3 pertencem à empresa 1. A organização de vendas 1 utiliza os centros 1 e 2; a
organização de vendas 2 usa os centros 2 e 3. As organizações 1 e 2 podem efetuar vendas entre
empresas das mercadorias dos centros 4 ou 5.
Ligação com a estrutura da administração de
materiais
Os centros com autorização para vendas são determinados para cada organização de vendas, de
acordo com o canal de distribuição, de modo que uma organização possa vender mercadorias de
diversos centros. É possível atribuir um centro a diversas organizações de vendas, e todas essas
organizações podem vender mercadorias desse centro.
É possível diferenciar melhor entre os centros pertencentes a uma organização de vendas na visão
de vendas, utilizando-se o canal de distribuição. Para determinados centros dentro de uma
organização de vendas, é permitido o canal de distribuição "vendas de centro", mas não para os
demais.
A figura a seguir mostra uma atribuição de organizações de vendas e centros.
• A organização de vendas 1000 vende mercadorias dos centros 1000 e 2000
• A organização de vendas 2000 vende apenas mercadorias do centro 2000
• A organização de vendas 3000 vende apenas mercadorias do centro 3000
Clientes e parceiros de negócios
Definição
Uma sociedade lida com diferentes pessoas físicas e jurídicas durante transações comerciais: um
cliente solicita mercadorias da sociedade. Um agente de frete pode entregar as mercadorias ao
cliente. Um empregado da sociedade processa as transações comerciais. Todas as funções que
uma pessoa física ou jurídica pode assumir são representados pelos parceiros de negócios no
sistema SAP R/3.
Parceiros de negócios
Uma sociedade se relaciona com seus parceiros de negócios, que são clientes e fornecedores. Os
dados sobre cada um deles e sobre o pessoal da sociedade são gravados em um registro mestre
separado.
Clientes
O termo "cliente" é usado para definir todos os clientes com os quais a sociedade tem contato. O
termo "fornecedor" é usado para definir todos os parceiros de negócios que executam um
fornecimento ou serviço para a sociedade. O parceiro de negócios pode ser um cliente e um
fornecedor ao mesmo tempo, se, por exemplo, o cliente também fornecer mercadorias. Nesse
caso, é necessário criar um registro mestre de cliente e um registro mestre de fornecedor para o
parceiro de negócios. É possível criar uma ligação entre os registros mestre entrando o número do
fornecedor no registro mestre de cliente e do número do cliente no registro mestre de fornecedor.
Fornecedores
Os dados sobre parceiros de negócios que são fornecedores, por exemplo, agentes de frete, são
administrados no registro mestre de fornecedor. Se o fornecedor também for um cliente, uma
ligação poderá ser criada.
Pessoal
Os dados sobre os empregados da sociedade, por exemplo, pessoal de vendas ou pessoal
administrativo, são administrados no registro mestre de pessoal. Os dados sobre cada empregado
podem ser administrados pelo no.
de pessoal.
Apenas o departamento de pessoal da sociedade está autorizado a criar um registro mestre de
pessoal, por meio do Recursos Humanos (HR). O departamento de pessoal da sociedade
administra os números de pessoal dos empregados. Se o HR não é usado na sociedade, o próprio
usuário pode criar um registro mestre de pessoal para os empregados em vendas e distribuição.
Vide também:
Logística – Geral: Dados mestre de parceiros de negócios
Determinação de parceiro em vendas e distribuição
Hierarquias de clientes
Utilização
As hierarquias de clientes permitem criar hierarquias flexíveis que refletem a estrutura das
organizações de clientes. Se a base de clientes inclui grupos de contas de vários níveis,
cooperativas ou cadeias de varejo, por exemplo, é possível criar hierarquias que reflitam a
estrutura desses grupos. As hierarquias de clientes são usadas no processamento de documentos
de pedidos e faturamento para determinação de parceiros e preços (inclusive cálculo de bônus) e
para gerar estatísticas.
É possível utilizar hierarquias de clientes para atribuir condições de preços e estipulações de bônus
para um dos níveis subordinados do cliente, garantindo a validade de todos os níveis subordinados
para o cliente. Para cada nó indicado como relevante para a determinação de preços, é possível
criar registros de condições para determinação de preços. Se um ou mais nós em um caminho de
hierarquia para uma ordem d o cliente contém dados de determinação de preços, isso é incluído
automaticamente na determinação de preços.
Integração
Também é possível utilizar hierarquias de clientes para análises na demonstração de resultados
(CO-PA) e no Sistema de informação de vendas e distribuição (SIS):
Para avaliar hierarquias de clientes com o sistema de informação de vendas e distribuição e n a
demonstra ção de resultados, é possível atualizar o campo Atribuição hierarquia na ficha de
registro Marketing no registro mestre de cliente para o cliente da hierarquia. Aqui é possível
atualizar 10 características para clientes da hierarquia (HIEZU01 a HIEZU10). Essas
características podem ser usadas para efetuar avaliações estatísticas de até 10 níveis. (Catálogo
de campos VHIE)
A atribuição hierárquica é estatística. Ao modificar a hierarquia de clientes, pode
ser necessário modificar o nível hierárquico manualmente no registro mestre de
cliente no campo Atribuição hierarquia.
Características
Uma hierarquia de clientes é uma estrutura flexível que consiste em clientes. Cada cliente - à
exceção do cliente no nível mais elevado - refere-se a outro nó em um nível superior da hierarquia
(conhecido como cliente superior). Os clientes atribuídos a clientes superiores são conhecidos
como clientes dependentes.
Para exibir elementos organizacionais que não sejam parceiros independentes, é possível atribuir
nós de hierarquia puros (grupo de contas 0012) na hierarquia. É possível atribuir dados
específicos a um nó da hierarquia (por exemplo, endereço, condições de preço, estipulações de
bônus) que são depois aplicados a todos os clientes subordinados.
Como todos os nós em uma hierarquia são dependentes de tempo, é possível adaptar a hierarquia
de clientes a modificações na estrutura de um cliente a qualquer instante.
• É possível reclassificar clientes em uma hierarquia. Quando um cliente é reclassificado,
todos os subordinados são movidos com o cliente
• Novos clientes podem ser adicionados a uma hierarquia. Quando um novo cliente é
atribuído a uma hierarquia existente, todos os dados de determinação de preços que se
aplicam ao nó superior na hierarquia são copiados automaticamente do cliente
• Também é possível remover clientes da hierarquia
Vide também:
Hierarquias de clientes e determinação de preços
Grupos de contas em hierarquias de clientes
Utilização
Os registros mestre na hierarquia de clientes são controlados pelos respectivos grupos de contas.
É possível utilizar os mesmos grupos de contas para hierarquias de clientes usados para
determinação de parceiros em vendas e distribuição.
No Customizing de vendas e distribuição, são definidos :
• os grupos de contas válidos para uma determinada hierarquia de clientes
• quais desses grupos de contas são válidos para clientes superiores na hierarquia
Por exemplo, é possível excluir a possibilidade de definir recebedores da
mercadoria como nós superiores, já que esses recebedores não exercem
nenhuma função na determinação de preço.
Há um grupo de contas individual adicional para hierarquias de clientes, o grupo de contas Nós de
hierarquia de clientes (0012). É possível definir, em um registro mestre para esse grupo de
contas, dados necessários para um único nó em uma hierarquia de clientes que não têm função no
processamento de pedidos como emissor da ordem, recebedor da mercadoria etc.
Atividades
As opções para a hierarquia de clientes podem ser definidas no Customizing para vendas e
distribuição em Dados mestre → Parceiro de negócios → Cliente → Hierarquia de clientes →
Atribuir grupos contas.
Se necessário, é possível modificar o grupo de contas para um cliente na hierarquia de clientes;
por exemplo, atribuir o grupo de contas Emissor da ordem a um cliente com o grupo de contas Nós
de hierarquia de clientes que não possa emitir pedidos, de forma que possa emitir pedidos. Para
obter mais informações, vide Modificação de um grupo de contas.
Produtos e serviços
Utilização
Produtos e serviços são combinados no sistema SAP R/3 sob o termo material. Todas as
informações necessárias à administração de um material e respectivos estoques e utilização são
atualizadas no registro mestre de material. Isso inclui, por exemplo, dados sobre compras, vendas
e armazenamento.
Diferentes áreas operacionais e módulos do SAP acessam os registros mestre de materiais, que,
portanto, devem atender a uma ampla variedade de requisitos. Durante o processamento de
vendas, o sistema acessa várias vezes os registros mestre de material. Esse registro é uma das
fontes básicas de dados para o processamento de vendas. O registro mestre de material é
acessado, por exemplo, na solicitação de cotação, na cotação e na ordem do cliente. Os dados do
registro mestre de material também são de grande importância para a expedição e o faturamento.
No entanto, os dados necessários para a expedição, por exemplo, são diferentes dos dados
necessários para vendas ou faturamento.
Tipos de material
Utilização
Os tipos de material na versão standard do SAP são, por exemplo, matérias-primas, produtos
comercializáveis, produtos semi-acabados, produtos acabados ou serviços. O tipo de material
representa determinadas características dos materiais no sistema, e possui funções de controle
importantes: o tipo de material é utilizado, entre outras opções, para agrupar funções de seleção de
campos para um material ou para definir a seqüência de telas, o tipo de atribuição de números e os
intervalos de numeração, durante a atualização do registro mestre de material. De acordo com o
tipo de material, as áreas da sociedade atualizam telas de dados diferentes. Essa seleção de telas
aplicável especificamente a uma aplicação é denominada "visão".
Os itens abaixo são exemplos de tipos de material possíveis na versão standard do sistema SAP:
• Produtos comercializáveis
• Material não estocável
• Serviços
• Material de embalagem
Produtos comercializáveis
Produtos comercializáveis são mercadorias móveis destinadas ao comércio. São exemplos de
produtos comercializáveis os produtos de mercado, bens de consumo e bens duráveis. Os
produtos comercializáveis sempre são comprados e revendidos pela sociedade . Assim, o registro
mestre de material para produtos comercializáveis sempre contém dados de compras e de vendas.
Os produtos comercializáveis são administrados no sistema SAP R/3 através da chave HAWA.
Material não estocável
Os materiais não estocáveis incluem os materiais não administrados através de estoques (por
exemplo, pequenas peças como pregos), embora constem fisicamente no estoque. Os materiais
não estocáveis são administrados no sistema SAP através da chave NLAG.
Serviços
Os serviços são representados e administrados no sistema SAP como materiais. Os serviços são
bens imateriais diferentes de outras mercadorias, principalmente no sentido de que a produção e o
consumo coincidem. Em geral, os serviços são considerados como não transportáveis e não
estocáveis. Exemplos de serviços são serviços comerciais, serviços de transporte, serviços
bancários e de seguros, produtos de organizações culturais e dos meios de comunicação de
massa, bem como os serviços fornecidos pelas áreas de segurança pública ou pelos setores de
educação e saúde.
Como não é possível armazenar um serviço, um registro mestre de material desse tipo de material
não contém dados de estoque ou dados de administração de estoques. Não é incluído nenhum
campo de peso bruto, peso líquido ou unidade de peso nos dados básicos de um serviço, como
ocorre com outros tipos de material. No sistema SAP R/3, os serviços são administrados com a
chave DIEN.
Material de embalagem
Esse tipo de material inclui todos os materiais necessários para embalar. Por exemplo, caixas ou
engradados. No sistema SAP R/3, os materiais de embalagem são administrados com a chave
VERP.
Outros materiais
É possível atualizar os materiais que não podem ser atribuídos a nenhum tipo de material standard,
como "Outro material". Dessa forma, além dos tipos de material standard (produtos
comercializáveis, produtos acabados, serviços etc.), também é possível criar tipos de material
adicionais. Ao criar um material desse tipo, o usuário deve observar que é necessário entrar um
tipo de material na primeira tela de dados. Para os tipos de material standard, essa entrada não é
necessária porque o tipo de material é selecionado no menu.
Setores industriais
Os setores industriais indicam a atribuição de um material a determinado ramo industrial (por
exemplo, engenharia industrial e construção, indústria química, engenharia mecânica e indústria
farmacêutica).
Utilização
Como o tipo de material, a chave do setor industrial também possui importantes funções de
controle. Essa chave determina, por exemplo, a seleção de campos de dados nas telas ou a
seqüência de telas. A subdivisão em diferentes setores industriais é necessária porque, por
exemplo, um material da indústria química, como uma solução química, é diferente de um material
da engenharia mecânica no que se refere às características básicas.
Na versão standard do sistema SAP R/3, foram definidos para o registro mestre de material os
seguintes setores industriais:
Setores industriais da versão standard do sistema SAP R/3:
Chave do setor industrial Setor industrial
A Engenharia industrial e de construção
C Químico
M Engenharia mecânica
P Farmacêutico
Estrutura organizacional do registro mestre de
material
Utilização
Cada sociedade possui uma estrutura específica e uma organização característica. Isto é
representado no sistema SAP R/3 como uma estrutura de organização. Para cada área
operacional, existe uma parte da estrutura de organização que é relevante .
Níveis organizacionais
Uma estrutura de organização consiste em vários níveis organizacionais, utilizados por diferentes
áreas operacionais. Os níveis organizacionais organização de vendas e canal de distribuição são
utilizados, por exemplo, exclusivamente por vendas e distribuição, enquanto centro e depósito são
compartilhados por vendas e distribuição e administração de materiais.
Os dados de vendas e distribuição para um material são administrados nos níveis organizacionais
de mandante, centro, organização de vendas e canal de distribuição. Portanto, é necessário entrar
o centro, a organização de vendas e o canal de distribuição para os quais se deseja modificar um
registro mestre de material.
Se um material disponível nos centros 1 e 2 deve ser modificado no centro 1, é
necessário entrar apenas o número desse centro. Dessa forma, o usuário só
obterá os dados de centro do material no centro 1. Se entrar apenas a organização
de vendas e o canal de distribuição, só poderá acessar os dados específicos de
vendas, sem os dados de centro.
Através do nível organizacional canal de distribuição é possível, por exemplo,
vender materiais com condições diferentes. Os preços estipulados para o canal de
distribuição comércio atacadista, por exemplo, são diferentes dos preços para o
canal de distribuição vendas no varejo.
Estrutura de dados do registro mestre de
material
Utilização
Todos os dados e informações entrados para um material são gravados na estrutura de dados do
registro mestre de material. Para vendas e distribuição, são relevantes os dados gerais e os dados
de vendas e distribuição do registro mestre de material.
Dados gerais
Os dados gerais em um registro mestre de material são idênticos para cada organização de
vendas, centro e depósito. Os dados gerais que são importantes para todos os departamentos são
sempre entrados pelo departamento que cria a primeira parte ou visão do registro mestre. Os
dados gerais contêm, por exemplo, o número de material que os identifica, a descrição do material,
unidades de medida, valor, peso, volume e setores de atividade.
Dados de vendas e distribuição
Os dados de vendas e distribuição de um registro mestre de material são definidos para uma
organização de vendas e um canal de distribuição específicos. O centro fornecedor, a atribuição ao
grupo de vendas, os termos de agrupamento para acordos sobre preços e textos de vendas, por
exemplo, estão incluídos nos dados de vendas e distribuição. O fato de um material estar ligado a
um canal de distribuição permite que o material seja vendido sob diferentes condições nos diversos
canais de distribuição.
Os dados de vendas e distribuição dividem-se em dados que dependem da organização de vendas
e dados que dependem do centro:
• Dados de organização de vendas/canal de distribuição
Esses dados incluem o centro fornecedor, a unidade de vendas, a quantidade mínima da
ordem e a quantidade mínima fornecida.
• Dados de centro
Esses dados aplicam-se a um centro e a todos os respectivos depósitos. São exemplos de
dados de centro os dados MRP, como a quantidade do estoque de segurança, o nível de
reabastecimento e o tempo de processamento de entregas e expedição.
Status de atualização no registro mestre de
material
Utilização
Todo registro mestre de material possui um status de atualização, que indica a visão específica do
departamento a partir da qual um registro mestre é atualizado.
O status de atualização é automaticamente atualizado e administrado pelo sistema.
Assim que um registro mestre de material é atualizado, por exemplo, por vendas e
distribuição, o código no status de atualização é automaticamente definido como V.
Se esse registro também for atualizado por compras, o sistema adiciona um E ao
código do status de atualização. O mesmo registro mestre de material pode ser
atualizado, por exemplo, por vendas e distribuição e por compras, mas não por
contabilidade. Dessa forma, o registro mestre apresentaria o status de atualização
V e E, mas não B (contabilidade).
É possível exibir os departamentos que ainda não atualizaram um registro mestre
de material. Para obter mais informações sobre esse tema, vide Modificação de
um registro mestre de material.
Telas de vendas e distribuição no registro mestre
de material
Existem quatro telas no registro mestre de material relevantes para vendas e distribuição:
• Vendas 1
• Vendas 2
• Dados de vendas/centro
• Textos em vendas e distribuição
Utilização
A síntese a seguir apresenta uma breve descrição das telas individuais de vendas e distribuição e
lista os campos de dados importantes encontrados nessas telas.
Telas de vendas e distribuição
Descrição e campos de dados importantes
Vendas 1 Dados básicos e unidades de medida (como
unidades de venda, quantidades da ordem)
Vendas 2 Agrupamentos de materiais e classificação fiscal
(como hierarquia de produtos, grupo de materiais)
Dados de vendas/centro Dados de vendas e expedição (como peso bruto,
grupo de carga)
Textos em vendas e distribuição Textos de uma ou mais linhas para documentos
de venda, em vários idiomas
Agrupamento de materiais
Utilização
É possível agrupar os materiais de acordo com diferentes critérios. Esse recurso permite uma
administração mais fácil e uma avaliação mais eficiente dos materiais com características
semelhantes. A versão standard do sistema SAP não fornece critérios exatos para distinguir
agrupamentos individuais. Esses agrupamentos resultam de aplicações específicas da sociedade.
Dessa forma, a sociedade pode agrupar materiais para atender a necessidade específicas. Os
agrupamentos são determinados e definidos pelo administrador do sistema. O usuário deverá
contatá-lo se tiver dúvidas a respeito dos agrupamentos existentes.
Na versão SAP standard, os seguintes agrupamentos são possíveis, por exemplo:
• Categoria da mercadoria
• Categoria da mercadoria
• Hierarquia de produtos
Categoria da mercadoria
As mercadorias com as mesmas características (como pregos, por exemplo) podem ser agrupadas
no campo Categoria da mercadoria. Ao contrário da hierarquia de produtos, a categoria da
mercadoria não contém diferentes níveis ou combinações possíveis de mercadorias. No entanto, é
possível usar a categoria de mercadorias para executar diferentes funções de análise.
A categoria de mercadorias é definida por uma chave alfanumérica de nove dígitos, Ela não é de
importância fundamental para vendas e distribuição, mas é utilizada principalmente na
administração de materiais.
Categoria da mercadoria
Outra opção para agrupar materiais é representada pelo grupo de materiais. Ele pode ser utilizado
para determinação do preço, avaliação e análise. O grupo de materiais é definido por uma chave
numérica de dois dígitos.
Hierarquia de produtos
A hierarquia de produtos é usada para agrupar materiais através combinando características
diferentes. Essa hierarquia é utilizada para análises e determinação do preço. Uma hierarquia de
produtos pode ter até dezoito caracteres. Suas características podem ser combinadas de várias
formas. A figura a seguir mostra um exemplo de como os materiais podem ser agrupados por meio
de hierarquias de produtos.
Figura 1
Neste caso, uma lava-louças pode ser descrita pela hierarquia de produtos 00010000200000002.
Essa série de caracteres estabelece que as lava-louças pertencem à categoria eletrodomésticos
(série de caracteres 00001, posições 1-5) e também a dispositivos com água (série de caracteres
00002, posições 6-10) e, finalmente, a lava-louças (série de caracteres 00000002, posições 11-18).
Definições de unidades de medida e quantidade
Unidades de medida
É possível armazenar, transportar e vender um material em várias unidades de medida. Portanto,
no sistema SAP R/3 é possível definir várias unidades de medida, que são atualizadas nas telas de
vendas e distribuição. No entanto, só é necessário atualizar os campos das unidades de medida se
estas forem diferentes da unidade de medida base. Se nenhum outro campo com unidades de
medida for atualizado, o sistema seleciona automaticamente a unidade de medida base como base
de cálculos no sistema. É possível entrar as unidades de medida a seguir nas telas de vendas e
distribuição:
• Unidade de medida base
• Unidade de medida alternativa
• Unidade de venda
• Unidade de medida da remessa
Unidade de medida base
Os estoques de um material são administrados na unidade de medida base. Todos os movimentos
de quantidades em outras unidades de medida são convertidos automaticamente pelo sistema na
unidade de medida base.
Unidade de medida alternativa
Assim que são utilizadas unidades de medida diferentes da unidade de medida base em um
registro mestre de material, o sistema exibe uma caixa de diálogo para que o usuário entre um
fator de cálculo para a unidade de medida base, denominado unidade de medida alternativa. A
unidade de medida alternativa não está relacionada a um campo de entrada nas telas de vendas e
distribuição. Essa unidade é solicitada em uma caixa de diálogo ou entrada em uma tela
secundária, que o usuário pode acessar pressionando F5 (Unidade de medida) . É possível definir várias
unidades de medida alternativas.
Se, por exemplo, um produto for administrado na unidade de medida base, "Peça", mas for vendido
na unidade de venda, "Caixa", é necessário definir o fator de conversão. A unidade de medida
alternativa pode definir, por exemplo, que 1 caixa desse material contém 12 peças.
Unidade de venda
A unidade de medida em que os materiais são vendidos é chamada de unidade de venda (por
exemplo, peça ou garrafa). O valor definido no registro mestre de material é proposto durante
transações comerciais relevantes para vendas como, por exemplo, ordem d o cliente. É possível
substituir essa unidade por outras unidades de medida alternativas na ordem d o cliente.
Unidade de medida da remessa
A unidade de medida da remessa refere-se à unidade em que os materiais podem ser fornecidos.
Só podem ser fornecidos múltiplos exatos da unidade de medida da remessa. Por exemplo, com
uma unidade de medida de remessa de 30 garrafas, podem ser fornecidas 30, 60 ou 90, mas não
100 garrafas.
Definições de quantidade
São utilizadas duas definições de quantidade diferentes:
• Quantidade mínima da ordem
• Quantidade mínima de remessa
Quantidade mínima da ordem
A quantidade mínima da ordem refere-se à quantidade mínima que o cliente deve solicitar. Uma
mensagem de aviso é exibida se a quantidade mínima da ordem não for atingida durante a entrada
de uma ordem. É possível entrar a ordem mesmo com a mensagem de aviso.
Quantidade mínima de remessa
A quantidade mínima de remessa refere-se à quantidade mínima que deve ser fornecida ao cliente.
A quantidade mínima de remessa é automaticamente verificada durante o processamento da
remessa. Uma mensagem de aviso é exibida durante o processamento da remessa se o usuário
entrar uma quantidade inferior à quantidade mínima de remessa. É possível criar a remessa
mesmo com uma mensagem de aviso.
Centros fornecedores
O centro fornecedor refere-se ao centro a partir do qual as mercadorias devem ser fornecidas ao
cliente, dentro de uma organização de vendas e canal de distribuição. O centro pode ser
automaticamente proposto pelo sistema durante o processamento de uma ordem do cliente, se
tiver sido atualizado em um dos registros mestre. O centro fornecedor pode ser derivado de:
• registro de informações de cliente/produto
• registro mestre de cliente do recebedor da mercadoria
• registro mestre de material.
A ordem de prioridades segue a lista acima.
Grupos de categorias de item
Utilização
O grupo de categorias de item determina como um material é processado na ordem do cliente .
Esse grupo define, por exemplo, que a determinação de preço não deve ocorrer para um item
gratuito, como um brinde, ou que a administração de estoques não deve ser executada para um
serviço. Ao processar documentos de vendas e distribuição, o sistema utiliza o grupo de categorias
de item para determinar a categoria de item. O sistema determina a categoria de item com base no
grupo de categorias de item do material e na transação comercial atual, e propõe essa categoria no
respectivo documento.
Ao criar os tipos de materiais material não estocável e serviços, o sistema propõe DIEN nos dois
casos para o grupo de categorias de item, porque o processamento da ordem para os dois tipos de
material é idêntico: a determinação de preço, por exemplo, é feita para os dois, mas não há
verificação de disponibilidade
Estipulações
Definição
Acordos definidos no sistema pelo cliente.
Utilização
As estipulações podem ser definidas no sistema de várias formas:
• no registro mestre do cliente (datas de pagamento, por exemplo)
• como dados mestre individuais: informações de material do cliente, estipulações de bônus,
promoções e ações de promoção
• em tipos especiais de documentos de venda: contratos, programas de remessas
Para obter mais informações, vide:
Informações de cliente-material
Estipulações de bônus
Criação de promoções e ações de promoção
Contratos de cliente
Programa de remessas
Informações de cliente-material
Objetivo
Os dados sobre um material definido para um cliente específico são gravados nos registros de
informações de cliente-material. Esses dados incluem
• número de material específico do cliente
• descrição de material específica do cliente
• dados específicos do cliente sobre remessas e tolerâncias de fornecimento
Se, por exemplo, um dos clientes utilizar um número de material diferente do número usado pela
empresa para identificá-lo, é possível gravar o número utilizado pelo cliente no registro de
informações de cliente-material.
Características
Durante a entrada da ordem, é possível entrar itens especificando o número de material utilizado
pelo cliente. O número de material do cliente também é entrado na visão de ordem da ordem do
cliente . Dessa forma, é possível utilizar os dois números de materiais durante a entrada da ordem,
o número de material usado pela empresa ou o definido pelo cliente, porque o sistema identifica os
números e os combina.
Os dados sobre remessas e tolerâncias para fornecimentos individuais estipuladas com o cliente
para o material em questão podem ser verificados e transferidos para o item da ordem do cliente .
Também é possível gravar um texto no registro de informações de cliente-material , que é copiado
para os itens de documentos de vendas durante a determinação do texto. No C ustomizing, a
categoria de texto Texto-Cliente-Material foi criada para essa finalidade.
Propostas de itens
Utilização
É possível gravar em propostas de itens as combinações de materiais que ocorrem com freqüência
e as quantidades de remessa. É possível obter itens da proposta de itens na criação de uma
ordem. Também é possível utilizar uma ajuda para pesquisa. Uma proposta de itens pode consistir
em materiais de diferentes tipos.
Propostas de itens permitem processar a entrada da ordem com mais eficiência. As propostas de
itens podem ser transferidas para um documento de ordem do cliente ou selecionadas, por
exemplo, em uma lista de seleção. São sempre utilizados dados do registro mestre de material
atual. Sempre é possível modificar os itens propostos em uma proposta de itens na ordem do
cliente.
Pode ser atribuída a esse cliente, por exemplo, uma proposta de itens, com os materiais que um
cliente geralmente solicita. Ao utilizar propostas de itens no documento de vendas, essa proposta
de itens é sempre apresentada para seleção.
Funções básicas em SD
Objetivo
As funções básicas mais importantes são:
• Determinação de preço
• Verificação de disponibilidade
• Administração de créditos
• Determinação de material
• Esquema de mensagens
• Processamento de texto
• Determinação de impostos
• Determinação de contas
Determinação do preço e condições
Finalidade
O termo determinação do preço é usado de forma ampla para descrever o cálculo de preços (para
uso externo pelos clientes ou fornecedores) e custos (para finalidades internas, tal como
contabilidade de custos). As condições representam um conjunto de circunstâncias que se aplicam
quando um preço é calculado. Por exemplo, determinado cliente pede uma quantidade específica
de um produto em determinado dia. Os fatores variáveis nesse caso - o cliente, o produto, a
quantidade pedida e a data - determinam o preço final que o cliente obtém. As informações sobre
cada um desses fatores podem ser gravadas no sistema como dados mestre. Esses dados mestre
são gravados na forma de registros de condição.
Técnica de condições na determinação do preço
A técnica de condições refere-se ao método pelo qual o sistema determina os preços com base
nas informações gravadas em registros de condição. Em Vendas e distribuição, os vários
elementos utilizados na técnica de condições são configurados e controlados no Customizing.
Durante o processamento de ordem, o sistema utiliza a técnica de condições para definir várias
informações importantes de determinação do preço. Por exemplo, o sistema determina
automaticamente o preço bruto que deve ser cobrado do cliente, além das deduções e
suplementos relevantes, com base nas condições que se aplicam.
Exemplo de determinação do preço na ordem do cliente
A figura a seguir mostra como a técnica de condições funciona em background para produzir as
informações sobre determinação do preço. O diagrama mostra como os vários elementos da
técnica de condições funcionam juntos.
1. O sistema determina o esquema de cálculo de acordo com as informações definidas no
tipo de documento de vendas e no registro mestre de cliente.
2. O esquema de cálculo de preços define os tipos de condição válidos e a seqüência em que
aparecem na ordem do cliente. No exemplo, a partir do primeiro tipo de condição (PR00)
no esquema de cálculo, o sistema começa a pesquisa por um registro de condição válido.
3. Cada tipo de condição do esquema de cálculo pode ter uma seqüência de acesso atribuída
a ele. Nesse caso, o sistema utiliza a seqüência de acesso PR00. O sistema verifica os
acessos até encontrar um registro de condição válido. (Embora isso não possa ser visto no
diagrama, cada acesso define uma tabela de condições específica. A tabela fornece a
chave com que o sistema pesquisa os registros).
4. No exemplo, o primeiro acesso (a pesquisa de um preço de material específico de cliente)
não é bem-sucedido. O sistema passa para o acesso seguinte e encontra um registro
válido.
5. O sistema determina o preço de acordo com as informações gravadas no registro de
condição. Se existir uma escala de preços, o sistema calcula o preço adequado. No
exemplo, o item de ordem do cliente pede 120 unidades do material. Ao utilizar o preço de
escala que se aplica a quantidades de 100 unidades ou mais, o sistema determina um
preço de US$ 99 por unidade.
O sistema repete esse processo para cada tipo de condição do esquema de cálculo e determina
um preço final.
Para obter mais informações sobre a técnica de condições, vide Introdução à técnica de condições
Bonificação em mercadoria
Opções de implementação
Em vários setores industriais, é comum oferecer produtos gratuitos ou não cobrar do cliente alguns
produtos vendidos, quando o cliente adquire determinada mercadoria.
Existem as seguintes formas de bonificação em mercadoria:
• Descontada
O cliente só paga uma parte das mercadorias necessárias. O restante das mercadorias é
gratuito. Essa forma é conhecida como Bonificação descontada em mercadoria e
significa que parte da quantidade de compra é designada como bonificação em mercadoria
e não é faturada.
O material fornecido como bonificação em mercadoria tem sempre a mesma unidade de
medida da quantidade comprada.
De dez garrafas de vinho, duas são designadas como bonificação em mercadoria.
Se o usuário solicitar dez garrafas, serão fornecidas dez garrafas mas duas delas
não são faturadas. O usuário recebeu uma bonificação descontada em
mercadoria.
• Bonificação extra
O cliente paga as mercadorias solicitadas e recebe mercadorias adicionais. Essa forma é
conhecida como bonificação em mercadoria extra e significa que é concedida uma
bonificação em mercadoria, com uma quantidade adicional à contida no pedido. É
fornecido mais do que o solicitado e a quantidade adicional não é faturada.
As mercadorias fornecidas como bonificação em mercadoria não precisam ser idênticas ao
material solicitado.
Quando são solicitadas quatro cafeteiras, o fornecedor oferece um pacote de café
como bonificação em mercadoria. Portanto, quem solicitar quatro cafeteiras
receberá um pacote grátis de café.
Características
A criação de uma estipulação de bonificação em mercadoria é idêntica à criação de uma condição.
É possível definir os requisitos que controlam a concessão de bonificações em mercadoria na
quantidade de níveis necessária, isto é, no nível de cliente/material ou no nível de hierarquia de
clientes/material. O sistema standard adota o nível de cliente/material. A estipulação de bonificação
em mercadoria tem um período de validade. Na estipulação de bonificação em mercadoria, é
possível gravar regras diferentes para a determinação da quantidade da bonificação em
mercadoria. É possível determinar um montante mínimo para o material vendido. As bonificações
em mercadoria só se aplicam a partir desse montante mínimo. A quantidade da bonificação em
mercadoria pode ser definida proporcionalmente à quantidade do material vendido. Outra regra
define a quantidade da bonificação em mercadoria por unidade cheia do material vendido. Em
outras palavras, seria possível conceder uma bonificação em mercadoria somente para
determinado número de paletes completos e não para os paletes com carga parcial.
O processamento de bonificação em mercadoria é suportado na ordem d o cliente para venda
direta. Na criação da ordem do cliente , os itens da bonificação em mercadoria são gerados
automaticamente segundo a estipulação de bonificação em mercadoria. A bonificação em
mercadoria é representada como um item. O item da bonificação em mercadoria é um subitem do
item original . Os itens de bonificação em mercadoria são relevantes para a remessa e copiados
para a própria remessa. O item de bonificação em mercadoria pode ser copiado para o documento
de faturament o. É possível constar uma bonificação em mercadoria na fatura como itens gratuitos.
Na ordem do cliente e no documento de faturamento, é possível executar a determinação de preço
para um item de bonificação em mercadoria. Uma dedução automática de 100 por cento no final da
determinação de preço assegura que o item é gratuito, o que facilita a representação nas
estatísticas e na Demonstração de Resultados. Nesse caso, é possível representar a bonificação
em mercadoria não somente como custos de produção, mas também como um tipo especial de
redução de receita.
Restrições
Atualmente, a bonificação em mercadoria só é suportada na proporção de 1:1. Isso significa que
um item da ordem só pode originar um único item de bonificação em mercadoria, e que não são
aceitas as estipulações que englobam relações do tipo "Comprar o material 1 e receber os
materiais 2 e 3 gratuitos" ou "Solicitar o material 1 e 2 em conjunto, e receber o material 3
gratuitamente’.
No momento, a bonificação em mercadoria não é suportada em combinação com estruturas de
material (isto é, seleção de produtos, listas técnicas, variantes com explosão de lista técnica).
Atualmente, a bonificação em mercadoria só é suportada para ordens do cliente com a categoria
de documentos C (não para as cotações, por exemplo).
A bonificação em mercadoria não é suportada, no momento, para as remessas sem referência a
uma ordem do cliente.
A bonificação em mercadoria não é aceita atualmente na produção por ordem do cliente,
processamento de ordens de terceiros e programas de remessas.
Proposta dinâmica de produto
Utilização
Uma proposta de produto é uma lista de produtos para um cliente específico proposta
automaticamente durante o processamento de um documento de venda. É possível determinar que
materiais devem ser exibidos como propostas de produto no documento de venda. Também é
possível definir a seqüência na qual os materiais devem ser exibidos na proposta de produto.
Durante o processamento do documento de venda, o sistema exibe uma proposta de produto na
síntese do item, de acordo com o cliente e a transação comercial. São exibidos o número e a
descrição do material e as quantidades de ordem históricas na última unidade de venda utilizada.
Para usá-los novamente, basta copiá-los.
O sistema não executa as verificações standard (determinação de preço, disponibilidade, dados
incompletos, determinação do material, determinação de bonificação em mercadoria etc.) até que
sejam entradas as quantidades da ordem.
A proposta de produto funciona como um auxílio à entrada e como um auxílio ao suporte a vendas
e promoções. Isso é particularmente útil no setor de vendas por telefone. Durante o processamento
do documento de venda, os materiais especialmente relevantes para um cliente específico são
exibidos para o processador. Isso permite atender ao cliente de forma rápida, fácil e eficaz. O
histórico do documento de vendas pode ser usado para analisar os hábitos de compra do cliente e
identificar imediatamente mudanças de comportamento, como, por exemplo, quando um cliente
pára de repente de pedir um produto.
A proposta de produto difere do cross-selling por ser dependente do cliente e da área de vendas, e
por isso é exibida no documento assim que o usuário entra um cliente. O cross - selling, por outro
lado, é acionado pelo material. Em outras palavras, o sistema propõe materiais cross-selling de
acordo com o material ou com uma característica do material informado.
Pré-requisitos
É necessário definir as seguintes opções no Customizing:
• Definir o esquema de cálculo do cliente para a proposta de produtos
• Definir um esquema de cálculo para a proposta de produtos
• Atribuir o esquema de cálculo para a proposta de produtos a tipos de documentos de
venda
• Atualizar a tabela de origem para a proposta de produto
• Definir o procedimento para a proposta de produtos e definir as seqüências de acesso
• Atualizar a determinação do esquema (em background) para a proposta de produto
• Atualizar a determinação do esquema (on-line) para a proposta de produto
Essas definições estão no Customizing de vendas e distribuição em Funções básicas. Para obter
informações mais detalhadas, vide Guia de Implementação para proposta de produtos.
Características
A proposta de produtos pode ser determinada a partir de diversas fontes de dados:
• Histórico da ordem
• Materiais listados
• Materiais excluídos
• Proposta de itens
• Registros de informação de cliente/material
• Fontes de dados específicos do cliente
Para a proposta de produtos é possível combinar materiais de outras fontes de dados: por
exemplo, o total de todos os materiais nas últimas n ordens de vendas com todos os materiais
listados para o cliente, mais todos os materiais em determinadas propostas de itens, mas excluindo
aqueles indicados na exclusão . O usuário pode determinar a seqüência na qual esses produtos
são listados.
As fontes de dados podem ser acessadas on-line, em background ou ambos. Também é possível
combinar as duas técnicas de acesso. Para acessar várias fontes de dados diferentes é
recomendável usar processamento em background para minimizar a sobrecarga no sistema para o
trabalho on-line.
Trabalho com a proposta de produtos no documento de venda
Imediatamente após a entrada de um emissor da ordem no documento de venda, o sistema chama
o módulo de função que determina a proposta de produtos e executa os acessos de acordo com o
procedimento de proposta de produtos on-line.
Todos os materiais encontrados para a proposta de produtos são exibidos automaticamente como
itens de proposta no documento de venda.
Nenhuma verificação normal no nível de item, como a verificação de
disponibilidade e a determinação de preço é efetuada para os materiais incluídos
como propostas de produtos. Essas verificações só são feitas após a entrada de
uma quantidade de ordem para o material e a atribuição de um número de item.
Se o histórico da ordem foi indicado como fonte de dados no Customizing, o sistema também exibe
as quantidades históricas para cada material.
No sistema standard, os campos com quantidades históricas são exibidos no final
da tabela. Ao utilizar a proposta de produtos, a SAP recomenda colocar o campo
com quantidades históricas após o campo Quantidade do pedido.
As verificações (como a determinação de preço e a verificação de disponibilidade) só são feitas
após a entrada das quantidades da ordem para um material da proposta de produtos. O item
recebe um número de item.
O campo Fonte mostra que fonte de dados foi utilizada para determinar a proposta de produtos
para cada item (por exemplo, O = histórico da ordem). Quando um material é determinado a partir
de várias fontes (como a listagem e o histórico da ordem), o sistema exibe a primeira fonte de
dados utilizada para determinar o material, conforme a seqüência de acesso definida no
Customizing.
O botão Proposta de produto ativa <-> inativa pode ser usado para ocultar ou exibir materiais da
proposta de produtos. Isso só se aplica a itens para os quais não foram entradas quantidades.
Quando o histórico da ordem é a fonte da proposta de produtos, é possível utilizar o botão Aceitar
quantidades IP para copiar as quantidades da primeira coluna com as informações mais
atualizadas (normalmente a última ordem) como quantidade da ordem.
Restrições
O sistema não gera uma proposta de produtos quando se utiliza:
• Batch input
• I D ocs de entrada
• BAPIs
• Modificar/exibir documento de venda
• Criar documento de venda com referência
Cross Selling
Uso
Os varejistas de pedidos de venda por catálogo usam freqüentemente cross selling para aumentar
as vendas. Quando um cliente compra um artigo por telefone, o autor da ordem pode sugerir
artigos adicionais que o cliente poderia comprar. Por exemplo, se o cliente adquirir um vídeo
cassete, pode-se sugerir a compra de algumas fitas virgens; para um telefone celular, um estojo de
couro.
A transação de venda acontece normalmente: o cliente escolhe um artigo e o autor da ordem entra
esse artigo na tela de pedido do cliente. O autor da ordem pode pressionar Enter após cada artigo
ou esperar até que o cliente tenha terminado de selecionar os artigos que quer.
• Se o autor da ordem pressionar Enter após a entrada dos dados para um artigo, aparece
automaticamente uma caixa de diálogo exibindo uma lista de artigos a serem sugeridos
para o cliente. Esses artigos cross selling são aqueles especificamente relacionados com o
artigo de compra.
• Se o autor da ordem esperar para pressionar Enter quando o cliente tiver terminado o
pedido, a caixa de diálogo aparece automaticamente, desta vez mostrando todos os
artigos na ordem do cliente, em conjunto com os artigos cross selling correspondentes.
Os artigos que aparecem na caixa de diálogo cross selling sempre dependem dos
artigos que estão na ordem do cliente. Para que artigos sejam sugeridos pelo
sistema com base no histórico de compras do cliente ou em outros fatores, vide
Proposta de produto dinâmica na documentação standard SD.
A caixa de diálogo cross selling exibe as seguintes informações:
• Número do artigo
• Descrição
• Unidade de medida da venda (cada um, pacote de 3, etc.)
• Preço por unidade de medida (calculado pelo esquema de cálculo de preços standard R/3
ou por um esquema de cálculo de preços personalizado que tenha sido definido)
• Verificação de disponibilidade
• Marcador de fornecimento (isto é, se os artigos cross selling podem ser fornecidos
independentemente dos artigos principais correspondentes na ordem do cliente, ou se os
artigos cross selling só podem ser expedidos junto com os artigos principais ou depois que
estes tiverem sido expedidos)
E possível desligar a verificação de disponibilidade no Customizing, aumentando
assim a performance do sistema.
Integração
É possível configurar o sistema para que, se um cliente pedir um artigo específico, apareça
também uma lista de outros artigos sugeridos. Se o cliente decidir aceitar um dos artigos
sugeridos, o artigo é marcado nos dados de transação de venda, indicando que esse artigo foi
resultado de cross selling. É possível então analisar os resultados no Banco de dados comerciais
ou no Sistema de informação para retail, para ver o sucesso da estratégia de cross selling (isto é,
com que freqüência um artigo é realmente adquirido pelo cliente).
Para cada artigo, é possível atribuir um ou mais artigos cross selling.
Pré-requisitos
Para configurar um cross selling, é preciso fazer as seguintes opções no Customizing:
• Criar os quadros de condições, seqüência de acesso e esquemas de cálculo para
determinar os artigos cross selling, já que a função cross selling se baseia na técnica de
condições. (Também é possível usar a análise discutida em "Atividades" para criar os
dados automaticamente.)
• Criar um perfil cross selling com os seguintes atributos:
o Determinação dos artigos cross selling via módulo de função
o Esquema de cálculo de preços
o Esquema para usar a técnica de condições
o Marcador para indicar como a caixa de diálogo cross selling deve aparecer
o Marcador indicando se uma verificação de disponibilidade deve ser executada
• Atribuir o perfil cross selling a uma área de vendas, esquema de documentos e esquema
de cliente.
Atividades
Para determinar que produtos são comprados juntos com mais freqüência, é possível usar o
relatório SDCRSL01 (transação SE38) para analisar ordens do cliente para um período de tempo
específico (por exemplo, para os 30 dias anteriores). O sistema procurará em todas as ordens,
listará todos os artigos comprados e com que freqüência alguns pares de artigos (ou até três ou
mais) apareceram na mesma ordem do cliente: por exemplo, 10% do tempo os clientes compraram
uma combinação específica de camisa e gravata. Dessa forma, é possível examinar o banco de
dados R/3 para achar combinações de artigos que possam não ter ocorrido ao usuário (por
exemplo, um filme e um CD com a trilha sonora do filme.
Também é possível atribuir manualmente combinações de artigos com o objetivo de um cross
selling com base em outras eventuais informações.
Determinação do material
Utilização
A determinação do material permite a substituição automática de materiais em documentos de
vendas durante o processamento de ordens do cliente. Durante uma promoção de vendas, por
exemplo, o sistema pode substituir automaticamente um material com embalagem promocional
durante a entrada da ordem do cliente. Um bem de consumo pode ter uma embalagem especial,
na época do Natal, por exemplo. Utilizando a determinação do material, o sistema substitui o
material somente durante o período definido.
A figura a seguir mostra a determinação de um produto promocional na ordem do cliente.
Além disso, é possível usar a determinação do material para instruir o sistema a fazer substituições
automáticas, por exemplo:
• números de produtos específicos do cliente por números de material próprios do usuário
• Números europeus de artigo (EANs) por números de material próprios do usuário
• Substituir materiais obsoletos por materiais mais novos
Seleção automática de produtos
Objetivo
No ciclo de processamento de ordem standard, um cliente solicita um produto específico que é
enviado. A verdade, no entanto, é que existem situações em que se deseja substituir o produto
pedido por um item alternativo, por exemplo, um produto que é reembalado para o Natal, ou com
uma amostra grátis ou cupom.
Com as funções de seleção de produto do Sistema R/3, o usuário pode administrar a substituição
de produtos com flexibilidade. Um item promocional pode ser enviado quando o cliente solicita um
item standard, com base nas prioridades da conta do cliente e nas restrições impostas pelo cliente.
Integração
As funções de seleção de produto dependem muito da técnica de condições e da determinação do
material.
A documentação para essa função trata da seleção automática de produtos. O usuário deve
consultar a documentação geral sobre determinação do material se preferir usar um processo
manual para propor produtos alternativos e gerar mensagens.
Características
A verificação standard disponível para atendimento (ATP) está disponível para ajudar a determinar
exatamente o que deve ser enviado. É feita uma verificação:
• Na entrada de ordem
Isso garante que quantidades suficientes do produto aceitável para o cliente estejam disponíveis
para atender à data desejada de remessa.
• No picking
Garante que o substituto de preferência seja remetido. Se houver um estoque insuficiente do item,
o sistema atende ao pedido com itens alternativos.
Com as funções de seleção de produtos, é possível definir o sistema para selecionar produtos
automaticamente de acordo com sua disponibilidade e prioridade. Para fins de acompanhamento, o
sistema armazena dados sobre os pedidos feitos pelo cliente. Essas informações podem ser
usadas como uma referência ou para imprimir faturas e listas de embalagem.
Listagem e exclusão de material
Objetivo
A listagem e exclusão de material permitem controlar os materiais que clientes específicos podem
ou não comprar. Por exemplo, se for criada uma listagem de produtos para um cliente específico, o
cliente só poderá solicitar produtos dessa lista. Também é possível criar um registro mestre de
exclusão de material para determinado cliente. O cliente não poderá solicitar materiais excluídos.
A figura a seguir mostra a funcionalidade da determinação de material.
Funções de parceiro na listagem de materiais
A listagem de materiais aplica-se a duas funções de parceiro em Vendas e distribuição: emissor da
ordem e pagador
Na versão standard do sistema SAP R/3, quando o emissor da ordem é diferente do pagador, a
listagem de materiais é como segue:
• Se o emissor da ordem possui uma listagem de materiais, o sistema só verifica essa
listagem (nenhuma outra verificação é feita).
A listagem de materiais para um emissor da ordem pode incluir materiais que não
apareçam na lista de materiais para o pagador (por exemplo, no caso de materiais
raramente solicitados ou só solicitados em casos excepcionais)
• Se não existe uma lista para o emissor da ordem, mas foi criada uma lista para o pagador,
o sistema verifica a listagem do pagador automaticamente.
• Se não existem dados de listagem de materiais para o emissor da ordem e para o pagador,
o cliente pode solicitar qualquer material.
Customizing
Isso é definido no Customizing para as funções básicas de SD.
Determinação de parceiro em Vendas e
distribuição (SD-BF-PD)
Opções de implementação
Como parte de suas atividades empresariais, uma sociedade tem muito contato com pessoas
físicas e jurídicas, que trabalham uma em relação com a outra e cumprem diferentes funções.
Um cliente pede mercadorias de uma sociedade. Para garantir que as mercadorias
cheguem em segurança, um agente de frete pode ser comissionado com o
fornecimento. Um representante de vendas processa as transações empresariais
na sociedade.
O componente Determinação de parceiro em Vendas e distribuição permite que você exiba os
parceiros envolvidos na transação empresarial, suas funções e relações empresariais no sistema
R/3. Quando criar ou processar documentos de vendas, o sistema pode determinar os parceiros
automaticamente.
Integração
Uso de outros componentes em Logística
Na determinação de parceiros, o sistema toma dados dos registros mestre do parceiro de
negócios. Na hierarquia de componentes, os dados mestre do parceiro de negócios para Cliente e
Fornecedor são atribuídos a Logística - Geral (LO) → Dados básicos de logística: Parceiros de
negócios → Cliente ou fornecedor.
Com Contabilidade financeira (FI)
Já que dados de contabilidade são sempre necessários para processar uma transação
empresarial, os dados de vendas e distribuição são criados para um parceiro de negócios em um
registro mestre comum.
Do ponto de vista da contabilidade há clientes Clientes e fornecedores Credores. Portanto, os
dados mestre de cliente são administrados em um registro mestre de cliente e os dados mestre de
fornecedor são administrados em um registro mestre de fornecedor.
Com Recursos humanos (HR)
Os registros mestre para o tipo de parceiro Pessoal (por exemplo, pessoal de vendas) são
administrados no registro mestre de pessoal no componente de aplicação Recursos humanos (HR)
– Administração de pessoal (PA) . Se o componente HR não é utilizado na sociedade, o próprio
usuário também pode criar um registro mestre de pessoal para empregados em vendas e
distribuição. É possível obter mais informações no guia de implementação (IMG) para Vendas e
distribuição em Dados mestre →Parceiros de negócios →Utilização do responsável de vendas sem
HR.
Características
O sistema R/3 apresenta a função que um parceiro (pessoa física ou jurídica) desempenha em um
processo de negócios como uma função de parceiro.
O componente oferece diversas funções de parceiro importantes para o processamento de vendas
e distribuição. Existem também funções de parceiro especiais para o suporte de vendas disponível.
Se necessário, é possível definir novas funções de parceiro no Customizing.
O usuário pode utilizar procedimentos de parceiro para atribuir um grupo de funções de parceiro no
Customizing a cada transação (por exemplo, documento de faturamento).
É possível atualizar relações de parceiro no mestre de clientes e nos documentos de vendas e
distribuição. Em geral, já existem relações de parceiro no registro mestre de cliente. Ao criar um
documento de vendas, o sistema cria automaticamente essas relações no cabeçalho do
documento.
É possível modificar as funções de parceiro propostas no documento de vendas, se isso for
permitido no Customizing.
Nos documentos de vendas, o usuário pode definir parceiros no nível de item e no nível de
cabeçalho, se o Customizing permitir.
Controle de parceiros
Opções de implementação
Como, no processamento de vendas e distribuição, o sistema R/3 define automaticamente o
parceiro correto com a função necessária no documento, são necessárias diversas opções que
devem ser executadas devidamente nas estruturas para as relações de parceiro.
Existe uma função de controle com esse objetivo no Customizing para Vendas e distribuição, que
será considerada em mais detalhes nas seções a seguir.
É possível obter informações detalhadas sobre como efetuar essas opções no Customizing, no
guia de implementação ( GI ) para vendas e distribuição, em Funções básicas → Determinação de
parceiro na documentação correspondente.
Fluxo do processo
Em geral, o processo para as atividades de determinação de parceiro ocorre conforme descrito a
seguir :
1. Definir funções de parceiro para as diferentes tarefas que, em geral, os parceiros de
negócios na sociedade executam no processo de vendas e distribuição.
2. Agrupar várias funções de parceiro em procedimentos e atribuí-las aos tipos de
documentos.
3. Atribuir funções de parceiro de negócios em débito (tipo de parceiro Cliente ) a um grupo
de contas.
Parceiros no processo de vendas e distribuição
Opções de implementação
O procedimento a seguir apresenta a utilização da determinação de parceiros no processamento
de vendas e distribuição. O procedimento é dividido em duas partes:
I. Criação de registros mestre
II. Criação de documentos de vendas.
Pré-requisitos
As configurações descritas foram implementadas na seção Controle de parceiro no Customizing.
Processo
I. Criação de registros mestre
1. Ao criar um registro mestre de cliente, primeiro é necessário decidir quais funções esse
cliente desempenha no processo de negócios. Em seguida, selecionar o grupo de contas
para o cliente.
Se o cliente atuar simplesmente como o recebedor da mercadoria, criar um registro mestre
para o último. Nesse caso, o sistema automaticamente propõe o grupo de contas 002. O
parceiro pode ocorrer apenas como o recebedor da mercadoria.
Podem ser encontradas mais informações sobre grupos de contas na documentação sobre
parceiros de negócios sob Grupos de contas.
2. Em seguida, é possível determinar os outros parceiros envolvidos nas transações
empresariais e quais funções eles desempenham; por exemplo, outro recebedor da
mercadoria, pessoa de contato ou agente de frete.
3. Na tela Área de vendas das funções do parceiro, atribuir as possíveis funções ao cliente e
entrar os outros parceiros e as respectivas funções. Todos os parceiros que o usuário
entrar já devem possuir um registro mestre.
Se criar um registro mestre para um recebedor da mercadoria, as funções
obrigatórias recebedor da mercadoria, recebedor da fatura e pagador são
automaticamente atribuídas com o emissor da ordem. No entanto, é possível
sobregravar os parceiros, se as funções do parceiro foram definidas no
Customizing como modificáveis.
Exemplo
A tabela a seguir contém alguns exemplos das combinações de parceiro que aparecem no
mercado e das atividades que o usuário executa no sistema R/3, a fim de apresentar essas
relações no registro mestre de cliente.
Cenário: Atividades Pré-requisitos
O parceiro emite ordens,
recebe as mercadorias e
a fatura, e paga.
Criar um registro mestre de emissor da
ordem para o cliente (grupo de contas
001).
O cliente A possui três
parceiros, aos quais é
possível entregar as
mercadorias.
É possível criar um registro mestre
emissor da ordem para o cliente A. Na
tela Área de vendas das funções do
parceiro, entre todos os três possíveis
recebedores da mercadoria.
Existem registros mestre para
os três parceiros com a
função possível SP .
O usuário não definiu a
função SP como definida no
Customizing.
O cliente 101 é o
emissor da ordem, as
faturas são pagas pelo
cliente 102 (por exemplo,
no ponto central de
pagamento).
Criar um registro mestre para o
emissor da ordem. Na tela Área de
vendas das funções do parceiro,
modificar o Cliente 101 proposto para
Cliente 102 no campo Pagador PY.
Existe um registro mestre
para o cliente °102 com a
possível função do parceiro
PY.
Em geral, o agente de
frete T é responsável
pelas remessas para o
cliente 4.
Na tela Área de vendas das funções
do parceiro, entrar a outra função do
parceiro SP e o número de fornecedor
do agente de frete.
Existe um registro mestre de
fornecedor para o agente de
frete.
II. Criação de documentos de vendas
1. Ao criar uma ordem do cliente, entrar o emissor da ordem.
Também é possível entrar primeiro um recebedor da mercadoria. Em seguida, o sistema
utiliza essa informação para determinar o emissor da ordem.
2. Usando o emissor da ordem, o sistema estende o parceiro criado na tela de parceiro no
registro mestre de cliente para as funções, que foram determinadas para o tipo de
documento correspondente no procedimento de determinação de parceiro (se ele não foi
determinado em Fonte do parceiro no procedimento de determinação do parceiro, essas
funções específicas não são dependentes do emissor da ordem, mas são tomadas por
outra função do parceiro.
Se, para uma função, vários parceiros foram criados em um mestre de clientes, o sistema
exibe uma tela na qual é possível selecionar os parceiros válidos para esse documento.
Se nenhum parceiro foi definido no mestre de clientes para uma função de parceiro, o
sistema não transfere essa função automaticamente para o documento. É possível entrar
essa função manualmente na tela de parceiro da ordem.
Se uma função de parceiro foi definida no esquema de parceiro como obrigatória, mas
nenhum parceiro foi definido no mestre de clientes, é necessário entrar o parceiro
manualmente; caso contrário, a ordem ficará incompleta.
3. Se necessário, modificar o parceiro para o cabeçalho do documento ou para os itens do
documento, na tela de parceiro. Esse procedimento só é possível, se as funções forem
definidas como modificáveis no esquema de parceiro.
4. Se necessário, entrar outras funções na tela de parceiro. As funções incluídas pelo usuário
devem estar contidas no esquema de parceiros.
Resultado
O sistema copia automaticamente os parceiros planejados nos documentos subseqüentes da
ordem (por exemplo, o recebedor da fatura no documento de fatura).
Vide também:
Determinação do parceiro para nós de hierarquia de clientes
Textos em vendas e distribuição
Objetivo
Em uma relação comercial, é fundamental que os parceiros de negócios troquem informações ao
longo da cadeia logística. Em vendas e distribuição, essa troca de informações é sustentada por
textos em registros mestre e documentos. É possível atualizar esses textos para um cliente
específico ou defini-los para serem utilizados com maior flexibilidade.
Os textos podem ser utilizados em várias áreas de vendas e distribuição:
• Informações de vendas externas
• Textos de SD para materiais
• Explicações em confirmações da ordem
• Normas de expedição em remessas
É possível definir quantos textos forem necessários (textos de SD, textos de expedição, notas
internas, textos de anexo etc.) para registros mestre e documentos.
Essas opções estão no Customizing de vendas e distribuição em Controle de texto.
Características
Gravar os textos que servem como veículos de informações, no sistema e na saída, no registro
mestre de cliente, no registro mestre de material e nos documentos de vendas e distribuição. Além
disso, é possível executar as seguintes funções de processamento e controle:
• Os textos são propostos a partir dos registros mestre nos documentos de vendas e
distribuição, se a opção pertinente houver sido definida.
• Os textos podem ser copiados de um documento de referência de vendas e distribuição
para outro documento de vendas e distribuição (por exemplo, de uma solicitação de
cotação para uma ordem do cliente ou de uma ordem para uma remessa).
• É possível tornar a cópia dos textos dependente do idioma, se necessário.
• É possível modificar os dados copiados.
• É possível integrar textos standard em documentos de vendas e distribuição.
Verificação de disponibilidade e necessidades no
processamento de vendas e distribuição
Informações sobre a verificação de disponibilidade
no processamento de vendas e distribuição
Quando o usuário entra uma ordem do cliente, só é possível confirmar o fornecimento das
mercadorias na data planejada da remessa se as mercadorias estiverem disponíveis para todas as
atividades de processamento necessárias que ocorrem antes da remessa:
• O departamento de expedição deve garantir que o transportador ou outra sociedade de
expedição seja notificada com a antecedência necessária, de forma que haja tempo
suficiente para embalar e carregar a mercadoria. Deve ser feita uma verificação de
disponibilidade no último dia do prazo para confirmar a disponibilidade das mercadorias.
• O departamento de suprimento deve garantir que os departamentos de produção e de
compras sejam notificados de quantidades inadequadas em estoque, de forma que as
mercadorias possam ser produzidas ou pedidas pontualmente. Vendas transfere as
informações sobre os materiais pedidos como necessidades ao MRP. As necessidades
são movimentos planejados de saída de estoque. A transferência de necessidades informa
à produção que as mercadorias devem ser produzidas ou informa a compras que foram
criadas requisições de compra para as quais devem ser criados pedidos, a serem enviados
aos fornecedores. A verificação de disponibilidade só pode ser feita se essas necessidades
forem transferidas.
Adiamento da confirmação de quantidades em
documentos de vendas
No Customizing, através de Transferência de necessidades por bloqueio de remessa, é possível
determinar que determinados bloqueios de remessa no cabeçalho do documento de vendas
também adiem a confirmação de quantidades da ordem nas quais é entrado o período de
adiamento.
Se o usuário, por exemplo, entra um bloqueio de remessa no cabeçalho da ordem do cliente e as
quantidades da ordem podem ser confirmadas dentro do período de adiamento determinado, o
sistema acrescenta o período de adiamento à data atual, determinando uma data de preparação do
material. Entretanto, as necessidades podem ser passadas adiante.
Uma ordem necessita de uma carta de crédito. A carta de crédito, porém, só estará
disponível daqui a 14 dias. Por isso, o usuário deseja bloquear a ordem até a
chegada da carta de crédito. O usuário também não deseja reservar o material por
enquanto. Nesse caso, é necessário entrar um período de adiamento de 14 dias
no Customizing para o bloqueio de remessa correspondente. O usuário ativa o
bloqueio de remessa no cabeçalho da ordem. O sistema executa a verificação de
disponibilidade. A quantidade da ordem pode ser confirmada no período de
adiamento. O sistema acrescenta 14 dias à data atual e confirma a data posterior
resultante.
Essa opção só pode ser usada quando a programação está ativa para transporte e
remessa.
Vide também:
Definição de bloqueio de remessa
Execução de reprogramação de documentos de
vendas
O programa só deve ser executado on-line em circunstâncias excepcionais e,
mesmo assim, com uma seleção muito limitada de documentos devido ao efeito
considerável sobre os recursos do sistema.
Para executar a reprogramação:
1. Na tela de entrada, selecionar Logística → Vendas/distribuição → Vendas.
O sistema exibe a tela Vendas.
2. Selecionar Ambiente → Processamento atras. → Reprogramação prazos → Executar.
Aparece a tela Reprogramação em vendas: por material, onde a reprogramação pode ser
executada.
Para apenas simular a reprogramação, marcar o campo Simular.
Modo background ou on-line
É possível executar as duas funções em modo background e on-line.
É recomendável executar a reprogramação em background.
Informações sobre necessidades no
processamento de vendas e distribuição
Durante a transferência de necessidades, o MRP é informado sobre as quantidades solicitadas por
vendas e distribuição para entregar as ordens recebidas. Se não houver quantidades suficientes
para atender às necessidades, podem ser criados pedidos em compras, com base na transferência
de necessidades dentro do planejamento automático.
Informações sobre a verificação de
disponibilidade na expedição
Ao criar uma remessa, é iniciada uma verificação de disponibilidade para a data de picking. Essa
verificação é executada nos mesmos moldes que na ordem do cliente.
É recomendável executar uma verificação de disponibilidade na remessa pelos seguintes motivos:
Caso não faça uma verificação de disponibilidade para determinados materiais na ordem do
cliente, o usuário deve realmente verificar, ao criar a remessa, se a quantidade da ordem encontra-
se disponível e pode ser enviada. Mesmo que tenha verificado a situação de disponibilidade da
ordem, é recomendável verificá-la novamente na remessa. A verificação de disponibilidade é
calculada através de movimentos planejados de entrada e saída de mercadorias. Portanto, a
situação da remessa pode ter sido modificada nesse intervalo devido a circunstâncias imprevistas,
como saída perdida. A verificação de disponibilidade na remessa considera qualquer modificação
como essa.
Contingenciamento
Um mecanismo preciso de planejamento e controle é da maior importância para a execução de um
processamento de ordem competitivo, com garantia de remessa eficiente e pontual da quantidade
da ordem necessária ao cliente. Problemas imprevistos, como déficits de produção ou crescimento
da demanda, podem ter conseqüências graves para o processamento da ordem e devem ser
controlados tão logo quanto possível.
O contingenciamento é uma função fornecida pelo sistema R/3 para executar essas opções de
controle, que visa ajudar a sociedade a evitar situações críticas de necessidade e suprimento. Esse
procedimento deve permitir que o usuário mantenha a produção mínima e, ao mesmo tempo,
permite a reação rápida a gargalos e modificações de mercado.
No sistema R/3, os contingenciamentos representam atribuições ordenadas da produção para
determinados períodos. Os contingenciamentos podem ser criados de acordo com diversos
critérios (por exemplo, cliente, regiões).
Os contingenciamentos são criados na área de controle de logística da hierarquia de planejamento
(Logística → Controle de logística → Planejamento flexível → Criar/modificar planejamento → Tipo
de planejamento: COMMIT de tipo de planejamento SAP standard). Os contingenciamentos são
sempre divididos até o nível mais baixo da hierarquia. A base da hierarquia de planejamento é a
estrutura info "S140", que o SAP emite como estrutura info standard. Ela determina os critérios da
hierarquia. É possível definir as próprias estruturas info no Customizing de SIL (Logística geral
→ Sistema de informação para logística → Reporting → Análises standard → Modificar opções).
Ao criar contingenciamentos, o usuário deve certificar-se de utilizar o número da
versão "000", porque as atualizações são realizadas para esse número da versão.
Se um contingenciamento de 5000 peças for entrado em nível de material, como na figura abaixo,
as peças são distribuídas automaticamente entre os níveis mais baixos (= planejamento
consistente). É possível fazer modificações em qualquer nível, mas os outros níveis ainda são
ajustados automaticamente.
A partir do Release 3.0F, é possível realizar uma verificação de disponibilidade em relação a
contingenciamentos. A verificação ainda é feita, mesmo que a verificação de disponibilidade ou a
transferência de necessidades não seja ativada no Customizing. Esse procedimento garante, por
exemplo, que em caso de produção reduzida, o primeiro cliente não obtenha o montante total, o
que resulta na não confirmação ou confirmação excessivamente tardia das ordens de cliente
subseqüentes. A verificação é realizada de acordo com a quantidade confirmada a partir da
verificação ATP em relação ao contingenciamento correspondente.
Para obter informações confiáveis e reconhecer as situações críticas, as necessidades reais são
comparadas com os contingenciamentos do planejamento durante todo o período de
contingenciamento.
Necessidades gerais
Para realizar a verificação de disponibilidade em relação ao contingenciamento, determinadas
necessidades devem ser satisfeitas:
• Mestre de materiais
• No mestre de materiais, o procedimento de determinação de contingenciamento deve ser
entrado na tela de dados básicos para dados gerais.
• Atualização das estatísticas
No Customizing do Sistema de informação para logística, a atualização das estatísticas
deve ser definida para a estrutura de informação. Esse procedimento é obrigatório em nível
de cliente, material e cabeçalho. O grupo de atualização também deve ser mantido no
Customizing de Sistema de informação para logística.
• No Customizing de SD, devem ser feitas opções para a verificação de disponibilidade em
relação ao contingenciamento. O usuário encontra as etapas necessárias descritas na
seção "Verificação de disponibilidade em relação ao contingenciamento" do Guia de
implementação. Nessa seção, são descritas as atividades de Customizing necessárias à
atualização de estatísticas.
Available-to-Promise na Internet
Utilização
Uma atividade essencial em muitos processos empresariais em Logística é a verificação dos
recursos disponíveis antes de tomar decisões ou assumir compromissos críticos. Para sociedades
orientadas para o cliente, é vital que informações confiáveis sobre a disponibilidade dos recursos
possam ser acessadas a qualquer hora. Isso é especialmente importante no departamento de
vendas, pois, antes que o vendedor possa fornecer datas confiáveis ao cliente, ele precisa ter
acesso imediato às informações sobre a disponibilidade de um produto.
A verificação de disponibilidade no sistema R/3 oferece apoio à decisão para um grande número
de operações logísticas em todos os níveis organizacionais, isto é, nos níveis do centro, do
depósito e do lote. A verificação pode ser ajustada para atender às necessidades específicas de
cada sociedade. Isto garante a flexibilidade necessária para lidar com o cliente e dentro da
sociedade em si. Para obter maiores informações sobre a verificação de disponibilidade, consulte a
Availability Check do Knowledge Product do R/3.
O Componente de aplicação Internet Available to Promise foi criado como um cenário de exemplo
no ambiente SD. A tela do Available to Promise exibe os resultados da verificação de
disponibilidade de material em uma síntese clara e simples.
Tipo de componente de aplicação Internet
• Business-to-Business
• Consumer-to-Business
Para sociedades orientadas para o cliente, informações de fácil acesso sobre disponibilidade de
material que podem ser lidas rapidamente oferecem uma base importante para a tomada de
decisões em um ambiente de mercado cada vez mais competitivo. Portanto, muitas sociedades
(especialmente nas áreas de alta tecnologia e de bens de consumo da indústria) estão ansiosas
por tirar proveito das novas oportunidades oferecidas pela Internet. Elas querem o apoio
necessário para seus processos empresariais, por exemplo:
• As ferramentas para o vendedor devem ser transparentes e fáceis de usar.
• As informações do sistema devem ser fornecidas rapidamente e de fácil entendimento.
Se o usuário trabalha em Planejamento de produção, Vendas e distribuição ou se é um cliente e
usa o Componente de aplicação Internet Available to Promise, possui as seguintes vantagens:
• É possível acessar o Available to Promise de qualquer lugar no mundo, 24 horas por dia.
• O layout do Available to Promise é simples e fácil de usar. Por exemplo, para marcar o
produto de interesse, basta selecionar a linha.
• Usando a Internet, o cliente pode acessar informações sobre as quantidades disponíveis
para certos produtos sem precisar entrar em contato com o departamento de vendas da
sociedade (se um registro mestre de clientes foi criado no sistema R/3).
• Os fornecedores podem ver quais produtos ainda estão disponíveis e em que quantidade.
Isso significa que eles saberão quando antecipar fornecimentos necessários.
Determinação de mensagens (SD-BF-OC)
Objetivo
O componente Determinação de mensagens oferece funções de mensagem para vendas,
expedição, transporte e faturamento para ajudar na administração das transações de vendas com
os clientes e dentro da empresa. É possível criar mensagens de atividades de vendas (por
exemplo, chamadas telefônicas de cliente, campanhas de mala direta) e mensagens de grupo (por
exemplo, listas de frete). Os empregados da empresa podem enviar e receber mensagens. A
mensagem está diretamente relacionada à transação de vendas correspondente (por exemplo, o
sistema envia automaticamente uma confirmação de ordem através do intercâmbio de dados
eletrônico (EDI) assim que o empregado cria uma ordem).
Integração
O componente de determinação de mensagens é utilizado para controlar mensagens. O controle
de mensagens é utilizado para troca de informações com parceiros internos e externos.
O controle de mensagens inclui as funções, a seguir, descritas na documentação válida para várias
aplicações (CA) – Controle de mensagens:
• Determinação de mensagens
• Processamento de mensagens
Conjunto de funções
O sistema pode propor automaticamente uma mensagem para um documento de vendas e
distribuição. É possível modificar essa mensagem no documento de vendas e distribuição.
O sistema utiliza a técnica de condições para determinar mensagens. Para obter mais informações
sobre a técnica de condições, vide Condições e determinação do preço.
Vide também:
Para obter mais informações sobre mensagens, vide a documentação a seguir:
Aplicação Documentação
Serviços básicos
SAP Internet Mail Gateway
SAP Comunicação: Configuração (BC-SRV)
Componentes válidos para várias aplicações
CA – Controle de saída
BC - SAP Business Workflow
SD – Cenários de vendas e distribuição
Para obter informações sobre opções e exemplos do Customizing, vide Customizing para
controle de saída em vendas e distribuição (SD), na documentação CA – Controle de saída.
Administração de créditos e de riscos em (SD-BF-
CM)
Administração de créditos
Objetivo
Dívidas incobráveis ou contas a receber em aberto podem ter um efeito substancial no sucesso da
sociedade. Com a ajuda da administração de créditos é possível minimizar o risco de crédito
definindo um limite de crédito específico para os clientes. Desse modo, é possível tomar o pulso
financeiro de um cliente ou grupo de clientes, identificar os sinais de advertência com antecedência
(early warning) e ampliar a tomada de decisões referentes a crédito. Isso é particularmente útil
quando os clientes estão em indústrias ou sociedades financeiramente instáveis, ou ao fazer
negócios com países politicamente instáveis, ou que adotam uma política restritiva de taxas de
câmbio.
Integração
Se o componente de Contas a receber (FI-AR) está sendo utilizado para administrar a
contabilidade, e um sistema externo está sendo utilizado para o processamento de vendas, a
Administração de créditos permite a emissão de um limite de crédito para cada cliente. Toda vez
que uma fatura (criada no FI-AR) é lançada, o sistema verifica se o montante da mesma excede o
limite de crédito. As funções de informação, como a ficha de clientes ou a lista early warning,
ajudam na monitorização da situação do crédito do cliente.
Se o componente de Contas a receber (FI-AR) está sendo utilizado para administrar a
contabilidade e o componente de Vendas e distribuição (SD) está sendo utilizado para
processamento de vendas, a Administração de créditos também pode ser utilizada para emitir
limites de crédito para os clientes. Em Customizing, podem ser efetuadas opções para decidir a
abrangência da verificação e em qual etapa do processo (por exemplo, entrada de ordens,
fornecimento ou saída de mercadorias) deve ocorrer um limite de crédito. Também estão
disponíveis funções de informações gerais para utilização com as verificações de crédito.
Conjunto de funções
Se os componentes de SD e de FI-AR estiverem sendo utilizados, a Administração de créditos
incluirá as seguintes características:
• Determinação de verificações automáticas de crédito com base em vários critérios, de
acordo com as necessidades de administração de créditos. Determinação dos pontos
críticos do ciclo de vendas e distribuição (por exemplo, entrada de ordens, fornecimento e
entrega de mercadorias) em que o sistema realiza essas verificações.
• Durante o processamento de ordens, o responsável por crédito automaticamente recebe
informações sobre a situação crítica de crédito do cliente.
• Comunicação automática de situações críticas de crédito ao pessoal da administração de
créditos através de correio eletrônico interno.
• Os responsáveis pelo crédito estão aptos a revisar a situação de crédito dos clientes de
maneira rápida e precisa e, de acordo com a política de crédito, decidir se o crédito deverá
ser prorrogado ou não.
• A Administração de créditos também pode ser utilizada em sistemas distribuídos como, por
exemplo, se estiver sendo usada uma Contabilidade financeira centralizada e SD
descentralizada em vários computadores de vendas.
É possível encontrar informações sobre onde efetuar as opções do Customizing
para Administração de créditos e de riscos em Opções para administração de
créditos e riscos
Administração de riscos para contas a receber
Vide Administração de riscos para contas a receber em SD para obter informações sobre
administração de riscos para contas a receber.
Área de controle de créditos
Definição
Unidade organizacional que representa a área onde o crédito do cliente é concedido e
monitorizado.
Essa unidade organizacional pode ser uma única empresa ou várias empresas, se o controle de
crédito for efetuado entre várias empresas. Uma área de controle de crédito possui informações de
controle de crédito para cada cliente.
Uso
A administração de créditos e de riscos ocorre na área de controle de créditos. De acordo com
as necessidades da corporação, é possível implementar uma administração de créditos
centralizada, descentralizada ou intermediária.
• Por exemplo, é possível definir uma área de controle de crédito para todas as empresas,
se a Administração de créditos for centralizada.
• Se, por outro lado, a política de crédito exige uma administração de créditos
descentralizada, é possível definir áreas de controle de crédito para cada empresa ou
grupo de empresas.
Os limites de crédito e a utilização do crédito são administrados tanto por área de controle de
crédito quanto por cliente.
O usuário define as áreas de controle de crédito e outros dados referentes à Administração de
créditos no Customizing para Contabilidade financeira. Para obter mais informações, vide Guia de
implementação em Estrutura da empresa → Definição ou → Atribuição → Contabilidade financeira
e, em seguida, Atualizar área de controle de créditos. O usuário atribui os clientes a áreas
específicas de controle de crédito e determina os limites de crédito apropriados no registro mestre
de cliente.
Vide também: Determinação de limites de crédito por área de controle de crédito
Opções para administração de créditos e riscos: síntese
Estrutura
Os gráficos a seguir ilustram a relação entre a área de controle de créditos, a empresa, a
organização de vendas, o cliente e a moeda para administração de créditos central ou
descentralizada, respectivamente.
Administração de créditos descentralizada
Se a política de crédito exige administração de créditos descentralizada , é possível definir dados
de crédito para cada empresa. No gráfico abaixo, o cliente tem uma relação de negócios com duas
empresas:
É definida uma moeda para cada área de controle de créditos. A relação entre a área de controle
de créditos, a empresa, a organização de vendas e a moeda está ilustrada no gráfico a seguir:
Administração de créditos central
É possível agrupar as empresas em uma área de controle de crédito, se a Administração de
créditos for centralizada. O cliente é então considerado válido para todas as empresas pela
Administração de créditos. No gráfico a seguir, o cliente tem uma relação de negócios com duas
empresas agrupadas em uma área de controle de créditos:
A relação entre a área de controle de créditos, a empresa, a organização de vendas e a moeda em
uma organização central está ilustrada no próximo gráfico: se a área de controle de créditos inclui
empresas com moedas internas diferentes de sua moeda, o sistema converte as contas a receber
na moeda da área de controle de créditos.
Isso também aplica-se a valores de ordens pendentes, de fornecimento e de faturamento.
Controles automáticos de crédito em SD
O usuário pode determinar verificações automáticas de crédito para atender às necessidades de
administração de crédito. As verificações podem ser executadas em vários momentos durante o
ciclo de ordens do cliente, desde a entrada de ordens até o fornecimento.
No processamento do fornecimento, o usuário pode também determinar a realização de uma
verificação de crédito quando uma remessa é criada ou durante a saída de mercadorias. Os dados
para o controle de crédito automatizado são determinados no Customizing para Vendas e
distribuição. Para obter informações detalhadas sobre como entrar esses dados, vide o Guia de
implementação de SD.
Administração de riscos para contas a receber em
SD
Objetivo
Assim como a Administração de crédito, existem várias outras maneiras de garantir o pagamento,
incluindo cartas de crédito, seguro de crédito à exportação e cartões de pagamento. Essas formas
de garantias de pagamento estão todas integradas no componente de Administração de risco de
contas a receber, fornecendo uma ferramenta eficiente para garantir o pagamento de todos os
valores de faturamento que ocorrem no processo de vendas e distribuição.
Integração
A Administração de risco de contas a receber somente pode ser utilizada se o componente Vendas
e distribuição também estiver sendo utilizado.
Características
As seguintes formas de garantia de pagamento estão disponíveis no componente de Administração
de riscos:
• Crédito documentário (por exemplo, cartas de crédito)
• Cartões de pagamento
• Seguro de crédito à exportação (ligação externa)
A forma de garantia de pagamento controla o modo de garantia do pagamento de um item de
documento de vendas (por exemplo, através de uma garantia privada, cartão de pagamento, carta
de crédito confirmada ou não confirmada ou seguro de crédito à exportação). Na primeira etapa, é
possível utilizar uma forma segura de pagamento, como uma carta de crédito, para minimizar o
risco de pagamento o máximo possível. Se isso for insuficiente, é possível recorrer à Administração
de créditos para criar um limite de crédito para restringir o risco. Desse modo, a Administração de
créditos permite a proteção de valores ainda a serem faturados, que não podem ser garantidos
utilizando uma forma de garantia de pagamento.
O gráfico abaixo mostra como a administração de créditos e de riscos trabalham juntas para
minimizar os riscos.
O eixo vertical mostra o tamanho do risco em relação ao tipo de garantia no eixo horizontal. O risco
diminui de acordo com o tipo de garantia de pagamento em utilização. Por exemplo, o risco é maior
se não forem utilizadas garantias de pagamento e chega ao mínimo quando são utilizadas cartas
de crédito. (Vide também Cálculo do valor de crédito).
Para obter informações sobre as diferentes áreas e opções do Customizing
necessárias no Guia de implementação (IMG) de Administração de créditos e de
risco, vide Opções para administração de créditos e de risco: síntese.
Determinação do preço e condições
Finalidade
O termo determinação do preço é usado de forma ampla para descrever o cálculo de preços (para
uso externo pelos clientes ou fornecedores) e custos (para finalidades internas, tal como
contabilidade de custos). As condições representam um conjunto de circunstâncias que se aplicam
quando um preço é calculado. Por exemplo, determinado cliente pede uma quantidade específica
de um produto em determinado dia. Os fatores variáveis nesse caso - o cliente, o produto, a
quantidade pedida e a data - determinam o preço final que o cliente obtém. As informações sobre
cada um desses fatores podem ser gravadas no sistema como dados mestre. Esses dados mestre
são gravados na forma de registros de condição.
Técnica de condições na determinação do preço
A técnica de condições refere-se ao método pelo qual o sistema determina os preços com base
nas informações gravadas em registros de condição. Em Vendas e distribuição, os vários
elementos utilizados na técnica de condições são configurados e controlados no Customizing.
Durante o processamento de ordem, o sistema utiliza a técnica de condições para definir várias
informações importantes de determinação do preço. Por exemplo, o sistema determina
automaticamente o preço bruto que deve ser cobrado do cliente, além das deduções e
suplementos relevantes, com base nas condições que se aplicam.
Exemplo de determinação do preço na ordem do cliente
A figura a seguir mostra como a técnica de condições funciona em background para produzir as
informações sobre determinação do preço. O diagrama mostra como os vários elementos da
técnica de condições funcionam juntos.
1. O sistema determina o esquema de cálculo de acordo com as informações definidas no
tipo de documento de vendas e no registro mestre de cliente.
2. O esquema de cálculo de preços define os tipos de condição válidos e a seqüência em que
aparecem na ordem do cliente. No exemplo, a partir do primeiro tipo de condição (PR00)
no esquema de cálculo, o sistema começa a pesquisa por um registro de condição válido.
3. Cada tipo de condição do esquema de cálculo pode ter uma seqüência de acesso atribuída
a ele. Nesse caso, o sistema utiliza a seqüência de acesso PR00. O sistema verifica os
acessos até encontrar um registro de condição válido. (Embora isso não possa ser visto no
diagrama, cada acesso define uma tabela de condições específica. A tabela fornece a
chave com que o sistema pesquisa os registros).
4. No exemplo, o primeiro acesso (a pesquisa de um preço de material específico de cliente)
não é bem-sucedido. O sistema passa para o acesso seguinte e encontra um registro
válido.
5. O sistema determina o preço de acordo com as informações gravadas no registro de
condição. Se existir uma escala de preços, o sistema calcula o preço adequado. No
exemplo, o item de ordem do cliente pede 120 unidades do material. Ao utilizar o preço de
escala que se aplica a quantidades de 100 unidades ou mais, o sistema determina um
preço de US$ 99 por unidade.
O sistema repete esse processo para cada tipo de condição do esquema de cálculo e determina
um preço final.
Para obter mais informações sobre a técnica de condições, vide Introdução à técnica de condições
Vendas (SD-SLS)
Finalidade
Vendas permite a execução de transações comerciais diferentes com base em documentos de
vendas definidos no sistema.
Quatro grupos de documentos de vendas são diferenciados:
• Solicitações de cotações e cotações de venda
• Ordens do cliente
• Contratos básicos, como contratos e programas de remessas
• Reclamações, como remessas gratuitas, solicitações de notas de crédito/débito e
devoluções
Características
É possível criar e processar remessas e documentos de faturamento de documentos de vendas.
Alguns documentos de vendas, como vendas à vista e ordens imediatas, acionam
automaticamente a criação de documentos subseqüentes de remessa e faturamento.
Sobre documentos de vendas
As transações comerciais relacionadas a vendas são registradas no sistema como documentos de
vendas. Essas são agrupadas em quatro categorias:
• Documentos de pré-vendas: solicitações e cotações
• Ordens do cliente
• Contratos básicos, como contratos e programas de remessas
• Problemas e reclamações do cliente, levando a remessas gratuitas e solicitações de nota
de crédito
Se um processo empresarial especial exigir, é possível processar os documentos de remessa e
faturamento diretamente de um documento de vendas. Além disso, alguns documentos de vendas,
como vendas à vista e ordens imediatas, acionam automaticamente a criação de documentos
subseqüentes de remessa e faturamento.
Funções básicas no processamento de ordens do cliente
Durante o processamento de ordens do cliente, o sistema executa funções básicas, como:
• Monitorização de transações de vendas
• Verificação de disponibilidade
• Transferência de necessidades para o planejamento de materiais (MRP)
• Programação da expedição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
Sd vendas e distribuição
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Sd vendas e distribuição
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Sd vendas e distribuição

  • 1. Dados mestre em vendas e distribuição Objetivo O processamento de vendas fundamenta-se nas seguintes estruturas básicas: • Toda sociedade é estruturada de uma determinada maneira. Para trabalhar com o sistema SAP, a estrutura da sociedade deve ser representada no sistema. Isso é feito com a ajuda de diversas estruturas organizacionais. • Em vendas e distribuição, são vendidos ou enviados produtos para parceiros de negócios, ou são executados serviços para esses parceiros. Os dados sobre os produtos, serviços e parceiros de negócios formam a base para o processamento de vendas. O processamento de vendas com o sistema SAP R/3 requer a gravação dos dados mestre no sistema. Além de vendas e distribuição, outros departamentos da sociedade, como contabilidade ou administração de materiais, acessam os dados mestre. Os dados mestre de material são gravados em uma estrutura específica, para permitir o acesso a partir dessas diversas visões. • O processamento das transações comerciais em vendas e distribuição é baseado nos dados mestre. No sistema SAP R/3, as transações comerciais são gravadas na forma de documentos. Esses documentos de vendas e distribuição são estruturados de acordo com determinados critérios, de modo que todas as informações necessárias no documento sejam gravadas de forma sistemática. Estruturas organizacionais Utilização No sistema SAP R/3, é possível utilizar diversas estruturas para representar a estrutura jurídica e organizacional de uma sociedade. É possível estruturar sob o ponto de vista de contabilidade, administração de materiais e vendas e distribuição. É possível combinar essas estruturas. As estruturas organizacionais formam uma base em que é possível processar todas as transações comerciais. Estruturas organizacionais em SD Utilização No sistema SAP R/3, é possível utilizar diversas estruturas para representar a estrutura jurídica e organizacional de uma sociedade. As estruturas organizacionais formam uma base em que é possível processar todas as transações comerciais.
  • 2. Integração As estruturas organizacionais em SD são ligadas às estruturas de Contabilidade Financeira e Administração de materiais. Atividades As unidades organizacionais são atualizadas e atribuídas no Customizing para a estrutura empresarial. Estruturas organizacionais na contabilidade É possível representar um grupo no sistema por meio dos termos mandante e empresa. Geralmente, um mandante representa um grupo, enquanto uma empresa representa uma sociedade no sentido de uma unidade contábil independente. As empresas são independentes entre si, no contexto jurídico. A figura a seguir ilustra como o mandante é subdividido em empresas. Estruturas organizacionais na administração de materiais Para monitorizar o estoque de material, é necessário gravar no sistema as localizações onde são mantidos os materiais. O usuário pode fazer isso usando os termos centro e depósito. Um centro tanto pode ser um local de produção como um depósito individual, ou uma combinação de depósitos próximos um do outro, onde o estoque é mantido. Cada centro é atribuído a uma empresa. Isso assegura que os estoques e os valores de estoque sejam administrados separadamente em cada sociedade. A figura a seguir ilustra como o mandante é subdividido em centros e depósitos.
  • 3. Ligação entre vendas e distribuição e contabilidade Ao atribuir organizações de vendas e centros, o usuário cria uma ligação entre as empresas e as organizações de vendas. Um centro, embora sempre ligado a uma única empresa, pode ser atribuído a diferentes organizações de vendas. Dentro de uma empresa, diversas organizações de vendas podem estar ativas. Também é possível realizar transações comerciais entre diferentes empresas (por exemplo, durante o processamento de vendas interempresarial). A figura a seguir exibe as possíveis atribuições de empresas, organizações de vendas e centros. Os centros 1, 2 e 3 pertencem à empresa 1. A organização de vendas 1 utiliza os centros 1 e 2; a organização de vendas 2 usa os centros 2 e 3. As organizações 1 e 2 podem efetuar vendas entre empresas das mercadorias dos centros 4 ou 5.
  • 4. Ligação com a estrutura da administração de materiais Os centros com autorização para vendas são determinados para cada organização de vendas, de acordo com o canal de distribuição, de modo que uma organização possa vender mercadorias de diversos centros. É possível atribuir um centro a diversas organizações de vendas, e todas essas organizações podem vender mercadorias desse centro. É possível diferenciar melhor entre os centros pertencentes a uma organização de vendas na visão de vendas, utilizando-se o canal de distribuição. Para determinados centros dentro de uma organização de vendas, é permitido o canal de distribuição "vendas de centro", mas não para os demais. A figura a seguir mostra uma atribuição de organizações de vendas e centros. • A organização de vendas 1000 vende mercadorias dos centros 1000 e 2000 • A organização de vendas 2000 vende apenas mercadorias do centro 2000 • A organização de vendas 3000 vende apenas mercadorias do centro 3000 Clientes e parceiros de negócios Definição Uma sociedade lida com diferentes pessoas físicas e jurídicas durante transações comerciais: um cliente solicita mercadorias da sociedade. Um agente de frete pode entregar as mercadorias ao cliente. Um empregado da sociedade processa as transações comerciais. Todas as funções que uma pessoa física ou jurídica pode assumir são representados pelos parceiros de negócios no sistema SAP R/3. Parceiros de negócios Uma sociedade se relaciona com seus parceiros de negócios, que são clientes e fornecedores. Os dados sobre cada um deles e sobre o pessoal da sociedade são gravados em um registro mestre separado. Clientes O termo "cliente" é usado para definir todos os clientes com os quais a sociedade tem contato. O termo "fornecedor" é usado para definir todos os parceiros de negócios que executam um fornecimento ou serviço para a sociedade. O parceiro de negócios pode ser um cliente e um
  • 5. fornecedor ao mesmo tempo, se, por exemplo, o cliente também fornecer mercadorias. Nesse caso, é necessário criar um registro mestre de cliente e um registro mestre de fornecedor para o parceiro de negócios. É possível criar uma ligação entre os registros mestre entrando o número do fornecedor no registro mestre de cliente e do número do cliente no registro mestre de fornecedor. Fornecedores Os dados sobre parceiros de negócios que são fornecedores, por exemplo, agentes de frete, são administrados no registro mestre de fornecedor. Se o fornecedor também for um cliente, uma ligação poderá ser criada. Pessoal Os dados sobre os empregados da sociedade, por exemplo, pessoal de vendas ou pessoal administrativo, são administrados no registro mestre de pessoal. Os dados sobre cada empregado podem ser administrados pelo no. de pessoal. Apenas o departamento de pessoal da sociedade está autorizado a criar um registro mestre de pessoal, por meio do Recursos Humanos (HR). O departamento de pessoal da sociedade administra os números de pessoal dos empregados. Se o HR não é usado na sociedade, o próprio usuário pode criar um registro mestre de pessoal para os empregados em vendas e distribuição. Vide também: Logística – Geral: Dados mestre de parceiros de negócios Determinação de parceiro em vendas e distribuição Hierarquias de clientes Utilização As hierarquias de clientes permitem criar hierarquias flexíveis que refletem a estrutura das organizações de clientes. Se a base de clientes inclui grupos de contas de vários níveis, cooperativas ou cadeias de varejo, por exemplo, é possível criar hierarquias que reflitam a estrutura desses grupos. As hierarquias de clientes são usadas no processamento de documentos de pedidos e faturamento para determinação de parceiros e preços (inclusive cálculo de bônus) e para gerar estatísticas. É possível utilizar hierarquias de clientes para atribuir condições de preços e estipulações de bônus para um dos níveis subordinados do cliente, garantindo a validade de todos os níveis subordinados para o cliente. Para cada nó indicado como relevante para a determinação de preços, é possível criar registros de condições para determinação de preços. Se um ou mais nós em um caminho de hierarquia para uma ordem d o cliente contém dados de determinação de preços, isso é incluído automaticamente na determinação de preços. Integração
  • 6. Também é possível utilizar hierarquias de clientes para análises na demonstração de resultados (CO-PA) e no Sistema de informação de vendas e distribuição (SIS): Para avaliar hierarquias de clientes com o sistema de informação de vendas e distribuição e n a demonstra ção de resultados, é possível atualizar o campo Atribuição hierarquia na ficha de registro Marketing no registro mestre de cliente para o cliente da hierarquia. Aqui é possível atualizar 10 características para clientes da hierarquia (HIEZU01 a HIEZU10). Essas características podem ser usadas para efetuar avaliações estatísticas de até 10 níveis. (Catálogo de campos VHIE) A atribuição hierárquica é estatística. Ao modificar a hierarquia de clientes, pode ser necessário modificar o nível hierárquico manualmente no registro mestre de cliente no campo Atribuição hierarquia. Características Uma hierarquia de clientes é uma estrutura flexível que consiste em clientes. Cada cliente - à exceção do cliente no nível mais elevado - refere-se a outro nó em um nível superior da hierarquia (conhecido como cliente superior). Os clientes atribuídos a clientes superiores são conhecidos como clientes dependentes. Para exibir elementos organizacionais que não sejam parceiros independentes, é possível atribuir nós de hierarquia puros (grupo de contas 0012) na hierarquia. É possível atribuir dados específicos a um nó da hierarquia (por exemplo, endereço, condições de preço, estipulações de bônus) que são depois aplicados a todos os clientes subordinados. Como todos os nós em uma hierarquia são dependentes de tempo, é possível adaptar a hierarquia de clientes a modificações na estrutura de um cliente a qualquer instante. • É possível reclassificar clientes em uma hierarquia. Quando um cliente é reclassificado, todos os subordinados são movidos com o cliente • Novos clientes podem ser adicionados a uma hierarquia. Quando um novo cliente é atribuído a uma hierarquia existente, todos os dados de determinação de preços que se aplicam ao nó superior na hierarquia são copiados automaticamente do cliente • Também é possível remover clientes da hierarquia Vide também: Hierarquias de clientes e determinação de preços Grupos de contas em hierarquias de clientes Utilização
  • 7. Os registros mestre na hierarquia de clientes são controlados pelos respectivos grupos de contas. É possível utilizar os mesmos grupos de contas para hierarquias de clientes usados para determinação de parceiros em vendas e distribuição. No Customizing de vendas e distribuição, são definidos : • os grupos de contas válidos para uma determinada hierarquia de clientes • quais desses grupos de contas são válidos para clientes superiores na hierarquia Por exemplo, é possível excluir a possibilidade de definir recebedores da mercadoria como nós superiores, já que esses recebedores não exercem nenhuma função na determinação de preço. Há um grupo de contas individual adicional para hierarquias de clientes, o grupo de contas Nós de hierarquia de clientes (0012). É possível definir, em um registro mestre para esse grupo de contas, dados necessários para um único nó em uma hierarquia de clientes que não têm função no processamento de pedidos como emissor da ordem, recebedor da mercadoria etc. Atividades As opções para a hierarquia de clientes podem ser definidas no Customizing para vendas e distribuição em Dados mestre → Parceiro de negócios → Cliente → Hierarquia de clientes → Atribuir grupos contas. Se necessário, é possível modificar o grupo de contas para um cliente na hierarquia de clientes; por exemplo, atribuir o grupo de contas Emissor da ordem a um cliente com o grupo de contas Nós de hierarquia de clientes que não possa emitir pedidos, de forma que possa emitir pedidos. Para obter mais informações, vide Modificação de um grupo de contas. Produtos e serviços Utilização Produtos e serviços são combinados no sistema SAP R/3 sob o termo material. Todas as informações necessárias à administração de um material e respectivos estoques e utilização são atualizadas no registro mestre de material. Isso inclui, por exemplo, dados sobre compras, vendas e armazenamento. Diferentes áreas operacionais e módulos do SAP acessam os registros mestre de materiais, que, portanto, devem atender a uma ampla variedade de requisitos. Durante o processamento de vendas, o sistema acessa várias vezes os registros mestre de material. Esse registro é uma das fontes básicas de dados para o processamento de vendas. O registro mestre de material é acessado, por exemplo, na solicitação de cotação, na cotação e na ordem do cliente. Os dados do registro mestre de material também são de grande importância para a expedição e o faturamento. No entanto, os dados necessários para a expedição, por exemplo, são diferentes dos dados necessários para vendas ou faturamento.
  • 8. Tipos de material Utilização Os tipos de material na versão standard do SAP são, por exemplo, matérias-primas, produtos comercializáveis, produtos semi-acabados, produtos acabados ou serviços. O tipo de material representa determinadas características dos materiais no sistema, e possui funções de controle importantes: o tipo de material é utilizado, entre outras opções, para agrupar funções de seleção de campos para um material ou para definir a seqüência de telas, o tipo de atribuição de números e os intervalos de numeração, durante a atualização do registro mestre de material. De acordo com o tipo de material, as áreas da sociedade atualizam telas de dados diferentes. Essa seleção de telas aplicável especificamente a uma aplicação é denominada "visão". Os itens abaixo são exemplos de tipos de material possíveis na versão standard do sistema SAP: • Produtos comercializáveis • Material não estocável • Serviços • Material de embalagem Produtos comercializáveis Produtos comercializáveis são mercadorias móveis destinadas ao comércio. São exemplos de produtos comercializáveis os produtos de mercado, bens de consumo e bens duráveis. Os produtos comercializáveis sempre são comprados e revendidos pela sociedade . Assim, o registro mestre de material para produtos comercializáveis sempre contém dados de compras e de vendas. Os produtos comercializáveis são administrados no sistema SAP R/3 através da chave HAWA. Material não estocável Os materiais não estocáveis incluem os materiais não administrados através de estoques (por exemplo, pequenas peças como pregos), embora constem fisicamente no estoque. Os materiais não estocáveis são administrados no sistema SAP através da chave NLAG. Serviços Os serviços são representados e administrados no sistema SAP como materiais. Os serviços são bens imateriais diferentes de outras mercadorias, principalmente no sentido de que a produção e o consumo coincidem. Em geral, os serviços são considerados como não transportáveis e não estocáveis. Exemplos de serviços são serviços comerciais, serviços de transporte, serviços bancários e de seguros, produtos de organizações culturais e dos meios de comunicação de massa, bem como os serviços fornecidos pelas áreas de segurança pública ou pelos setores de educação e saúde. Como não é possível armazenar um serviço, um registro mestre de material desse tipo de material não contém dados de estoque ou dados de administração de estoques. Não é incluído nenhum campo de peso bruto, peso líquido ou unidade de peso nos dados básicos de um serviço, como ocorre com outros tipos de material. No sistema SAP R/3, os serviços são administrados com a chave DIEN. Material de embalagem Esse tipo de material inclui todos os materiais necessários para embalar. Por exemplo, caixas ou engradados. No sistema SAP R/3, os materiais de embalagem são administrados com a chave VERP.
  • 9. Outros materiais É possível atualizar os materiais que não podem ser atribuídos a nenhum tipo de material standard, como "Outro material". Dessa forma, além dos tipos de material standard (produtos comercializáveis, produtos acabados, serviços etc.), também é possível criar tipos de material adicionais. Ao criar um material desse tipo, o usuário deve observar que é necessário entrar um tipo de material na primeira tela de dados. Para os tipos de material standard, essa entrada não é necessária porque o tipo de material é selecionado no menu. Setores industriais Os setores industriais indicam a atribuição de um material a determinado ramo industrial (por exemplo, engenharia industrial e construção, indústria química, engenharia mecânica e indústria farmacêutica). Utilização Como o tipo de material, a chave do setor industrial também possui importantes funções de controle. Essa chave determina, por exemplo, a seleção de campos de dados nas telas ou a seqüência de telas. A subdivisão em diferentes setores industriais é necessária porque, por exemplo, um material da indústria química, como uma solução química, é diferente de um material da engenharia mecânica no que se refere às características básicas. Na versão standard do sistema SAP R/3, foram definidos para o registro mestre de material os seguintes setores industriais: Setores industriais da versão standard do sistema SAP R/3: Chave do setor industrial Setor industrial A Engenharia industrial e de construção C Químico M Engenharia mecânica P Farmacêutico Estrutura organizacional do registro mestre de material Utilização
  • 10. Cada sociedade possui uma estrutura específica e uma organização característica. Isto é representado no sistema SAP R/3 como uma estrutura de organização. Para cada área operacional, existe uma parte da estrutura de organização que é relevante . Níveis organizacionais Uma estrutura de organização consiste em vários níveis organizacionais, utilizados por diferentes áreas operacionais. Os níveis organizacionais organização de vendas e canal de distribuição são utilizados, por exemplo, exclusivamente por vendas e distribuição, enquanto centro e depósito são compartilhados por vendas e distribuição e administração de materiais. Os dados de vendas e distribuição para um material são administrados nos níveis organizacionais de mandante, centro, organização de vendas e canal de distribuição. Portanto, é necessário entrar o centro, a organização de vendas e o canal de distribuição para os quais se deseja modificar um registro mestre de material. Se um material disponível nos centros 1 e 2 deve ser modificado no centro 1, é necessário entrar apenas o número desse centro. Dessa forma, o usuário só obterá os dados de centro do material no centro 1. Se entrar apenas a organização de vendas e o canal de distribuição, só poderá acessar os dados específicos de vendas, sem os dados de centro. Através do nível organizacional canal de distribuição é possível, por exemplo, vender materiais com condições diferentes. Os preços estipulados para o canal de distribuição comércio atacadista, por exemplo, são diferentes dos preços para o canal de distribuição vendas no varejo. Estrutura de dados do registro mestre de material Utilização Todos os dados e informações entrados para um material são gravados na estrutura de dados do registro mestre de material. Para vendas e distribuição, são relevantes os dados gerais e os dados de vendas e distribuição do registro mestre de material. Dados gerais Os dados gerais em um registro mestre de material são idênticos para cada organização de vendas, centro e depósito. Os dados gerais que são importantes para todos os departamentos são sempre entrados pelo departamento que cria a primeira parte ou visão do registro mestre. Os dados gerais contêm, por exemplo, o número de material que os identifica, a descrição do material, unidades de medida, valor, peso, volume e setores de atividade. Dados de vendas e distribuição Os dados de vendas e distribuição de um registro mestre de material são definidos para uma organização de vendas e um canal de distribuição específicos. O centro fornecedor, a atribuição ao
  • 11. grupo de vendas, os termos de agrupamento para acordos sobre preços e textos de vendas, por exemplo, estão incluídos nos dados de vendas e distribuição. O fato de um material estar ligado a um canal de distribuição permite que o material seja vendido sob diferentes condições nos diversos canais de distribuição. Os dados de vendas e distribuição dividem-se em dados que dependem da organização de vendas e dados que dependem do centro: • Dados de organização de vendas/canal de distribuição Esses dados incluem o centro fornecedor, a unidade de vendas, a quantidade mínima da ordem e a quantidade mínima fornecida. • Dados de centro Esses dados aplicam-se a um centro e a todos os respectivos depósitos. São exemplos de dados de centro os dados MRP, como a quantidade do estoque de segurança, o nível de reabastecimento e o tempo de processamento de entregas e expedição. Status de atualização no registro mestre de material Utilização Todo registro mestre de material possui um status de atualização, que indica a visão específica do departamento a partir da qual um registro mestre é atualizado. O status de atualização é automaticamente atualizado e administrado pelo sistema. Assim que um registro mestre de material é atualizado, por exemplo, por vendas e distribuição, o código no status de atualização é automaticamente definido como V. Se esse registro também for atualizado por compras, o sistema adiciona um E ao código do status de atualização. O mesmo registro mestre de material pode ser atualizado, por exemplo, por vendas e distribuição e por compras, mas não por contabilidade. Dessa forma, o registro mestre apresentaria o status de atualização V e E, mas não B (contabilidade). É possível exibir os departamentos que ainda não atualizaram um registro mestre de material. Para obter mais informações sobre esse tema, vide Modificação de um registro mestre de material.
  • 12. Telas de vendas e distribuição no registro mestre de material Existem quatro telas no registro mestre de material relevantes para vendas e distribuição: • Vendas 1 • Vendas 2 • Dados de vendas/centro • Textos em vendas e distribuição Utilização A síntese a seguir apresenta uma breve descrição das telas individuais de vendas e distribuição e lista os campos de dados importantes encontrados nessas telas. Telas de vendas e distribuição Descrição e campos de dados importantes Vendas 1 Dados básicos e unidades de medida (como unidades de venda, quantidades da ordem) Vendas 2 Agrupamentos de materiais e classificação fiscal (como hierarquia de produtos, grupo de materiais) Dados de vendas/centro Dados de vendas e expedição (como peso bruto, grupo de carga) Textos em vendas e distribuição Textos de uma ou mais linhas para documentos de venda, em vários idiomas Agrupamento de materiais Utilização É possível agrupar os materiais de acordo com diferentes critérios. Esse recurso permite uma administração mais fácil e uma avaliação mais eficiente dos materiais com características semelhantes. A versão standard do sistema SAP não fornece critérios exatos para distinguir agrupamentos individuais. Esses agrupamentos resultam de aplicações específicas da sociedade. Dessa forma, a sociedade pode agrupar materiais para atender a necessidade específicas. Os agrupamentos são determinados e definidos pelo administrador do sistema. O usuário deverá contatá-lo se tiver dúvidas a respeito dos agrupamentos existentes. Na versão SAP standard, os seguintes agrupamentos são possíveis, por exemplo:
  • 13. • Categoria da mercadoria • Categoria da mercadoria • Hierarquia de produtos Categoria da mercadoria As mercadorias com as mesmas características (como pregos, por exemplo) podem ser agrupadas no campo Categoria da mercadoria. Ao contrário da hierarquia de produtos, a categoria da mercadoria não contém diferentes níveis ou combinações possíveis de mercadorias. No entanto, é possível usar a categoria de mercadorias para executar diferentes funções de análise. A categoria de mercadorias é definida por uma chave alfanumérica de nove dígitos, Ela não é de importância fundamental para vendas e distribuição, mas é utilizada principalmente na administração de materiais. Categoria da mercadoria Outra opção para agrupar materiais é representada pelo grupo de materiais. Ele pode ser utilizado para determinação do preço, avaliação e análise. O grupo de materiais é definido por uma chave numérica de dois dígitos. Hierarquia de produtos A hierarquia de produtos é usada para agrupar materiais através combinando características diferentes. Essa hierarquia é utilizada para análises e determinação do preço. Uma hierarquia de produtos pode ter até dezoito caracteres. Suas características podem ser combinadas de várias formas. A figura a seguir mostra um exemplo de como os materiais podem ser agrupados por meio de hierarquias de produtos. Figura 1 Neste caso, uma lava-louças pode ser descrita pela hierarquia de produtos 00010000200000002. Essa série de caracteres estabelece que as lava-louças pertencem à categoria eletrodomésticos (série de caracteres 00001, posições 1-5) e também a dispositivos com água (série de caracteres 00002, posições 6-10) e, finalmente, a lava-louças (série de caracteres 00000002, posições 11-18). Definições de unidades de medida e quantidade Unidades de medida É possível armazenar, transportar e vender um material em várias unidades de medida. Portanto, no sistema SAP R/3 é possível definir várias unidades de medida, que são atualizadas nas telas de vendas e distribuição. No entanto, só é necessário atualizar os campos das unidades de medida se
  • 14. estas forem diferentes da unidade de medida base. Se nenhum outro campo com unidades de medida for atualizado, o sistema seleciona automaticamente a unidade de medida base como base de cálculos no sistema. É possível entrar as unidades de medida a seguir nas telas de vendas e distribuição: • Unidade de medida base • Unidade de medida alternativa • Unidade de venda • Unidade de medida da remessa Unidade de medida base Os estoques de um material são administrados na unidade de medida base. Todos os movimentos de quantidades em outras unidades de medida são convertidos automaticamente pelo sistema na unidade de medida base. Unidade de medida alternativa Assim que são utilizadas unidades de medida diferentes da unidade de medida base em um registro mestre de material, o sistema exibe uma caixa de diálogo para que o usuário entre um fator de cálculo para a unidade de medida base, denominado unidade de medida alternativa. A unidade de medida alternativa não está relacionada a um campo de entrada nas telas de vendas e distribuição. Essa unidade é solicitada em uma caixa de diálogo ou entrada em uma tela secundária, que o usuário pode acessar pressionando F5 (Unidade de medida) . É possível definir várias unidades de medida alternativas. Se, por exemplo, um produto for administrado na unidade de medida base, "Peça", mas for vendido na unidade de venda, "Caixa", é necessário definir o fator de conversão. A unidade de medida alternativa pode definir, por exemplo, que 1 caixa desse material contém 12 peças. Unidade de venda A unidade de medida em que os materiais são vendidos é chamada de unidade de venda (por exemplo, peça ou garrafa). O valor definido no registro mestre de material é proposto durante transações comerciais relevantes para vendas como, por exemplo, ordem d o cliente. É possível substituir essa unidade por outras unidades de medida alternativas na ordem d o cliente. Unidade de medida da remessa A unidade de medida da remessa refere-se à unidade em que os materiais podem ser fornecidos. Só podem ser fornecidos múltiplos exatos da unidade de medida da remessa. Por exemplo, com uma unidade de medida de remessa de 30 garrafas, podem ser fornecidas 30, 60 ou 90, mas não 100 garrafas. Definições de quantidade São utilizadas duas definições de quantidade diferentes: • Quantidade mínima da ordem • Quantidade mínima de remessa Quantidade mínima da ordem A quantidade mínima da ordem refere-se à quantidade mínima que o cliente deve solicitar. Uma mensagem de aviso é exibida se a quantidade mínima da ordem não for atingida durante a entrada de uma ordem. É possível entrar a ordem mesmo com a mensagem de aviso. Quantidade mínima de remessa A quantidade mínima de remessa refere-se à quantidade mínima que deve ser fornecida ao cliente. A quantidade mínima de remessa é automaticamente verificada durante o processamento da
  • 15. remessa. Uma mensagem de aviso é exibida durante o processamento da remessa se o usuário entrar uma quantidade inferior à quantidade mínima de remessa. É possível criar a remessa mesmo com uma mensagem de aviso. Centros fornecedores O centro fornecedor refere-se ao centro a partir do qual as mercadorias devem ser fornecidas ao cliente, dentro de uma organização de vendas e canal de distribuição. O centro pode ser automaticamente proposto pelo sistema durante o processamento de uma ordem do cliente, se tiver sido atualizado em um dos registros mestre. O centro fornecedor pode ser derivado de: • registro de informações de cliente/produto • registro mestre de cliente do recebedor da mercadoria • registro mestre de material. A ordem de prioridades segue a lista acima. Grupos de categorias de item Utilização O grupo de categorias de item determina como um material é processado na ordem do cliente . Esse grupo define, por exemplo, que a determinação de preço não deve ocorrer para um item gratuito, como um brinde, ou que a administração de estoques não deve ser executada para um serviço. Ao processar documentos de vendas e distribuição, o sistema utiliza o grupo de categorias de item para determinar a categoria de item. O sistema determina a categoria de item com base no grupo de categorias de item do material e na transação comercial atual, e propõe essa categoria no respectivo documento. Ao criar os tipos de materiais material não estocável e serviços, o sistema propõe DIEN nos dois casos para o grupo de categorias de item, porque o processamento da ordem para os dois tipos de material é idêntico: a determinação de preço, por exemplo, é feita para os dois, mas não há verificação de disponibilidade Estipulações Definição Acordos definidos no sistema pelo cliente. Utilização
  • 16. As estipulações podem ser definidas no sistema de várias formas: • no registro mestre do cliente (datas de pagamento, por exemplo) • como dados mestre individuais: informações de material do cliente, estipulações de bônus, promoções e ações de promoção • em tipos especiais de documentos de venda: contratos, programas de remessas Para obter mais informações, vide: Informações de cliente-material Estipulações de bônus Criação de promoções e ações de promoção Contratos de cliente Programa de remessas Informações de cliente-material Objetivo Os dados sobre um material definido para um cliente específico são gravados nos registros de informações de cliente-material. Esses dados incluem • número de material específico do cliente • descrição de material específica do cliente • dados específicos do cliente sobre remessas e tolerâncias de fornecimento Se, por exemplo, um dos clientes utilizar um número de material diferente do número usado pela empresa para identificá-lo, é possível gravar o número utilizado pelo cliente no registro de informações de cliente-material. Características Durante a entrada da ordem, é possível entrar itens especificando o número de material utilizado pelo cliente. O número de material do cliente também é entrado na visão de ordem da ordem do cliente . Dessa forma, é possível utilizar os dois números de materiais durante a entrada da ordem, o número de material usado pela empresa ou o definido pelo cliente, porque o sistema identifica os números e os combina. Os dados sobre remessas e tolerâncias para fornecimentos individuais estipuladas com o cliente para o material em questão podem ser verificados e transferidos para o item da ordem do cliente . Também é possível gravar um texto no registro de informações de cliente-material , que é copiado para os itens de documentos de vendas durante a determinação do texto. No C ustomizing, a categoria de texto Texto-Cliente-Material foi criada para essa finalidade. Propostas de itens
  • 17. Utilização É possível gravar em propostas de itens as combinações de materiais que ocorrem com freqüência e as quantidades de remessa. É possível obter itens da proposta de itens na criação de uma ordem. Também é possível utilizar uma ajuda para pesquisa. Uma proposta de itens pode consistir em materiais de diferentes tipos. Propostas de itens permitem processar a entrada da ordem com mais eficiência. As propostas de itens podem ser transferidas para um documento de ordem do cliente ou selecionadas, por exemplo, em uma lista de seleção. São sempre utilizados dados do registro mestre de material atual. Sempre é possível modificar os itens propostos em uma proposta de itens na ordem do cliente. Pode ser atribuída a esse cliente, por exemplo, uma proposta de itens, com os materiais que um cliente geralmente solicita. Ao utilizar propostas de itens no documento de vendas, essa proposta de itens é sempre apresentada para seleção. Funções básicas em SD Objetivo As funções básicas mais importantes são: • Determinação de preço • Verificação de disponibilidade • Administração de créditos • Determinação de material • Esquema de mensagens • Processamento de texto • Determinação de impostos • Determinação de contas Determinação do preço e condições Finalidade O termo determinação do preço é usado de forma ampla para descrever o cálculo de preços (para uso externo pelos clientes ou fornecedores) e custos (para finalidades internas, tal como contabilidade de custos). As condições representam um conjunto de circunstâncias que se aplicam quando um preço é calculado. Por exemplo, determinado cliente pede uma quantidade específica de um produto em determinado dia. Os fatores variáveis nesse caso - o cliente, o produto, a quantidade pedida e a data - determinam o preço final que o cliente obtém. As informações sobre cada um desses fatores podem ser gravadas no sistema como dados mestre. Esses dados mestre são gravados na forma de registros de condição.
  • 18. Técnica de condições na determinação do preço A técnica de condições refere-se ao método pelo qual o sistema determina os preços com base nas informações gravadas em registros de condição. Em Vendas e distribuição, os vários elementos utilizados na técnica de condições são configurados e controlados no Customizing. Durante o processamento de ordem, o sistema utiliza a técnica de condições para definir várias informações importantes de determinação do preço. Por exemplo, o sistema determina automaticamente o preço bruto que deve ser cobrado do cliente, além das deduções e suplementos relevantes, com base nas condições que se aplicam. Exemplo de determinação do preço na ordem do cliente A figura a seguir mostra como a técnica de condições funciona em background para produzir as informações sobre determinação do preço. O diagrama mostra como os vários elementos da técnica de condições funcionam juntos. 1. O sistema determina o esquema de cálculo de acordo com as informações definidas no tipo de documento de vendas e no registro mestre de cliente. 2. O esquema de cálculo de preços define os tipos de condição válidos e a seqüência em que aparecem na ordem do cliente. No exemplo, a partir do primeiro tipo de condição (PR00) no esquema de cálculo, o sistema começa a pesquisa por um registro de condição válido. 3. Cada tipo de condição do esquema de cálculo pode ter uma seqüência de acesso atribuída a ele. Nesse caso, o sistema utiliza a seqüência de acesso PR00. O sistema verifica os acessos até encontrar um registro de condição válido. (Embora isso não possa ser visto no diagrama, cada acesso define uma tabela de condições específica. A tabela fornece a chave com que o sistema pesquisa os registros). 4. No exemplo, o primeiro acesso (a pesquisa de um preço de material específico de cliente) não é bem-sucedido. O sistema passa para o acesso seguinte e encontra um registro válido.
  • 19. 5. O sistema determina o preço de acordo com as informações gravadas no registro de condição. Se existir uma escala de preços, o sistema calcula o preço adequado. No exemplo, o item de ordem do cliente pede 120 unidades do material. Ao utilizar o preço de escala que se aplica a quantidades de 100 unidades ou mais, o sistema determina um preço de US$ 99 por unidade. O sistema repete esse processo para cada tipo de condição do esquema de cálculo e determina um preço final. Para obter mais informações sobre a técnica de condições, vide Introdução à técnica de condições Bonificação em mercadoria Opções de implementação Em vários setores industriais, é comum oferecer produtos gratuitos ou não cobrar do cliente alguns produtos vendidos, quando o cliente adquire determinada mercadoria. Existem as seguintes formas de bonificação em mercadoria: • Descontada O cliente só paga uma parte das mercadorias necessárias. O restante das mercadorias é gratuito. Essa forma é conhecida como Bonificação descontada em mercadoria e significa que parte da quantidade de compra é designada como bonificação em mercadoria e não é faturada. O material fornecido como bonificação em mercadoria tem sempre a mesma unidade de medida da quantidade comprada. De dez garrafas de vinho, duas são designadas como bonificação em mercadoria. Se o usuário solicitar dez garrafas, serão fornecidas dez garrafas mas duas delas não são faturadas. O usuário recebeu uma bonificação descontada em mercadoria. • Bonificação extra O cliente paga as mercadorias solicitadas e recebe mercadorias adicionais. Essa forma é conhecida como bonificação em mercadoria extra e significa que é concedida uma bonificação em mercadoria, com uma quantidade adicional à contida no pedido. É fornecido mais do que o solicitado e a quantidade adicional não é faturada. As mercadorias fornecidas como bonificação em mercadoria não precisam ser idênticas ao material solicitado. Quando são solicitadas quatro cafeteiras, o fornecedor oferece um pacote de café como bonificação em mercadoria. Portanto, quem solicitar quatro cafeteiras receberá um pacote grátis de café. Características A criação de uma estipulação de bonificação em mercadoria é idêntica à criação de uma condição. É possível definir os requisitos que controlam a concessão de bonificações em mercadoria na quantidade de níveis necessária, isto é, no nível de cliente/material ou no nível de hierarquia de clientes/material. O sistema standard adota o nível de cliente/material. A estipulação de bonificação em mercadoria tem um período de validade. Na estipulação de bonificação em mercadoria, é possível gravar regras diferentes para a determinação da quantidade da bonificação em
  • 20. mercadoria. É possível determinar um montante mínimo para o material vendido. As bonificações em mercadoria só se aplicam a partir desse montante mínimo. A quantidade da bonificação em mercadoria pode ser definida proporcionalmente à quantidade do material vendido. Outra regra define a quantidade da bonificação em mercadoria por unidade cheia do material vendido. Em outras palavras, seria possível conceder uma bonificação em mercadoria somente para determinado número de paletes completos e não para os paletes com carga parcial. O processamento de bonificação em mercadoria é suportado na ordem d o cliente para venda direta. Na criação da ordem do cliente , os itens da bonificação em mercadoria são gerados automaticamente segundo a estipulação de bonificação em mercadoria. A bonificação em mercadoria é representada como um item. O item da bonificação em mercadoria é um subitem do item original . Os itens de bonificação em mercadoria são relevantes para a remessa e copiados para a própria remessa. O item de bonificação em mercadoria pode ser copiado para o documento de faturament o. É possível constar uma bonificação em mercadoria na fatura como itens gratuitos. Na ordem do cliente e no documento de faturamento, é possível executar a determinação de preço para um item de bonificação em mercadoria. Uma dedução automática de 100 por cento no final da determinação de preço assegura que o item é gratuito, o que facilita a representação nas estatísticas e na Demonstração de Resultados. Nesse caso, é possível representar a bonificação em mercadoria não somente como custos de produção, mas também como um tipo especial de redução de receita. Restrições Atualmente, a bonificação em mercadoria só é suportada na proporção de 1:1. Isso significa que um item da ordem só pode originar um único item de bonificação em mercadoria, e que não são aceitas as estipulações que englobam relações do tipo "Comprar o material 1 e receber os materiais 2 e 3 gratuitos" ou "Solicitar o material 1 e 2 em conjunto, e receber o material 3 gratuitamente’. No momento, a bonificação em mercadoria não é suportada em combinação com estruturas de material (isto é, seleção de produtos, listas técnicas, variantes com explosão de lista técnica). Atualmente, a bonificação em mercadoria só é suportada para ordens do cliente com a categoria de documentos C (não para as cotações, por exemplo). A bonificação em mercadoria não é suportada, no momento, para as remessas sem referência a uma ordem do cliente. A bonificação em mercadoria não é aceita atualmente na produção por ordem do cliente, processamento de ordens de terceiros e programas de remessas. Proposta dinâmica de produto Utilização Uma proposta de produto é uma lista de produtos para um cliente específico proposta automaticamente durante o processamento de um documento de venda. É possível determinar que materiais devem ser exibidos como propostas de produto no documento de venda. Também é possível definir a seqüência na qual os materiais devem ser exibidos na proposta de produto. Durante o processamento do documento de venda, o sistema exibe uma proposta de produto na síntese do item, de acordo com o cliente e a transação comercial. São exibidos o número e a descrição do material e as quantidades de ordem históricas na última unidade de venda utilizada. Para usá-los novamente, basta copiá-los.
  • 21. O sistema não executa as verificações standard (determinação de preço, disponibilidade, dados incompletos, determinação do material, determinação de bonificação em mercadoria etc.) até que sejam entradas as quantidades da ordem. A proposta de produto funciona como um auxílio à entrada e como um auxílio ao suporte a vendas e promoções. Isso é particularmente útil no setor de vendas por telefone. Durante o processamento do documento de venda, os materiais especialmente relevantes para um cliente específico são exibidos para o processador. Isso permite atender ao cliente de forma rápida, fácil e eficaz. O histórico do documento de vendas pode ser usado para analisar os hábitos de compra do cliente e identificar imediatamente mudanças de comportamento, como, por exemplo, quando um cliente pára de repente de pedir um produto. A proposta de produto difere do cross-selling por ser dependente do cliente e da área de vendas, e por isso é exibida no documento assim que o usuário entra um cliente. O cross - selling, por outro lado, é acionado pelo material. Em outras palavras, o sistema propõe materiais cross-selling de acordo com o material ou com uma característica do material informado. Pré-requisitos É necessário definir as seguintes opções no Customizing: • Definir o esquema de cálculo do cliente para a proposta de produtos • Definir um esquema de cálculo para a proposta de produtos • Atribuir o esquema de cálculo para a proposta de produtos a tipos de documentos de venda • Atualizar a tabela de origem para a proposta de produto • Definir o procedimento para a proposta de produtos e definir as seqüências de acesso • Atualizar a determinação do esquema (em background) para a proposta de produto • Atualizar a determinação do esquema (on-line) para a proposta de produto Essas definições estão no Customizing de vendas e distribuição em Funções básicas. Para obter informações mais detalhadas, vide Guia de Implementação para proposta de produtos. Características A proposta de produtos pode ser determinada a partir de diversas fontes de dados: • Histórico da ordem • Materiais listados • Materiais excluídos • Proposta de itens • Registros de informação de cliente/material • Fontes de dados específicos do cliente Para a proposta de produtos é possível combinar materiais de outras fontes de dados: por exemplo, o total de todos os materiais nas últimas n ordens de vendas com todos os materiais listados para o cliente, mais todos os materiais em determinadas propostas de itens, mas excluindo aqueles indicados na exclusão . O usuário pode determinar a seqüência na qual esses produtos são listados. As fontes de dados podem ser acessadas on-line, em background ou ambos. Também é possível combinar as duas técnicas de acesso. Para acessar várias fontes de dados diferentes é recomendável usar processamento em background para minimizar a sobrecarga no sistema para o trabalho on-line.
  • 22. Trabalho com a proposta de produtos no documento de venda Imediatamente após a entrada de um emissor da ordem no documento de venda, o sistema chama o módulo de função que determina a proposta de produtos e executa os acessos de acordo com o procedimento de proposta de produtos on-line. Todos os materiais encontrados para a proposta de produtos são exibidos automaticamente como itens de proposta no documento de venda. Nenhuma verificação normal no nível de item, como a verificação de disponibilidade e a determinação de preço é efetuada para os materiais incluídos como propostas de produtos. Essas verificações só são feitas após a entrada de uma quantidade de ordem para o material e a atribuição de um número de item. Se o histórico da ordem foi indicado como fonte de dados no Customizing, o sistema também exibe as quantidades históricas para cada material. No sistema standard, os campos com quantidades históricas são exibidos no final da tabela. Ao utilizar a proposta de produtos, a SAP recomenda colocar o campo com quantidades históricas após o campo Quantidade do pedido. As verificações (como a determinação de preço e a verificação de disponibilidade) só são feitas após a entrada das quantidades da ordem para um material da proposta de produtos. O item recebe um número de item. O campo Fonte mostra que fonte de dados foi utilizada para determinar a proposta de produtos para cada item (por exemplo, O = histórico da ordem). Quando um material é determinado a partir de várias fontes (como a listagem e o histórico da ordem), o sistema exibe a primeira fonte de dados utilizada para determinar o material, conforme a seqüência de acesso definida no Customizing. O botão Proposta de produto ativa <-> inativa pode ser usado para ocultar ou exibir materiais da proposta de produtos. Isso só se aplica a itens para os quais não foram entradas quantidades. Quando o histórico da ordem é a fonte da proposta de produtos, é possível utilizar o botão Aceitar quantidades IP para copiar as quantidades da primeira coluna com as informações mais atualizadas (normalmente a última ordem) como quantidade da ordem. Restrições O sistema não gera uma proposta de produtos quando se utiliza: • Batch input • I D ocs de entrada • BAPIs • Modificar/exibir documento de venda • Criar documento de venda com referência Cross Selling Uso Os varejistas de pedidos de venda por catálogo usam freqüentemente cross selling para aumentar as vendas. Quando um cliente compra um artigo por telefone, o autor da ordem pode sugerir artigos adicionais que o cliente poderia comprar. Por exemplo, se o cliente adquirir um vídeo cassete, pode-se sugerir a compra de algumas fitas virgens; para um telefone celular, um estojo de couro.
  • 23. A transação de venda acontece normalmente: o cliente escolhe um artigo e o autor da ordem entra esse artigo na tela de pedido do cliente. O autor da ordem pode pressionar Enter após cada artigo ou esperar até que o cliente tenha terminado de selecionar os artigos que quer. • Se o autor da ordem pressionar Enter após a entrada dos dados para um artigo, aparece automaticamente uma caixa de diálogo exibindo uma lista de artigos a serem sugeridos para o cliente. Esses artigos cross selling são aqueles especificamente relacionados com o artigo de compra. • Se o autor da ordem esperar para pressionar Enter quando o cliente tiver terminado o pedido, a caixa de diálogo aparece automaticamente, desta vez mostrando todos os artigos na ordem do cliente, em conjunto com os artigos cross selling correspondentes. Os artigos que aparecem na caixa de diálogo cross selling sempre dependem dos artigos que estão na ordem do cliente. Para que artigos sejam sugeridos pelo sistema com base no histórico de compras do cliente ou em outros fatores, vide Proposta de produto dinâmica na documentação standard SD. A caixa de diálogo cross selling exibe as seguintes informações: • Número do artigo • Descrição
  • 24. • Unidade de medida da venda (cada um, pacote de 3, etc.) • Preço por unidade de medida (calculado pelo esquema de cálculo de preços standard R/3 ou por um esquema de cálculo de preços personalizado que tenha sido definido) • Verificação de disponibilidade • Marcador de fornecimento (isto é, se os artigos cross selling podem ser fornecidos independentemente dos artigos principais correspondentes na ordem do cliente, ou se os artigos cross selling só podem ser expedidos junto com os artigos principais ou depois que estes tiverem sido expedidos) E possível desligar a verificação de disponibilidade no Customizing, aumentando assim a performance do sistema. Integração É possível configurar o sistema para que, se um cliente pedir um artigo específico, apareça também uma lista de outros artigos sugeridos. Se o cliente decidir aceitar um dos artigos sugeridos, o artigo é marcado nos dados de transação de venda, indicando que esse artigo foi resultado de cross selling. É possível então analisar os resultados no Banco de dados comerciais ou no Sistema de informação para retail, para ver o sucesso da estratégia de cross selling (isto é, com que freqüência um artigo é realmente adquirido pelo cliente). Para cada artigo, é possível atribuir um ou mais artigos cross selling. Pré-requisitos Para configurar um cross selling, é preciso fazer as seguintes opções no Customizing: • Criar os quadros de condições, seqüência de acesso e esquemas de cálculo para determinar os artigos cross selling, já que a função cross selling se baseia na técnica de condições. (Também é possível usar a análise discutida em "Atividades" para criar os dados automaticamente.) • Criar um perfil cross selling com os seguintes atributos: o Determinação dos artigos cross selling via módulo de função o Esquema de cálculo de preços o Esquema para usar a técnica de condições o Marcador para indicar como a caixa de diálogo cross selling deve aparecer o Marcador indicando se uma verificação de disponibilidade deve ser executada • Atribuir o perfil cross selling a uma área de vendas, esquema de documentos e esquema de cliente. Atividades Para determinar que produtos são comprados juntos com mais freqüência, é possível usar o relatório SDCRSL01 (transação SE38) para analisar ordens do cliente para um período de tempo específico (por exemplo, para os 30 dias anteriores). O sistema procurará em todas as ordens, listará todos os artigos comprados e com que freqüência alguns pares de artigos (ou até três ou
  • 25. mais) apareceram na mesma ordem do cliente: por exemplo, 10% do tempo os clientes compraram uma combinação específica de camisa e gravata. Dessa forma, é possível examinar o banco de dados R/3 para achar combinações de artigos que possam não ter ocorrido ao usuário (por exemplo, um filme e um CD com a trilha sonora do filme. Também é possível atribuir manualmente combinações de artigos com o objetivo de um cross selling com base em outras eventuais informações. Determinação do material Utilização A determinação do material permite a substituição automática de materiais em documentos de vendas durante o processamento de ordens do cliente. Durante uma promoção de vendas, por exemplo, o sistema pode substituir automaticamente um material com embalagem promocional durante a entrada da ordem do cliente. Um bem de consumo pode ter uma embalagem especial, na época do Natal, por exemplo. Utilizando a determinação do material, o sistema substitui o material somente durante o período definido. A figura a seguir mostra a determinação de um produto promocional na ordem do cliente. Além disso, é possível usar a determinação do material para instruir o sistema a fazer substituições automáticas, por exemplo: • números de produtos específicos do cliente por números de material próprios do usuário • Números europeus de artigo (EANs) por números de material próprios do usuário • Substituir materiais obsoletos por materiais mais novos Seleção automática de produtos Objetivo No ciclo de processamento de ordem standard, um cliente solicita um produto específico que é enviado. A verdade, no entanto, é que existem situações em que se deseja substituir o produto pedido por um item alternativo, por exemplo, um produto que é reembalado para o Natal, ou com uma amostra grátis ou cupom.
  • 26. Com as funções de seleção de produto do Sistema R/3, o usuário pode administrar a substituição de produtos com flexibilidade. Um item promocional pode ser enviado quando o cliente solicita um item standard, com base nas prioridades da conta do cliente e nas restrições impostas pelo cliente. Integração As funções de seleção de produto dependem muito da técnica de condições e da determinação do material. A documentação para essa função trata da seleção automática de produtos. O usuário deve consultar a documentação geral sobre determinação do material se preferir usar um processo manual para propor produtos alternativos e gerar mensagens. Características A verificação standard disponível para atendimento (ATP) está disponível para ajudar a determinar exatamente o que deve ser enviado. É feita uma verificação: • Na entrada de ordem Isso garante que quantidades suficientes do produto aceitável para o cliente estejam disponíveis para atender à data desejada de remessa. • No picking Garante que o substituto de preferência seja remetido. Se houver um estoque insuficiente do item, o sistema atende ao pedido com itens alternativos. Com as funções de seleção de produtos, é possível definir o sistema para selecionar produtos automaticamente de acordo com sua disponibilidade e prioridade. Para fins de acompanhamento, o sistema armazena dados sobre os pedidos feitos pelo cliente. Essas informações podem ser usadas como uma referência ou para imprimir faturas e listas de embalagem. Listagem e exclusão de material Objetivo A listagem e exclusão de material permitem controlar os materiais que clientes específicos podem ou não comprar. Por exemplo, se for criada uma listagem de produtos para um cliente específico, o cliente só poderá solicitar produtos dessa lista. Também é possível criar um registro mestre de exclusão de material para determinado cliente. O cliente não poderá solicitar materiais excluídos. A figura a seguir mostra a funcionalidade da determinação de material.
  • 27. Funções de parceiro na listagem de materiais A listagem de materiais aplica-se a duas funções de parceiro em Vendas e distribuição: emissor da ordem e pagador Na versão standard do sistema SAP R/3, quando o emissor da ordem é diferente do pagador, a listagem de materiais é como segue: • Se o emissor da ordem possui uma listagem de materiais, o sistema só verifica essa listagem (nenhuma outra verificação é feita). A listagem de materiais para um emissor da ordem pode incluir materiais que não apareçam na lista de materiais para o pagador (por exemplo, no caso de materiais raramente solicitados ou só solicitados em casos excepcionais) • Se não existe uma lista para o emissor da ordem, mas foi criada uma lista para o pagador, o sistema verifica a listagem do pagador automaticamente.
  • 28. • Se não existem dados de listagem de materiais para o emissor da ordem e para o pagador, o cliente pode solicitar qualquer material. Customizing Isso é definido no Customizing para as funções básicas de SD. Determinação de parceiro em Vendas e distribuição (SD-BF-PD) Opções de implementação Como parte de suas atividades empresariais, uma sociedade tem muito contato com pessoas físicas e jurídicas, que trabalham uma em relação com a outra e cumprem diferentes funções. Um cliente pede mercadorias de uma sociedade. Para garantir que as mercadorias cheguem em segurança, um agente de frete pode ser comissionado com o fornecimento. Um representante de vendas processa as transações empresariais na sociedade. O componente Determinação de parceiro em Vendas e distribuição permite que você exiba os parceiros envolvidos na transação empresarial, suas funções e relações empresariais no sistema R/3. Quando criar ou processar documentos de vendas, o sistema pode determinar os parceiros automaticamente. Integração Uso de outros componentes em Logística Na determinação de parceiros, o sistema toma dados dos registros mestre do parceiro de negócios. Na hierarquia de componentes, os dados mestre do parceiro de negócios para Cliente e Fornecedor são atribuídos a Logística - Geral (LO) → Dados básicos de logística: Parceiros de negócios → Cliente ou fornecedor. Com Contabilidade financeira (FI) Já que dados de contabilidade são sempre necessários para processar uma transação empresarial, os dados de vendas e distribuição são criados para um parceiro de negócios em um registro mestre comum. Do ponto de vista da contabilidade há clientes Clientes e fornecedores Credores. Portanto, os dados mestre de cliente são administrados em um registro mestre de cliente e os dados mestre de fornecedor são administrados em um registro mestre de fornecedor. Com Recursos humanos (HR)
  • 29. Os registros mestre para o tipo de parceiro Pessoal (por exemplo, pessoal de vendas) são administrados no registro mestre de pessoal no componente de aplicação Recursos humanos (HR) – Administração de pessoal (PA) . Se o componente HR não é utilizado na sociedade, o próprio usuário também pode criar um registro mestre de pessoal para empregados em vendas e distribuição. É possível obter mais informações no guia de implementação (IMG) para Vendas e distribuição em Dados mestre →Parceiros de negócios →Utilização do responsável de vendas sem HR. Características O sistema R/3 apresenta a função que um parceiro (pessoa física ou jurídica) desempenha em um processo de negócios como uma função de parceiro. O componente oferece diversas funções de parceiro importantes para o processamento de vendas e distribuição. Existem também funções de parceiro especiais para o suporte de vendas disponível. Se necessário, é possível definir novas funções de parceiro no Customizing. O usuário pode utilizar procedimentos de parceiro para atribuir um grupo de funções de parceiro no Customizing a cada transação (por exemplo, documento de faturamento). É possível atualizar relações de parceiro no mestre de clientes e nos documentos de vendas e distribuição. Em geral, já existem relações de parceiro no registro mestre de cliente. Ao criar um documento de vendas, o sistema cria automaticamente essas relações no cabeçalho do documento. É possível modificar as funções de parceiro propostas no documento de vendas, se isso for permitido no Customizing. Nos documentos de vendas, o usuário pode definir parceiros no nível de item e no nível de cabeçalho, se o Customizing permitir. Controle de parceiros Opções de implementação Como, no processamento de vendas e distribuição, o sistema R/3 define automaticamente o parceiro correto com a função necessária no documento, são necessárias diversas opções que devem ser executadas devidamente nas estruturas para as relações de parceiro. Existe uma função de controle com esse objetivo no Customizing para Vendas e distribuição, que será considerada em mais detalhes nas seções a seguir. É possível obter informações detalhadas sobre como efetuar essas opções no Customizing, no guia de implementação ( GI ) para vendas e distribuição, em Funções básicas → Determinação de parceiro na documentação correspondente. Fluxo do processo Em geral, o processo para as atividades de determinação de parceiro ocorre conforme descrito a seguir :
  • 30. 1. Definir funções de parceiro para as diferentes tarefas que, em geral, os parceiros de negócios na sociedade executam no processo de vendas e distribuição. 2. Agrupar várias funções de parceiro em procedimentos e atribuí-las aos tipos de documentos. 3. Atribuir funções de parceiro de negócios em débito (tipo de parceiro Cliente ) a um grupo de contas. Parceiros no processo de vendas e distribuição Opções de implementação O procedimento a seguir apresenta a utilização da determinação de parceiros no processamento de vendas e distribuição. O procedimento é dividido em duas partes: I. Criação de registros mestre II. Criação de documentos de vendas. Pré-requisitos As configurações descritas foram implementadas na seção Controle de parceiro no Customizing. Processo I. Criação de registros mestre 1. Ao criar um registro mestre de cliente, primeiro é necessário decidir quais funções esse cliente desempenha no processo de negócios. Em seguida, selecionar o grupo de contas para o cliente. Se o cliente atuar simplesmente como o recebedor da mercadoria, criar um registro mestre para o último. Nesse caso, o sistema automaticamente propõe o grupo de contas 002. O parceiro pode ocorrer apenas como o recebedor da mercadoria. Podem ser encontradas mais informações sobre grupos de contas na documentação sobre parceiros de negócios sob Grupos de contas. 2. Em seguida, é possível determinar os outros parceiros envolvidos nas transações empresariais e quais funções eles desempenham; por exemplo, outro recebedor da mercadoria, pessoa de contato ou agente de frete. 3. Na tela Área de vendas das funções do parceiro, atribuir as possíveis funções ao cliente e entrar os outros parceiros e as respectivas funções. Todos os parceiros que o usuário entrar já devem possuir um registro mestre. Se criar um registro mestre para um recebedor da mercadoria, as funções obrigatórias recebedor da mercadoria, recebedor da fatura e pagador são automaticamente atribuídas com o emissor da ordem. No entanto, é possível sobregravar os parceiros, se as funções do parceiro foram definidas no Customizing como modificáveis. Exemplo
  • 31. A tabela a seguir contém alguns exemplos das combinações de parceiro que aparecem no mercado e das atividades que o usuário executa no sistema R/3, a fim de apresentar essas relações no registro mestre de cliente. Cenário: Atividades Pré-requisitos O parceiro emite ordens, recebe as mercadorias e a fatura, e paga. Criar um registro mestre de emissor da ordem para o cliente (grupo de contas 001). O cliente A possui três parceiros, aos quais é possível entregar as mercadorias. É possível criar um registro mestre emissor da ordem para o cliente A. Na tela Área de vendas das funções do parceiro, entre todos os três possíveis recebedores da mercadoria. Existem registros mestre para os três parceiros com a função possível SP . O usuário não definiu a função SP como definida no Customizing. O cliente 101 é o emissor da ordem, as faturas são pagas pelo cliente 102 (por exemplo, no ponto central de pagamento). Criar um registro mestre para o emissor da ordem. Na tela Área de vendas das funções do parceiro, modificar o Cliente 101 proposto para Cliente 102 no campo Pagador PY. Existe um registro mestre para o cliente °102 com a possível função do parceiro PY. Em geral, o agente de frete T é responsável pelas remessas para o cliente 4. Na tela Área de vendas das funções do parceiro, entrar a outra função do parceiro SP e o número de fornecedor do agente de frete. Existe um registro mestre de fornecedor para o agente de frete. II. Criação de documentos de vendas 1. Ao criar uma ordem do cliente, entrar o emissor da ordem. Também é possível entrar primeiro um recebedor da mercadoria. Em seguida, o sistema utiliza essa informação para determinar o emissor da ordem. 2. Usando o emissor da ordem, o sistema estende o parceiro criado na tela de parceiro no registro mestre de cliente para as funções, que foram determinadas para o tipo de documento correspondente no procedimento de determinação de parceiro (se ele não foi determinado em Fonte do parceiro no procedimento de determinação do parceiro, essas funções específicas não são dependentes do emissor da ordem, mas são tomadas por outra função do parceiro. Se, para uma função, vários parceiros foram criados em um mestre de clientes, o sistema exibe uma tela na qual é possível selecionar os parceiros válidos para esse documento.
  • 32. Se nenhum parceiro foi definido no mestre de clientes para uma função de parceiro, o sistema não transfere essa função automaticamente para o documento. É possível entrar essa função manualmente na tela de parceiro da ordem. Se uma função de parceiro foi definida no esquema de parceiro como obrigatória, mas nenhum parceiro foi definido no mestre de clientes, é necessário entrar o parceiro manualmente; caso contrário, a ordem ficará incompleta. 3. Se necessário, modificar o parceiro para o cabeçalho do documento ou para os itens do documento, na tela de parceiro. Esse procedimento só é possível, se as funções forem definidas como modificáveis no esquema de parceiro. 4. Se necessário, entrar outras funções na tela de parceiro. As funções incluídas pelo usuário devem estar contidas no esquema de parceiros. Resultado O sistema copia automaticamente os parceiros planejados nos documentos subseqüentes da ordem (por exemplo, o recebedor da fatura no documento de fatura). Vide também: Determinação do parceiro para nós de hierarquia de clientes Textos em vendas e distribuição Objetivo Em uma relação comercial, é fundamental que os parceiros de negócios troquem informações ao longo da cadeia logística. Em vendas e distribuição, essa troca de informações é sustentada por textos em registros mestre e documentos. É possível atualizar esses textos para um cliente específico ou defini-los para serem utilizados com maior flexibilidade. Os textos podem ser utilizados em várias áreas de vendas e distribuição: • Informações de vendas externas • Textos de SD para materiais • Explicações em confirmações da ordem • Normas de expedição em remessas É possível definir quantos textos forem necessários (textos de SD, textos de expedição, notas internas, textos de anexo etc.) para registros mestre e documentos. Essas opções estão no Customizing de vendas e distribuição em Controle de texto. Características Gravar os textos que servem como veículos de informações, no sistema e na saída, no registro mestre de cliente, no registro mestre de material e nos documentos de vendas e distribuição. Além disso, é possível executar as seguintes funções de processamento e controle: • Os textos são propostos a partir dos registros mestre nos documentos de vendas e distribuição, se a opção pertinente houver sido definida.
  • 33. • Os textos podem ser copiados de um documento de referência de vendas e distribuição para outro documento de vendas e distribuição (por exemplo, de uma solicitação de cotação para uma ordem do cliente ou de uma ordem para uma remessa). • É possível tornar a cópia dos textos dependente do idioma, se necessário. • É possível modificar os dados copiados. • É possível integrar textos standard em documentos de vendas e distribuição. Verificação de disponibilidade e necessidades no processamento de vendas e distribuição Informações sobre a verificação de disponibilidade no processamento de vendas e distribuição Quando o usuário entra uma ordem do cliente, só é possível confirmar o fornecimento das mercadorias na data planejada da remessa se as mercadorias estiverem disponíveis para todas as atividades de processamento necessárias que ocorrem antes da remessa: • O departamento de expedição deve garantir que o transportador ou outra sociedade de expedição seja notificada com a antecedência necessária, de forma que haja tempo suficiente para embalar e carregar a mercadoria. Deve ser feita uma verificação de disponibilidade no último dia do prazo para confirmar a disponibilidade das mercadorias. • O departamento de suprimento deve garantir que os departamentos de produção e de compras sejam notificados de quantidades inadequadas em estoque, de forma que as mercadorias possam ser produzidas ou pedidas pontualmente. Vendas transfere as informações sobre os materiais pedidos como necessidades ao MRP. As necessidades são movimentos planejados de saída de estoque. A transferência de necessidades informa à produção que as mercadorias devem ser produzidas ou informa a compras que foram criadas requisições de compra para as quais devem ser criados pedidos, a serem enviados aos fornecedores. A verificação de disponibilidade só pode ser feita se essas necessidades forem transferidas. Adiamento da confirmação de quantidades em documentos de vendas No Customizing, através de Transferência de necessidades por bloqueio de remessa, é possível determinar que determinados bloqueios de remessa no cabeçalho do documento de vendas também adiem a confirmação de quantidades da ordem nas quais é entrado o período de adiamento. Se o usuário, por exemplo, entra um bloqueio de remessa no cabeçalho da ordem do cliente e as quantidades da ordem podem ser confirmadas dentro do período de adiamento determinado, o
  • 34. sistema acrescenta o período de adiamento à data atual, determinando uma data de preparação do material. Entretanto, as necessidades podem ser passadas adiante. Uma ordem necessita de uma carta de crédito. A carta de crédito, porém, só estará disponível daqui a 14 dias. Por isso, o usuário deseja bloquear a ordem até a chegada da carta de crédito. O usuário também não deseja reservar o material por enquanto. Nesse caso, é necessário entrar um período de adiamento de 14 dias no Customizing para o bloqueio de remessa correspondente. O usuário ativa o bloqueio de remessa no cabeçalho da ordem. O sistema executa a verificação de disponibilidade. A quantidade da ordem pode ser confirmada no período de adiamento. O sistema acrescenta 14 dias à data atual e confirma a data posterior resultante. Essa opção só pode ser usada quando a programação está ativa para transporte e remessa. Vide também: Definição de bloqueio de remessa Execução de reprogramação de documentos de vendas O programa só deve ser executado on-line em circunstâncias excepcionais e, mesmo assim, com uma seleção muito limitada de documentos devido ao efeito considerável sobre os recursos do sistema. Para executar a reprogramação: 1. Na tela de entrada, selecionar Logística → Vendas/distribuição → Vendas. O sistema exibe a tela Vendas. 2. Selecionar Ambiente → Processamento atras. → Reprogramação prazos → Executar. Aparece a tela Reprogramação em vendas: por material, onde a reprogramação pode ser executada. Para apenas simular a reprogramação, marcar o campo Simular.
  • 35. Modo background ou on-line É possível executar as duas funções em modo background e on-line. É recomendável executar a reprogramação em background. Informações sobre necessidades no processamento de vendas e distribuição Durante a transferência de necessidades, o MRP é informado sobre as quantidades solicitadas por vendas e distribuição para entregar as ordens recebidas. Se não houver quantidades suficientes para atender às necessidades, podem ser criados pedidos em compras, com base na transferência de necessidades dentro do planejamento automático. Informações sobre a verificação de disponibilidade na expedição Ao criar uma remessa, é iniciada uma verificação de disponibilidade para a data de picking. Essa verificação é executada nos mesmos moldes que na ordem do cliente. É recomendável executar uma verificação de disponibilidade na remessa pelos seguintes motivos: Caso não faça uma verificação de disponibilidade para determinados materiais na ordem do cliente, o usuário deve realmente verificar, ao criar a remessa, se a quantidade da ordem encontra- se disponível e pode ser enviada. Mesmo que tenha verificado a situação de disponibilidade da ordem, é recomendável verificá-la novamente na remessa. A verificação de disponibilidade é calculada através de movimentos planejados de entrada e saída de mercadorias. Portanto, a situação da remessa pode ter sido modificada nesse intervalo devido a circunstâncias imprevistas, como saída perdida. A verificação de disponibilidade na remessa considera qualquer modificação como essa. Contingenciamento Um mecanismo preciso de planejamento e controle é da maior importância para a execução de um processamento de ordem competitivo, com garantia de remessa eficiente e pontual da quantidade da ordem necessária ao cliente. Problemas imprevistos, como déficits de produção ou crescimento da demanda, podem ter conseqüências graves para o processamento da ordem e devem ser controlados tão logo quanto possível. O contingenciamento é uma função fornecida pelo sistema R/3 para executar essas opções de controle, que visa ajudar a sociedade a evitar situações críticas de necessidade e suprimento. Esse procedimento deve permitir que o usuário mantenha a produção mínima e, ao mesmo tempo, permite a reação rápida a gargalos e modificações de mercado. No sistema R/3, os contingenciamentos representam atribuições ordenadas da produção para determinados períodos. Os contingenciamentos podem ser criados de acordo com diversos critérios (por exemplo, cliente, regiões).
  • 36. Os contingenciamentos são criados na área de controle de logística da hierarquia de planejamento (Logística → Controle de logística → Planejamento flexível → Criar/modificar planejamento → Tipo de planejamento: COMMIT de tipo de planejamento SAP standard). Os contingenciamentos são sempre divididos até o nível mais baixo da hierarquia. A base da hierarquia de planejamento é a estrutura info "S140", que o SAP emite como estrutura info standard. Ela determina os critérios da hierarquia. É possível definir as próprias estruturas info no Customizing de SIL (Logística geral → Sistema de informação para logística → Reporting → Análises standard → Modificar opções). Ao criar contingenciamentos, o usuário deve certificar-se de utilizar o número da versão "000", porque as atualizações são realizadas para esse número da versão. Se um contingenciamento de 5000 peças for entrado em nível de material, como na figura abaixo, as peças são distribuídas automaticamente entre os níveis mais baixos (= planejamento consistente). É possível fazer modificações em qualquer nível, mas os outros níveis ainda são ajustados automaticamente. A partir do Release 3.0F, é possível realizar uma verificação de disponibilidade em relação a contingenciamentos. A verificação ainda é feita, mesmo que a verificação de disponibilidade ou a transferência de necessidades não seja ativada no Customizing. Esse procedimento garante, por exemplo, que em caso de produção reduzida, o primeiro cliente não obtenha o montante total, o que resulta na não confirmação ou confirmação excessivamente tardia das ordens de cliente subseqüentes. A verificação é realizada de acordo com a quantidade confirmada a partir da verificação ATP em relação ao contingenciamento correspondente. Para obter informações confiáveis e reconhecer as situações críticas, as necessidades reais são comparadas com os contingenciamentos do planejamento durante todo o período de contingenciamento. Necessidades gerais Para realizar a verificação de disponibilidade em relação ao contingenciamento, determinadas necessidades devem ser satisfeitas: • Mestre de materiais • No mestre de materiais, o procedimento de determinação de contingenciamento deve ser entrado na tela de dados básicos para dados gerais.
  • 37. • Atualização das estatísticas No Customizing do Sistema de informação para logística, a atualização das estatísticas deve ser definida para a estrutura de informação. Esse procedimento é obrigatório em nível de cliente, material e cabeçalho. O grupo de atualização também deve ser mantido no Customizing de Sistema de informação para logística. • No Customizing de SD, devem ser feitas opções para a verificação de disponibilidade em relação ao contingenciamento. O usuário encontra as etapas necessárias descritas na seção "Verificação de disponibilidade em relação ao contingenciamento" do Guia de implementação. Nessa seção, são descritas as atividades de Customizing necessárias à atualização de estatísticas. Available-to-Promise na Internet Utilização Uma atividade essencial em muitos processos empresariais em Logística é a verificação dos recursos disponíveis antes de tomar decisões ou assumir compromissos críticos. Para sociedades orientadas para o cliente, é vital que informações confiáveis sobre a disponibilidade dos recursos possam ser acessadas a qualquer hora. Isso é especialmente importante no departamento de vendas, pois, antes que o vendedor possa fornecer datas confiáveis ao cliente, ele precisa ter acesso imediato às informações sobre a disponibilidade de um produto. A verificação de disponibilidade no sistema R/3 oferece apoio à decisão para um grande número de operações logísticas em todos os níveis organizacionais, isto é, nos níveis do centro, do depósito e do lote. A verificação pode ser ajustada para atender às necessidades específicas de cada sociedade. Isto garante a flexibilidade necessária para lidar com o cliente e dentro da sociedade em si. Para obter maiores informações sobre a verificação de disponibilidade, consulte a Availability Check do Knowledge Product do R/3. O Componente de aplicação Internet Available to Promise foi criado como um cenário de exemplo no ambiente SD. A tela do Available to Promise exibe os resultados da verificação de disponibilidade de material em uma síntese clara e simples. Tipo de componente de aplicação Internet • Business-to-Business • Consumer-to-Business Para sociedades orientadas para o cliente, informações de fácil acesso sobre disponibilidade de material que podem ser lidas rapidamente oferecem uma base importante para a tomada de decisões em um ambiente de mercado cada vez mais competitivo. Portanto, muitas sociedades (especialmente nas áreas de alta tecnologia e de bens de consumo da indústria) estão ansiosas por tirar proveito das novas oportunidades oferecidas pela Internet. Elas querem o apoio necessário para seus processos empresariais, por exemplo: • As ferramentas para o vendedor devem ser transparentes e fáceis de usar. • As informações do sistema devem ser fornecidas rapidamente e de fácil entendimento.
  • 38. Se o usuário trabalha em Planejamento de produção, Vendas e distribuição ou se é um cliente e usa o Componente de aplicação Internet Available to Promise, possui as seguintes vantagens: • É possível acessar o Available to Promise de qualquer lugar no mundo, 24 horas por dia. • O layout do Available to Promise é simples e fácil de usar. Por exemplo, para marcar o produto de interesse, basta selecionar a linha. • Usando a Internet, o cliente pode acessar informações sobre as quantidades disponíveis para certos produtos sem precisar entrar em contato com o departamento de vendas da sociedade (se um registro mestre de clientes foi criado no sistema R/3). • Os fornecedores podem ver quais produtos ainda estão disponíveis e em que quantidade. Isso significa que eles saberão quando antecipar fornecimentos necessários. Determinação de mensagens (SD-BF-OC) Objetivo O componente Determinação de mensagens oferece funções de mensagem para vendas, expedição, transporte e faturamento para ajudar na administração das transações de vendas com os clientes e dentro da empresa. É possível criar mensagens de atividades de vendas (por exemplo, chamadas telefônicas de cliente, campanhas de mala direta) e mensagens de grupo (por exemplo, listas de frete). Os empregados da empresa podem enviar e receber mensagens. A mensagem está diretamente relacionada à transação de vendas correspondente (por exemplo, o sistema envia automaticamente uma confirmação de ordem através do intercâmbio de dados eletrônico (EDI) assim que o empregado cria uma ordem). Integração O componente de determinação de mensagens é utilizado para controlar mensagens. O controle de mensagens é utilizado para troca de informações com parceiros internos e externos. O controle de mensagens inclui as funções, a seguir, descritas na documentação válida para várias aplicações (CA) – Controle de mensagens: • Determinação de mensagens • Processamento de mensagens Conjunto de funções O sistema pode propor automaticamente uma mensagem para um documento de vendas e distribuição. É possível modificar essa mensagem no documento de vendas e distribuição. O sistema utiliza a técnica de condições para determinar mensagens. Para obter mais informações sobre a técnica de condições, vide Condições e determinação do preço. Vide também: Para obter mais informações sobre mensagens, vide a documentação a seguir: Aplicação Documentação Serviços básicos SAP Internet Mail Gateway SAP Comunicação: Configuração (BC-SRV)
  • 39. Componentes válidos para várias aplicações CA – Controle de saída BC - SAP Business Workflow SD – Cenários de vendas e distribuição Para obter informações sobre opções e exemplos do Customizing, vide Customizing para controle de saída em vendas e distribuição (SD), na documentação CA – Controle de saída. Administração de créditos e de riscos em (SD-BF- CM) Administração de créditos Objetivo Dívidas incobráveis ou contas a receber em aberto podem ter um efeito substancial no sucesso da sociedade. Com a ajuda da administração de créditos é possível minimizar o risco de crédito definindo um limite de crédito específico para os clientes. Desse modo, é possível tomar o pulso financeiro de um cliente ou grupo de clientes, identificar os sinais de advertência com antecedência (early warning) e ampliar a tomada de decisões referentes a crédito. Isso é particularmente útil quando os clientes estão em indústrias ou sociedades financeiramente instáveis, ou ao fazer negócios com países politicamente instáveis, ou que adotam uma política restritiva de taxas de câmbio. Integração Se o componente de Contas a receber (FI-AR) está sendo utilizado para administrar a contabilidade, e um sistema externo está sendo utilizado para o processamento de vendas, a Administração de créditos permite a emissão de um limite de crédito para cada cliente. Toda vez que uma fatura (criada no FI-AR) é lançada, o sistema verifica se o montante da mesma excede o limite de crédito. As funções de informação, como a ficha de clientes ou a lista early warning, ajudam na monitorização da situação do crédito do cliente. Se o componente de Contas a receber (FI-AR) está sendo utilizado para administrar a contabilidade e o componente de Vendas e distribuição (SD) está sendo utilizado para processamento de vendas, a Administração de créditos também pode ser utilizada para emitir limites de crédito para os clientes. Em Customizing, podem ser efetuadas opções para decidir a abrangência da verificação e em qual etapa do processo (por exemplo, entrada de ordens, fornecimento ou saída de mercadorias) deve ocorrer um limite de crédito. Também estão disponíveis funções de informações gerais para utilização com as verificações de crédito. Conjunto de funções Se os componentes de SD e de FI-AR estiverem sendo utilizados, a Administração de créditos incluirá as seguintes características:
  • 40. • Determinação de verificações automáticas de crédito com base em vários critérios, de acordo com as necessidades de administração de créditos. Determinação dos pontos críticos do ciclo de vendas e distribuição (por exemplo, entrada de ordens, fornecimento e entrega de mercadorias) em que o sistema realiza essas verificações. • Durante o processamento de ordens, o responsável por crédito automaticamente recebe informações sobre a situação crítica de crédito do cliente. • Comunicação automática de situações críticas de crédito ao pessoal da administração de créditos através de correio eletrônico interno. • Os responsáveis pelo crédito estão aptos a revisar a situação de crédito dos clientes de maneira rápida e precisa e, de acordo com a política de crédito, decidir se o crédito deverá ser prorrogado ou não. • A Administração de créditos também pode ser utilizada em sistemas distribuídos como, por exemplo, se estiver sendo usada uma Contabilidade financeira centralizada e SD descentralizada em vários computadores de vendas. É possível encontrar informações sobre onde efetuar as opções do Customizing para Administração de créditos e de riscos em Opções para administração de créditos e riscos Administração de riscos para contas a receber Vide Administração de riscos para contas a receber em SD para obter informações sobre administração de riscos para contas a receber. Área de controle de créditos Definição Unidade organizacional que representa a área onde o crédito do cliente é concedido e monitorizado. Essa unidade organizacional pode ser uma única empresa ou várias empresas, se o controle de crédito for efetuado entre várias empresas. Uma área de controle de crédito possui informações de controle de crédito para cada cliente. Uso A administração de créditos e de riscos ocorre na área de controle de créditos. De acordo com as necessidades da corporação, é possível implementar uma administração de créditos centralizada, descentralizada ou intermediária. • Por exemplo, é possível definir uma área de controle de crédito para todas as empresas, se a Administração de créditos for centralizada. • Se, por outro lado, a política de crédito exige uma administração de créditos descentralizada, é possível definir áreas de controle de crédito para cada empresa ou grupo de empresas. Os limites de crédito e a utilização do crédito são administrados tanto por área de controle de crédito quanto por cliente.
  • 41. O usuário define as áreas de controle de crédito e outros dados referentes à Administração de créditos no Customizing para Contabilidade financeira. Para obter mais informações, vide Guia de implementação em Estrutura da empresa → Definição ou → Atribuição → Contabilidade financeira e, em seguida, Atualizar área de controle de créditos. O usuário atribui os clientes a áreas específicas de controle de crédito e determina os limites de crédito apropriados no registro mestre de cliente. Vide também: Determinação de limites de crédito por área de controle de crédito Opções para administração de créditos e riscos: síntese Estrutura Os gráficos a seguir ilustram a relação entre a área de controle de créditos, a empresa, a organização de vendas, o cliente e a moeda para administração de créditos central ou descentralizada, respectivamente. Administração de créditos descentralizada Se a política de crédito exige administração de créditos descentralizada , é possível definir dados de crédito para cada empresa. No gráfico abaixo, o cliente tem uma relação de negócios com duas empresas: É definida uma moeda para cada área de controle de créditos. A relação entre a área de controle de créditos, a empresa, a organização de vendas e a moeda está ilustrada no gráfico a seguir: Administração de créditos central É possível agrupar as empresas em uma área de controle de crédito, se a Administração de créditos for centralizada. O cliente é então considerado válido para todas as empresas pela Administração de créditos. No gráfico a seguir, o cliente tem uma relação de negócios com duas empresas agrupadas em uma área de controle de créditos:
  • 42. A relação entre a área de controle de créditos, a empresa, a organização de vendas e a moeda em uma organização central está ilustrada no próximo gráfico: se a área de controle de créditos inclui empresas com moedas internas diferentes de sua moeda, o sistema converte as contas a receber na moeda da área de controle de créditos. Isso também aplica-se a valores de ordens pendentes, de fornecimento e de faturamento. Controles automáticos de crédito em SD
  • 43. O usuário pode determinar verificações automáticas de crédito para atender às necessidades de administração de crédito. As verificações podem ser executadas em vários momentos durante o ciclo de ordens do cliente, desde a entrada de ordens até o fornecimento. No processamento do fornecimento, o usuário pode também determinar a realização de uma verificação de crédito quando uma remessa é criada ou durante a saída de mercadorias. Os dados para o controle de crédito automatizado são determinados no Customizing para Vendas e distribuição. Para obter informações detalhadas sobre como entrar esses dados, vide o Guia de implementação de SD. Administração de riscos para contas a receber em SD Objetivo Assim como a Administração de crédito, existem várias outras maneiras de garantir o pagamento, incluindo cartas de crédito, seguro de crédito à exportação e cartões de pagamento. Essas formas de garantias de pagamento estão todas integradas no componente de Administração de risco de contas a receber, fornecendo uma ferramenta eficiente para garantir o pagamento de todos os valores de faturamento que ocorrem no processo de vendas e distribuição. Integração A Administração de risco de contas a receber somente pode ser utilizada se o componente Vendas e distribuição também estiver sendo utilizado. Características As seguintes formas de garantia de pagamento estão disponíveis no componente de Administração de riscos: • Crédito documentário (por exemplo, cartas de crédito) • Cartões de pagamento • Seguro de crédito à exportação (ligação externa) A forma de garantia de pagamento controla o modo de garantia do pagamento de um item de documento de vendas (por exemplo, através de uma garantia privada, cartão de pagamento, carta de crédito confirmada ou não confirmada ou seguro de crédito à exportação). Na primeira etapa, é possível utilizar uma forma segura de pagamento, como uma carta de crédito, para minimizar o risco de pagamento o máximo possível. Se isso for insuficiente, é possível recorrer à Administração de créditos para criar um limite de crédito para restringir o risco. Desse modo, a Administração de créditos permite a proteção de valores ainda a serem faturados, que não podem ser garantidos utilizando uma forma de garantia de pagamento. O gráfico abaixo mostra como a administração de créditos e de riscos trabalham juntas para minimizar os riscos.
  • 44. O eixo vertical mostra o tamanho do risco em relação ao tipo de garantia no eixo horizontal. O risco diminui de acordo com o tipo de garantia de pagamento em utilização. Por exemplo, o risco é maior se não forem utilizadas garantias de pagamento e chega ao mínimo quando são utilizadas cartas de crédito. (Vide também Cálculo do valor de crédito). Para obter informações sobre as diferentes áreas e opções do Customizing necessárias no Guia de implementação (IMG) de Administração de créditos e de risco, vide Opções para administração de créditos e de risco: síntese. Determinação do preço e condições Finalidade O termo determinação do preço é usado de forma ampla para descrever o cálculo de preços (para uso externo pelos clientes ou fornecedores) e custos (para finalidades internas, tal como contabilidade de custos). As condições representam um conjunto de circunstâncias que se aplicam quando um preço é calculado. Por exemplo, determinado cliente pede uma quantidade específica de um produto em determinado dia. Os fatores variáveis nesse caso - o cliente, o produto, a quantidade pedida e a data - determinam o preço final que o cliente obtém. As informações sobre cada um desses fatores podem ser gravadas no sistema como dados mestre. Esses dados mestre são gravados na forma de registros de condição. Técnica de condições na determinação do preço A técnica de condições refere-se ao método pelo qual o sistema determina os preços com base nas informações gravadas em registros de condição. Em Vendas e distribuição, os vários elementos utilizados na técnica de condições são configurados e controlados no Customizing. Durante o processamento de ordem, o sistema utiliza a técnica de condições para definir várias informações importantes de determinação do preço. Por exemplo, o sistema determina automaticamente o preço bruto que deve ser cobrado do cliente, além das deduções e suplementos relevantes, com base nas condições que se aplicam.
  • 45. Exemplo de determinação do preço na ordem do cliente A figura a seguir mostra como a técnica de condições funciona em background para produzir as informações sobre determinação do preço. O diagrama mostra como os vários elementos da técnica de condições funcionam juntos. 1. O sistema determina o esquema de cálculo de acordo com as informações definidas no tipo de documento de vendas e no registro mestre de cliente. 2. O esquema de cálculo de preços define os tipos de condição válidos e a seqüência em que aparecem na ordem do cliente. No exemplo, a partir do primeiro tipo de condição (PR00) no esquema de cálculo, o sistema começa a pesquisa por um registro de condição válido. 3. Cada tipo de condição do esquema de cálculo pode ter uma seqüência de acesso atribuída a ele. Nesse caso, o sistema utiliza a seqüência de acesso PR00. O sistema verifica os acessos até encontrar um registro de condição válido. (Embora isso não possa ser visto no diagrama, cada acesso define uma tabela de condições específica. A tabela fornece a chave com que o sistema pesquisa os registros). 4. No exemplo, o primeiro acesso (a pesquisa de um preço de material específico de cliente) não é bem-sucedido. O sistema passa para o acesso seguinte e encontra um registro válido. 5. O sistema determina o preço de acordo com as informações gravadas no registro de condição. Se existir uma escala de preços, o sistema calcula o preço adequado. No exemplo, o item de ordem do cliente pede 120 unidades do material. Ao utilizar o preço de escala que se aplica a quantidades de 100 unidades ou mais, o sistema determina um preço de US$ 99 por unidade. O sistema repete esse processo para cada tipo de condição do esquema de cálculo e determina um preço final. Para obter mais informações sobre a técnica de condições, vide Introdução à técnica de condições
  • 46. Vendas (SD-SLS) Finalidade Vendas permite a execução de transações comerciais diferentes com base em documentos de vendas definidos no sistema. Quatro grupos de documentos de vendas são diferenciados: • Solicitações de cotações e cotações de venda • Ordens do cliente • Contratos básicos, como contratos e programas de remessas • Reclamações, como remessas gratuitas, solicitações de notas de crédito/débito e devoluções Características É possível criar e processar remessas e documentos de faturamento de documentos de vendas. Alguns documentos de vendas, como vendas à vista e ordens imediatas, acionam automaticamente a criação de documentos subseqüentes de remessa e faturamento. Sobre documentos de vendas As transações comerciais relacionadas a vendas são registradas no sistema como documentos de vendas. Essas são agrupadas em quatro categorias: • Documentos de pré-vendas: solicitações e cotações • Ordens do cliente • Contratos básicos, como contratos e programas de remessas • Problemas e reclamações do cliente, levando a remessas gratuitas e solicitações de nota de crédito Se um processo empresarial especial exigir, é possível processar os documentos de remessa e faturamento diretamente de um documento de vendas. Além disso, alguns documentos de vendas, como vendas à vista e ordens imediatas, acionam automaticamente a criação de documentos subseqüentes de remessa e faturamento. Funções básicas no processamento de ordens do cliente Durante o processamento de ordens do cliente, o sistema executa funções básicas, como: • Monitorização de transações de vendas • Verificação de disponibilidade • Transferência de necessidades para o planejamento de materiais (MRP) • Programação da expedição