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Caratê
•Caratê

•É uma arte marcial japonesa (Budō) que se desenvolveu a partir da
arte marcial autóctone de Oquinaua sob influência do chuan fa chinês
e dos koryu japoneses (modalidades tradicionais de luta).
•A influência do chuan fa foi maior num primeiro estágio e se fez sentir

nas técnicas dos estilos mais fluidos e pragmáticos da China
meridional. A influência das disciplinas de combate familiares do
Japão, ou koryu, é notada no desenvolvimento de movimentos diretos
e simples, abandonando aquilo que não seria útil.
•Seu repertório técnico abrange principalmente golpes contundentes —

atemi waza —, como pontapés, socos, joelhadas, bofetadas
etc., executadas com as mãos desarmadas. Todavia, técnicas de
projeção, imobilização e bloqueios — nage waza, katame waza, uke
waza — também são ensinados, com maior ou menor ênfase
dependendo do onde ou qual estilo/escola se aprende.
•Historia

•  O caratê, ou caratê do, nasceu verdadeiramente na Índia há cerca de
cinco mil anos, quando o príncipe Sidarta Gautama, que viveu por volta de
563 a.c. a 483 a.c. na região do Nepal, observou os movimentos de luta
entre os animais e adaptou algumas técnicas à condição humana.
•  Mais tarde, por volta de 200 a.c. um lendário monge indiano peregrinou
até à China, encontrando alguns monges de sua mesma filosofia em franco
estado de debilidade.
•  Ensinou-lhes as técnicas até então estudadas na Índia, e desenvolveu
um método de treino físico e mental, o tai-chi, o qual se propagou mais
tarde até à ilha de Okinawa.
•  A filosofia que lhe assistia, desenvolvida por Sidarta, aliada à sua
riqueza técnica, permitiu que a luta sobrevivesse a todas as evoluções
socioculturais existentes desde essa época até aos nossos dias.
•   Apesar de sofrer várias adaptações, de acordo com as necessidades dos
povos de então, e de ter servido as mais diversas culturas, sua técnica original
foi sempre preservada.
•Caratê no Japão:

•  O caratê como conhecemos hoje teve início na ilha de Okinawa, uma
província das 169 ilhas do arquipélago de Riu-Kyu, ao sul do Japão.
•   Em 1964, no final da dinastia Ming, a província, que antes fazia parte de
um reino independente, passou a ser dominada pelo Japão que, para evitar a
reação do povo nativo, proibiu o uso de armas no local.
•Sob pressão militar, a população buscou, nos utensílios de uso cotidiano e no

próprio corpo, meios de defesa, segundo o historiador e professor da
Federação Paulista de Karatê, Paulinho Sukumotto.
•―Surgiram então os primeiros indícios da arte marcial que, no início, era

chamada de ‗tode‘
•  Devido à sua localização geográfica, Okinawa recebia comerciantes e
visitantes de várias partes do continente. Nessa época, o ―tode‖ era
influenciado pelas artes de luta praticadas principalmente na China –
e, consequentemente, adaptado às diversas guerras que a população
enfrentava.
•   Anos mais tarde, por determinação do imperador do Japão, foram retirados
da luta os movimentos violentos anexados à arte marcial nos períodos de
guerra. Para cumprimento desta determinação imperial, foi designado o
monge e professor Funakoshi.
•   Ele viajou por todo o Japão e foi convidado a lecionar em
universidades, onde o caratê passou a ser submetido à pesquisa
científica, aprimorando técnicas e criando métodos de treinamentos
sistemáticos. Após o sucesso de Funakoshi, outros mestres de Okinawa foram
ao Japão divulgar os seus estilos de caratê.
• Após a segunda guerra mundial, a emigração dos japoneses e o grande
interesse das tropas de ocupação em aprender a lutar, difundiram o caratê
pelos continentes. Hoje o caratê, segundo a Federação Paulista de Karatê, é
a arte marcial mais praticada no mundo.
•Graduação

• A graduação no caratê é importante para indicar o nível de
experiencia dos praticantes, e é vista como sinal de respeito para os
atletas menos graduados. Para demonstrar a graduação os Karatecas
usam uma faixa com uma cor na região da cintura. A ordem das cores
das graduações variam de estilo para estilo mas como padrão, a faixa
iniciante é a de cor branca.
•   Na classificação de faixas coloridas, Kyu significa classe, sendo que
essa classificação é em ordem decrescente. Na classificação de faixas
pretas, Dan significa grau, sendo a primeira faixa preta a de 1º Dan, a
segunda faixa preta 2º Dan e assim por diante em ordem crescente.
Em um plano simbólico, o branco representa a pureza do
principiante, e o preto se refere aos conhecimentos apurados durante
anos de treinamento.
Estas são as graduações (em faixas) do estilo shotokan:
•




    lBranca (7º kyu)
    lAmarela (6º Kyu)

    lVermelho (5º Kyu)

    lLaranja (4º Kyu)

    lverde (3º Kyu)

    lRoxa (2º Kyu)

    lMarrom (1º Kyu)

    lPreta (1º Dan até 9º)
•Competição:

 •  Os torneios são realizados em duas modalidades, kata e kumite.
 Uma terceira modalidade, que outros enxergam como subdivisão da de
 kata, é a de bunkai.
 •  Na competição de kata, pontos são concedidos por cinco juízes, de
 acordo com a qualidade do desempenho do atleta, de maneira análoga
 à ginástica olímpica. São critérios fundamentais para uma boa
 performance a correta execução dos movimentos e a interpretação
 pessoal do kata através da variação de velocidade dos movimentos.
 Quando o kata é executado em grupo (usualmente, de três
 atletas), também é importante a sincronização dos movimentos entre
 os componentes do grupo.
• No kumite, dois oponentes (ou duas equipes de lutadores)
enfrentam-se por um tempo, que pode variar de dois a cinco minutos.
Pontos são concedidos tanto pela técnica quanto pela área do corpo
em que os golpes são desferidos. As técnicas permitidas e os pontos
permissíveis de serem atacados variam de estilo para estilo. Além
disso, o kumite pode ser de semi-contato (como no estilo
Shotokan), ou de contato direto (como no estilo Kyokushin).
•Tabela de pontuação utilizada pela Confederação Brasileira
de Karate-do, e entidades a ela filiadas, válida a partir de
janeiro de 2012:



lYuko (equivalente a um ponto) - soco na área do abdome, do peito, do
rosto ou costas.
lWazari (equivalente a dois pontos) - chute na área das costas; chute

na área do abdome ou do peito; chute nas laterais do tronco.
lIppon (equivalente a três pontos) - chute na cabeça ou nas laterais do

pescoço, com contato rigorosamente controlado (ou, dependendo da
categoria em disputa, com aproximação de 5 cm a 10 cm, desde que o
oponente não esboce reação), independentemente do oponente estar
caído ou não; aplicar uma técnica pontuável no oponente
completamente caído e sem chances de contra-atacar, num intervalo
de até 2 segundos, independentemente de ter caído por si só ou ter
sido derrubado com técnica de varredura ou projeção.
•No Brasil:


• Da mesma forma como sucedeu com outras artes marciais
japonesas, o caratê foi introduzido no Brasil com a chegada de
imigrantes japoneses no começo do século XX. Mas somente no ano
de 1956, o sensei Mitsuke Harada (Shotokan) instala o primeiro dojô
em São Paulo. A esse exemplo seguiram os mestres Juichi Sagara
(Shotokan), em 1957; Seichi Akamine (Goju-ryu), em 1958; Koji
Takamatsu (Wado-ryu); Takeo Suzuki (Wado-ryu); Michizo Buyo
(Wado-ryu); Yoshihide Shinzato (Shorin-ryu); Takeda, Kimura e Fábio
Sensei (Bushi Ryu), em 1992; Akio Yokoyama (Kenyu-ryu), em
1965.[39]
• A   prática da modalidade percebeu um aumento depois que
participantes de competições de artes marciais mistas lograram
vitórias, como é o caso do carateca Lyoto Machida.
•Extras
•Lema:
•Uniforme do Caratê (Kimono)
•Mestres de caratê na década de 1930
•Fontes:



lhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caratê
lhttp://www.infoescola.com/artes-marciais/carate/

lhttp://vcsabiadisso.blogspot.com.br/2010/05/karate.html

lhttp://esportes.discoverybrasil.uol.com.br/carate-a-arte-marcial-que-nasceu-na-india-2/

lhttp://karate.esporteblog.com.br/7389/Resumo-geral-do-karate/

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Caratê

  • 2. •Caratê •É uma arte marcial japonesa (Budō) que se desenvolveu a partir da arte marcial autóctone de Oquinaua sob influência do chuan fa chinês e dos koryu japoneses (modalidades tradicionais de luta). •A influência do chuan fa foi maior num primeiro estágio e se fez sentir nas técnicas dos estilos mais fluidos e pragmáticos da China meridional. A influência das disciplinas de combate familiares do Japão, ou koryu, é notada no desenvolvimento de movimentos diretos e simples, abandonando aquilo que não seria útil. •Seu repertório técnico abrange principalmente golpes contundentes — atemi waza —, como pontapés, socos, joelhadas, bofetadas etc., executadas com as mãos desarmadas. Todavia, técnicas de projeção, imobilização e bloqueios — nage waza, katame waza, uke waza — também são ensinados, com maior ou menor ênfase dependendo do onde ou qual estilo/escola se aprende.
  • 3. •Historia • O caratê, ou caratê do, nasceu verdadeiramente na Índia há cerca de cinco mil anos, quando o príncipe Sidarta Gautama, que viveu por volta de 563 a.c. a 483 a.c. na região do Nepal, observou os movimentos de luta entre os animais e adaptou algumas técnicas à condição humana. • Mais tarde, por volta de 200 a.c. um lendário monge indiano peregrinou até à China, encontrando alguns monges de sua mesma filosofia em franco estado de debilidade. • Ensinou-lhes as técnicas até então estudadas na Índia, e desenvolveu um método de treino físico e mental, o tai-chi, o qual se propagou mais tarde até à ilha de Okinawa. • A filosofia que lhe assistia, desenvolvida por Sidarta, aliada à sua riqueza técnica, permitiu que a luta sobrevivesse a todas as evoluções socioculturais existentes desde essa época até aos nossos dias.
  • 4. Apesar de sofrer várias adaptações, de acordo com as necessidades dos povos de então, e de ter servido as mais diversas culturas, sua técnica original foi sempre preservada. •Caratê no Japão: • O caratê como conhecemos hoje teve início na ilha de Okinawa, uma província das 169 ilhas do arquipélago de Riu-Kyu, ao sul do Japão. • Em 1964, no final da dinastia Ming, a província, que antes fazia parte de um reino independente, passou a ser dominada pelo Japão que, para evitar a reação do povo nativo, proibiu o uso de armas no local. •Sob pressão militar, a população buscou, nos utensílios de uso cotidiano e no próprio corpo, meios de defesa, segundo o historiador e professor da Federação Paulista de Karatê, Paulinho Sukumotto. •―Surgiram então os primeiros indícios da arte marcial que, no início, era chamada de ‗tode‘
  • 5. • Devido à sua localização geográfica, Okinawa recebia comerciantes e visitantes de várias partes do continente. Nessa época, o ―tode‖ era influenciado pelas artes de luta praticadas principalmente na China – e, consequentemente, adaptado às diversas guerras que a população enfrentava. • Anos mais tarde, por determinação do imperador do Japão, foram retirados da luta os movimentos violentos anexados à arte marcial nos períodos de guerra. Para cumprimento desta determinação imperial, foi designado o monge e professor Funakoshi. • Ele viajou por todo o Japão e foi convidado a lecionar em universidades, onde o caratê passou a ser submetido à pesquisa científica, aprimorando técnicas e criando métodos de treinamentos sistemáticos. Após o sucesso de Funakoshi, outros mestres de Okinawa foram ao Japão divulgar os seus estilos de caratê.
  • 6. • Após a segunda guerra mundial, a emigração dos japoneses e o grande interesse das tropas de ocupação em aprender a lutar, difundiram o caratê pelos continentes. Hoje o caratê, segundo a Federação Paulista de Karatê, é a arte marcial mais praticada no mundo.
  • 7. •Graduação • A graduação no caratê é importante para indicar o nível de experiencia dos praticantes, e é vista como sinal de respeito para os atletas menos graduados. Para demonstrar a graduação os Karatecas usam uma faixa com uma cor na região da cintura. A ordem das cores das graduações variam de estilo para estilo mas como padrão, a faixa iniciante é a de cor branca. • Na classificação de faixas coloridas, Kyu significa classe, sendo que essa classificação é em ordem decrescente. Na classificação de faixas pretas, Dan significa grau, sendo a primeira faixa preta a de 1º Dan, a segunda faixa preta 2º Dan e assim por diante em ordem crescente. Em um plano simbólico, o branco representa a pureza do principiante, e o preto se refere aos conhecimentos apurados durante anos de treinamento.
  • 8. Estas são as graduações (em faixas) do estilo shotokan: • lBranca (7º kyu) lAmarela (6º Kyu) lVermelho (5º Kyu) lLaranja (4º Kyu) lverde (3º Kyu) lRoxa (2º Kyu) lMarrom (1º Kyu) lPreta (1º Dan até 9º)
  • 9. •Competição: • Os torneios são realizados em duas modalidades, kata e kumite. Uma terceira modalidade, que outros enxergam como subdivisão da de kata, é a de bunkai. • Na competição de kata, pontos são concedidos por cinco juízes, de acordo com a qualidade do desempenho do atleta, de maneira análoga à ginástica olímpica. São critérios fundamentais para uma boa performance a correta execução dos movimentos e a interpretação pessoal do kata através da variação de velocidade dos movimentos. Quando o kata é executado em grupo (usualmente, de três atletas), também é importante a sincronização dos movimentos entre os componentes do grupo.
  • 10. • No kumite, dois oponentes (ou duas equipes de lutadores) enfrentam-se por um tempo, que pode variar de dois a cinco minutos. Pontos são concedidos tanto pela técnica quanto pela área do corpo em que os golpes são desferidos. As técnicas permitidas e os pontos permissíveis de serem atacados variam de estilo para estilo. Além disso, o kumite pode ser de semi-contato (como no estilo Shotokan), ou de contato direto (como no estilo Kyokushin).
  • 11.
  • 12. •Tabela de pontuação utilizada pela Confederação Brasileira de Karate-do, e entidades a ela filiadas, válida a partir de janeiro de 2012: lYuko (equivalente a um ponto) - soco na área do abdome, do peito, do rosto ou costas. lWazari (equivalente a dois pontos) - chute na área das costas; chute na área do abdome ou do peito; chute nas laterais do tronco. lIppon (equivalente a três pontos) - chute na cabeça ou nas laterais do pescoço, com contato rigorosamente controlado (ou, dependendo da categoria em disputa, com aproximação de 5 cm a 10 cm, desde que o oponente não esboce reação), independentemente do oponente estar caído ou não; aplicar uma técnica pontuável no oponente completamente caído e sem chances de contra-atacar, num intervalo de até 2 segundos, independentemente de ter caído por si só ou ter sido derrubado com técnica de varredura ou projeção.
  • 13. •No Brasil: • Da mesma forma como sucedeu com outras artes marciais japonesas, o caratê foi introduzido no Brasil com a chegada de imigrantes japoneses no começo do século XX. Mas somente no ano de 1956, o sensei Mitsuke Harada (Shotokan) instala o primeiro dojô em São Paulo. A esse exemplo seguiram os mestres Juichi Sagara (Shotokan), em 1957; Seichi Akamine (Goju-ryu), em 1958; Koji Takamatsu (Wado-ryu); Takeo Suzuki (Wado-ryu); Michizo Buyo (Wado-ryu); Yoshihide Shinzato (Shorin-ryu); Takeda, Kimura e Fábio Sensei (Bushi Ryu), em 1992; Akio Yokoyama (Kenyu-ryu), em 1965.[39] • A prática da modalidade percebeu um aumento depois que participantes de competições de artes marciais mistas lograram vitórias, como é o caso do carateca Lyoto Machida.
  • 17. •Mestres de caratê na década de 1930